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PORTFOLIO INDIVIDUAL - A QUESTÃO DO PRECONCEITO COM OS AFRODESCENDENTES

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
Maria andressa carvalho monteiro
O SERVIÇO SOCIAL E AS DIVERSIDADES: 
A QUESTÃO DO PRECONCEITO COM OS AFRODESCENDENTES
Palmeira dos Índios - Alagoas
2015
Maria andressa carvalho monteiro
O SERVIÇO SOCIAL E AS DIVERSIDADES: 
A QUESTÃO DO PRECONCEITO COM OS AFRODESCENDENTES
Trabalho de Bacharelado em Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de sociologia, filosofia, ciência política, FHTM do serviço social I.
Orientadores: Professor 
José Adir
Professora 
Mariana de Oliveira
Professor 
Sergio Goes
Professora Rosane Ap. Belieiro Malvezzi
Palmeira dos Índios - Alagoas
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1PRECONCEITO RACIAL NO BRASIL	4
2.2 INTEGRAÇÃO NA SOCIEDADE	5
2.3 O PAPEL DA ESCOLA E DO GOVERNO	5
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS	8
REFERÊNCIAS	9
2
INTRODUÇÃO
O presente trabalho acadêmico procura analisar o racismo contra o afrodescendente no Brasil, que foi o último país a abolir formalmente o trabalho escravo. Ressaltando que a abolição da escravatura - fruto do interesse burguês - pôs no mercado de trabalho mão-de-obra não especializada, ou seja, ocupação informal.
Isso contribuiu para a gradativa desvalorização do grupo afro ao longo da história. Herdou-se do período colonial um mundo repleto de preconceitos, apesar do intenso processo de miscigenação. Os negros eram tratados como seres inferiores, verdadeiros animais ou objetos, eram ridicularizados por seu aspecto físico, crenças ou por seus costumes. O passado do negro, explica o preconceito na contemporaneidade, muitos resquícios das práticas escravistas vieram a contribuir para que uma parte deles passasse a ocupar os piores lugares no mercado de trabalho, as mais baixas remunerações e vestisse o manto de uma postura de malandragem e erotismo. 
Estereótipos construídos para criar uma ideia de negro enquanto sinônimo de indolente e não trabalhador. Essa realidade exige de toda a sociedade brasileira uma reflexão sobre a condição da população Afrodescendente no país.
DESENVOLVIMENTO
preconceito racial no brasil
O Brasil sempre procurou sustentar a imagem de um país sem preconceito racial, apesar das desigualdades estarem visíveis tanto na educação como no mercado de trabalho e no dia a dia. Este racismo disfarçado, mas sempre presente e violento acontecem devido ao mito da democracia racial. 
Os preconceituosos afirmam não serem racistas, que nada têm contra os negros, eles falam e até acreditam em suas palavras, porém suas ações não são bem assim.  Pode-se dizer que os mitos criados pelos racistas estão sendo apagados aos poucos, devido à atuação brilhante de alguns afrodescendentes. Em todos os níveis, estes têm provado em competência, capacidade e inteligência nos vários ramos de trabalho e em sua conduta ética perante a sociedade. Precisa-se ter em mente, de que o racismo e a discriminação são uma construção social, que foi sendo construída ao longo da história. Portanto, se foram construídas, podem ser desconstruídas, e é a partir desta desconstrução que se liberta da ideologia racista.
Nota-se que o racismo camuflado de democracia racial ainda esta presente em nossa sociedade. Tal mentalidade é tão perigosa quanto à declarada. E no ambiente escolar não são raras as vezes que os alunos negros sofrem discriminação através de apelidos, exclusão dos grupos, piadas de mau gosto, músicas que inferiorizam sua imagem e outras situações constrangedoras. 
(...) o governo brasileiro iniciou, na segunda metade do século XIX, o estímulo à imigração europeia, numa tentativa explícita de “branquear” a população nacional. Milhões de imigrantes europeus entraram no país durante as últimas décadas do século XIX e no início do século XX. Essa força de trabalho foi contratada preferencialmente tanto na agricultura como na indústria que estava sendo implantada nas principais cidades.[1: HERINGER, Rosana. Desigualdades raciais no Brasil. Rio de Janeiro. P.58.]
Ninguém nega que exista racismo no Brasil, mas sua prática é sempre atribuída ao outro. Seja da parte de quem age de maneira preconceituosa, seja daquela de quem sofre com o preconceito, o difícil é admitir a discriminação. Além disso, o problema parece ser o de afirmar oficialmente o preconceito, e não o de reconhecê-lo na intimidade.
A escravidão como prática em nosso país é profundamente disfarçada. Talvez não se venda mais o corpo do negro ou do trabalhador como outrora, porém, infelizmente, se negocia com a sua identidade, imputando-lhe uma “carga” de inferioridade e discriminação que fere tanto quanto a venda de seu corpo.[2: BOTH, Sérgio José. Racismo e discriminação no meio de todos nós. Mundo Jovem um Jornal de Idéias, Porto Alegre, Jul.2006. Sociologia. p.17. ]
INTEGRAÇÃO NA SOCIEDADE
A discriminação ética coibindo o acesso do negro às escolas de nível superior e a sua participação nas posições melhores remuneradas no mundo do trabalho estão implícitas nas atitudes dos dirigentes educacionais e administradores empresariais, onde se detecta um número inferior dos mesmos nestes ambientes. 
Tudo isso indica que estamos diante de um tipo particular de racismo, um racismo silencioso, que se esconde por trás de uma suposta garantia da universalidade e da igualdade das leis, que lança para o terreno do privado o jogo da discriminação e do racismo. 
Com efeito, em uma sociedade marcada historicamente pela desigualdade, o racismo só se afirma na intimidade, não se afirma publicamente. No entanto, depende da esfera pública para a sua explicitação, numa complicada demonstração de etiqueta que mistura raça com educação e com posição social econômica.
O PAPEL DA ESCOLA E DO GOVERNO
A homofobia compreende também questões da esfera pública, como a luta por direitos. Muitos comportamentos homofóbicos surgem justamente do medo da equivalência de direitos entre homo e heterossexuais, uma vez que isso significa, de certa maneira, o desaparecimento da hierarquia sexual estabelecida.
O papel da escola é de fundamental importância no combate ao racismo e na implantação de medidas que permitam o mínimo acesso aos diferentes níveis de ensino às crianças, jovens e aos adultos, que são ou foram privados da educação de qualidade. Os órgãos governamentais por meio de pesquisa tem se empenhado no fortalecimento e nas oportunidades através da oferta de educação de qualidade para todos e no combate da discriminação nas escolas, de qualquer forma de preconceito e discriminação e assegurar a igualdade de condição em todos os níveis de ensino.
Se as próprias instâncias governamentais se preocupam atualmente em trabalhar, no interior dos currículos, temas voltados para a superação da discriminação e da exclusão social étnico-raciais, deve-se considerar que estas mesmas instâncias reconhecem a existência da discriminação.[3: SILVA Jr, Hédio. Discriminação racial nas escolas: entre as leis e as práticas sociais. Brasília. 2002. p. 31.]
 As ações do Governo demonstram interesse em minimizar os problemas raciais contra o afrodescendente. Um dos objetivos dos Parâmetros Curriculares Nacionais é a construção de currículos adequados às realidades regionais e a valorização da população local, além da valorização da população negra com ênfase na contribuição do negro na construção da nação.
 Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), criados pelo MEC em 1998, apesar do seu caráter de “parâmetro” e não-obrigatoriedade, complementar às orientações curriculares e à LDB/96, quando propõem a abordagem da “Pluralidade Cultural” como um tema transversal, com os objetivos, entre outros, de possibilitar o conhecimento do patrimônio étnico- cultural brasileiro; reconhecer as qualidades da própria cultura, valorizando- a criticamente e enriquecendo a vivênciada cidadania; repudiar e denunciar toda e qualquer forma de discriminação baseada em diferenças de raça, etnia, classe social, crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais.[4: SILVA Jr, Hédio. Discriminação racial nas escolas: entre as leis e as práticas sociais. Brasília. 2002. p. 32.]
Conscientes de que a cor da pele não interfere na capacidade das pessoas desempenharem funções administrativas, governamentais ou empresariais, deve-se reconhecer que esta havendo uma efetiva aplicação de igualdade. Além uma melhoria da qualidade de vida em geral para a população brasileira.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É necessário que, nacional e internacionalmente, se promova um relacionamento institucional, económico, político, social e interpessoal coerente.
Esta coerência passa pelo reforço da miscigenação de culturas - acrescenta no conhecimento do outro - daí a sua importância fundamental no combate ao racismo, que apresenta em preconceitos resultantes do desconhecimento ou conhecimento deturpado.
A mistura cultural é uma batalha que é ganha gradualmente, vários são os campos onde podem ser levadas a cabo ações decisivas. A Educação é, sem dúvida, uma das áreas onde numerosas vitórias podem ser conseguidas. Não é, na verdade, uma tarefa fácil, mas é certamente uma das vias a seguir dada a sua influência estrutural na preparação dos cidadãos de amanhã. 
Muitas vezes o racismo é consequência de uma educação familiar racista e discriminatória. Tem que haver uma reconstituição de educação no Brasil.
Daqui para frente, tudo tem de ser diferente! Os negros têm de valorizar e acreditar em suas virtudes, para que um dia este país tenha condições de lutar com igualdade pelos seus direitos e por todos nós, além de almejar um posto de destaque no cenário mundial. Caso contrário, seremos sempre o país do futebol, do melhor corredor de automobilismo, da melhor ginasta, do melhor carnaval, mas, nunca seremos o país sem racismo.
reFERÊNCIAS
A EXCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL E NO MUNDO. In: Rede social de justiça e direitos humanos. Disponível em: <http://www.social.org.br/relatorio2004/relatorio016.htm> Acesso em: 07 out. 2015.2015.
PRECONCEITO RACIAL UMA FORMA DE EXCLUSÃO SOCIAL. Disponível em: <http://www.overmundo.com.br/overblog/preconceito-racial-uma-forma-de-exclusao-social> Acesso em: 07 out. 2015.
HERINGER, Rosana. Desigualdades raciais no Brasil: síntese de indicadores e desafios no campo das políticas públicas. Scielo Brasil. Cadernos de saúde pública. Rio de Janeiro, vol.18. p.57-65. 2002. Acesso em: 07 out. 2015.
BOTH, Sérgio José. Racismo e discriminação no meio de todos nós. Mundo Jovem um Jornal de Idéias, Porto Alegre, Jul.2006. Sociologia. p.17. Acesso em: 07 out. 2015.
SILVA Jr, Hédio. Discriminação racial nas escolas: entre as leis e as práticas sociais.  Edições UNESCO Brasil. Brasília 2002. Acesso em: 07 out. 2015.
RACISMO E DISCRIMINAÇÃO CONTRA O AFRO DESCENDENTE NO BRASIL. In: Blog do curso de história do centro universitário São Camilo. Disponível em: <http://blogs.saocamilo-es.br/historia/2011/06/02/racismo-e-discriminacao-contra-o-afro-descendente-no-brasil-esta-na-hora-de-rever-esse-pre-conceito/> Acesso em: 07 out. 2015.

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