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GE - Tópicos Integradores I - Farmácia_GUNI1_SER

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TÓPICOS INTEGRADORES I - 
FARMÁCIA
UNIDADE I
2
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida ou transmitida de qualquer 
modo ou por qualquer outro meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer outro tipo 
de sistema de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização, por escrito, do Grupo Ser 
Educacional.
Edição, revisão e diagramação: 
Equipe de Desenvolvimento de Material Didático EaD 
_______________________________________________________________________
Gonçales, Juliana Prado. 
Tópicos Integradores I - Farmácia: Unidade 1 -
Recife: Grupo Ser Educacional, 2020.
_______________________________________________________________________
Grupo Ser Educacional
Rua Treze de Maio, 254 - Santo Amaro
CEP: 50100-160, Recife - PE
PABX: (81) 3413-4611
3
SUMÁRIO
PARA INÍCIO DE CONVERSA ...................................................................................... 4
FISIOLOGIA RENAL ....................................................................................................... 5
Componentes do Sistema Renal ............................................................................................. 5
Funções do Sistema Renal ..................................................................................................... 6
Reabsorção de secreção no túbulo proximal ...................................................................... 10
Reabsorção de secreção na Alça de Henle ......................................................................... 10
Reabsorção de secreção no Túbulo distal e Ducto coletor .............................................. 11
Regulação Hormonal da Reabsorção e da Secreção Tubulares ..................................... 12
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL ............................................................................... 14
Exame de urina (EAS, urinálise) .............................................................................................. 14
Exames de sangue .................................................................................................................... 15
Depuração (clearance) plasmática renal ............................................................................ 15
Atividade Hormonal ................................................................................................................. 16
Classificação dos hormônios .................................................................................................. 17
SISTEMA HIPOTÁLAMICO-HIPOFISÁRIO ................................................................. 18
Adeno-hipófise ......................................................................................................................... 19
Neuro hipófise .......................................................................................................................... 21
GLÂNDULA TIREOIDE ................................................................................................. 22
GLÂNDULAS PARATIREOIDES ................................................................................... 22
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS .................................................................................. 23
ILHOTAS PANCREÁTICAS ........................................................................................... 23
GÔNADAS - OVÁRIOS E TESTÍCULOS ...................................................................... 24
PINEAL E TIMO ............................................................................................................. 24
4
TÓPICOS INTEGRADORES I - FARMÁCIA
UNIDADE 1
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Olá aluno (a),
Seja muito bem-vindo (a) a disciplina de Tópicos Integradores I em Farmácia. Neste 
Guia de Estudos iremos abordar os aspectos gerais do Sistema Renal e do Sistema 
Endócrino. Sobre a fisiologia renal estudaremos suas principais funções, os mecanismos 
de filtração glomerular e de reabsorção e secreção tubular que ocorrem nos néfrons e 
como ocorre sua regulação. Por fim, veremos também quais os principais exames para 
avaliar a função renal.
Em relação ao sistema endócrino, estudaremos o que são e como se classificam os 
hormônios. Conheceremos as principais glândulas endócrinas do nosso corpo, seus 
respectivos hormônios e como eles regulam diversas áreas do nosso organismo. No 
néfron, sua regulação e quais as principais formas de avaliar a função renal. 
Bons estudos! 
ORIENTAÇÕES DA DISCIPLINA
Prezado (a) aluno (a), nesta unidade iremos abordar aspectos não estudados 
anteriormente e, por esse motivo é importante que você acesse os materiais adicionais, 
bem como, consulte a bibliografia indicada. 
O ensino a distância tem o objetivo de oferecer um processo de aprendizagem completo 
e dinâmico, amparado por recursos tecnológicos. Porém, nesta modalidade de ensino 
você é gestor do seu progresso acadêmico. E, para que você tenha sucesso, é essencial 
saber administrar bem as vantagens que o EAD oferta, como a flexibilidade no tempo. 
Por esse motivo, organize seu tempo de estudo de acordo com sua disponibilidade, 
tenha foco, disciplina, monte um cronograma de estudos e fuja das distrações.
PALAVRAS DO PROFESSOR
Querido (a) aluno (a), não se esqueça de que esta disciplina terá atividades avaliativas 
e, consequentemente, você deverá estudar com atenção todo o conteúdo para estar 
seguro (a) no decorrer de toda a disciplina e, assim, poder realizar as referidas 
atividades com segurança. 
Vamos dar início a nossa primeira unidade. Preparado (a)?
Vamos começar!
5
FISIOLOGIA RENAL
Componentes do Sistema Renal
Para começarmos nossos estudos, é importante que você saiba que a estrutura e a função de um órgão 
estão intimamente ligadas, por isto, é preciso entender a anatomia macroscópica dos rins para facilitar a 
compreensão da fisiologia do sistema renal.
É importante destacarmos que os rins são órgãos pareados, situados na parede posterior do abdome, um 
em cada lado da coluna vertebral e que apresentam duas regiões distintas: uma externa, chamada córtex, 
e outra interna, denominada medula. 
Estas regiões são compostas por néfrons, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos. A medula renal 
se divide em massas cônicas, chamadas pirâmides renais, cujo ápice situa-se no cálice menor. Estes 
se expandem, formando os cálices maiores que, em seguida, unem-se originando a pelve renal, que 
representa a região superior e expandida do ureter e que tem por função conduzir a urina até a bexiga 
(Figura 1).
Figura 1. Estrutura do rim humano e suas estruturas internas.
Fonte: Berne & Levy, 2010
Além disso, é fundamental que você esteja ciente de que a unidade funcional do rim é o néfron e que as 
partes que constituem o néfron são o corpúsculo renal, o túbulo proximal, a alça de Henle, o túbulo distal 
e o sistema do ducto coletor. Já o corpúsculo renal é formado por capilares glomerulares e pela cápsula 
de Bowman (Figura 2). Esteja atento (a) ao fato de que cada segmento do néfron é formado por células 
adequadas para a realização das funções de transporte específicas.
6
Figura 2. Estrutura do néfron.
Fonte: Tortora & Derrickson, 2014
O aparelho justaglomerular é outro componente importante do mecanismo fisiológico renal. É 
composto por células da mácula densa que representam uma porção morfologicamente distinta do ramo 
ascendente espesso da alça de Henle e que detectam o volume e o conteúdo do ultrafiltrado, por células 
mesangiais extraglomerulares e por células justaglomerulares das arteríolas aferentes. Estas últimas 
são importantes por produzirem a renina, hormônio envolvido na regulação da pressão arterial através do 
sistema renina-angiotensina-aldosterona.
VOCÊ SABIA?
Os rins trabalham 24 horas por dia, regulando o volume corporal de água e eliminando 
os resíduos do corpo. Diariamente, passam pelos rins cerca de 1.500 litros de sangue. 
Assim, cada rim possui por volta de 1 milhão de néfrons. Dessa forma, quandoparte 
dos néfrons é comprometida, devido a alguma patologia (pedras nos rins, diabetes e 
hipertensão, por exemplo), sua função é comprometida e precisa ser compensada por 
aqueles que ainda estão saudáveis. É importante estar atento (a) para essa situação, 
pois este tipo de lesão renal costuma ser progressiva, irreversível e silenciosa. 
Funções do Sistema Renal 
O sistema renal possui diferentes funções, tais como:
	Promover o equilíbrio eletrolítico, através da regulação dos níveis sanguíneos de vários íons;
	Regular o pH sanguíneo, através do controle de íons hidrogênio (H+) e bicarbonato (HCO3
–), ajudando 
no equilíbrio ácido-base do organismo;
	Regular a pressão arterial por meio da secreção da renina e consequente ativação do sistema renina 
angiotensina aldosterona;
???
7
	Ajustar o volume do sangue por meio da conservação ou eliminação de água na urina;
	Promover a manutenção da osmolaridade do sangue ao regular a perda de água e solutos na urina;
	Produzir hormônios como o 1,25-diidroxicolicalciferol, que atuam na homeostasia do cálcio e a 
eritropoetina que estimula a produção de eritrócitos;
	Regular o nível sanguíneo de glicose através da utilização da glutamina na gliconeogênese;
	Excretar resíduos metabólicos e substâncias estranhas por meio da formação de urina.
Para produzir urina, o sistema renal realiza três processos básicos: A filtração glomerular de água 
e solutos do plasma sanguíneo para o túbulo renal, a reabsorção tubular que corresponde 
ao retorno da água e dos solutos filtrados para a corrente sanguínea e a secreção tubular, 
processo que remove substâncias do sangue (Figura 3).
Figura 3. Relação da estrutura de um néfron com suas três funções básicas: filtração glomerular, reabsorção tubular e 
secreção tubular.
Fonte: Tortora & Derrickson, 2014
Para entendermos como se dá a produção da urina, vamos conhecer um pouco mais sobre os três processos 
citados acima.
1. Filtração Glomerular
A primeira etapa na formação da urina pelos rins é a ultrafiltração do plasma pelo glomérulo. O líquido 
que entra no espaço capsular, chamado de filtrado glomerular, é desprovido de elementos celulares e, 
praticamente, não contém proteínas. Em média, o volume diário de filtrado glomerular, nos adultos, é 
de 150 litros nas mulheres e 180 litros nos homens. Mais de 99% deste filtrado retoma para a corrente 
sanguínea via reabsorção tubular, então, apenas 1 a 2 litros são excretados como urina.
As substâncias filtradas do sangue atravessam três barreiras - uma composta por células endoteliais 
glomerulares, uma lâmina basal e uma fenda de filtração formada por podócitos. Esta estrutura envolve 
completamente os capilares formando uma barreira permeável, conhecida como membrana (ou barreira) 
de filtração, que permite a passagem de água e pequenos solutos, mas impede a maioria das proteínas 
plasmáticas. 
As células endoteliais glomerulares são permeáveis, pois possuem grandes fenestrações (poros) e 
8
permitem livremente a passagem da água e de pequenos solutos, mas é impermeável a filtração de células 
sanguíneas e plaquetas. A lâmina basal, uma lâmina de material acelular (amorfo) entre o endotélio e os 
podócitos, impede a filtração de grandes proteínas plasmáticas. Os podócitos revestem externamente os 
capilares, recobrindo a lâmina basal, e são separados por espaços denominados fendas de filtração. Cada 
fenda funciona como filtro molecular que impede a passagem de proteínas e macromoléculas.
A filtração glomerular depende de três pressões principais. Um que estimula a filtração e duas que 
resistem à filtração. Vamos entendê-las:
-	 Pressão hidrostática glomerular do sangue (PHGS) é a pressão sanguínea nos capilares 
glomerulares. Estimula a filtração, forçando água e solutos no plasma sanguíneo, através da membrana 
de filtração;
-	 Pressão hidrostática capsular (PHC) é a pressão hidrostática exercida contra a membrana 
de filtração pelo líquido já presente no espaço capsular e no túbulo renal. A PHC opõe-se à filtração e 
representa uma “contrapressão”;
-	 Pressão coloidosmótica do sangue (PCOS) é resultante da presença de proteínas, tais como 
albumina, globulinas e fibrinogênio, no plasma sanguíneo, também resiste à filtração.
Taxa de Filtração Glomerular
A quantidade de filtrado formado em todos os corpúsculos renais dos dois rins, a cada minuto, é chamada 
de taxa de filtração glomerular (TFG). A homeostasia dos líquidos corporais necessita que os rins 
mantenham uma TFG relativamente constante. Se a TFG for muito alta, substâncias necessárias ao 
organismo podem não ser reabsorvidas e serão eliminadas na urina. Se a TFG for muito baixa, certos 
produtos residuais podem ser reabsorvidos e não serem eliminados adequadamente. 
Os mecanismos que regulam a taxa de filtração glomerular operam de duas maneiras principais:
 
	 Ajustando o fluxo sanguíneo que entra e sai do glomérulo (Quadro 1), e 
	 Alterando a área da superfície do capilar glomerular disponível para filtração. 
Quadro 1. Relação entre alterações na resistência das arteríolas aferente e eferente sobre fluxo sanguíneo renal (FSR) e a 
taxa de filtração glomerular (TFG).
Fonte: Guyton, 2017 (Adaptado).
RESISTÊNCIA VASCULAR DAS 
ARTERÍOLAS GLOMERULARES 
FLUXO SANGUÍNEO 
RENAL 
TAXA DE FILTRAÇÃO 
GLOMERULAAR 
AFERENTE 
Vasoconstrição   
Vasodilatação   
EFERENTE 
Vasoconstrição   
Vasodilatação   
 
9
Três mecanismos controlam a TFG, conforme quadro abaixo (Quadro 2): 
	 Autorregulação renal;
	 Regulação neural;
	 Regulação hormonal.
Quadro 2. Resumo dos mecanismos de controle da taxa de filtração glomerular
Fonte: Tortora & Derrickson, 2014 (Adaptado)
2. Reabsorção de Secreção Tubular
A reabsorção tubular, segunda função básica do néfron, consiste no processo de retorno da maior parte 
da água filtrada e de grande parte dos solutos filtrados para a corrente sanguínea. Normalmente, por volta 
de 99% da água filtrada é reabsorvida. Assim que o filtrado atinge o túbulo proximal, as células epiteliais, 
ao longo de todo percurso, ajustam-se para, através de processos de reabsorção, manter o equilíbrio 
homeostático da água e dos íons selecionados. 
TIPO DE 
REGULAÇÃO 
ESTÍMULO PRINCIPAL 
MECANISMO E LOCAL 
DE AÇÃO 
EFEITO NA 
TFG 
AUTORREGULAÇÃO 
RENAL 
 
Mecanismo miogênico 
 Pressão arterial provoca o 
estiramento das paredes da 
arteríola aferente. 
Contração da musculatura lisa 
das arteríolas aferentes. 
 Fluxo Sanguíneo renal 
Diminuição 
Retroalimentação (Feedback) tubuloglomerular 
 Pressão arterial promove a 
entrega rápida de Na e Cl para a 
mácula densa. 
 Liberação de óxido nítrico 
(NO) pelo aparelho 
justaglomerular resultando em 
vasoconstrição das arteríolas 
aferentes 
Diminuição 
REGULAÇÃO 
NEURAL 
 Nível de atividade dos nervos 
simpáticos renais libera 
noradrenalina. 
Constrição das arteríolas 
aferentes e aumento na 
liberação de renina. 
Diminuição 
REGULAÇÃO 
HORMONAL 
 
Angiotensina II 
 Volume de sangue ou da 
pressão arterial. 
Constrição das arteríolas 
aferentes e eferentes. 
Diminuição 
Peptídeo natriurético atrial (PNA) 
Estiramento dos átrios do 
coração estimula 
a secreção de PNA. 
Relaxamento de células no 
glomérulo aumenta a área de 
superfície capilar disponível 
para filtração. 
Aumento 
 
10
3. Secreção Tubular
A terceira função dos néfrons é a secreção tubular, ou seja, a transferência de substâncias do sangue 
e das células do túbulo para o líquido tubular. Este processo tem como consequências importantes a 
secreção de íons H+, que ajuda a controlar o pH sanguíneo e de outras substâncias do corpo.
Reabsorção de secreção no túbulo proximal
O maior volume de reabsorção de soluto e de água, a partir do líquido filtrado, ocorre nos túbulos proximais, 
que reabsorvem 65% da água, sódio (Na+) e potássio (K+) filtrados, além da quase a totalidade dos solutos 
orgânicos filtrados, como a glicose e aminoácidos. São responsáveis também por parte da reabsorção de 
cloro(Cl-), bicarbonato (HC03
-), cálcio (Ca2+), magnésio (Mg2+) e fosfato (HPO2-). 
Na primeira metade do túbulo proximal, o sódio é reabsorvido por cotransporte ao HC03- e às diversas 
moléculas orgânicas como a glicose, aminoácidos e outros solutos. Entretanto, em sua segunda metade, o 
sódio é reabsorvido, principalmente por cotransporte com íons cloreto. Portanto, variações na reabsorção 
de Na+ influenciam a reabsorção de água e de outros solutos pelo túbulo proximal. Em relação à água, 
sua reabsorção tem como força propulsora o gradiente osmótico estabelecido pelo cotransporte de sódio 
e solutos. 
Como as membranas apical e basolateral das células do túbulo proximal expressam canais de água de 
aquaporinas, a água é principalmente reabsorvida por osmose através destas células. Além disso, os 
túbulos proximais secretam uma quantidade variável de íons de hidrogênio H+, íons amônio (NH4
+) e ureia. 
A secreção de cátions e ânions, pelo túbulo proximal, desempenha papel-chave na limitação do corpo 
aos compostos tóxicos derivados de reservas endógenas (produtos do metabolismo) e exógenas, como 
fármacos e compostos tóxicos.
Reabsorção de secreção na Alça de Henle
A porção descendente da Alça de Henle não transporta ativamente o sódio (Na+) e também é impermeável 
à sua difusão passiva. No entanto, é altamente permeável à água, que é retirada da alça descendente 
por osmose, através de canais de aquaporinas, e, assim, retorna ao sangue dos capilares. Então, a 
concentração do líquido tubular aumenta e seu volume diminui à medida que desce em direção ao final 
das alças.
Em contrapartida, o ramo ascendente é impermeável à água e bastante permeável a solutos. A reabsorção 
de Na+Cl- na porção fina do ramo ascendente ocorre por mecanismo passivo. Já no segmento ascendente 
espesso a reabsorção de solutos se dá por transporte ativo. Como os íons, mas não as moléculas de água, 
são reabsorvidos, a osmolaridade do líquido tubular diminui à medida que o líquido flui em direção à 
extremidade do ramo ascendente.
11
Reabsorção de secreção no Túbulo distal e Ducto coletor 
A região inicial do túbulo distal reabsorve solutos como Na+, K+e Cl- e é praticamente impermeável a água 
e a ureia. Esta porção do túbulo distal também é importante, pois é nela que o hormônio paratireóideo 
(PTH) estimula a reabsorção de Ca2
+, dependendo das necessidades do corpo.
O segmento final do túbulo distal e o ducto coletor apresentam características funcionais análogas e 
são compostos por dois tipos de células: células principais e células intercaladas. As células principais 
reabsorvem Na+ e água e secretam K+. As células intercaladas desempenham um papel importante na 
regulação acidobásica, e se apresentam de dois tipos. As células intercaladas tipo A secretam íons H+ 
mediante transporte ativo e reabsorvem HCO3
– em quadros de acidose. As células intercaladas tipo B 
apresentam funções opostas às do tipo A e secretam HCO3
– para o lúmen tubular, enquanto reabsorvem 
íons H+ na alcalose. No final dos túbulos distais e do ducto coletor, o volume de reabsorção de água e 
solutos e o volume de secreção de solutos variam, dependendo das necessidades do corpo. 
Pode ser observado abaixo, no quadro 3, um resumo das principais substâncias que são reabsorvidas e 
secretadas à medida que o ultrafiltrado segue pelas estruturas do néfron. Veja:
Quadro 3. Principais substâncias reabsorvidas e secretadas ao longo do néfron.
Fonte: Guyton, 2017 (Adaptado).
VEJA O VÍDEO!
O que você acha de entender um pouco mais sobre a produção da urina? No vídeo 
indicado abaixo, você poderá ver um como ocorre a formação da urina. É possível ver, 
ao longo do processo, as fases de filtração, que ocorrem quando o sangue adentra a 
capsula de Bowman através da arteríola aferente, bem como a reabsorção e a secreção 
de substâncias nos demais túbulos que formam o néfron. Acesse http://sereduc.com/
dL0y2K (Duração 03:11)
 
 
LOCAL REABSORÇÃO SECREÇÃO 
Túbulo proximal 
Íons (Na+, Cl-, K+, Mg2+, Ca2+) 
Biocarbonato (HCO3-) 
Aminoácidos e glicose 
Íons H+ 
Ácidos e bases orgânicas 
Amônia (NH4+), Ureia 
Alça de Henle descendente Água (H2O) ----- 
Alça de Henle ascendente 
Íons (Na+, Cl-, K+, Mg2+, Ca2+) 
Biocarbonato (HCO3-) 
Íons H+ 
Túbulo distal (porção inicial) Íons (Na+, Cl-, K+, Mg2+, Ca2+) ----- 
Túbulo distal (porção final) / 
Ducto coletor 
Água (H2O) 
Íons Na+, K+, H+ 
Biocarbonato (HCO3-) 
Íons K+, H+ 
Biocarbonato (HCO3-) 
 
12
Regulação Hormonal da Reabsorção e da Secreção Tubulares 
- Hormônio Antidiurético (ADH)
O ADH ou vasopressina é um hormônio liberado pela neuro hipófise e que atua sobre os rins para gerir 
o volume e a osmolalidade da urina. Ele regula a reabsorção de água, aumentando a permeabilidade 
das células principais na parte final do túbulo contorcido distal e no túbulo coletor. Como resultado, as 
moléculas de água se movem mais rapidamente do líquido tubular para o interior das células. 
Quando os níveis plasmáticos de ADH estão altos, o ducto coletor se torna mais permeável e reabsorve mais 
água. Desta forma, um pequeno volume de urina é excretado (antidiurese) e a urina é mais concentrada. 
Quando os níveis plasmáticos estão baixos, ocorre uma menor reabsorção de água, a urina torna-se mais 
diluída e é excretada em grande volume (diurese). 
O ADH está também envolvido na manutenção da homeostase da concentração plasmática. Quaisquer 
alterações nos níveis de osmolalidade do plasma e dos líquidos intersticiais são detectadas por 
osmorreceptores no hipotálamo. Os impulsos nervosos regulam então a secreção de ADH para o sangue, 
para que as células principais nos rins se tornem mais ou menos permeáveis à água. Conforme ocorre a 
reabsorção de água, a osmolalidade do plasma normaliza (figura 4). Veja: 
Figura 4. Controle da homeostase da concentração plasmática e do volume de urina por ação do ADH. 
Fonte: Traduzido de FOX, 2013
13
Além de atuar aumentando a permeabilidade do ducto coletor à água, o ADH aumenta também a 
permeabilidade da porção medular do ducto coletor à ureia, estimula a reabsorção de NaCl pelo ramo 
ascendente espesso da alça de Henle, pelo túbulo distal e ducto coletor.
VOCÊ SABIA?
Existem dois tipos de Diabetes que são bastante distintos entre si. O Diabetes 
melittus  é  uma patologia no metabolismo dos carboidratos que ocorre quando o 
organismo é incapaz de produzir ou é resistente ao hormônio insulina. Por outro lado, 
o  Diabetes insipidus é  uma doença que ocorre devido à secreção inadequada de 
hormônio antidiurético (ADH) pela hipófise posterior ou por um defeito genético nos 
receptores dos canais de ADH, que passam a inibir a ação deste hormônio. 
Sem secreção ou ação adequada do ADH, o ducto coletor trona-se pouco permeável à 
água e reabsorve menos água. Assim, ocorre a excreção de um grande volume de urina 
diluída (poliúria), podendo chegar a 10L por dia. Esta perda excessiva de água pode 
causar desidratação, resultando em sede intensa (polidipsia). Porém, um indivíduo 
com diabetes insipidus, mesmo que se mantenha hidratado, pode ter dificuldade para 
compensar a grande quantidade de água perdida na urina e manter a osmolalidade 
corporal.
- Sistema Renina Angiotensina Aldosterona (SRAA)
A ativação do SRAA ocorre quando o volume de sangue e a pressão arterial diminuem, as paredes das 
arteríolas glomerulares aferentes são menos distendidas e as células justaglomerulares secretam a 
enzima renina no sangue. A estimulação simpática e a liberação de NaCl pela mácula densa também 
estimulam a liberação de renina pelas células justaglomerulares (Figura 5). 
A renina tem por função clivar o angiotensinogênio (proteína sintetizada pelos hepatócitos) em 
angiotensina I. Por ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), a angiotensina I é convertida em 
angiotensina II, que é a forma ativa do hormônio. A angiotensina II afeta a fisiologia renal de três modos 
principais: 
	Diminui a taxa de filtração glomerular, causando vasoconstriçãodas arteríolas glomerulares aferentes;
	Aumenta a reabsorção de Na+, Cl– e água no túbulo proximal;
	Estimula o córtex da glândula suprarrenal a liberar aldosterona.
A aldosterona é um hormônio produzido pelas células glomerulares do córtex suprarrenal, que também 
interfere na fisiologia renal, pois:
???
14
	Estimula as células dos túbulos distais e ductos coletores a reabsorver mais Na+ e Cl– e a secretar 
mais K+. Consequentemente promove maior reabsorção de água, provocando aumento do volume 
sanguíneo e da pressão arterial.
 Figura 5. Representação esquemática resumida dos componentes essenciais do sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona e 
suas funções sobre o sistema renal.
Fonte: a autora.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL
A avaliação de rotina da função renal envolve a aferição da quantidade e da qualidade da urina e os 
níveis de resíduos metabólicos no sangue. Ela é feita de diversas formas. Assim como conhecer cada uma 
dessas maneiras de realizar a avaliação de rotina da função.
Exame de urina (EAS, urinálise)
A análise das características físicas, químicas e microscópicas da urina revela muito sobre o estado 
do corpo. Um adulto normal eliminada por dia aproximadamente de 1 a 2ℓ de urina, este volume pode 
ser alterado devido a diferentes fatores, dentre eles, alterações na fisiologia renal. Se uma patologia 
altera o metabolismo renal, podem aparecer vestígios de substâncias que, normalmente, não deveriam 
ser encontradas na urina, ou constituintes normais podem aparecer em quantidades anormais.
É normal encontrar uma pequena quantidade de uma glicoproteína na urina, denominada Tamm-Horsfall. 
Esta pode ser derivada de duas fontes: (1) filtração e reabsorção incompleta no túbulo proximal e (2) 
síntese pelo ramo ascendente fino da alça de Henle. Entretanto, uma quantidade desta proteína na urina 
acima do normal é frequentemente um indicativo de doença renal.
15
Exames de sangue
Existem principalmente dois exames realizados através da análise sanguínea que fornecem informações 
sobre a função renal. Um deles é a determinação dos níveis de ureia, substância resultante do catabolismo 
de aminoácidos. Os níveis de ureia plasmática e a TFG são inversamente proporcionais. Quando a TFG 
diminui significativamente, como pode ocorrer em caso de doença renal ou obstrução do sistema urinário, 
os níveis de ureia se elevam abruptamente.
Outro exame frequentemente utilizado é a determinação da creatinina, substância que resulta do 
catabolismo do fosfato de creatina no músculo esquelético. A creatinina deve ser produzida e eliminada de 
forma constante pelo organismo. Se o coeficiente de eliminação renal não condiz com os níveis de produção 
diários de creatinina, é provável que também exista algum problema para eliminar outras substâncias do 
nosso metabolismo, incluindo toxinas. Portanto, um aumento da concentração de creatinina plasmática 
pode ser indicativo de insuficiência renal.
Depuração (clearance) plasmática renal 
A maneira mais eficaz de analisar a função renal é avaliar quão efetiva é a remoção pelos rins de uma 
determinada substância do plasma sanguíneo. A depuração plasmática renal consiste no volume de 
sangue que é “purificado” de uma substância em um determinado tempo. Uma alta taxa de depuração 
indica excreção eficiente de uma substância pela urina, por conseguinte uma depuração baixa indica 
excreção ineficiente.
Uma substância que é filtrada, mas não é reabsorvida nem secretada, tem sua depuração igual à sua TFG, 
pois todas as moléculas que passam pela membrana de filtração devem aparecer na urina. Em um humano 
normal a creatinina é filtrada, não é reabsorvida, e é secretada apenas em pouquíssima quantidade. 
Devido a esta ínfima secreção de creatinina, a depuração da creatinina não é tão precisa, porém é uma 
estimativa aproximada da TFG.
Esse exame utiliza a taxa da creatinina em uma amostra de sangue e na urina produzida durante 24 horas. 
Os resultados obtidos correspondem à quantidade de creatinina retirada do sangue e posteriormente 
eliminada na urina. Desta forma, o cálculo permite realizar uma correspondência com a quantidade de 
sangue filtrado em 24 horas.
SISTEMA ENDÓCRINO 
O corpo humano possui dois tipos de glândulas: exócrinas e endócrinas. As glândulas exócrinas secretam 
seus produtos para lúmen de um órgão, para a superfície externa do corpo e para ductos que conduzem 
as secreções para cavidades corporais. As glândulas endócrinas secretam seus produtos (hormônios) 
diretamente no líquido intersticial que circunda as células secretoras.
16
A hipófise e as glândulas tireoide e suprarrenal são exemplos de glândulas endócrinas. Contudo, a secreção 
de hormônios não é exclusiva das glândulas endócrinas. Vários órgãos e tecidos contêm células que 
também secretam hormônios, como por exemplo, o hipotálamo, timo, pâncreas, gônadas, rins, coração. O 
conjunto destas glândulas endócrinas e células secretoras de hormônio constitui o sistema endócrino 
(Figura 6).
Figura 6. Glândulas do Sistema Endócrino
Fonte: Berne & Levy, 2010.
Você deve sempre lembrar de que a função primordial do sistema endócrino é regular, através da 
liberação de hormônios, vários órgãos dentro do corpo para satisfazer as necessidades do organismo e 
para responder às flutuações dentro do ambiente interno, incluindo vários tipos de estresse. 
Atividade Hormonal 
Os hormônios se ligam a receptores proteicos específicos e, desta forma, influenciam e atuam apenas 
nas células- alvo correspondentes. A maioria dos hormônios é considerada circulante, pois, após serem 
liberados das células secretoras, passam para o líquido intersticial e, em seguida, para o sangue. Os 
hormônios que atuam nas células vizinhas (parácrinos) ou nas mesmas células que os secretaram 
(autócrinos), sem antes atingir a corrente sanguínea, são denominados hormônios locais.
As interações entre diferentes hormônios produzem efeitos que podem ser sinérgicos, permissivos ou 
antagônicos. Vamos entendê-los:
	Efeito sinérgico: ocorre quando dois hormônios agem juntos para produzir um resultado particular 
com efeito maior do que se agissem sozinhos;
17
	Efeito permissivo: acontece quando ações de alguns hormônios nas células -alvo demandam 
exposição simultânea ou recente de um segundo hormônio, aumentando, assim, a capacidade de 
resposta da célula-alvo;
	Efeito antagônico: quando um hormônio faz oposição às ações de outro.
A liberação dos hormônios ocorre em salvas, após a glândula endócrina ser estimulada. A frequência desta 
liberação é proporcional à intensidade do estímulo e influencia a concentração sanguínea de determinado 
hormônio. A secreção hormonal é regulada por sinais do sistema nervoso, alterações químicas no sangue 
e outros hormônios.
Classificação dos hormônios
De acordo com a natureza química e solubilidade, os hormônios podem ser divididos em duas grandes 
classes: lipossolúveis e hidrossolúveis.
-- Hormônios lipossolúveis
São aqueles que possuem a capacidade de atravessar a membrana plasmática e acessar seu receptor 
específico, localizado dentro da célula-alvo. O transporte desses hormônios até estas células acontece, 
em sua maioria, ligada às proteínas transportadoras. Esta ligação torna o hormônio temporariamente 
hidrossolúvel, aumentando sua solubilidade no sangue. Os hormônios lipossolúveis englobam os 
hormônios esteroides, os hormônios da tireoide e o óxido nítrico. Veja:
	Os hormônios esteroides são derivados do colesterol e secretados pela glândula suprarrenal 
(corticoesteróides) ou pelas gônodas (esteroides sexuais);
	 Os hormônios da tireoide (T3 e T4) são sintetizados pela conexão de iodo ao aminoácido tirosina;
	O gás óxido nítrico (NO) que é tanto um hormônio quanto um neurotransmissor. 
-- Hormônios hidrossolúveis 
Devido sua natureza química, os hormônios hidrossolúveis não possuem a capacidade de adentrar a 
célula-alvo. Por isto, os receptores destes hormônios estão localizados na superfície da membrana 
plasmática das células -alvo.A circulação desta classe hormonal ocorre livremente no plasma sanguíneo, 
ou seja, não ligado a outras moléculas. Os hormônios hidrossolúveis englobam os hormônios aminados, 
hormônios proteicos e peptídicos e hormônios eicosanoides:
	Os hormônios aminados são assim chamados porque retêm um grupo amina (–NH3
+). São derivados 
da tirosina (catecolaminas) e do triptofano (serotonina e melatonina); 
	Os hormônios peptídicos (antidiurético, ocitocina) e proteicos (hormônio do crescimento humano e 
insulina) são polímeros de aminoácidos. Vários hormônios proteicos, grupos de carboidrato afixados 
e, dessa forma, são denominados glicoproteicos (tireoestimulante);
18
	Os hormônios eicosanoides (prostaglandinas e leucotrienos) são derivados do ácido araquidônico.
VEJA O VÍDEO!
Para que você conheça ainda mais sobre o universo dos hormônios, sugiro que você 
assista aos dois vídeos listados abaixo. O primeiro vídeo nos mostra o que são 
hormônios, onde são produzidos, como se classificam e alguns exemplos. Já o segundo, 
apresenta-nos as principais glândulas endócrinas e seus respectivos hormônios. Para 
assisti-los, acesse:
-	 Hormônios: http://sereduc.com/CDbyxY (Duração 04:58)
-	 Sistema Endócrino (Animação): http://sereduc.com/TMnj5x (Duração 01:42)
SISTEMA HIPOTÁLAMICO-HIPOFISÁRIO
O hipotálamo corresponde a uma pequena região do encéfalo que atua como a principal conexão entre 
os sistemas nervoso e endócrino. As células hipotalâmicas sintetizam, pelo menos, nove diferentes 
hormônios. A glândula hipófise é uma estrutura pequena, em forma de ervilha, que se fixa ao hipotálamo 
por um pedículo, o infundíbulo, e secreta diversos hormônios. Anatomicamente, apresenta dois lobos 
distintos, o anterior, ou adeno-hipófise, produz e secreta seus próprios hormônios. Já o lobo posterior, a 
neuro -hipófise, armazena e libera hormônios que são produzidos no hipotálamo (Figura 7). 
Figura 7. Divisão anatômica da glândula hipófise e seus hormônios.
Fonte: a autora. 
http://sereduc.com/CDbyxY (DuraÁ„o
http://sereduc.com/TMnj5x
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Juntos, os hormônios hipotalâmicos e hipofisários desempenham funções importantes na regulação de 
praticamente todo o organismo, agindo em aspectos do crescimento, do desenvolvimento, do metabolismo 
e da homeostasia.
Adeno-hipófise 
A adeno -hipófise secreta hormônios que regulam desde o crescimento até a reprodução (Quadro 4). 
A liberação destes hormônios é ajustada de duas maneiras: Na primeira, células neurossecretoras do 
hipotálamo secretam cinco hormônios liberadores que estimulam a secreção de hormônios da adeno- 
hipófise e dois hormônios inibidores, que suprimem a secreção da adeno- hipófise. Na segunda, o feedback 
negativo, na forma de hormônios liberados pelas glândulas-alvo, diminui secreções de três tipos de células 
da adeno hipófise. 
Hormônio do crescimento (GH): Produzido por células denominadas somatotrofos, o GH é o hormônio 
mais abundante da adeno -hipófise. Sua função é promover o crescimento geral de tecidos e órgãos, 
através da síntese e a secreção de pequenos hormônios proteicos chamados fatores de crescimento 
insulino símiles (IGFs) ou somatomedinas, que são produzidas pelos hepatócitos do fígado. Junto ao GH os 
IGFs aumentam a taxa de crescimento do esqueleto e dos músculos esqueléticos, durante a infância e a 
adolescência, e mantém a massa dos músculos e ossos na fase adulta, além de promover a cicatrização 
de lesões e o reparo tecidual.
A regulação da secreção de GH é controlada por dois hormônios hipotalâmicos: o hormônio liberador do 
hormônio do crescimento (GHRH) ou somatocrinina, que promove a secreção do GH, e o hormônio inibidor 
do hormônio do crescimento (GHIH) ou somatostatina, que o suprime. O principal regulador da secreção 
de GHRH e de GHIH é o nível de glicose sanguínea. Níveis altos de glicose estimulam a liberação de GHIH, 
e níveis baixos de glicose estimulam a secreção de GHRH.
Hormônio tireoestimulante (TSH): Estimula a glândula tireoide a produzir e secretar a tri iodotironina (T3) 
e tiroxina (T4). A secreção de TSH é regulada pelo hormônio liberador de tireotrofina (TRH) produzido no 
hipotálamo. Contudo, a liberação do TRH é dependente dos níveis sanguíneos de T3 e T4 via feedback 
negativo.
Hormônio foliculoestimulante (FSH): Estimula as células foliculares a secretar estrogênios e favorece 
o crescimento dos folículos ovarianos nas mulheres, bem como a produção de espermatozóides nos 
testículos masculinos. Sua liberação é controlada pelo hipotálamo através do hormônio liberador 
de gonadotrofina (GnRH). E a supressão da liberação de GnRH e FSH acontece devido aos níveis de 
estrogênios nas mulheres e testosterona nos homens por sistemas de feedback negativo.
Hormônio luteinizante (LH): Nas mulheres esse hormônio é responsável por desencadear a ovulação, 
estimular a formação do corpo lúteo no ovário e a secretar progesterona pelo corpo lúteo. Quando atua 
junto ao FSH, eles promovem a secreção de estrogênios pelas células ovarianas. Nos homens, o LH 
estimula células de Leydig nos testículos a secretarem testosterona. A secreção de LH, assim como a do 
FSH, é controlada pelo hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH).
Prolactina (PRL): Atua junto a outros hormônios no processo de lactação das mulheres logo após o parto. A 
20
preparação das glândulas mamárias é promovida por diversos hormônios, somente depois a PRL estimula 
e mantém a produção de leite. Já a ejeção do leite é dependente do hormônio ocitocina produzido pelo 
hipotálamo e liberado pela neuro-hipófise. 
A regulação da prolactina é realizada por meio de hormônios hipotalâmicos, tanto inibitórios quanto 
excitatórios. Nas mulheres a dopamina, que é o hormônio inibidor de prolactina (PIH), inibe a liberação de 
PRL. Durante o ciclo menstrual o nível de PIH diminui e o de PRL se eleva um pouco, porém não o suficiente 
para estimular a produção de leite. Durante a gravidez, o nível de PRL aumenta bastante, estimulado 
pelo hormônio liberador de prolactina (PRH) do hipotálamo. Após o parto, a sucção realizada pelo recém-
nascido promove a redução do PIH e, consequente, aumento da PRL.
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH): Produzido por células denominadas corticotrofos, o ACTH 
estimula o córtex suprarrenal para que produza e secrete glicocorticoides, como cortisol (hidrocortisona). 
A estimulação deste hormônio é hipotalâmica por meio do hormônio liberador de corticotrofina (CRH). 
A liberação de ACTH também pode ser desencadeada por estímulos como o estresse, hipoglicemia, 
citocinas, etc. A inibição deste hormônio ocorre por feedback negativo através de glicocorticoides que 
inibem a liberação de CRH e ACTH.
Quadro 4. Principais hormônios da adeno-hipófise
Fonte: Guyton, 2017 (Adaptado).
HORMÔNIO TECIDO ALVO FUNÇÃO REGULAÇÃO DA SECREÇÃO 
GH 
Fígado e outros 
tecidos 
Promover o crescimento geral de 
tecidos e órgãos e manter a massa 
dos músculos e ossos. 
Estimulada por: 
Somatocrinina (GHRH) 
Inibida por: Somatostatina 
(GHIH). 
TSH 
Glândula 
tireóide 
Produzir e secretar T3 e T4. 
Estimulada por: TRH 
Inibida por: Hormônios da 
tireoide. 
FSH Gônadas 
Mulheres: favorecer o crescimento 
dos folículos ovarianos. 
Homens: Estimular a produção de 
espermatozoides. 
Estimulada por: GnRH 
Inibida por: Hormônios 
esteróides sexuais. 
LH Gônadas 
Mulheres: Desencadear a ovulação, 
estimular a formação do corpo lúteo 
da secreção de progesterona. 
Homens: Estimular a secreção de 
testosterona. 
Estimulada por: GnRH 
Inibida por: Hormônios 
esteróides sexuais. 
PRL 
Glândula 
mamária 
Estimular e manter a produção de 
leite após o parto. 
Estimulada por: PRH Inibida 
por: Dopamina. 
ACTH 
Córtex da 
Suprarrenal 
Estimular produção e secreção de 
cortisol. 
Estimulada por: CRH 
Inibida por: Glicocorticóides. 
 
21
Neuro hipófise 
Embora não sintetize hormônios, a neuro -hipófise armazena e libera dois hormônios produzidos pelo 
hipotálamo. O hormônio ocitocina (OT) e o hormônio antidiurético (ADH), tambémchamado de vasopressina 
(Quadro 5).
 Quadro 5. Hormônios armazenados na neuro-hipófise.
Fonte: Guyton, 2017 (Adaptado).
Ocitocina: Age principalmente no útero grávido, estimulando a contração das células musculares lisas do 
útero induzindo o parto e a contração das células mioepiteliais das glândulas mamárias, favorecendo a 
ejeção do leite durante a amamentação.
VOCÊ SABIA?
Muito tempo antes da descoberta da ocitocina, em caso de parto de gêmeos, era 
prática comum em obstetrícia permitir que o primeiro gêmeo nascido sugasse a mama 
da mãe para acelerar o nascimento do segundo feto. Hoje sabemos a explicação do 
porque dessa prática ser útil e podemos fundamentá-la cientificamente. Isso porque 
a sucção da mama estimula a liberação de ocitocina que, por sua vez, estimula a 
contração da musculatura uterina. Mesmo em casos de nascimento de um único feto, a 
amamentação é importante, pois ajuda na expulsão da placenta e o útero a readquirir 
seu tamanho original. 
Continuando...
Hormônio antidiurético (ADH): Possui efeito antidiurético, pois estimula a reabsorção renal de água no 
túbulo contorcido distal e ducto coletor, diminuindo, assim, o volume urinário. Atua também na regulação 
da pressão arterial, visto que promove a vasoconstricção. 
HORMÔNIO 
TECIDO 
ALVO 
FUNÇÃO REGULAÇÃO DA SECREÇÃO 
OCITOCINA 
Glândulas 
Mamárias 
Estimular a contração da 
musculatura uterina durante o 
parto e promover a ejeção de leite 
durante a amamentação. 
Estimulada por: Distensão uterina e 
estimulação dos mamilos. 
ADH Rins 
Estimular a reabsorção renal de 
água e promover vasoconstricção. 
Estimulada por: Elevação da pressão 
osmótica do sangue, desidratação. 
Inibida por: Diminuição da pressão 
osmótica do sangue, elevação do 
volume sanguíneo. 
 
???
22
As células hipotalâmicas secretam ADH em resposta a elevação da pressão osmótica 
do sangue, desidratação, perda de volume sanguíneo, dor ou estresse. Fatores como a 
baixa pressão osmótica do sangue, volume sanguíneo elevado e álcool etílico são inibidores da secreção 
de ADH.
GLÂNDULA TIREOIDE 
A glândula tireoide está localizada logo abaixo da laringe e é composta pelos lobos direito e esquerdo, 
um em cada lado da traqueia. É constituída por sacos esféricos chamados de folículos da tireoide. A 
parede de cada folículo é constituída por células foliculares que, sob a influência do TSH, passam a 
produzir e secretar dois hormônios: tri iodotironina (T3) e tiroxina (T4). Entre os folículos, encontram-se 
as células parafoliculares ou células C, que produzem o hormônio calcitonina (CT), que ajuda a regular 
a homeostasia do cálcio.
O T3 e o T4, produzidas nas células foliculares da tireoide, atuam basicamente por todo o corpo. Suas 
principais funções são:
	Aumentar a taxa metabólica basal (TMB), que torna o metabolismo celular dos carboidratos, lipídios 
e proteínas mais intenso;
	Participar da manutenção da temperatura corporal;
	Aumentar a frequência cardíaca e respiratória;
	Intensificar a lipólise e a excreção de colesterol, reduzindo o nível de colesterol sanguíneo;
	Junto com o GH e a insulina, acelerar o crescimento corporal, principalmente dos sistemas nervoso 
e esquelético;
	Intensificar algumas ações das catecolaminas norepinefrina e epinefrina.
A calcitonina é produzida pelas células parafoliculares da glândula tireoide. Sua função é participar do 
metabolismo do cálcio, pois, reduz os níveis sanguíneos de Ca2
+ e HPO4
2– , inibindo a dissolução de cristais 
de fosfato de cálcio dos ossos e estimulando a secreção de cálcio na urina pelos rins.
GLÂNDULAS PARATIREOIDES 
As glândulas paratireoides encontram-se incrustadas na face posterior dos lobos direito e esquerdo da 
glândula tireoide e se apresentam em quatro unidades. As células principais da paratireóide produzem o 
paratormônio (PTH). As principais funções do PTH são:
	 Retardar a perda de cálcio (Ca2
+) e magnésio (Mg2
+), além de acentuar a perda de fosfato (HPO4
2–) 
do sangue para a urina;
	 Promover a formação do hormônio 1,25 di -hidroxivitamina D3, ou calcitriol, forma ativa da vitamina 
D, que aumenta a taxa de absorção sanguínea de Ca2
+, HPO4
2– e Mg2
+ no sistema digestório.
23
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
As glândulas suprarrenais são duas e estão localizadas em cima de cada um dos rins. Apresentam duas 
regiões distintas: o córtex e a medula. O córtex produz hormônios mineralocorticoides e glicocorticóides. 
A medula produz três hormônios catecolaminas - norepinefrina, epinefrina e uma pequena quantidade de 
dopamina.
A aldosterona é o principal mineralocorticoide produzido no córtex da suprarrenal. Este hormônio regula a 
homeostasia dos íons sódio (Na+) e potássio (K+), ajusta a pressão arterial e o volume sanguíneo, promove 
a excreção de H+ na urina e, desta forma, ajuda na manutenção do equilíbrio eletrolítico. A sua secreção 
é estimulada pela angiotensina II via sistema renina- angiotensina- aldosterona (SRAA).
Outra categoria de hormônios produzida no córtex da suprarrenal são os glicocorticoides, que regulam 
o metabolismo e a resistência ao estresse. O cortisol é o glicocorticoide mais abundante. Estes 
hormônios intensificam a taxa de degradação de proteína, aumentando a liberação de aminoácidos na 
corrente sanguínea, estimulam a lipólise, convertem aminoácidos ou ácido láctico em glicose, promovem 
a resistência ao estresse, deprimem as respostas imunes e inibem a participação dos leucócitos nas 
respostas inflamatórias.
A medula da glândula suprarrenal, secreta hormônios através das células cromafins. Os dois principais 
hormônios por elas sintetizados são a epinefrina (adrenalina) e a norepinefrina (noradrenalina). Estes 
hormônios intensificam respostas simpáticas que ocorrem em outras partes do corpo, por exemplo, 
aumentando a frequência e a força de contração cardíaca, o fluxo de sangue para diversos órgãos, 
dilatando vias respiratórias e ele
vando os níveis sanguíneos de glicose e ácidos graxos.
ILHOTAS PANCREÁTICAS 
O pâncreas é uma glândula tanto endócrina quanto exócrina. Sua porção exócrina está distribuída em 
ácinos, que produzem enzimas que atuam no sistema digestório. As ilhotas pancreáticas, ou ilhotas de 
Langerhans, estão localizadas entre os ácinos, e possuem quatro tipos de células secretoras de hormônio:
	Células-a secretam glucagon que eleva o nível de glicose no sangue;
	Células-β secretam insulina que reduz o nível de glicose no sangue;
	Células-δ secretam somatostatina que regula a liberação tanto de insulina quanto de glucagon e 
também inibem a secreção de GH;
	Células-F secretam o polipeptídio pancreático que inibe a secreção de somatostatina, a contração 
da vesícula biliar e a secreção de enzimas digestivas pelo pâncreas.
24
GÔNADAS - OVÁRIOS E TESTÍCULOS 
As gônadas são órgãos que, além de sua função reprodutora de produzirem os gametas, também 
secretam hormônios. Os ovários, gônadas femininas, sintetizam diversos hormônios esteroides, como os 
estrogênios (estradiol e estrona) e a progesterona. Esses hormônios atuam em conjunto ao FSH e o 
LH para regular o ciclo menstrual, manter a gravidez e preparar as glândulas mamárias para a lactação. 
Além disso, ajudam no desenvolvimento das características sexuais femininas secundárias durante a 
puberdade. Os ovários também produzem a inibina, hormônio proteico que inibe a secreção de FSH. 
Junto à placenta, os ovários produzem o hormônio peptídio relaxina, que ajuda a dilatar o colo do útero 
durante o parto.
Já as gônadas masculinas, os testículos, estão localizadas no escroto e produzem a testosterona e 
inibina. A testosterona promove a migração dos testículos para o escroto antes do nascimento e estimula 
o desenvolvimento das características sexuais secundárias masculinas durante a puberdade e regula a 
produção de espermatozoides.
PINEAL E TIMO 
A glândula pineal está localizada na parte superior do terceiro ventrículo do encéfalo e produz um hormônio 
amina denominado melatonina. Este contribui para o ajuste eestabelecimento do ciclo circadiano do 
organismo e promove a sonolência. A atividade neural circadiana do SNC regula a pineal por meio de 
nervos simpáticos que inibem a secreção de melatonina durante o dia. Como resultado, sua secreção se 
intensifica durante a noite, no escuro.
O timo está localizado atrás do esterno, entre os pulmões. Os hormônios produzidos pelo timo são a 
timosina, o fator tímico humoral (THF), o fator tímico (TF) e timopoetina que promovem a maturação 
dos linfócitos T.
ACESSE O AMBIENTE VIRTUAL
Acesse seu ambiente virtual e consulte os livros da disciplina de Fisiologia Humana 
e não se esqueça de realizar os questionários e as atividades disponíveis. Qualquer 
dúvida procure seu (ua) tutor (a). 
25
PALAVRAS FINAIS
Caro (a) aluno (a),
Finalizamos aqui nosso Guia de Estudos da Unidade I. O conteúdo abordado reafirmou, 
não só fundamentos já conhecidos, como também adicionou outros conhecimentos 
necessários ao longo do curso para que você se torne um (a) excelente profissional. 
Você aprendeu até aqui conceitos os aspectos da fisiologia renal e endócrina. Para 
ampliar seus conhecimentos, recomendo que acesse sua biblioteca virtual e adicione 
para leitura um livro que poderá contribuir ainda mais com seu conhecimento: o livro 
de Fisiologia humana. 
Aproveite que terminou sua primeira etapa de estudo e responda ao questionário 
referente a essa unidade. Isso lhe permitirá identificar suas principais dúvidas. Não se 
esqueça de que o (a) tutor (a) estará disponível para tirar suas dúvidas e, além disso, 
fique de olho na data da webconferência desta disciplina, pois assim você poderá 
esclarecer suas dúvidas com o (a) professor (a). 
Conversaremos de novo no próximo Guia de Estudos. 
Até breve!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. (Ed.). Fisiologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010.
2. FOX, Stuart I. Fisiologia Humana. 13ª ed. México: MC Graw Hill Education. 2013.
3. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª ed. Rio de 
Janeiro, Elsevier Ed., 2017.
4. TORTORA, Gerald J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. 14ª 
ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2014.
	Para início de conversa
	FISIOLOGIA RENAL
	Componentes do Sistema Renal
	Funções do Sistema Renal 
	Reabsorção de secreção no túbulo proximal
	Reabsorção de secreção na Alça de Henle
	Reabsorção de secreção no Túbulo distal e Ducto coletor 
	Regulação Hormonal da Reabsorção e da Secreção Tubulares 
	AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL
	Exame de urina (EAS, urinálise)
	Exames de sangue
	Depuração (clearance) plasmática renal 
	Atividade Hormonal 
	Classificação dos hormônios
	SISTEMA HIPOTÁLAMICO-HIPOFISÁRIO
	Adeno-hipófise 
	Neuro hipófise 
	GLÂNDULA TIREOIDE 
	GLÂNDULAS PARATIREOIDES 
	GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
	ILHOTAS PANCREÁTICAS 
	GÔNADAS - OVÁRIOS E TESTÍCULOS 
	PINEAL E TIMO

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