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Você acertou 0 de 10 questões Verifique o seu desempenho e continue treinando! Você pode refazer o exercício quantas vezes quiser. Verificar Desempenho A B C 1 Marcar para revisão A Constituição da República de 1988 inovou na história das Constituições brasileiras na medida em que foi reconhecido o multiculturalismo dos povos indígenas. Nesse sentido, a Constituição assegura às comunidades indígenas a posse permanente das terras tradicionalmente ocupadas pelos indígenas. Ao interpretar tais diretrizes, o Supremo Tribunal Federal tem se pronunciado de que forma? O direito à terra ocupada por comunidades indígenas não é reconhecido quando for ocupado por particulares que deem a ela finalidade produtiva maior que os indígenas. O direito à terra é reconhecido apenas se comprovada a presença constante e persistente dos índios na data da promulgação da Constituição de 1988, independentemente de esbulho renitente. O direito à terra é reconhecido aos indígenas independentemente do momento em que foram por eles ocupadas. Questão 1 de 10 Incorretas �10� Em branco �0� 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Lista de exercícios A Justiça No Brasil e Os Grupos… Sair D E O direito à terra é reconhecido aos indígenas desde que se comprove sua presença constante e persistente após cinco anos contados da promulgação da Constituição de 1988. As terras tradicionalmente ocupadas pelos indígenas têm como marco temporal a promulgação da Constituição, o que não impede que terras em disputa decorrente de esbulho renitente anterior ao marco temporal também sejam reconhecidas. Resposta incorreta Opa! A alternativa correta é a letra B. Confira o gabarito comentado! Gabarito Comentado Historicamente, a maior parte das terras brasileiras foi ocupada por indígenas, que foram expulsos delas desde o processo de colonização portuguesa. No entanto, a reivindicação dos movimentos dos povos indígenas abarcada pela constituinte não pareceu ser essa. O objetivo real era proteger os povos indígenas que existiam em 1988 e que viam suas terras sujeitas a constantes investidas advindas do Estado e de particulares. Mesmo assim, foi necessário que o Supremo Tribunal Federal definisse os parâmetros para o reconhecimento do direito a tais terras. Isso ocorreu no caso Raposa Serra do Sol �Petição nº 3.388�, em que o Tribunal estabeleceu que a definição de "terras tradicionalmente ocupadas" pelos indígenas tem como marco temporal a promulgação da Constituição, ou seja, 5 de outubro de 1988. Isso significa que eventuais aldeamentos indígenas que já não existiam à data de promulgação da Constituição não mais teriam reconhecidos direitos às terras que, no passado, ocupavam. Para o Supremo Tribunal Federal, o chamado "esbulho renitente" é uma exceção à exigência de que os povos indígenas ocupassem as terras à data da Constituição de 1988. Portanto, a alternativa correta é a B, que afirma que o direito à terra é reconhecido apenas se comprovada a presença constante e persistente dos índios na data da promulgação da Constituição de 1988, independentemente de esbulho renitente. A B C D E 2 Marcar para revisão A atual Constituição Federal inovou, buscando assegurar os direitos sociais das pessoas idosas. Expressamente para a política nacional do idoso, este é considerado como a pessoa com idade superior a: 55 anos 60 anos 65 anos 70 anos 75 anos Resposta incorreta Opa! A alternativa correta é a letra B. Confira o gabarito comentado! Gabarito Comentado A Política Nacional do Idoso, instituída pela Lei 8.842/94, define como idoso a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, conforme estabelecido em seu artigo 2. Essa definição está em consonância com o Estatuto do Idoso, que em seu artigo 1º, também estabelece a idade de 60 anos como o limite para a classificação de uma pessoa como idosa. É importante destacar que a Constituição Federal não considera como idoso a pessoa com idade superior a 65 anos. Na verdade, essa idade é o critério para a concessão de transporte gratuito, conforme estabelecido no artigo 230, parágrafo 2º da Constituição. 3 Marcar para revisão A Constituição da República de 1988 ficou conhecida como a "Constituição cidadã" e é amplamente elogiada no mundo todo A B C D E por sua forte proteção aos direitos fundamentais. Esse alto nível da dogmática jurídica brasileira observável no processo constituinte é uma decorrência da superação da mentalidade vivenciada durante a ditadura militar, oriunda do Golpe de 1964, notadamente em relação à posição social da mulher. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta: A Constituição expressamente estabelece que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, o que torna inconstitucionais demandas feministas de adoção de políticas de ação afirmativa em favor das mulheres. Ao propor que homens e mulheres são iguais, a Constituição não menciona quaisquer outros gêneros - razão pela qual esse dispositivo implica a inconstitucionalidade de leis que promovam o reconhecimento formal de transgêneros como sujeitos de direitos. A promoção constitucional da isonomia entre homens e mulheres não implica plena equiparação, considerando que o homem possui o dever legal de proteger a mulher em situações de perigo ou naquelas situações em que se demonstre vulnerável, em razão de mais fraca condição biológica. Na interpretação da igualdade constitucional entre homens e mulheres, é imperioso considerar a disposição do preâmbulo, que afirma ser a atual Constituição promulgada sob a proteção de Deus, o que torna a Bíblia sagrada um dos livros de doutrina úteis à hermenêutica constitucional. O fato de a Constituição estabelecer a igualdade entre gêneros não implica a impossibilidade da adoção de políticas públicas diferenciadoras fundadas na proteção às vulnerabilidades, que podem ser levadas a efeito pelo Legislativo, pelo Executivo ou, mediante condições específicas, até mesmo pelo Judiciário. Resposta incorreta Opa! A alternativa correta é a letra E. Confira o gabarito comentado! Gabarito Comentado A B C D E A alternativa correta é a letra E. A Constituição de 1988, conhecida como "Constituição cidadã", estabelece a igualdade entre gêneros, mas isso não impede a adoção de políticas públicas que visem proteger grupos vulneráveis. Essas políticas podem ser implementadas pelos poderes Legislativo, Executivo e, em condições específicas, até mesmo pelo Judiciário. Portanto, a igualdade constitucional não exclui a possibilidade de medidas diferenciadas para proteger aqueles que estão em situação de vulnerabilidade. 4 Marcar para revisão Sobre a garantia de direitos dos indígenas, assinale a alternativa correta: A Constituição prevê que a responsabilidade de defender judicialmente os direitos indígenas é atribuição da Defensoria Pública da União. A competência para legislar sobre populações indígenas é concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal. A população indígena tem o direito de manter intacta sua cultura aldeada, se assim entender que é a melhor forma de preservação. A Constituição prevê que a responsabilidade de defender judicialmente os direitos indígenas é atribuição da Procuradoria Geral de cada Estado. A Constituição estabelece que as populações indígenas devem ser, prioritariamente, integradas ao restante da sociedade. Resposta incorreta Opa! A alternativa correta é a letra C. Confira o gabarito comentado! Gabarito Comentado A B C A alternativa correta é a letra C. Segundo a Constituição Brasileira, a população indígena tem o direito de manter intacta sua cultura aldeada, se assim entender que é a melhor forma de preservação. Isso significa que os indígenas têm o direito de preservar suas tradições, costumes e modo de vida, sem a interferência externa, garantindo assim a preservação de sua identidade cultural. 5 Marcar para revisão A Constituição da República de 1988 ficou conhecida como a "Constituiçãocidadã" e é amplamente elogiada no mundo todo por sua forte proteção aos direitos fundamentais. Esse alto nível da dogmática jurídica brasileira observável no processo constituinte é uma decorrência da superação da mentalidade vivenciada durante a ditadura militar, oriunda do Golpe de 1964, notadamente em relação à posição social da mulher. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta: A Constituição expressamente estabelece que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, o que torna inconstitucionais demandas feministas de adoção de políticas de ação afirmativa em favor das mulheres. Ao propor que homens e mulheres são iguais, a Constituição não menciona quaisquer outros gêneros - razão pela qual esse dispositivo implica a inconstitucionalidade de leis que promovam o reconhecimento formal de transgêneros como sujeitos de direitos. A promoção constitucional da isonomia entre homens e mulheres não implica plena equiparação, considerando que o homem possui o dever legal de proteger a mulher em situações de perigo ou naquelas situações em que se demonstre vulnerável, em razão de mais fraca condição biológica. D E A B C Na interpretação da igualdade constitucional entre homens e mulheres, é imperioso considerar a disposição do preâmbulo, que afirma ser a atual Constituição promulgada sob a proteção de Deus, o que torna a Bíblia sagrada um dos livros de doutrina úteis à hermenêutica constitucional. O fato de a Constituição estabelecer a igualdade entre gêneros não implica a impossibilidade da adoção de políticas públicas diferenciadoras fundadas na proteção às vulnerabilidades, que podem ser levadas a efeito pelo Legislativo, pelo Executivo ou, mediante condições específicas, até mesmo pelo Judiciário. Resposta incorreta Opa! A alternativa correta é a letra E. Confira o gabarito comentado! Gabarito Comentado A resposta correta é: O fato de a Constituição estabelecer a igualdade entre gêneros não implica a impossibilidade da adoção de políticas públicas diferenciadoras fundadas na proteção às vulnerabilidades, que podem ser levadas a efeito pelo Legislativo, pelo Executivo ou, mediante condições específicas, até mesmo pelo Judiciário. 6 Marcar para revisão �IBFC/2014 � Adaptada) A Constituição Federal, no capítulo "Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso", assegura a gratuidade dos transportes coletivos urbanos para um grupo específico. De que grupo estamos falando? Maiores de sessenta e cinco anos, independentemente do sexo. Maiores de sessenta anos, independentemente do sexo. Homens maiores de sessenta e cinco anos e as mulheres maiores de sessenta anos. D E Homens maiores de sessenta anos e as mulheres maiores de cinquenta e cinco anos. Maiores de cinquenta e cinco anos, independentemente do sexo. Resposta incorreta Opa! A alternativa correta é a letra B. Confira o gabarito comentado! Gabarito Comentado Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida �CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988�. Trata-se, aqui, de um dispositivo que reflete o que o ministro Carlos Ayres Britto do Supremo Tribunal Federal denominou ¿constitucionalismo fraternal¿, que exige a efetivação de uma solidariedade social em favor da pessoa idosa. Igualmente, o art. 230, em seu parágrafo 2º, estabelece o direito dos maiores de 65 anos à gratuidade dos transportes coletivos urbanos. Apesar da previsão constitucional expressa, a matéria chegou a ser levada ao Supremo Tribunal Federal em ação que impugnava o art. 39 do Estatuto do Idoso, que reproduzia este dispositivo. 7 Marcar para revisão A Constituição Federal de 1988 estabelece que os idosos são sujeitos de direitos fundamentais e merecem atenção especial do Estado, da sociedade e da família. Com base nessa diretriz e considerando o Estatuto do Idoso �Lei nº 10.741/2003�, qual das alternativas reflete corretamente a forma como a proteção integral à pessoa idosa é estruturada no ordenamento jurídico brasileiro? A B C D E A proteção integral à pessoa idosa é exclusiva do Estado, não sendo exigida participação da sociedade ou da família A pessoa idosa possui apenas os direitos previstos no Estatuto do Idoso, não se aplicando os direitos fundamentais A Constituição garante à pessoa idosa apenas direitos assistenciais, como o benefício de prestação continuada A proteção à pessoa idosa é garantida por meio de direitos fundamentais, políticas públicas e participação familiar e comunitária A proteção jurídica à pessoa idosa só se aplica quando ela atinge os 65 anos de idade Resposta incorreta Opa! A alternativa correta é a letra D. Confira o gabarito comentado! Gabarito Comentado A Constituição (art. 230) e o Estatuto do Idoso estabelecem a proteção integral e multidimensional da pessoa idosa, com envolvimento do Estado, da sociedade e da família, além do reconhecimento de seus direitos fundamentais 8 Marcar para revisão �VUNESP/2019� Em 13 de junho, com a decisão de enquadrar a homofobia e a transfobia no racismo, o Brasil se tornou o 43º país a criminalizar as práticas. �G1�Globo - https://glo.bo/2ZDZ8Es - Acesso em 15.06.2019. Adaptado) A decisão foi tomada: A B C D E pela Câmara dos Deputados. pelo Conselho Nacional de Justiça �CNJ�. pelo Senado Federal. pelo Supremo Tribunal Federal �STF�. pelo Congresso Nacional. Resposta incorreta Opa! A alternativa correta é a letra D. Confira o gabarito comentado! Gabarito Comentado A decisão foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal �STF�, que acolheu os argumentos apresentados na ADO, afirmando que, até que sobrevenha a legislação especificamente voltada para a homotransfobia, deve-se considerar tais manifestações como expressões de racismo, compreendido em sua dimensão social. Isso significa que, nos termos da decisão do Supremo nessa ADO, as práticas de racismo criminalizadas pela Lei 7.716/89 também englobam as discriminações de gênero voltadas contra pessoas trans. ----- 9 Marcar para revisão "A maioria da primeira turma do STF �Supremo Tribunal Federal) firmou o entendimento, nesta terça-feira �29�, de que praticar aborto nos três primeiros meses de gestação não é crime". http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/11/1836895-aborto-ate- oterceiro-mes-nao-e-crime-decide-turma-do-supremo.shtml Com relação ao aborto, assinale a alternativa que traz uma informação correta. A B C D E Segundo a lei brasileira, o aborto ainda não é permitido em nenhuma circunstância. O caso julgado não altera diretamente a legislação, que continua considerando crime o aborto, salvo em alguns casos específicos. Em relação a legislações de outros países da América, o Brasil é o único que aceita aborto nos casos de estupro. Não há nenhuma relação entre o Código Penal e o aborto, já que é uma questão puramente Constitucional. Como o julgamento do STF tem força de lei, alteram-se automaticamente os artigos do Código Penal. Resposta incorreta Opa! A alternativa correta é a letra B. Confira o gabarito comentado! Gabarito Comentado O STF não decidiu que a criminalização do aborto é inconstitucional, e sim que a criminalização do aborto do feto anencéfalo o é, por impor restrições significativas aos direitos da mulher, sem gerar qualquer benefício possível para o feto. Em termos mais amplos, a questão do aborto foi levada ao STF em dois casos que já são paradigmáticos. 1. O primeiro consistiu em uma ação individual — um Habeas Corpus �HC nº 124.306� — julgada pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal. Nesse caso, a turma entendeu que a interrupção da gravidez até o terceiro mês de gestação não poderia ser equiparada ao aborto, tendo em vista o direito à autonomia da mulher e o impacto desproporcional da criminalização sobre as mulheres mais pobres. Como se tratava de caso individual e julgadopor turma (e não pelo Plenário) do STF, o entendimento trazido no Habeas Corpus não significou que o Supremo, como instituição, reconheceu a inconstitucionalidade da criminalização do aborto. 2. O segundo caso foi a análise da compatibilidade entre o crime de aborto e a Constituição, feita pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADPF nº 442, cuja relatora é a ministra Rosa Weber. Nessa arguição, questiona-se a recepção dos arts. 124 e 126 do Código Penal, tendo em vista a tutela constitucional. Até o final de 2020 o caso não havia sido julgado. É certo que caberia ao STF analisar se a legislação A B C D E editada em 1940 ainda é adequada à proteção dos bens jurídicos constitucionais fundamentais, ou se ela revela uma incompatibilidade, total ou parcial, com o novo ordenamento constitucional brasileiro. 10 Marcar para revisão Acerca da decisão do STF sobre a interrupção da gravidez de feto anencefálico, assinale a alternativa correta: A autorização para a interrupção da gravidez - com efeito apenas no caso concreto que era julgado - veio após a unanimidade de os ministros decidirem que os direitos à intimidade e à autonomia da vontade dos pais têm maior valor do que o direito à vida do nascituro. Em que pese a decisão autorizando a interrupção da gravidez, concordaram os ministros ser impossível uma ponderação de interesses quando direitos constitucionais estão em aparente rota de colisão. A decisão foi tomada em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, em que se buscava a declaração da inconstitucionalidade de lei municipal que vedava a prática. Concluiu-se pela inadmissibilidade da interrupção da gravidez, pois o direito à vida - absoluto - só pode ser excepcionado em hipóteses expressamente previstas na Constituição. Tencionava-se que fosse dada a dispositivos do Código Penal uma interpretação conforme a Constituição, e o instrumento escolhido para sua propositura foi a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. Resposta incorreta Opa! A alternativa correta é a letra E. Confira o gabarito comentado! Gabarito Comentado A alternativa correta é a E. A decisão do STF sobre a interrupção da gravidez de feto anencefálico foi tomada com base na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. O objetivo era dar aos dispositivos do Código Penal uma interpretação conforme a Constituição. Portanto, a decisão não se baseou em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, nem se concluiu pela inadmissibilidade da interrupção da gravidez. Também não se baseou na ponderação de interesses quando direitos constitucionais estão em aparente rota de colisão, nem na ideia de que os direitos à intimidade e à autonomia da vontade dos pais têm maior valor do que o direito à vida do nascituro.