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Prof.: MSc. Djalma Guimarães Recife| Mai-2012 1 1 Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 2 2 2 2 Papel-moeda: criada pelo sistema bancário, ao emprestar ou aplicar uma quantidade de moeda de outro expressa no documento. Atualmente, é a moeda emitida pelos bancos centrais de cada país. Moeda escritural: criada pelo sistema bancário, ao emprestar ou aplicar uma quantidade de moeda superior a que era originalmente introduzida no sistema bancário como depósito em um dos bancos do sistema. Encaixe: porcentagem dos depósitos feitos em um banco que não pode ser emprestada. Ela é determinada pelo Banco Central. Moeda fiduciária: emitida exclusivamente pelo governo, tendo curso obrigatório por lei. Brasil: a moeda fiduciária brasileira é o real. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 3 3 Padrão-ouro: era o sistema que vinculava a emissão de papel-moeda à existência de um estoque de ouro que servisse de lastro para o país. 2. AS FUNÇÕES DA MOEDA meio de instrumento de troca; reserva de valor; (determinada quantidade de recursos no futuro conservará o valor) unidade de conta; (medida comum, referencial) Padrão para pagamentos diferidos; (um empréstimo deve ser pago na unidade na qual ele foi contratado) Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 4 4 3. DEMANDA POR MOEDA Demanda de moeda para transações: pelo fato de que os pagamentos e recebimentos não são perfeitamente sincronizados; demanda de moeda por precaução: uma vez que as pessoas procuram manter dinheiro em seu poder; demanda de moeda para especulação: devido ao fato de a moeda funcionar como reserva de valor. Taxa de juros: é o preço da moeda no mercado financeiro. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 5 5 4. OFERTA DE MOEDA Emissão ou oferta de moeda: atribuição exclusiva do governo, por intermédio das autoridades monetárias. Ela é condicionada pelo crescimento do produto na economia. Excesso de liquidez: ocorre quando a emissão de moeda é superior ao crescimento do produto. Crise de liquidez: ocorre quando o aumento na oferta da moeda é menor que o produto, gerando uma crise na economia. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 6 6 5. DETERMINAÇÃO DA TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO Taxa de juros de equilíbrio: é determinada no mercado monetário, no qual se encontram a oferta e a demanda da moeda. Se a procura pela moeda é muito grande, ela se tornará escassa e as pessoas se disporão a pagar um preço maior por ela. Se a procura da moeda diminui, ela se torna abundante, fazendo com que seu preço diminua. Meios de pagamento: quando as autoridades monetárias decidem expandir esses meios, ou seja, a oferta da moeda, ocorre a queda da taxa de juros. Se ocorrer o inverso, o resultado será um aumento na taxa de juros. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 7 7 Capítulo 9 O Crédito e o Sistema Financeiro 8 8 8 8 O CRÉDITO E SUAS MODALIDADES Crédito: é a troca de um bem, ou a concessão de uma quantia de moeda, pela promessa de pagamento futuro. Credor: é quem empresta a quantia em moeda, sob a promessa de recebê-la no futuro. Devedor: é quem deve pagar o empréstimo. Financiamento: crédito no qual se empresta um objeto por uma promessa de pagamento. Empréstimo: troca de dinheiro sob a promessa de pagamento futuro. Crédito de produção: é concedido às empresas para que possam arcar com as despesas decorrentes da produção. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 9 9 Crédito de consumo: é concedido às pessoas para que possam adquirir bens de consumo. Crédito para o Estado: é aquele que o governo utiliza para despesas de investimento ou consumo. Crédito a curto prazo: é aquele cujo prazo para pagamento é igual ou inferior a cinco meses. Crédito a médio prazo: é o crédito cujo prazo para pagamento é superior a cinco meses e inferior a cinco anos. Crédito a longo prazo: é o crédito cujo prazo para pagamento é superior a cinco anos. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 10 10 2. O SISTEMA FINANCEIRO Intermediação financeira: é o processo de transferência de recursos dos agentes superavitários para os deficitários, realizado pelo sistema financeiro. Sistema financeiro: é o conjunto de instituições privadas e públicas que transferem recursos dos agentes superavitários para os deficitários. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 11 11 Qual o interesse dos agentes superavitários em transferir recursos aos agentes deficitários? O interesse está no fato de que o processo de intermediação financeira tem um custo, que é a taxa de juros ou o preço da moeda. Spread: é a diferença entre a taxa de juros cobrada pelo sistema financeiro dos agentes deficitários e a taxa de juros paga aos agentes superavitários. Constitui a remuneração do sistema financeiro. 3. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL A Lei no 4.595, de 21 de dezembro de 1964 e, depois, a Lei no 4.728, de 14 de julho de 1965 organizam o sistema financeiro brasileiro. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 12 12 Banco comercial: instituição financeira pública ou privada especializada em operações de crédito de curto e médio prazos, com o objetivo de proporcionar crédito. Banco múltiplo: Banco Comercial + Banco de Investimento Banco de investimento: instituição financeira privada especializada em operações de crédito de médio e longo prazos, que atendem às empresas que precisam de recursos para arcar com as despesas de investimento. Sociedade financeira: são instituições financeiras privadas especializadas em operações de crédito para financiar a compra de bens e serviços do consumidor. Bancos oficiais: são instituições financeiras cujo objetivo principal é o repasse e a aplicação dos fundos oficiais. Conselho Monetário Nacional: coordena o sistema financeiro brasileiro, tanto as políticas monetárias, creditícia, fiscal e da dívida pública. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 13 13 Banco Central do Brasil: é a autoridade monetária que fiscaliza e executa as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional. Ele foi criado em 31 de dezembro de 1964, por meio da transformação da antiga SUMOC – Superintendência de Moeda e Crédito -. Algumas de suas atribuições são: Emitir papel-moeda; Cuidar de tudo aquilo que diz respeito às instituições financeiras; Regular o serviço de compensação de cheques; Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; Realizar operações de crédito à federação; efetuar o controle dos capitais estrangeiros; Cuidar do funcionamento regular do mercado cambial e do equilíbrio do balanço de pagamentos; Comprar e vender títulos de sociedade de economia mista e de empresas do Estado. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 14 14 Banco do Brasil: foi criado em 1808 e, atualmente, tem a função de banco comercial e de agente financeiro do governo federal, influenciando a economia do país. Algumas de suas atribuições são: Ser agente do governo federal; Adquirir e financiar estoques de produção exportável; Executar a política de preços mínimos dos produtos agropastoris; Ser agente pagador e recebedor fora do País; Executar o serviço de compensação de cheques e de outros papéis; Realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira; Dar execução à política de comércio exterior; Financiar as atividades industriais e rurais e difundir e orientar o crédito, inclusive as atividades comerciais, suplementando a ação da rede bancária. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 15 15 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE): foi criado em 1952 para financiar a criação e expansão dos investimentos em energia elétrica, portos, transportes, armazéns, frigoríficos e indústrias de base. Atualmente, é chamado de Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Programa de Integração Social (PIS): é de onde vem parte dos recursos do BNDE e é administrado pela Caixa Econômica Federal. Patrimônio do Servidor Público (Pasep): também fornece recursos para o BNDE e é administrado pelo Banco do Brasil. Financiamento de Investimento Social (Finsocial): contribuição feita pelos empresários de produtores de mercadorias, equivalente a 0,5% do faturamento bruto de suas empresas. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 16 16 Banco Nacional da Habitação (BNH): criado em 1964, compunha o Sistema Financeiro de Habitação junto com as sociedades de crédito imobiliário. O Sistema foi criado para executar a política habitacional do governo federal. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS): criado em 1966, com ele, o BNH passou a ter recursos para aplicar na construção de moradias. Extinção do BNH: ocorreu em 21 de novembro de 1986 e suas atribuições foram absorvidas pela Caixa Econômica Federal. Banco Nacional de Crédito Cooperativo (BNCC): era originalmente vinculado ao Ministério da Agricultura e foi o principal instrumento de execução da política cooperativista do país. Ele foi extinto em 1990 e o Banco do Brasil assumiu suas atividades. Capítulo 8 Introdução à Teoria Monetária 17 17
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