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HALETOS DE ALQUILA Substituição Nucleofílica e Reações de Eliminação de Haletos de Alquila 2 HO- + R X ROH + X - haleto de alquila grupo de saída nucleófilo SN2 Ex: CH3Cl + HO - 60 oC H2O CH3OH + Cl - V [CH3Cl] [HO - ] V= k [CH3Cl] [HO - ] 3 C Cl H H H HO- C H ClHO H H Estado de transição HO C H H H (caráter pentavalente) 4 Um substituinte volumoso no haleto de alquila reduz a sua reatividade: impedimento estérico Diagramas das coordenadas de reação para: (a) reação SN2 do brometo de metila (b) reação SN2 de um brometo de alquila estericamente impedido. Reações SN2 São Afetadas pelo Grupo de Saída Quanto mais fraca for a base, melhor ela será como grupo de saída. O Nucleófilo Afeta uma Reação SN2 Nucleofilicidade é a medida da rapidez com que uma substância (um nucleófilo) é capaz de atacar um átomo deficiente de elétrons. Nucleofilicidade é medida pela constante de velocidade (k). DIFERENTEMENTE Basicidade é a medida da facilidade com que uma substância (uma base) compartilha seu par de elétrons livre com um próton. Basicidade é medida pela constante de dissociação ácida (Ka). Quando comparamos as moléculas com o mesmo átomo que ataca, base mais forte, melhor nucleófilo base mais fraca, nucleófilo pobre OH– > H2O CH3O – > CH3OH –NH2 > NH3 CH3CH2NH – > CH3CH2NH2 10 Estereoquímica da SN2 HO- + C CH3 BrH C6H13 SN2 CHO H CH3 Br C6H13 C HO CH3 H C6H13 (R)-(-)-2-bromooctano (S)-(+)-2-Octanol α25D = -34,25 o α25D = + 9,90 11 A Reação de SN1 • Substituição Nucleofílica Unimolecular Ex.: (H3C)3C-Cl + H2O (H3C)3C-OH + Cl- + H3O+ V = K[(CH3)3CCl] acetona 12 Mecanismo C CH3 CH3 H3C ClI) Etapa lenta Determinante da velocidade da reação C CH3 CH3 H3C + Intermediário (carbocátion) Cl- C CH3 CH3 H3C OH2 rápido C CH3 CH3 H3C OH2II) C CH3 CH3 H3C O H H H2O rápido C CH3 CH3 H3C OH H3O + III) 13 Diagrama de energia livre para reação S N 1 E n e r g ia l iv r e 14 Estereoquímica da SN1 C H3CH2CH2C H3C H3CH2C Br H2O acetona C H3CH2CH2C H3C H3CH2C OH CHO CH2CH2CH3 CH3 CH2CH3 ( S )-Metil-3-hexanol ( R )-Metil-3-hexanol 15 C CH3 H3C CH3 H2O OH2 H+ H+ C CH3 CH3 CH3 OH C CH3 HO CH3 CH3 planar ( R ) ( S ) inversão retenção racemização 16 C HH13C6 CH3 H2O X- a b a b CHO H C6H13 CH3 CH OH C6H13 CH3 retençãoinversão (predomina) 17 R-X → R+ X- → R+//X- → R+ + X- Par iônico íntimo Par iônico separado por solvente Íons livres SN1 = racemização SN2 = inversão de configuração 18 Fatores que afetam as reações S N 1 e S N 2 1. Estrutura do substrato 2. Concentração e reatividade do nucleófilo 3. Efeito do solvente 4. Natureza do grupo de saída 19 1. Efeito do substrato metila > primário > secundário > terciário S N 2 terciário > secundário > primário > metila S N 1 Impedimento estérico Estabilidade do carbocátion 20 2. Concentração e reatividade do nucleófilo SN1: não é afetada pela concentração do Nü SN2: depende da concentração e do tipo do Nü a)Nü com carga negativa é sempre mais reativo que o ácido conjungado. Ex: H2O; RO - é um nucleófilo melhor que ROH Se a reação é realizada em fase gasosa, as bases mais fortes são os melhores nucleófilos 3. Efeito do solvente na SN2 22 3. Efeito do solvente na SN2 Solventes polares próticos e solventes apróticos Entretanto, o fluoreto é um melhor nucleófilo em solvente apolar. É mais fácil quebrar interações íon–dipolo entre uma base fraca e o solvente do que entre uma base forte e o solvente. 24 CH N CH3 CH3 O N,N-Dimetilformamida (DMF) H3C S O CH3 Dimetilsulfóxido (DMSO) H3C C O N CH3 CH3 Dimetilacetamida (DMA) [(CH3)2N]3P O Hexametilfosforicotriamida (HMPT) Também, solventes polares apróticos, como o DMSO e DMF, facilitam a reação de substâncias orgânicas, pois solvatam cátions. 25 Na+ O S H3C CH3 O S H3C CH3 OS H3C H3C O S CH3 CH3 26 Em DMSO a ordem de reatividade dos íons haletos segue a basicidade: F - Cl - Br - I- O oposto ocorre em água: I- Br - Cl - F - SN2 : A velocidade de reação é maior em solventes polares apróticos. 27 (H3C)CCl etapa lentareagente [(H3C3)C Cl] Separação de cargas se desenvolvendo (H3C)3C + Cl - Intermediário, quanto mais solvatado mais estabilizado Na SN1, o solvente polar prótico é desejável, pois aumenta a ionização na etapa lenta da reação solvatando o carbocátion e o grupo de saída. 28 4. A natureza do grupo de saída Grupo de saída: o mesmo efeito para SN1 e SN2; o melhor grupo de saída será sempre uma base fraca. 29 SN1 versus SN2 SN1 → substrato que forma carbocátion estável, uso de nucleófilo fraco e solvente polar prótico. SN2 → substrato desempedido, bom nucleófilo (alta concentração), solvente polar aprótico. 30 Ordem de reatividade para SN2: metila > primário > secundário Obs: haletos terciários não reagem via SN2 Ordem de reatividade RI > RBr > RCl 31 32 Reações de Eliminação C C Y Z Eliminação yz C C Reação inversa da adição Reação de Desidro-halogenação: Método para sintetizar alcenos via eliminação de HX, através de aquecimento e uso de base forte Eliminação 1,2 ou eliminação C C H X C CB - HB X- 33 H3C CH CH3 Br EtO-Na+ EtOH 55o H2C CH CH3 NaBr EtOH 79% H3C C CH3 Br CH3 EtO-Na+ EtOH 25o H2C C CH3 CH3 NaBr EtOH 91% 34 Bases utilizadas na desidro-halogenação • -OH / EtOH • RO- / ROH • 2ROH + 2 Na → 2RO-Na+ + H2 • ROH + Na+H- → RO-Na+ + H2 • Terc-butóxido de potássio CH3 HO CH3 CH3 2 K2 CH3 K+-O CH3 CH3 H2 35 Mecanismos da desidro-halogenação • A reação de E2 ( Eliminação bimolecular) (H3C)2CHBr Brometo de isopropila EtO - H H CH3 H EtOH Br - H CH3 Br H H H EtO- H CH3 BrH H H EtO- H H CH3 H EtOH Br - V = K [(H3C)2CHBr][EtO -] 36 Orientação no ET • Incluindo a base, 5 átomos são envolvidos no ET e necessitam estar em um mesmo plano (coplanares). A coplanaridade H-C-C-X é necessária para sobreposição dos orbitais p H CH3 Br H H H EtO- Antiperip lanar X CH3 H H H H EtO- Simperip lanar Somente em moléculas rígidas 37 Exemplo: Desidro-halogenação pode fornecer 2 produtos: desidro-halogenação do 2-bromo-2-metilbutano pode fornecer o 2-metil-2-buteno e 2-metil-1-buteno 38 Se a B- for EtO- /EtOH ou HO-/H2O o produto majoritário é o alceno mais substituído 69% (2- metil-2-buteno) e 31% (2-metil-1-buteno) Segue a Regra de Zaitsev Se a B- for o alceno menos substituído é formado em maior proporção 72,5% (2-metil-1-buteno) e 27,5% do 2-metil- 2-buteno Regra deHofmann C O - H3C CH3 CH3 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 Orientação e as regras de Zaitsev e Hofmann em moléculas cíclicas: 49 Exemplo 1: Regra de Zaitsev 50 51 Reação de E1 52 Substituição versus eliminação 53 Substrato primário / EtO- → SN2 54 Substrato secundário / EtO- → E2 55 Substrato terciário → não ocorre SN2 e a reação de eliminação e altamente favorável, especialmente a alta temperaturas se ocorrer alguma substituição, será via SN1 56 57 OBSERVAÇÃO: • Temp. altas favorece E1 e E2; • Base impedida (tBuO-) favorece eliminação; H3CO - H3C(CH2)15CH2CH2Br MeOH 65 o H3C(CH2)15CH CH2 E2 1% H3C(CH2)15CH2CH2OCH3 SN2 99 % H3CCO - CH3 CH3 H3C(CH2)15CH2CH2Br tBuOH 40o H3C(CH2)15CH CH2 E2 % H3C(CH2)15CH2CH2OCH3 SN2 %85 15 58 Nucleófilo • Base forte/ pouco polarizável (RO-, NH2 -) E2 • Base fraca (Cl-, H3CCO2 -) ou polarizável (Br -, I-, RS-) favorece SN2 H3C C O O- H3C CH Br CH3 SN2 100 % H3C C O O CH CH3 CH3 Br- EtO- H3CCHBr CH3 H3CCHCH2 E2 59 • Na maior parte dos casos SN1 é favorecida em relação a E1, especialmente a baixas temperaturas. No geral, as reações de substituição com haletos terciários não é um método sintético favorável. Tais haletos, geralmente sofrem eliminação facilmente; • Altas temperaturas favorece E1 em relação à SN1. Se eliminação é desejada é mais conveniente utilizar BASE FORTE e forçar uma E2 S N 1 versus E1 60 S N 1, S N 2, E1 e E2 H3CX RCH2X RC(R’)HX metila 1a 2a 3a SN2 SN2, exceto com base impedida o qual favorece E2 SN2 com bases fracas (I-, CN-, RCO2 -) e E2 com bases fortes (RO-) Não ocorre SN2. Solvólise produz SN1/E1. Baixas temperaturas favorece SN1. Base forte favorece E2 CR X R R
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