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7 INTRODUÇÃO Há alguns anos, o departamento de Recursos Humanos (RH) se resumia somente a algumas funções, hoje, o RH passou a ser Gestão de Pessoas. Desde o inicio do século XXI o capital humano está sendo valorizado nas organizações, motivado pelo fator competitivo. As fases do recrutamento e seleção vêem ganhando o devido destaque a necessidade de preparação para enfrentar concorrência ou até mesmo ter a melhor competitividade no mercado. A exigência para a contratação de um funcionário se tornou maior devido à acirrada competição. As empresas precisam não só de pessoas capacitadas tecnicamente, mas também de profissionais dedicados com comportamentos e ações adequados a missão, a cultura, a visão e aos objetivos da empresa. As empresas são cada vez mais cobradas por melhores resultados, mais qualidade e valor agregado, por inovações e fatores considerados importantes para o sucesso da organização. Através desse cenário competitivo, é necessário mudar a forma de recrutar e selecionar, especialmente nas organizações de pequeno e médio porte. O problema de pesquisa desse trabalho é apresentar os principais pontos do processo de recrutamento e seleção e suas etapas. Por meio do processo de recrutamento de pessoal, é possível identificar as habilidades requeridas que fazem toda a diferença neste mercado competitivo, a capacitação de uma pessoa para o preenchimento das vagas é de grande desafio e a inexistência de critérios e instrumentos à seleção pode ocasionar sérios problemas, podendo provocar perdas financeiras e de clientes. Para obter o sucesso desejado, as organizações precisam de pessoas certas na hora certa, para isso, é preciso um sistema de recrutamento e seleção eficaz. A administração de Recursos Humanos para Chiavenato é um conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da posição gerencial relacionada às pessoas ou aos recursos humanos. O processo de recrutamento e seleção visa buscar, no mercado de trabalho os profissionais que mais se adequam ao perfil requerido pela vaga a ser preenchida e busca demonstrar habilidades necessárias para lidar com o ambiente competitivo e exigente. A gestão de pessoas administra as relações das pessoas com a 8 organização, isto é, o profissional de recrutamento e seleção exerce papel fundamental na formação do quadro de profissionais de uma empresa, utilizando métodos para avaliação do comportamento humano na identificação das características ideais as vagas. Não se pode deixar de citar o planejamento de recursos humanos que é projetado para identificar as necessidades da organização, sendo assim, propõem desafios para ambas às partes e requer dos dois lados: preparo, conhecimento, vontade, atenção e maturidade para o melhor planejamento e com isso encontrarão a melhor forma de realizar o recrutamento e seleção dos candidatos. As questões básicas para a contratação de pessoas são: porque, quem, como e onde, com esses questionamentos é possível diagnosticar a real necessidade da contratação ou não de funcionários. Quando se faz os questionamentos da necessidade de um funcionário e se propõe o preenchimento da vaga é necessário passar ao departamento que efetua o recrutamento e seleção quais são os critérios exigidos para a posição a ser ocupada, sendo eles tanto no perfil profissional, quanto o pessoal para que juntos possa ser encontrado a pessoa ideal. Quando isso não ocorre à seleção de pessoas se torna mais trabalhosa, se gasta mais tempo, mais dinheiro, gera conflitos internos e a desmotivação do funcionário contratado em médio a logo prazo. As pesquisas sobre o assunto serão efetuadas através de livros, artigos e revistas ligadas ao tema além de entrevista informais com pessoas ligadas à área de recursos humanos. 9 1. PLANEJAMENTO A empresa é um órgão vivo que necessita ter todas as suas funções e atividades em harmonia para atingir o seu objetivo. Para que isso ocorra é importante que seus órgãos possuam colaboradores empenhados e capacitados as suas funções. Para que os departamentos funcionem de forma correta é necessário efetuar o planejamento organizacional. Dentro das empresas pode ocorrer a abertura de vagas por diversos motivos, dentre elas a aposentadoria, a promoção, a transferência e ate mesmo o desligamento de funcionários. O planejamento se faz necessário para poder se prevenir de possíveis movimentações, e para que se tenha tempo hábil para repor colaboradores nas possíveis vagas. O processo de recrutamento e seleção tem por objetivo atender as necessidades organizacionais, para atingir esse propósito é necessário fazer o planejamento para poder antecipar qual a força de trabalho e os talentos humanos realmente necessários. De acordo com Chiavenato (2002, p.205) O inicio do processo de recrutamento depende de decisão da linha. Em outras palavras, o órgão de recrutamento não tem autoridade de efetuar qualquer atividade de recrutamento sem a devida tomada de decisão por parte do órgão que possui a vaga a ser preenchida. Como o recrutamento é uma função de staff, suas providencias dependem de uma decisão da linha, que é oficializada através de uma espécie de ordem de serviço. Assim como, Lacombe (2011, p.95) descreve que: Cada empresa tem seu formulário próprio de requisição de pessoal. Esse formulário, emitido pela área que requisita a admissão do empregado, deve indicar o motivo da requisição (aumento do quadro ou substituição) e o perfil desejado para o empregado ser admitido. Outras informações importantes desse instrumento: o cargo; o horário de trabalho, o salário previsto e a data de emissão. Cada empresa possui seu processo organizacional, o seu planejamento e a partir das decisões tomadas dá-se inicio ao recrutamento e seleção de candidatos. A falta de planejamento desperdiça diversos recursos, serão contratadas pessoas que não possui perfil para o cargo, as equipes podem estar superdimensionadas, haverá 10 treinamentos inúteis, pode ocorrer à condução inadequada da equipe levando a falta de motivação e até mesmo a fuga de talentos. O planejamento tem por função prever possíveis situações como o desligamento, afastamento, transferência, promoção e abertura de vagas. Sem esse planejamento torna-se impossível recrutar, treinar e selecionar os possíveis candidatos. Pontes (2010, p.30) descreve que o Planejamento de pessoal procura estimar as necessidades futuras de pessoal; sem esse planejamento torna-se difícil a missão do recrutamento interno, pela falta de tempo hábil na preparação (desenvolvimento) do pessoal com potencial para promoção. 2. RECRUTAMENTO Recrutamento é o ato de divulgar e atrair candidatos para uma determinada oportunidade de emprego. Chiavenato enfatiza que o recrutamento é o conjunto de técnicas utilizadas para atrair um grupo de candidatos potencialmente qualificados para uma determinada vaga dentro de uma empresa. O recrutamento nada mais é que um sistema de informação, onde a organização divulga a vaga a ser preenchida e oferece oportunidade de emprego, o recrutamento necessita atrair o maior numero de candidatos para que possa abastecer adequadamente o processo de seleção. O recrutamento se faz necessário através do planejamento organizacional, que verifica a necessidade de reposição de funcionários dentro da empresa. Com o planejamento, o recrutamento torna-se mais eficiente e assertivo, pois com as informações presentes e futuras, é possível definir de forma mais objetiva o que se procura em um candidato para a determinada vaga. Conforme Chiavenato (2010, p.114): o recrutamento funciona como um processo de comunicação: à organização divulga e oferece oportunidades de mercado de recursos humanos. O recrutamento – tal como ocorre no processode comunicação – é um processo de duas mãos: ele comunica e divulga oportunidades de emprego, ao mesmo tempo em que atrai os candidatos para o processo seletivo. Se o recrutamento apenas comunica e divulga, ele não atinge seus objetivos básicos. O fundamental é que atraia e traga candidatos para serem selecionados. 11 Segundo Milkovich (2000), a atividade do recrutamento define quem vai se candidatar a vaga de emprego e o processo de busca do candidato filtram os candidatos de acordo com as qualificações requeridas, já Pontes (2010) descreve o recrutamento como uma atividade ativa, que busca atrair e despertar o possível interesse de potenciais candidatos, onde o sucesso da seleção é traduzido pelo sucesso do recrutamento. O recrutamento e a seleção fazem parte do mesmo processo: a introdução de recursos humanos a organização. O recrutamento é a atividade que mescla técnicas de comunicação, divulgação e atração de candidatos com requisitos mínimos para o cargo a ser preenchido, portanto uma atividade convidativa. Por outro lado a seleção tem por tarefa básica a escolha dentre os candidatos recrutados, classificar de acordo com as necessidades da organização. 2.1. Recrutamento Interno ''O recrutamento interno atua sobre os candidatos que estão trabalhando dentro da organização para promovê-los ou transferi-los para outras atividades mais complexas ou motivadoras''. (CHIAVENATO 2010 p.114). Com base na citação de Chiavenato, é evidente que a necessidade de promover ou remanejar um colaborador já atuante dentro da organização gera por conseqüência não somente a oportunidade de absorver conhecimento e proporcionar novas idéias quanto a novas funções, mas também trabalhar o lado motivacional através das oportunidades impostas. Além disso, a organização que promove ou remaneja seu colaborador tem grandes chances de sucesso contribuindo para o crescimento da organização. De acordo com Chiavenato o processo é dividido em duas partes, sendo elas; o processo no qual é responsável por divulgar e o processo responsável por atrair candidatos para o processo seletivo, ambos com mesmo objetivo, traçar perfis adequados para o cargo e qualificados para agregar valores à instituição. Neste caso, o recrutador possui um papel de grande importância, pois através dele é realizado todo o processo de análise, onde são absorvidas características somente de colaboradores que cumpram todos os requisitos da vaga ofertada, entre eles: comportamental, pessoal, produtivo e aptidão. 12 2.2. Metodologia de Recrutamento Com base nas necessidades da organização, o setor de Recursos Humanos é responsável por fazer um levantamento apontando todos possíveis candidatos ao preenchimento da vaga, em seguida é necessário à verificação de documentos atualizados, um exemplo claro é a ausência de cursos requeridos para a vaga, no qual pode dificultar a realização de tarefas no cargo divulgado. Mesmo que seja um recrutamento interno, é indispensável a realização de entrevistas, afinal, é de extrema importância que o colaborador tenha conhecimento do objetivo da empresa quanto a abertura da vaga. Realizar um feedback de forma clara quanto ao motivo de recrutá-lo e esclarecer a funções na qual serão realizada. 2.3. Recrutamento Externo É uma forma pela qual a empresa recruta novos funcionários que estão disponíveis no mercado de trabalho. Depois de tomada a decisão sobre novas contratações, cabe ao setor que necessita de um novo colaborador entrar em contato com o RH e informar da necessidade de abertura de vaga, descrição do cargo, e suas exigências. Citando em seu texto, Milkovich e Boudreau (2006, p.162) informa que o “Recrutamento é o processo de definição e atração de um grupo de candidatos, entre os quais serão escolhidos alguns para posteriormente serem contratados para o emprego”, ou seja, é processo pelo qual é recrutado uma grande quantidade de candidatos com qualificações específicas para o cargo a qual será preenchido, gerar um desafio aos recrutadores em escolher diversos candidatos disponíveis no mercado de trabalho. Depois de todo o planejamento, solicitação e análise de cargo, é necessário criar um cronograma de recrutamento externo, que consiste em divulgar as vagas disponíveis. Cada empresa possui seu planejamento, porém inicia-se pelo tipo de anúncio a ser feito, pode ser aberto/semiaberto e fechado e qual local será divulgado. 13 Os três tipos de anúncios seguindo as orientações de Teixeira (2007) são: - Anúncio Aberto: identifica a empresa que procura novos profissionais para vagas oferecidas. Traz segurança ao candidato, fazendo como que ele se interesse pela empresa e participar do processo. - Anúncio Semi-Aberto: sem identificação da empresa e com dados superficiais, evitando que o possível candidato se apresente diretamente a empresa gerando um possível desgaste para com o setor de contratação. - Anúncio Fechado: Não consta muitas informações da empresa, apenas dados simplórios dificultando o interesse do candidato por não saber do qual o tipo de empresa está com o processo em aberto. De acordo com Chiavenato (2009, p.91) O recrutamento externo “é um processo de duas mãos: ele comunica e divulga oportunidades de emprego, ao mesmo tempo em que atrai os candidatos para o processo seletivo”. Para que o processo se torne mais ágil e evite custos desnecessários, a alternativa mais adequada é o anúncio atrativo para o candidato, ou seja, quanto mais detalhes da vaga, local de trabalho, salário e benefícios, melhor. Isso faz com o que apenas os candidatos com o perfil da vaga solicitada se inscrevam. Após verificar qual o melhor anúncio, é necessário encontrar o meio de divulgação, Carvalho e Nascimento citam (2004, p.94) os meios de processar o recrutamento, podem ser listados os seguintes: 1. Anúncio na empresa (jornais, revistas, etc.); 2. Escolas e Universidades, para vagas de estágios, que exijam pouca experiência; 3. Associações de classe e sindicatos, níveis operacionais para divulgação de vagas especificas; 4. Recomendações e indicações de empregados, uma vantagem para o recrutador, pois não haverá gastos com divulgações de vagas; 5. Agência de Emprego; 6. Arquivos de candidatos que se apresentava à empresa anteriormente; 7. Mensagens em rádio e TV; 8. Apresentação espontânea de candidatos; 9. Intercâmbio de Empresas para cargos hierárquicos mais altos. 14 2.3.1. Vantagens Para Chiavenato (2004, p.179) o recrutamento externo oferece as seguintes vantagens: • Contratação de novos colaboradores, com motivação e visão ampla de mercado. Traz uma postura diferente e novas idéias, além de possíveis mudança na organização em virtude de conhecimentos e bagagem do mercado de trabalho. • Também auxiliar o setor do Rh, sempre ficará em constantes mudanças, uma grande vantagem do recrutamento externo e mantem-se a par de mudanças, em relações a cargos e salários, Além de incluir novos conhecimentos, incentivando e gerando mais investimento em treinamento e desenvolvimentos pessoal. • Traz “sangue novo” e experiências novas Contratações auxiliam no desenvolvimento da organização em um tudo, gerando novas perspectivas de mercado e melhorias na instituição, traz novos conhecimentos, gera investimento em pessoal e o Rh passa a está em constantes mudanças e atualização. E para Milkovic e Bourdeau (2000) “Entrada de novas experiências para a organização”. Segundo Chiavenato (2010), novas contratações auxiliam no desenvolvimento da organização em um todo, gerando novas perspectivas de mercado e melhorias na instituição. 2.3.2. Desvantagens Para Chiavenato (2004, p.179) o recrutamento externo oferece as seguintes desvantagens:• Gera alto custo para empresa, é necessário à divulgação das vagas em agências de empregos, sites, com recrutadores, psicólogos, e seus honorários. É um processo mais demorado; gera gastos com triagens curriculares, recrutamento de candidatos, disponibilidade de espaço e trâmites na admissão (como exames médicos, integrações desse novo colaborador) e quanto maior o nível hierárquico, mais prolongado será o processo; 15 • Afeta a política da empresa; quando é contratado um novo colaborador e ele passa a ter um salário maior que os demais, modifica a faixa salarial, e política salarial, traz possível desequilíbrio a organização, ou seja, modifica a política salarial, afeta a política salarial da empresa podendo gerar. • Desmotivação de colaboradores antigos. Finalizando a concepção de Chiavenato (2004) o recrutamento externo é um processo importante para a empresa, fornece melhorias, desenvolvimento e mudanças no setor do RH, modifica a política da empresa, em questões financeiras, traz mudanças em proporções diferenciadas para cada organização, mesmo sendo um processo mais receoso, pois é contratado um colaborador disponível no mercado, ele poderá trazer diversas mudanças á instituição. 2.4. Recrutamento Misto Hoje em dia muitas organizações estão utilizando recrutamento misto, uma das mais atuais no domínio de gestão de pessoas, pois é uma forma de motivar seus colaboradores, dando a oportunidade de ter um cargo melhor e também para os candidatos externos terem a oportunidade de trabalhar na organização. Segundo Chiavenato (2009), esse recrutamento pode ser feito de três formas. A primeira com o recrutamento interno seguido pelo externo; a segunda com o recrutamento externo seguido pelo interno e a terceira que se utiliza do interno e do externo ao mesmo tempo, dando oportunidade para ambos, e uma consultoria faz essa terceira forma, para as organizações não selecionarem seus preferidos. A forma como esse recrutamento é feito, é necessário de atenção, não se pode levar em consideração gostos pessoais nesse processo e sim as características que o cargo exige, também é preciso ver qual o cargo a disposição e depois optar por uma das três formas, fazer com que a organização tenha uma melhora e que não desmotive seus colaboradores. É preciso ter certa cautela, para não desmotivar seus colaboradores. Um exemplo a ser dado: Em uma determinada empresa, surgiu uma vaga para auxiliar administrativo, então algumas pessoas que estavam dentro da empresa ficaram muito felizes, porque eles desejavam se candidatar e tentar um cargo melhor, por seu comprometimento, alcance de metas, responsabilidade e etc. Porem, a empresa 16 optou em não ofertar oportunidade para os colaboradores que estavam dentro da empresa, preferiu fazer o recrutamento externo e dar oportunidade para os candidatos externos, com isso os colaboradores dessa empresa ficaram desmotivados, pois o trabalho deles não eram reconhecidos, eles fariam sempre essa mesma função. Então é preciso ver o que é melhor para ambos os lados, não só na parte da empresa, mas para os colaboradores também. 2.5. Recrutamento Online O Recrutamento Online é umas das aplicações mais atuais da tecnologia da informação, esse recrutamento é realizado através da internet, é onde tudo começa, tem o planejamento da vaga, a disponibilização da vaga na internet ou no quadro da empresa. E esse recrutamento esta assumindo um papel importante da gestão de pessoas. Existem formas de fazer esse recrutamento: Através de sites dedicados a carreiras ou através dos sites da Empresa. (CHAVIENATO, 2009). 3. SELEÇÃO A seleção de pessoas faz parte do processo de provisão de pessoal, vindo logo após o recrutamento. De acordo com Chiavenato apud Coradini e Murini (2009, p.57), seleção é o processo pelo qual uma organização escolhe de uma lista de candidatos, a pessoa que melhor alcança os critérios de seleção, para a posição disponível, considerando as atuais condições de mercado. De acordo com Chiavenato (2009, p.173), “A seleção é um processo de comparação entre duas variáveis: de um lado, os critérios da organização e, do outro lado, o perfil das características dos candidatos que se apresentam. A primeira variável é fornecida pela descrição e analise do cargo ou das competências requeridas, enquanto a segunda é obtida por meio de aplicação das técnicas de seleção.” A seleção consiste em obter informações sobre os candidatos através da aplicação de técnicas de seleção, como a entrevista, as provas de conhecimento ou 17 de capacidades, os testes psicológicos, testes de personalidades e técnicas de simulação. A mesma consiste em uma espécie de filtro onde permite que apenas algumas pessoas possam ingressar a uma organização, a seleção busca dentre vários candidatos aqueles que são realmente os mais adequados aos cargos existentes ou a competência necessária visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho humano, bem como a eficácia da organização. Todo processo seletivo deve ser feito com a maior atenção, pois não se deve comparar as semelhanças entre os candidatos, mas sim as diferenças, e nessas diferenças ver o que poderá acrescentar na organização a curto e a longo prazo, também deve ser visto a cultura dos candidatos, pois pessoas agem e pensam diferentes, porque tiveram experiências diferentes, então isso também precisa ser visto Conforme Lacombe (2011), a seleção é um conjunto de práticas e processos utilizados para escolher entre os candidatos disponíveis, aquele que é mais adequando a vaga existente. Dentro de uma organização o processo de seleção é necessário, não pode escolher as pessoas somente para preencher vagas. Conforme Chiavenato (2009) escreve em seus livros, no qual aponta que seleção é o homem certo, para o cargo certo, no momento certo. Enfoca que ela deve considerar a cultura da empresa e os valores e crenças dos candidatos, pois o mesmo deve se adaptar a cultura organizacional, pois os candidatos que não se adaptam a empresa costumam não ficar muito tempo o que gera custos e desperdício de tempo. É necessário considerar a personalidade do candidato e não somente a qualificação, principalmente nos cargos que tenham contato com o cliente. Se todas as pessoas fossem iguais, quisessem aprender, tivessem as mesmas qualidades, o processo seletivo seria totalmente desnecessário, porem as diferenças humanas são diversas, não só a mentalidade, mas a força física também, e com isso as pessoas se comportam de formas diferentes, e as mesmas faz ter um maior ou menor sucesso dentro da organização. No final de um processo seletivo as organizações não devem fazer um diagnostico atual, mas sim um diagnostico futuro a respeito dessas variáveis, uma projeção de como elas se comportam ao longo prazo. (CHIAVENATO, 2010). 18 Uma boa seleção leva em consideração a preferência a candidatos que tenham habilidades, atitudes e comportamentos requeridos pela empresa e que são difíceis de serem adquiridas através de treinamento. 3.1. Seleção Interna O processo de seleção interna busca encontrar talento dentro da empresa aproveitando seu colaborador,investindo no plano de carreira conforme as necessidades e recursos da mesma.O preenchimento de determinada vaga por alguém de dentro dependerá da disponibilidade do pessoal e dos requisitos a serem preenchidos.(BOHLADER,SCOTTE ,apud SHERMAM ,2005,p.76) Conforme Mikovich e Boudreau (2000, p.158) “A seleção interna refere-se a movimentação dos empregados entre diferentes posições dentro da organização. Assim ocorre um ciclo que retém candidatos de extrema qualidade para obter crescimento profissional”. De acordo com Carvalho (2008, p.121)Essa movimentação pode dar-se de duas formas verticalmente, por promoção ou horizontalmente por transferência de área/setor incluindo-se também, além das citadas a promoção diagonal quando ocorre um aumento de salário Com o plano bem elaborado de carreira facilita encontrar candidatos adequados, mas o gestor responsável tem que se atentar ao que se pede no momento, esse é o fator de maior peso na hora da escolha de quem ira ocupar a vaga em questão. Para Milkovich (2000) a maior parte desse processo de seleção avalia a capacidade de prever o desempenho e outros comportamentos para uma função especifica mais frequente, portanto espera-se que um funcionário tenha novas experiências e habilidades, para se adaptar as mudanças no trabalho, esse processo de escolha sobre a colocação de diversos candidatos em cada uma das diferentes oportunidades de emprego é chamado de decisão de classificação. 19 3.2. Resultados Para que o processo de seleção seja eficaz ele precisa se basear em dados e informações sobre o cargo a ser preenchido como também em função das competências desejadas pela organização (CHIAVENATO 2009) A avaliação de desempenho serve para identificar os pontos de melhoria e evolução de cada pessoa e isso é utilizado pelo selecionador na hora do processo de remanejamento de um cargo, esse tipo de ferramenta analisa os indivíduos dentro ou fora de grupos, em consideração o comportamento e postura no ambiente de trabalho, relacionamento interpessoal, conhecimentos técnicos e habilidades do avaliado. O método tem por objetivo as melhores práticas de RH proporcionando a expansão profissional e pessoal, usando o desempenho de suas funções produtivas e rentáveis. Além disso, é uma ferramenta usada para auxilio á administração de funcionários, auxiliando na decisão de bonificações futuras (PERIARD 2006). Os testes, treinamentos e exames são complementares para avaliar o candidato. Para Marras (2000) O processo interno pode ser uma ferramenta de extrema importância se aplicada com transparência adequada a política e objetivo da empresa, somente dessa forma será possível alcançar os resultados positivos que refletem na administração de recursos humanos e no processo produtivo dos empregados entre diferentes cargos dentro da organização Uma seleção interna bem sucedida trás uma grande evolução para o empregado e empregador, beneficiando ambas as partes, estimula os funcionários na busca por capacitação e auto realização, incentiva no clima organizacional e relacionamento com outros departamentos criando um sentimento de equidade porque é oferecidas oportunidades para todos, dependendo apenas do esforço de cada um. (FRANÇA, 2007) 20 3.2.1. Vantagens De acordo com Chiavenato (2004, p.210), esse processo interno tem como vantagens ser mais rápido, econômico, seguro e de fácil aceitação, aproveita o investimento em treinamentos internos,desenvolve um espírito sadio de competição abrindo perspectiva de oportunidades e de autos ganhos. • Aproveita melhor o potencial humano da organização, expande a produção; • Motiva e encoraja o desenvolvimento profissional dos atuais funcionários, dando foco no engajamento nas atividades; • Incentiva a permanência e a fidelidade dos funcionários á organização, evitando a alta rotatividade e diminuindo os gastos com treinamento; • Ideal para situações de pouca mudança ambiental; • Não requer socialização na organização de novos membros dispensando integração de novas pessoas; • Probabilidade de melhor seleção, pois os candidatos são conhecidos, aumentando o nível de aceitação e adaptação do colaborador no novo cargo. 3.2.2. Desvantagens • Pode bloquear a entrada de novas ideias, experiência e expectativas; • Facilita o conservantismo favorece rotinas atuas; • Mantém quase inalterado o patrimônio humano da organização; • Ideal para as empresas burocráticas e mecânicas; • Mantém a conservação organizacional existente; • Funciona como um sistema fechado de reciclagem. 21 3.3. Seleção Externa A seleção externa trata-se da continuação que é dada após o recrutamento externo, já que a mesma visa selecionar os candidatos que foram recrutados do mercado de trabalho sendo nessa etapa analisado quem mais se enquadra no perfil solicitado pela vaga, sendo assim “o processo de coletar e utilizar informações sobre os candidatos recrutados externamente para escolher qual deles receberão a proposta de emprego” (MILKOVICH e BODREAU, 2000 apud OLIVEIRA SILVA, DA SILVA, SANTOS SILVA, 2013, p.1) para Werther e Davis (1983 apud PONTES, 2010) “O processo de seleção é uma série de passos específicos, para decidir que recrutados devem ser contratados”. Chiavenato (apud PONTES, 2010) considera o processo de seleção A escolha do homem certo para o cargo certo, ou, mais amplamente, entre os candidatos recrutados aqueles mais adequados aos cargos existentes na empresa, visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho do pessoal. O que torna difícil atualmente é que a competição encontra-se bem mais acirrada e achar de fato a pessoa certa para o cargo certo faz com que o departamento de RH tenha como desafio tornar esse processo mais eficaz e de uma maneira mais produtiva e correta, com o custo que é envolvido no processo é relativamente alto e fazendo de maneira incorreta faz com que a organização tenha ônus, conforme Gross e Lima (2003, p.1) Um grande desafio se apresenta para as organizações, onde, qualquer que seja o negócio ou profissão não existe melhor maneira de aumentar a produtividade, a lucratividade e a moral do que contratar a pessoa certa na primeira vez. A seleção da pessoa certa para o cargo certo trás a organização uma grande vantagem até mesmo competitiva, pois hoje o capital humano se faz tão importante quanto o capital financeiro, apesar de não ser visto desta forma pela organização. Atualmente temos que entender que esse capital é o que faz com que a organização se movimente, pois sem eles não adianta ter o financeiro sem ter quem o movimente, segundo Chiavenato (apud GROSS e LIMA, 2008, p.1) 22 A seleção busca, dentre os vários candidatos recrutados, aqueles que são os mais adequados aos cargos existentes na organização, visando manter ou aumentar a eficiência e o desempenho do pessoal, bem como a eficácia da organização. No fundo, está em jogo o capital intelectual da organização que a seleção deve preservar ou enriquecer. No entanto a seleção externa é difícil, pois a probabilidade de ocorrer um mal selecionamento é grande de acordo Milkovich e Bodreau (2000 apud OLIVEIRA SILVA, DA SILVA, SANTOS SILVA, 2013 p.1) Trabalhar com seleção externa é muito mais complicado pelo fato de que as pessoas que estão concorrendo á determinada vaga serem “estranhas” para a organização e por as informações que elas fornecem por elas nem sempre serem verdadeiras A maneira a qual será avaliado o candidato é de extrema importância, pois se for feito de maneira errada acarretará consequências desagradáveis á organização, como custo para ser feito um novo processo, tempo dispendido sem necessidade, conflitos internos e até mesmo ao candidato que caso seja escolhido de maneira inadequada pode gerar a desmotivação a médio e longo prazo, cabe então ao Recursos Humanos saber exatamente o que a vaga espera para que tenha em mente qual será a melhor técnica utilizada para o processo de seleção, tendo assim mais confiança na hora de fazer a escolha pois terá a real certeza ou chegará perto de ter escolhido a pessoa certo para o cargo certo. Assim como dito por Oliveira Silva, da Silva, Santos Silva (2013, p.1). as organizações apresentam características particulares, até mesmoaquela que atuam no mesmo ramo. Uma boa seleção externa deve envolver algumas questões que a empresa deve se questionar, como, por exemplo, o julgamento de quais critérios e evidências usar no julgamento das informações dos candidatos, quais as técnicas específicas de coleta de informações devem ser utilizados, como usar essas informações dentro do processo de seleção, a forma de medir os resultados, etc. Para então termos um processo de seleção que ocorra de uma maneira eficaz é necessário que seja feita um comparativo conforme citado por Marras (2000 apud GROSS e LIMA, 2008, p.4) o processo de seleção de pessoal baseia-se fundamentalmente na analise comparativa de dois itens que são: 23 • Especificação do cargo – “o que o cargo requer” – variável obtida através da Análise e Descrição do Cargo para saber quais os requisitos que o cargo exige de seu ocupante e • Características do candidato – “o que o candidato oferece” – variável obtida através da aplicação de Técnicas de Seleção para saber quais as condições pessoais para ocupar o cargo Além dessa analise se faz necessário constatar qual a melhor técnica de seleção a ser utilizada e após isso achando o perfil certo para a vaga em questão não cabe ao RH aprovar ou reprovar o candidato, mas sim encaminha-lo ao departamento que o solicitou. Tem que ser levado em consideração também que conforme citado por Pontes (2010, p.136) As pessoas têm necessidades diferentes, o que de ser levado em conta no processo seletivo, uma vez que vai influir no seu desempenho futuro. É preciso averiguar se suas necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, estima e autorrealização podem ser satisfeitas no cago e na empresa Para isso o processo de seleção externa tem que ser planejado para que atinja a necessidade de ambas as partes Em virtude do que foi anteriormente apresentado, é necessário que a empresa mostre ao candidato o que ela tem que é muito mais atrativo que as outras empresas, conforme Pontes (2010, p.136) Dessa forma a maioria dos candidatos a emprego deseja não só um trabalho, mas uma empresa em que possa se desenvolver, aprender e praticar. Nesse sentido, a percepção dessas motivações dos candidatos e a correspondência delas ao cargo oferecido no processo de seleção é importante para selar uma relação após admissão mais duradoura 4. SELEÇÃO DE CURRÍCULO Seleção é o processo de administração de recursos humanos por meio do qual a empresa procura satisfazer suas necessidades de recursos humanos escolhendo aqueles que melhor ocupariam determinados cargos na organização com base em uma avaliação de suas características pessoais (LOBOS, 1979, p.156) O currículo é a apresentação pessoal de cada profissional, é nele que se encontram detalhes importantes de quem está procurando uma nova oportunidade, 24 e para a empresa que está à procura de um funcionário promissor e de alta qualidade e que se destaque entre os outros. De acordo com Silva e Silva (2006, p.4) Toda e qualquer organização, seja ela grande ou pequena, nacional ou multinacional nasce com o desejo de uma pessoa ou grupo de pessoas a fim de realizar algo com finalidade de se obter lucro ou obter benefícios para a sociedade ou parte da mesma. Por isso ele tem que estar bem elaborado, de forma que impressione o recrutador, para que desperte a vontade de conhecer melhor o candidato a partir de uma entrevista, algum erro inadequado pode descartar a possível aprovação, pequenos deslizes são perceptíveis aos olhos do gestor, as informações permitem saber se o indivíduo atende os requisitos mínimos exigidos para contratação, como: • Dados pessoais básicos, nome, sobrenome, endereço, números de contato e e-mail; • Experiências profissionais, empresas anteriores, cargos exercidos datas, e funções; • Escolaridade, conhecimentos técnicos; • Objetivo profissional, disponibilidade de horário e atuação; • Carta de apresentação, mostrando habilidades e competências genéricas. Esses requisitos são fontes avaliativas para a seleção dos melhores candidatos e mais bem preparadas para o cargo. 5. ANÁLISE E TRIAGEM CURRICULAR “A triagem de currículos significa separação, ou seja, em relação à seleção de pessoas é o processo em que se escolhe de vários currículos aqueles que realmente possuem características positivas para vaga.” Lopes (2005, p.4). A análise se inicia através de uma triagem onde filtra os currículos, retendo os de qualidade considerados para o perfil da empresa, essa é a primeira fase da seleção sendo o início de uma escolha, lembrando-se de que não ha contato direto com o candidato, dificultando a contratação assertiva e promissoras, pois não se tem a percepção de como ele se comporta e reage na avaliação. 25 Geralmente as empresas têm critérios contados, tipo: • O endereço do candidato é de fácil acesso á empresa; • Se à disponibilidade para cumprir a jornada de trabalho proposta; • Se realmente já teve o desligamento do emprego anterior; • Experiências desejadas, e obtidas; • Conhecimentos técnicos compatíveis com o cargo. De acordo com Coradine (2009, p.1) A análise curricular não deve ser o único método a ser utilizado na contratação isso seria ineficiente, pois muitos candidatos não conseguem vender uma boa impressão, através do seu currículo, omitindo dados importantes, ou aumentando qualificações. Sendo necessário após os currículos serem selecionados e aprovados outras técnicas devem ser utilizadas para completar o processo seletivo podendo ser uma entrevista, teste ou dinâmica. 6. ENTREVISTA Uma das técnicas de seleção mais utilizadas em qualquer empresa independente do seu ramo é a entrevista, (CHIAVENATO, 1999 apud GROSS e LIMA, 2003, p.5) “Embora careça de base científica e se situe como a técnica mais subjetiva e imprecisa de seleção, a entrevista pessoal é aquela que mais influencia a decisão final a respeito de um candidato”. É através dela que será analisado melhor o candidato, o seu comportamento, seu modo de agir em determinadas situações para Pontes (2010, p.165) [...] A análise prévia da entrevista permite ao entrevistador ter um conhecimento global do candidato e de quais os pontos que mais devem ser ressaltados durante a entrevista. Esse conhecimento prévio também permitirá que o entrevistador não formule perguntas cujas respostas já estão escritas no currículo. Em ambas as partes não se devem imaginá-la como uma simples conversa com um estranho, mas sim uma conversa no qual será averiguada tudo o que foi analisado na seleção e a oportunidade de eliminar as duvidas caso as tenha e até 26 mesmo verificar se aquele candidato perfeito é tão perfeito assim, Pontes (2010, p.196) define entrevista de seleção como sendo “Um processo que permite averiguar as competências, o potencial e a motivação do candidato ao cargo.” Hackett (2000, apud LUNELLI e TREICHEL, 2011 p.1) diz que: A entrevista não é uma prova de força ou um exercício para o ego. É uma chance para que você encontre alguém com os conhecimentos e as habilidades necessários para ajudar você e sua equipe a apresentarem um desempenho ainda melhor, e para que o candidato escolhido encontre um trabalho que o ajude a pôr em prática seus talentos e os desenvolva. Transmita a ele a sensação de que ele tem um valor pessoal. Pense nesses objetivos e você não vai errar. A entrevista tem como por objetivo fazer com que o selecionador tenha um contato maior com o recrutado, porém o mesmo tem que ter um objetivo saber o que procura e para o que procura. É necessário um roteiro para que não se perca o foco e tentar minimizar o máximo as falhas que poderão ocorrer durante o processo, segundo Bossidy & Charam(apud GROSS e LIMA, 2008 p.6) “a maioria dos processos de entrevistas é totalmente falha. Algumas pessoas vão bem na entrevista, e outras não. Uma pessoa que não vai bem na entrevista pode, no entanto, ser a melhor opção para o emprego.” Para obter sucesso na realização da mesma é importante seguir etapas básicas para que não haja erro na hora da contratação. Lunelli e Treichel (2011, p.2) recomendam algumas etapas como: 6.1. Fase de preparação da entrevista Trata-se de uma fase importante onde será dado o inicio para que seja preenchida a vaga em aberto, na qual o gestor informará ao selecionador claramente o que almeja e necessita do candidato recrutado. Segundo Hindle (1999, apud LUNELLI e TREICHEL, 2011, p.2) “antes de examinar as solicitações recebidas, divida os requisitos do cargo entre essenciais e desejáveis. E pergunte-se há outros atributos – quanto à personalidade ou aptidões físicas – que você esteja procurando em um candidato?”. 27 Nessa fase é interessante o selecionador se preparar bem, pois ela é essencial para as demais é nela que ele irá elaborar as perguntas, irá se aprofundar mais sobre a vaga em questão e o que deverá procurar no candidato, planejar como será elaborada a entrevista, quem irá auxiliar o selecionador e se o gestor da área estará presente conforme Garrido (2000, apud LUNELLI e TREICHEL, 2011 p.3): Planeje com eficácia o processo de entrevistas. Escolha as pessoas que irão também entrevistar os candidatos. O ideal é que cada candidato passe no mínimo, por três entrevistas. Ao final, os entrevistadores deverão trocar suas impressões para a seleção do melhor candidato. Lembre-se de que a vantagem de vários entrevistadores reside no fato de que cada um estará focando determinados pontos. Isto enriquece o processo de análise, aumentando a probabilidade de o candidato escolhido ser realmente o melhor. 6.2. Estratégia da entrevista Assim como a preparação essa fase também é importante, pois é ela que fará o selecionador escolher a melhor maneira de extrair do candidato o que ele precisa saber. De acordo com Hindle (1999, apud LUNELLI e TREICHEL, 2011, p.3) Tendo em mente os requisitos do cargo, reflita sobre o que você quer da entrevista. E escolha uma estratégia que o ajude. Se você souber que as qualidades técnicas do entrevistado são adequadas, talvez seja preferível se concentrar nas características emocionais dele. Outra opção é adotar um estilo agressivo para testar as reações do candidato em situações de pressão 6.3. Formulação de perguntas Dará um direcionamento ao selecionador evitando assim que o candidato seja evasivo e até mesmo omita dados importantes para uma tomada de decisão. De acordo com Lunelli e Treichel (2011, p.3) Para que o candidato fique à vontade é recomendado que comece com perguntas fáceis e altere sua lista de perguntas a cada pessoa que entrevistar, a partir das respostas pode-se induzir novas questões para levá- 28 lo às respostas desejadas. As perguntas poderão ser criadas usando a tabela de requisitos e o currículo do candidato Lunelli e Treichel (2003, p.3 e 4) sugerem as seguintes perguntas como as mais utilizadas pelos entrevistadores para auxiliar: • Fale sobre você. • Quais são os seus objetivos em curto prazo? • Quais são os seus objetivos em longo prazo? • O que você procura em um determinado emprego? • Você é capaz de trabalhar sob pressão e com prazos definidos? • Por que devemos contratá-lo? Como você poderá contribuir para o crescimento e desenvolvimento da empresa? • O que você sabe sobre a nossa organização? O que te atrai nela? • Quais são os seus pontos fortes? • Quais são os seus pontos fracos? • O que você não gostava no seu emprego anterior? Por qual motivo você saiu (ou quer sair) do seu emprego? • Como você avalia a empresa que você trabalha atualmente e as que já trabalhou? • O que você considera importante num colaborador? • Que tipo de decisões é mais difícil para você? • O que você sente dificuldade para realizar? • O que você tem feito que mostre iniciativa? Quanto de iniciativa você tem? Dê exemplos? • Com que tipo de pessoa você prefere trabalhar? Com que tipo de pessoa você encontra dificuldade em trabalhar? • Se pudesse começar tudo de novo, o que faria diferente em sua carreira? • Em qual tipo de ambiente de trabalho você se sente mais confortável? • Por que você escolheu essa carreira? • Descreva uma situação difícil que teve e o que fez para sair dela. • Você estaria disposto a mudar de cidade, estado ou país? E trabalhar além do horário de trabalho? • Na prática? O que esses cursos (faculdade, extensão...) contribuem para a sua formação? No que você mudou? • O que você faz no seu tempo livre? Tem algum hobby? Depois de elaborado essas etapas o selecionador tem que fazer com que o candidato sinta-se a vontade, fazer com que não seja algo intimidador e que entenda que a fase da entrevista não é algo “assustador” e que provavelmente o faça fazer qualquer coisa para conquistar a vaga. Para Hindle (1999, apud LUNELLI e TREICHEL, 2011, p.5) Um cumprimento apropriado pode fazer muita diferença. Levante quando o candidato chegar, olhe-o nos olhos, sorria e dê um passo à frente para dar um aperto de mão firme (mas não “esmagador”). Chame-o pelo nome. Se houver outros na sala, apresente-os claramente e repita os nomes mais tarde no caso de o candidato tê-los esquecido. Peça ao entrevistado que se sente e ofereça o que beber – o que é muito importante se ele veio 29 de longe para encontrá-lo. E lembre-se: não importa o quão nervoso você esteja, o candidato certamente estará mais Com a entrevista poderá ser feita diversas análises como o perfil do candidato é o esperado pelo que foi visto através do currículo, se o mesmo se faz certo para aquele cargo, conforme Lunelli e Treichel (2011, p.8) “A entrevista também é utilizada para medir a capacidade de comunicação, habilidades de liderança, nível de ansiedade, capacidade de argumentação e conhecer os objetivos do entrevistado”. Lunelli e Treichel (2011, p.8) ainda destacam alguns aspectos que são considerados pecados capitais cometidos por alguns candidatos: • Querer dominar o entrevistador. • Ser evasivo nas respostas. • Se apresentar como intimo do entrevistador. • Mentir ou ser incoerente nas respostas. • Falar mal do ex-chefe ou da ex-empresa. • Falar sobre dados confidenciais da ex-empresa. • Se mostrar de forma soberba, elogiando a si próprio. • Evitar assuntos familiares. • Ter aparência inadequada. • Chegar atrasado. • Não ter autocrítica. • Não parecer preocupado em adquirir novos conhecimentos. Caso não seja encontrado o perfil certo naqueles candidatos recrutados o selecionador não pode se desanimar Lunelli e Treichel (2011, p.8) sugere “Um conselho é convocar os candidatos que foram descartados no meio do caminho para uma entrevista”. Porém tendo sido feita a escolha o departamento tem que se precaver de alguns problemas futuros. Após a tomada de decisão mantenha arquivado os documentos de todos os candidatos por pelo menos seis meses, pois pode existir a possibilidade de contestação de um dos candidatos alegando discriminação por questão de sexo ou de raça. O selecionador poderá justificar sua decisão com as anotações feitas na hora da seleção, onde estará registrada sua razão para rejeitar esse ou aquele candidato (LUNELLI e TREICHEL, 2003, p.8). Feito a escolha é necessário avisar o candidato selecionado, dar a ele informação sobre inicio das suas atividades, planejar a integração do mesmo não só no setor, mas na empresa também, verificar com o gestor da área a parte de treinamento e atribuição das tarefas. É interessante após todasessas etapas conversar com o agora novo colaborador e entender o que ele sentiu da entrevista, 30 mas nada que o venha pressionar Lunelli e Treichel (2011, p.8) “saber o que ele mudaria e se ele achou alguma parte do processo de seleção constrangedora ou confusa”. Lembre-se: entrevistar é uma técnica. E como todas as técnicas, ela pode ser aprimorada com a prática. Isso não significa que quanto mais você fizer entrevistas, melhor você se sairá nessa prática. Significa um esforço contínuo em observar, reavaliar e compreender o que acontece antes, durante e depois de suas entrevistas – e trabalhar para melhorar (HACKETT, 2000, p.61 apud LUNELLI e TREICHEL 2011, p.8). Para os candidatos que foram reprovados cabe ao departamento de RH informar á eles de uma maneira que não os desestimulem e nem venham a ter uma má impressão da organização. A falta do retorno demonstra que não tem comprometimento com aqueles que dispuseram de seu tempo para ir até a entrevista, se houver necessidade explicar de uma maneira construtiva e possivelmente corretiva para que eles venham a se aprimorar, conforme Lunelli e Treichel (2011, p.8) “Deixe claro que sua decisão foi tomada através da análise dos resultados apresentados durante o processo de seleção”. 7. PROVAS OU TESTES DE CONHECIMENTO E CAPACIDADE Com a crise que enfrentamos hoje em dia e com a taxa de desemprego aumentando, as empresas estão optando em escolher pessoas certas para cargos, então as organizações estão testando cada vez mais os candidatos para ver até onde podem chegar o que pode acrescentar na organização. Criaram então os testes de capacitação, que é formado por testes psicológicos, teste de personalidade e técnica de simulação, que são feitos com o objetivo de ver como o candidato agiria em determinada situação, como seria seu comportamento, a forma de pensar, de se comunicar, os conhecimentos, sua atitude, personalidade, enfim, a organização quer ver as aptidões e as características que o candidato pode acrescentar. Muitas organizações estão optando por fazer esses testes, pois não tem como alguém enganar um selecionador através de uma prova, de uma dinâmica, de 31 uma simulação, que são feitos para avaliar características, a cultura que a organização deseja. Vemos que muitas pessoas já preparam algum texto referente ao que ele terá que falar em uma entrevista e que isso acontece constantemente, pois sites, vídeos, palestras ensinam o que deve ser feito em uma entrevista, começa a ser robótico, você tem que responder de tal forma, como foi ensinado, então não tem como uma organização só descrever um candidato através de uma entrevista, e esses testes servem justamente para isso, para ter uma avaliação melhor. 7.1. Como As Provas São Aplicadas Provas de capacitação são provas que avaliam o conhecimento e capacidade do candidato, que é feito através de uma prova ou de um exercício. Ver o grau de habilidade e de capacidade em determinadas tarefas. Ver como o candidato se comporta perante uma situação, ver o conhecimento que tem em determinado assunto, e assim vendo a pessoa que mais se encaixa com o padrão da organização e com a vaga disponível. (CHIAVENATO, 2009). Existem três maneiras das provas serem aplicadas e assim vendo as habilidades e qualificações de um candidato, de ter um parâmetro de como ele seria no presente e no futuro. Provas Orais: Segundo Chiavenato (2009), essa prova funciona como uma entrevista com perguntas e resposta verbal especifica. Provas Escritas: Essas provas que as organizações realizam. São comuns em escolas e universidade, para aferir conhecimentos adquiridos. (CHIAVENATO, 2009). Provas de Realização: São provas realizadas por meio de um trabalho ou tarefa, com um tempo determinado, como uma digitação, de calculo ou outros. (CHIAVENATO, 2009). 32 7.2. Testes Psicológicos Os testes psicológicos servem para analisar a habilidade, características, comportamento e a personalidade do candidato. Esse teste tem como objetivo observar como um candidato irá agir em determinada situação e seu comportamento perante a mesma, quais são as suas escolhas, as diferenças entre os candidatos, sendo o foco principal ver qual será o desempenho do candidato. O teste é utilizado para melhor conhecer as pessoas nas decisões de emprego, orientação profissional, avaliação profissional, mensuração de aptidões, diagnóstico de personalidade e etc. (CHIAVENATO, 2009). Através do teste realizado a organização consegue ver o individuo por inteiro e se ele esta preparado para determinada função, se as características dele combinam com a cultura da organização, se o mesmo possui as características que a empresa está procurando, tudo isso é visto com o teste psicológico. 7.3. Teste de Personalidade Os testes de personalidade servem para identificar como o individuo se comportaria em determinada situação e em diferentes situações, as características psicológicas mais profundas do mesmo. A personalidade de uma pessoa é imutavel, e as empresas visam ver caráter e o temperamento do candidato e ver se enquadra com o cargo e com a cultura da organização. Para Chiavenato (2009, p. 190), os testes de personalidade são chamados específicos quando pesquisam determinados traços ou aspectos de personalidade, como equilíbrio emocional, interesses, motivação e etc. E é necessário de psicólogos na participação destes testes. Como Chiavenato diz (2009, p.190) Os testes de personalidade servem para analisar os diversos traços de personalidade, sejam eles determinam pelo caráter (traços adquiridos ou fenotípicos) ou pelo temperamento (traços inatos ou genotípicos). Um traço de personalidade é uma característica marcante da pessoa, capaz de distingui-la das demais. 33 7.4. Técnicas de Simulação As Técnicas de Simulação são dinâmicas em grupos, o contexto utilizado é o drama. Onde o protagonista desenvolve uma cena, a assume, fica ao redor do grupo de pessoas presentes e o grupo pode participar da cena se quiser. O grupo que participa dessa cena coloca no papel características, tais como, comportamento, interação com pessoas ou isoladamente, agem no aqui e agora como no cotidiano e assim a pessoa que esta aplicando o teste avalia o comportamento de cada pessoa que se propôs a participar da cena. (CHIAVENATO, 2009). Conforme Chiavenato (2009, p.190) As técnicas de simulação abriram um campo interessante para a seleção de pessoas. As características humanas e o potencial de desenvolvimento revelados pelas técnicas tradicionais de seleção precisam aguardar sua confirmação ou partir de algum tempo de desempenho no cargo pelo fato de não pesquisarem o comportamento dos candidatos e suas interações com pessoas, situações e desafios. A organização quer avaliar como o candidato se comportaria no presente, mas querem olhar principalmente futuro. 7.5. Áreas de Conhecimentos Abrangidos As provas de conhecimentos são feitas para ver generalidade de conhecimentos de candidato e também para testar se a candidato sabe do cargo a disposição, tem conhecimento. - Provas Gerais: Servem para aferir noções de cultura geral ou generalidades de conhecimentos. (CHIAVENATO, 2009, p.186). - Provas Especificas: São provas feitas sobre o cargo que esta a disposição, serve para pesquisar conhecimentos técnicos. (CHIAVENATO, 2009, p.186) A forma como os testes devem ser aplicados têm que ser de acordo com o cargo a disposição, alguns precisam mais de teste psicológicos, outros de personalidade, outros de capacitação, e alguns precisam dos três testes, isso varia 34 de empresa para empresa, e da um complemento da entrevista, ou até mesmo serve de base para a entrevista. E como diz Chiavenato(2009, p.191); o que mais interessa às organizações bem-sucedidas são pessoas com talento e competências. Pessoas com garra e com vontade de lutar, crescer e vencer na vida. 35 CONCLUSÃO Em virtude do que foi mencionado ao decorrer de nosso trabalho procuramos evidenciar com objetivo todas as etapas dentro do processo de recrutamento e seleção, expondo de forma clara que tal processo não pode ser considerado como apenas uma maneira á se preencher uma vaga, mas sim a melhor forma de absorver os valores necessários e certos para agregar à organização. Atualmente não se pode considerar o departamento de Recursos Humanos apenas como cuidadores de folha de pagamento dos colaboradores, mas sim um departamento que irá falar, lidar e até mesmo desenvolver esse recurso tão necessário a qualquer organização. Vimos que este processo trata-se de um item tão importante quanto à elaboração de novas estratégias para as organizações e que também se faz necessário levar em consideração qual será a melhor forma a ser feito, sendo internamente, externamente, misto ou online, ambos esclarecendo seus benefícios e suas desvantagens. Dessa forma com todas as etapas do processo de selecionar, suas vantagens e desvantagens devemos visar à oportunidade de se encontrar um excelente profissional, e que independente do método que for utilizado, nós como responsáveis pelos recursos humanos temos como foco principal alavancar e a motivação para que as mesmas sejam contínuas. 36 REFERENCIA BIBLIOGRAFICA BOHLANDER, George; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração de recursos humanos. 14º ed. São Paulo: Cengale Learning, 2010. BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Desafio: fazer acontecer. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. CARVALHO, Antonio V. de; NASCIMENTO, Luiz Paulo do. Administração de recursos humanos. Volume 1. 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