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Manejo Sustentável da Caatinga e Bem-estar animal Welinton Fernandes Vieira Embrapa Caprinos e Ovinos Tela de abertura da apresentação: opção 1 Modelos de Exploração na Caatinga Agricultura Modelo migratório ou itinerante – desmatamento total, queimada da madeira, cultivo de até dois anos e pousio Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Pecuária Modelo de exploração mista – 90% das propriedades criam bovinos, ovinos e caprinos simultaneamente Manejo extensivo e sobrepastejo Silvicultura Produto principal – lenha Oportunístico Pequenas propriedades – todas as espécies lenhosas presentes Propriedades maiores – reduzido número de espécies (sabiá, catingueira, jurema preta e pau-branco) Impacto de atividades Impacto das atividades antrópicas na Caatinga O desmatamento e as queimadas eliminam a cobertura do solo aumentando o índice de ocorrências de erosões, tanto em sulcos quanto laminar (superfície) A limpeza rápida do terreno traz apenas uma vantagem econômica aparente no primeiro ano de cultivo, pois perdem-se toneladas de matéria orgânica dos garranchos e da serrapilheira Quanto à cinza gerada pela queimada, sua contribuição para a melhoria da fertilidade do solo é irrelevante, já que é varrida quase totalmente pelos ventos no final da estação seca Outro problema é o superpastejo, excesso de animais na área Além da aceleração do processo de desertificação Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Legislação Estudos Utilização Bem-estar Animal Tela de abertura de seção: opção 1 Bem-estar Animal Instalações com restrição de movimento Superlotação Manejos agressivos e/ou invasivos Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Pontos Críticos da Produção Animal Prejuízos na Saúde e Bem-estar Animal Dor e estresse Uso indiscriminado de fármacos e hormônios Queda da imunidade / Aumento do risco biológico Doenças de produção Perda da variabilidade genética Bem-estar Animal Brasil – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) – Instrução Normativa 56 de 06.11.2008 – Recomendações de Boas Práticas de Bem-estar Animal para Animais de Produção e de Interesse Econômico (REBEM) Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Legislação Bem-estar Animal Se refere ao quanto tem de ser feito pelo animal para conseguir se adaptar ao ambiente e ao grau de sucesso com que isto está acontecendo O Bem-estar animal pode variar entre muito ruim e muito bom e pode ser avaliado cientificamente a partir do estado biológico do animal e de suas preferências Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 O que é Bem-estar Animal Bem-estar Animal Custo da adaptação para o animal Problemas físicos – alteração no metabolismo Mentais e comportamentais Perda de peso Baixa imunidade Enfermidades Diminuição da produção Perda de qualidade nos alimentos Queda na reprodução Comportamentos anormais Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Efeitos do Estresse para os animais Bem-estar Animal Água e alimentação em quantidade e qualidade adequadas para cada espécie e categoria animal Sem grandes competições entre os membros do grupo Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 1 - Livres de Fome e Sede Bem-estar Animal Condições e cuidados para evitar medo e estresse desnecessários Evitar misturar animais de diferentes idades, sexo e grupos sociais Manejo gentil Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 2 - Livres de Medo e Estresse Bem-estar Animal Ambiente limpo, seco, com sombra e espaço para movimentação Ambiente térmico adequado – Estresse térmico influencia negativamente na produção e na reprodução, impedindo a expressão do potencial genético dos animais Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 3 - Livres de Desconforto Bem-estar Animal Ausência de problemas de saúde e lesões Prevenção adequada de doenças Diagnóstico e tratamento veterinário Ambiente seguro Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 4 - Livres de Dor, Lesões e Doenças Bem-estar Animal Espaço Ambiente enriquecido Sem isolamento entre os membros do rebanho Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 5 – Livres para Expressar seu Comportamento Natural Bem-estar Animal Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Soluções para aumentar o bem-estar dos animais Não há soluções únicas, pois os fatores são vários e dependem dos sistemas de criação, genética, clima e região , da cultura e da política Análise “5 liberdades” Pontos criticos Soluções Aplicação Seleção Genética Enriquecimento Ambiental Manejo Lida Gentil Sombreamento de Pastos Melhorar a relação homem-animal Alteração nas instalações Bem-estar Animal Desenvolver indicadores e práticas de BEA Biomarcadores de estresse Doenças e BEA Impacto do estresse no período peri-natal – mortalidade Bem-estar Animal e Agricultura Sustentável Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Pesquisas Manipulação da Caatinga Tecnologias de Manejo Pastoril na Caatinga Tela de abertura de seção: opção 1 Manipulação da Caatinga Produção e composição da fitomassa da Caatinga Nativa A Caatinga possui um elevado número de espécies vegetais forrageiras em seu estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo No entanto, nas condições atuais, a disponibilidade de forragem é baixa em qualquer estação do ano, devido à altura do dossel arbóreo na época chuvosa e ao baixo valor nutritivo da forragem disponível na época seca É necessário o emprego de técnicas de manejo da vegetação, visando o aumento da disponibilidade e a melhoria da qualidade da forragem produzida Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Produção e composição da fitomassa da Caatinga Nativa Na estação das chuvas a forragem é abundante e de boa qualidade nutritiva, mas encontra-se, em sua quase totalidade, fora do alcance dos animais Na época seca, a forragem ao alcance dos animais é abundante, devido à queda das folhas das espécies arbóreas e arbustivas, mas sua qualidade nutricional é muito baixa É importante um estudo da composição botânica da área em todas as épocas do ano, verificando-se a disponibilidade de forragem e a qualidade da mesma Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Manipulação da Caatinga Manipulação da Caatinga Funções da Manipulação da Caatinga Qualquer modificação introduzida pelo homem na cobertura florística da área, visando adequá-la aos objetivos da exploração desejada A vegetação lenhosa pode ser manejada para aumentar a produção e a disponibilização de forragem, tanto no estrato arbustivo-arbóreo, como no herbáceo O estrato herbáceo pode ser enriquecido com espécies exóticas ou nativas, estabilizando a composição florística ao longo dos anos Repovoamento de áreas de vegetação degradada, com espécies nativas, e a formação e o manejo de bancos de proteína Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Manipulação da Caatinga Recomendações básicas Preservação de até 400 árvores por hectare, ou o equivalente a 40% de cobertura arbórea Preservação da biodiversidade da vegetação nativa Interceptação de boa parte da água das chuvas Matéria orgânica para manutenção da fertilidade do solo Produção de forragem Conforto térmico Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Manipulação da Caatinga Recomendações básicas Utilização máxima de 60% da forragem disponível Proteção do solo quanto à erosão eólica e laminar Adição de matéria orgânica ao solo Controle da temperatura do solo Proteção do banco de sementes Preservação da mata ciliar em toda a malha de drenagem da pastagem Proteção dos recursos hídricos Evitar assoreamento dos mananciais e nascentes Corredor ecológico e abrigo para a fauna Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Manipulação da Caatinga Rebaixamento da vegetação Broca manual de espécies lenhosas Aumentar o acesso à forragem de árvores e arbustos Melhorar a qualidade alimentar da dieta dos animais Estender a produção de folhagem verde por mais tempo Reduz o sombreamento das árvores e aumenta a produção de fitomassa pelo estrato herbáceo O método deve ser utilizado em áreas de vegetação lenhosa predominada por árvores e arbustos reconhecidamente forrageiros Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Manipulação da Caatinga Raleamento da vegetação Controle seletivo de espécies lenhosas, com o objetivo de, reduzindo o sombreamento e a densidade de árvores e arbustos indesejáveis, elevar a produtividade da pastagem nativa Método melhor utilizado por bovinos e ovinos, cuja alimentação é basicamente de espécies herbáceas Não recomendado a áreas com declividade superior a 25% Três tipos: em savanas, em bosquete e em faixas Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Manipulação da Caatinga Raleamento da vegetação Raleamento em savana – as árvores são preservadas como indivíduos isolados. É apropriado para áreas com declive de no máximo 10% Raleamento em bosquete – poupa-se árvores por grupos que ocorrem naturalmente na área. Quase sempre resulta em perdas consideráveis por ressecamento ou queda devido ao vento. A declividade da área deve ser de no máximo 10% Raleamento em faixas – deve ser usado em terrenos acidentados, com declividade superior a 10%, colocando-se faixas de vegetação nativas intocadas e perpendiculares ao declive do terreno, seguindo as curvas de nível, a fim de conter a erosão Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Manipulação da Caatinga Enriquecimento da vegetação São encontradas extensas áreas, cuja vegetação, em consequência do uso indiscriminado, quer pelas práticas ambientalmente agressivas da agricultura itinerante, quer pelo sobrepastejo e extração de lenha, já perdeu a diversidade florística que lhe é peculiar e teve sua produção de forragem reduzida a valores incompatíveis com a exploração pastoril economicamente rentável A recuperação ecológica e econômica da pastagem pode ser obtida pela introdução e ressemeio de forrageiras nativas e/ou exóticas adaptadas às condições de sítio ecológico Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Manipulação da Caatinga Enriquecimento da vegetação Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 O enriquecimento pode ser feito no estrato herbáceo ou lenhoso Estação seca – raleamento da vegetação lenhosa Estação chuvosa – plantio da forrageira Áreas de Caatinga enriquecida principalmente com leguminosas constituem, na realidade, bancos de proteína para uso na estação seca Recomenda-se adubação fosfatada, controle de espécies espontâneas, recuperação periódica do estande, rebaixamento ou retirada de macega ao fim da estação e combate a possíveis pragas No banco de proteínas, recomenda-se a consorciação da leguminosa com sorgo, milho ou milheto Produzir em harmonia com a natureza Sistemas de Produção Agroflorestais Tela de abertura de seção: opção 1 SAF O Sistema Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Os Sistemas de Produção Agroflorestais (SAF) são formas de uso e manejo da terra, nos quais árvores e arbustos são utilizados em associação com cultivos agrícolas e/ou animais, numa mesma área, de maneira simultânea ou numa sequência temporal Objetivo: Simular os ecossistemas naturais, com base na conservação dos recursos naturais renováveis, resultando em melhoria da produtividade e sustentabilidade da produção SAF Modelos Agroflorestais Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Capoeira melhorada – Plantio de árvores na fase de repouso e continuação da exploração da área com as culturas tradicionais Taungya – Estabelecimento de lotes florestais, o plantio de árvores é associado com o de culturas alimentares nos primeiros anos Cultivo em aleias – As árvores são plantadas em fileiras regularmente espaçadas, entre as quais são estabelecidas as culturas Cultivo de árvores em padrão multiestratificado – Espécies arbóres em plantio aleatório associadas com outras culturas anuais ou perenes Pomares domésticos ou quintais produtivos – Combinação de árvores frutíferas, plantas medicinais, hortaliças e culturas agrícolas SAF Modelos Agroflorestais Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Cercas-vivas e quebra-ventos – Plantio de árvores em torno das culturas, com o objetivo de proteger e causar mudanças no microclima para melhorar nas condições de produção Árvores em pastagens naturais nativas ou introduzidas – Pastagens arborizadas. São inseridos os métodos de manejo da Caatinga Áreas florestadas associadas a pastejo – Implantação de florestas comerciais em que os espaços são ressemeados com forrageiras Banco de proteínas – Plantio intensivo de leguminosas forrageiras arbustivas e arbóreas para suplementação animal SAF Modelos Agroflorestais Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Roçado ecológico – Consórcio de leguminosas forrageiras plantadas em aleias, culturas diversas e animais. Sequência temporal: Chuvas – cultivos alimentares, adubo verde e feno; Seca – pastejo controlado Quintais produtivos com animais – Semelhante aos quintais produtivos agrossilviculturais, mas associados com animais SAF Benefícios dos SAF Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Excelentes alternativas para recuperação ecológica e econômica de ecossistemas degradados – conservação da matéria orgânica, proteção do solo contra erosão, incrementa a atividade biológica do solo, proporciona condições para o estabelecimento da circulação de nutrientes A presença das árvores ameniza a temperatura, purifica o ar e aumenta a taxa de vapor de água na atmosfera, com efeitos benéficos na ocorrência de chuvas Regula a quantidade, a velocidade e a qualidade da água que alcança os corpos de água – controla a erosão do solo e as enxurradas SAF Benefícios dos SAF Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Ao preservar o componente arbóreo da mata ciliar, mantém-se a diversidade da vegetação e proporciona condições para o desenvolvimento dos animais silvestres, pela recuperação de seus hábitats A sustação das queimadas e a arborização conservadora do SAF constituem contribuições ao controle do efeito estufa, pela redução da emissão e pelo sequestro de gás carbônico SAF Bem-estar e Saúde Animal Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 Nos sistemas agrossilvipastoris, que tem por base a aplicação do conceito de sustentabilidade, preconiza-se o uso de modificações ambientais primárias, como a disponibilização de sombras naturais, que são capazes de reduzir a radiação e a temperatura do ar sob a copa das árvores, fator importante durante o pastejo dos animais nos horários mais quentes do dia, bem como, também, o posicionamento correto das instalações e os aspectos construtivos relacionados a uma boa ventilação natural, que facilitará a dissipação de calor e a renovação de ar SAF Bem-estar e Saúde Animal Tela de conteúdo (somente texto): opção 1 A tecnologia permite melhorar o conforto térmico e, o acesso à fontes de água e de suplementos para os animais sob pastejo. No caso de animais em confinamento, o uso da tecnologia permite melhorar o conforto térmico do recinto Quando oferecemos boas condições ambientais aos animais estes não precisam acionar seus mecanismos de adaptação (aumento da frequência cardíaca, respiratória, sudorese e diminuição da ingestão de alimentos) que fazem com que estes percam energia. Ao invés disso, a economia dessa energia passa a ser um fator positivo para a produção, que resulta em diminuição das perdas e num melhor rendimento econômico para o produtor Obrigado welinton.vieira@embrapa.br Tela de encerramento: opção português Opção de tela de abertura sem imagem * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção 1 de tela de seção com imagem * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção 1 de tela de seção com imagem * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção 1 de tela de seção com imagem * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de conteúdo com texto * Opção de tela de encerramento *
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