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Artigo: Pensamentos de economia e política 
Ultimamente, muito se fala sobre Thomas Piketty e seu best‐seller O Capital. Adam 
Smith, Karl Marx, David Ricardo e até mesmo Aristóteles, quais suas teorias econômicas? 
Quando a economia se esbarra com a política. Principais pensamentos sobre economia e 
política de forma prática para se saber o básico sobre o tema que tem despertado o interesse 
de milhões de pessoas ao redor do globo.  
O aluno mais famoso de Aristóteles, Platão, escreveu sobre diversos temas. Como ele 
escreveu em Ética a Nicômaco, “todas as coisas são mensuradas pelo dinheiro”. Ou seja, para 
ele o dinheiro servia apenas como troca. Como Aristóteles orientou, a distribuição justa de 
mercadorias poderia ser determinada por diferentes fórmulas matemáticas, que são 
conhecidas como sistema pitagórico.  
Para aristóteles, se uma pessoa quisesse vender um pedaço de terra, e oferecesse o 
mesmo por um preço de 120 unidades de moeda, mas o comprador só estaria disposto a pagar 
80 unidades. Então, o preço mais justo, segundo o filósofo, seria de 96 unidades, visto que é 20 
por cento mais que o preço minimo, porém por outro lado, é também 20 por cento menor que 
o máximo. Neste caso, o preço seria determinado pela média harmônica.  
Aristóteles notou também que existia 2 tipos de troca de mercadorias, a natural e a 
artificial. A primeira delas é quando uma pessoa troca mercadorias para o seu bem, ou seja, 
para satisfazer suas necessidades. Sendo assim, a outra era quando trocavasse mercadoria 
para acumulação. Esta, por sua vez, era vista de forma antiética já que permitia que a 
acumulação de dinheiro acontecesse sem restrições.  
Nos dias de hoje, o famoso Piketty também tem como objeto de estudo a acumulação. 
Agora chamado de acumulação de capital, e de desigualdade social, mas que a priori tem as 
mesmas linhas de racíocinio, vendo de forma errônea o grande acumulo de capital. O 
capitalisto, sistema econômico formado a partir do capital como o nome já supõe, também é 
contra o acumulo de capital, uma vez que ‘dinheiro faz dinheiro’.  
O Capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade privada dos meios de 
produção e no comércio de mercadorias, tudo visando o lucro. Como Adam Smith mesmo 
escreveu, o padeiro, o açogueiro e o cervejeiro não são pessoas boas, eles apenas visam o 
lucro, e isso motiva seu trabalho e a necessidade do mesmo. 
Em seu livro, O Capital, Piketty expõe uma fórmula, chamada de Lei Fundamental do 
Capitalismo, em que são posto lado a lado três variáveis. Razão entre Capital e Renda, taxa de 
remuneração e participação do capital na renda. Ou seja, estas três variáveis são pilares do 
Capitalismo e todas elas tem uma importancia enorme.  
A formula é esta:  
 = r.  
Sendo alfa a participação do capital, r a taxa de remuneração e beta o estoque de 
capital, geralmente, medidos anualmente.  
Aliás, a aristocracia era um sistema político, em que os mais sábios detiam o poder. 
Acreditava‐se que estes detiam o talento para fazer a política funcionar, de maneira mais justa 
e correta.  
A propósito, Aristóteles não foi o único a ter um sistema político. Karl Marx, que 
também tinha suas análises a cerca do Capitalismo, acreditava que a acumulação de dinheiro 
seria gigantesta a ponto de ser irreversível. A única maneira de reverter toda a desigualdade 
seria quando os proletariados que detiam a única mercadoria que gerava valor (trabalho) 
revolucionasse o sistema político em busca de justiça. Passando assim, gradualmente, do 
Capitalismo para o Socialismo e então, finalmente, para o Comunismo.  
Marx não era o único que acreditava em uma teoria tão pessismista quanto essa. 
Thomas Malthus também acreditava em um apocalipse, mas com respeito a comida e a 
população. Dizia que a população crescia em Progressão Geométrica (P.G), mas a produção de 
alimento crescia em Progessão Aritimética (P.A). Mas todos eles, devido a época não detiam 
de estatistica suficiente para as progessões, e também não contaram com o avanço 
tecnológico.  
David Ricardo também se empenhou em estudar economia. Como um dos maiores 
economistas da época acreditava

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