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BIOELETRICIDADE BIOFÍSICA DA FORMAÇÃO DAS ONDAS DO ELETROCARDIOGRAMA A eletrocardiografia é uma técnica de exame de uso freqüente para o diagnóstico das doenças do coração. O eletrocardiograma (ECG) é um exame indispensável na avaliação clínica dos atletas, dos pacientes de risco que necessitam de cirurgia, bem como daqueles que apresentam cardiopatias. Sua maior contribuição está relacionada com o diagnóstico e o acompanhamento dos portadores de arritmias cardíacas. O FENÔMENO ELETROMECÂNICO NO CORAÇÃO ◦ Fenômeno elétrico Coordena fenômeno mecânico Nódulo sinusal Propagação Todo o coração Contração átrio ventricular sequenciada ATIVIDADE ELÉTRICA NO MIOCÁRDIO Células acopladas por ligações (nexus) Fibras cardíacas Espalhamento do impulso elétrico despolarizante no coração Velocidade 60 a 80 cm/s (marcapasso) Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Eletrocardiografia: estuda a atividade elétrica do coração (despolarização e repolarização) Os sinais elétricos gerados pelo coração irão refletir a atividade específica de uma dada região do órgão. Eletrocardiograma: decodificação gráfica dos potenciais elétricos produzidos pelo tecido cardíaco Nota: é um exame complementar Waller (1887) ◦ Eletrodos ligados a pele conectados galvanômetro ◦ Pele levemente desengordurada (álcool; éter) ◦ Tratada com geléia contendo NaCl Eithoven ◦ Primeiro eletrocardiograma ◦ Propôs as derivações bipolares dos membros ◦ Delimitam um triângulo Prémio nobel em 1924 pelo “ Mecanismo do ECG ” Wolferth e Wood (1932) Derivações unipolares na superfície do tórax • CAPTAÇÃO DOS POTENCIAIS ELÉTRICOS CARDÍACOS NA SUPERFÍCIE DO CORPO • Derivações – Pontos de contato entre os eletrodos de um eletrocardiógrafo e a superfície da pele, que permitem a captação dos potenciais elétricos gerados pelo coração • Tipos: DERIVAÇÕES BIPOLARES DERIVAÇÕES UNIPOLARES DERIVAÇÕES DOS MEMBROS DERIVAÇÕES PRECORDIAIS DERIVAÇÕES DO TÓRAX DERIVAÇÕES BIPOLARES ◦ Detecção dos sinais elétricos a partir dos eletrodos colocados nos membros ◦ Medir a diferença de potencial entre as extremidades Triângulo de Eithoven DI (braço direito a braço esquerdo) DII (braço direito a perna esquerda) DIII (braço esquerdo a perna esquerda) • Derivações unipolares – Derivações com apenas um eletrodo positivo sendo o negativo calculado pelo aparelho • Derivações precordiais – Projetam-se do NAV em direção a região dorsal do paciente http://www.misodor.com/ELETROCARDIOGRAMA.php V1 = 4° espaço intercostal direito junto a borda do esterno V2 = 4° espaço intercostal esquerdo junto a borda do esterno V3 = meia distância entre V2 e V3 V4 = 5° espaço intercostal esquerdo sobre a linha hemiclavicular V5 = mesmo nível de V4 sobre a linha axilar anterior esquerda V6 = mesmo nível que V4 sobre a linha axilar média esquerda • Introdução a interpretação do eletrocardiograma (ECG) normal – Dados técnicos: – Calibração do traçado: • Papel termosensível milimetrado e quadriculado • A pena que escreve o traçado ponta aquecida • Ganho ajustado 1mV corresponde a uma onda com amplitude de 10mm • Papel se move velocidade constante de 25mm/s Registro normal de um eletrocardiograma Onda P: ◦ Representa despolarização auricular ◦ Normalmente arredondada, pode ser positiva ou negativa ◦ 2 a 3 mm de amplitude e tem 0,11 segundos de duração. Intervalo PR: ◦ Tempo entre a contração auricular e ventricular ◦ 0,12 a 0,20 segundos Complexo QRS: ◦ Despolarização ventricular ◦ A sua duração normal é menos 0,10 seg. ......... • Segmento ST – Final do complexo QRS início da onda T – Deverá ser sempre horizontal e junto a linha de base – Qualquer elevação ou depressão indicará isquemia ............ • Onda T: – Repolarização ventricular • Onda U: – Repolarização tardia do músculo papilar Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn
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