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Técnicas anestésicas Prof. Dr. Gilson Cesar Nobre Franco gilsoncnf@gmail.com Universidade de Taubaté UNICAMP/FOP Referências Dendritos Corpo celular Axônio Page, 1°ed • Dendritos – Condução de estímulos captados • Corpo Celular – Região mais volumosa do neurônio – Presença do núcleo e estruturas citoplasmáticas • Axônio – Transmissão para outras células os impulsos provenientes do corpo celular Unidade funcional: Neurônio http://3.bp.blogspot.com/- zs24wbu6jJU/TqCNvxT57oI/AAAAAAAAAIs/NLhN6Wls59U/s320/neur%25C3%25B3nio.png Potencial de Repouso = -60mV O impulso elétrico promove a entrada de Íons positivos (Na+) para dentro do Neurônio “DESPOLARIZAÇÃO” Após a despolarização, abertura dos canais de K+, promovendo a “REPOLARIZAÇÃO” Voltar ao estado de Repouso Inversão dos Íons através da bomba de Na+/K+ Envolve gasto de ENERGIA “ATP” Na+ K+ Na+ Amabis & Martho, 2°ed + Externo - Interno Propagação do impulso nervoso Nervos cranianos e espinhais http://2.bp.blogspot.com/-wNjdek8M4vI/TqCasca-KtI/AAAAAAAAAJE/aHrHOT__Msc/s400/Nervos.png http://www.auladeanatomia.com/neurologia/niveismedula.jpg http://www.afh.bio.br/nervoso/img/nervos%20cranianos.gif Nervos cranianos Nervo Trigêmio – V nervo craniano http://www.medicinageriatrica.com.br/wp-content/uploads/2007/12/trigemeo.JPG http://4.bp.blogspot.com/- _TKTEJmWAVE/Ti0Pr7iRf2I/AAAAAAAAAmA/QT_Xj_8mNro/s320/n ervo-trigemeo4.jpg Nervo Trigêmio Divisão Oftálmica (V1) N. nasociliar (6) N. frontal (7) N. lacrimal (8) N. supraorbitário (9) N. supratroclear (10) Divisão Maxilar (V2) N. zigomático (11) Ramos alveolares posteroanteriores (12) R. alveolares posterosuperiores (13) R. nasais posteriores (15) N. palatino maior (16) N. infraorbitário (17) N. nasopalatino (18) Divisão Mandibular (V3) N. bucal (14) N. auriculotemporal (19) N. lingual (20) N. alveolar inferior (21) N. mentoniano (22) Infiltração local Bloqueio de campo Bloqueio de nervo Métodos de anestesia Técnicas maxilares M a x ila r Sub / Supraperiosteal (infiltração) Bloqueio do n. alveolar superior posterior (NASP) Bloqueio do n. alveolar superior médio (NASM) Bloqueio do n. alveolar superior anterior (Infraorbitário - IO) Bloqueio do n. alveolar superior médio anterior (ASMA) Bloqueio do n. alveolar superior anterior – abordagem palatina (P-ASA) Bloqueio do n. palatino Bloqueio do n. nasopalatino Infiltração local no palato Técnicas maxilares M a x ila r Sub / Supraperiosteal (infiltração) Bloqueio do n. alveolar superior posterior (NASP) Bloqueio do n. alveolar superior médio (NASM) Bloqueio do n. alveolar superior anterior (Infraorbitário - IO) Bloqueio do n. alveolar superior médio anterior (ASMA) Bloqueio do n. alveolar superior anterior – abordagem palatina (P-ASA) Bloqueio do n. palatino Bloqueio do n. nasopalatino Infiltração local no palato Injeção Sub / Supraperiosteal (Infiltrativa) Áreas anestesiadas Região inervada pelos grandes ramos terminais deste plexo: polpa e área da raiz do dente, periósteo vestibular, tecido conjuntivo, membrana mucosa Indicações - Anestesia pulpar dos dentes superiores quando o tratamento é limitado a um ou dois dentes - Anestesia dos tecidos moles Contraindicações - Infecção ou inflamação na área da injeção - Osso denso recobrindo os ápices dentários Vantagens - Alta taxa de sucesso (>96%) - Técnica fácil - Atraumátiva Desvantagens - Não é recomendada para grandes áreas Subperiosteal x Supraperiosteal Subperiosteal Supraperiosteal Agulha: Curta Área de introdução: 2mm a partir do fórnix (fundo de sulco) em direção ao lábio ou bochecha - Acima do ápice (Anestesia de 1 dente) ou entre os dentes que a serem anestesiados Bisel: Voltado para o osso Técnicas maxilares M a x ila r Sub / Supraperiosteal (infiltração) Bloqueio do n. alveolar superior posterior (NASP) Bloqueio do n. alveolar superior médio (NASM) Bloqueio do n. alveolar superior anterior (Infraorbitário - IO) Bloqueio do n. alveolar superior médio anterior (ASMA) Bloqueio do n. alveolar superior anterior – abordagem palatina (P-ASA) Bloqueio do n. palatino Bloqueio do n. nasopalatino Infiltração local no palato Nervo Maxilar N. Alveolar Superior Posterior (NASP) - Polpas de terceiro, segundo e primeiro molares (Atenção para a raiz MV) - Tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente N. Alveolar Superior Médio (NASM) – 30% - Polpas de primeiros e segundo pré-molares superiores, raiz MV do 16/26 - Tecidos periodontais vesibulares e osso sobre estes mesmos dentes N. Alveolar Superior Anterior (NASA) Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção - Cerca de 72% - Polpas dos pre-molares superiores e a raiz MV do primeiro molar - Tecido periodontal vestibular e osso destes mesmos dentes - Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior. http://www.sistemanervoso.com/images/anatomia/ncm _35.jpg Bloqueio do N. Alveolar Superior Posterior (NASP) Áreas anestesiadas - Polpas de terceiro, segundo e primeiro molares (Atenção para a raiz MV) - Tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente Indicações - Tratamento envolvendo dois ou mais molares superiores - Contraindicação da técnica supraperiosteal - Injeção supraperiosteal ineficaz Contraindicações - Pacientes com risco de hemorragia (hemofílicos) Vantagens - Atraumático - Elevada taxa de sucesso - Minimiza o número de injeção/volume Desvantagens - Possibilidade de hematoma - Necessidade de complementação – Primeiro molar NASP - Agulha: Longa - Área de introdução: 2 a 3mm a partir do fórnix (fundo de sulco) em direção à bochecha, na raiz DV do 2MS - Bisel: Voltado para o osso - Nervo anestesiado: N. alveolar superior posterior e seus ramos 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (1 min) 2) Posicionamento: - Lado direito – Operador: 10h - Lado esquerdo – Operador: 8h http://www.margiti.com.br/tratamento.php?tratamento=259 NASP 3) Paciente com a boca entreaberta - Retrair a bochecha 4) Tensionar os tecidos no local da injeção 5) Introduzir a agulha no ponto de introdução descrito (2-3mm a partir do fórnix em direção a bochecha, na direção da raiz DV do 2MS) - Ângulo de 45 graus com a tábua óssea vestibular (face vestibular do molares) - Ângulo de 45 graus plano imaginário passando pela face distal do 2MS 6) Avançar lentamente para cima, para dentro e para trás (um só movimento) NASP 7) Avançar a agulha até a profundidade desejada - Adulto normal: Penetração de 16 mm 8) *Aspirar 9) Injetar lentamente - Durante a injeção, realizar aspiração. 10) Retirar lentamente a seringa / Aguardar 3-5 minutos http://anatomiafuncional.com.ar/paginas/salvador/biblio2010/PAROTIDEA_clip_image005.jpg Plexo venoso pterigóideo NASP Técnicas maxilares M a x ila r Sub / Supraperiosteal (infiltração) Bloqueio do n. alveolar superior posterior (NASP) Bloqueio do n. alveolar superior médio (NASM) Bloqueio do n. alveolar superior anterior (Infraorbitário - IO) Bloqueio do n. alveolar superior médio anterior (ASMA) Bloqueio do n. alveolar superior anterior – abordagem palatina (P-ASA) Bloqueio do n. palatino Bloqueio do n. nasopalatino Infiltração local no palato Bloqueio do N. Alveolar Superior Médio (NASM) Áreas anestesiadas - Polpas de primeiros e segundo pré-molares superiores, raiz MV do 16/26 - Tecidos periodontais vesibulares e osso sobre estes mesmos dentes Indicações - Quando o bloqueio do N. Infra-orbitário não produzir anestesia pulpar distal ao canino superior - Procedimentos dentários envolvendo apenas os pré-molares superiores Contraindicações - Infecção ou inflamação na área de injeção/depósito da solução - Ausência do ASM – Inervação realizado pelo ASA Vantagens - Minimiza o número de injeções e o volume de solução Desvantagens - Nenhuma NASM - Agulha: Curta ou longa - Área de introdução:2 a 3mm a partir do fórnix (fundo de sulco) em direção à bochecha acima do segundo pré-molar superior - Bisel: Voltado para o osso - Nervo anestesiado: N. alveolar superior médio e seus ramos 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (1 min) 2) Posicionamento: - Lado direito – Operador: 10h - Lado esquerdo – Operador: 8h NASM 3) Puxar o lábio superior do paciente para tensionar os tecidos e obter visibilidade 4) Introduzir a agulha na área indicada 5) Avançar lentamente a agulha até que sua extremidade esteja localizada bem acima do ápice do segundo pré-molar 6) Aspirar 7) Injetar lentamente Técnicas maxilares M a x ila r Sub / Supraperiosteal (infiltração) Bloqueio do n. alveolar superior posterior (NASP) Bloqueio do n. alveolar superior médio (NASM) Bloqueio do n. alveolar superior anterior (Infraorbitário - IO) Bloqueio do n. alveolar superior médio anterior (ASMA) Bloqueio do n. alveolar superior anterior – abordagem palatina (P-ASA) Bloqueio do n. palatino Bloqueio do n. nasopalatino Infiltração local no palato Bloqueio do N. Alveolar Superior Anterior (Infraorbitário - IO) Áreas anestesiadas - Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção - Cerca de 72% - Polpas dos pre-molares superiores e a raiz MV do primeiro molar - Tecido periodontal vestibular e osso destes mesmos dentes - Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior Indicações - Procedimentos envolvendo mais de dois dentes superiores e seus tecidos vestibulares sobrejacentes - Inflamação ou infecção (contraindica a injeção supraperiosteal) - Infeficácia da supraperiosteal Contraindicações - Quando do tratamento de dentes isolados (preferência para supraperiosteal) - Necessidade de hemostasia Vantagens - Técnica simples - Segura Desvantagens - Psicológicas (Profissional / Paciente) - Anatômicas – Dificuldades em definir pontos de referência IO - Agulha: Longa - Área de introdução: Direção do 2PMS, cerca de 5mm para fora do fórnix em direção a bochecha - Bisel: Voltado para o osso - Nervo anestesiado: N. alveolar superior médio e seus ramos 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (1 min) 2) Posicionamento: - Lado direito – Operador: 10h - Lado esquerdo – Operador: 10h IO 3) Localizar o forame infraorbitário - Palpar a incisura infraorbitária - Mover o dedo para baixo da incisura, aplicando pressão suave sobre o tecido - O osso imediatamente abaixo da incisura será convexo (sensação de uma protuberância). Isso representa a borda inferior da órbita e o teto do forama infraorbitário - A medida que o dedo desce, uma concavidade é palpada, sendo esta o forama infraorbitário. - Aplicando pressão, sentir os contornos do forame IO neste local IO 4) Manter o dedo no forma ou marcar a pele no local 5) Afastar o lábio do paciente, tensionando os tecisos 6) Introduzir a agulha no local indicado 7) Orientar a agulha em direção ao forama IO - Manter a agulha paralela ao eixo longitudinal do dente para evitar contato prematura com o osso 8) Avançar lentamente a agulha até se aproximar do forame IO 9) Aspirar e Injetar lentamente 10) Manter pressão firme com o dedo sobre o local de injeção, durante a injeção e por pelo menos 1 minuto (aumentar a difusão) Técnicas maxilares M a x ila r Supraperiosteal (infiltração) Bloqueio do n. alveolar superior posterior (NASP) Bloqueio do n. alveolar superior médio (NASM) Bloqueio do n. alveolar superior anterior (Infraorbitário - IO) Bloqueio do n. alveolar superior médio anterior (ASMA) Bloqueio do n. alveolar superior anterior – abordagem palatina (P-ASA) Bloqueio do n. palatino Bloqueio do n. nasopalatino Infiltração local no palato Bloqueio do N. Alveolar Superior Médio Anterior (ASMA) Áreas anestesiadas - Anestesia pulpar dos incisivos, caninos e pré-molares superiores - Gengiva inserida vestibular destes mesmos dentes - Tecidos palativos inseridos desde a linha média até a margem gengival livre dos dentes associados Indicações - Procedimentos envolvendo os dentes anterossuperiores ou os tecidos moles - Injeção supraperiosteal ineficaz Contraindicações - Pacientes com tecidos palatinos finos Vantagens - Anestesia múltipla - Relativamente simples Desvantagens - Tempo de administração lenta (0,5ml/min) - Pode necessitar de anestesia suplementar para os dentes incisivos central e lateral - Pode causar isquemia (injeção rápida) - Contraindicação anestésico (1:50.000) ASMA - Agulha: Curta (ou ultracurta – calibre 30) - Área de introdução: Palato duro na metade do caminho ao longo de uma linha imaginária conectada a sutura palatina mediana à margem gengival livre; a localização da linha é no ponto de contato entre o primeiro e segundo pré-molar - Bisel: Contra o epitélio – A agulha é segurada em um ângulo de 45 graus com o palato - Nervo anestesiado: Nervo ASA / Nervo ASM (quando presente) 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (1 min) 2) Posicionamento: - Lado direito/esquerdo – Operador: 10h *Sugestão de uso do sistema de C-CLAD ASMA 3) Pré-Perfuração: Colocar um cotonete na extremidade da agulha. Aplicar leve pressão no cotonete para criar um “selante” do bisel da agulha contra a superfície externa. 4) Iniciar a injeção na superfície do epitélio (o cotonete promove estabilização da agulha e previne que qualquer excesso de solução de AL caia na boca do paciente) – Manter posição/pressão de 8 – 10s 5) Avançar lentamente a agulha dentro do tecido – Rotacionar a agulha permitindo que os tecidos sejam penetrados mais eficientemente. Avançar de 1 a 2mm a cada 4-6 segundos – enquanto administra a solução (Cuidado para não expandir o tecido). 6) Depois de uma palidez inicial (Aprox. 30s) – Esperar por alguns segundos (Anestesia superficial) 7) Continuar a introdução lenta no tecido palatino. A orientação da peça de mão deve ser dos pré-molares contralaterais. ASMA 8) Aspiração 9) Injeção lenta: 0,5ml/min 10) Volume final: 1,4 a 1,8ml Técnicas maxilares M a x ila r Sub / Supraperiosteal (infiltração) Bloqueio do n. alveolar superior posterior (NASP) Bloqueio do n. alveolar superior médio (NASM) Bloqueio do n. alveolar superior anterior (Infraorbitário - IO) Bloqueio do n. alveolar superior médio anterior (ASMA) Bloqueio do n. alveolar superior anterior – abordagem palatina (P-ASA) Bloqueio do n. palatino Bloqueio do n. nasopalatino Infiltração local no palato Bloqueio do n. alveolar superior anterior – abordagem palatina (P-ASA) Áreas anestesiadas - Anestesia pulpar dos incisivos centrais, laterais e caninos (em grau menor) superiores - Tecidos periodontais vestibulares associados a estes mesmos dentes - Tecidos periodontais palatinos associados a estes mesmos dentes Indicações - Procedimento fácil (C-CLAD) - Procedimentos envolvendo os dentes anterossuperiores e os tecidos moles Contraindicações - Tolerância para o tempo de administração de 3 a 4 minutos Vantagens - Anestesia bilateral - Segura Desvantagens - Tempo de administração: (0,5ml/min) - Fadiga do operador - Isquemia excessiva (Injeção rápida) - Evitar prilocaína 3% e Articaínca 4% P-ASA - Agulha: Curta (ou ultracurta – calibre 30) - Área de introdução: Imediatamente lateral à papila incisiva no sulco papilar - Bisel: Contra o epitélio - Nervo anestesiado: Nasopalatino / Ramos anteriores do ASA 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (1 min) 2) Posicionamento: - Lado direito/esquerdo – Operador: 10h *Sugestão de uso do sistema de C-CLAD P-ASA 3) Pré-Perfuração: Colocar um cotonete na extremidade da agulha. Aplicar leve pressão no cotonete para criar um “selante” do bisel da agulha contra a superfície externa. 4) Iniciar a injeção na superfície do epitélio (o cotonete promove estabilização da agulha e previne que qualquer excesso de soluçãode AL caia na boca do paciente) – Manter posição/pressão de 8 – 10s 5) Avançar lentamente a agulha dentro do tecido – Avançar de 1 a 2mm a cada 4-6 segundos – enquanto administra a solução (Cuidado para não expandir o tecido). 6) Depois de uma palidez inicial (Aprox. 30s) – Esperar por alguns segundos (Anestesia superficial) 7) Continuar a introdução lenta no canal nasopalatino. A orientação da agulha deve ser paralela ao longo eixo dos incisivos. A agulha é avançada até uma profundidade de 6 a 10mmn Pré-perfuração P-ASA 8) Aspiração 9) Injeção lenta Técnicas maxilares M a x ila r Sub / Supraperiosteal (infiltração) Bloqueio do n. alveolar superior posterior (NASP) Bloqueio do n. alveolar superior médio (NASM) Bloqueio do n. alveolar superior anterior (Infraorbitário - IO) Bloqueio do n. alveolar superior médio anterior (ASMA) Bloqueio do n. alveolar superior anterior – abordagem palatina (P-ASA) Bloqueio do n. palatino Bloqueio do n. nasopalatino Infiltração local no palato Bloqueio do nervo palatino maior Áreas anestesiadas - Porção posterior do palato duro e seus tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha média Indicações - Anestesia de tecidos moles palatinos (Ex. tratamento restaurador em mais de dois dentes) - Controle da dor durante procedimentos periodontais (tecidos palatinos moles e duros) Contraindicações - Inflamação ou infecção local no local da injeção - Pequenas áreas de tratamento Vantagens - Minimiza perfurações e volume Desvantagens - Não há hemostasia (Exceto na área próxima da injeção) http://www.hs-menezes.com.br/images/boca31.JPG Bloqueio do nervo palatino maior - Agulha: Longa (Tbem é possível a curta) - Área de introdução: Proximidades do forame palatino maior, que se localiza no ângulo formado pela lâmina horizontal do osso palatino e processo alveolar da maxila, 3 a 6mm à frente do limite entre o palato mole e o palato duro (na direção deste) - Bisel: Voltado para os tecidos moles palatinos - Nervo anestesiado: Palatino maior 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (2 min) 2) Posicionamento: - Lado direito: Operador: 7 a 8h - Lado esquerdo: Operador: 11h 3) Localizar o forame palatino maior: - Colocar um cotonete na junção do processo alveolar maxilar com o palato duro - Começar na região do primeiro molar e palpar posteriormente pressionando firmemente os tecidos com o cotonete - O cotonete “cairá” na depressão criada pelo forame palatino maior - O forame está mais frequentemente situado distal ao 2 molar superior (3 a 6mm à frente do limite entre o palato mole e o palato duro (na direção deste) Bloqueio do nervo palatino maior 4) Após esperar 2 minutos do anestésico tópico - Mover o cotonete posteriormente, de forma que fique diretamente sobre o forame palatino maior - Aplicar pressão considerável na área do forame com o cotonete na mão esquerda - Notar a isquemia no local da injeção 5) Aplicar pressão (mínimo 30s) e enquanto isso: - Direcionar a seringa para a boca a partir do lado oposto, com a agulha aproximando-se do local da injeção em ângulo reto - Colocar o bisel (não a ponta) da agulha delicadamente contra os tecidos moles previamente isquêmicos (Pré-perfuração) Bloqueio do nervo palatino maior Pré-perfuração 6) Com o bisel situado contra o tecido: - Aplicar pressão suficiente para curvar lentamente a agulha - Depositar um pequeno volume de anestésico (Forçado contra a membrana mucosa) 7) Retificar a agulha e permitir que o bisel perfure a mucosa 8) Aspirar 9) Injetar lentamente Bloqueio do nervo palatino maior Técnicas maxilares M a x ila r Sub / Supraperiosteal (infiltração) Bloqueio do n. alveolar superior posterior (NASP) Bloqueio do n. alveolar superior médio (NASM) Bloqueio do n. alveolar superior anterior (Infraorbitário - IO) Bloqueio do n. alveolar superior médio anterior (ASMA) Bloqueio do n. alveolar superior anterior – abordagem palatina (P-ASA) Bloqueio do n. palatino Bloqueio do n. nasopalatino Infiltração local no palato Bloqueio do nervo nasopalatino Áreas anestesiadas - Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) desde a face medial do primeiro pré-molar direito à face medial do primeiro pré-molar esquerdo Indicações - Tecidos moles palatinos (Ex. Restauração subgengivais) - Procedimentos periodontais ou cirúrgicos na área Contraindicações - Inflamação ou infecção no local da injeção - Pequenas áreas de tratamento Vantagens - Minimiza perfurações e volume injetado Desvantagens - Não há hemostasia, exceto na área próxima da injeção - Potencialmente a injeção intraoral mais traumática (Uso de ALCC - minimiza desconforto) http://www.fosjc.unesp.br/disciplina/anatomia/Quiz- trigemeo/maxilar_site2.jpg Nasopalatina: 1) Injeção única no palato - Agulha: Curta - Área de introdução: Mucosa palatina imediatamente lateral à papila incisiva (localizada na linha média atrás dos ICs). O tecido aqui é mais sensível que o restante da mucosa palatina - Bisel: Voltado para os tecidos moles palatinos (rever procedimento para a injeção palatina básica) - Nervo anestesiado: Nasopalatinos bilaterais 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (2 min) 2) Posicionamento: – Operador: 9 - 10h 3) Após 2 minutos da aplicação do anestésico tópico: - Mover o cotonete diretamente sobre a papila incisiva - Comprimir a área da papila com o cotonete com a mão esquerda - Observar isquemia da região 4) Colocar o bisel contra os tecidos moles isquêmicos no local da injeção. A agulha deve estar bem estabilizada para evitar penetração acidental dos tecidos 5) Com o bisel situado contra o tecido: - Aplicar pressão suficiente para curvar lentamente a agulha - Depositar um pequeno volume de anestésico. A solução será forçada contra a membrana mucosa Nasopalatina: 1) Injeção única no palato 6) Retificar a agulha e permitir que o bisel perfure a mucosa - Continuar injetando pequenos volumes de anestésicos durante todo o procedimento - Observar a isquemia propagando-se para os tecidos adjacentes enquanto a solução é depositada 7) Continuar a aplicar pressão com o cotonete enquanto injeta a solução 8) Avance a agulha lentamente em direção ao forame incisivo até que toque suavemente o osso (aprox. 5mm) 9) Retirar a agulha 1mm - Evitar injeção subperiosteal 10) Aspirar 11) Injetar lentamente o volume máximo de 1/4 a 1/3 do tubete - 0,45ml (30 seg). Nasopalatina: 1) Injeção única no palato Nasopalatina: 2) Mútiplas perfurações - Agulha: Curta - Área de introdução: A) Freio labial na linha média entre os incisivos centrais B) Papila interdentária entre os ICS C) Se necessário, tecidos moles palatinos laterais à papila incisiva - Bisel: Variável de acordo com a infiltração - Nervo anestesiado: Nasopalatinos bilaterais 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (1 min) A B C 3) Trajeto da introdução: A) Infiltração - freio labial (Bisel voltado para o osso) B) Agulha mantida em ângulo reto com a papila incisiva interdentária (Bisel - Irrelevante) C) Agulha mantida em um ângulo de 45 graus com a papila incisiva (Bisel - Irrelevante) 4) Procedimento para a 1 injeção (A): - Retrair o lábio superior gentilmente para distender os tecidos - Infiltração de 0,3ml no freio labial (15s) (Infiltrativa)- Pode haver abaulamento durante a injeção Nasopalatina: 2) Mútiplas perfurações A B C 5) Procedimento para a 2 injeção (B): - Retrair o lábio superior gentilmente para distender os tecidos - Segurando a agulha em ângulo reto com a papila interdentária, introduzir-la na papila logo acima do nível do osso da crista - Observar a isquemia produzida pelo anestésico (vestibular e palatina*) e ver a extremidade da agulha se aproximando da face palatina da papila incisiva (Cuidado para não atravesssar a papila até a cavidade oral no ladopalatino - Aspirar - Administrar no máximo 0,3ml (15s) Nasopalatina: 2) Mútiplas perfurações A B C 5) Procedimento para a 3 injeção (C): - Colocar a agulha nos tecidos moles adjacentes à papila incisiva, direcionando para a posição mais distal da papila - Avançar (praticamente o bisel) - Retirar a agulha 1mm - Aspirar - Administrar no máximo 0,3ml (15s) Nasopalatina: 2) Mútiplas perfurações A B C Técnicas maxilares M a x ila r Sub / Supraperiosteal (infiltração) Bloqueio do n. alveolar superior posterior (NASP) Bloqueio do n. alveolar superior médio (NASM) Bloqueio do n. alveolar superior anterior (Infraorbitário - IO) Bloqueio do n. alveolar superior médio anterior (ASMA) Bloqueio do n. alveolar superior anterior – abordagem palatina (P-ASA) Bloqueio do n. palatino Bloqueio do n. nasopalatino Infiltração local no palato Infiltração local no palato Áreas anestesiadas - Tecidos moles imediatamente próximos à injeção Indicações - Obter hemostasia durante procedimentos cirúrgicos - Controle da dor palatogengival (Ex. Colocação de grampo / procedimentos em regiões restritas) Contraindicações - Inflamação ou infecção no local da injeção - Grandes áreas para controle da dor Vantagens - Produz hemostasia adequada (Uso de vasoconstritor) - Pequena área de dormência - Conforto para o paciente Desvantagens - Injeção potencialmente traumática http://www.hs-menezes.com.br/images/ANESTESIA14.JPG?340 Infiltração local no palato - Agulha: Curta - Área de introdução: Gengiva inserida - 5 a 10*mm da margem gengival livre - Bisel: Voltado para os tecidos moles palativo - Nervo anestesiado: Ramos terminais dos nervos nasopalatinos palatino maior 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (2 min) 2) Posicionamento: - Lado direito/esquerdo: Operador: 10h 3) Após esperar 2 minutos do anestésico tópico: - Mover o cotonete na mão esquerda - Aplicar pressão sobre o tecido - Notar isquemia no local da injeção 4) Posicionar o bisel da agulha contra os teciso moles isquêmicos (Pré-perfuração) - Aplicar pressão suficiente para curvar lentamente a agulha - Depositar pequeno volume de anestésico - Forçado contra a membrana mucosa 5) Retificar a agulha e permitir que o bisel perfure a mucosa - Continuar injetando pequenos volumes durante o procedimento (observar a propagação da isquemia) - Continuar a aplicar pressão com o cotonete durante a injeção Infiltração local no palato 6) Continuar a avançar a agulha até tocar delicadamente o osso (bisel). 7) Injeção lenta de 0,2 a 0,3ml (Obter isquemia) Infiltração local no palato Técnicas mandibulares M a n d íb u la Bloqueio do n. alveolar inferior Bloqueio do n. bucal Bloqueio do n. mandibular - Gow-Gates Bloqueio do n. mandibular com a boca fechada - Vazirani-Akinosi Bloqueio do n. incisivo Bloqueio do n. mentoniano Técnicas mandibulares M a n d íb u la Bloqueio do n. alveolar inferior Bloqueio do n. bucal Bloqueio do n. mandibular - Gow-Gates Bloqueio do n. mandibular com a boca fechada - Vazirani-Akinosi Bloqueio do n. incisivo Bloqueio do n. mentoniano Bloqueio do n. Alveolar Inferior Áreas anestesiadas - Dentes inferiores até a linha média - Corpo da mandíbula, porção inferior do ramo - Mucoperiósteo vestibular, membrana mucosa anterior ao primeiro molar (n. mentoniano) - Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (n. lingual) - Tecidos moles e periósteo lingual (n. lingual) Indicações - Procedimentos múltiplos no quadrante - Tecidos moles linguais / Tecidos moles da boca (anterior ao 36/46) Contraindicações - Inflamação/Infecção no local de aplicação / Morder o lábio e língua (Crianças) Vantagens - Redução de injeções / volume Desvantagens - Grande área anestesiada / Aspiração positiva http://odontoup.com.br/wp-content/uploads/2012/04/nervo1-1.jpg - Agulha: Longa - Área de introdução: Mucosa da face medial do ramo mandibular, na interseção de duas linhas: - Horizontal: Altura da injeção / Vertical: Plano anteroposterior da injeção - Bisel: Não muito relevante - Nervo anestesiado: Alveolar inferior / Incisivo / Mentoniano / Lingual 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (2 min) 2) Posicionamento: - Lado direito: Operador: 8h - Lado esquerdo: Operador: 10h Bloqueio do n. Alveolar Inferior 3) Três parâmetros devem ser considerados: A) Altura da injeção: - Colocar o indicador ou polegar de sua mão esquerda na incisura coronoide - Uma linha imaginária que se estende posteriormente da ponta do dedo na incisura coronoide até a parte mais profunda da rafe pterigomandibular (quando esta se volta para cima em direção à maxila) determina a altura da injeção. Esta linha imaginária deve ser paralela ao plano oclusal dos dentes molares (média: 6 - 10mm acima do plano oclusal) - O dedo sobre a incisura é usado para puxar os tecidos lateralmente - O ponto de introdução localiza-se a ¾ da distância anteroposterior da incisura coronoide até a parte mais profunda da rafe pterigomandibular Bloqueio do n. Alveolar Inferior B) Local anteroposterior da injeção: - Deve ocorrer na interseção de dois pontos 1) Situa-se ao longo da linha horizontal que vai da incisura coronoide à parte mais profunda da rafe pterigomandibular quando esta ascende verticalmente em direção ao palato 2) Situa-se em uma linha vertical que atravessa o ponto 1 cerca de ¾ da distância da borda anterior do ramo - Corpo da seringa - Comissura labial (região de pré-molares do lado oposto) Bloqueio do n. Alveolar Inferior C) Profundidade da penetração: - Avançar lentamente até encontrar resistência óssea - O OSSO DEVE SER TOCADO - Profundidade média (20 a 25mm - Cerca de 2/3 a 3/4 da agulha longa Obs: Neste momento a agulha deve estar localizada um pouco acima do forame mandibular - Retirar 1mm - Aspirar - Injetar lentamente 1,5ml da solução (60s) Bloqueio do n. Alveolar Inferior Bloqueio do n. Alveolar Inferior Correção: Profundidade Toque cedo no osso: Distalizar o conjunto Não toque no osso: Mesializar o conjunto Bloqueio do n. Alveolar Inferior Correção: Inervação acessória (n. milo-hioídeo) Existência de áreas isoladas de anestesia pulpar incompleta nos molares e pré-molares - Uso de agulha longa - Afastar a língua em direção à linha média com o cabo do espelho (Visibilidade do corpo da mandíbula) - Colocar a seringa no ângulo da boca (comissura labial) do lado oposto - Orientar a agulha para a região apical do dente imediatamente posterior ao dente em questão (Ex. O ápice do 2 molar, se o 1 molar estiver sem anestesia) - Perfurar os tecidos moles e avançar até tocar o osso (3mm) - Aspirar - Injetar lentamente 0,6ml (20s) Bloqueio do n. Alveolar Inferior Correção: Inervação acessória (n. milo-hioídeo) Existência de áreas isoladas de anestesia pulpar incompleta nos incisivos centrais e laterais - Uso de agulha curta - Infiltração supraperiosteal na prega mucovestibular, abaixo do ápice em questão - Direcionar a extremidade da agulha para a região apical do dente - Aspirar - Injetar lentamente 0,6ml (20s) Técnicas mandibulares M a n d íb u la Bloqueio do n. alveolar inferior Bloqueio do n. bucal Bloqueio do n. mandibular - Gow-Gates Bloqueio do n. mandibular com a boca fechada - Vazirani-Akinosi Bloqueio do n. incisivo Bloqueio do n. mentoniano Bloqueio do n. Bucal Áreas anestesiadas - Tecidos moles e periósteo até os dentes molares inferiores Indicações - Procedimentos odontológicos na região molar mandibular Contraindicações - Inflamação/Infecção no local da injeção Vantagens - Alta taxa de sucesso - Fácil execução Desvantagens - Possibilidade de dor se a agulha tocar o osso durante a injeção - Agulha: Longa - Área de introdução: Membrana mucosa distal e vestibular, até o dente molar mais distal do arco - Bisel: Voltado para o osso - Nervo anestesiado: Bucal 1) Procedimentos iniciais: Limpar a áreacom gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (2 min) 2) Posicionamento: - Lado direito: Operador: 8h - Lado esquerdo: Operador: 10h Bloqueio do n. Bucal 3) Com o dedo indicador esquerdo, tracionar o tecido mole vestibular na área de injeção 4) Orientar a seringa em direção ao local da injeção, paralelamente ao plano oclusal no lado da injeção, mas na face vestibular dos dentes 5) Perfurar a mucosa no local da injeção, nas faces bucal e distal do último molar 6) Avançar a agulha lentamente até tocar o osso (geralmente 2mm) 7) Aspirar 8) Injetar lentamente 0,3ml (10s) Bloqueio do n. Bucal Técnicas mandibulares M a n d íb u la Bloqueio do n. alveolar inferior Bloqueio do n. bucal Bloqueio do n. mandibular - Gow-Gates Bloqueio do n. mandibular com a boca fechada - Vazirani-Akinosi Bloqueio do n. incisivo Bloqueio do n. mentoniano Bloqueio do n. Mandibular : Técnica de Gow-Gates Áreas anestesiadas - Dentes inferiores até a linha média - Mucoperiósteo e mucosa vestibular no lado da injeção - Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral - Tecidos moles linguais e periósteo - Corpo da mandíbula, porção inferior do ramo - Pele sobre o zigoma, porção posterior da bochecha e região temporal Indicações - Múltiplos procedimentos nos dentes inferiores - Anestesia dos tecidos moles vestibulares (terceiro molar até a linha média) - Anestesia dos tecidos moles linguais Contraindicações - Inflamação/infecção no local da injeção - Cuidado: Morder o lábio (principalmente crianças) Vantagens - Reduz o número de injeções/volume - Bloqueio do n. bucal - Produz anestesia bem-sucedida quando houver um nervo alveolar bífido e canais mandibulares bífidos Desvantagens - Necessidade de uma fase de treinamento - Tempo de latência: 5 minutos http://vimeo.com/6508891 - Agulha: Longa - Área de introdução: Mucosa na face mesial do ramo mandibular, em uma linha que vai da incisura intertragus até o ângulo da boca, imediatamente distal ao 2 molar superior - Bisel: Não é relevante - Nervo anestesiado: Alveolar inferior / Mentoniano / Incisivo / Lingual / Milo-hióideo / Aulicolotemporal / Bucal 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (2 min) 2) Posicionamento: - Lado direito: Operador: 8h - Lado esquerdo: Operador: 10h Bloqueio do n. Mandibular : Técnica de Gow-Gates http://www.infovisual.info/03/img_en/048%20External%20ear.jpg 3) Localizar os pontos de referência extraorais - *Pedir para o paciente abrir bem a boca - Incisura intertragus e ângulo da boca 4) Colocar o dedo indicador ou polegar sobre a incisura coronoide 5) Visualizar os pontos de referência intraorais - Cúspide mesiolingual do 2MS (Altura da injeção) - O local de penetração da agulha fica imedatamente distal ao 2 molar superior (Local) 6) Orientar a seringa a partir do ângulo da boca do lado oposto em direção ao local da injeção 7) Introduzir a agulha delicadamente nos tecidos no local da injeção imediatamente distal ao 2 molar superior, na altura de sua cúspide mesiolingual Bloqueio do n. Mandibular : Técnica de Gow-Gates 8) Alinhar a agulha com o plano que se estende do ângulo da boca até a incisura intertragus no lado da injeção. A agulha deve ficar paralela ao ângulo entre a orelha e a face 9) Orientar a seringa em direção à área-alvo no tragus - O cilindro da seringa situa-se no ângulo da boca sobre o pré-molares, mas sua posição pode variar dos molares aos incisivos dependendo da divergência do ramo, avaliada pelo ângulo entre a orelha e o lado da face - A altura da inserção acima do plano de oclusão mandibular será consideravelmente maior (10 a 25mm, dependendo do tamanho do paciente) - Quando houver terceiro molar superior com oclusão normal, o local de penetração será imediatamente distal a este dente. Bloqueio do n. Mandibular : Técnica de Gow-Gates 10) Avançar lentamente até tocar o osso (côndilo) - Média de penetração: 25mm 11) Aspirar 12) Injetar lentamente 1,8ml (60 a 90s) 13) Solicitar que o paciente mantenha a boca aberta por aproximadamente 1 mim Bloqueio do n. Mandibular : Técnica de Gow-Gates Técnicas mandibulares M a n d íb u la Bloqueio do n. alveolar inferior Bloqueio do n. bucal Bloqueio do n. mandibular - Gow-Gates Bloqueio do n. mandibular com a boca fechada - Vazirani-Akinosi Bloqueio do n. incisivo Bloqueio do n. mentoniano Bloqueio Mandibular : Técnica Vazirani-Akinosi Áreas anestesiadas - Dentes mandibulares até a linha média - Corpo da mandíbula e porção inferior do ramo - Mucoperiósteo vestibular e mucosa na frente do forame mentoniano - Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (n. lingual) - Tecidos moles linguais e periósteo (n. lingual) Indicações - Abertura limitada da mandíbula - Múltiplos procedimentos Contraindicações - Inflamação/Infecção na área de injeção - Cuidado: Morder o lábio (Principalmente crianças) Vantagens - Atraumático - Não é necessário a abertura da boca - Produz anestesia bem sucedida quando da presença de canais bífidos (alveolares) Desvantagens - Não há contato ósseo - Difícil visualizar o trajeto da agulha e profundidade - Agulha: Longa - Área de introdução: Tecidos moles sobre a borda medial (lingual) do ramo mandibular diretamente adjacente à tuberosidade da maxila, na altura da junção mucogengival, correspondente ao terceiro molar superior - Bisel: Voltado para a linha média - Nervo anestesiado: Alveolar inferior / Incisivo / Mentoniano / Lingual / Milo-hióideo 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (2 min) 2) Posicionamento: - Lado direito/esquerdo: Operador: 8h Bloqueio Mandibular : Técnica Vazirani-Akinosi 3) Colocar o indicador ou polegar sobre a incisura coronoide, afastando lateralmente os tecidos sobre a face medial do ramo 4) Visualizar os pontos de referência: - Junção mucogengival do terceiro ou segundo molar superior - Tuberosidade da maxila 5) Pedir para o paciente ocluir os dentes suavemente com a face e os músculos da mastigação relaxados 6) Afastar os tecidos moles na borda medial do ramo lateralmente 7) O cilindro da seringa é segurado paralelo ao plano oclusal maxilar, e a agulha ao nível da junção mucogengival do terceiro (ou segundo) molar superior Bloqueio Mandibular : Técnica Vazirani-Akinosi 8) Avançar a agulha 25mm no tecido (adulto médio) 9) Aspirar 10 Injetar de 1,5ml a 1,8ml (60s) *A paralisia do nervo motor ocorrerá tão ou mais rapidamente que a anestesia sensitiva. O paciente com trismo começara a observar aumento da capacidade de abertura logo após a injeção do anestésico Bloqueio Mandibular : Técnica Vazirani-Akinosi Técnicas mandibulares M a n d íb u la Bloqueio do n. alveolar inferior Bloqueio do n. bucal Bloqueio do n. mandibular - Gow-Gates Bloqueio do n. mandibular com a boca fechada - Vazirani-Akinosi Bloqueio do n. incisivo Bloqueio do n. mentoniano Bloqueio do n. Incisivo Áreas anestesiadas - Mucosa vestibular anterior ao forame mentoniano, do 2 pré-molar até a linha média - Linha inferior e pelo do mento - Fibras nervosas pulpares para os pré-molares, caninos e incisivos Indicações - Anestesia pulpar dos dentes inferiores anteriores ao forame mentoniano Contraindicações - Inflamação ou infecção na área da injeção Vantagens - Anestesia de polpa e dos tecidos dures sem anestesia lingual - Alta taxa de sucesso Desvantagens - Não produz anestesia lingual - Pode haver anestesia parcial na linha média (superposição dos ramos) - Agulha: Curta - Área de introdução: Prega mucovestibular no forame mentoniano ou imediamente anterior a ele - Bisel: Voltado para o osso - Nervo anestesiado: Mentoniano e incisivo 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (2 min) 2) Posicionamento: - Lado direito/esquerdo: Operador: Na frente do paciente Bloqueio do n. Incisivo 3) Localizar o forame mentoniano: - Colocar o dedo indicadorna prega mucovestibular e pressionar contra o corpo da mandíbula, na área de primeiro molar - Deslocar o dedo anteriormente até que o osso sob ele pareça irregular e um pouco côncavo Obs1: O osso posterior e anterior ao forame mentoniano parecerá liso; entretanto, o osso imediatamente ao redor do forame parecerá mais áspero ao toque Obs2: O forame mentoniano geralmente é encontrada entre os ápices dos dois pré-molares. Obs3: Uso de radiografia pode auxiliar na localização Bloqueio do n. Incisivo 4) Com o dedo indicador, afastar o fábio inferior e os tecidos moles 5) Perfurar a mucosa no local da injeção, no canino ou primeiro pré-molar, orientando a seringa para o forame mentoniano 6) Avançar lentamente até alcançar o forame (5 a 6mm) - Sensação de “cair no vazio” 7) Aspirar 8) Injetar lentamente 0,6ml (20s) Obs: Durante a injeção, manter pressão digital suave diretemente sobre o local da injeção, para aumentar o volume de solução que entra no forame mentoniano (Pressão intraoral ou extraoral) - Manter a compressão por 2 minutos. 9) Aguardar mais 3 minutos (Total: 5 min) antes de iniciar o procedimento Bloqueio do n. Incisivo Bloqueio do n. Incisivo Complementação lingual Técnica 1 Técnica 2 Agulha: curta - Introduzir a agulha através da papila interdentária - Injetar o anestésico enquanto a agulha é avançada em direção lingual Agulha: longa - Injetar anestésico sob a mucosa lingual posterior, imediatamente distal ao último dente a ser tratado (0,3ml a 0,6ml) Técnicas mandibulares M a n d íb u la Bloqueio do n. alveolar inferior Bloqueio do n. bucal Bloqueio do n. mandibular - Gow-Gates Bloqueio do n. mandibular com a boca fechada - Vazirani-Akinosi Bloqueio do n. incisivo Bloqueio do n. mentoniano Bloqueio do n. Mentoniano Áreas anestesiadas - Mucosa da boca anterior ao forame mentoniano (ao redor do 2 pré-molar) até a linha média e pele do lábio superior e mento Indicações - Tecidos moles para procedimentos: Biópsia de tecidos moles / Sutura de tecidos moles Contraindicações - Inflamação e Infecção na área Vantagens - Taxa de sucesso / Técnica fácil / Atraumática Desvantagens - Hematoma http://www.hs-menezes.com.br/images/nervalveolarpng.PNG - Agulha: Curta - Área de introdução: Prega mucovestibular no forame mentoniano - Bisel: Voltado para o osso - Nervo anestesiado: Mentoniano 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (2 min) 2) Posicionamento: - Lado direito/esquerdo: Operador: Na frente do paciente Bloqueio do n. Mentoniano 3) Localizar o forame mentoniano: - Colocar o dedo indicador na prega mucovestibular e pressionar contra o corpo da mandíbula, na área de primeiro molar - Deslocar o dedo anteriormente até que o osso sob ele pareça irregular e um pouco côncavo Obs1: O osso posterior e anterior ao forame mentoniano parecerá liso; entretanto, o osso imediatamente ao redor do forame parecerá mais áspero ao toque Obs2: O forame mentoniano geralmente é encontrada entre os ápices dos dois pré-molares. Obs3: Uso de radiografia pode auxiliar na localização Bloqueio do n. Mentoniano 4) Com o dedo indicador, afastar o fábio inferior e os tecidos moles 5) Perfurar a mucosa no local da injeção, no canino ou primeiro pré-molar, orientando a seringa para o forame mentoniano 6) Avançar lentamente até alcançar o forame (5 a 6mm) 7) Aspirar 8) Injetar lentamente 0,6ml (20s) Bloqueio do n. Mentoniano Técnicas suplementares S u p le m e n ta re s Injeção no Ligamento Periodontal (LPD) Injeção Intrasseptal Injeção Intraóssea Intrapulpar Técnicas suplementares S u p le m e n ta re s Injeção no Ligamento Periodontal (LPD) Injeção Intrasseptal Injeção Intraóssea Intrapulpar Injeção no Ligamento Periodontal (LPD) Áreas anestesiadas - Ossos, tecidos moles e apicais e pulpares na área da injeção Indicações - Anestesia pulpar de um ou dois dentes em um quadrante - Tratamento de dentes isolados nos dois quadrantes mandibulares (para evitar BNAI bilateral) Contraindicações - Inflamação ou infecção no local - Dentes decíduos (Risco de hipoplasia) Vantagens - Evita anestesia de lábio, língua e outros tecidos - Dose mínima (0,2ml) induz anestesia pulpar Desvantagens - Difícil obter posicionamento em determinados dentes (2 ou 3 molar) - Pode ocorrer extravasamento para a boca do paciente (gosto amargo) - Pode ser necessário seringa especial - Existe a possibilidade de extrusão do dente se for usada pressão/volume excessivos - Pode haver desconforto pós-injeção por vários dias. - Agulha: Curta - Área de introdução: Eixo longitudinal do dente a ser tratado em sua face mesial ou distal à raiz (dente com apenas uma raiz) ou nas raízes mesial e distal (dente com múltiplas raízes) interproximalmente - Bisel: Voltado para a raiz - Nervo anestesiado: Terminações nervosas no local da injeção e no ápice do dente 1) Posicionamento: - Variável: Posição/visibilidade confortável Injeção no Ligamento Periodontal (LPD) 2) Estabilizar a seringa e orientá-la ao longo do eixo maior da raiz a ser anestesiada. 3) Avançar a agulha em sentido apical até encontrar resistência 4) Injetar no máximo 0,2ml (20s) - Seringa convencional: Observar que a espessura da rolha de borracha é igual a 0,2ml (este dado pode ser usado como medida) - Seringa de pressão (Ex. Peripress / Ligmaject): Cada pressão do “gatilho” administra uma dose de 0,2ml Obs: Não injetar mais do que 0,2ml/raiz Injeção no Ligamento Periodontal (LPD) Técnicas suplementares S u p le m e n ta re s Injeção no Ligamento Periodontal (LPD) Injeção Intrasseptal Injeção Intraóssea Intrapulpar Injeção intrasseptal Áreas anestesiadas - Osso, tecidos moles, estrutura da raiz na área de injeção Indicações - Quando se deseja controle da dor e hemostasia para tratamento dos tecidos moles e periodontais ósseos Contraindicações - Infecção e inflamação no local da injeção Vantagens - Ausência de anestesia dos lábios e da língua - Hemostasia local - Útil em dentes com acometimento periodntal (evita bolsas infectadas) Desvantagens - Sabor amargo (extravasamento para a cavidade bucal) - Curta duração de anestesia - Necessita experiência - Agulha: Curta - Área de introdução: Centro da papila interdentária adjacente ao dente que será anestesiado - Bisel: Voltado para o ápice - Nervo anestesiado: Terminações nervosas no local da injeção e nos tecidos moles e duros adjacentos 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril / Aplicar anestésico tópico (1 min) 2) Posicionamento: - Lado direito/esquerdo: Operador: Posição confortável (visibilidade) Injeção intrasseptal 3) Estabilizar a seringa e orientar a agulha corretamente - Plano frontal: 45 graus com o eixo longitudinal do dente - Ângulo reto (90 graus) com os tecidos moles 4) Injetar lentamente algumas gotas de anestésicos enquanto a agulha entra nos tecidos moles e avançar até tocar o osso 5) Aplicando pressão à seringa, empurrando a agulha um pouco mais profundamente (1 a 2mm) até o septo interdentário 6) Injetar 0,2ml a 0,4ml (20s) Injeção intrasseptal Técnicas suplementares S u p le m e n ta re s Injeção no Ligamento Periodontal (LPD) Injeção Intrasseptal Injeção Intraóssea Intrapulpar Injeção Intraóssea Áreas anestesiadas - Osso, tecidos moles, estrutura da raizna área da injeção Indicações - Analgesia para tratamento odontológico em pouos dentes Contraindicações - Inflamação ou infecção no local da injeção Vantagens - Ausência de anestesia dos lábios e da língua Desvantagens - Requer uma seringa especial (Ex. Stabident System; X-Tip; Intra-Flow) X-Tip® Stabident® Sistemas A comparison of two intraosseous anesthetic techniques in mandibular posterior teeth (Gallatin, 2003). Seleção do local para injeção: - Em um ponto 2mm apical à interseção das linhas desenhadas horizontalmente ao longo da margens gengivais dos dentes e uma linha vertical através da papilainterdentária - O local deve estar localizado distal ao dente a ser tratado, se possível (Pode ocorrer tbem quando aplicada mesialmente ao dente) - Evitar injeção na área do forame mentoniano (Risco de lesão) 1) Remover o X-Tip de sua embalagem estéril - Manter a embalagem protetora enquanto se insere o X-Tip na peça de mão de baixa rotação Injeção intraóssea: X-Tip 2) Preparo dos tecidos moles no local da perfuração: - Anestésico tópico - 1min - Colocar o bisel da agulha contra a gengiva, injetando um pequeno volume de anestésico 3) Perfuração da lâmina cortical: - Segurando o perfurador perpendicular à lâmina cortical, empurrá-lo delicadamente através da gengiva inserida até que sua extremidade fique apoiada sobre o osso (sem ativar a peça de mão) 4) Ligar a caneta em curtos toques, pressionando levemente o perfurador até que seja percebida um súbita perda de resistência (perfuração do osso cortical) 5) Manter o guia em posição e retirar o perfurador e descartá-lo com segurança Injeção intraóssea: X-Tip 6) Injeção no osso esponjoso (Uso de uma agulha ultracurta) Obs: Pressione a agulha gentilmente contra o guia para minimizar o extravasamento de anestésico Injeção intraóssea: X-Tip O O O O E in p re s s , P e re ira L A P e t a l Injeção intraóssea: Stabident http://www.stabident.com/ Injeção intraóssea: Stabident 3 etapas Injeção intraóssea: Stabident Injeção intraóssea: Stabident Injeção intraóssea: Stabident Não usar em dentes decíduos com germe Técnicas suplementares S u p le m e n ta re s Injeção no Ligamento Periodontal (LPD) Injeção Intrasseptal Injeção Intraóssea Intrapulpar Injeção Intrapulpar Áreas anestesiadas - Tecido pulpar Indicações - Analgesia para extirpação da polp Contraindicações - Nenhuma Vantagens - Ausência de anestesia dos lábios e Línguas - Pequeno volume injetado Desvantagens - Pode provocar dor durante a injeção 1) Introduzir a agulha curta ou longa na cavidade pulpar ou no canal da raiz quando necessário Obs: Curvar a agulha, se necessário 2) Injetar a solução sob pressão (0,2ml a 0,3ml) Injeção intrapulpar