Prévia do material em texto
Fisiologia Humana Funcionamento do organismo – causa e efeito. A fisiologia é “[...] o estudo do funcionamento normal de um organismo e de suas partes, incluindo todos os processos físicos e químicos.” Em consonância com essa ideia, Fox (2007, p. 4) afirma que a fisiologia “[...] é o estudo da função biológica: como o corpo funciona, da célula ao tecido, do tecido ao órgão, do órgão ao sistema e de que maneira o organismo como um todo realiza tarefas particulares essências à vida.” Assim, a fisiologia humana estuda as relações de todo o organismo, desde os sistemas até suas menores partes. Os rins produzem eritropoetina que estimula a medula óssea a produzir hemoglobina (hematopoiese), os pacientes que têm problemas de rim costumam ter anemia. Os rins também controlam a pressão arterial (A renina é uma enzima produzida nos rins que ajuda a controlar a pressão arterial e o volume de sangue no corpo. Ela é parte do sistema renina-angiotensina-aldosterona), quem tem problema de pressão vai ao cardiologista, pois a hipertensão causa repercussão cardíaca. Rim e musculatura são glândulas. Quando se faz atividade física, o musculo produz irisina, um hormônio que melhora a função cardíaca, diminui os níveis de hipertensão, controla diabetes, retardada a evolução do Alzheimer. No ocidente está tendo casos de osteoporose precoces por pessoas que não pegam sol e não sintetizam vitamina D. A vitamina D é fundamental para a absorção de cálcio no intestino e para a manutenção de níveis adequados de cálcio no sangue, que é crucial para a saúde óssea. Quando o corpo não tem vitamina D suficiente, a absorção de cálcio dos alimentos fica comprometida, o que pode levar a uma diminuição da densidade óssea e, com o tempo, contribuir para o desenvolvimento da osteoporose. Em resumo, a vitamina D ajuda a: Aumentar a absorção de cálcio no intestino. Promover a mineralização óssea: sem cálcio suficiente, os ossos não conseguem se manter fortes. Regular o equilíbrio de cálcio e fósforo no corpo, que são minerais essenciais para a saúde óssea. Sistema nervoso – controle e comunicação Cérebro: processa informações, medula espinhal: conecta o cérebro (encéfalo) ao corpo, nervos: transmitem sinais. Sistema endócrino - regulação hormonal Hipotálamo: controla a pituitária, tireoide: regula o metabolismo (produz calcitonina – responsável por regular a quantidade de cálcio no sangue e auxiliar a deposição de cálcio nos ossos), pâncreas: controla o açúcar. A hipófise é uma glândula mestra que controla todos os outros glândulas do corpo. A diabetes e hipertensão matam mais que câncer. Sistema cardiovascular – transporte essencial Coração: bombeia o sangue, artérias: levam sangue, veias: trazem o sangue de volta. A obesidade é uma síndrome metabólica difícil de tratar que necessita de uma assistência multidisciplinar de profissionais da saúde para tratar. Sistema respiratório - troca de gases vitais Nariz, traqueia e pulmões -garante o oxigênio e elimina o dióxido de carbono. Nutrição e metabolismo - a energia da vida. Nutrição: obtenção de nutrientes, metabolismo: uso da energia. Uma dieta balanceada é essencial fornecendo energias e materiais para o corpo. Homeostase- manutenção da constância interna. Nove dos dez sistemas orgânicos do nosso corpo funcionam para manter a homeostase, sendo que a única exceção é o aparelho reprodutor, que tem como principal função a manutenção da espécie e não do indivíduo. Os mecanismos reguladores homeostáticos vão seguir o mesmo padrão: quando a variável aumenta, o sistema responde, fazendo-a diminuir; quando a variável diminui, ele busca aumentá-la. Esse processo recebe o nome de retroalimentação negativa. Caso a variável esteja na média adequada, ela é chamada de ponto de ajuste, e o sistema não precisa agir. Um exemplo de retroalimentação negativa bastante corriqueiro: a concentração normal de glicose no sangue é de 100 mg/dL. Depois de uma refeição, o teor da glicose aumenta. Logo que as células detectam o aumento da glicose, o pâncreas libera insulina no sangue para diminuir a glicose. Quando o organismo retorna ao ponto de ajuste, essa liberação cessa. Também pode ocorrer a retroalimentação positiva, ou seja, quando há um reforço do estímulo que o desencadeou. Por exemplo, a secreção do hormônio LH pelas mulheres, que estimula a produção dos hormônios estrógenos, responsáveis pela reprodução; este estímulo faz com que haja o pico do LH, que desencadeia a ovulação. A fisiopatologia estuda a forma como os processos fisiológicos são alterados em razão de doenças ou lesões. Cinesiologia - essa ciência tem como enfoque a análise dos movimentos do corpo humano. Temos quatro classes principais de células, de acordo com suas funções e o tipo de tecido que as compõem. Elas são os neurônios, as células musculares, as células epiteliais e as células conjuntivas. Os neurônios compõem o tecido nervoso e sua especialidade é transmitir e receber informações em forma de sinais elétricos. As células musculares, como sugere o nome, compõem o tecido muscular e são próprias para contraírem, gerando, assim, força e movimento; além dos membros também estão presentes no coração. As células epiteliais compõem o epitélio e realizam o transporte de substâncias e formam glândulas, que produzem e secretam produtos. Por fim, as células conjuntivas são o tipo mais variado, pois incluem as células de sangue, ossos, gorduras, pele etc. Além das células, os órgãos também são importantes no processo fisiológico. Por órgão se entende o conjunto de dois ou mais tecidos formando estruturas que cumprem um ou várias funções. Homeostase- equilíbrio interno do corpo. Queda de homeostase- doença. Hematose – troca gasosa de oxigênio por gás carbônico nos alvéolos. Bradicardia – abaixo de 60 por minuto (sangue circula muito devagar). Taquicardia – acima de 100 por minuto (sangue circula muito rápido). Os dois quebram a homeostase. Exemplo de tamponamento: regulação das concentrações de gases respiratórios. Circulação sanguínea: veia cava superior, veia cava inferior recolhem o sangue rico em gás carbônico do corpo inteiro e jogam ele no átrio direito, esse sangue passa para o ventrículo direito e sai pelo tronco pulmonar, que vai levar o sangue cheio de CO2 pros pulmões através das duas artérias pulmonares, esquerda e direita, chegando nos pulmões acontece a hematose (o O2 que foi inspirado passa para o sangue e o CO2 passa para o pulmão que vai ser expirado), o sangue cheio de O2 tem que voltar para o coração, as quatro veias pulmonares vão trazer o O2 para o átrio esquerdo, passa para o ventrículo esquerdo e sai pela artéria aorta que irá bombear o sangue oxigenado para todas as células. Ainda no tamponamento há a atuação das hemácias (glóbulos vermelhos ou eritrócitos) que são as células responsáveis por transportar essas gases (O2 e CO2) – leva o oxigênio até a célula e retira dele o co2. Ela pode transportar o dióxido de carbono e o monóxido de carbono (extremamente perigoso – uma vez que ele se prende a hemácia, nunca mais se desprende – 120 dias). Quando o sangue passa pelo pulmão ocorre o sequestro do gás carbônico pela hemoglobina dos eritrócitos. Ao passar pelos vasos que irrigam os tecidos corporais, o sangue liberará ou não o oxigênio associado à hemoglobina, dependendo da concentração do gás no local. Se no local irrigado a quantidade de oxigênio estiver alta, esse gás permanece associado à hemoglobina, não sendo liberado. No entanto, se a pressão de oxigênio for baixa e um determinado tecido, ocorre a desassociação da hemoglobina restabelecendo os níveis normais desse parâmetro. Controle da pressão sanguínea O rim não é o único responsável pela pressão arterial, ele age em conjunto com o bulbo (no tronco encefálico, sistema nervoso central, primeiro mecanismo de reflexo para o controle homeostático da pressão arterial). Quando a pressão arterial cai de forma abrupta, há a diminuição do disparo dos barorreceptores nas carótidas e na aorta, ativando o centro de controle cardiovascular no bulbo, que vai atuardiretamente no sistema nervoso autônomo, aumentando o estimulo simpático (liberando noradrenalina nas artérias e veias levando a vasoconstrição, ao comprimir o vaso sanguíneo a pressão sobe, aumentando a resistência periférica e retornando a pressão ao normal) e diminuindo o estimulo parassimpático (ativando o nó sinoatrial – marcapasso natural do coração, aumentando a frequência e debito cardíaco, aumentando a pressão arterial). Funcionamento dos reflexos: a diminuição dos impulsos pelos nervos aferentes até o centro cardiovascular desencadeia 4 fatores: aumento da frequência cardíaca pelo aumento da atividade simpática para o coração; aumento da contratilidade ventricular devido ao aumento da atividade simpática para o coração; Constituição arteriolar devido ao aumento da atividade simpática para as arteríolas e o aumento da concentração plasmática de angiotensina 2 e ADH; aumento da Constituição venosa devido ao aumento da atividade simpática para as veias. Sistemas de controle Sinal de entrada e saída, e entre eles o controlador (gera um tipo de resposta). Sistemas de controle local – simples, ocorre nas proximidades de onde houve a alteração, as próprias células presentes no local respondem a modificação. A resposta fica restrita ao local de alteração. Resposta parácrina – a célula produz substâncias que irão atuar sobre as células vizinhas. Resposta autócrina – as substâncias produzidas pela célula atuam sobre ela mesma. Sistema de controle a distância – controle reflexo: neural ou endócrino, podendo haver a alça de resposta e a de retroalimentação. sistema de controle reflexo da homeostase com base nas fases que você mencionou: 1. Estímulo: Algo no corpo muda e precisa ser ajustado. Por exemplo, se a temperatura do corpo sobe demais, isso é o estímulo. 2. Sensor: O corpo possui sensores que detectam essa mudança. No exemplo da temperatura, temos sensores na pele e no cérebro que percebem quando o corpo está quente. 3. Via Aferente: O sensor envia um sinal (informação) para o cérebro (centro integrador) pela via aferente, que é como uma “estrada” que leva as informações para o centro de controle (geralmente o cérebro ou medula espinhal). 4. Centro Integrador: O cérebro recebe esse sinal e compara a condição atual (como a temperatura elevada) com o "ponto de ajuste" – o valor ideal para o funcionamento do corpo (por exemplo, temperatura corporal de 36,5°C). O cérebro decide o que fazer para corrigir o problema. 5. Via Eferente: Após decidir qual ação tomar, o cérebro envia um sinal de resposta pela via eferente, que leva essa instrução até as células ou órgãos responsáveis por executar a ação. 6. Efetor (Célula Alvo): O sinal chega à célula alvo ou efetora, que realiza a ação. No caso da temperatura alta, as glândulas sudoríparas (efetores) começam a produzir suor para resfriar o corpo. 7. Retorno à Homeostasia: Quando a resposta (como a produção de suor) começa a funcionar, o corpo volta ao seu estado ideal (a temperatura baixa novamente), retornando à homeostasia, que é o equilíbrio interno. Esse ciclo todo acontece de forma rápida e automática, sem a gente precisar pensar sobre ele, garantindo que o corpo se mantenha em equilíbrio. Como o rim regula a pressão arterial: o rim filtra o sangue, ao fazer isso ele consegue identificar se as concentrações de sódio estão altas ou baixas. Se as concentrações de sódio estão baixas, o rim libera a renina, ela vai no fígado, pega o angiotensinogênio e o converte em angiotensina I (forma desativada), a enzima conversora de angiotensina (ECA – produzida nos pulmões) vai converter em angiotensina II que é vasoconstritora, comprime o vaso sanguíneo, e vai na adrenal e estimula o hormônio da aldosterona (regula a bomba sódio potássio), que vai agir no rim, ativando a bomba que no processo de formação da urina vai absorver sódio e elimina potássio. Recuperando a homeostase, para de liberar a renina. HIPOTALAMO E HIPÓFISE O hipotálamo produz hormônios que regulam o funcionamento da hipófise. O hipotálamo faz parte do sistema nervoso e a hipófise do sistema endócrino, então o hipotálamo faz a conexão desses dois sistemas, isso é importante pois a produção hormonal precisa ter um controle pelo sistema nervoso. O hipotálamo é uma estrutura do sistema nervoso central que está envolvida em vários processos fisiológicos como por exemplo resposta ao frio à sede e a ingesta alimentar. Além disso apresenta grupamentos neuronais que se relacionam ao controle da função endócrina. Essa comunicação entre os sistemas são principais mecanismos reguladores de basicamente todos os processos fisiológicos. Imagine que a integração entre a glândula hipófise e o pô tálamo exerce controle sobre a função de várias glândulas endócrinas como tireoide, adrenais e gônadas dessa maneira, sobre uma série de funções orgânicas. Sempre buscam a homeostase. O hipotálamo não comanda 100% das gandulas. A hipófise é dividida em 2 partes, a neurohipófise e a adenohipófise (anterior). As principais funções do hipotálamo são: controle do sistema nervoso autônomo, regulação da temperatura corporal (calor o hipotálamo dilata os vasos sanguíneos da pele para que se perca calor para o ambiente e mantenha a temperatura estável, no frio é o contrário), controle das emoções, regulação do sonho da vigília, regulação da fome da sede e da diurese, e regulação da adenohipófise. No hipotálamo existem neurônios parvocelulares e magnocelulares, vão estimular ou produzir hormônios pela hipófise, o que conecta os dois sistemas é o infundíbulo – eles se mantem relacionados pelo sistema porta de suprimento sanguíneo. Os neurônios sintetizadores de hormônios tróficos os liberam nos capilares do sistema porta, os vasos carregam os hormônios tróficos diretamente para a adeno hipófise, as células endócrinas liberam seus hormônios dentro do segundo conjunto de capilares para sua distribuição para o resto do corpo. A adenohipófise vai produzir outros hormônios a prolactina relacionada às glândulas mamárias e produz leite, GH – hormônio do crescimento e multipliacação de células atuando no sistema musculoesquelético, tsh – hormônio estimulante da tireoide T3 e T4, ACTH – estimulantes da adrenal produzindo cortisol, e as gonadotrofinas (LH e FSH), estimulando os ovários e os testículos – estrogênio, progesterona e testosterona. A neuro hipófise não produz hormônios, os neurônios do hipotálamo produzem hormônios que são armazenados em vesículas que são apenas transportados através da neuro hipófise para serem lançados na circulação sistêmica. O hipotálamo é dinâmico e responsivo por numerosas mudanças no ambiente e no meio interno do indivíduo, integrando múltiplos sinais para assegurar a homeostasia. A maioria das respostas hipotalâmicas é intermediada pelo controle do eixo hipotálamo–hipófise, coordenado por dois tipos de neurônios: os magnocelulares (produz os hormônios que vão passar pela neurohipófise e liberados na circulação sistêmica dentro de vesículas – ocitocina e ADH, NAS VEIAS JUGULARES – hidratação do corpo e determinar aos rins sobre eliminar uma urina mais concentrada ou diluída) e os parvocelulares (produz os hormônios que vão ativar a adenohipofise). Esses neurônios possuem a capacidade de sintetizar neuropeptídeos que funcionam como hormônios frente a uma resposta de despolarização neuronal. PROVA. NEURÔNIOS HIPOTALÂMICOS MAGNOCELULARES - Localizados nos núcleos supraóptico e paraventriculares do hipotálamo formam o trato hipotalâmico-hipofisário, que atravessa a eminência mediana com seus terminais axonais longos e amielínicos, liberando neuropeptídeos até a neuro-hipófise. Suas células neurossecretoras produzem os neuro-hormônios ocitocina (OT) e hormônio antidiurético (ADH, do inglês, antidiuretic hormone), conhecido também por arginina vasopressina (AVP). Esses neuro-hormônios são transportados em vesículas de neurossecreção, culminando no sistema porta de suprimento sanguíneo na neuro-hipófise, sendo armazenados nas varicosidades presentes nos terminais neuronais da hipófise posterior.Exocitose – cálcio entra na célula, hormônios dentro das vesículas são liberados NEURÔNIOS HIPOTALÂMICOS PARVOCELULARES - Contêm pequenas projeções que chegam à eminência mediana, disponibilizando os neuropeptídeos ao longo da haste infundibular no plexo capilar das veias porto-hipofisárias até a hipófise anterior. Esses neuropeptídeos se ligam a receptores de membrana celular específicos, ativando cascatas de segundos mensageiros intracelulares, que levam à liberação dos hormônios adeno- -hipofisários na circulação sistêmica. São hormônios que vão estimular a produção de outros hormônios, os hormônios produzidos pela adeno hipófise vão atuar em glândulas diferentes estimulando a produzirem suas próprias secreções. No hipotálamo podemos distinguir basicamente as duas classes de neurônios apresentadas: 1. Os que secretam seus hormônios na circulação porta-hipofisária para a adeno-hipófise. 2. Os que secretam hormônios diretamente nos capilares da neuro-hipófise. Magnocelulares. Os neurônios que secretam hormônios na circulação porta-hipofisária desempenham um papel importante no controle da produção e liberação de hormônios pela adeno-hipófise (a parte anterior da hipófise). Esses hormônios secretados por esses neurônios podem ser liberadores ou inibidores, ou seja, podem estimular ou bloquear a síntese e liberação de outros hormônios pela adeno-hipófise. Devido a essa função de regular a atividade da adeno-hipófise, esses hormônios são chamados de hormônios hipofisiotróficos. Agora, a segunda classe de neurônios, que também tem sua origem no hipotálamo, secreta hormônios chamados neuro-hipofisários, ou seja, hormônios que atuam diretamente na neuro-hipófise (a parte posterior da hipófise). Dois exemplos importantes desses hormônios são o ADH (hormônio antidiurético) ou AVP (vasopressina) e a ocitocina. Esses hormônios não são produzidos na neuro-hipófise, mas sim no hipotálamo, onde são sintetizados. Uma vez produzidos, eles são armazenados em vesículas nas terminações nervosas localizadas na neuro-hipófise até serem liberados quando um estímulo específico ocorre. A liberação desses hormônios é desencadeada por potenciais de ação, que são sinais elétricos enviados pelos neurônios, ativando a secreção dos hormônios na circulação sanguínea. Resumindo: Hormônios hipofisiotróficos (neuropeptídeos): Controlam a liberação de hormônios pela adeno-hipófise, podendo ser liberadores ou inibidores. Hormônios neuro-hipofisários (ADH/AVP e ocitocina): Produzidos no hipotálamo e armazenados na neuro-hipófise, são liberados por estímulos para exercer suas funções no corpo. PROVA!! CORES CORRESPONDENTES. TRH - hormônio do hipotálamo, hormônio liberador de tireotrofina. Quando as taxas de T3 e T4 estão baixas, o TRH é produzido pelo hipotálamo e cai na corrente sanguínea, estimulando a adenohipofise a produzir TSH que vai para a corrente sanguínea e estimula a tireoide a produzir a T3 e T4. RETROALIMENTAÇÃO NEGATIVA. Não existe hormônio inibidor da tireotrofina. O produto final inibe o estimulo inicial T4 – TRH. GnRH – hormônio liberador de gonadotrofinas: Apresenta a capacidade de induzir a liberação dos hormônios gonadotróficos, o hormônio luteinizante (LH) e o hormônio folículo-estimulante (FSH). A liberação de GnRH, FSH e LH é suprimida pelos hormônios estrogênios, nas mulheres, e pelo hormônio testosterona, nos homens, por meio do mecanismo de retroalimentação negativa. Não existe hormônio inibidor da gonadotrofina. CRH - O hormônio liberador de corticotrofina (CRH) tem como função principal estimular a liberação de um outro hormônio chamado ACTH, que controla a produção de hormônios chamados glicocorticoides pelas glândulas suprarrenais. Esses glicocorticoides são importantes para lidar com o estresse, entre outras funções. Quando o corpo enfrenta situações de estresse, como uma queda nos níveis de glicose no sangue ou um trauma físico, o CRH é liberado. Além disso, uma substância chamada interleucina-1 (IL-1), produzida pelos macrófagos (células do sistema imunológico), também ajuda a liberar ACTH como parte da resposta inflamatória. Porém, quando os níveis de glicocorticoides (produzidos pelas glândulas suprarrenais) estão altos, eles agem para reduzir a produção de CRH e ACTH, como um mecanismo de feedback negativo, para evitar que a resposta de estresse continue sem necessidade. O CRH é liberado no hipotálamo, ativa a adenohipofise ou pituitária a produzir o ACTH, estimula o córtex da adrenal a produzir cortisol (potente anti-inflamatório) – para pela subida do cortisol, feedback negativo. GHRH - Hormônio liberador do hormônio do crescimento. - Estimula a liberação do hormônio do crescimento (GH) e do hormônio inibidor do hormônio do crescimento (GHIH). - O nível de glicose sanguínea é o principal regulador da secreção de GHRH e GHIH. Na hipoglicemia, estimula o hipotálamo a produzir GHRH. - Por retroalimentação negativa, na hiperglicemia, o hipotálamo suprime GHRH. Todavia, a hiperglicemia estimula a secretar GHIH, e a hipoglicemia inibe a liberação de GHIH. PIH - Hormônio inibidor da prolactina: Leva à inibição da secreção da prolactina (PRL) na maior parte do tempo. Mensalmente, logo antes da menstruação, a secreção do PIH diminui, e o nível de PRL no sangue aumenta, mas não o suficiente para a produção de leite materno. Quando o ciclo menstrual se inicia novamente, o PIH é secretado, e o nível de PRL diminui. Durante a gestação, níveis elevadíssimos de estrógenos promovem a secreção de hormônio liberador de prolactina (PRH), que, por vez, estimula a liberação de PRL. Na lactação, a prolactina, inicia e mantém a produção de leite pelas glândulas mamárias; contudo é necessária a ação da ocitocina para ocorrer a ejeção do leite, contraindo a musculatura lisa das glândulas mamárias. VIAS DE CONTROLE DA SECREÇÃO DA NEURO-HIPÓFISE E DA ADENO-HIPÓFISE A secreção hormonal envolve a síntese e a liberação do hormônio pela célula. A liberação e a quantidade de hormônios secretados pelas glândulas ou tecidos endócrinos são determinadas pela necessidade do organismo em relação ao hormônio em um momento determinado. ✓As células produtoras de hormônios recebem informações e sinalizadores, que permitem regular a quantidade e a duração da liberação hormonal. Várias características do meio interno, por exemplo, os níveis de glicose e sódio, são detectadas por esses sensores, e a informação é recebida pelas células endócrinas responsáveis pela regulação. ✓Os sistemas de retroalimentação regulam as glândulas endócrinas na manutenção da produção normal de hormônios, de modo que não há superprodução ou subprodução hormonal. VIAS DE CONTROLE DA SECREÇÃO DA NEURO-HIPÓFISE E DA ADENO-HIPÓFISE A retroalimentação positiva, ou feedback positivo, ocorre quando há uma estimulação do estímulo inicial, e é restrita aos processos que precisam ser acelerados para se completar. EX.: parto, aumentando a ocitocina até expelir o feto. A retroalimentação positiva. A liberação de ocitocina é estimulada pela distensão do colo uterino ao final da gravidez e pela contração do útero durante o parto. Esses sinais são transmitidos para os núcleos paraventricular (NPV) e supraóptico (NSO) do hipotálamo, onde propiciam uma regulação por retroalimentação positiva da liberação da ocitocina, causando um aumento na contratilidade uterina e auxiliando no nascimento do bebê e na involução do útero após o parto. A sucção mamilar durante a lactação também estimula a liberação da ocitocina e gera a contração das células mioepiteliais que envolvem os ductos mamários, resultando na ejeção do leite. Medo, ruído, dor e febre desestimulam a produção da ocitocina. A retroalimentação negativa, ou feedback negativo, ocorre quando há uma inibição do estímulo inicial. A retroalimentação negativa é a mais habitual. Por exemplo, o cortisol produzido pela glândula suprarrenal, quando liberado em quantidades mais elevadas, pode inibir a liberação de hormônio liberador de corticotrofina (CRH), que é um hormônio hipofisiotrófico. Assim, ele inibe a produçãodo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) e, consequentemente, diminui uma nova síntese de cortisol pela glândula suprarrenal. 1. A célula endócrina responde a uma alteração na homeostase (como uma modificação na concentração de uma substância no líquido extracelular), liberando seu hormônio no sistema circulatório. 2. O hormônio liberado estimula uma célula-alvo. 3. A resposta da célula-alvo restabelece a homeostase e elimina a fonte de estimulação da célula endócrina. Ex.: parto. 2. As vias de controle das secreções endócrinas hipofisárias podem ser de: Controle neural: os neurotransmissores do SNC têm ação direta na liberação endócrina. Por conseguinte, a secreção de um hormônio é o resultado direto de impulsos nervosos que estimulam a glândula endócrina. Esse controle é realizado pelo sistema de retroalimentação negativa. Controle hormonal: a liberação hormonal por um órgão endócrino é controlada, frequentemente, por outro hormônio. Quando ocorre a estimulação da secreção hormonal, o hormônio que exerce esse resultado é chamado de hormônio trófico, como é o caso da maioria dos hormônios produzidos e liberados pela hipófise anterior. Esse controle é realizado pelo sistema de retroalimentação negativa. Controle pela regulação nutricional ou iônica: neste caso o controle hormonal é desencadeado pelos níveis de certas substâncias químicas no sangue. Esse controle é realizado pelo sistema de retroalimentação negativa. As concentrações hormonais plasmáticas oscilam ao longo do dia. Essa oscilação é determinada pela associação de múltiplos mecanismos de controle, incluindo elementos hormonais, neurais, nutricionais e ambientais que regulam a secreção constitutiva (basal) e a estimulada (concentração máxima) dos hormônios. Essa secreção hormonal pode ser periódica ou pulsátil. As vias de controle podem ser influenciadas por um desses mecanismos ou pelo conjunto deles. A função final desses mecanismos de controle é permitir que o sistema neuroendócrino se adapte a um meio em constante mudança, integre sinais e mantenha a homeostasia. Tireoide Glândula no pescoço em formato de H, está localizada abaixo da laringe e na porção anterior da traqueia. A tireóide é considerada uma das maiores glândulas endócrinas do corpo humano pesando cerca de 15 a 20 g em adultos. Essa glândula é composta por folículos que secretam os hormônios da tireóide - tiroxina t 4, tri iodotironina t 3, e por células C que secretam a calcitonina. Na primeira imagem, tem estruturas arredondadas chamadas folículos que contêm células foliculares/epiteliais que são as células quadradinhas arroxeadas, que são responsáveis por produzir a T3 e T4, produzem e jogam no meio que é composto de uma substância chamada coloide. Do lado de fora dos folículos tem células triangulares que são células parafoliculares ou células C que produzem a calcitonina. T3 e T4 regulam o metabolismo. Os folículos são estruturas cilíndricas revestidas por células epiteliais cuboides e preenchidas por uma substância rica em glicoproteínas, chamada de coloide. Os coloides contêm glicoproteína tiroglobulina, sintetizada pelo retículo endoplasmático e pelo aparelho de golgi das células epiteliais cuboides e armazenada no centro do folículo. Uma molécula de tiroglobulina é composta por cerca de 70 aminoácidos da tirosina que, combinados com o iodo, servem de substrato para a síntese dos hormônios tireoidianos. Portanto o T4 e o T3, são classificados quimicamente como a Minas derivadas da tirosina iodadas. Tireoglobulina - é considerada um marcador tumoral para os carcinomas bem diferenciados da tireoide e auxilia o médico no manejo clínico e no segmento pós operatório dos pacientes que foram submetidos a tireoidectomia. Em resposta a fatores como o frio, altitudes elevadas, queda nas taxas metabólicas e diminuição nos níveis de t 3 e T4, ocorre a ativação do eixo HHT, aumentando a secreção do hormônio liberador da tireotropina por hormônios localizados no hipotálamo. O trh é transportado para a hipófise anterior onde se liga a seus receptores e aumenta a secreção do hormônio estimulador da tireóide TSH, posteriormente ele se liga a receptores presente nas células epiteliais cuboides dos folículos da tireóide, estimulando a produção de T3 e T4 que serão liberados na circulação. Estes por sua vez, fazem um processo de retroalimentação negativa ou feedback negativo, controlando o eixo HHT ao se ligarem seus receptores localizados no hipotálamo e na hipófise. O hipotálamo só vai voltar a produzir o seu hormônio TRH quando as taxas de T3 e T4 caírem novamente. Resumo: quando a intensidade metabólica está diminuída com baixos níveis sanguíneos de T3 e T4, ocorre a ativação do eixo HHT para manter esses hormônios em níveis adequados e atender as necessidades fisiológicas do organismo. Por outro lado, altos níveis de T3 e T4 atenuam a ativação do eixo. Liberação de hormônios para serem liberados para circulação os hormônios da tireoide e precisam ser separados da tireoglobulina, para isso as células epiteliais cuboides formam pseudópodes (projeções temporárias do citoplasma de alguns organismos unicelulares, Servirão ó organismo para se alimentar. Modificam a forma do corpo do organismo. Promovem a locomoção. Envolvem partículas de que se alimentam) que englobam proporções do coloide formando vesículas. No citoplasma das células epiteliais cuboides essas vesículas se fundem com os lisossomos que por meio de algumas enzimas -proteases, degradam a tireoglobulina, liberando T3 e T4. Então essas são carreadas através das membranas celulares para circulação. Funções metabólicas celulares - metabolicamente esses hormônios aumentam a quantidade de atividade das mitocôndrias, e, portanto, o metabolismo celular; aumentam o transporte de íons pelas membranas celulares causando um aumento na liberação de calor (termogênicos), e por consequência aumenta o metabolismo corporal. Funções relacionadas ao crescimento - os hormônios da tireóide influenciam no desenvolvimento infantil. Crianças com hipotireoidismo apresentam desenvolvimento retardado, enquanto as com hipertiroidismo apresentam um desenvolvimento esquelético excessivo. Adicionalmente esses hormônios influenciam no desenvolvimento do encéfalo durante a vida fetal e nos primeiros anos da vida pós Natal. Se não forem secretados em quantidades adequadas eles prejudicam o desenvolvimento normal do encéfalo causando grave retardo mental. Efeitos sobre o metabolismo de macronutrientes: os hormônios da tireóide estimula metabolismo de carboidratos (maior absorção de glicose pelas células) e de lipídios (aumentam a lipólise) e aumentam a síntese proteica (em níveis elevados, aumenta o catabolismo proteico). Além disso, em concentrações elevadas, reduzem a concentração de colesterol, fosfolipídeos e triglicerídeos plasmáticos. Efeitos cardiovasculares: os hormônios da tireoide aumentam o débito cardíaco, a frequência cardíaca e a força de contração do miocárdio, e causam a vasodilatação. A calcitonina é um dos hormônios que participa das regulações da concentração de cálcio plasmático. Quando os níveis de cálcio plasmático estão elevados a tireóide libera a calcitonina, que vai pegar parte do cálcio e depositar dentro dos ossos, além disso vai atuar no intestino e no rim, vai impedir que o rim reabsorva cálcio, que vai ser eliminado junto com a urina. Se as taxas caírem demais – retroalimentação – as paratireoides são ativadas liberando o paratormônio ou PTH – vai buscar cálcio nos ossos que vai voltar para a corrente sanguínea, vai no intestino fazendo com que ele volte a absorver o cálcio proveniente da alimentação e jogue na corrente sanguínea. Nos rins, diminui a eliminação do cálcio. Se subir cálcio demais, o processo recomeça. Calcitriol é produzido pelos rins. A cafeína atrapalha a deposição de cálcio nos ossos. PÂNCREAS É uma glândula mista, endócrina e exócrina ao mesmo tempo. A glândula exócrina apresenta canais que transportam a secreção até o seu lugar de ação, não há hormônios nessa secreção, ex.:glândula sudorípara, sebácea, salivar. A endócrina não tem esses ductos, por isso ela tem que ser rica em capilares sanguíneos, as secreções serão lançadas nesses capilares. A parte endócrina só produz hormônios, ex: tireoide, ovário, testículo, hipófise. Nome das secreções endócrinas do pâncreas, os hormônios: insulina e glucagon. E a exócrina: suco pancreático. Objetivo dos hormônios – regular os níveis de açúcar no sangue. Ao ingerir um carboidrato, ele vai passar pelas ações das enzimas do suco pancreático, e ao quebrar libera moléculas de glicose que vai ser absorvida pela parede do intestino e lançada na corrente sanguínea, da mesma forma que as proteínas, vitaminas e nutrientes. Ao ser lançada no sangue, abre um quadro de hiperglicemia, por isso pâncreas endócrino é ativado, a célula beta dele são ativadas e vão produzir a insulina para que ela leve a glicose para dentro das células (principal fonte de energia, precisa para produzir atp). É como se a insulina fosse uma chave, o receptor de insulina na membrana da célula como se fosse um cadeado, sendo aberto pela insulina, aporta são os canais de glicose. E se comer mais do que deveria? A insulina pega a glicose extra e leva para o musculo esquelético e para o fígado, transformando a glicose em glicogênio (reserva energética inativa), se tiver mais ainda é transformado em gordura. Quando a pessoa fica sem comer nada, entra em quadro de hipoglicemia, não tem glicose para sustentar a célula de ATP, aí a célula alfa do pâncreas se ativa e libera o glucagon, para pegar as reservas de glicogênio no musculo e no fígado, quebrá-los em glicose e lançar na corrente sanguínea para a insulina pegar e levar de volta as células. Diabetes 1, 2 e gestacional. O tipo 1 é só 10% dos diabéticos, é uma doença autoimune e genética, o pâncreas dessas pessoas não tem células beta suficientes para produzir a quantidade necessária de insulina, os mecanismos autoimunes que vão destruir as células beta, surge na infância ou na adolescência, necessita de uso diário de insulina. A 2 é desenvolvido durante a vida durante os maus hábitos alimentares e sedentarismo, desenvolve resistência à insulina. Não tem cura, tem controle. Porque influencia a diabetes tipo 2 é colesterol elevado, fumar, alto teor de gordura, excesso de peso, Pressão Arterial elevada e sedentarismo. Principais complicações do tipo 2: neuropatia, amputação, nefropatia (lesão renal), doenças cardiovasculares e disfunção erétil. Trata com hipoglicemiantes orais, podendo necessitar de insulina. Diabetes gestacional- diminuição da tolerância à glicose ou carboidratos durante a gestação por progesterona, pode evoluir após o parto para diabetes tipo 2, a cometi de 3 a 8% das restantes. Uso hormônios placentários diminuição da insulina, costuma ser assintomática. O suco pancreático é composto principalmente por proteínas, para digerir os três tipos de macronutrientes. Para a digestão de proteínas, as enzimas mais importantes são a tripsina (maior quantidade), a quimotripsina e a carboxipolipeptidase. Para digestão de carboidratos é a amilase pancreática que hidrolisa amidos, glicogênio e outros carboidratos (exceto celulose) para formar dissacarídeos e trissacarídeos. A digestão de gorduras é realizada por lipase pancreática, colesterol esterase e a fosfolipase (HALL, 2017). A somatostatina é um peptídeo produzido pelas células delta das ilhotas pancreáticas, cuja secreção é estimulada por refeições ricas em carboidratos, gorduras e, principalmente, em proteínas. Sua secreção é inibida pela insulina. Esse hormônio tem efeito inibitório em todas as células do trato gastrointestinal, além de inibir as funções exócrinas e endócrinas pancreáticas (RAFF; LEVITZKY, 2012). O polipeptídeo pancreático, produzido na periferia das ilhotas, é liberado após a ingestão de alimentos, prática de exercício e após estímulo nervoso pelo vago. Esse hormônio inibe a secreção exócrina pelo pâncreas, causa a contração da vesícula biliar, modula a secreção gástrica e a motilidade gastrointestinal além de exercer um papel na regulação neural do comportamento alimentar (RAFF; LEVITZKY, 2012). Regulação da secreção do suco pancreático SECREÇÃO DO SUCO PANCREÁTICO Após uma refeição, a regulação da secreção pancreática acontece em fases: Fase cefálica e gástrica: sinais nervosos que controlam a secreção do estômago provocam a liberação de acetilcolina pelas terminações do nervo vago, estimulando as células acinares a liberar uma quantidade reduzida de enzimas. Essas enzimas não fluem rapidamente dos ductos para o intestino, pois pouca quantidade de água e eletrólitos é secretada com as enzimas (HALL, 2017). Na fase gástrica, a estimulação nervosa acontece no estômago, que sinaliza para o pâncreas produzir mais enzimas (HALL, 2017; RAFF; LEVITZKY, 2012). Fase intestinal: A secretina então estimula a secreção de suco pancreático pelas células acinares, pois, como o suco pancreático possui grande concentração e bicarbonato de sódio, ele neutraliza o quimo. Essa etapa de neutralização é essencial, pois as células do intestino delgado não são protegidas do suco gástrico; assim essa etapa evita a formação de úlceras duodenais (HALL, 2017; RAFF; LEVITZKY, 2012). SECREÇÃO DE INSULINA A insulina é liberada em situações de hiperglicemia, então, logo após a ingestão de alimentos ricos em carboidratos, a elevação da glicose plasmática aumenta a secreção de insulina (HALL, 2017). • A insulina é secretada de forma bifásica: em resposta à hiperglicemia ocorre a elevação rápida da insulina, atingindo um pico, seguido de um declínio até chegar a baixos níveis. • Essa fase é seguida por um novo aumento, mais lento, da secreção de insulina até atingir um platô (RAFF; LEVITZKY, 2012). SECREÇÃO DE GLUCAGON O glucagon é liberado em situações de hipoglicemia: a diminuição da glicose plasmática aumenta a secreção de glucagon. Como resposta a essa redução da glicose plasmática o glucagon estimula mecanismos para liberar mais glicose para o sangue. Após a ingestão de alimentos ricos em proteínas ou após exercícios de exaustão, ocorre a liberação de aminoácidos no sangue, que estimulam a liberação de glucagon. O glucagon, por sua vez, converte esses aminoácidos em glicose para ser liberada para o sangue (HALL, 2017). Efeitos da insulina sobre os carboidratos no músculo esquelético Após ser liberada em resposta à ingestão de uma refeição rica em carboidratos, a insulina tem como efeito imediato a captação da glicose do sangue pelo músculo esquelético. Ao se ligar aos seus receptores, a insulina recruta as moléculas transportadoras de glicose (GLUT4) do citoplasma para a membrana da célula. O maior translocamento do GLUT4 (presente no músculo esquelético e no tecido adiposo) aumenta a captação da glicose para dentro das células por difusão facilitada (SILVERTHORN, 2017). Se as células musculares não estiverem em um processo de gasto de energia (exercício), elas passam a armazenar a glicose internalizada na forma de glicogênio muscular, que será posteriormente aproveitado como fonte energética (HALL, 2017). Órgãos alvos da insulina – fígado, tecido adiposo e músculo esquelético. EFEITOS DA INSULINA SOBRE OS CARBOIDRATOS NO FÍGADO Em estado alimentado, a insulina promove a captação e o armazenamento da glicose no fígado. Para isso, a insulina inativa a fosforilase hepática, impedido que o glicogênio seja quebrado. Simultaneamente, a insulina aumenta a captação de glicose do sangue, que, no fígado, é realizada através do GLUT2, pelo aumento da atividade da enzima glicocinase (faz fosforilação inicial da glicose). Assim a glicose é mantida na célula. Adicionalmente, a insulina ativa enzimas que participam da síntese do glicogênio (glicogênio sintase). EFEITOS DA INSULINA NO CÉREBRO OBS.: Não precisa da insulina para que a glicose chegue nos neurônios, a captação dela pelas células nervosas acontece sem a presença da insulina. Eu interessante é que a fonte energética dos neurônios depende quase exclusivamente da glicose, por isso a Extrema relevância em manteros níveis de glicose plasmáticos normais. Os níveis de glicose na faixa de 20 a 50 mg/100 mL causa sintomas de choque hipoglicêmico, que pode levar à perda da consciência, convulsões e até coma. EFEITOS DA INSULINA SOBRE OS LIPÍDEOS NO TECIDO ADIPOSO No estado alimentado, a insulina causa o armazenamento de gorduras no tecido adiposo. • Ao aumentar o influxo de glicose para as células hepáticas, a insulina estimula a síntese de glicogênio. No entanto, um excesso de glicose que excede a formação de glicogênio é armazenado na forma de gordura. A glicose em excesso é transformada em piruvato, que é convertido em acetil- -CoA, o qual induz a formação em excesso de íons citrato e isocitrato pelo ciclo do ácido tricarboxílico. Esses íons em excesso ativam a acetil-CoA carboxilase, enzima que inicia a síntese de ácidos graxos. Grande parte dos ácidos graxos sintetizada no fígado é utilizada para formar triglicerídeos, que são transportados pelo sangue por lipoproteínas. No tecido adiposo, a insulina estimula as enzimas lipases a quebrar os triglicerídeos em ácidos graxos. Ao serem absorvidos, os ácidos graxos são novamente convertidos em triglicerídeos e armazenados. Para armazenar os ácidos graxos no tecido adiposo, a insulina inibe a quebra de lipídeos pela enzima lipase hormônio-sensível, induz a entrada de glicose para formar α-glicerol fosfato que produz glicerol, que atua se ligando aos ácidos graxos, formando triacilgliceróis. Quem tem resistência à insulina não consegue perder peso, pois a glicose entra na célula, mas ela não consegue ser quebrada. GLÂNDULAS SUPRARRENAIS ou ADRENAL Ficam no polo superior dos rins. As suprarrenais ou adrenais são pequenas glândulas que ficam acima de cada um dos rins. Elas desempenham papel na regulação da resposta adaptativa do organismo ao estresse, na manutenção do equilíbrio da água corporal, do sódio e do potássio, bem como no controle da pressão arterial. Cada glândula é composta de duas partes: A camada interna, que corresponde à medula da glândula suprarrenal, A camada externa, que corresponde ao córtex. A camada da medula está funcionalmente relacionada com o sistema nervoso simpático; ela secreta catecolaminas, principalmente adrenalina e noradrenalina, e o córtex sintetiza hormônios esteroides (corticosteroides). CÓRTEX O córtex da glândula suprarrenal é composto pelas três camadas listadas a seguir, que possuem características estruturais e funcionais distintas: Zona glomerulosa: camada mais externa do córtex (constitui 15% do córtex). As células dessa camada são as únicas que produzem o mineralocorticoide aldosterona, pois possuem a enzima aldosterona sintase (participa da regulação da pressão arterial). Zona fasciculada: camada intermediária do córtex (constitui 75% do córtex). Secreta glicocorticoides, cortisol e corticosterona, além de pequena quantidade de androgênios e estrogênios. Zona reticular: camada interna do córtex (constitui 10% do córtex). Secreta hormônios androgênios como desidroepiandrosterona (DHEA, do inglês, dehydroepiandrosterone) e androstenediona, hormônios esteroides que determinam as características sexuais masculinas e femininas. A pregnenolona é responsável por toda a produção hormonal do córtex da suprarrenal. Os hormônios do córtex das suprarrenais, assim como todos os hormônios esteroides humanos, são sintetizados a partir do colesterol (SILVERTHORN, 2017; RAFF; LEVITZKY, 2012). ▪ O colesterol é, em grande parte, fornecido pelas lipoproteínas de baixa densidade (LDL, do inglês, low density lipoproteins) plasmáticas. A conversão do colesterol em pregnenolona é o primeiro passo na síntese de hormônios esteroides (como os hormônios sexuais e os corticosteroides). Esse processo acontece principalmente nas mitocôndrias das células das glândulas adrenais, ovários e testículos. O colesterol (C27) é transformado em pregnenolona (C21). A pregnenolona é então precursora de todos os hormônios esteroides, como: Progesterona; Cortisol; Aldosterona; Testosterona e Estradiol. MINERALOCORTICÓIDES Os mineralocorticoides são produzidos apenas na zona glomerulosa do córtex das suprarrenais. Eles participam da regulação da homeostase dos minerais de sódio (Na) e potássio (K) no plasma. A aldosterona é o principal mineralocorticoide, devido à grande potência de sua atividade (90% da atividade mineralocorticoide). Funcionalmente, ela aumenta a reabsorção do sódio e estimula a secreção do potássio pelas células epiteliais tubulares renais, ou seja, aumenta a excreção do potássio pela urina. ALDOSTERONA O excesso de aldosterona também aumenta a excreção de íons hidrogênio pelos túbulos corticais renais, diminuindo a concentração desses íons no plasma e causando alcalose metabólica. Além de atuar nos rins, a aldosterona desempenha suas funções em outros tecidosalvo: aumenta a excreção de potássio nas fezes, na saliva e no suor, evitando a hipercalemia (excesso de potássio). A diminuição de secreção de aldosterona causa grande perda de sódio na urina, que, consequentemente, aumenta a perda de líquido extracelular, levando à desidratação grave e ao choque circulatório. A deficiência de aldosterona eleva a concentração de potássio extracelular, causando toxicidade cardíaca, desenvolvimento de arritmias e insuficiência cardíaca. Por sua vez, o aumento do potássio circulante estimula a liberação de aldosterona. Outro mecanismo de regulação da secreção de aldosterona, o ACTH é produzido pela hipófise anterior e estimula, até em pequenas quantidades, o córtex das suprarrenais a produzirem aldosterona. Se eu to eliminando sódio, eu vou reter potássio. GLICOCORTICÓIDES Participam da manutenção de sistemas metabólicos (lipídios, carboidratos e proteínas), das respostas ao estresse e à inflamação. A principal atividade dos glicocorticoides é realizada pelo cortisol, ou hidrocortisona em humanos e corticosterona em roedores. Cortisol é um glicocorticoide → atua no metabolismo da glicose e resposta ao estresse. Mineralocorticoides (como a aldosterona) são outro grupo de hormônios da suprarrenal → regulam o sal e a água no corpo. Ambos são produzidos na córtex da suprarrenal, mas em regiões diferentes: · Cortisol → zona fasciculada. · Aldosterona → zona glomerulosa. Cortisol e aldosterona têm estruturas parecidas. Em grandes quantidades, o cortisol pode se ligar aos receptores de mineralocorticoides e imitar efeitos da aldosterona (como retenção de sódio). Por isso, o corpo tem mecanismos (como a enzima 11β-HSD2) que impedem que o cortisol ative receptores de aldosterona onde não deve. Como o cortisol é secretado? 1. Tudo começa no cérebro: · O hipotálamo libera o hormônio CRH (hormônio liberador de corticotropina). · O CRH estimula a hipófise (glândula abaixo do cérebro) a liberar ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). 2. ACTH age na glândula suprarrenal: · O ACTH chega até a córtex da suprarrenal (parte de fora da glândula) e estimula a produção de cortisol. 3. Síntese do cortisol: · O ACTH ativa enzimas e proteínas (como a StAR) que ajudam a converter colesterol em pregnenolona → e depois em cortisol. · Esse processo ocorre na zona fasciculada da córtex suprarrenal. 4. Liberação do cortisol: · O cortisol vai para o sangue e atua em vários tecidos. · Ele fornece energia, reduz inflamações, modula o sistema imune, e ajuda a lidar com o estresse. 5. Regulação por feedback negativo: · Quando há muito cortisol no sangue, ele inibe o hipotálamo e a hipófise, diminuindo a produção de CRH e ACTH → isso evita excesso de cortisol. O cortisol, considerado o hormônio do estresse ativa respostas do corpo ante situação de emergência, aumentando a Pressão Arterial. Estimula a quebra de proteínas e gorduras - função catabólica para obtenção de energia. Estimula a metabolização da glicose no fígado - proporcionando energia muscular, diminui a sensibilidade à insulina. Ao mesmo tempo todas as funções anabólicas de recuperação, renovação e criação de tecidos são paralisadas, o organismo se concentra na sua função catabólica para obter energia: respostainflamatória inibida, imunossupressão. No tecido adiposo, atua com a lipólise, a quebra de gordura. Anabolismo e Catabolismo são dois lados do metabolismo, que é o conjunto de reações químicas do corpo. 🧱 Anabolismo → construção. É quando o corpo constrói moléculas maiores a partir de menores. Usa energia (geralmente do ATP). Exemplos: Construção de músculos a partir de proteínas. Síntese de glicogênio a partir da glicose. Produção de lipídios para armazenar gordura. 📌 Pense como “anabolizante”: ajuda a crescer, construir. 🔨 Catabolismo → quebra. É quando o corpo quebra moléculas grandes em partes menores. Libera energia (gerada no ATP). Exemplos: Digestão de alimentos. Quebra de glicogênio em glicose. Quebra de gordura para obter energia. CÓRTEX - HORMÔNIOS ANDROGÊNIOS Produzidos pela zona fasciculada e reticulada do córtex das adrenais, os androgênios são secretados em concentrações baixas durante a vida fetal e apresentam efeitos fracos em humanos. Esses hormônios controlam o início do crescimento dos pelos axilares e pubianos nos dois sexos; nas mulheres, contribuem para a libido e são fontes de estrogênios após a menopausa. Os principais hormônios androgênios são a desidroepiandrosterona (DHEA) e a androstenediona. O DHEA circula em maior concentração e, após conjugado, forma a DHEAS (DHEA sulfatada). O controle da sua síntese é realizado pelo ACTH. A síntese do DHEA no córtex das suprarrenais acontece pela clivagem da 17- hidroxipregnenolona. ▪ Em tecidos fora das suprarrenais, a androstenediona pode ser convertida em testosterona e estrógenos. Nas células de Leydig, nos testículos, a androstenediona é convertida em testosterona, que, posteriormente, é convertida em di-hidrotestosterona (forma ativa do hormônio), que estimula a produção de sêmen nas células de Sertoli. Nos ovários e na placenta, a androstenediona é convertida em estrona por intermédio de uma enzima aromatase e em testosterona por uma enzima desidrogenase. Nesse tecido, a testosterona é convertida por uma aromatase em estradiol. A baixa desse hormônio está relacionado ao câncer de mama. MEDULA - HORMÔNIOS A epinefrina e norepinefrina são catecolaminas secretadas pela medula das suprarrenais em resposta a estressores psicológicos ou físicos, como hemorragias graves, diminuição da glicose sanguínea, lesões, cirurgias ou em situações de ameaça. Essas catecolaminas são essenciais para as reações de “luta ou fuga” na resposta a estressores. Os efeitos fisiológicos dessas catecolaminas acontecem por intermédio de receptores adrenérgicos (alfas e betas). Ao se ligarem aos receptores α-adrenérgicos, elas causam vasoconstrição, aumento da atividade cardíaca, dilatação das pupilas, inibição do trato gastrointestinal, piloereção, contração da bexiga, broncoconstrição, contração da musculatura do útero e aumento de substratos (glicose e ácidos graxos) na circulação, entre outros efeitos. Por intermédio dos receptores β-adrenérgicos, a glândula suprarrenal acontece vasodilatação, aceleração cardíaca, relaxamento intestinal e uterino, broncodilatação, calorigênese e aumento de substratos (glicose e ácidos graxos) na circulação. DOPAMINA A dopamina é um neurotransmissor da família das catecolaminas. Os neurotransmissores dessa família atuam no sistema nervoso central e influenciam, por exemplo, nosso humor. A dopamina é um neurotransmissor da família das catecolaminas e atua, por exemplo, sobre as emoções e a atenção. Relacionada a vícios. PATOLOGIAS HIPOALDESTERONISMO A insuficiente produção de aldosterona reduz a reabsorção renal do sódio, permitindo que esses íons, assim como íons de cloreto e água, sejam excretados pela urina. Essa excreção desencadeia uma diminuição no líquido extracelular, hiponatremia (diminuição do sódio plasmático) e hipercalemia (aumento do potássio plasmático). A perda de líquido extracelular leva ao aumento de hemácias, à diminuição na pressão arterial e ao débito cardíaco e óbito. HIPOCORTISOLISMO A insuficiente produção de cortisol prejudica a manutenção dos níveis de glicose plasmáticos, pois não permite a síntese de glicose (gliconeogênese) e reduz a mobilização de proteínas e lipídios dos tecidos, tornando os pacientes com doença de Addison bastante susceptíveis a outras patologias. ▪ O tratamento para a Doença de Addison é feito com a administração diária de pequena quantidade de mineralocorticoides e glicocorticoides (HALL, 2017) HIPOANDROGENISMO A baixa concentração de DHEA é associada a doenças cardiovasculares nos homens e ao aumento da incidência de câncer nas mamas e ovários antes da menopausa nas mulheres (RAFF; LEVITZKY, 2012). ALDOSTERONISMO PRIMÁRIO (SÍNDROME DE CONN) O aldosteronismo primário é causado geralmente por tumor benigno na suprarrenal, que leva ao excesso da secreção de aldosterona. O excesso de aldosterona leva a uma absorção aumentada de íons de sódio e de água pelos túbulos renais, levando ao aumento da pressão sanguínea e podendo levar à hipertensão. Outro efeito importante é a hipocalemia, causada pela excreção excessiva de potássio pela urina, que pode causar fraqueza e paralisia muscular (RAFF; LEVITZKY, 2012; SILVERTHORN, 2017). HIPERCORTISOLISMO PRIMÁRIO OU SÍNDROME DE CUSHING Costuma ser causado por neoplasia da suprarrenal, que continua secretando cortisol. Em excesso, o cortisol faz a retroalimentação negativa, baixando os níveis de ACTH. De modo semelhante, a administração de dexametasona (glicocorticoide sintético) em grandes concentrações leva à supressão do ACTH. É independente do ACTH. HIPERANDROGENISMO Geralmente causado por tumores no córtex das suprarrenais, que causam a Síndrome Andrenogenital e têm efeitos masculinizantes no corpo. Se acontecer em mulher, ela desenvolverá características masculinas, como o crescimento da barba, a masculinização da voz, calvície, distribuição masculina de pelos. No homem antes da puberdade, provoca as mesmas características observadas nas mulheres, e no homem adulto não são observadas características anormais devido à ação da testosterona, que modula o desenvolvimento dessas mesmas características (HALL, 2017). Além disso, o excesso de DHEA está associado ao aumento do desenvolvimento de câncer de mama após a menopausa. EXCESSO DE CATECOLAMINAS Causados por tumores nas células cromafins (feocromocitomas), o excesso de catecolaminas nos feocromocitomas causa hipertensão paroxística, acompanhada de dores de cabeça, sudorese e palpitações. FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Coração – bomba muscular que se localiza no mediastino que vai ter 3 tipos de vasos, artérias, veias e capilares. As artérias e veias são vasos de transporte, o capilar entra em contato direto com as células e tecidos para realizar as trocas. Átrio – reservatório, ventrículo – bomba ejetora – maior que o átrio. · VALVA ATRIOVENTRICULAR · Cúspides · Cordas tendíneas · Músculos papilares 💓 Ciclo do Sangue no Coração (Circulação Cardíaca) - O coração é uma bomba que movimenta o sangue pelo corpo em dois circuitos principais: Circulação pulmonar (pequena circulação): leva o sangue aos pulmões para oxigenação. Circulação sistêmica (grande circulação): leva o sangue oxigenado para o corpo. 🔁 Passo a passo da passagem do sangue pelo coração: 1. Chegada do sangue venoso (pobre em oxigênio): O sangue vindo do corpo chega ao átrio direito através das veias cava superior e inferior. 2. Passagem para o ventrículo direito: O sangue passa do átrio direito para o ventrículo direito ao passar pela válvula tricúspide. 3. Rumo aos pulmões: O ventrículo direito bombeia esse sangue pela artéria pulmonar até os pulmões, onde ele se oxigena (pega oxigênio e libera gás carbônico). 4. Retorno ao coração (agora rico em oxigênio): O sangue oxigenado retorna dos pulmões pelo sistema das veias pulmonares e entra no átrio esquerdo. 5. Passagem para o ventrículo esquerdo: O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo pela válvula mitral. 6. Envio para o corpo: O ventrículo esquerdo bombeia o sangue para a aorta, de onde ele é distribuído para todo o corpo,levando oxigênio e nutrientes. 🔄 Renovação do sangue A “renovação” acontece nos pulmões: O sangue chega aos pulmões com dióxido de carbono (CO₂) e sem oxigênio. Nos alvéolos pulmonares, o sangue libera o CO₂ e absorve oxigênio (O₂). Isso "renova" o sangue, que volta ao coração pronto para ser enviado ao corpo. A parede do ventrículo esquerdo é mais espessa, pois precisa ser mais forte para espalhar o sangue para o corpo todo. Lado direito – gás carbônico; lado esquerdo – oxigênio. Sangue venoso e arterial não é verdade, não passa exclusivamente um em cada. Esse processo inteiro acontece em 0,8 segundos. AORTA – ARTERÍOLA – CAPILARES VEIA – VÊNULA – CAPILARES Parede muito grossa para o oxigênio passar. A túnica externa é feita de colágeno. O capilar faz a troca pois não tem a túnica media nem interna. Liberam impulsos elétricos que vão fazer com que o musculo contraia e relaxe. O no sinoatrial (azul), é chamado de marcapasso natural do coração. Quem precisa de marcapasso tem arritmia ou insuficiência cardíaco, perde o ritmo. Localização: parede do átrio direito, próximo à entrada da veia cava superior. Função: inicia o impulso elétrico que dá início ao batimento cardíaco. Frequência: dispara em média 60 a 100 vezes por minuto. Resultado: o impulso gerado faz os átrios se contraírem, empurrando o sangue para os ventrículos. Condução miogênica – condução de impulsos elétricos através de fibras musculares. Nó atrioventricular (nó AV) – O regulador do impulso - Localização: na junção entre átrios e ventrículos, próximo ao septo interatrial. Função: retarda ligeiramente o impulso elétrico vindo do nó SA, para dar tempo dos átrios esvaziarem seu conteúdo nos ventrículos antes que estes se contraiam. Importância: garante a sincronia entre a contração dos átrios e dos ventrículos. Feixe atrioventricular (Feixe de His) – A ponte entre átrios e ventrículos. Localização: inicia no nó AV e atravessa o septo interventricular. Função: conduz o impulso elétrico dos átrios para os ventrículos. Estrutura: se divide em dois ramos — direito e esquerdo, que conduzem o impulso para seus respectivos ventrículos. Fibras de Purkinje – A rede de distribuição final. Localização: espalhadas por toda a parede interna dos ventrículos. Função: transmitem rapidamente o impulso elétrico para o miocárdio ventricular, provocando a contração dos ventrículos. Resultado: o sangue é ejetado dos ventrículos para a artéria pulmonar (lado direito) e para a aorta (lado esquerdo). Resumo do caminho do impulso elétrico no coração: 1. Nó sinoatrial (SA) gera o impulso → 2. O impulso se espalha pelos átrios (que se contraem) → 3. Chega ao nó atrioventricular (AV) e é retardado → 4. Segue pelo feixe de His → 5. Passa pelos ramos direito e esquerdo → 6. Chega às fibras de Purkinje, que ativam a contração dos ventrículos. 🫀 Resultado: batimento coordenado Esse sistema garante que o coração bata de forma ordenada e eficiente: · Átrios se contraem primeiro, empurrando sangue para os ventrículos. · Ventrículos se contraem depois, enviando o sangue para o corpo e os pulmões. Tônus arteriolar - determina a velocidade do fluxo em direção aos capilares, é determinado pelo sistema nervoso autônomo, hormônios, fatores endoteliais, concentração local de metabolitos. Determinantes - ativação do sistema nervoso simpático, vai reduzir o fluxo sanguíneo (não a pressão, mas sim a quantidade de sangue), vasos sanguíneos renais ricamente inervados pelo SNS, este é muito importante em casos de distúrbios como hemorragias isquemias. Hormônios - adrenalina e nora adrenalina liberados pela supra-renal que faz a constrição das arteríolas. Endotelina- liberada por células lesadas do endotélio, contribui para homeostasia minimizando a perda sanguínea nossa. Angiotensina II. Constrição das arteríolas, formada nos rins e na circulação sistêmica. Prostaglandina e bradicilina – vasodilatadores, amortecem os efeitos da angiotensina 2 e do SNS, evitam a redução excessiva do fluxo sanguíneo. CICLO CARDÍACO – período que vai no início de um batimento cardíaco até o inicio do batimento seguinte. Movimentos – diástole, o coração relaxa para se encher de sangue; sístole, contrai e expulsa o sangue. 0,8 segundos – 0,3s de sístole e 0,5s de diástole. Subdivisões das sístole - a contração ventricular isovolumétrica, os ventrículos estão contraindo, porém todas as válvula no coração estão fechadas, não Sendo possível ejetar o sangue. O volume ventricular é constante, pois o músculo desenvolve tensão, mas não se encurta. Ejeção ventricular – a pressão ventricular torna-se maior que a da aorta e que a do tronco pulmonar. As válvulas se abrem e o sangue é forçado para dentro da aorta e do tronco pulmonar. Subdivisões da diástole Relaxamento ventricular isovolumétrico - os ventrículos começam a relaxar e as válvulas da horta e do tronco pulmonar se fecham. Sempre mantendo o volume ventricular. Enchimento ventricular - as valvas AV se abrem e o sangue flui proveniente dos átrios. A concentração atrial ocorre no final da diástole após a maior parte do enchimento ventricular ter ocorrido. Pressão ventricular aumenta enquanto a pressão aórtica diminui. Próximo ao final da diástole O Nó AS dispara e o átrio se despolariza - contração atrial. Trombose – coagulo no leito vascular, pode ser na artéria ou veia. É fixo. Se um pedaço se soltar, ocorre a embolo, que se desloca, podendo parar no cérebro, pulmão, coração, causando a embolia, também existe o embolo gasoso e liquido. Infarto: região para de receber oxigênio pela necrose de uma parte da artéria, pode ser um ramo pequeno ou grande (fulminante). O stent é para recuperar o fluxo sanguíneo. Forma placa de ateroma, o corpo faz mais força e forma a hipertensão. image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.png image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.png image35.png image36.png image37.png image38.png image39.png image1.png image2.png image3.png