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Apostila de Contabilidade de Custos Conceitos

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Contabilidade de Custos 
Conceitos
Contabilidade de custos é uma técnica utilizada pra identificar, mensurar, registrar e informar os custos dos produtos vendidos, com a finalidade de se apurar resultados e valorizar os estoques.
Compreender a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na produção de outros bens.
É um detalhamento do sistema contábil geral, que acumula e estuda os custos dos produtos, serviços, administração, avalia os estoques, informa sobre a formação do preço, fornece informações sobre a forma do preço, fornece informações para controle e emite relatórios pra o planejamento e decisão.
Funções:
A contabilidade de custos tem duas funções relevantes: no auxílio ao controle e na ajuda às tomadas de decisões.
No Controle sua mais importe missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamentos e outras formas de previsão e, num estágio seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com os valores anteriormente definidos.
Na Tomada de Decisões seu papel consiste na alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito às consequências de curto e longo prazo sobre medidas de corte de produtos, fixação de preços de venda, opção de compra ou fabricação, etc.
Objetivos
Os principais objetivos da contabilidade de custos são:
- apuração dos custos dos produtos vendidos
- apuração do resultado do exercício
- valorização do estoque
- elaboração de relatórios para planejamento, controle e tomada de decisão.
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS:
Conceito:
	São premissas sobre os fenômenos econômicos observados pela contabilidade. A uniformização das informações facilitando assim não só a prática de escrituração como também a análise de gestão é o objetivo da aplicação destes princípios. Os princípios fundamentais de contabilidade deverão ser observados para a contabilidade de custos, mas como alguns autores dissociam aqueles destes, descrevemos abaixo os princípios contábeis aplicados à custos:
Princípio da realização: é o princípio que permite o reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuízo) apenas quando da realização da receita. E ocorre a realização da receita quando da transferência do bem ou do serviço para terceiros.
Portanto, normalmente as indústrias só reconhecem o resultado obtido na sua atividade quando da realização da receita, ou seja, no momento em que há a transferência do bem elaborado para o adquirente, como isso a contabilidade de custos também não pode apurar resultado antes desse instante e, no máximo, pode servir como ferramenta para a previsão do rédito.
Contabilmente, já que a receita só será reconhecida futuramente, os valores agregados de gastos, relativos a fatores utilizados no processo ou fabricação, vão sendo acumulados na forma de estoques. Só serão considerados como despesas também futuramente.
Princípio da competência: este princípio é de extrema importância para custos e diz respeito basicamente ao momento do reconhecimento das despesas. Pela realização, fica definido o momento do reconhecimento da receita. Após isso, pela competência e pela confrontação temos o reconhecimento das despesas. A regra é teoricamente simples: após o reconhecimento da receita, deduz-se dela todos os valores representativos dos esforços para sua consecução (despesas). Em outras palavras não é o pagamento ou o recebimento que importam, mas sim a associação das receitas e das despesas a um fato gerador ocorrido no período a ser contabilizado.
Princípio do custo histórico como base de valor: desse princípio decorrem consequências várias. Os ativos são registrados contabilmente pelo seu valor original de entrada, ou seja, histórico.
Consistência: quando existem diversas alternativas para o registro contábil de um mesmo evento, todas válidas dentro dos princípios geralmente aceitos, deve a empresa adotar uma delas de forma consistente. Isto significa que a alternativa adotada deve ser utilizada sempre, não podendo a entidade mudar o critério em cada exercício. Quando houver interesse ou necessidade dessa mudança de procedimento, deve a empresa reportar o fato e o valor da diferença no lucro com relação ao que será obtivo se não houvesse a quebra de consistência. Por exemplo, a empresa pode distribuir os custos de manutenção em função de horas-máquina, valor do equipamento, média passada, etc. Todos são métodos aceitos, mas não podem ser utilizados indiscriminadamente em cada período.
O conservadorismo: obriga a adoção de um espírito de precaução por parte do contador. Quando ele tiver dúvida sobre tratar um determinado gasto como ativo ou redução de PL (básica e normalmente despesa), deve optar pela forma de maior precaução, ou seja, pela segunda. Exemplo: se um estoque, avaliado pelo custo de aquisição (mercadoria) ou de fabricação (produto), estiver ativado por um valor que exceda o seu valor de venda, deve ser reduzido o montante deste último (custo ou mercado – dos dois o menor).
Materialidade: desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais.
É necessário lembrar, que a soma de diversos valores irrelevantes podem ser material, e, nesse caso, um tratamento mais rigoroso precisa ser utilizado.
GASTOS, CUSTOS E DESPESAS. DIFERENÇAS E OUTROS CONCEITOS:
Gastos – sacrifício com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
Conceito extremamente amplo e que se aplica a todos os bens e serviços recebidos; assim, temos gastos com a compra de matérias-primas, gastos com mão-de-obra, tanto na produção como na distribuição, gastos com honorários da diretoria, gastos na compra de um imobilizado, etc.
Investimento – gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuídos a futuro(s) período(s).
Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são estocados nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo, de seu desaparecimento ou da sua desvalorização são especialmente chamados de investimentos. Exemplo: a matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante.
Custo – gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.
O Custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos: a matéria-prima foi um gasto na sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de sua estocagem sem que aparecesse nenhum custo associado a ela; no momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o custo da matéria-prima como parte integrante do bem elaborado.
A energia elétrica utilizada na fabricação de um item qualquer é gasto (na hora de seu consumo) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de investimento. Exemplos:
- Salários do pessoal da produção
- Combustíveis e lubrificantes usados nas máquinas da fábrica
- Aluguéis e Seguros do prédio da fábrica
- Depreciação dos equipamentos da fábrica
- Gastos com manutenção das máquinas da fábrica.
Despesa – bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para obtenção de receitas.
A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se tornou uma despesa.
O equipamento usado na fábrica, que fora gasto transformado em investimento e posteriormente considerado parcialmente como custo torna-se, na venda do produto feito, uma despesa. A máquina de escrever da secretária do diretor financeiro, que fora transformada em investimento, tem uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar por custo. Todo produto vendido e todo serviço ou utilidade transferidos provocam despesas.
Em termos práticos, nem sempre é fácil distinguir CUSTOS e DESPESAS. Pode-se, entretanto, propor uma regra simples do ponto de vista didático: todosos gastos realizados com o produto até que esteja pronto, são CUSTOS, a partir daí, são DESPESAS. Assim, por exemplo, gastos com embalagens são CUSTOS se realizados no âmbito do processo produtivo (o produto é vendido embalado); são despesas, se realizados após a produção (o produto pode ser vendido com ou sem embalagem).
Todos os custos que estão incorporados nos produtos acabados que são fabricados pela empresa industrial são reconhecidos como DESPESAS no momento em que os produtos são vendidos.
Exemplos:
- Salários e encargos sociais do pessoal de vendas.
- Salários e encargos sociais do pessoal do escritório de administração.
- Energia elétrica consumida no escritório.
- Gasto com combustíveis e refeições do pessoal de vendas.
- Conta telefônica do escritório e de vendas.
- Aluguéis e seguros do prédio do escritório.
- Encargos financeiros incorridos pela empresa, mesmo aqueles decorrentes da aquisição de insumos para a produção, são sempre considerados DESPESAS.
Desembolso – pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.
Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do gasto.
Perda – bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.
Não se confunde com a despesa (muito menos com o custo), exatamente pela sua característica de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com intenção de obtenção de receita. Exemplos comuns: perdas com incêndios, obsoletismo de estoques, etc.
É muito comum o uso da expressão Perdas de Material na fabricação de inúmeros bens; entretanto, a quase totalidade dessas “perdas” é, na realidade, um custo, Já que são valores sacrificados de maneira normal no processo de produção, fazendo parte de um sacrifício já conhecido até por antecipação para a obtenção da receita almejada.
O gasto de mão-de-obra durante um período de greve, por exemplo, é uma perda, não um custo de produção. O material deteriorado por um defeito anormal e raro de um equipamento provoca uma perda, e não um custo.
Perdas de pequeníssimo valor são, na prática, comumente consideradas dentro dos custos ou das despesas, sem sua separação, permitido devido a irrelevância do valor envolvido.
EXERCÍCIOS
1 Defina nas operações abaixo se são Gastos em Investimentos = I, Custos – C; Despesas = D; Perdas = P; e se ocorreu desembolso:
	OPERAÇÕES
	CLASSIF.
I-C-D-P
	DESEMB.
SIM/NÃO
	Compra, à vista, de um computador. 
	
	
	Comprar, a prazo, de matérias-primas.
	
	
	Compra, à vista, de materiais secundários.
	
	
	Transferência de matérias-primas do almoxarifado para a produção.
	
	
	Transferência de materiais secundários do almoxarifado para a produção.
	
	
	Pagamento de prêmios de seguro, cobrindo a fábrica e os imóveis da administração comercial e financeira, com vigência de 1 ano a partir da contratação.
	
	
	Apropriação do seguro da fábrica à produção num determinado mês.
	
	
	Apropriação do seguro da administração.
	
	
	Pagamento de energia elétrica relativa às instalações industriais.
	
	
	Pagamento de energia elétrica relativa ao escritório de vendas.
	
	
	Apropriação dos gastos de mão-de-obra (inclusive encargos sociais) relativos ao pessoal de vendas.
	
	
	Idem 11 relativo ao pessoal de produção.
	
	
	Pagamento de encargos financeiros relativos à compras de matérias-primas.
	
	
	Pagamento de taxas sobre talões de cheques nos bancos.
	
	
	Apropriação, à produção, de honorários da diretoria industrial.
	
	
	Despesas à vista com refeições do pessoal da fábrica.
	
	
	Idem 16, com pessoal de vendas.
	
	
	Depreciação de móveis e utensílios da área comercial e administrativa.
	
	
	Idem 18, da área de produção.
	
	
	Pagamento de fretes e carretos sobre matérias-primas e materiais secundários adquiridos (incorporam-se ao valor dos materiais comprados).
	
	
	Pagamentos de fretes e carretos sobre produtos vendidos pela fábrica.
	
	
	Construção de provisões para 13º e férias do pessoal da fábrica.
	
	
	Idem, do pessoal da administração comercial.
	
	
	Apropriação de variação monetária passiva sobre empréstimos pós-fixados de longo prazo para aumento das instalações da fábrica. 
	
	
	Pagamento de 13º ao pessoal da fábrica, sendo que não houve nenhuma diferença em relação ao que foi provisionado.
	
	
	Danificação de matérias-primas em função de incêndio.
	
	
	Gasto (já pago) com mão-de-obra da fábrica num período de greve ) acordo com o sindicato resultou no pagamento de dias parados).
	
	
	Perda de matérias-primas num processo normal produção.
	
	
	Embalagem efetuada em produto no decorrer do processo de produção.
	
	
	Idem 29, após o processo de produção.
	
	
2. O encargo financeiro efetuado por uma entidade com vistas a obtenção de um bem, para a produção de um bem ou para a obtenção de uma receita qualquer é o que se denomina:
( ) a. gasto;		( ) b. investimento;
( ) c. despesa;		( ) d. custo.
3. _________________ é o gasto realizado na obtenção de um bem para o ativo da entidade (bem este ativado em função de sua vida útil ou porque serão atribuídos a exercício futuros).
( ) a. custo;		( ) b. despesa;
( ) c. investimento;	( ) d. desembolso.
4. O pagamento resultante da aquisição ou produção de um bem, serviço ou despesa é denominado:
( ) a. gasto;		( ) b. desembolso;
( ) c. custo;		( ) d. perda.
5. Preencha as lacunas a assinale a opção que completa as afirmativas:
I - ________________ é o gasto relativo a bem ou serviço utilizado para a produção de outros bens ou serviços.
II - _______________ é o gasto produzido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
( ) a. despesa-custo;		( ) b. perda-despesa;
( ) c. custo-despesa;		( ) d. custo-perda.
6. São despesa (pós fabricação) de uma empresa industrial:
( ) a. tão somente as despesas com fretes e seguros para transporte das mercadorias;
( ) b. única e exclusivamente, os honorários de diretoria e do contador de custos, as gratificações a empregados e os gastos com o aluguel da fábrica.
( ) c. as despesas administrativas, com vendas e financeiras;
( ) d. as despesas com fretes, seguros e impostos sobre a vendas dos produtos;
( ) e. somente as perdas a avarias que se relacionam com a estocagem e a distribuição dos produtos elaborados.
7. Assinale a alternativa que contem uma afirmação falsa:
( ) a. produtos acabados em estoque representam bens de venda, por isso correspondem aos gastos gerais de fabricação;
( ) b. as despesas financeiras de uma empresa, inclusive a correção monetária e as variações monetárias passivas, não são incluídas nos custos de fabricação dos produtos;
( ) c. são componentes do resultado exclusivamente industrial o encargo da depreciação de máquinas e equipamentos industriais, a mão-de-obra direta e os custos com materiais diretos e indiretos consumidos;
( ) d. o custo de aquisição de uma máquina industrial para o ativo fixo da empresa compreende o valor da aquisição, mais impostos, frete, seguro, instalação e montagem da mesma.
8. A parcela do gasto que é aplicada na produção ou em outra função de custo, quer este gasto tenha sido desembolsado ou não é:
( ) a. receita;		( ) b. despesa;
( ) c. custo;		( ) d. preço;
( ) e. desembolso.
9. A parcela ou a totalidade do custo que integra a produção vendida é:
( ) a. receita;		( ) b. despesa;
( ) c. gasto;		( ) d. preço;
( ) e. desembolso;
10. O pagamento de parte ou do total adquirido, ou elaborado, ou comercializado é:
( ) a. receita;		( ) b. despesa;
( ) c. gasto;		( ) d. preço;
( ) e. desembolso.
11. Segundo a legislação fiscal brasileira, depreciações e amortização são um custo quando abrangem os bens do ativo imobilizado.
( ) a. todos, sem exceção;
( ) b. apenas os bens utilizados na administração;
( ) c. apenas os utilizados pelo setor de produção;( ) d. apenas os utilizados pelo setor comercialização;
( ) e. nenhuma das respostas anteriores.
12. O valor estabelecido para se efetuar a transferência da propriedade de um bem, ótica do vendedor é:
( ) a. preço;		( ) b. custo;
( ) c. gasto;		( ) d. desembolso;
( ) e. despesa.
13. Se o caso anterior for encarado pela ótica do comprador, é:
( ) a. preço;		( ) b. custo;
( ) c. gasto;		( ) d. desembolso;
( ) e. despesa.
14. O valor recebido ou a receber resultado da soma das diversas multiplicações do preço pela quantidade vendida de cada bem é:
( ) a. receita;		( ) b. despesa;
( ) c. custo;		( ) d. gasto;
( ) e. desembolso.
15. O valor pago ou assumido para se obter a propriedade de um bem, incluindo ou não a elaboração e a comercialização, considerando-se as diversas quantidades adquiridas ou elaboradas, ou comercializadas, é:
( ) a. receita;		( ) b. despesa;
( ) c. custo;		( ) d. gasto;
( ) e. desembolso.
16. Depois de iniciada a produção, quer o produto seja comercializado ou não, isto é, quer haja venda ou não, o valor do aluguel do período decorrido, pago ou não, de uma imóvel para armazenamento do produto acabado, segundo a legislação fiscal brasileira, é:
( ) a. receita;		( ) b. despesa;
( ) c. custo;		( ) d. preço;
( ) e. desembolso.
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS
	Existem várias classificações de custos, as quais variam em função das finalidades a que se destinam. As principais classificações são:
CUSTOS EM RELAÇÃO AO GRAU DE MEDIDA
	CUSTOS TOTAIS
	São todos os custos de um determinado objeto ou atividade. No caso de um produto ou processo, o custo total é obtido quando todos os custos imputados a este produto ou processo forem considerados.
	CUSTOS UNITÁRIOS
	É um indicador obtido pela divisão do custo total pela quantidade de produtos fabricado num determinado período ou num processo de produção.
CUSTOS EM RELAÇÃO AOS PRODUTOS – SUA APROPRIAÇÃO AOS PRODUTOS ACABADOS
	CUSTOS DIRETOS
	São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação.
Exemplos:
1. Matéria-prima.
Normalmente, a empresa sabe qual a quantidade exata da matéria-prima que está sendo utilizada para a produção de uma umidade do produto. Sabendo-se o preço da matéria-prima, o custo daí resultante está associado diretamente ao produto.
2. Mão-de-obra direta.
Trata-se dos custos com os trabalhadores utilizados diretamente na produção9. Sabendo-se quanto tempo cada um trabalhou no produto e o preço da mão-de-obra, é possível apropriá-la diretamente ao produto.
3. Gastos Diretos.
Outro fator que pode contribuir para a fabricação de um bem. O projeto de um produto, as plantas e os desenhos, os emolumentos de registros, a análise prévia de laboratório, certos tipos de serviços prestados por terceiros, envolvendo sua contribuição na fabricação do bem sujeito à venda, são exemplos de gastos diretos.
Outros gastos diretos:
4. Material de embalagem.
5. Depreciação de equipamento.
Neste caso quando o equipamento for usado para produzir um único tipo de produto.
6. Energia elétrica das máquinas.
Quando for possível saber-se exatamente o quanto de energia foi consumida na produção de cada produto.
	CUSTOS INDIRETOS
 	São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas pra serem apropriados em diferentes produtos, portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio.
	Também denominado de custo de absorção, correspondem aos gastos que não contribuem de forma direta para fabricação de produtos.
Exemplos:
Depreciação de equipamentos.
Para aqueles equipamentos usados na fabricação de mais de um produto.
Mão-de-obra indireta.
Salários dos chefes de supervisão das equipes de produção.
Aluguel da Fábrica.
Gastos com limpeza da fábrica
Energia elétrica que não pode ser associada diretamente ao produto.
Seguros
Se a empresa produz apenas um produto, todos os seus custos são diretos.
Às vezes. O custo é direto por natureza, mas é de tão pequeno valor que não compensaria o trabalho de associá-lo cada produto, assim é mais vantajoso tratá-lo como indireto. Exemplo: gastos com verniz e cola na fabricação de móveis.
A classificação de Direto e Indireto é em relação ao produto feito, e não à produção.
CUSTOS EM RELAÇÃO AO VOLUME DE ATIVIDADE (NÍVEIS DE PRODUÇÃO)
	CUSTOS FIXOS
	Entendem-se em teoria, os gastos incorridos no exercício, indispensáveis ao funcionamento da empresa, como um só complexo, sem qualquer dependência ou relação direta com o volume da produção. Conceitualmente, os custos fixos são constantes e inalterados, independentemente do maior ou menor volume da produção ou vendas. Ex.: honorários de diretores, salários do pessoal administrativo, depreciação, seguros, aluguéis, etc.
	Observe que os CUSTOS FIXOS são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar de valor no decorrer do tempo. O aluguel da fábrica, mesmo quando sofre reajuste em determinado mês, não deixa de ser considerado um CUSTO FIXO, uma vez que terá o mesmo valor qualquer que seja a produção do mês.
	É interessante observar que um custo fixo em relação ao volume de produção é variável em relação ao custo unitário do produto produzido.
Por exemplo: Imaginemos que o valor do aluguel da fábrica é de $ 100, sendo um CUSTO FIXO ele não varia se a fábrica produzir 1 ou 100 unidades do produto x, entretanto se verificarmos o comportamento em cada unidade deste mesmo produto x verificaremos que o mesmo varia de $ 100 OU $1 respectivamente.
CUSTOS VARIÁRVEIS
São aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa.
Exemplos: matéria-prima consumida. Se não houver quantidade produzida, o CUSTO VARÍAVEL será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida em que aumenta a produção.
Outros exemplos: Materiais indiretos consumidos, depreciação dos equipamentos quanto esta for feita em função das horas/máquinas trabalhadas, gastos com horas-extras na produção, etc.
	Aqui, também, vale a pena alertar que o custo variável em relação ao volume de produção é fixo em relação ao custo unitário do produto produzido.
	Se em determinada empresa consome-se $ 20 de matéria-prima varia se variar a produção: se fabricar 10 unidades o custo total será $ 200 e, se fabricar 100 unidades o custo total será $ 2000, entretanto o custo daquela matéria-prima em cada unidade produzida será sempre $ 20.
CUSTOS SEMI-VARIÁVEIS
	São custos que variam com o nível (volume) de produção mas que, entretanto, não variam de forma proporcional porque têm uma parcela fixa que existe mesmo que não haja produção.
	Supondo o custo de combustível e uma empilhadeira que transporta peças semi-acabadas de um setor para outro, num total de 10.000 peças. Na hipótese de haver um decréscimo do volume de produção da ordem de 20%, o custo com consumo de combustível utilizado pela empilhadeira sofrerá também uma redução, pois a mesma irá fazer o mesmo percurso entre os setores, somente que, com menos peças (8.000 unidades) portanto, com menos carga, com menos peso – porém a redução de custo com combustíveis não será exatamente na mesma proporção de redução do volume da produção (20%).
CSUTOS SEMI-FIXOS ou CUSTOS POR DEGRAUS OU CUSTOS DE CAPACIDADE
	São custos que são fixos numa determinada faixa de produção, mas que variam se há uma mudança desta faixa. Considere, por exemplo, a necessidade de supervisores de produção da empresa, variando conforme descrito a seguir:
Volume de produção 		quantidade		custo (salários + encargos)
supervisores
0 a 20.000			1			120.000
20.001 a 40.000		2			240.000
40.001 a 60.000		3			360.000
Outro exemplo:
Admitimos que uma máquina produza 10.000 peças por turno de 8 horas, o custo de depreciação desta máquina é semi-fixo, pois terá o mesmo valorse produzir 0, 100, 200, 1.000, 8.000 ou 10.000 peças por dia. Entretanto se o volume de produção precisar superar o patamar de 10.000 peças/dia (digamos 18.000 peças/dia), faz-se necessário colocar esta máquina a trabalhar em 2 turnos de 8 horas, o que implicará num aumento do valor do custo de depreciação desta máquina, permanecendo neste valor para um volume de produção de 10...1 até 20.000 peças.
HIPÓTESES DE COMPORTAMENTO	
	Assume-se, normalmente, que os CUSTOS VARIÁVEIS (CV) sejam diretamente proporcionais à quantidade produzida. Isto implica em que o CUSTO VARIÁVEL UNITÁRIO (CVu), é fixo.
	Por outro lado, já vimos que o CUSTO FIXO (CF), pela sua própria definição, é constante qualquer que seja o volume de produção, Entretanto, o CUSTO FIXO UNITÁRIO (CFu), é sempre decrescente.
Vejamos o comportamento a seguir:
Q	C.FIXO	C.VARIÁVEL	C.TOTAL	C.FIXO	C.VAR. UNIT	C.MÉDI
	 (CF)	 (CV)		 (CT)		UNIT.	 .		 O
						(CFu)	 (CVu)		
0	100	 0		100		-		-	 -	
1	100	 10		110		100		10	 110			
2	100 	 20 		120 		50		10	 60		
3	100	 30		130		33		10 	 43			
4	100	 40		140		25		10	 35
…
100	100	 1000		1100		1		10	 11
Graficamente teríamos: 
1. Custo totais
CF, CV, CT
2. Custos unitários
Algébricamente teríamos:
1. para os custos totais:
CF = 100
CV = 10 X Q
CT = CF + CV = 100 + 10 Q
2. para os custos unitários:
CFu = CF ÷ Q
CVu = CV ÷Q
Cme = =
CT CF + CV CF CV
Q Q Q Q 
CFu + CVu
+
=
=
	As despesas também receber esta classificação de variáveis e fixas. Assim, por exemplo, as comissões pagas aos vendedores são consideradas como despesas variáveis, uma vez que o seu valor varia em função do volume das vendas, enquanto que o aluguel do escritório é uma despesa fixa já que deve ser pago independentemente das vendas realizadas.
CUSTOS EM RELAÇÃO À ESTRUTURA
	CUSTOS PRIMÁRIOS
	Representam os principais custos de um produto, sendo resultante da soma algébrica do valor dos materiais diretos e da mão de obra direta (MD+MOD).
	CUSTOS DE CONVERSÃO
	Também chamados de custos de transformação, representam o esforço da empresa na transformação dos materiais diretos em produtos acabados, sendo resultante da soma algébrica do valor da mão de obra direta e dos custos indiretos de fabricação (MOD + CIF).
CUSTOS EM RELAÇÃO AO DEPARTAMENTO
	CUSTOS ESPECÍFICOS
	São os custos que podem ser diretamente identificados e objetivamente mensurados em relação ao Departamento.
	CUSTOS COMUNS
	São os custos que, ou não são diretamente identificados, ou não são objetivamente mensurados em relação ao Departamento. Qualquer tentativa de alocação de tais custos ao departamento tem de ser feita de forma estimada e de maneira arbitrária.
CUSTOS EM RELAÇÃO AO PERÍODO DE APLICAÇÃO (MOMENTO DO DÉBITO NA CONTA DE RECEITA)
	CUSTOS DO PRODUTO
	São os custos atribuídos pelos insumos contidos na produção terminada, porém ainda mantida em estoque.
	CUSTOS DO PERÍÓDO
	É quanto, pela venda, a receita é realizada e o produto é transferido ou colocado à disposição do cliente. Na realidade não existem custos do período, mas sim despesas do período, uma vez que os custos são recursos econômicos utilizados na produção de bens ou serviços. Não há porque se falar em custos após o término da fabricação do produto ou da conclusão da prestação dos serviços.
CUSTOS EM RELAÇÃO À CONTROLABILIDADE
	CUSTOS CONTROLÁVEIS
	São os custos que, em algum nível hierárquico da empresa, apresentam condições de controle por parte da administração. Exemplo: o salário do gerente da fábrica, é um custo controlável a nível de diretoria.
	CUSTOS NÃO CONTROLÁVEIS
	São os custos que, em algum nível hierárquico da empresa, não apresentam condições de controle por parte da administração. Exemplo: impostos.
CUSTO EM RELAÇÃO AO MOMENTO DO CÁLCULO
	CUSTOS HISTÓRICOS
	São os custos registrados pela contabilidade financeira. São os custos realmente incorridos na produção de bens ou serviços.
	CUSTOS ORÇADOS
	Destinam-se a resolver certos problemas de controle e planejamento em situações especiais, por exemplo, os custos constantes de projetos de viabilidade econômica. São orçados os custos que efetivamente ainda não foram incorridos, pois a produção dos bens ou serviços ainda não foi realizada.
CUSTOS EM RELAÇÃO À TOMADA DE DECISÕES
	CUSTOS INCREMENTAIS
	Representa a diferença entre os custos totais de duas alternativas que estão sendo consideradas.
	
	CUSTO DE OPORTUNIDADE
	Representam o valor do benefício que se deixa de obter, quando no processo decisório, se opta por uma alternativa em detrimento da outra.
	CUSTOS EVITÁVEIS E NÃO-EVITÁVEIS
	Representam os custos que serão ou não eliminados ao se deixar de realizar uma determinada atividade.
EM RELAÇÃO À FUNÇÃO DOS CUSTOS
	CUSTOS DE FABRICAÇÃO
	Também chamados de custos de produção, são os custos resultantes da transformação de materiais diretos em produtos acabados pelo uso da mão de obra direta, das instalações fabris, pelo consumo dos materiais indiretos, pela aplicação da mão de obra indireta todos os demais custos necessário à confecção dos produtos (MD+MOD+CIF).
	CUSTOS COMERCIAIS
	São aqueles necessários à movimentação, controle e distribuição dos produtos desde a compra e pagamento aos fornecedores até a distribuição e recebimento dos clientes.
QUANTO À CONTABILIZAÇÃO
	CUSTOS REALIZADOS
	São aqueles que foram considerados consumidos para efeito de resultado contábil do período.
	CUSTOS A REALIZAR
	São aqueles que mesmo a empresa tendo adquirido ainda permanecem nela.
EXERCÍCIOS
1. Quanto a natureza, os custos podem ser classificados em:
( ) a. de comercialização, de produção e de administração;
( ) b. fixos e variáveis;
( ) c. diretos e indiretos;
( ) d. realizados e a realizar;
( ) e. matéria-prima, mão-de-obra, depreciações, depreciações, etc.
2. Os custos administrativos ou de administração e os de produção pertencem à classificação quanto à:
( ) a. natureza;
( ) b. apuração;	
( ) c. função;
( ) d. formação;
( ) e. contabilização.
3. Quanto à função, os custos podem ser classificados em:
( ) a. de comercialização, de produção e de administração;
( ) b. fixos e variáveis;
( ) c. diretos e indiretos;
( ) d. realizados e a realizar;
( ) e. matéria-prima, mão-de-obra, depreciações.
4. Quanto à contabilização, os custos podem classificar-se em:
( ) a. matéria-prima, mão-de-obra e gastos gerais;
( ) b. de administração, de comercialização e de produção;
( ) c. realizados e a realizar;
( ) d. diretos e indiretos;
( ) e. fixos e variáveis.
5. O custo quanto à formação e quanto à apuração definido como “aquele que varia em função do volume de atividade da empresa no período” e “aquele que não pode ser apropriado diretamente em cada tipo diferente de bem que está sendo produzido no momento da sua ocorrência” é um custo classificado respectivamente como:
( ) a. fixo e indireto;
( ) b. variável e indireto;
( ) c. variável e direto;
( ) d. direto e fixo.
6. Os custos que não variam em função do volume de atividade da empresa são:
( ) a. fixo total e variável total;
( ) b. fixo total e variável unitário;
( ) c. fixo unitário e variável total;
( ) d. fixo unitário e variável unitário;
( ) e. fixo total e tal (fixo total+ variável total).
7. Ao classificar-se um custo em VARIÉVEL, REALIZADO, DIRETO e de PRODUÇÃO, efetua-se a classificação, pela ordem, quanto à:
( ) a. função, natureza, apuração e contabilização;
( ) b. formação, contabilização, apuração e função;
( ) c. apuração, contabilização, formação e função;
( ) d. formação, contabilização, apuração e natureza;
( ) e. formação, natureza , apuração e função.
8. O custo fixo unitário nos limites de capacidade máxima e dentro do período é:( ) a. crescente com o acréscimo da quantidade produzida;
( ) b. decrescente com o acréscimo da quantidade produzida;
( ) c. decrescente com o decréscimo da quantidade produzida;
( ) d. constante para qualquer quantidade produzida;
( ) e. crescente para qualquer quantidade produzida;
9. O custo variável unitário nos limites da capacidade máxima e dentro do período é:
( ) a. crescente com o acréscimo da quantidade produzida;
( ) b. decrescente com o acréscimo da quantidade produzida;
( ) c. decrescente com o decréscimo da quantidade produzida;
( ) d. constante para qualquer quantidade produzida;
( ) e. crescente para qualquer quantidade produzida.
10. Dependendo do nível de produção em que a empresa está operando, acima de uma unidade, o custo variável unitário pode ser:
( ) a. maior que o custo fixo total;
( ) b. maior que o custo variável total;
( ) c. menor que o custo variável total;
( ) d. maior que o custo total (fixo + variável)
( ) e. todas as opções acima.
11. Dependendo do nível de produção em que a empresa está operando, a partir de uma unidade, o custo variável unitário pode ser:
( ) a. maior do que o custo variável total;
( ) b. igual ao custo variável total;
( ) c. maior que o custo fixo total;
( ) d. maior que o custo total (fixo + variável);
( ) e. todas as opções acima.
12. Dependendo do nível de produção em eu a empresa está operando, acima de uma unidade, o custo fixo unitário pode ser:
( ) a. maior que o custo fixo total;
( ) b. maior que o custo variável unitário;
( ) c. maior que o custo médio total (CT : Q);
( ) d. maior que o custo total (fixo + variável);
( ) e. todas as opções acima.
13. Dependendo do nível de produção em que a empresa está operando, acima de uma unidade, o custo fixo unitário pode ser:
( ) a. menor que o custo variável total;
( ) b. menor que o custo variável unitário;
( ) c. maior que o custo variável unitário;
( ) d. maior que o custo variável total;
( ) e. todas as opções acima.
14. Conseguindo-se eliminar todos os custos fixos da empresa em qualquer nível de produção. O custo:
( ) a. total por unidade iguala zero;
( ) b. total por unidade iguala ao custo fixo unitário;
( ) c. total por unidade iguala ao custo variável unitário;
( ) d. variável unitário iguala ao custo fixo unitário;
( ) e. total por unidade fica ligeiramente superior ao custo variável unitário.
15. São exemplos de custos classificáveis como fixos:
( ) a. aluguel, energia elétrica (força) e depreciações;
( ) b. mão-de-obra direta, matéria-prima e aluguel;
( ) c. aluguel, transporte de pessoal e depreciações;
( ) d. energia elétrica (iluminação), combustíveis e matéria-prima;
( ) e. aluguel, energia elétrica (força) e matéria-prima.
16. Podem ser classificados como custos fixos;
( ) a. matéria-prima indireta, supervisão, aluguel;
( ) b. propaganda, aluguel, supervisão;
( ) c. matéria-prima direta, combustível, energia elétrica;
( ) d. transporte de matéria-prima, supervisão, depreciações;
( ) e. energia elétrica, supervisão, matéria-prima indireta.
17. Uma empresa com um custo misto (semi-fixo ou semi-variável) de $72.000 para a produção de 100.000 unidades no 1º período e de $ 79.000 para a produção de 110.000 unidades no 2º período, apresenta no 2º período uma parcela variável de:
( ) a. $77.000;
( ) b. $67.000;
( ) c. $70.000;
( ) d. $60.000;
( ) e.$2.000.
18. Uma empresa com um custo misto de $85.000 para uma produção de 50.000 unidades no 1º período e de $100.000 para uma produção de 60.000 unidades no 2º período apresenta uma parcela variável neste período igual a
( ) a. $90.000;
( ) b. $85.000;
( ) c. $75.000;
( ) d. $70.000;
( ) e. $10.000.
19. No período 1, a empresa produziu 8.000 unidades de um produto e teve um custo misto de $16.000, no período 2 produziu 6.000 unidades e teve um custo misto de $13.000. A parcela fixa e a parcela variável no período 2 são, respectivamente:
( ) a. $3.0000 e $10.000;
( ) b. $4.000 e $9.000;
( ) c. $6.000 e $7.000;
( ) d. $10.000 e $3.000;
( ) e. $9.000 e $4.000.
20. Uma empresa no nível máximo de sua capacidade de produção (500 unidades) tem custo fixo total de $250.000 e custo variável total de $ 4.000.000. Produzindo 400 unidades em um período, apresenta o seguinte custo total por unidade produzida:
( ) a. $8.500;
( ) b. $10.625;
( ) c. $10.500;
( ) d. $8.625;
( ) e.$800.
21. Uma empresa no nível máximo de sua capacidade de produção (2.000 unidades) tem custo fixo total de $ 20.000 e custo variável total de $ 100.000. Produzindo 1.250 unidades em um período, apresenta o seguinte custo total por unidade produzida (custo médio):
( ) a. $60;
( ) b. $90;
( ) c. $96;
( ) d. $50;
( ) e.$66.
22. Marque com X a alternativa que contém uma afirmação correta.
( ) a. matéria-prima e material de embalagem são custos diretos, pois podem ser perfeitamente apropriados aos produtos elaborados. 
( ) b. material de consumo e de limpeza são custos diretos de fabricação.
( ) c. aluguel de prédio industrial normalmente não são apropriados ao produtos fabricados pelas dificuldades dessa apropriação.
( ) d. depreciação e manutenção de máquinas da indústria são custos diretos.
23. Os custos indiretos (exemplo: aluguel da fábrica):
( ) a. são apropriados aos produtos na proporção exata de sua alocação a cada unidade de produto fabricado.
( ) b são apropriados aos produtos através de rateio (adota-se critérios proporcionais para atribuir-se estes custos às diversas unidades produzidas).
 ( ) c. São apropriados ao produtos sempre que a empresa industrial optar pela incorporação destes custos aos diferentes tipos de produtos fabricados pela empresa.
( ) d. são apropriados aos produtos através de rateio, exclusivamente no caso em que a empresa produz apenas um tipo único de produto.
24. O tempo improdutivo dos operários da indústria:
( ) a. devem ser considerados como custos diretos, se referentes às pessoas que atuam diretamente na fabricação do produto.
( ) b. são sempre considerados como custos indiretos, tanto no caso de se referir à mão-de-obra direta, quanto indireta.
( ) c. São considerados como custos indiretos, apenas aqueles relacionados à mão-de-obra indireta.
( ) d. nenhuma das alternativas está correta.
25. Os custos primários são sinônimos de:
( ) a. custos diretos;
( ) b. custos indiretos;
( ) c. custos com materiais diretos;
( ) d. mão-de-obra direta.
26. Os custos primários podem ser assim representados:
( ) a. mão-de-obra direta + mão-de-obra indireta;
( ) b. mão-de-obra direta + gastos gerais de fabricação;
( ) c. materiais diretos consumidos + mão-de-obra direta;
( ) d. materiais diretos consumidos + gastos gerais de fabricação.
27. Custo secundário pode ser assim expressado:
( ) a. custo primário + custo histórico;
( ) b. custo primário + custa variável;
( ) c. custo total + despesas;
( ) d. materiais diretos consumidos + mão-de-obra direta + gastos gerais de fabricação.
Dados para responder as questões de número 28 a 38:
Estoque inicial de matéria prima 			$50.000
Estoque inicial de graxa e lixa 				$20.000
Estoque inicial material de embalagem 			$20.000
Compra de matéria-prima 				$110.000
Frete e seguro sobre compra de matéria-prima 		$10.000 
Compra de graxa e lixa 					$60.000
Devolução de compra de graxa e lixa 			$5.000
Compra de material de embalagem 			$50.000
Estoque final de matéria-prima 				$70.000
Estoque final de graxa e lixa 				$25.000
Estoque final de material de embalagem 		$10.000
Mão-de-obra direta 					$150.000
Salários dos supervisores 				$10.000
Salário do eletricista de manutenção 			$3.000
Salário de pessoal de controle da produção 		$4.000
Aluguel da fábrica 					$9.000
Energia elétrica e calefação da fábrica 			$7.000
Depreciações e amortizações fabris$5.000
Água e telefones da indústria				 $2.000
28. O valor do custo das matérias-primas:
( ) a. $160.000; ( ) b. $100.000;
( ) c. $ 90.000; ( ) d. $ 210.000.
29. O valor dos materiais indiretos consumidos:
( ) a. $50.000; ( ) b. $110.000;
( ) c. $ 210.000; ( ) d. $ 150.000.
30. O valor do custo com material de embalagem do período é:
( ) a. $50.000; ( ) b. $70.000;
( ) c. $ 60.000; ( ) d. $ 100.000.
31. O valor do custo dos materiais diretos é de:
( ) a. $100.000; ( ) b. $60.000;
( ) c. $210.000; ( ) d. $ 160.000.
32.O valor dos bens de transformação e venda é de:
( ) a. $70.000; ( ) b. $105.000;
( ) c. $95.000; ( ) d. $110.000.
33. O valor do custo direto é:
( ) a. $310.000; ( ) b. $100.000;
( ) c. $ 210.000; ( ) d. $152.000.
34. O valor do custo primário é de:
( ) a. $310.000; ( ) b. $100.000;
( ) c. $ 210.000; ( ) d. $152.000.
35. O valor dos gastos gerais de fabricação é de:
( ) a. $23.000; ( ) b. $67.000;
( ) c. $ 73.000; ( ) d. $90.000.
36. O valor de mão-de-obra indireta é de:
( ) a. $17.000; ( ) b. $13.000;
( ) c. $ 100.000; ( ) d. $7.000.
37. O valor dos custos secundários é de:
( ) a. $310.000; ( ) b. $90.000;
( ) c. $ 400.000; ( ) d. $150.000.
38. O valor dos custos indiretos é:
( ) a. $310.000; ( ) b. $90.000;
( ) c. $ 400.000; ( ) d. $150.000.
39. Assinale a alternativa que contenha contas representativas de bens fixos e bens de vendas de uma empresa industrial.
( ) a. Adiantamentos a fornecedores
	credores por financiamento de equipamentos
( ) b. Contratos de aluguel de veículos
	manutenção e reparos
( ) c. Títulos de capitalização
	mercadorias recebidas em consignação
( ) d. Máquinas e equipamentos
	Estoques de produtos para revenda
( ) e. Imóveis para venda
	Investimentos em coligadas.
40. Empresa industrial que fábrica, unicamente, malas de couro calcula seu preço de venda adicionando ao custo total de produção o valor de uma remuneração equivalente a 15% do capital próprio empregado.
Sabendo-se que:
Custo total $135.000,00
Unidades produzidas 30.000
Capital próprio empregado $125.000,00
Podemos afirmar que o preço de venda é de:
( ) a. $4,7917;		( ) b. $1,3000;
( ) c. $5,1250; 		( ) d. $9,9667;		( ) e. $4,8375.
41. Uma empresa restringiu a sua linha de produção a um único produto. Assim sendo, a energia elétrica gasta na sua fábrica será considerada:
( ) a. custo indireto fixo;
( ) b. custo indireto variável;
( ) c. custo direto fixo;
( ) d. custo direto variável:
( ) e. despesa operacional.
42. A empresa Alfa industrializa apenas um tipo de produto, e a contabilidade de custos informa que cada unidade produzida é composta de:
 - uma lâmina de alumínio cujo custo unitário é de:		$100,00
 - uma lâmpada fluorescente cujo custo unitário é de 		$70,00
 - dez gramas de cola ao custo de 				$5,00
- cem gramas de tinta cujo custo unitário é de			$15,00
- o custo fixo total da empresa no período de um mês é de 	$12.000,00
Sendo que a empresa produziu no período apenas uma unidade de produto, temos:
( ) a. custo total do produto é ________________________
( ) b. o total dos custos variáveis é _____________________
( ) c. o total dos custos fixos é _________________________
43. Levando-se em conta o exercício anterior, suponhamos que a empresa Alta fabricou 50 unidades, então o custo dos materiais variáveis e do custo fixo unitários são respectivamente:
( ) a. $190,00 - $240,00;	( ) b. $240,00 - $190,00;
( ) c. $100,00 - $300,00;	( ) d. $170,00 - $40,00;
44. Nas mesmas condições, se a empresa Alfa produzir agora 60 unidades, o custo variável relativo aos materiais diretos e seu custo fixo unitário passam a ser:
( ) a. $190,00 - $240,00;	( ) b. $190,00 - $200,00;
( ) c. $ 70,00 - $ 200,00;	( ) d. $200,00 - $200,00.
45. A representação gráfica abaixo corresponde ao:
C
U
S
T
O
		PRODUÇÃO
( ) a. custo fixo total;		( ) b. custo variável total;
( ) c. custo fixo por unidade; 	( ) d. custo variável por unidade.
46. A representação gráfica abaixo corresponde ao:
C
U
S
T
O
PRODUÇÃO
( ) a. custo fixo por unidade;	( ) b. custo variável total;
( ) c. custo fixo unitário; 	( ) d. custo variável por unidade.
47. O gráfico abaixo representa:
C
U
S
T
O
PRODUÇÃO
( ) a. custo fixo total;	( ) b. custo variável total;
( ) c. custo unitário; 	( ) d. custo fixo unitário.
48. Os custos de manutenção do prédio da indústria, tais como aluguel, taxas de seguros, depreciação, aquecimento e luz, são:
( ) a. custo direto;	( ) c. custo primário;
( ) b. custo indireto; 	( ) d. custo direto ou indireto.
49. A soma dos custos primários mais os gastos gerais de fabricação importa:
( ) a. no custo direto;		( ) c. no custo terciário;
( ) b. no custo secundário; 	( ) d. no custo variável e direto.
50. Os custos fixos da produção industrial integram:
( ) a. os custos indiretos de fabricação 		 ( ) c. o custo primário
( ) b. os custos diretos de produção 		 ( ) d. os custos marginais
( ) e. os custos de oportunidade 
51. Coloque nos parênteses CV (para custos variáveis), CF (para custos fixos) e D (para despesas) ao lado de cada conta abaixo e após assinale a alternativa que responde corretamente a questão:
( ) salários do eletricista de manutenção (da fábrica)
( ) depreciação de veículos (do automóvel do diretor da empresa)
( ) encargos financeiros (sobre descontos de títulos)
( ) consumo de aço (numa indústria metalúrgica)
( ) energia elétrica ( do painel luminoso instalado no centro de cidade)
( ) energia elétrica ( consumida por uma máquina utilizada para corte de lâminas. Esta máquina mantém dispositivo para contagem do número de produtos produzidos no dia, bem como dispositivo para medição do consumo diário de energia)
( ) gastos com propaganda e publicidade
( ) energia elétrica ( consumo de energia pelas luminárias instaladas em diversos pontos do teto do prédio da indústria, que servem para a iluminação do ambiente)
( ) a. CF-D-D-CV-CF-CV-D-CF 		( ) c. CF-D-D-CV-CV-D-D-CV
( ) b. CF-D-D-CV-D-CV-D-CF		( ) d. CF-D-D-CV-D-CV-D-CV
52. Marque a alternativa correta:
I – O custo fixo é fixo em relação ao volume total da produção mas é variável em relação à unidade produzida.
II – O custo variável é variável em relação ao volume total da produção, mas é fixo em relação à unidade produzida.
( ) a. nenhuma alternativa está correta
( ) b. as duas afirmativas estão corretas
( ) c. a primeira alternativa está correta e a segunda, falsa
( ) d. a primeira afirmativa é falsa e a segunda, verdadeira
53. O custo de transformação é constituído por:
( ) a. custo fixos mais matérias-primas
( ) b. matérias-primas mais mão-de-obra direta
( ) c. mão-de-obra direta mais custos indiretos de fabricação
( ) d. materiais diretos mais mão-de-obra direta
54. Pondere as afirmativas abaixo:
I – O custo primário é representado unicamente pelo valor do consumo de matéria-prima.
II – O custo de transformação é representado pela soma dos valores de todos os custos de produção, exceto dos relativos a matérias-primas e outros eventuais materiais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa. É o valor do esforço da própria empresa no processo de elaboração de um determinado item.
III – O custo primário é representado exclusivamente pelo valor da mão-de-obra direta aplicada.
IV - O custo de transformação é representado exclusivamente pelo valor da mão-de-obra direta aplicada e pelo valor da matéria-prima consumida.
V – O custo primário é representado exclusivamente pelo valor dos custos indiretos de fabricação incorridos.
( ) a.somente a afirmativa I está correta
( ) b. somente as afirmativas II e III estão corretas
( ) c. somente as afirmativas II está correta
( ) d. somente as afirmativas II e IV estão corretas
ELEMENTOS QUE COMPÕEM OS CUSTOS
São três os elementos básicos do custo:
MATERIAL DIRETO
São materiais que podem ser identificados diretamente e mensurados objetivamente em relação ao produto. Podem classificados em:
 - Matérias-primas: são os materiais principais e essenciais que entram em maior quantidade na fabricação do produto. A matéria-prima para uma indústria de móveis de madeira é a madeira, etc.
- Materiais secundários: são os materiais que entram em menor quantidade na fabricação do produto. Esses materiais são aplicados juntamente com a matéria-prima, complementando-a ou até mesmo dando o acabamento necessário ao produto. Os materiais secundários para uma indústria de móveis de madeira são: pregos, cola, verniz, etc.
- Materiais de embalagem: são os materiais destinados a acondicionar ou embalar os produtos, antes que eles saiam da área de produção. Os materiais de embalagem, em uma indústria de móveis de madeira, podem ser caixas de papelão, que embalam os móveis desmontados.
- Materiais de acondicionamento: são investimentos em materiais diretos utilizados para acondicionar, manter em boas condições, os produtos, permanecendo as características de identificação direta e mensuração objetiva com os produtos. Tais materiais de acondicionamento são utilizados para garantir a perfeita integridade do produto. Protegendo-o contra eventuais danos ou acidentes. Ex.: os sacos plásticos, os alfinetes e o papelão nos quais as camisas são acondicionadas antes de serem embaladas em caixas.
Os materiais de embalagem e acondicionamento estão, portanto limitados a produção, sendo os gastos com materiais de transpores ocorridos durante a comercialização dos produtos, considerados como Despesas de Vendas.
Exemplo: Determinados tipos de medicamentos (redoxon) são acondicionados em frascos de alumínio com algodão, embrulhados em papel alumínio e uma tampa plástica contendo silicagel contra a unidade. Tais materiais são classificados como materiais de acondicionamento, pois têm a finalidade de garantir a integridade do produto até o consumidor final.
Posteriormente, o medicamento é embalado em caixinhas individuais de papelão e em seguida caixas de papelão contendo várias unidades do produto. Tais caixas têm a finalidade de armazenamento e transporte, são portanto, materiais de embalagens.
MÃO-DE-OBRA DIRETA
	É a mão-de-obra que pode ser identificada diretamente e mensurada objetivamente em relação ao produto. Compreende os gastos com o pessoal envolvido na produção de empresa industrial, englobando salários, encargos sociais, refeições e estadias, seguros, etc.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
	Representam todos os demais custos incorridos na fabricação dos produtos que não podem ser identificados diretamente ou não podem ser mensurados objetivamente em relação aos produtos, como: aluguéis, energia elétrica, serviços de terceiros, manutenção da fábrica, depreciação, etc.
CUSTOS DAS MATÉRIAS-PRIMAS
	Dentre os materiais diretos a matéria-prima é considerada o principal componente. Ela, os componentes adquiridos prontos (material secundário), as embalagens e outros materiais diretos são apropriados aos produtos pelo seu valor histórico de aquisição.
	Após a aquisição de determinada matéria-prima, a empresa incorre em gastos.
	Elementos (gastos) que integram o valor das matérias-primas:
1. Preço líquido de aquisição.
2. Fretes, seguros e impostos sobre transportes.
3. Gastos alfandegários.
4. Impostos não recuperáveis.
5. Armazenagem, segurança.
As despesas financeiras com a aquisição de materiais e os descontos financeiros eventualmente obtidos neste tido de operação nunca são considerados como custo ou dedução de custo e sim como despesas financeiras e receitas financeiras.
Custo de armazenagem dos materiais e os valores gastos com a seção de compras, tais como recepção, manuseio, etc, deveriam ser apropriados aos custos dos materiais, mas geralmente por cuidarem de vários materiais diferentes são tratados como Gastos Gerais de fabricação.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES (MATERIAIS)
	Na prática, quando produtos iguais são comprados a preços diferentes e em épocas diversas, e vendidos a preços diversos, em diferentes épocas, os problemas de custeamento dos estoques finais e das saídas de mercadorias do estoque tornam-se complexos, existindo vários critérios que procuram apresentar soluções satisfatórias.
	Os critérios de avalição mais conhecidos são:
	- Preço (ou custo) Médio;
	- Peps (FIFO);
	- Ueps (LIFO).
	
	Preço Médio
	É o critério mais utilizado no Brasil. Esse método consiste da apuração do custo médio ponderado das quantidades existentes aos diferentes preços de aquisição ou custo de produção. Podendo se classificar em móvel e fixo.
	DIA
	COMPRAS
	UTILIZAÇÃO
	
	Quant. (Kg)
	Preço Uni $
	Total ($)
	Quantidade (Kg)
	3
15
17
23
29
	1.000
2.000
1.200
	10,00
11,65
13,00
	10.000
23.300
15.600
	
2.200
1.000
	Total 4.200
	
	48.900
	3.200
Preço Médio Ponderado Móvel: é assim chamado aquele mantido pela empresa com controle constante dos seus estoques e que por isso atualiza seu preço médio após cada aquisição. Será localizado dividindo-se o custo total do estoque pelas unidades existentes.
Exemplo:
Dia 17: preço médio do estoque = $ 33.300 = 11,10 kg
			 3000 Kg
Quantidade utilizada x Preço Médio = Custo Matéria-Prima usada$ 24.420
	2200Kg x $ 11,10/Kg = 
Di 29: preço médio do estoque =
	800 Kg x $11,10 = $ 8.880 (remanescentes dos 3000 Kg)
	
	1200 Kg x $ 13,00 = $15.600 	logo:	$24.480 	= $12,24
	2000Kg x $ ? = $ 24.480			2000Kg
$12.240
	Matéria-prima usada = 1000 Kg x 12,24 Kg = 
	Matéria-prima total aplicada no mês: $ 24.420 + 12.240 = $36.660
	Preço Médio Ponderado Fixo: utilizado quando a empresa calcula o preço médio apenas após o encerramento do período ou quando decide apropriar a todos os produtos elaborados no exercício ou mês um único preço por unidade (Kg, neste exemplo). Teríamos então que calcular primeiramente o preço médio global do período para daí apropriarmos o custo da matéria-prima consumida.
	Preço Médio Fixo do mês $ 48.900 (compras totais) = $ 11.643
			 4200Kg
	Dia 17: 2200 kg x $ 11.643/Kg = $ 25.614
	Dia 19: 1000 Kg x $ 11.643/Kg = $ 11.643
	Matéria Prima total do mês: = $37.257
	A legislação fiscal brasileira não está aceitando o preço médio ponderado fixo se for calculado com base nas compras de um período maior que o prazo de rotação do estoque. Realmente, não faz sentido avaliar pelo preço médio das compras do ano os estoques adquiridos nos últimos três meses, por exemplo.
	PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) corresponde a expressão inglesa-FIFO (Fist In, Fist Out).
	Neste Critério, o material é custeado (CMV) pelos preços mais antigos (primeiros), permanecendo os mais recentes em estoques (EF). O primeiro a entrar é o primeiro a sair. Usando os mesmos dados do quadro acima, referente ao exemplo anterior, teríamos:
	Dia 17: matéria-prima utilizada =
		1000Kg x $ 10,00/kg = $10.000
	+	1200Kg x $ 11,65/Kg = $13.980
				 $ 23.980	
	Dia 19: matéria-prima utilizada=
		800Kg x $ 11,65/Kg = $9.320
	+	200Kg x $ 13,00/Kg = $2.600	
				 $11.920
	Matéria-prima utilizada (total) = $35.900
	Com o uso do PEPS, não há diferença entre a empresa que avalia o custo do material aplicado durante o período ou somente no final.
	UPES (Último a Entrar, Primeiro a Sair) corresponde a expressão LIFO (Last, In, First Out).
	Esse método considera que as últimas unidades a entrar no estoque são as que sairão em primeiro lugar.
	Não há dúvida de que essemétodo, sendo aplicado, mais se ajusta à realidade inflacionária de um país, pois o custo de produção ou de vendas será avaliado a preço de mercado, mais recentes, refletindo melhor o lucro do período.
	Vejamos, ainda com base no exemplo anterior e supondo que a empresa aproprie os custos durante o período, como ficaria:
	Dia 17: Matéria-prima utilizada =
		2000kg x $ 11,62 = $ 23.300
		200Kg x $ 10,00 = $ 2.000
		Soma 	 = $ 25.300
	Dia 29: Matéria-prima utilizada =
		1000 Kg x $ 13,00 = $ 13.000
	Matéria-prima total consumida = $ 38.300
	O Estoque final estará formado de 800kg a $ 10,00 mais 200 kg a $ 13,00.
	Se fosse utilizado o UEPS, mas apenas após o término do período, poderia ser calculado: 
	Para o lote do dia 29:
1.000Kg x $ 13,00 = $ 13.000
	Para a produção do dia 17:
	200 Kg x $ 13,00 = $ 2.600
	2000 Kg x $ 11,65 = $ 23.300
	Soma 		 = $25.900
	Matéria-prima total consumida = $ 38.900
	
	O estoque final ficaria então avaliado a 1000 Kg x $ 10,00.
	Então, o custo dos dois lotes, bem como o seu total ficariam diferenciados, caso houvesse apropriação durante ou após o período.
PERDAS DE MATERIAIS
	As perdas normais de materiais são aquelas inerentes ao processo produtivo e, por este motivo, fazem parte do produto fabricado, pois constituem-se num sacrifício necessário para a obtenção deste último. Exemplo: evaporação, reação química, etc.
	Por sua vez as perdas anormais caracterizam-se por serem aleatórias e involuntárias, por isso não fazem parte do custo de fabricação, são consideradas despesas.
SUBPRODUTOS E SUCATAS
	Os subprodutos correspondem aos materiais não utilizados no processo de fabricação que são comercializados com certa regularidade. Os principais produtos geralmente comercializados são: aparas (em indústrias de papel), serragens (em indústrias de madeira), etc.
	A maneira mais correta para se contabilizar a receita com a venda de subprodutos é considera-la com redução do custo de produção.
	As sucatas compreendem os materiais desperdiçados durante o processo de fabricação, cuja venda é esporádica. Ocorrendo vendas de sucatas, as receitas devem ser contabilizadas como receitas eventuais, pelo valor alcançado no mercado.
IMPOSTO NA AQUISIÇÃO DE MATERIAIS
	Se a indústria não tem nenhum tipo de isenção ou suspensão no IPI nas matérias-primas mas os tem nos próprios produtos acabados, acaba por ter nesse imposto um acréscimo do próprio material adquirido, é o que ocorre normalmente nas indústrias alimentícias, onde é pago o IPI na aquisição das embalagens, mas os produtos estão isentos deles, não se recuperando portanto o imposto que é agregado ao custo das embalagens. O mesmo ocorre quando se tem o ICMS incidente nas compras mas não incidente nas vendas, bem como no caso dos incentivos. Nos casos normais tanto o IPI quanto o ICMS são recuperáveis, não devendo, portanto, integrar o custo dos materiais.
	CUSTOS DA MÃO-DE-0BRA DIRETA
	Compreende os gastos relativos ao pessoal que trabalha diretamente na produção, sendo possível a averiguação do tempo dispendido na elaboração do produto e, portanto, é um gasto cujo valor é apropriável a este sem necessidade de qualquer critério de rateio.
DIFERENÇA ENTRE O CUSTO DA MÃO-DE-OBRA DIRETA E A FOLHA DE PAGAMENTO.
	Os gastos com mão-de-obra geralmente representam uma considerável parcela dos gastos totais incorridos por uma empresa na produção.
	A folha de pagamento dos operários geralmente é feita em função das horas trabalhadas (são os chamados operários horistas), porém nossa legislação estabelece que deve ser pago ao empregado o mínimo de 240 horas mensais, desde que seja efetivamente cumprida uma jornada de 8 horas diárias de segunda a sábado, durante todo o mês.
	Logo, um operário ligado à produção que não tenha faltado ou se atrasado ao trabalho irá receber seu salário por completo ao final do mês, independente de seu nível de produção.
	Fica claro que uma coisa é a Folha de Pagamento da Mão-de-Obra direta, e outra coisa é o Custo de Mão-de-Obra direta. A primeira está vinculada ao tempo que um operário ficou à disposição da empresa e, a segunda está relacionada com o tempo diretamente identificado e objetivamente mensurado na produção de bens ou serviços. A mão-de-obra direta varia com a produção, enquanto a Folha de Pagamento relativa ao pessoal da própria produção é fixa.
Ociosidade por falta de material, de energia, etc. dentro de limites normais, será consideradas como Custo Indireto, já os tempos não utilizados que ocorrem de forma anormal (greve), que envolva, será transferido para perda do período.
ELEMENTOS QUE INTEGRAM A MÃO-DE-OBRA DIRETA
1. salário
2. prêmios de produção
3. encargos sociais.
Grupo A: incidem diretamente sobre a folha de pagamento, ex.: INSS, SESI-SESC, SENAI-SENAC, INCRA, 13º SALÁRIO, SALÁRIO FAMÍLIA, SALÁRIO EDUCAÇÃO, SEGURO ACIDENTE DO TRABALHO, FUNRURAL, FGTS, SALÁRIO MATERNIDADE.
Grupo B: Agregadas à remuneração e pagas diretamente ao operário, ex.: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO, FÉRIAS, FERIADOS, AVISO PRÉVIO, AUXÍLIO DOENÇA.
Segundo Eliseu Martins os benefícios a empregados, tais como vale transporte (ou gasto com transporte), assistência médica, vale refeição, vestuário, alimentação são normalmente fixos e não guardam relação estreita com os valores de salários pagos a casa empregado, por isso devem integrar os Custos Indiretos de Fabricação e não a MOD.
HORAS EXTRAS E OUTROS ADICIONAIS
	As horas extras, os adicionais noturnos, as bonificações e outros itens podem ser debitados diretamente ao produto ou se atribuir aos Custos Indiretos para rateio geral. Caso as horas extras sejam realizadas de forma normal habitual, constante, seu custo integra o valor da MOD, caso sejam realizadas de forma anormal, eventual, esporádica, seu custo adicional integrará os CIF.
APURAÇÃO
Cartão de ponto
Tem a finalidade de registrar de forma inquestionável o tempo que o operário esteve à disposição da empresa.
Apontamento da produção.
Tem a finalidade de registrar e informar de maneira bastante analítica, como foi aproveitado o tempo que o funcionário ficou à disposição da empresa.
Nesse relatório constam:
1. identificação do operário
2. identificação do produto o serviço executado
3. tempo efetivamente gasto na produção de bens ou serviços
4. paradas por falta de materiais diretos
5. paradas por quebra de equipamentos
6. tempo gasto em outras atividades
7. paradas por falta de energia, manutenção das máquinas, etc.
OS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
Representam o consumo, a utilização de recursos econômicos necessários à produção de bens ou serviços, os quais não são passíveis de identificação direta ou mensuração objetiva em relação aos produtos fabricados, e precisam de critérios de rateio sua alocação.
Exemplos:
- materiais indiretos
- mão-de-obra indireta
- outros custos indiretos de fabricação (seguro da fábrica, depreciação das máquinas, aluguel da fábrica, etc).
RATEIOS
São artifícios utilizados pela contabilidade de custos, para permitir a distribuição com menor grau de subjetividade dos custos que não são identificáveis diretamente, ou mensuráveis objetivamente em relação aos departamentos ou aos produtos.
FORMAS DE RATEIO DOS CIF
	Uma vez determinado o critério ou base de rateio, a execução do rateio consiste numa regra de três simples.
	Assim, por exemplo, suponhamos que temos que ratear gastos com material indireto que totalizaram $ 20.000 entre três produtos A, B, C e que a base de rateio seja o gasto de matéria-prima incorrido em cada um e discriminados a seguir:
PRODUTO		GASTO COM M. PRIMA			PERCENTUAL
A				$ 50.000				20%
B				$ 125.000				50%
C				$75.000				30%
TOTAL				$250.000				100%
O rateio do material indireto para os produtos será:
PRODUTO A - $20.000 *20% = $4.000
PRODUTO B - $20.000 *50% = $10.000
PRODUTO C - $20.000 *30% = $6.000
TOTAL RETEADO 	 $20.000
	Nem sempre o rateio dos GGF ou CIFé feito diretamente aos produtos. Nas empresas que usam o custeio por departamentalização, os CIF são primeiramente alocados aos Departamentos e somente depois atribuídos aos produtos.
O objetivo da departamentalização é tomar mais preciso o rateio.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
 CONCEITO
	A departamentalização consiste em dividir a fábrica em segmentos, chamados Departamentos, aos quais são debitados totós os custos de produção neles incorridos.
	Os departamentos podem ser divididos em dois grupos: DEPARTAMENTOS DE PRODUÇÃO e DEPARTAMENTOS DE SERVIÇOS.
	Os departamentos de Produção são aqueles que atuam sobre os produtos e tem seus custos apropriados diretamente a estes. São exemplos de departamentos de Produção:
CORTE 		MOAGEM		APLAINAMENTO
PERFURAÇÃO	MONTAGEM 		GALVANIZAÇÃO
TAPEÇARIA	MALHARIA		ACABAMENTO
MISTURA	USINAGEM		REFINARIA	
PINTURA	SOLDA			ENGARRAFAMENTO
COSTURA
	Os departamentos de serviços não atuam diretamente na produção e sua finalidade é de prestar serviços aos departamentos de produção. Seus custos não são apropriados diretamente aos produtos, pois estes não transitam por eles, e sim transferidos para os departamentos de produção que se beneficiam dos serviços deles. São exemplos:
MANUTENÇÃO					LIMPEZA
CONTROLE DE QUALIDADE			EXPEDIÇÃO
ADMINISTRAÇÃO GERAL DA FÁBRICA		ALMOXARIFADO
RESTAURANTE DA FÁBRICA			ENFERMARIA	
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO 	COMPRAS
	Na maioria das vezes, o Departamento é um centro de custos, ou seja, nele são acumulados os custos para posterior alocação aos produtos (departamentos de produção) ou a outros departamentos (departamentos de serviços). Em alguns casos, podem existir mais de um Centro de Custos num mesmo departamento. É o caso em que no departamento, apesar de desenvolver atividades homogêneas, são usadas máquinas de diversas (diferentes) capacidades produtivas e operadas por pessoal especializado. Nesse caso, será interessante criar-se um centro de custos para cada máquina.
O centro de custos é portanto, uma unidade mínima de acumulação de custos.
OBJETIVOS: São dois os objetivos da departamentalização
1. melhor controle de custos – porque a departamentalização torna a incorrência dos custos de produção no âmbito do Departamento como sendo de responsabilidade do respectivo chefe ou supervisor.
2. determinação mais precisa do custo dos produtos - porque a departamentalização diminui a arbitrariedade dos critérios de rateio, pois:
	a. alguns custos embora sejam indiretos em relação aos produtos, são diretos (ou seja, podem ser diretamente atribuíveis) em relação aos departamentos, ex.:
	. depreciação de máquinas do departamento
	. material indireto usado no departamento
	b. nem todos os produtos passam por todos os departamentos e, caso passem, o fazem em proporções diferentes.
Normalmente as bases de atividades utilizadas para os departamentos produtivos são:
1. unidades produzidas (se produzir) um único produto)
2. horas de mão-de-obra direta
3. horas de uso direto da máquina
4. custos dos materiais diretos consumidos
6. bases múltiplas para cada departamento
Para os departamentos de serviços, podem ser utilizadas as seguintes bases de atividades:
1. horas diretas de conserto (departamento de manutenção)
2. horas diretas de trabalho (para a ferramentaria)
3. kilowatts-hora (para energia elétrica)
4. m3 de vapor (para a caldeira)
5. m3 de ar comprimido (para compressores)
6. número de empregados (enfermaria/restaurante)
EXEMPLO DE CRITÉRIOS DE RATEIO DOS CIF PELOS DEPARTAMENTOS:
	CIF COMUNS OU INDIRETOS EM RELAÇÃO AOS DEPARTAMENTOS
	CRITÉRIOS DE RATEIO PARA OS DEPARTAMENTOS
	Gastos relacionados como o edifício da fábrica, tais como aluguel, depreciação, seguros, limpeza, reparos e imposto predial.
	Área ocupada
	Iluminação da fábrica
	Área ocupada; número de lâmpadas ou de pontos de luz.
	Gastos com o escritório da fábrica (inclusive os relativos à contabilidade de custos).
	Número de empregados, horas máquinas trabalhadas ou horas trabalhadas de mod.
	Material indireto
	Material direto
	Mão-de-obra indireta
	Número de empregados, horas trabalhadas/mod.
	Almoxarifado
	Custos dos materiais estocados
	Manutenção de máquinas
	Horas-máquina trabalhadas
	Custo do refeitório, transportes e assistência médica dos empregados
	Número de empregados
	Energia elétrica
	KW/hora consumido
TAXAS DEPARTAMENTAIS – PRÉDETERMINAÇÃO DOS CIF PARA CUSTEIO	
	Até agora, aprendemos a classificar, agrupar e atribuir os custos de fabricação efetivos, isto é, realmente incorridos, e isto ocorre ao final de um período, geralmente um mês.
Entretanto se quisermos fazer o acompanhamento do custo de cada produto durante o mês, somos obrigados a fazer estimativas, tendo em vista que:
	1. os custos diretos departamentais poderão ser acompanhados e medidos durante o próprio processo de produção;
	2. os custos indiretos departamentais somente serão conhecidos após o encerramento do período e o conhecimento das quantidades de produtos efetivamente elaborados;
	3.alguns CIF não ocorrem uniformemente durante o período – férias coletivas/manutenção – e nestes casos temos que distribuir esses custos por todo o ano;
	4. oscilações do volume de produção.
	Nas duas últimas razões para a utilização da taxa pré-determinada, a mesma é conhecida por taxa de normalização dos CIF.
	Assim, aplica-se uma taxa determinada, de acordo com a fase de produção e, obtém-se o valor dos CIF pertinentes aos produtos acabados e em processo durante o mês.
As etapas para terminação desta taxa (CIF PRÉ-DETERMINADOS) são:
	1. determinar o nível orçado das operações (estimativa de volume de produção – nível de atividade que pode ser expresso em horas/máquina ou horas).
	2. estimar os CIF variáveis, a partir da previsão do volume de produção; ex.: tempo de mão-de-obra ociosa, materiais indiretos utilizados.
	3. estimar os CIF fixos; ex.: supervisão, depreciação da fábrica, depreciação do equipamento, impostos, seguros da fábrica.
	4. cálculo da taxa predeterminada = 	custos estimados no nível orçado
					 	Índice de atividade orçada
	
	Os custos indiretos de fabricação, que pelo método de custeio por absorção, são alocados ao custo dos produtos, podem ser alocados diretamente aos produtos ou primeiramente aos departamentos e, depois aos produtos (chamado de departamentalização).
SISTEMA DE APURAÇÃO DE CUSTOS
	Existem três sistemas de custeio, a saber: custeio por absorção, custeio variável ou direto e custo padrão os quais podem ser aplicados dependendo da utilidade que as informações geradas por cada método de custeio vão ter para a administração, e ainda dependendo dos objetivos que a empresa pretende alcançar.
	CUSTEIO POR ABSORÇÃO
	CONCEITO
	É um método de custeio, segundo o qual os produtos fabricados absorvem parcelas de todos os custos incorridos no processo de fabricação.
	A legislação brasileira obriga as empresas a adotarem o método de custeio por absorção para valorização dos estoques a apuração de resultado do exercício.
APURAÇÃO DOS CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS
	Segundo o método de custo por absorção, a apuração dos custos dos produtos vendidos é realizada conforme segue:
	Materiais diretos
	+ estoque inicial
	+ compras
	- estoque final
	= materiais diretos consumidos na produção
	Mão-de-obra direta
	+ custos de mão-de-obra incorridos no mês
	
	Custos indiretos de fabricação
	+ custos indiretos de fabricação ocorridos no mês
= CUSTOS DE PRODUÇÃO DO PERÍODO
	+ estoque inicial de produtos em processo
	- estoque final de produtos em processo
= CUSTO DA PRODUÇÃO ACABADA
	+ estoque inicial de produtos acabados
	- estoque final de produtos acabados
= CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
CUSTO VARIÁVEL (OU CUSTEIO DIRETO)
CONCEITO
É um método de custeio, segundo o qual, aos produtos fabricados são alocados somente os gastos variáveis. Os gastos fixos são tratados como despesas do período. Neste tipo de custeio de nada adiantaa departamentalização a não ser que a empresa se utilize deste conceito para definir os departamentos produtivos, pois os custos alocados aos produtos são somente aqueles identificados diretamente com a produção, isto é, materiais diretos, mão-de-obra e outros custos diretos de fabricação.
Comparação entre o custeio por absorção e os custeio variável
Exemplo prático:
Dados de um determinado exercício, da Cia EB:
 - Produção: 1.000 unidades totalmente acabadas
 - Custos variáveis: $ 20.000
 - Custos fixos $ 12.000
 - Despesas variáveis: $ 4.000
 - Despesas fixas: $ 6.000
 - Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração
 - Não há estoques iniciais de produção acabados
 - Vendas líquidas: 800 un a $ 60 cada uma: $ 48.000
Pelo Custeio por Absorção:
# Custo de Produção do Período (CPP)
	Custos fixos		=12.000
	Custos variáveis	=20.000
	CPP			=32.000
# Custo da Produção Acabada (CPA)
	CPA = CPP = 32.000
# Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
	Custo unitário de produção: 32.000 ÷ 1.000 = 32
	CPV = Unidades Vendidas x Custo unitário
	CPV = 800 X 32 = 25.600
# Estoque Final dos Produtos Acabados (EFPA)
	
	200 unidades x 32 = 6.400
# Demonstração do Resultado
	Vendas líquidas			= 48.000
	(-) CPV				= (25.600)
	= Resultado industrial		= 22.400
	(-) Despesas fixas e variáveis	= (10.000)
	= Lucro líquido 			= 12.400
Pelo Custeio Variável:
# Custo de Produção do Período (CPP)
	Apenas os custos variáveis = 20.000
# Custo da Produção Acabada (CPA)
	CPA = CPP = 20.000
# Custo dos Produtos Vendidos (CPV)
	Custo unitário de produção: 20.000 ÷ 1.000 = 20
	CPV = Unidades Vendidas x Custo unitário
	CPV = 800 X 20 = 16.000
# Estoque Final dos Produtos Acabados (EFPA)
	200 unidades x 20 = 4.000
# Demonstração do Resultado
	Vendas líquidas			= 48.000
	(-) CPV				= (16.000)
	(-) Despesas Variáveis		= (4.000)
	= Margem de Contribuição	= 28.000
	(-) Custos Fixos			= (12.000)
	(-) Despesas Fixas		= (6.000)
	= Lucro Líquido			= 10.000
	Vantagens
	Desvantagens
	1. Impede que aumentos de produção que não correspondam a aumento de vendas distorçam o resultado.
2. É uma ferramenta melhor para a tomada de decisões dos administradores
	1. No caso de Custos Mistos nem sempre é possível separar objetivamente a parcela fixa da parcela variável.
2. Não é aceito pela Auditoria Externa das empresas que tem capital aberto e nem pela Legislação do Imposto de Renda, bem como por uma parcela significativa de contadores.
	
	CUSTO-PADRÃO
	
	CONCEITO
1. É o custo cientificamente predeterminado para a produção de uma única unidade ou, de um certo número de unidades do produto, durante um período de tempo específico, num futuro imediato.
2. É o custo estabelecido pela empresa como meta para os produtos de sua linha de fabricação, levando-se em consideração as características tecnológicas do processo produtivo de cada um, a quantidade e os preços dos insumos necessários para a produção e os respectivo volume desta.
	OBJETIVOS
1. promover e medir eficiência;
2. controlar e reduzir custos;
3. simplificar os procedimentos de custos;
4. avaliar inventários;
5. fixar preços de venda.
	TIPOS DE PADRÃO
1. padrão básico ou histórico
É uma medida padrão pela qual se comparam tanto os desempenhos previstos como os reais. Tais padrões permanecem inalterados até eu se modifiquem os métodos de produção, ou os produtos, ou ainda, qualquer outro componente básico importante.
2. padrão teórico ou ideal
Expressa o objetivo da empresa a longo prazo, de considerar os melhores fatores de produção que a empresa deveria ter. Refletem a eficiência máxima e a perfeição, representando o mínimo absoluto de custos possíveis sob condições operacionais ideais.
3. padrão corrente ou atual
É um padrão fixado para determinado período, par certas condições e sob certas circunstâncias. São elaborados para um bom desempenho e são passíveis de serem alcançados.
4. padrão estimado
Parte da hipótese que o desempenho médio obtido no passado, representa um valor bastante válido para ser mantido no futuro, apenas realizando alguns ajustes esperados, tais como: volume de atividades, especificações de materiais, etc.
SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS
	Ao analisarmos a estrutura organizacional da empresa: o fluxo físico do processo produtivo, o nível de exigência dos controles e das informações de custos e o grau de identificação dos insumos com o produto obtemos os dados necessários para podermos optar por um dos Sistemas de Acumulação de custos.
	A distinção entre o custeamento por ordem de serviço e por processo está relacionada com o tipo da atividade produtiva exercida pela empresa: produção por ordem de serviço ou produção contínua.
	PRODUÇÃO POR ORDEM DE SERVIÇO
	
	CONCEITO
	É um sistema de acumulação de custos da produção, segundo o qual, os custos são acumulados em cada ordem ou encomenda específica, as quais podem constituir em uma única unidade física ou em algumas unidades iguais de um lote distinto dos demais, sem levar em conta o exercício contábil em que se realiza o trabalho.
	Neste tipo de atividade, os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem de produção (ou encomenda). Esta conta só para de receber custos quando a ordem estiver encerrada. Se um exercício terminar e o produto estiver sendo ainda fabricado, o saldo da conta será totalmente classificado como PRODUTOS EM ELABORAÇÃO.
Este sistema de acumulação de custos é também conhecido por ordem de produção: por encomenda, ou ainda produção por ordem.
	Exemplos deste tipo de produção: indústrias pesadas, fabricantes de equipamentos especiais, algumas indústrias de móveis, empresas de construção civil, etc.
	CARACTERÍSTICAS
1. acumulação dos custos nas ordens
Os custos são coletados e acumulados num formulário separado para casa ordem ou encomenda.
2. encerramento ou término da ordem
Os custos somente cessarão de ser acumulados num formulário em separado para cada ordem encomenda, ao término do serviço ou trabalho e consequentemente conclusão do orçamento ou encomenda, ao término do serviço ou trabalho e consequentemente conclusão do orçamento encomenda, independente do término ou não do período contábil.
3. determinação do custeio do produto nas ordens
A avaliação dos custos, para determinação dos custos dos produtos, será obtida simplesmente somando-se os custos acumulados para casa ordem ou encomenda.
4. início do processo de fabricação
O processo de fabricação propriamente dito, somente tem início após a emissão da ordem de serviço.
PRODUÇÃO POR PROCESSO
CONCEITO
Acumulação de custos por processo é um sistema de acumulação de custos, segundo o qual os custos de produção são acumulados por departamentos, centros de custos ou linhas de processos, tais custos devem ser perfeitamente mensuráveis nestes departamentos, centro de custos ou linhas de processo, e tais setores deem obrigatoriamente se identificar diretamente com os produtos ou suas partes.
No custeamento por processo, que é aplicado a empresas de produção contínua, os custos são acumulados em contas representativas dos produtos ou linhas de produtos.
Como a produção é contínua, estas contas nunca são encerradas, como acontece com as contas relativas às ordens de produção, quando o produto está pronto.
Há um fluxo contínuo de produtos em elaboração, produtos acabados e produtos vendidos.
Os custos são acumulados em função de cada período (semana, mês trimestre, ou ano) e a apuração dos custos do produto é feita com base no custo médio do período.
São exemplos de produção contínua: indústrias de cimento, químicas, de petróleo, de álcool, de açúcar, automobilística (algumas), de produtos alimentícios.
	CARACTÉRISTICAS
1. A acumulação de custos é feita por departamentos, centros de custos ou linhas de processo; 
2. O encerramento é efetuado a cada final de período de tempo;
3. A avalição, para fins de custeio do produto, é efetuada através do custo

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