Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
METROLOGIA DE PRODUÇÃO AULA PRÁTICA // MEDIÇÃO POR COORDENADAS Florianópolis, quinta-feira, 10 de setembro de 2015 Professor : Dr. Eng. PINTO L. F. C. Tiago. Alunos : GIANA DE ALMEIDA PEREIRA HERNAN DARIO ALZATE SEPULVEDA OBJETIVOS GERAIS 1. Aplicar conceitos de Metrologia de Produção no uso das tecnologias de medição por coordenadas. 2. Utilizar sistemas de medições por coordenadas, com e sem contato, para uma mesma peça com a finalidade de comparar vantagens e limitações de cada sistema de medição. INTRODUÇÃO A metrologia tradicional dispõe duma extensa gama de soluções para a realização de medições em laboratório e em chão de fábrica, variando de calibradores padrão até mesas tridimensionais automatizadas e ainda Tomógrafos, que são o objetivo dessa aula prática. Sistemas de medição por coordenadas: MATERIAIS UTILIZADOS: Peça em polímero confeccionada em torno CNC. MMC – Maquina de medição por coordenadas, Marca ZEISS Modelo POWERultra, Tomógrafo, Marca ZEISS, Modelo METROTOM 1500 Softwares Metrotom S., VG Studio e Calypso. Figura 3 - Peça utilizada Figura 2 - Sem contato (Tomógrafo) Figura 1- Com contato (MMC) METROLOGIA DE PRODUÇÃO AULA PRÁTICA // MEDIÇÃO POR COORDENADAS DADOS DA PEÇA A peça selecionada foi confeccionada em um torno CNC na instituição de ensino IFSC. Como objeto de medição adotou-se o diâmetro ilustrado na figura abaixo: Essa peça possui características que a possibilita ser medida em ambos os sistemas de medições por coordenadas (com ou sem contato) o que facilita a comparação entre eles. O material é adequado para as radiografias, e a forma pode ser facilmente capturada entre os sistemas. EXPERIÊNCIA 1: MÁQUINA DE MEDIR POR COORDENADAS (MMC). VANTAGENS LIMITAÇÕES Rapidez compatível com a velocidade de produção; A haste do apalpador limita a profundidade de medição; Incerteza de medição compatível com tolerâncias estreitas; Erros de medição em geometrias complexas quando o apalpador não se encontra normal a superfície; Capacidade de controlar geometrias complexas; Utilizada para diferentes tipos de materiais; Incapacidade de detectar defeitos internos; Quadro 1 - Vantagens e limitações da MMC Figura 5 - Extraído do livro Production Metrology. PFEIFER, Tilo. Figura 4 - Diâmetro escolhido METROLOGIA DE PRODUÇÃO AULA PRÁTICA // MEDIÇÃO POR COORDENADAS SEQUÊNCIA ADOTADA PARA EXPERIMENTAÇÃO Limpar peça; Aguardar estabilização (1,5h); Fixar peça; Escolher apalpador/es; Qualificar apalpador/es; Definir referência para o software Calypso; Iniciar medições; EXPERIÊNCIA 2: TOMOGRAFO. VANTAGENS LIMITAÇÕES Fornece o modelo 3D completo da peça de uma só vez, independente se a geometria é complexa ou não; Tempo de aquisição é demorado; Permite análise de defeitos internos sem precisar realizar ensaios destrutivos; Densidade e tipo de material a ser inspecionado; Realiza de uma só vez o controle de qualidade e o dimensional do material; Desconhecimento dos fatores que exercem influência significativa sobre o mensurando, impossibilitam o cálculo da incerteza de medição; Quadro 2 - Vantagens e limitações do Tomógrafo Figura 7 - Extraído dos slides CERTI, Minicurso de Tomografia Computadorizada, Módulo 1, 2015. FERNANDES, Thiago Linhares et al. Figura 6 - Planos de referência (branco) METROLOGIA DE PRODUÇÃO AULA PRÁTICA // MEDIÇÃO POR COORDENADAS SEQUÊNCIA ADOTADA PARA EXPERIMENTAÇÃO Posicionar peça; Aguardar aquecer raio X (ocorre ao ligar a máquina pela 1ª vez no dia); Definir área e número de projeções no software Metrotom S.; Iniciar medições; Importar nuvem de pontos gerada pelo Metrotom S. para o software VG. Studio; Definir planos de referência e coletar dados; ANÁLISE DE RESULTADOS REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Slides da Disciplina e apontamentos de aula. 2. PFEIFER, Tilo. Production Metrology. Munchen; Wien: Oldenbourg, 2002. 3. FERNANDES, Thiago Linhares et al. Minicurso sobre Tomografia Computadorizada Industrial, Módulo 1. Florianópolis: CERTI, 2015. 4. ZILIO, Tiago Muner; ALZATE, Hernan Dario; Tomografia Computadorizada Industrial, LabMetro, 2014. 5. BALDO, Crhistian Raffaelo; DONATELLI, Gustavo Daniel; Fundamentos da Metrologia por Coordenadas, CERTI 2004. MMC Diâmetro Medição 1 Medição 2 Medição 3 Medição 4 Medição 5 Média Incerteza D1 22,95072 22,95068 22,95069 22,95065 22,95065 22,95068 0,00001 D2 22,95359 22,95356 22,95355 22,95352 22,95353 22,95355 0,00001 D3 22,95798 22,95794 22,95791 22,95786 22,95791 22,95792 0,00002 22,95405 0,00003 Concentricidade C1 0,01474 0,01491 0,01487 0,01509 0,01467 0,01486 0,00007 C2 0,00642 0,00646 0,00641 0,00638 0,00642 0,00642 0,00001 C3 0,01627 0,01636 0,01614 0,01581 0,01610 0,01614 0,00009 0,01247 0,00012 TOMOGRÁFO COMPARAÇÃO Diâmetro Média Incerteza Diâmetro Incerteza D1 22,9594 - MMC 22,95405 0,00003 D2 22,9623 - TOMOGRÁFO 22,96263 0,00197 D3 22,9662 - -0,00858 -0,00194 22,9626 0,0020 Concentricidade Concentricidade Incerteza C1 0,0236 - MMC 0,01247 0,00012 C2 0,0248 - TOMOGRÁFO 0,02523 0,00109 C3 0,0273 - -0,01276 -0,00097 0,0252 0,0011 RM = (22,9626 ± 0,0020) mm RM = (0,0252 ± 0,0011) mm RM = (25,2 ± 1,1) µm RM = (22,95405 ± 0,00003) mm RM = (0,01247 ± 0,00012) mm RM = (12,47 ± 0,12) µm Figura 8 - Resultado do Tomógrafo
Compartilhar