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PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 1
Introdução ao Direito Processual Penal / Princípios norteadores
Tema
Introdução ao Direito Processual Penal PARTE I:
Contexto político e histórico em que o CPP/41 foi promulgado.
Princípios Constitucionais e Gerais informadores do Processo Penal
Palavras­chave
Introdução ao Direito Processual Penal
Objetivos
O aluno deverá conhecer o contexto histórico e político no qual o CPP foi promulgado em 1941 (Estado Novo), inspirado no modelo italiano fascista, com bases
notoriamente autoritárias e as suas características àquela época.
Com a Constituição de 1988 surge a necessidade de uma filtragem constitucional em conformidade com os princípios constitucionais e gerais informadores do processo
penal.
Estrutura de Conteúdo
1.  Introdução ao Direito Processual Penal: Breve histórico do contexto político em que o CPP foi promulgado e as suas características àquela época, tais como: a)
acusado tratado como potencial culpado , b) busca desenfreada pela verdade real, c) Interrogatório como meio de prova, d) presunção de culpa do acusado, e)
necessidade do réu recolher­se a prisão para recorrer, entre outras características autoritárias
2.  Com a promulgação da Constituição de 1988 surge a necessidade de uma filtragem constitucional em conformidade com os princípios constitucionais e gerais
informadores do processo penal. Princípios Constitucionais e Gerais informadores do processo penal e outras garantias decorrentes de tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos em que o Brasil seja signatário. Devido processo legal. Presunção de Inocência (não culpabilidade). Não obrigatoriedade de
produzir prova contra si mesmo (Nemo tenetur se detegere). Iniciativa das partes. Contraditório e ampla defesa. Juiz Natural e Promotor Natural. Verdade real.
Publicidade. Favor Rei. Duplo grau de jurisdição. Persuasão racional do juiz. Identidade física do juiz. Imparcialidade do Juiz. Inadmissibilidade da provas obtidas
por meios ilícitos: violação de domicílio, sigilo das comunicações telefônicas ? Interceptação telefônica (Lei 9296/96). Princípios da proporcionalidade e
Razoabilidade. Prova ilícita pro reo.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
PPRADO, Geraldo Mascarenhas. Sistema Acusatório. Rio de Janeiro: Lúmen Iuris, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1
1 ­ A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da
boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado
então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência,
previsto no art. 330 do CP. Pergunta­se:
a.  Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo cime do art. 330 do CP?
b.  E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em
questão?
c.  2­ Esse princípio refere­se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do
fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a
decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson
Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) 
a­     Livre convencimento motivado.
b­    Inocência.
c­     Contraditório e ampla defesa.
d­    Devido  processo legal.
3­ Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir:
I ? O direito ao silêncio aplica­se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta
possa advir imputação da prática de crime ao declarante.
II ? O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob
pena de responder por crime de desobediência.
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado
pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
IV ? O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter
mentido em juízo.
Assinale: 
a­     Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b­    Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c­     Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
d­    Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
e­     Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 2
Sistemas Processuais
Tema
Introdução do Direito Processual Penal PARTE II:
Sistemas Processuais: Inquisitivo e Acusatório.
Sujeitos Processuais: O Juiz e as partes processuais. Conciliadores do juízo. Ministério Público como órgão agente e como órgão interveniente. Assistente de acusação.
Acusado: direitos e garantias na CRFB/88.
Palavras­chave
Sistemas­ Inquisitivo – Acusatório
Objetivos
O aluno deverá compatibilizar as normas infraconstitucionais ao atual sistema acusatório, compatibilizando
com os princípios constitucionais que regem o nosso sistema processual penal.
Estrutura de Conteúdo
Introdução ao Direito Processual Penal numa visão constitucional. Sistemas Processuais: Inquisitivo e Acusatório. Sujeitos Processuais: O Juiz e as partes processuais.
Conciliadores do juízo. Ministério Público como órgão agente e como órgão interveniente. Assistente de acusação. Acusado: direitos e garantias na CRFB/88
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1
Jorginho, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217­A do CP por manter relações sexuais com sua
namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação,
noticiou o fato à delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são
os direitos de Jorginho durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso sistema processual.
CASO 2 ­ FCC­2012­TJ/RJ­Analista
No que concerne à estruturação da defesa de acusados em juízo criminal, é correto afirmar:
a.  se for indicado um Defensor Público ao acusado, este não pode desconstituí​lo para nomear um profissional de sua confiança.
b.  o acusado que é Advogado pode apresentar defesa “em nome próprio”, sem necessidade de constituição de outro profissional
c.  apenas nos crimes mais graves o acusado deve obrigatoriamente ser assistido por Advogado, podendo articular a própria defesa, mesmo sem habilitação, nos casos
em que não está em risco sua liberdade.
d.  o acusado que não constituir Advogado será obrigatoriamente defendido por Procurador Municipal ou Estadual.
e.  o Juiz não pode indicar Advogado de forma compulsória a um acusado, que sempre tem o direito inalienável de articular a própria defesa, ainda que não seja
habilitado para tanto.
3­ Com referência às características do sistema acusatório, assinale a opção correta.
 a­     O sistema de provas adotado é o do livre convencimento.
b­    As funções de acusar, defender e julgar concentram­se nas mãos de uma única pessoa.
c­     O processo é regido pelo sigilo.
d­    Não há contraditórionem ampla defesa
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 3
Aplicação da lei processual penal e Inquérito Policial
Tema
Aplicação da lei processual penal e Inquérito Policial
Palavras­chave
Aplicação da lei processual penal e Inquérito Policial
Objetivos
Visa o aprendizado do aluno à aplicação das normas vigentes no ordenamento jurídico, bem investigativa
da polícia judiciária como início à persecução penal.
Estrutura de Conteúdo
Aplicação da lei processual penal no espaço e no tempo. O uso da analogia. Interpretação extensiva e princípios gerais do direito. Princípio da Territorialidade. Exceções
à territorialidade. Tratados e convenções internacionais e sua aplicabilidade no processo penal brasileiro. Natureza jurídica dos tratados internacionais. Persecução Penal:
Investigação penal.  Inquérito Policial: Conceito e fundamentos. Natureza jurídica. Titularidade. Investigação diretamente pelo Ministério Público.
Características.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 01:
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples
delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta­se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima?   Responda, orientando­se na
doutrina e jurisprudência.
CASO 2­ Tendo em vista o enunciado nº 14 da Súmula Vinculante, quanto ao sigilo do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao
advogado
a) a vista dos autos, sempre que entender pertinente.
b) a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente.
c) do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados pelas vítimas, se entender pertinente.
  d)     o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento investigatório.
CASO 3­ Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho
determina a expedição de carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano
realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do
ato praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu.
Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do advogado está correta?
a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional.
b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional.
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território.
d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 4
Investigação Criminal
Tema
Investigação Criminal
Palavras­chave
Investigação Criminal
Objetivos
Tem o objetivo de posicionar o aluno na estrutura persecutória do Estado. Objetiva o conhecimento do procedimento inquisitivo da persecução penal, seus órgãos e as
atribuições da autoridade policial. Formas e atos de instauração do inquérito policial..
Estrutura de Conteúdo
Inquérito policial (continuação). Formas de instauração. Cognição imediata e cognição mediata. Delatio criminis: obrigatória e facultativa. Denúncia anônima como base
para instaurar inquérito policial e o art. 5º, inc. IV, CF. Atos de instauração: portaria e auto de flagrante. Providências investigatórias. Direitos do indiciado. Termo
circunstanciado da Lei nº 9.099/1995. Auto de prisão em flagrante e a instauração do IP. Conceito de flagrante. Breve explicação do procedimento de lavratura do APF.
Prazos para conclusão do inquérito policial: art. 10, CPP, art. 10 do CP, art. 2º da lei 7960/89, art. 2º, p. 4º da lei 8072/90, art. 51 caput e p. único da lei 11.343/06, art.
66 da lei 5010/66
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1
Em um determinado procedimento investigatório, cujo investigado estava solto, a autoridade policial entendeu com base nos indícios apontados em encerrar a investigação
apresentando como termo final, o relatório conclusivo do feito com indiciamento do sujeito, bem como encaminhou as respectivas peças a autoridade judiciária, na forma
do artigo 10, parágrafo primeiro do CPP. Tendo como parâmetro o nosso sistema processual penal, analise a questão à luz da adequada hermenêutica constitucional.
CASO 2­ Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta.
A­ É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
B­ A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua elementos suficientes para a propositura da ação penal.
C­ Trata­se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo e disponível.
D­ A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso da investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais.
CASO 3­Leia o registro que se segue.
Mévio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Mévio, em
baixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em semáforo, Mévio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra
a lataria do auto de Túlio, danificando­a. Policiais se acercaram do local e detiveram Mévio, que foi conduzido à Delegacia de Polícia. Lá, o Delegado entendeu que o
crime era de dano, com pena de detenção de 01 a 06 meses ou multa. Iniciou a lavratura do Termo Circunstanciado, previsto na Lei n.º 9.099/95. Ao finalizá­lo, entregou
a Mévio para que assinasse o Termo de Comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado. Indique o procedimento a ser adotado.
a­ Registro apenas em Boletim de Ocorrência para futuras providências.
b­ Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do Termo de Comparecimento ao JECRIM, deve o Delegado de Polícia lavrar auto de
prisão em flagrante, fixando fiança.
c­ Deve o Delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Mévio se livre solto.
d­ O Termo Circunstanciado deve ser remetido ao Juízo, mesmo que Mévio não tenha assinado o Termo de Comparecimento, para que o Magistrado, ouvido o
Ministério Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendo até decretar eventual prisão temporária.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 5
Arquivamento e desarquivamento do inquérito policial. Teoria Geral da Ação Penal
Tema
Arquivamento e desarquivamento do inquérito policial. Teoria Geral da Ação Penal
Palavras­chave
Arquivamento e desarquivamento do inquérito policial. Teoria Geral da Ação Penal
Objetivos
Objetiva o aprendizado do aluno no que diz respeito à persecução penal do Estado através da ação. O
aluno compreenderá a titularidade da ação penal pública, bem como o não exercício da ação em razão do
arquivamento do inquérito policial.
Estrutura de Conteúdo
Arquivamento e Desarquivamento do Inquérito: conceito, natureza jurídica. Arquivamento por atipicidade do fato e por extinção da punibilidade. Modalidades de
arquivamento: direto/indireto;implícito (objetivo e subjetivo). Definitividade da decisão. Desarquivamento: o art. 18, CPP e a Súmula 524, STF. Sujeito ativo do
desarquivamento. Teoria Geral da Ação penal. Conceito e Características do direito de ação. Condições da Ação e pressupostos processuais
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1 ­  João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de João,
silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Pergunta­se: Trata­se a hipótese de arquivamento implícito? Aplica­se a Súmula 524 do
STF?
2­ Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme
minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor
de Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, estaria prescrita. Nessa situação, o Promotor deverá
a) arquivar os autos.
b) oferecer denúncia.
c) determinar a baixa dos autos.
d) requerer o arquivamento.
3­ A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário dos principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou
conhecimento, através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da Carroça”, mais tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um
delito de latrocínio. Diante da notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurou o regular inquérito policial, passando a investigar o fato. Após reunir inúmeras provas,
concluiu que não houve crime. Nesse caso, deverá a autoridade policial:
A) determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da ação.
B) encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu arquivamento.
C) relatar o inquérito policial, sugerindo ao Ministério Público seu arquivamento, o que será apreciado pelo juiz.
D) relatar o fato a Chefe de Polícia, solicitando autorização para arquivar os autos por ausência de justa causa para a ação penal.
E) relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando­o ao juízo competente.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 6
Ação Penal Pública
Tema
Ação Penal Pública
Palavras­chave
Ação Penal Pública
Objetivos
Visa fornecer o conhecimento sobre propositura da ação penal pública e a sua titularidade, os princípios regentes.
Estrutura de Conteúdo
Ação penal (continuação). Classificação da ação penal baseada na tutela jurisdicional e classificação subjetiva. Ação penal pública. Denúncia: Titularidade, prazo,
requisitos, rejeição, aditamento. A substituição processual do art. 29 do CPP (legitimidade extraordinária).
Princípios regentes da ação penal pública: oficialidade, indisponibilidade, legalidade ou obrigatoriedade, indivisibilidade, intranscendência. Ação penal pública na Lei º
9.099/1995. A representação do ofendido e a requisição do Ministro da Justiça: Natureza jurídica. Prazo. Retratação. Eficácia objetiva. A renúncia ao direito de
representação na lei 9099/95: efeitos. A renúncia na lei 11.340/06, art. 16. Sucessão processual, art. 24, p. 1º do CPP. Curador especial (art. 33, CPP).
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 01:
João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, modelo fotográfica, causando­lhe lesão de natureza leve. Instaurado inquérito policial, este é
concluído após 30 dias, contendo a prova da materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, procura o Promotor de Justiça e pede a
este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este
perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus três filhos menores em situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia?
2­Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido, em razão do exercício de suas funções, por Ana Maria. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta
no que concerne à legitimidade para a propositura da respectiva ação penal.
a) Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, condicionada à representação do ofendido.
b) Somente o MP terá legitimidade para a propositura da ação penal, mas, para tanto, será necessária a representação do ofendido ou a requisição do chefe imediato de Paulo
Ricardo.
c) A ação penal será pública incondicionada, considerando­se que a ofensa foi praticada propter officium e que há manifesto interesse público na persecução criminal.
d) A ação penal será privada, do tipo personalíssima.
3­ Maria, que tem 18 anos de idade, é universitária e reside com os pais, que a sustentam financeiramente, foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública
condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A­ Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal.
B­ O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito de ação é concorrente em face da dependência financeira e inicia­se a partir da data
em que o crime tenha sido consumado.
C­ Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade da ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça.
D­ Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a ação penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da
pública.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 7
Ação penal privada e Ação civil ex delicto
Tema
Ação penal privada e Ação civil ex delicto
Palavras­chave
Ação penal privada e Ação civil ex delicto
Objetivos
O aluno estabelecerá nesta aula, as diferenças entre a ação penal pública e ação penal privada, e terá o conhecimento da titularidade e prazo para propositura da ação,
seus requisitos. Compreenderá a independência entre as ações cível e penal, bem como acerca da ação indenizatória decorrente do ilícito penal.
Estrutura de Conteúdo
Ação Penal de Iniciativa Privada. Titularidade. Queixa: Prazo, requisitos, rejeição, aditamento. Princípios: oportunidade, disponibilidade, indivisibilidade e
intranscendencia. Renúncia, perdão e perempção. Ação Penal nos crimes contra dignidade sexual. Ação penal privada personalíssima. Condições específicas para o
exercício da ação penal privada. Sucessão processual. Aditamento à queixa exclusiva pelo Ministério Público e pelo querelante. Ação civil ex delicto. Sistemas
processuais de reparação do dano: arts. 186, 187, 927/930 e 935 do CC, art. 515, II, do Novo CPC, art. 91,I do CP e arts. 63, 64, 387, IV do CPP. Efeitos da
sentença penal condenatória e absolutória. Causas de exclusão de ilicitude penal e o dever de reparar o dano.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 01:
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta­se :               
a)     De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa?
b)     Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu
ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal?
c)     Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura
da ação seria concorrente ou exclusiva?
2­ Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta.
a) A execuçãoda sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do ofendido e não
se estende aos seus herdeiros.
b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação dos danos
causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da
liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido.
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação civil para
reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria contraditório absolver o agente
na esfera criminal e processá­lo no âmbito cível.
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a punibilidade são
causas impeditivas da propositura da ação civil.
3­ Relativamente às regras sobre ação civil fixadas no Código de Processo Penal, assinale a alternativa
correta.
a) São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou
das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a sentença absolutória que
decidir que o fato imputado não constitui crime.
b) Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta em
nenhuma hipótese.
c) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser efetuada pelo valor
fixado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a apuração do dano efetivamente
sofrido.
d) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover­lhe a execução, no juízo
cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 8
Jurisdição Penal e Competência Jurisdicional
Tema
Jurisdição Penal e Competência Jurisdicional
Palavras­chave
Jurisdição Penal e Competência Jurisdicional
Objetivos
Após conhecer toda estrutura da ação penal, o órgão com atribuição para propositura, bem como a
aplicação dos princípios constitucionais pertinentes, o aluno aprenderá a forma de organização do Estado,
o exercício da Jurisdição como forma de solucionar os conflitos. Seus órgãos e a competência para
processo e jugamento. Visa estabelecer os critérios de competência Federal e Estadual, a competência
interna e dos Tribunais. Conhecer as hipóteses de territorialidade e extraterritorialidade.
Estrutura de Conteúdo
Jurisdição Penal. Conceito. Classificação. Princípios: investidura, indeclinabilidade, indelegabilidade,  improrrogabilidade e unidade, nulla poena sine judicio. Características:
substitutividade, inércia e definitividade. Competência Jurisdicional. Natureza jurídica. Competência Interna: originária dos tribunais, das justiças especiais, da Justiça Federal;
Competência absoluta e competência relativa. Regras de fixação da competência: ratione materiae.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1
Determinado prefeito municipal, durante o mandato, desvia verbas públicas repassadas ao Município
através de convênio com o Ministério da Educação, sujeitas a prestação de contas, visando ao
treinamento e qualificação de professores. Referida fraude somente é descoberta após a cessação do
mandato, instaurando­se inquérito policial na DP local. Concluído o Inquérito, no qual restaram
recolhidos elementos de prova suficientes para a denúncia, o Promotor de Justiça oferece denúncia
contra o ex­prefeito. Diante do exposto, diga qual o juízo competente para julgar o ex prefeito.
2­Compete à justiça federal processar e julgar
a) furto de bem de sociedade de economia mista.
b) crime de deserção praticado por bombeiro militar.
c) crime contra a organização do trabalho.
d) crime de transporte de eleitores no dia da votação.
3­ Paulo reside na cidade “Y” e lá resolveu falsificar seu passaporte. Após a falsificação, pegou sua moto e
viajou até a cidade “Z”, com o intuito de chegar ao Paraguai. Passou pela cidade “W” e pela cidade “K”,
onde foi parado pela Polícia Militar. Paulo se identificou ao policial usando o documento falsificado e este,
percebendo a fraude, encaminhou Paulo à delegacia. O Parquet denunciou Paulo pela prática do crime de
uso de documento falso.
Assinale a afirmativa que indica o órgão competente para julgamento.
a) Justiça Estadual da cidade “Y”.
b) Justiça Federal da cidade “K”.
c) Justiça Federal da cidade “Y”.
d) Justiça Estadual da cidade “K”.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 9
Competência Jurisdicional (início)
Tema
Competência Jurisdicional (início)
Palavras­chave
Competência Jurisdicional (início)
Objetivos
O aluno aprenderá a delimitar a jurisdição a partir dos critérios fixadores da competência. Entenderá as hipóteses de competência absoluta e relativa e suas consequências.
Estabelecerá a diferença entre competência Federal e Estadual.
Estrutura de Conteúdo
Competência ratione personae; ratione loci; forum domicilii; competência pela natureza da infração. Pela prevenção. Pela distribuição. Causas Modificadoras da
Competência e Seus Efeitos. Taxatividade. Conexão. Conceito. Espécies e subespécies. Efeitos. Continência. Conceito. Espécies: cumulação subjetiva e cumulação
objetiva. Regras para fixação do forum attractionis. Exceções. Perpetuatio jurisdicionis, a prevenção e a desclassificação (arts. 74, § 3º, 2ª parte; 419 e 492, § 1º e
2º, CPP) no procedimento por crime da competência de júri.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 01:
Aristodemo, juiz de direito, em comunhão de desígnios com seu secretário, no dia 20/05/2008, no
município de Campinas/SP, pratica o delito descrito no art. 312 do CP, tendo restado consumado o
delito. Diante do caso concreto, indaga­se:
a) Qual o Juízo com competência para julgar o fato?
b) Caso fosse crime doloso contra a vida, como ficaria a competência para o julgamento?
2­ Tendo como referência a competência ratione personae, assinale a alternativa correta.
a) Caio, vereador de um determinado município, pratica um crime comum previsto na parte especial
do Código Penal. Será, pois, julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas funções,
uma vez que goza do foro por prerrogativa de função.
b) Tício, juiz estadual, pratica um crime eleitoral. Por ter foro por prerrogativa de função, será julgado
no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas atividades.
c) Mévio é governador do Distrito Federal e pratica um crime comum. Por uma questão de
competência originária decorrente da prerrogativa de função, será julgado pelo Superior Tribunal de
Justiça.
d) Terêncio é prefeito e pratica um crime comum, devendo ser julgado pelo Tribunal de Justiça do
respectivo Estado. Segundo entendimento do STF, a situação não se alteraria se o crime praticado
por Terêncio fosse um crime eleitoral.
3­ Acerca da competência no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta.
a) Caso um policial militar cometa, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo processo e
julgamento seja de competência da justiça estadual militar e o outro, da justiça comum estadual,
haverá cisão processual.
b) Os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados e dos tribunais regionais federais possuem
prerrogativa de foro especial, devendo ser processados e julgados criminalmente no STF.
c) A competência para processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define­se pela
prevenção do juízo federal do local por onde as mercadorias sejam indevidamente introduzidas no
Brasil.
d) Caso um indivíduo tenha cometido, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um cujo
processo e julgamento seja da competência da justiça federal e o outro, da justiça comum estadual,
a competência para o julgamento unificado dos dois crimes será determinada pelo delito
considerado mais grave.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 10
Causas modificadoras de competência.Separação dos processos / Introdução às modalidades de prisão
Tema
Causas modificadoras de competência. Separação dos processos. Introdução às modalidades de prisão: prisão civil, prisão administrativa do extraditando, prisão
disciplinar, prisão pena e prisões de natureza cautelar.
Palavras­chave
Causas modificadoras de competência. Separação dos processos e Introdução às modalidades de prisão
Objetivos
Após aprender os critérios de fixação de competência, o aluno aprenderá quais as causas modificadoras dessa competência, que determinará a reunião de processos e
julgamentos em um único juízo. Em seguida estabelecerá as hipóteses de separação dos processos. Com o término de competência, o aluno deverá ser capaz de:
·compreender o processo como instrumento de solução de uma causa principal e as questões incidentes que se apresentam.
· Introdução às modalidades de prisão: prisão civil, prisão administrativa do extraditando, prisão disciplinar, prisão pena e prisões de natureza cautelar
Estrutura de Conteúdo
Reunião e separação de processos. Competência de foro no crime de homicídio doloso plurilocal, no crime de homicídio culposo e no crime de lesão corporal seguida de
morte. Crimes militares e crimes de competência do júri ou crimes comuns; Crimes eleitorais e crimes comuns; Crimes de competência do júri e infrações de menor
potencial ofensivo; Crimes de competência do júri e foro por prerrogativa de função.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1           
Deoclécio, pistoleiro profissional, matou um desafeto de Pezão, a mando deste, abandonando o cadáver numa chácara de propriedade de Lindomar, que nada sabia.
Temeroso de que lhe atribuíssem a autoria do homicídio, Lindomar sepultou clandestinamente o cadáver da vítima. Isso considerado, indaga­se:
a)     A hipótese é de conexão ou continência?
b)    Haverá reunião das ações penais em um só juízo?
c)     Qual será o juízo competente para julgar Cabeção, Pezão e Lindomar?
2­ Em relação à delimitação da competência no processo penal, às prerrogativas de função e ao foro especial, assinale a opção correta.
 A­ O militar que, no exercício da função, pratica crime doloso contra a vida de um civil deve ser processado perante a justiça militar.
B­ Membro do Ministério Público estadual que pratica crime doloso contra a vida deve ser processado perante o tribunal do júri e, não, no foro por prerrogativa de função ou
especial, visto que a competência do tribunal do júri está expressa na Constituição Federal.
C­ No caso de conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, este deve ser processado perante a justiça eleitoral e aquele, perante a justiça estadual, visto que, no
concurso de jurisdições de diversas categorias, ocorre a separação dos processos.
D­ Não viola a garantia do juiz natural a atração por continência do processo do corréu ao foro especial do outro denunciado, razão pela qual um advogado e um juiz de
direito que pratiquem crime contra o patrimônio devem ser processados perante o tribunal de justiça.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 11
Prisão no curso da investigação e do processo.
Tema
Prisão no curso da investigação e do processo.
Prisão em flagrante. Audiência de Custódia
Palavras­chave
Prisão em flagrante. Audiência de Custódia
Objetivos
Grande problema para o aluno é saber discutir o tema sob a ótica jurídica. Influenciado pelo direito midiático, pela imposição do pânico, o aluno tende, como cidadão,
sentir­se inseguro e direcionado a retalhar as condutas ilícitas com a aplicação imediata de prisão. Ele deverá compreender que durante o processo a prisão tem uma
finalidade específica que não é a aplicação da pena, mas sim a garantia da eficácia do processo e de futura execução da pena.
O aluno, estudando a prisão em flagrante, compreenderá seus limites de validade, identificando todo o procedimento a ser realizado. Saberá avaliar um Auto de Prisão em
Flagrante e seu devido processo legal. Estudará a nota de culpa e as modalidades de flagrante delito. Os sujeitos ativo e passivo da prisão
Estrutura de Conteúdo
Prisão no curso do processo. Prisão pena e prisão civil. Breve abordagem. Prisão Cautelar: Constitucionalidade x presunção de inocência. O  fumus comissi delicti
(fumus boni iuris) e o periculum libertatis (periculum in mora); As características: jurisdicionalidade, acessoriedade, instrumentalidade hipotética, provisoriedade,
homogeneidade.
Prisão em espécie: Prisão em flagrante delito. Fundamento. Facultatividade e obrigatoriedade.
Modalidades de flagrante delito: flagrante próprio; flagrante impróprio; flagrante presumido; flagrante esperado; flagrante provocado ou preparado; súmula nº 145 do STF;
flagrante diferido/retardado, ação controlada, Lei 9.034/95. Estado de flagrante nos crimes permanentes; habituais; formais; flagrante em crimes de ação penal pública
condicionada à representação e de ação penal privada. Flagrante em infração da competência do JECrim.  O auto de prisão em flagrante; A.P.F: procedimento,
formalidades, nota de culpa. Observar as alterações determinadas pela Lei 12.403/11 
Audiência de Custódia
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO  1:
Seguindo denúncia anônima sobre existência de “boca de fumo”, uma equipe de policiais combina dar
um flagrante no local. Lá chegando, ficam de espreita, presenciando alguma movimentação de pessoas,
entrando e saindo do imóvel, que também servia de residência. Já passava das 21h, quando telefonaram
à autoridade policial e esta autorizou o ingresso para busca e apreensão. Assim foi feito e os policiais
lograram apreender grande quantidade de pedra de crack, que estava escondida sob uma tábua do
assoalho. Levado o morador à DP local, foi ele submetido ao procedimento legal de flagrante, sendo
imediatamente comunicada a prisão ao juízo competente. O defensor público requereu o relaxamento
do flagrante, por ilegalidade manifesta. Assiste razão a defesa?
2­ Assinale a opção correta.
a) Os conceitos de flagrante preparado e esperado se confundem.
b) A prisão em flagrante delito somente poderá ser realizada dentro do período de 24h, contadas do
momento em que se inicia a execução do crime.
c) O estado de flagrante delito é uma das exceções constitucionais à inviolabilidade do domicílio, nos
termos da Constituição Federal.
d) No flagrante esperado a prisão é ilegal. 
3­ Relativamente à prisão, assinale a opção correta de acordo com o CPP.
a) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o executor poderá
efetuar­lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando­o imediatamente à autoridade local, que
providenciará a remoção do preso depois de haver lavrado, se for o caso, o auto de flagrante.
b) Na hipótese de resistência à prisão em flagrante, por parte do réu, o executor e as pessoas que o
auxiliarem não poderão usar dos meios necessários para defender­se ou para vencer a resistência.
c) Na hipótese de o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu tenha entrado em
alguma casa, o morador será intimado a entregá­lo, à vista da ordem de prisão. Se não for atendido
imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, ainda que seja noite, entrará à força na
casa, arrombando as portas, caso seja necessário.
d) Ainda que haja tentativa de fuga do preso, não será permitido o emprego de força.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 12
Prisão em espécie: (continuação). Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989). Prisão Preventiva. Medidas
Cautelares diversas da prisão.
Tema
Prisão em espécie: (continuação). Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989). Prisão Preventiva. Medidas Cautelares diversas da prisão.
Palavras­chave
Prisão em espécie: (continuação). Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989). Prisão Preventiva. Medidas
Cautelares diversas da prisão.
Objetivos
O alunoterá contato com a prisão mais questionada na doutrina. A lei reguladora, nº 7.960/89 trás várias controvérsias sobre sua interpretação. Desta forma o aluno
deverá distinguir os limites da aplicação desta prisão, e a aplicação de seus requisitos, tomando como paradigma a prisão preventiva. Deverá compreender que o fumus
comissi delicti e o periculum libertatis nesta prisão tem características próprias, além de finalidade, incidência e prazo de duração específicos.
Quanto à prisão preventiva o aluno analisará os pressupostos e requisitos desta prisão para compreender porque esta prisão é a base para as demais prisões cautelares.
Deverá distinguir seu cabimento e sua necessidade, principalmente a aplicação do conceito jurídico indeterminado (ORDEM PÚBLICA). Estudará a prisão decorrente da
decisão de pronúncia, em razão da alteração do art. 408 CPP que passou a ter nova redação (art. 413 CPP) pela Lei 11.689/2008, assim como a prisão decorrente de
sentença penal condenatória. Quando será cabível sua decretação ou sua manutenção
Estrutura de Conteúdo
Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989). Constitucionalidade. Requisitos. Cabimento. Prazos. 
Prisão Preventiva: Momento para o decreto: uma releitura do art. 311 do CPP; Requisitos e fundamentos da prisão preventiva; Prisão preventiva por descumprimento de
outras medidas cautelares e prisão por reincidência; Prisão preventiva e violência doméstica; Prisão para identificação do indiciado; Prisão preventiva e excludente de
ilicitude; Revogação da prisão decorrente de sentença penal condenatória  recorrível e da obrigatproedade do recolhimento à prisão para recorrer (art. 393 e 595, CPP).
Medidas cautelares diversas da prisão.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1
Após uma longa investigação da delegacia de polícia local, Adamastor foi preso às 21h em sua casa, em razão de um mandado de prisão temporária expedido pelo juiz
competente, por crime de descaminho. A prisão fora decretada por 10 dias. O advogado de Adamastor impetrou Habeas Corpus requerendo a sua liberdade provisória
com fundamento no art. 310 do CPP. Em no máximo 10 linhas, discorra sobre o exposto acima, analisando as hipóteses de cabimento, prazo da prisão temporária. 
2­ Como se sabe, a prisão processual (provisória ou cautelar) é a decretada antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória, nas hipóteses previstas em lei. A
respeito de tal modalidade de prisão, é correto afirmar que
a) em nosso ordenamento jurídico, a prisão processual contempla as seguintes modalidades: prisão em flagrante, preventiva, temporária, por pronúncia e em
virtude de sentença condenatória recorrível.
b) a prisão temporária tem como pressupostos a existência de indícios de autoria e prova da materialidade, e como fundamentos a necessidade de garantia da
ordem pública, a conveniência da instrução criminal, a necessidade de garantir a futura aplicação da lei penal e a garantia da ordem pública.
c) A prisão temporária não poderá ser decretada de ofício pelo Juiz.
d) são requisitos da prisão preventiva a sua imprescindibilidade para as investigações do inquérito policial e o fato de o indiciado não ter residência fixa ou não
fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.
3­ Acerca das prisões cautelares, assinale a opção correta.
a) Considere que Amanda, na intenção de obter vantagem econômica, tenha sequestrado Bruna, levando­a para o cativeiro. Nesse caso, a prisão em flagrante de
Amanda só poderá ocorrer até vinte e quatro horas após a constrição da liberdade de Bruna, devendo a autoridade policial, caso descubra o paradeiro da
vítima após tal prazo, solicitar ao juiz competente o mandado de prisão contra a sequestradora.
b) São pressupostos da prisão preventiva: garantia da ordem pública ou da ordem econômica; conveniência da instrução criminal; garantia de aplicação da lei
penal; prova da existência do crime; indício suficiente de autoria.
c) Em regra, a prisão temporária deve ter duração máxima de cinco dias. Tratando­se, no entanto, de procedimento destinado à apuração da prática de delito
hediondo, tal prazo poderá estender­se para trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
d) A apresentação espontânea do acusado à autoridade policial, ao juiz criminal ou ao MP impede a prisão preventiva, devendo o acusado responder ao processo
em liberdade.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 13
Liberdade no curso do processo. Fiança e a Lei 12.403/11
Tema
Liberdade no curso do processo. Fiança e a Lei 12.403/11
Palavras­chave
Liberdade no curso do processo. Fiança e a Lei 12.403/11
Objetivos
Conhecer hipóteses abrangentes ao instituto da fiança. . O aluno deverá ser capaz de: Distinguir as hipóteses de liberdade provisória, relaxamento de prisão e revogação
de prisão cautelar. Identificar hipóteses de cabimento das diferentes modalidades de liberdade provisória em casos concretos. Analisar questões controvertidas pela
jurisprudência e doutrina no que se refere ao tema em epígrafe, tendo como perspectiva decisões de Tribunais Superiores e a Constituição da República e a doutrina
indicada como material de apoio. Analisar a liberdade provisória em leis especiais e questões que suscitam controvérsias nesse ponto.
Estrutura de Conteúdo
Liberdade no Curso do Processo. O direito a liberdade como garantia constitucional. Liberdade provisória e a inafiançabilidade na CRFB e nas leis nº 7.716/89; nº
8.072/90; nº 9.455/97; nº 10.826/03; nº 11.343/06. Liberdade provisória e relaxamento da prisão ilegal. Liberdade Provisória e a fiança na Lei 12.403/11; Hipóteses de
arbitramento pela autoridade policial e pelo juiz.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1
Flávio foi preso em flagrante delito por estar portando três papelotes de cocaína, que alegou ser para uso próprio, nas proximidades de uma casa noturna.
Conduzido à Delegacia, o Delegado lavrou o APF, indiciando Flávio pela prática do crime previsto no art. 33 da Lei 11.343/06, representando ao juízo pela conversão da
prisão em flagrante em prisão preventiva.
O advogado de Flávio ajuizou junto à 1ª Vara Criminal de Nova Friburgo pedido de liberdade provisória, que foi negado sob o argumento de que o art. 44 da Lei de
Drogas veda a concessão de liberdade provisória e este crime ser considerado inafiançável nos termos do art. 5º, XLIII, da Constituição, sem indicação fundamentada
dos requisitos do art. 312, CPP,  que ensejam a prisão preventiva.
Agiu de forma adequada o magistrado? Justifique sua resposta.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 14
Exceções processuais. Conflito de competência e de atribuição. Questões prejudiciais
Tema
Exceções processuais. Conflito de competência e de atribuição. Questões prejudiciais
Palavras­chave
Exceções processuais. Conflito de competência e de atribuição. Questões prejudiciais
Objetivos
Trata­se de um momento processual de grande dúvida do aluno. Ele deverá utilizar seu conhecimento armazenado de processo penal I, através do exame dos
pressupostos processuais, requisitos de validade e das condições da ação, diferenciando os elementos do mérito da ação dos elementos do processo.
Deverá, ainda, resolver o conflito de jurisdição (competência) entre os juízos, sejam positivo ou negativo, indicando o órgão superior competente para a solução.
Por último, deverá examinar e diferenciar outros conflitos, principalmente o de atribuição entre os membros do Ministério Público, conhecendo a Lei orgânica e o órgão
competente para a solução
Estrutura de Conteúdo
Questões preliminares. Objeções ou exceções processuais, art. 95 do CPP. O motivo de foro íntimo no CPC. Incompetência (relativa e absoluta), litispendência;
ilegitimidade de parte (para a causa e para o processo); coisa julgada. Distinção entrecoisa julgada formal e coisa julgada material (coisa soberanamente julgada e revisão
criminal). Limites objetivo e subjetivo da coisa julgada (incidência no crime continuado, no concurso formal e no concurso de agentes).  Conflito de competência e conflito
de atribuições. A competência para julgar os conflitos de competência e decidir os conflitos de atribuições na CRFB. 
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1
O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito policial, em razão da
atipicidade, com fundamento no artigo 395,II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e
determinou o arquivamento do IP. Um mês depois, o próprio promotor de justiça tomou conhecimento
de prova substancialmente nova, indicativa de que o fato realmente praticado era típico. Poderá ser
instaurada ação penal? A decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada material?
2­ Em relação às exceções previstas na legislação processual penal, assinale a alternativa correta.
a) A arguição de suspeição sempre precederá a qualquer outra.
b) Se for arguida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi­lo, decidirá, sem
recurso, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de 10 (dez) dias.
c) Poderá se opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito.
d) As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da
ação penal.
3­ Acerca de exceções, assinale a opção correta.
a) A exceção de incompetência do juízo, que não pode ser oposta verbalmente, deve ser apresentada,
no prazo de defesa, pela parte interessada.
b) A parte interessada pode opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, devendo
fazê­lo na primeira oportunidade em que tiver vista dos autos.
c) Podem ser opostas exceções de suspeição, incompetência de juízo, litispendência, ilegitimidade de
parte e coisa julgada e, caso a parte oponha mais de uma, deverá fazê­lo em uma só petição ou
articulado.
d) Tratando­se da exceção de incompetência do juízo, uma vez aceita a declinatória, o feito deve ser
remetido ao juízo competente, onde deverá ser declarada a nulidade absoluta dos atos anteriores,
não se admitindo a ratificação.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 15
Incidente de insanidade mental, de falsidade documental e de toxicologia. Medidas Assecuratórias.
Restituição de coisas apreendidas
Tema
Incidente de insanidade mental, de falsidade documental e de toxicologia. Medidas Assecuratórias.
Restituição de coisas apreendidas
Palavras­chave
Incidente de insanidade mental, de falsidade documental e de toxicologia. Medidas Assecuratórias.
Restituição de coisas apreendidas
Objetivos
O processo penal como instrumento punitivo, também deve servir: como proteção ao interesse da vítima garantindo a mesma efetividade em futura indenização pelos
danos causados pelo autor do fato infracional; como garantia que as coisas apreendidas sejam devolvidas aos legítimos donos; como causa impeditiva de locupletamento
do acusado com o ilícito; e como causa limitadora da atuação policial na realização de diligências investigativas.
O aluno deverá compreender esta sistemática identificando estas causas cíveis de garantia incidentes no processo penal.
Aplicar os princípios processuais constitucionais quando da incidência das medidas, identificando eventuais vícios.
O aluno deverá relembrar o conceito analítico de crime para poder entender como a culpabilidade, através da imputabilidade, pode ser questionada no processo. Verificar
que entre as causas de inimputabilidade, a doença mental gera a absolvição do acusado, mais pelo sistema vicariante adotado pelo código penal, caberá a aplicação de
medida de segurança.
Compreender que a dependência toxicológica do acusado pode influência na prática do ato infracional, razão pelo qual não se deve aplicar pena privativa de liberdade
mais sim tratamento de recuperação da dependência química e como deve funcionar a perícia.
Quanto a prova documental, o aluno deverá distinguir como e quando impugnar um documento em razão de possível falsidade e quais as consequências da decisão
declaratória.
Estrutura de Conteúdo
Incidente de insanidade mental do acusado: Inimputabilidade por doença mental; A superveniência da doença mental durante o processo e na execução da pena; a
aplicação da medida de segurança (o CP. e a lei 10.216/01). O procedimento: Nomeação de curador, os peritos e suas conclusões, oportunidade para arguição. Exame
de dependência toxicológica (Lei nº 11.343/06). Prazo. Suspensão do processo.  Incidente de falsidade documental: Falso material e falso ideológico. Legitimidade.
Exigência de poderes especiais. Iniciativa do juiz. Procedimento. Efeitos no processo principal. Medidas cautelares reais/medidas assecuratórias: sequestro, arresto e
especialização de hipoteca legal. A busca e apreensão. A inviolabilidade do domicílio na CRFB. Restituição de coisa apreendida: Confisco na CRFB e o CP. A Lei de
Tóxico nº 11.343/06 e A Lei  10.826/03.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1
João foi condenado por crime de latrocínio a uma pena de 25 anos de reclusão a ser cumprida no regime fechado. Ocorre que no curso da execução de tal pena privativa
de liberdade sobrevêm doença mental ao condenado. Diante de tal situação, na qualidade de juiz da execução como decidiria? E se a doença mental ocorresse no curso
do processo de conhecimento e posteriormente ao crime? E se a doença mental já existia no momento da prática da infração?
2­ Em relação ao incidente de falsidade, é correto afirmar que
a) se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e remetê­lo, com os autos do processo incidente, ao Ministério Público.
b) arguida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o seguinte processo: andará autuar em apartado a impugnação e em
seguida ouvirá a parte contrária, que, num prazo de 24 (vinte a quatro) horas, oferecerá resposta.
c) a arguição de falsidade, feita por procurador, não exige poderes especiais.
d) o juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade.
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 1
Introdução ao Direito Processual Penal / Princípios norteadores
Tema
Introdução ao Direito Processual Penal PARTE I:
Contexto político e histórico em que o CPP/41 foi promulgado.
Princípios Constitucionais e Gerais informadores do Processo Penal
Palavras­chave
Introdução ao Direito Processual Penal
Objetivos
O aluno deverá conhecer o contexto histórico e político no qual o CPP foi promulgado em 1941 (Estado Novo), inspirado no modelo italiano fascista, com bases
notoriamente autoritárias e as suas características àquela época.
Com a Constituição de 1988 surge a necessidade de uma filtragem constitucional em conformidade com os princípios constitucionais e gerais informadores do processo
penal.
Estrutura de Conteúdo
1.  Introdução ao Direito Processual Penal: Breve histórico do contexto político em que o CPP foi promulgado e as suas características àquela época, tais como: a)
acusado tratado como potencial culpado , b) busca desenfreada pela verdade real, c) Interrogatório como meio de prova, d) presunção de culpa do acusado, e)
necessidade do réu recolher­se a prisão para recorrer, entre outras características autoritárias
2.  Com a promulgação da Constituição de 1988 surge a necessidade de uma filtragem constitucional em conformidade com os princípios constitucionais e gerais
informadores do processo penal. Princípios Constitucionais e Gerais informadores do processo penal e outras garantias decorrentes de tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos em que o Brasil seja signatário. Devido processo legal. Presunção de Inocência (não culpabilidade). Não obrigatoriedade de
produzir prova contrasi mesmo (Nemo tenetur se detegere). Iniciativa das partes. Contraditório e ampla defesa. Juiz Natural e Promotor Natural. Verdade real.
Publicidade. Favor Rei. Duplo grau de jurisdição. Persuasão racional do juiz. Identidade física do juiz. Imparcialidade do Juiz. Inadmissibilidade da provas obtidas
por meios ilícitos: violação de domicílio, sigilo das comunicações telefônicas ? Interceptação telefônica (Lei 9296/96). Princípios da proporcionalidade e
Razoabilidade. Prova ilícita pro reo.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
PPRADO, Geraldo Mascarenhas. Sistema Acusatório. Rio de Janeiro: Lúmen Iuris, 2015.
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1
1 ­ A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da
boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado
então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência,
previsto no art. 330 do CP. Pergunta­se:
a.  Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo cime do art. 330 do CP?
b.  E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em
questão?
c.  2­ Esse princípio refere­se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do
fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a
decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson
Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) 
a­     Livre convencimento motivado.
b­    Inocência.
c­     Contraditório e ampla defesa.
d­    Devido  processo legal.
3­ Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir:
I ? O direito ao silêncio aplica­se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta
possa advir imputação da prática de crime ao declarante.
II ? O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob
pena de responder por crime de desobediência.
III ? O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado
pelo juiz de forma desfavorável ao réu.
IV ? O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter
mentido em juízo.
Assinale: 
a­     Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b­    Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c­     Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
d­    Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
e­     Se todas as afirmativas estiverem corretas.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 2
Sistemas Processuais
Tema
Introdução do Direito Processual Penal PARTE II:
Sistemas Processuais: Inquisitivo e Acusatório.
Sujeitos Processuais: O Juiz e as partes processuais. Conciliadores do juízo. Ministério Público como órgão agente e como órgão interveniente. Assistente de acusação.
Acusado: direitos e garantias na CRFB/88.
Palavras­chave
Sistemas­ Inquisitivo – Acusatório
Objetivos
O aluno deverá compatibilizar as normas infraconstitucionais ao atual sistema acusatório, compatibilizando
com os princípios constitucionais que regem o nosso sistema processual penal.
Estrutura de Conteúdo
Introdução ao Direito Processual Penal numa visão constitucional. Sistemas Processuais: Inquisitivo e Acusatório. Sujeitos Processuais: O Juiz e as partes processuais.
Conciliadores do juízo. Ministério Público como órgão agente e como órgão interveniente. Assistente de acusação. Acusado: direitos e garantias na CRFB/88
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1
Jorginho, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217­A do CP por manter relações sexuais com sua
namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação,
noticiou o fato à delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são
os direitos de Jorginho durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso sistema processual.
CASO 2 ­ FCC­2012­TJ/RJ­Analista
No que concerne à estruturação da defesa de acusados em juízo criminal, é correto afirmar:
a.  se for indicado um Defensor Público ao acusado, este não pode desconstituí​lo para nomear um profissional de sua confiança.
b.  o acusado que é Advogado pode apresentar defesa “em nome próprio”, sem necessidade de constituição de outro profissional
c.  apenas nos crimes mais graves o acusado deve obrigatoriamente ser assistido por Advogado, podendo articular a própria defesa, mesmo sem habilitação, nos casos
em que não está em risco sua liberdade.
d.  o acusado que não constituir Advogado será obrigatoriamente defendido por Procurador Municipal ou Estadual.
e.  o Juiz não pode indicar Advogado de forma compulsória a um acusado, que sempre tem o direito inalienável de articular a própria defesa, ainda que não seja
habilitado para tanto.
3­ Com referência às características do sistema acusatório, assinale a opção correta.
 a­     O sistema de provas adotado é o do livre convencimento.
b­    As funções de acusar, defender e julgar concentram­se nas mãos de uma única pessoa.
c­     O processo é regido pelo sigilo.
d­    Não há contraditório nem ampla defesa
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 3
Aplicação da lei processual penal e Inquérito Policial
Tema
Aplicação da lei processual penal e Inquérito Policial
Palavras­chave
Aplicação da lei processual penal e Inquérito Policial
Objetivos
Visa o aprendizado do aluno à aplicação das normas vigentes no ordenamento jurídico, bem investigativa
da polícia judiciária como início à persecução penal.
Estrutura de Conteúdo
Aplicação da lei processual penal no espaço e no tempo. O uso da analogia. Interpretação extensiva e princípios gerais do direito. Princípio da Territorialidade. Exceções
à territorialidade. Tratados e convenções internacionais e sua aplicabilidade no processo penal brasileiro. Natureza jurídica dos tratados internacionais. Persecução Penal:
Investigação penal.  Inquérito Policial: Conceito e fundamentos. Natureza jurídica. Titularidade. Investigação diretamente pelo Ministério Público.
Características.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 01:
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples
delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta­se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima?   Responda, orientando­se na
doutrina e jurisprudência.
CASO 2­ Tendo em vista o enunciado nº 14 da Súmula Vinculante, quanto ao sigilo do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao
advogado
a) a vista dos autos, sempre que entender pertinente.
b) a vistados autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente.
c) do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados pelas vítimas, se entender pertinente.
  d)     o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento investigatório.
CASO 3­ Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho
determina a expedição de carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano
realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do
ato praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu.
Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do advogado está correta?
a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional.
b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional.
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território.
d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 4
Investigação Criminal
Tema
Investigação Criminal
Palavras­chave
Investigação Criminal
Objetivos
Tem o objetivo de posicionar o aluno na estrutura persecutória do Estado. Objetiva o conhecimento do procedimento inquisitivo da persecução penal, seus órgãos e as
atribuições da autoridade policial. Formas e atos de instauração do inquérito policial..
Estrutura de Conteúdo
Inquérito policial (continuação). Formas de instauração. Cognição imediata e cognição mediata. Delatio criminis: obrigatória e facultativa. Denúncia anônima como base
para instaurar inquérito policial e o art. 5º, inc. IV, CF. Atos de instauração: portaria e auto de flagrante. Providências investigatórias. Direitos do indiciado. Termo
circunstanciado da Lei nº 9.099/1995. Auto de prisão em flagrante e a instauração do IP. Conceito de flagrante. Breve explicação do procedimento de lavratura do APF.
Prazos para conclusão do inquérito policial: art. 10, CPP, art. 10 do CP, art. 2º da lei 7960/89, art. 2º, p. 4º da lei 8072/90, art. 51 caput e p. único da lei 11.343/06, art.
66 da lei 5010/66
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1
Em um determinado procedimento investigatório, cujo investigado estava solto, a autoridade policial entendeu com base nos indícios apontados em encerrar a investigação
apresentando como termo final, o relatório conclusivo do feito com indiciamento do sujeito, bem como encaminhou as respectivas peças a autoridade judiciária, na forma
do artigo 10, parágrafo primeiro do CPP. Tendo como parâmetro o nosso sistema processual penal, analise a questão à luz da adequada hermenêutica constitucional.
CASO 2­ Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta.
A­ É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
B­ A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua elementos suficientes para a propositura da ação penal.
C­ Trata­se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo e disponível.
D­ A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso da investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais.
CASO 3­Leia o registro que se segue.
Mévio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Mévio, em
baixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em semáforo, Mévio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra
a lataria do auto de Túlio, danificando­a. Policiais se acercaram do local e detiveram Mévio, que foi conduzido à Delegacia de Polícia. Lá, o Delegado entendeu que o
crime era de dano, com pena de detenção de 01 a 06 meses ou multa. Iniciou a lavratura do Termo Circunstanciado, previsto na Lei n.º 9.099/95. Ao finalizá­lo, entregou
a Mévio para que assinasse o Termo de Comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado. Indique o procedimento a ser adotado.
a­ Registro apenas em Boletim de Ocorrência para futuras providências.
b­ Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do Termo de Comparecimento ao JECRIM, deve o Delegado de Polícia lavrar auto de
prisão em flagrante, fixando fiança.
c­ Deve o Delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Mévio se livre solto.
d­ O Termo Circunstanciado deve ser remetido ao Juízo, mesmo que Mévio não tenha assinado o Termo de Comparecimento, para que o Magistrado, ouvido o
Ministério Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendo até decretar eventual prisão temporária.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 5
Arquivamento e desarquivamento do inquérito policial. Teoria Geral da Ação Penal
Tema
Arquivamento e desarquivamento do inquérito policial. Teoria Geral da Ação Penal
Palavras­chave
Arquivamento e desarquivamento do inquérito policial. Teoria Geral da Ação Penal
Objetivos
Objetiva o aprendizado do aluno no que diz respeito à persecução penal do Estado através da ação. O
aluno compreenderá a titularidade da ação penal pública, bem como o não exercício da ação em razão do
arquivamento do inquérito policial.
Estrutura de Conteúdo
Arquivamento e Desarquivamento do Inquérito: conceito, natureza jurídica. Arquivamento por atipicidade do fato e por extinção da punibilidade. Modalidades de
arquivamento: direto/indireto; implícito (objetivo e subjetivo). Definitividade da decisão. Desarquivamento: o art. 18, CPP e a Súmula 524, STF. Sujeito ativo do
desarquivamento. Teoria Geral da Ação penal. Conceito e Características do direito de ação. Condições da Ação e pressupostos processuais
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 1 ­  João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de João,
silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Pergunta­se: Trata­se a hipótese de arquivamento implícito? Aplica­se a Súmula 524 do
STF?
2­ Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme
minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor
de Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, estaria prescrita. Nessa situação, o Promotor deverá
a) arquivar os autos.
b) oferecer denúncia.
c) determinar a baixa dos autos.
d) requerer o arquivamento.
3­ A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário dos principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou
conhecimento, através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da Carroça”, mais tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um
delito de latrocínio. Diante da notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurouo regular inquérito policial, passando a investigar o fato. Após reunir inúmeras provas,
concluiu que não houve crime. Nesse caso, deverá a autoridade policial:
A) determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da ação.
B) encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu arquivamento.
C) relatar o inquérito policial, sugerindo ao Ministério Público seu arquivamento, o que será apreciado pelo juiz.
D) relatar o fato a Chefe de Polícia, solicitando autorização para arquivar os autos por ausência de justa causa para a ação penal.
E) relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando­o ao juízo competente.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 6
Ação Penal Pública
Tema
Ação Penal Pública
Palavras­chave
Ação Penal Pública
Objetivos
Visa fornecer o conhecimento sobre propositura da ação penal pública e a sua titularidade, os princípios regentes.
Estrutura de Conteúdo
Ação penal (continuação). Classificação da ação penal baseada na tutela jurisdicional e classificação subjetiva. Ação penal pública. Denúncia: Titularidade, prazo,
requisitos, rejeição, aditamento. A substituição processual do art. 29 do CPP (legitimidade extraordinária).
Princípios regentes da ação penal pública: oficialidade, indisponibilidade, legalidade ou obrigatoriedade, indivisibilidade, intranscendência. Ação penal pública na Lei º
9.099/1995. A representação do ofendido e a requisição do Ministro da Justiça: Natureza jurídica. Prazo. Retratação. Eficácia objetiva. A renúncia ao direito de
representação na lei 9099/95: efeitos. A renúncia na lei 11.340/06, art. 16. Sucessão processual, art. 24, p. 1º do CPP. Curador especial (art. 33, CPP).
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 01:
João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, modelo fotográfica, causando­lhe lesão de natureza leve. Instaurado inquérito policial, este é
concluído após 30 dias, contendo a prova da materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, procura o Promotor de Justiça e pede a
este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este
perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus três filhos menores em situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia?
2­Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido, em razão do exercício de suas funções, por Ana Maria. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta
no que concerne à legitimidade para a propositura da respectiva ação penal.
a) Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, condicionada à representação do ofendido.
b) Somente o MP terá legitimidade para a propositura da ação penal, mas, para tanto, será necessária a representação do ofendido ou a requisição do chefe imediato de Paulo
Ricardo.
c) A ação penal será pública incondicionada, considerando­se que a ofensa foi praticada propter officium e que há manifesto interesse público na persecução criminal.
d) A ação penal será privada, do tipo personalíssima.
3­ Maria, que tem 18 anos de idade, é universitária e reside com os pais, que a sustentam financeiramente, foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública
condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
A­ Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal.
B­ O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito de ação é concorrente em face da dependência financeira e inicia­se a partir da data
em que o crime tenha sido consumado.
C­ Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade da ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça.
D­ Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a ação penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da
pública.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040
Semana Aula: 7
Ação penal privada e Ação civil ex delicto
Tema
Ação penal privada e Ação civil ex delicto
Palavras­chave
Ação penal privada e Ação civil ex delicto
Objetivos
O aluno estabelecerá nesta aula, as diferenças entre a ação penal pública e ação penal privada, e terá o conhecimento da titularidade e prazo para propositura da ação,
seus requisitos. Compreenderá a independência entre as ações cível e penal, bem como acerca da ação indenizatória decorrente do ilícito penal.
Estrutura de Conteúdo
Ação Penal de Iniciativa Privada. Titularidade. Queixa: Prazo, requisitos, rejeição, aditamento. Princípios: oportunidade, disponibilidade, indivisibilidade e
intranscendencia. Renúncia, perdão e perempção. Ação Penal nos crimes contra dignidade sexual. Ação penal privada personalíssima. Condições específicas para o
exercício da ação penal privada. Sucessão processual. Aditamento à queixa exclusiva pelo Ministério Público e pelo querelante. Ação civil ex delicto. Sistemas
processuais de reparação do dano: arts. 186, 187, 927/930 e 935 do CC, art. 515, II, do Novo CPC, art. 91,I do CP e arts. 63, 64, 387, IV do CPP. Efeitos da
sentença penal condenatória e absolutória. Causas de exclusão de ilicitude penal e o dever de reparar o dano.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
CASO 01:
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta­se :               
a)     De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa?
b)     Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu
ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal?
c)     Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura
da ação seria concorrente ou exclusiva?
2­ Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta.
a) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do ofendido e não
se estende aos seus herdeiros.
b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação dos danos
causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da
liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido.
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação civil para
reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria contraditório absolver o agente
na esfera criminal e processá­lo no âmbito cível.
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a punibilidade são
causas impeditivas da propositura da ação civil.
3­ Relativamente às regras sobre ação civil fixadas no Código de Processo Penal, assinale a alternativa
correta.
a) São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou
das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a sentença absolutória que
decidir que o fato imputado não constitui crime.
b) Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta em
nenhuma hipótese.
c) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser efetuada pelo valor
fixado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a apuração do dano efetivamente
sofrido.
d) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover­lhe a execução, no juízo
cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ PARTE GERAL ­ CCJ0040

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