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Lipossolúveis
❖ Dependem de lipídeos na dieta
Vitamina A
❖ Sua principal estrutura vai ser o retinol
❖ Pertence à família dos retinóides que apresentam estrutura cíclica da β-ionona
Ex.: retinol todo-trans; retinal; éster de retinila e ácido retinóico
❖ Alimentos de origem animal
❖ O retinol é Instável, não encontrado em grandes quantidades
❖ Podem ocorrer em pequenas quantidades nos alimentos
❖ Encontrado em forma esterificada (éster de retinil)
Vit A (retinol) + AG = Éster
Carotenóides (pró-vitamínicos A)
❖ Representam um grupo de componentes que são precursores da vitamina A
❖ Outros carotenoides comuns na alimentação incluem o α-caroteno e a
β-criptoxantina (que são carotenoides pró-vitamina A) juntamente com licopeno,
luteína e zeaxantina.
❖ Mais de 600 encontrados na natureza → captação carotenóides e
aumento da sua absorção e do retinol
• Fibra alimentar → altera a biodisponibilidade por ↑ excreção fecal de ácidos
biliares - ↓ absorção de lip e subst. Lipossolúveis (pectina)
ESTADO NUTRICIONAL e INTERAÇÕES
• Desnutrição energética proteica → baixa produção da proteína ligadora de
retinol (RBP)
• Ferro: relação entre hemoglobina e retinol sérico – suplem. Fe pode aumentar o
depósito hepático de vitam. A e reduzir o retinol sérico
→ A vitamina A estimula a hematopoiese e o que pode influenciar no tto da anemia
• Zinco: - essencial para síntese da RBP (mobilização e transporte) - conversão de
β-caroteno a vit. A (retinal redutase dependente de Zn) - papel sobre produção da
rodopsina e processo visual
Vitamina A – Funções resumidas
❖ Participação do processo visual (grupo prostético das opsinas) – Cegueira
noturna
❖ Participação na produção de glicoproteínas (muco)
❖ Função reguladora e moduladora do crescimento e diferenciação celular
❖ Desenvolvimento ósseo e ações do sistema imunológico
Funções metabólicas da vitamina A
1. GRUPO PROSTÉTICO DOS PIGMENTOS VISUAIS
Cones (iluminação intensa e cores) e bastonetes (baixa e preto/branco) que
apresentam na sua estrutura um pigmento chamado rodopsina na retina.
❖ Na formação da imagem precisamos ter uma proteína que absorve o fotón e
metaboliza esse fotón para a ativação do nervo óptico para ter a formação de
imagem.
❖ No caso dos bastonetes, o pigmento que faz isso é a rodopsina ligada ao retinal
na forma aldeído, ligada com a sua opsina. Quando ocorre a ação da luz, o retinal
absorve essa energia e essa energia faz com que ocorra uma isomerização da
estrutura do retinal. Essa isomerização o transforma de cis-retinal para trans-retinal
pela energia da luz, assim se separando da opsina. Como ocorre a separação, há
ativação de uma cascata de sinalização. Seu objetivo é fazer com que haja a
abertura de canais de sódio, ocorrendo a despolarização e ativando o nervo ópti
co.
❖ A vitamina A age na formação de imagem fazendo parte da proteína do
pigmento do bastonete que vai absorver a luz o fotón que vai da formação de
imagem
❖ A deficiência de vitamina A pode levar à cegueira noturna (deficiência
principalmente em crianças – sinal: não enxergar em lugar de pouca luz) porque
afeta a produção de rodopsina, um pigmento visual importante presente nos
bastonetes. A rodopsina é essencial para a visão em condições de baixa
luminosidade, como durante a noite.
2. PARTICIPAÇÃO NA PRODUÇÃO DE GLICOPROTEÍNAS (MUCO - MUCINA)
OCULAR
❖ Especialmente a mucina que consegue segurar a água
❖ Alteração da síntese e secreção de mucina, levando à “liquefação”da córnea
❖ A xeroftalmia é uma condição médica causada pela deficiência severa de
vitamina A no organismo. Ela é caracterizada por sintomas como ressecamento e
opacidade da córnea, além de uma diminuição na produção de lágrimas, o que pode
levar à ulceração da córnea e até mesmo à cegueira.
3. CONTROLE DA PROLIFERAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR – RETINOL e
ÁCIDO RETINÓICO
❖ Deficiência de vitamina A, processos biológicos comprometidos:
• proliferação e diferenciação celular, espermatogênese, desenvolvimento fetal,
resposta imunológica, paladar, audição, apetite e crescimento
Descoberta de receptores nucleares a hormônios responsivos ao ácido
retinóico (RAR e RXR) - NUTRIGENÔMICA
HIPOVITAMINOSE A
Hipovitaminose A, progressão:
• moderada: dificuldade de adaptação no escuro
• progressão: inabilidade de enxergar no escuro, xerose conjuntival (sem brilho e
transparência), espessamento e endurecimento
• manchas de Bitot: depósito de material espumoso nas áreas de xerose – acúmulo
de células epiteliais descamadas
• xeroftalmia: metaplasia escamosa e queratinização da conjuntiva até a
queratinização da córnea (ainda reversível)
• ulceração da córnea com cegueira irreversível
Vitamina D
❖ Vitamina D → considerada mais como (pré)hormônio do que como vitamina
❖ Vitamina lipossolúvel
❑ Fonte endógena: Colecalciferol (ainda inativo) - Pode ser sintetizado na pele por
via não-enzimática, pela ação de raios UVB
❑ Fonte alimentar – compostos ainda inativos:
• Ergocalciferol (vit D2 )
• Colecalciferol (vit D3 )
❖ Vitamina D ativa: calcitriol (1,25 (OH)2 - vitamina D3 )
Fontes de vitaminas D
❖ Fontes alimentares = principalmente de alimentos de origem animal
• peixe – salmão, pescada, tilapia, sardinha, merluza, tucunaré, pescadinha…
• fígado, ovos (gema)
• laticínios (queijo, manteiga)
• Fontes origem não-animal
• cogumelos e leveduras e esteróis de plantas
• (ergosterol) – usado no enriquecimento e fortificação de alimentos
Síntese endógena- Pele
❖ Naturalmente, o corpo transforma o colesterol em 7-deidrocolesterol, que por sua
vez se converte em colecalciferol (vitamina D3). A quantidade produzida depende
da quantidade de vitamina D circulante. Sua proteína de transporte, VDBP, se liga
ao colecalciferol e o transporta para a circulação sanguínea. A ativação ocorre no
fígado.
❖ Com a alta quantidade de vitamina D ( lubesterol e taquisterol) substância inativa
a pele irá excretar.
Síntese exógena- Alimentos
❖ Na dieta, o ergocalciferol ou colecalciferol, que normalmente já estão em formas
livres, não vão passar por nenhuma digestão enzimática. Eles precisam da
formação de micelas para aumentar a solubilidade. No enterócito, acontece a
absorção dos lipídeos da dieta. A maior parte da vitamina D vai ser transportada
pelos quilomícrons pela linfa até o ducto torácico, caindo no sangue para o fígado.
Absorção e biodisponibilidade
❖ Vitamina lipossolúvel – absorvida com os lipídeos da dieta
❖ Cerca de 50% é absorvida e ~80% absorvidos no delgado – distal (difusão
passiva)
❖ 40% quilomícrons até o fígado
❖ DBP – tecidos extra-hepáticos
❖ Doenças e fatores que afetam a digestão/absorção de lipídeos pode alterar sua
biodisponibilidade
Vitamina D na Dieta
❖ Na dieta, vamos ter o ergocalciferol e o colecalciferol, oriundos da dieta,
chegando no fígado através dos quilomícrons. No fígado, vai ocorrer a chegada da
síntese endógena, que ocorre na pele e produz colecalciferol. Ele vai chegar na
circulação sanguínea através da proteína de ligação da própria vitamina D (DEP).
❖ No fígado, o ergocalciferol vai se transformar em colecalciferol. A primeira
ativação hepática será a formação de uma hidroxila na estrutura da molécula, que
será a hidroxila no carbono 25, também chamada de calcidiol 25 (OH), principal
forma circulante da vitamina D inativa. Essa forma será enviada para o sangue,
ficando circulante, e será incorporada pelas células circulantes do túbulo proximal
do rim apenas quando realmente for necessária.
❖ No rim, ocorrerá a segunda hidroxilação, sendo o rim responsável pela
metabolização do carbono um, que dará origem ao chamado calcitriol ou 125 (OH)2
vit. D3.
❖ A ativação da vitamina D na forma ativa, através da 1-hidroxilase, ocorre apenas
quando há redução da concentração plasmática de cálcio, fósforo e magnésio, ou
ainda aumento da concentração de PTH.
❖ Haverá mais uma hidroxilação do carbono 24, resultando na formação do 1,24,25
(OH), que é uma forma inativa da vitamina D3, usada para degradar a ação da
vitamina D.
Metabolismo da vitamina D e Cálcio
❖ A função da vitamina D no nosso organismo é aumentar a concentração
plasmática de cálcio
❖ Fatores de diminuição de cálcio e PTH e o aumento de phas
❖ Uma diminuição na concentração plasmática de cálcio faz com que ocorra a
ativação da vitamina D. Nos rins, há uma sensibilidade a essa baixa concentração, o
que leva à ativação da vitamina D. Além disso, a diminuição do cálcio resulta na
liberação do hormônio paratireoidiano (PTH) pela glândula paratireoide.
❖ A vitamina D exerce sua função no intestino, onde aumenta a absorção intestinal
de cálcio. Essa absorção pode ocorrer de duas maneiras: rápida e lenta. A ação
conjunta da vitamina D com o PTH segue até os ossos, onde ocorre o aumento da
reabsorção óssea de cálcio. Os ossos são reservatórios de cálcio, e o PTH estimula
a reabsorção renal do cálcio, aumentando assim sua concentração no plasma.
❖ O fósforo também é um nutriente que pode estimular a ativação da vitamina D e
do PTH quando sua concentração plasmática está baixa. A vitamina D aumenta a
absorção intestinal de fósforo e, nos ossos, promove a liberação de cálcio e fósforo.
Além disso, ocorre uma diminuição na reabsorção renal de fósforo, aumentando sua
excreção, e isso é estimulado pelo PTH.
Papel da vitamina D no intestino
❖ No enterócito, em situações de elevada concentração de cálcio, este não pode
atravessar a célula intestinal sozinho. Assim, é necessária a presença de duas
proteínas para sua absorção: o canal de cálcio TRPV6 e a calbindina, uma proteína
que transporta o cálcio para dentro da célula intestinal. A calbindina acompanha o
cálcio até a sua liberação no meio intersticial.
❖ Outra forma de absorção ocorre em concentrações mais baixas de cálcio, por
meio de uma difusão paracelular. Entre os enterócitos, existem junções
comunicantes que permitem a passagem do cálcio. A vitamina D estimula uma
maior absorção intestinal tanto de forma lenta quanto rápida.
❖ A forma rápida ocorre quando a vitamina D aumenta a permeabilidade dessas
junções comunicantes entre os enterócitos. Essa ação é rápida porque não envolve
a expressão gênica e o DNA.
❖ Já a forma lenta envolve a modulação da vitamina D, que se liga ao receptor
nuclear responsável pela vitamina D (VDR). Quando o VDR está ligado à vitamina
D, ele se desloca para o núcleo e aumenta a expressão gênica, levando à produção
de RNAm e, posteriormente, à tradução proteica da calbindina e do canal de cálcio
TRPV6.
Vitamina D - Principal função
❖ Aumento da absorção de cálcio e fósforo
❖ Mobilização do cálcio armazenado
❖ Mantém níveis do cálcio sérico e fósforo
BAIXAS CONCENTRAÇÕES DE CÁLCIO
❖ Aumentam a atividade da calcidiol 1-hidroxilase
❖ Redução da atividade da 24-hidroxilase
❖ Diminuem a excreção de cálcio
Receptores de calcitriol
❖ Apresenta receptores nucleares
❖ Atuação semelhante aos hormônios esteroidais
❖ VDR-RXR Dímero com a Vitamina A
→ Qual a relação dos hormônios esteroidais com as vitaminas A e D: A
capacidade de atravessar a membrana plasmática e a capacidade de ter receptores
nucleares específicos para eles. Também têm a capacidade de aumentar ou
diminuir a expressão gênica diretamente no núcleo.
Fontes e disponibilidade de Vit. D
❖ Dificuldade de prever a ingestão alimentar necessária – síntese cutânea
❖ Locais que a radiação solar é inadequada, suplementação
❖ Alimentos x suplementos Mesma biodisponibilidade
❖ Fatores que limitam a síntese cutânea– filtro solar p.ex.
Deficiência da vit. D
❖ RAQUITISMO (CRIANÇAS E BEBÊS)
❖ OSTEOMALÁCIA (ADULTOS)
Vitamina E
❖ Vitamina E (α-tocoferol) → principal antioxidante da membrana celular
❖ Inibe a ação dos radicais livres → prevenir a propagação da peroxidação lipídica
(protege os lipídios para que não serem degradados)
❖ Deficiência (não tem uma doença que a caracteriza)
• Falha reprodutiva
• Danos hepáticos e renais
• Anormalidades neurológicas
❖ Deficiência é rara em humanos – crianças prematuras de BP ou pacientes com
problemas na absorção de lipídeos
Família do tocoferóis
TOCOFERÓIS = α- , β-, γ-, δ- (cadeia lateral saturada)
TOCOTRIENÓIS = α- , β-, γ-, δ- (cadeia lateral insaturada, com 3 duplas ligações)
❖ Apenas o α-tocoferol tem atividade biológica
❖ Formas sintéticas (mistura dos dois ou união de isômeros)
Fontes Alimentares
❖ Fonte vegetal: Cereais integrais, leguminosas, algumas frutas e legumes – folhas
e partes verdes (α-tocoferol nos cloroplastos), Óleos vegetais e oleaginosas, são as
melhores fontes.
❖ Fonte animal: α-tocoferol – tecidos gordurosos dos animais – fonte inferior que
origem vegetal.
❖ DIETA HIPOLIPÍDICA = PODE COMPROMETER A CAPACIDADE DE PROVER
A RECOMENDAÇÃO VITAMÍNICA
❖ Biodisponibilidade: perda durante preparo, processamento e armazenamento
dos alimentos Tocoferóis podem se oxidar com longa exposição ao ar Luz e calor –
podem destruir parte da molécula
❖ VITAMINA LIPOSSOLÚVEL – ABSORVIDA COM OS LIPÍDEOS DA DIETA –
problemas na secreção de bile afeta sua absorção
❖ Maior parte é absorvida no delgado
❖ Difusão facilitada por transportadores não específicos para Vit. E
Digestão e absorção
❖ O α-tocoferol nos alimentos está na forma esterificada (AG-α-tocoferol). Ele
passa pela digestão no estômago sem sofrer nenhuma modificação. Já no duodeno,
ocorre a liberação de bile e secreções pancreáticas, resultando na formação de
micelas que facilitam a quebra do ácido graxo ligado ao α-tocoferol. Essa quebra é
realizada pela esterase, resultando em ácido graxo livre e α-tocoferol livre.
❖ Depois de absorvidos pelo enterócito, no retículo endoplasmático (RE), eles
sofrem reesterificação e são incorporados pelos quilomícrons para seguir para a
linfa e, posteriormente, chegar ao sangue e ao fígado. No fígado, existe uma
proteína em seu tecido hepático responsável por captar a vitamina E dos
quilomícrons. Essa proteína, chamada de αTTP (proteína de transferência do
α-tocoferol), permite que o α-tocoferol fique temporariamente no fígado antes de ser
enviado para os tecidos.
❖ αTTP tem preferência pelo α-tocoferol
- Presente na membrana plasmática
- Protege o lipídio de uma forma não enzimática contra o radical livre
- O armazenamento vai depender do tecidos com radicais livres: Intestino,
pulmão, fígado, pele e músculo
Transporte e funções metabólicas
❖ A vitamina E fica presente na membrana plasmática → Incorporação da vitamina
E dentro das membranas celulares
❖ Principal função: proteger as membranas da destruição – prevenindo a oxidação
(peroxidação) de AG insaturados dos fosfolipídeos das membranas → PRINCIPAL
ANTIOXIDANTE LIPÍDICO NÃO-ENZIMÁTICO
❖ Membrana de todas as organelas, principalmente mitocôndria e RE - ↑ produção
de radicais livres - ↑ AG Insaturados
• Espécies reativas de oxigênio = H2O2 , O2 - entre outros radicais – produzidos em
metabolismo normal
• Sistema imunitário contra invasão (alta produção de radicais livres)
• Atuam sobre AGPI – radicais alquilperoxil, com reação em cadeia – dano direto à
membrana lipídica
Peroxidação lipídica
❖ O processo de peroxidação começa quando os ácidos graxos insaturados
presentes nas membranas celulares são atacados por radicais livres, especialmente
o radical hidroxila (•OH). Esse ataque resulta na remoção de um átomo de
hidrogênio do ácido graxo, formando uma molécula de água (H2O).
❖ O radical lipídico reage rapidamente com o oxigênio molecular (O2) para formar
um peróxido lipídico (AGOO•) que é um radical peroxil. Esse peróxido lipídico pode
atacar outros ácidos graxos insaturados próximos, iniciando uma reação em cadeia
e destruição da membrana plasmática e organela. Atuação na vit. E é agir nesse
radical peroxil (AGOO•) a vit. E vai evitar a oxidação desse ácido e doar um elétron
ficando (AGOOH) para interromper a peroxidação.
Reciclagem da vit. E
❖ Tem um ácido graxo insaturado. Do lado dele, tem a vitamina E, e do lado dela,
tem a interação com hidroxila (•OH) com o elétron faltante. A vitamina E vai doar um
elétron na forma de hidrogênio para esse radical livre, e esse radical livre vai ser
neutralizado, liberando uma molécula de água (H2O). Quando essa vitamina E doa
esse elétron, ela fica oxidada, por isso que tem que entrar na reciclagem.
❖ A vitamina C (ácido ascórbico) na forma reduzida vai doar um elétron para a
vitamina E, regenerando-a. A vitamina C fica oxidada (ácido desidroascórbico) e,
para regenerá-la, temos a participação da glutationa na forma reduzida, que é uma
enzima antioxidante. Após doar um elétron, a glutationa também se torna oxidada.
❖ O NADPH (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato) é o último doador de
elétrons no sistema antioxidante, pois ele recicla a glutationa oxidada para reduzida,
doando um elétron. Ele fica na forma NADP e depois vai para o ciclo das pentoses
fosfato, onde ocorre sua regeneração.
→ Quem faz a regeneração da vitamina E após a participação dela na
peroxidação lipídica: É a vitamina C
Deficiência da vitamina E
• Deficiência em humanos é rara
• Em estudos de depleção → meses para ↓ [ ] plasmática
• Indicação de grande reserva tecidual
❖ Anormalidades genéticas na α-TTP → DEFICIÊNCIA GRAVE Sintomas
neurológicos, ataxia cerebelar, disartria e retardo mental, miopatia esquelética e
retinite pigmentosa
❖ Anormalidades na absorção de lipídeos
❖ Anormalidades genéticas na apoproteína B (apo-B)
Vitamina K
❖ Coagulantes
❖ Principal fonte alimentar = VEGETAL (filoquinonas), mais rica em alimentos
de verdes escuros
❖ A vitamina K dietética → filoquinona (vegetais) e como uma mistura de
menaquinonas (origem animal)
❖ As bactérias do TGI, principalmente do cólon propicia uma fonte de
menaquinonas – NÃO É SUFICIENTE PARA A NECESSIDADES VITAMÍNICAS
DIÁRIAS
❖ Filoquinonas
• alimentos vegetais, principalmente hortaliças
• segunda maior fonte = óleos e margarina
Fonte de vitamina K
❖Menaquinonas:
• produzida pelas bactérias anaeróbias facultativas e obrigatórias – TGI inferior
• presente em peq. qtd nos alimentos = fígado, queijos fermentados e produtos à
base de soja
• síntese bacteriana NÃO é suficiente para atender necessidades de crianças e
adultos saudáveis
ABSORÇÃO
❖Filoquinona = absorvida no delgado (jejuno)
❖ Menaquinonas (bactérias) = difusão passiva no final do íleo e cólon (capacidade
de absorção varia individualmente)
❖ Vitamina lipossolúvel – absorvida com os lipídeos da dieta
❖ Filoquinonas = > parte incorporadas nos quilomícrons → tecidos e/ou fígado
❖ Doenças e fatores que afetam a digestão/absorção de lipídeos pode alterar sua
biodisponibilidade
❖ Filoquinonas = 80% são absorvidos
❖Menadiona = absorvida pelo sistema porta
Armazenamento
❖ FÍGADO • Menadiona → menaquinona (alquilação)
• MK e filoquinona → lipoproteínas → tecidos extra-hepáticos
❖ Armazenamento em diversos tecidos Fígado (↑ ↑), coração (↑), pulmões (↑),
rins (↑) e osso, são tecidos que precisam de coenzima
❖ A falta do consumo em 3 dia já ↓75%
❖ Não necessariamente a falta de vitamina K nesse período já gera uma deficiência
na ação da coagulação, porque a vitamina K tem uma ação mais crônica.
Diferentemente da vitamina E, que precisa estar presente no momento exato em
que o radical livre age, a vitamina K prepara as proteínas da coagulação, o que
depende do tempo de meia-vida dessas proteínas.
Funções da vitamina K
Processos com participação INDIRETA da Vitamina K incluem: coagulação
sanguínea, apoptose, calcificação óssea e arterial e controle de crescimento
– De forma indiretaporque ela age durante a tradução das proteínas que tem esse
papel participa como coenzima
VITAMINA K – COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
Cascata de coagulação
❖ No fígado são produzidas as proteínas de coagulação são chamadas de fatores
que são números romanos como II,VII,IX,X que precisa de cálcio para serem
ativados e ação enzimática após sua ativação
❖ Proteínas anticoagulação com os fatores com letras (c,d,z)
❖ As proteínas da coagulação só são enzimas quando são ativadas que é quando
se inicia a cascata de coagulação de sinalização
❖ O fígado produz todos os fatores de coagulação. No fígado, precisamos da
síntese proteica e da transcrição gênica. Durante a síntese de RNAm, ocorre sua
formação. Em seguida, temos a tradução proteica, transformando-o em proteína,
com modificações pós-traducionais, como a carboxilação dos fatores de coagulação
(II, VII, IX, X, C, S, Z). Durante a síntese proteica, são formadas ligações peptídicas
ou ocorre a adição de alguns aminoácidos e a glutamina (GLU) é carboxilada
(carboxilase), o que envolve a adição de carboxila para formar GLA. Isso requer
uma enzima dependente da vitamina K, que atua como coenzima.
❖ Carboxilação dependente de vitamina K e síntese inibida pela vitamina D ativa e
pelo ácido retinóico
❖ Quando ocorre o corte, é importante que as proteínas já estejam carboxiladas,
pois a carboxilação permite que, quando necessário, elas servem como sítios de
ligação para o cálcio, ativando assim a cascata de coagulação.
→ Se um indivíduo ficar com deficiência e parar de consumir vitamina K em
uma semana ele pode não ter a cascata de coagulação funcionando: Não,
porque tem o tempo de meia vida de proteínas
Reciclagem da vit. K
❖ Durante a reação a vitamina K entra com sua forma ativa e conforme ela participa
do processo de carboxilação ela fica inativa.
❖ Existem duas enzimas necessárias. Há um anticoagulante, a varfarina, que atua
no metabolismo. Ela inibe o ciclo da vitamina K, o que diminui a carboxilação e,
consequentemente, a coagulação sanguínea.
FUNÇÕES DA VITAMINA K
• Osteocalcina (proteína Gla dos ossos – BGP)
• Secretada pelos osteoblastos durante formação da matriz dos ossos na deposição
da hidroxiapatita
• Carboxilação facilita a ligação dos íons Cálcio na hidroxiapatita
• Estimula a remodelação óssea
• MGP (proteína Gla matriz) – encontradas nos ossos, dentinas e nas cartilagens
( mais importante no excesso de calcio )
•Dependente de vitamina K
• Associada à matriz orgânica e à mobilização do cálcio nos ossos
• Pode prevenir precipitação de Ca (sua ausência aumenta a calcificação de lesões
ateroscleróticas)
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA K
❖ Rara deficiência em adultos saudáveis
❖ Deficiência em grupos de risco:
• crianças recém-nascidas (indicação de dose logo após o nascimento)
• distúrbios de má-absorção • uso crônico de antibióticos, principalmente associado
ao baixo consumo de alimentos fonte
❖Sinais e sintomas:
• episódios de sangramento (hemorragia)
• alteração na densidade de mineral nos ossos – possível osteoporose ❖ Não são
encontrados dados de toxicidade por vitamina K
❖ Exceto em casos em recém-nascidos

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