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Fundamentos da Microscopia Brunno Verçoza brunno.vercoza@gmail.com Capacidade visual Capacidade visual Capacidade visual Aproximar um objeto do olho conseguimos ampliação da imagem. Desde que dentro da distância mínima de visão distinta que é 25 cm. Óptica e aumento dos objetos Principio físico o Formação de imagens em Lentes Convergentes O – Centro óptico; F – Distancia focal; A – Ponto antiprincipal; Principio físico o Lentes Convergentes Principio físico Escalas de medidas Escalas de medidas Escalas de medidas A capacidade de observação humana Capacidade de observação do olho Capacidade de observação do olho Capacidade de observação do olho O que fazer para observar o que não podemos ver? Mas afinal o que é um microscópio? Instrumento utilizado para observação de detalhes de objetos ou objetos de dimensões extremamente pequenas, que os olhos humanos não tem poder de resolver. Que informações obtemos com os microscópios 35x 2 mm 100x Capacidade de observação dos microscópios Capacidade de observação dos microscópios 100 µm Histórico Capacidade de observação dos microscópios Capacidade de observação dos microscópios 100 nm Capacidade de observação dos microscópios Capacidade de observação dos microscópios Capacidade de observação dos microscópios Capacidade de observação dos microscópios 0.1 nm Capacidade de observação dos microscópios Uma breve história da microscopia 1590 – Invenção do microscópio por um fabricante de óculos holandês chamado Zaccharias Janssen. 1609 – Galileo Galilei desenvolve primeiro microscópio composto por lentes côncavas e convexas. 1655 – O inglês Robert Hooke cria o primeiro microscópio composto por dois sistemas de lentes, a lente ocular e a lente objetiva. Histórico Histórico 1655 – Robert Hooke publica Micrographia, o primeiro livro descrevendo as observações de diversos organismos feitas pelo microscópio que construiu. Nesse livro, Hooke denominou os inúmeros compartimentos separados por paredes de “células”. 1673 – Antoni Van Leeuvenhoek, da Holanda, construiu seu próprio microscópio simples, que possibilitou sua descoberta das células vermelhas do sangue, bem como a descoberta da bactéria e do esperma humano. 1700 – Esforços para aperfeiçoar o microscópio ópticos foram realizados basicamente na Inglaterra. Histórico 1873 – Hermann Helmholtz e Ernst Abbe demostram que a resolução óptica depende da fonte de iluminação e de seu comprimento de onda. 1897 – J.J. Thompson descobre o elétron. 1908 – August Köhler e Henry Siedentopf apresentaram primeiro microscópio de fluorescência. Histórico 1924 – Louis de Broglie introduz em sua tese de doutorado a teoria sobre o comprimento de onda dos elétrons, afirmando que qualquer partícula ou objeto em movimento está associado a um comprimento de onda. 1926 – Hans Busch demostrou que lentes magnéticas eram capazes de direcionar elétrons da mesmas maneira que as lentes ópticas, finalizando o quebra cabeça para montagem dos microscópios eletrônicos. 1932 – Ruska e Knoll criam o primeiro microscópio eletrônico. Núcleo Multidisciplinar de Pesquisa UFRJ –Xerém em Biologia 1934 – L. Marton visualizou pela primeira vez uma amostra biológica ao microscópio eletrônico. 1935 – Max Knoll introduz o conceito do microscópio eletrônico de varredura. 1945 – Albert Claude publica a primeira imagem de uma célula observada ao microscópio eletrônico de transmissão. 1964 – É fabricado o primeiro microscópio de varredura pela Cambridge Instruments. Histórico Histórico Conceitos importantes em microscopia Aumento É a capacidade de ampliação do tamanho da imagem comparada com o objeto real. Conceitos importantes em microscopia 35x 6x Aumento Conceitos importantes em microscopia Resolução É a capacidade de distinguir dois pontos muito próximos como pontos separados. Conceitos importantes em microscopia Limite de Resolução d= 0,61×λ 𝑛×𝑠𝑒𝑛θ Meio Índice de Refração Ar 1,00 Vidro 1,50 Água 1,33 Glicerina 1,90 Óleo de Imersão 1,56 Limite de Resolução d= 0,61×λ 𝑛×𝑠𝑒𝑛θ Conceitos importantes em microscopia Resolução Conceitos importantes em microscopia 35x Resolução Conceitos importantes em microscopia Principio de funcionamento dos Microscópios Principio de funcionamento dos Microscópios Principio de funcionamento dos Microscópios Principio de funcionamento dos Microscópios Principio de funcionamento dos Microscópios Principio de funcionamento dos Microscópios Principio de funcionamento dos Microscópios Principio de funcionamento dos Microscópios X Modalidades microscópicas Modalidades microscópicas Microscopia Óptica O principio físico O principio físico Conhecendo o microscópio Conhecendo o microscópio Lentes Oculares Canhão Revólver Objetivas Braço Platina Charriot Condensador Macrométrico Micrométrico Lâmpada Base Diafragma de campo Conhecendo o microscópio Detalhes importantes Conhecendo o microscópio Lentes Oculares Canhão Revólver Objetivas Braço Platina Charriot Condensador Macrométrico Micrométrico Lâmpada Base Diafragma de campo Conhecendo o microscópio Objetivas Objetivas Objetivas Limite de Resolução d= 0,61×λ 𝑛×𝑠𝑒𝑛θ Abertura numérica NA = 𝑛 × 𝑠𝑒𝑛θ Limite de Resolução d= 0,61×λ 𝑁𝐴 Uma pequena duvida Conhecendo o microscópio Conhecendo o microscópio Lâmpadas Limite de Resolução d= 0,61×λ 𝑁𝐴 Câmeras Conhecendo o microscópio Conhecendo o microscópio Conhecendo o microscópio Observação de células e tecidos Observação de células e tecidos o Células em geral são transparentes, pequenas e finas; o Células são hidratadas e frágeis; o Órgãos e tecidos espeço; Observação de células e tecidos Técnicas de microscopia óptica Campo Claro Técnicas de microscopia A imagem é formada pela passagem ou reflexão da a luz através um espécime; A iluminação não é alterada por um dispositivo que altera as propriedades da luz; Desde que a iluminação seja ajustada fechando-se um pouco mais a passagem de luz pela condensadora, é possível observar células a fresco; Em geral requer que a amostra seja fixada e corada antes da observação; O espécime aparece com brilho, mas mais escuro que o brilho de fundo; Todos os microscópios de luz são capazes de imagem de campo claro; Técnicas de microscopia – Campo Claro Técnicas de microscopia – Campo Claro Técnicas de microscopia – Campo Claro Técnicas de microscopia – Campo Claro Técnicas de microscopia – Campo Claro Técnicas de microscopia – Campo Claro Contraste de Fase Técnicas de microscopia A imagem é formada pela passagem ou reflexão da a luz através um espécime; A iluminação é alterada por um dispositivo que altera as propriedadesda luz; Utilização de sistema de anéis de fases que interfere, na trajetória da luz ao passar pelo material; Dispensa o uso de corantes, permitindo a observação de células vivas; O espécime aparece com um alo brilhante ao seu redor; Pode ser adicionada a quase qualquer microscópio de campo claro; Técnicas de microscopia – Contraste de Fase Técnicas de microscopia – Contraste de Fase Técnicas de microscopia – Contraste de Fase Técnicas de microscopia – Contraste de Fase Técnicas de microscopia – Contraste de Fase Técnicas de microscopia – Contraste de Fase Contraste Interferência e Diferencial (DIC) Técnicas de microscopia A imagem é formada pela passagem ou reflexão da a luz através um espécime; A iluminação é alterada por um dispositivo que altera as propriedades da luz; Utilização de sistema de prismas que explora a alteração do incide de refração do material ao ser atravessado pelas luz; Fornece informações morfológicas sem a necessidade da utilização de corantes, permitindo a observação de células vivas; O espécime aparece com características de relevos tridimensionais; A capacidade DIC pode ser instalada em quase todos os microscópios de campo claro transmitido, refletido, vertical ou invertido; Técnicas de microscopia – DIC Técnicas de microscopia – DIC Técnicas de microscopia – DIC Técnicas de microscopia – DIC Técnicas de microscopia – DIC Técnicas de microscopia – DIC Técnicas de microscopia – DIC Fluorescência Técnicas de microscopia A imagem é formada pela passagem emissão de luz proveniente de moléculas auto fluorescentes do espécime ou de marcadores fluorescentes ligados ao espécime; A iluminação é alterada por um dispositivo que filtram os comprimentos da luz capazes de excitar as moléculas fluorescentes e filtra os comprimentos de onda emitidos por tais moléculas ; Utilização de um sistema de lâmpada especial e filtros com capacidade de selecionar comprimentos de ondas específicos; O processamento de imagem por fluorescência permite que as moléculas além do limite de resolução do microscópio de luz, sejam visualizadas. Técnicas de microscopia – Fluorescência Técnicas de microscopia – Fluorescência Técnicas de microscopia – Fluorescência Técnicas de microscopia – Fluorescência Técnicas de microscopia – Fluorescência Técnicas de microscopia – Fluorescência Técnicas de microscopia – Fluorescência Confocal de varredura a laser Técnicas de microscopia A imagem é formada pela passagem emissão de luz proveniente de moléculas auto fluorescentes do espécime ou de marcadores fluorescentes ligados ao espécime; A iluminação é realizada através de um laser de comprimento de onda especifico para cada molécula que se deseja excitar; Utilização de discos e detectores especiais com capacidade de varrer a amostra ponto a ponto formando uma imagem muito mais nítida; O processamento de imagem por fluorescência permite que as moléculas além do limite de resolução do microscópio de luz, sejam visualizadas. Técnicas de microscopia – Confocal Técnicas de microscopia – Confocal Técnicas de microscopia – Confocal Técnicas de microscopia – Confocal Técnicas de microscopia – Confocal Técnicas de microscopia – Confocal Técnicas de microscopia – Confocal Técnicas de microscopia – Confocal Super resolução Técnicas de microscopia Técnica ganhadora do premio Nobel de física em 2014; Ampliação do limite de resolução do microscópio óptico próximo ao dos microscópios eletrônicos; Limite de resolução de 10 nm; O processamento do material é muito menos agressivo do que os utilizados para microscopia eletrônica, observação da célula próxima ao seu estado real; Técnicas de microscopia – Super Resolução Técnicas de microscopia – Super Resolução Técnicas de microscopia – Super Resolução Técnicas de microscopia – Super Resolução Microscopia Eletrônica O principio físico da microscopia eletrônica O principio físico O principio físico Qualquer partícula ou objeto em movimento está associado a um comprimento de onda. O principio físico O principio físico O principio físico Mas vale apena usar elétrons como fonte luminosa? Comprimento de onda do feixe de elétrons: λ = 0,1 150 𝑉 Abertura Numérica: NA = n.sen(α) Limite de Resolução: d = 0,61λ / NAobj Para 30KV: λ = 0,1 150 30000 = 0,007071 d = λ /2xNAobj = 0,007071 2 𝑥 1 = 0,003535 nm ≈ 3,5 A Para 5KV: λ = 0,1 150 5000 = 0,01732 d = λ /2xNAobj = 0,01732 2 𝑥 1 = 0,008660 nm ≈ 8,6 A Poder de resolução Interações átomos-elétrons Interações átomos-elétrons Interações átomos-elétrons SE Interações átomos-elétrons BSE Interações átomos-elétrons IS e ES Interações átomos-elétrons Interações átomos-elétrons Conhecendo o microscópio Vamos por partes Canhão de elétrons Canhão de elétrons Lentes eletromagnéticas Lentes eletromagnéticas Porta espécime Porta espécime Sistema de vácuo Sistema de vácuo Lentes de escaneamento Lentes de escaneamento - MEV Microscópio eletrônico de transmissão Microscópio eletrônico de varredura Observação de células e tecidos Observação de células e tecidos o Células em geral são transparentes, pequenas e finas; o Células são hidratadas e frágeis; o Órgãos e tecidos espeço; Observação de células e tecidos - MET Observação de células e tecidos - MEV Técnicas de microscopia eletrônica Microscopia eletrônica de transmissão Técnicas de microscopia – MET Técnicas de microscopia – MET Técnicas de microscopia – MET Técnicas de microscopia – MET Microscopia eletrônica de varredura Técnicas de microscopia – MEV Técnicas de microscopia – MEV Técnicas de microscopia – MEV Técnicas de microscopia – MEV Técnicas de microscopia – MEV Técnicas de microscopia – MEV Muito obrigado pela atenção
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