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* DIREITO PROCESSUAL PENAL DO PROCESSO PENAL INQUÉRITO POLICIAL AÇÃO PENAL PROVA DA PRISÃO EM FLAGRANTE DA PRISÃO PREVENTIVA DA PRISÃO PROCESUAL DA PRISÃO TEMPORÁRIA * DIREITO PROCESSUAL PENAL 1.Conceito “ É conjunto de Princípios e normas que regulam a aplicação jurisdicional do Direito Penal, bem como as atividades persecutórias da Polícia Judiciária, e a estruturação dos órgãos da função jurisdicional e respectivos auxiliares.”( José Frederico Marques) “ É o conjunto de princípios e normas que disciplinam a composição das lides penais, por meio de aplicação do Direito Penal objetivo.”(Fernando Capez) * DIREITO PROCESSUAL PENAL Sistemas Processuais 1) Sistema Inquisitório 2) Sistema Acusatório 3) Sistema Misto Acusador Defensor Julgador Funções separadas Forma inquisitória + contraditório posterior * DIREITO PROCESSUAL PENAL Princípios do Processo Penal Do devido processo legal(Art. 5º,LIV, CF) Garantia do Contraditório e Ampla Defesa(Art.5º,LV, CF) Proibição de provas obtidas por meios ilícitos(Art.5º,LVI,CF) Inocência presumida(Art.5º,LVII,CF) Juiz Natural(Art.5º,LIII,CF) Publicidade dos atos Processuais(Art.5º,LX,CF) Iniciativa das Partes(Art.5 º,Art.129,I, CF) Legalidade;(Art.1º,C.P.P.) Territorialidade; (Art.1º,C.P.P.) Efeito Imediato;(Art.2º, C.P.P.) Impulso Oficial(Art.251,CPP) * NOTÍCIA CRIMINIS CONCEITO É o conhecimento espontâneo ou provocado que tem a autoridade da prática de um fato delituoso. CLASSIFICAÇÃO Postulatória : escrita e verbal Notícia da Infração Não Postulatória : escrita e verbal Penal Coercitiva * INQUÉRITO POLICIAL Conceito “ É o conjunto de diligências realizadas pela Polícia Judiciária para apuração de uma infração penal e sua autoria, a fim de que o titular da Ação Penal possa ingressar em juízo.” Finalidade Fornecer ao titular da Ação Penal(Ministério Público/Particular) elementos idôneos que autorizem a ingressar em juízo com a denúncia ou Queixa. Caráter Inquisitivo Inquérito não é Processo e sim um procedimento administrativo, com caráter inquisitivo. * POLÍCIA JUDICIÁRIA Art.144,§4º, C.F.: “Às polícias civis, dirigidas por delegados de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração das infrações penais, exceto as militares.” * INQUÉRITO POLICIAL-ATRIBUIÇÃO Segundo dispõe o Art.4º do C.P.P.: “A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e de sua autoria.” * INQUÉRITOS EXTRA-POLICIAL “Art. 4º...; Parágrafo único: a competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja acometida da mesma função.” Exemplos: - Inquéritos sanitários: alínea b do Art.33 da Lei nº4.771/69 - Inquérito Policial Militar: Quando ocorre crimes militares. - Inquérito judicial: Crimes falimentares; - Comissão parlamentar de Inquéritos(CPI):Lei n.º1.579/52 - Inquérito Civil: Lei n.º7.347/85 * INQUÉRITO POLICIAL Como se inicia um Inquérito Policial ? AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA - Portaria da Autoridade policial - Ofício requisitório do Promotor de Justiça - Ofício requisitório do Juiz de Direito - Requerimento da Vítima ou seu representante - Auto de prisão em Flagrante Delito AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA - Representação da vítima ou seu representante - Ofício do Juiz ou Promotor acompanhado da representação - Auto de Prisão em flagrante AÇÃO PENAL PRIVADA - Requerimento da vítima ou seu representante legal - Auto de Prisão em flagrante delito Art.5º do CPP * INQUÉRITO POLICIAL - DILIGÊNCIAS OBRIGATÓRIAS O Art 6º do CPP, estabelece que a Autoridade ao tomar conhecimento da infração penal, deverá: - Dirigir-se ao local da infração... - Apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após a perícia; - Colher todas as provas ao esclarecimento do fato; - Ouvir o ofendido; - Ouvir o indiciado; - Proceder reconhecimento de pessoas e coisas e acareações; - Determinar que se proceda o exame de corpo de delito, se for o caso; - Identificar o indiciado, se for o caso; - Averiguar a vida pregressa do indiciado; * INQUÉRITO POLICIAL Valor probatório – Nulidades Nulidades só existem no processo, pois o Inquérito é uma peça informativa. INDICIADO No inquérito policial não há acusação. Também não há acusado ou réu, mas sim indiciado. * INQUÉRITO POLICIAL – REPRODUÇÃO SIMULADA Art.7º “Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder a reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.” * INQUÉRITO POLICIAL Dispensabilidade O inquérito policial pode ser dispensado, conforme depreende-se da leitura dos Arts. 27 e 39 § 5º do CPP. Forma Segundo o Art. 9º do CPP, “Todas as peças do Inquérito Policial serão num só processado, reduzidos a escrito ou datilografados, e neste caso, rubricadas pela autoridade competente”. Prazo(Art.10 do CPP) Com o indiciado solto o prazo é de 30 ( trinta) dias Com o indiciado preso o prazo é de 10 (dez) dias Destinatário Findo o Inquérito Policial a autoridade fará um relatório do que foi apurado e remeterá os autos ao Juiz competente ( Art. 10,§ 1º,CPP) * INQUÉRITO POLICIAL –OBJETOS APREENDIDOS Art.11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessam à prova, acompanharão os autos do inquérito. Art.13. Incumbirá ainda a autoridade policial: I- Fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos; II – Realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público; III – Cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias; representar a cerca da prisão preventiva. * INQUÉRITO POLICIAL Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do Inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. Art.19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou do seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir mediante translado. * INQUÉRITO POLICIAL Art.21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitido quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir. Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá a três dias, será decretada por despacho fundamentado do juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado em qualquer hipótese, o disposto no art.7º, III, do Estatuto da OAB. * AÇÃO PENAL CONCEITO É o direito que tem o Estado de levar ao conhecimento do Juiz um fato que se reveste de aparência de infração penal, indicando-lhe a aplicação do Direito Penal Objetivo. CONDIÇÕES DA AÇÃO 1) Condições Genéricas: São as condições gerais de admissibilidade do julgamento da lide. a) Possibilidade jurídica do pedido b) Legitimidade para causa c) Interesse de agir 2) Condições Específicas :São aquelas exigidas num ou noutro caso. Ex.: Representação ( art.147 CP e Art. 24 do CPP) * AÇÃO PENAL CLASSIFICAÇÃO incondicionada Pública representação condicionada do ofendido Ação Penal requisição do Ministro da exclusiva justiça Privada subsidiária personalíssima * AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICONADA Em princípio toda ação penal pública, pois é ela um direito subjetivo perante o Estado-Juiz. O MP é dono (DOMINIUS LITIS) da ação penal pública. Em regra a ação penal pública é promovida pelo MP à vista do inquérito policial Tratando-se de crime de ação penal pública, caso o MP não ofereça denúncia no prazo, que é de 05 dias com o réu preso e 15 dias com o réu solto(Art.46), é admitida a ação penal privada subsidiária (Art.5º LIX, da CF, 100, §3º do CP e 29 do CPP). * AÇÃO PENAL Art.27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do MP, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato, autoria e indicando tempo, lugar e os elementos de convicção. Art.28. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informações, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informações ao Procurador-Geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. * AÇÃO PENAL Art.24. Nos Crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a Lei exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo. § 1º. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. § 1º. Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado ou Município, a ação será pública. * AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICONADA Dispõe a lei que a ação penal pública pode ficar, por disposições expressa, condicionada à representação do ofendido ou à requisição do Ministério da Justiça (Art.102, § 1º do CP e Art.24, do CPP) A ação penal pública fica condicionada em algumas hipóteses à representação da vítima ou à requisição do Ministério da Justiça. * AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICONADA Art.25. A representação é irretratável, depois de oferecida a denúncia. O direito de representação pode ser exercido: 1. Pela vítima, sendo maior de 18 anos (em razão do advento do novo Código Civil) Observação! No caso de morte ou ausência da vítima (declarada por decisão judicial), o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (art. 24, parágrafo único, CPP) 2. Pelo representante legal (pais, tutores ou curadores), sendo a vítima menor de 18 anos ou incapaz 3. Por quem os respectivos estatutos ou contratos designarem, ou, no silencio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes, sendo a vítima pessoa jurídica. * AÇÃO PENAL PRIVADA Justifica-se essa concessão à vítima quando o seu interesse se sobrepõe ao menos relevante interesse público, em que a representação interessa muito de perto apenas ao ofendido A queixa é o equivalente à denúncia, pela qual se instaura a ação penal, devendo conter na sua forma, os mesmos requisitos desta (Art. 41 e 43 do CPP). O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.(Art.51). O perdão é ato bilateral, exige a concordância do agressor (querelado). O perdão pode ser expresso ou tácito * PROVAS ( arts. 158 a 184) Conceito Provar é fornecer, no processo, o conhecimento de qualquer fato adquirido para si e gerando noutrem, convicção da substância ou verdade do mesmo fato. A regra é que a prova seja produzida no processo, na instrução perante o juiz, que a dirige e preside, o que está de acordo com o sistema da livre apreciação das provas. Meios de Prova São as coisas ou ações utilizadas para pesquisar ou demonstrar a verdade: Depoimentos, Perícias, reconhecimentos, etc. Ônus da Prova A prova da alegação incumbe a quem a fizer, é o princípio dominante em nosso código( art.156- 1ºparte). Oferecida a denúncia, cabe ao M.P. a existência concreta do tipo e de sua realização. * PROVAS ( arts. 158 a 184) Objeto: É aquilo que se deve demonstrar; Sistema: O da livre apreciação das provas; Provas ilegítima e ilícita: Não são admitidas no ordenamento jurídico pátrio. Princípios : Princípio da auto-responsabilidade das partes; Princípio do contraditório; Princípio da aquisição ou da comunhão; Princípio da Publicidade. Princípio do Livre convencimento motivado. * Vestígios São impressões marcas, sinais, manchas, rastros, considerados de modo impreciso. É uma mensagem silenciosa dirigida à inteligência do interprete. Indícios É a circunstancia ou fato conhecido e provado de que se induz a existência de outra circunstância ou fato de que não se tem prova. Corpo de Delito É a constatação da materialidade do crime. É o conjunto de elementos sensíveis do fato criminoso. DAS PROVAS ( arts. 158 a 184) * PROVAS ( arts. 158 a 184) Provas ilegítima e ilícitas Não são admitidas pelo ordenamento jurídico pátrio. Provas ilegítimas são aquelas produzidas em contrariedade a norma processual. Provas ilícitas são aquelas produzidas em contrariedade a norma de direito material. Ex.: conversas telefônicas sem autorização judicial. Admite-se, no entanto, a utilização das provas ilícitas quando: - A prova favorecer o próprio réu; - O interessado consente na violação de seu direito; - A prova for gravada em local público. * DAS PROVAS ( arts. 158 a 184) Do exame de corpo de delito e das perícias em geral 1.Das perícias Perícia é o exame procedido por pessoa quem tenha determinados por pessoa que tenha determinados conhecimentos técnicos, científicos, artísticos ou práticos acerca de atos, circunstâncias objetivas ou condições pessoais inerentes ao fato oponível a fim de comprová-los. 2. Laudo Laudo é a exposição minuciosa do observado pelos peritos e de suas conclusões. 3. Corpo de delito É o conjunto de vestígios deixados pela infração penal, a materialidade do crime, aquilo que se vê, apalpa, sente, em suma, pode ser examinado através dos sentidos. * DAS PROVAS ( arts. 158 a 184) Como pode ser o exame de corpo de delito : Direto Indireto Exame Necroscópico Trata deste exame o art. 162, também conhecido por necrópsia, autopsia tem de ser efetuada pelo menos 06 horas após o óbito. Exame de lesões corporais Neste tipo de perícia se os peritos não puderem categoricamente classificar a lesão, proceder-se-á a exame complementar( art. 168) Outra perícias - Exames de laboratório(art.170) - Violência a coisa(art.171) - Perícia de incêndio(art.173) - Exame Gráfico(art. 174) * DAS PROVAS ( arts. 158 a 184) Interrogatório do Acusado É considerado como meio de prova e meio de defesa. Testemunhas Em regra toda pessoa pode ser testemunha e não pode recusar-se a depor. Prova documental Documentos são quaisquer escritos, instrumentos ou papéis públicos ou particulares. * Provas Complementares Provas Complementares são: a identificação dactiloscópica, o estudo da vida pregressa , reconstituição e a recognição visiográfica. Identificação é o processo usado para se estabelecer à identidade de pessoas ou coisas No campo criminal, a datiloscopia é o processo universal utilizado para a identificação das pessoas. Identidade é o conjunto de sinais somáticos que diferenciam uma pessoa. Os caracteres exclusivos são os seguintes: impressões digitais, nome, filiação, naturalidade, sexo,altura, peculiaridades físicas, estado civil, profissão, endereço, etc. Datiloscopia é o sistema de identificação da pessoa por meio de impressões digitais. * Provas Complementares O estudo da vida pregressa do autor do fato é diligência apontada no Art. 6º, Inc. IX do Código de Processo Penal, compreendido na produção dos dados alusivos à sua vida pregressa, sob o ângulo familiar e social, condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes, durante e depois do crime, e quaisquer outros elementos que possam contribuir para a apreciação do seu temperamento . * Provas Complementares Reconstituição, também denominada Reprodução simulada dos fatos, estabelecida pelo Art. 7º do Código de Processo Penal vigente, a qual tanto é considerada como prova complementar como objetiva, em virtude da verificação de meios e modos, e é cabível sempre que a Autoridade Policial tiver dúvida quanto ao modo como foi praticada certa infração penal, desde que não contrarie a moralidade ou a ordem pública. Características: a) É uma prova mista, baseada nas informações e nas fotografias, filmagens ou vídeos feitos na ocasião da diligência; b) O objetivo é verificar como o crime foi praticado; c) Deve ser documentada por relatório pericial, ilustrada com fotografias seriadas com legendas e croquis; d) Deve ser procedida geralmente nos crimes de homicídio, acidentes de trânsito e contra o patrimônio. * DAS PRISÕES Para Manzini prisão é uma limitação, mais ou menos intensa, da liberdade física de uma pessoa, para uma finalidade processual. * DAS PRISÕES Espécies de Prisão: - Prisão penal: É aquela imposta em virtude de sentença penal condenatória transitada em julgado. - Prisão Processual: É aquela imposta como medida cautelar,é a chamada prisão provisória: Prisão em Flagrante, prisão preventiva, prisão decorrente de pronúncia, prisão decorrente de sentença penal recorrível e prisão temporária. - Prisão civil: É aquela imposta ao devedor de alimentos e ao depositário infiel. - Prisão administrativa: Cabe na extradição de estrangeiro, durante o processo de extradição. - Prisão disciplinar: É aplicada para transgressões disciplinares dos militares. * PRISÃO EM FLAGRANTE Conceito Segundo Basileu Garcia é o delito que se vê praticar e assim suscita, no próprio instante, a necessidade de conservar ou restabelecer a ordem jurídica, ameaçada pela violação ou violada pelo acontecimento.( Art. 5º,XI e Art. 301 do CPP) Fundamentos Justifica-se a conveniência de obstar o comportamento delituoso, evitando a consumação do crime ou, se já se consumou, o de assegurar a plena eficácia da lei penal, evitando-se o “periculum in mora”. Justifica-se ainda pelo seu tríplice efeito: - Exemplaridade - Satisfação - Prestígio * PRISÃO EM FLAGRANTE Modalidaes a) Flagrante Próprio b) Flagrante impróprio ou quase-flagrante c) Flagrante presumido d) Flagrante Preparado ou provocado e) flagrante forjado. f) Flagrante esperado. g) Flagrante de Efeito Retardado(Ação Controlada). Prisão em flagrante nos : 1) Crimes de Ação Pública condicionada 2) Crimes de Ação Penal Privada 3) Crimes Permanentes * PRISÃO EM FLAGRANTE Como se lavra o auto de prisão em flagrante Art.304, CPP Prazo para lavratura do auto Art.306, CPP Nota de Culpa Art. 5º,LXIV, C.F. e Art. 306 CPP * PRISÃO PREVENTIVA Conceito Em ampla acepção a expressão prisão preventiva designa a custódia verificada antes do trânsito em julgado da sentença. Em sentido estrito, é uma medida cautelar, constituída da privação da liberdade do indigitado autor do crime e decretada pelo juiz durante o inquérito ou instrução criminal face a existência dos pressupostos legais. Pressupostos(art. 312,CPP) “... quando houver prova da existência do crime e indícios suficientes da autoria.” Fundamentos A prisão preventiva poderá ser decretada: - Como garantia da Ordem Pública - Como garantia da Ordem Econômica - Por conveniência da Instrução criminal - Para assegurar a aplicação da lei * PRISÃO PREVENTIVA Condições de admissibilidade (art. 313 CPP) “ A prisão preventiva será decretada, nos crimes dolosos : I. Punidos com reclusão; II. Punidos com detenção quando se apurar que o indiciado é vadio, ou havendo dúvida sobre sua identidade, não fornecer ou não indicar elementos para esclarecê-la; III. Se o réu tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitado em julgado.” Decretação ( art. 311,CPP) Poderá ser decretada em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal. Fundamentação ( art. 315, CPP) Revogação e Redecretação Apresentação espontânea( art.317, CPP) * PRISÃO EM RAZÃO DE PRONÚNCIA O que é PRONÚNCIA: É uma decisão interlocutória mista, que julga admissível a acusação, remetendo o caso ao Tribunal do Júri. No art.408, §1º, o Juiz declarará o dispositivo legal em cuja sanção julgar incurso o réu, recomendá-lo-á na prisão em que se achar, ou expedirá as ordens necessárias para sua captura. * PRISÃO TEMPORÁRIA LEI nº7960/89 A prisão Temporária destina-se a possibilitar as investigações a respeito de crimes graves, por tempo determinado, durante o inquérito policial. Fundamentação O art. 1º da Lei nº 7.960/90, dispõe que caberá a Prisão Temporária : I. Para as investigações do inquérito policial; II. Quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários; III. Nos casos de alguns crimes, desde que haja fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida pela legislação penal, de autoria ou de participação do indiciado. Procedimento O art. 2º da presente lei dispõe que : a prisão temporária pode ser decretada em face da representação policial ou do requerimento do Ministério Público. O juiz tem prazo de 24 horas para decidir sobre a prisão, em despacho fundamento, sob pena de nulidade. * PRISÃO TEMPORÁRIA LEI nº7960/89 Prazos A prisão temporária será decretada por 5( cinco) dias prorrogável por igual período. Em se tratando de crimes hediondos este prazo será de 30 (trinta) dias prorrogável por igual período.(Lei 8.072/90) * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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