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Epitácio Pedrosa De Souza Filho Administração 1° Período Resumo do Capitulo 11- Pobreza, Previdência Social e Exclusão Social Considerado um dos principais sociólogos britânicos da atualidade, Anthony Giddens, tem como ideias principais e secundárias, no capitulo 11, Politica, Previdência Social e Exclusão Social: A pobreza, com suas teorias, a economia juntamente com sua desigualdade, parâmetros de classificação, o relativismo dos parâmetros de definição, “Cultura da pobreza”, . A exclusão social, suas consequências, seus mecanismos, e a origem da própria, a questão da moradia e mobilidade social da classe baixa. A previdência, os possíveis problemas que causam e seus prós e contras, o Estado conservador ou Estado mínimo. A pobreza limita varias famílias da população pela falta de recursos, onde não permitem ter o tipo de alimentação, participação nas atividades e condições de vida favoráveis, os padrões de subsistência possuem o mínimo para assegurar a despesa necessária à manutenção da saúde meramente física. Pode-se ainda definir a pobreza em dois conceitos; pobreza absoluta; considera-se os padrões de subsistência, os mesmos para pessoas de idade e constituição físicas equivalentes, podendo considerar qualquer indivíduo que viva abaixo dos padrões de subsistência, pobre; ou seja, pessoas que carecem de requisitos fundamentais para a existência humana; Pobreza relativa relaciona a pobreza ao padrão de vida geral predominante em uma sociedade específica. O conceito de pobreza relativa acredita que a pobreza seja definida culturalmente, não devendo ser medida segundo um padrão universal de privação. Uma técnica comum para medir a pobreza absoluta é através da determinação de uma linha da pobreza, com base no preço das mercadorias básicas necessárias à sobrevivência humana em uma sociedade particular. Esse tipo definições não consegue levar em conta variações nas necessidades humanas existentes dentro de uma sociedade e entre sociedades. A aplicação de um critério único de pobreza tende a avaliar alguns indivíduos como se estivessem acima da linha da pobreza quando, na verdade, a renda destes não consegue nem sequer suprir suas necessidades básicas de subsistência. O conceito de pobreza relativa apresenta suas próprias complexidades. Uma das principais é o fato deque, com o desenvolvimento das sociedades, as interpretações da pobreza relativa também precisarão sofrer variações. À medida que as sociedades tornam-se mais afluentes, os padrões de pobreza passam por uma elevação gradual. Alguns críticos advertem que a utilização do conceito de pobreza relativa tende a desviar a atenção do fato que, atualmente, ate mesmo os membros menos abastados da sociedade estão em uma situação financeira bem melhor do antigamente. A desnutrição, a saúde debilitada, o acesso limitado á educação e aos serviços públicos, além das condições precárias de moradia, continuam difundidos entre as famílias de baixa renda. Tais indicadores sugerem que, em termos relativos, a pobreza permanece profundamente arraigada na sociedade britânica. Existem explicações para a pobreza, através de “teorias”, onde citam que os indivíduos pobres são responsáveis pela sua própria pobreza, estes vistos como incapazes no século XIX. E também teorias que a consideram forças estruturais da sociedade, argumentam até que existi uma cultura da pobreza, onde é transmitida de geração em geração. Tais teorias parecem ecoar entre a população britânica, pois uma parcela da população considera os pobres como responsáveis pela sua própria pobreza, porém estas perspectivas não correspondem à sua verdadeira realidade, pois existem argumentos que consideram que as causas da pobreza assentam exclusivamente na estrutura da própria sociedade. Uma das fontes de desigualdade e a Exclusão Social, este conceito implica uma análise da sociedade e do seu funcionamento, abordando os mecanismos através dos quais os indivíduos ou grupos sociais são excluídos, são vários os fatores para a exclusão social ocorre, que pode ser vista, também como econômico, políticos ou sócias. A exclusão social pode ser definida como uma combinação de falta de meios econômicos, de isolamento social e de acesso limitado aos direitos sociais e civis; trata-se de um conceito relativo dentro de qualquer sociedade particular e representa uma acumulação progressiva de fatores sociais e econômicos ao longo do tempo. Os fatores que podem contribuir para a exclusão social são os problemas laborais, os padrões de educação e de vida, a saúde, a nacionalidade, a desigualdade sexual e a violência. O conceito político de Estado-providência, ou Estado social, estado em que o governo desempenha um papel central na redução de desigualdade entre a população através da provisão ou subsidio de certos bens e serviços. Assim, o Estado teria o papel de criar as condições necessárias ao livre exercício dos direitos dos cidadãos e deveria abster-se quanto a qualquer conduta que pudesse perturbá-lo. Os sistemas de previdência estável em benefícios universal são desenhados para assegurar a todos os cidadãos a satisfação das necessidades básicas de previdência de modo continuo. O objetivo do estado-providencia britânico era construir uma sociedade em que o trabalhador pago desempenhasse um papel central para a maioria das pessoas, mas onde a previdência poderia tratar das necessidades dos que estavam fora da economia de mercado, porem subiu os custos financeiros do estado-providencia, com o envelhecimento da população o numero de pessoas dependentes dos serviços de segurança social estava a crescer, esse fato apontava uma crise financeira potencial. Contudo, a desigualdade é uma característica persistente em todos os sistemas sociais, houve tentativas de erradicar a desigualdade, porem o estado-providência e os elevados níveis de impostos foram duas formas pelas quais foi tentado. Contudo tais abordagens falharam na erradicação da pobreza, por isso estão cada vez mais a serem avançadas novas visões da igualdade. Finalizando, ao deparar-se com esses conceitos sobre do que é pobreza, percebeu-se que fogem à realidade de hoje. Isso porque, em determinadas regiões, o que significa “subsistência” e “necessidade básica” para uns, para outros se tornam artigo de luxo, tudo aquilo que está além do que se precisa para sobreviver. Nota-se então que a pobreza, definida por Giddens, é também uma forma cultural que vem atravessando décadas. Esse termo aplicado a um grupo classifica-o e seleciona-o conforme as situações e o “habitat” em que se encontram. Vive-se em uma época em que a relação e o conceito de “pobreza” vêm sofrendo transformações. Á medida que as sociedades tornam-se mais desenvolvidas, o “necessário á sobrevivência”, não se restringe agora somente á alimentação adequada digna, posição social, ou seja, o mínimo necessário, mas elevou-se a um nível que produtos como (carros, refrigeradores, computadores, telefones, máquinas...) que antes eram tidos como artigo de luxo, tornaram-se hoje “necessidades básicas” e indispensáveis nas sociedades modernas para se tiver uma vida plena e ativa.