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A CONSTRUÇÃO DOS PROCESSOS DE LEITURA, ESCRITA E DO RACIOCÍNIO LÓGICO ADRIANA DE MELO BORGES - História do Processo de Leitura e Escrita - Concepção Sobre o Processo de Ensino-aprendizagem da Leitura e Escrita: Estruturalista, Cognitivista, Sociocognitivista e Sociointeracionista - Concepção Sobre o Processo de Ensino-aprendizagem da Leitura e Escrita - Cognição, Metacognição e Aprendizagem - Modelos de Leitura - Processos de Escrita - Processo de Estruturação do Pensamento - Noções de Lógica - Silogismo s suas Proposições HISTÓRIA DO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA Vídeo A História da Escrita - TV Trilhas – 0h6m27s https://www.youtube.com/watch?v=yzbWClcROPo http://www.youtube.com/watch?v=yzbWClcROPo História da leitura Estudo inspirado no artigo de Lívia Carvalho Teixeira Lins Mestre em Linguística, (UFPB), graduada em Comunicação Social e Letras, professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa na rede estadual de ensino da Paraíba Segundo Steven Roger Fischer, a escrita é um testemunho imortal, que nos remete a um passeio remoto sobre a historia da escrita e da leitura, sua evolução desde as antigas escritas em argila, papiro até os dias de hoje. Não é possível precisar quando, realmente, surgiu a escrita, mas neste trabalho poderemos apresentar os caminhos percorridos até os dias de hoje. Ver como eram os processos de escrita das civilizações antigas da Mesopotâmia e Egito e sua historia até os dias atuais. De acordo com Fischer (2006, p.9), abordar a escrita como ―testemunha imortal‖ se dá pelo fato da transformação das palavras em pedra, distinguindo a escrita da leitura. ―A escrita prioriza o som, uma vez que a palavra falada deve ser transformada ou desmembrada em sinais representativos‖. Quando questionado sobre o que é leitura, o autor afirma que não é uma conclusão tão simples, ―pois o ato de ler é variável, não absoluto‖ (Fischer, 2006). Para se tornar efetiva, deve-se entender a capacidade de interpretação dos símbolos apresentados. A decodificação dos símbolos está presente desde os nossos ancestrais que de alguma forma entendiam as mensagens deixadas. O homem de Neandertal liam as pinturas rupestres e as fissuras que eram feitas nos ossos, os incas liam os nos de quipo, os polinésios liam os registros de cordas. Fischer, 2006, criou o conceito de que a escrita é uma sequencia de símbolos padronizados, como reprodução da fala e do pensamento do homem. Temos relatos de várias formas de decodificação desde a antiguidade, no entanto, a escrita demorou a se fixar. As sociedades mais antigas usavam a escrita para guardar informações importantes. Os textos mesopotâmicos eram escritos em argila amolecida e era conhecido como ―literatura de argila‖, não se encontravam sinais de escrita com tinta e papiro, como no Egito. Poucas pessoas da época tinham aptidão a leitura, os escritos ficavam em tabuleiros de argila grandes e pesados. ―De 1850 a 1550 a.C., a cidade-Estado babilônia de Sippar, com cerca de dez mil habitantes, abrigava apenas 185 chamados ‗escribas‘ (ou seja, escritores oficiais em tabuletas); entre eles, dez eram mulheres‖. A leitura não era considerado algo prazeroso, era ligado apenas ao trabalho de registrar a historia e fatos importantes da época. ―Toda a tradição babilônica é transmitida nesses dois idiomas: sumério e acádio‖ (Fischer, 2006, p. 18). A deusa dos escribas, Nisaba, tinha como símbolo o estilete pontiagudo, pois era o ato de registrar que personificava a função primordial do escriba, não o ato de ler-declamar (Fischer, 2006, p. 19). Escrita cuneiforme – Consiste em ―escrever‖ sobre uma placa mole de argila, de maneira que a ―escrita‖ ficasse afundada com o instrumento utilizado (cunha). Desenhos nas cavernas – A escrita surgiu inicialmente através dos desenhos feitos nas cavernas com sangue de animais, folhas e terra, que contavam fatos ocorridos entre os povos como o abatimento de um bizão, a guerra entre eles, as caçadas bem sucedidas, enfim, eles tinham necessidade de divulgar o que estava acontecendo. Escrita hieróglifa – Consiste em ―escrever‖ com tintas sobre uma base que poderia ser pedra ou papiro. Escrita no Antigo Egito - Os símbolos de escrita no Antigo Egito, também conhecida como escrita hieroglífica, eram tão detalhados e trabalhados para a época, que são estudados até os dias atuais. Assim como nos campos da arquitetura, engenharia e medicina, a forma de escrita e leitura no Antigo Egito era impressionante, principalmente considerando o período histórico. O Egito tem grande contribuição para a historia, pois seus textos eram escritos de forma métrica. No Médio Império, foi criada a leitura da sabedoria, o aprofundamento na medicina, matemática e astronomia. No Novo Império, a literatura foi introduzida na forma de poemas, histórias e textos religiosos. Mas os textos predominantes eram os didáticos, as cartas tinham grande importância em toda sociedade e em todos os níveis dela. Na época, a leitura dos hieróglifos egípcios, para a sociedade era um poder magico, como se o próprio espirito estivesse se pronunciando. A escrita cuneiforme chegou no fim da escrita aramaica, junto com os fenícios, entre os séculos X a VII a.C., já utilizando a tinta em couro ou papiro. A religião tinha papel importante neste processo de alfabetização. A escrita e a leitura são formas de comunicação desde o inicio da história, mão não é possível precisar a ordem cronológica de todos os registros. CONCEPÇÃO SOBRE O PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA: ESTRUTURALISTA, COGNITIVISTA, SOCIOCOGNITIVISTA E SOCIOINTERACIONISTA Estruturalismo na Literatura Estudo inspirado no artigo de Ana Lucia Santana O termo estruturalismo nasce das disciplinas humanas, como ciências sociais, psicologia e outras. Analisam as ações do homem sobre o ponto de vista de uma estrutura metódica e conceitos extraídos da matemática. Porém, no campo linguístico, se destaca a teoria de Ferdinand de Saussure, que desenvolveu alicerces para a criação da semiologia, que se trata da ciência que se dedica ao estudo dos signos. Ele entende a linguagem como um universo organizado. Investiga a linguagem se guindo dois caminhos: Diacronia: dinâmico e histórico, focado nas modificações linguísticas ao longo do tempo Sincronia: Analisa o que permanece imóvel e pode ser descrito, como a gramática, por exemplo. Sociointeracionista na Literatura O leitor como protagonista que assume uma postura ativa, perante o texto em sua construção e significados. O leitor assume uma função além da decodificação da língua. É uma atividade da natureza reflexiva, para a expansão da capacidade de produzir e interpretar textos. A prática leitora por ela defendida também assume um carácter sociointeracionista, pois é afirmado que ―O tratamento das práticas leitoras compreende dimensões inter-relacionadas às práticas de uso e reflexão [...]‖ (BRASIL, 2018, p. 70). Vídeo Abordagem sociointeracionista – 0h21m10s https://www.youtube.com/watch?v=zu-NH-2eUQI http://www.youtube.com/watch?v=zu-NH-2eUQI Cognitivismo na Literatura A leitura é considerada, para todos, como uma junção de letras do alfabeto para se formar uma palavra, é um ato mecânico. A leitura não pode ser vista como um método simples pois trata-se de um elemento primordial para o desenvolvimento de uma sociedade. Quem compreende textos, compreende as informações intelectuais e sociais. Não se remete apenas a identificação das palavras, mas o objeto lido, a identificação das palavras como condição necessária e insuficiente . Para Scott (1983, p. 03) a leitura não é simplesmente a habilidade de ―decodificar palavras, mas de extrair o significado, o implícito e explícito do texto escrito. É um processo seletivo e, ao mesmo tempo, um jogo de adivinhação psicolinguístico‖. Sincrônico Por Denyse Lage Fonseca A língua pode ser analisada a partir de dois pontos de vista: o sincrônico e o diacrônico. O primeiro estuda o modo em que se encontra a língua em um determinado momento, fazendose torna um espaço colaborativo de construção de conhecimentos. Assim, o professor é mediador no processo educativo. Nesse método de ensino, a realidade do estudante é importante. Por isso, é preciso considerar os conhecimentos locais, regionais e individuais. Dentre os benefícios dessa metodologia, é possível destacar: autoestima, pensamento crítico, autonomia, consciência social e empatia. Um de seus objetivos é tornar o ensino mais atraente para o estudante, com isso, pode também proporcionar melhores resultados nos estudos. Pikler Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos A abordagem Pikler não é uma metodologia de ensino fechada, mas, uma filosofia educacional. Foi desenvolvida pela pediatra Emmi Pikler. Seu foco é no desenvolvimento de bebês, por isso, está mais alinhada com a educação infantil. O objetivo é proporcionar bem- estar físico, afetivo e psíquico desde os primeiros anos de vida. Nesse sentido, a abordagem Pikler defende que cada criança seja atendida a partir das suas características. A escola precisa oferecer um ambiente adequado para que o desenvolvimento aconteça plenamente. Essa filosofia educacional pode ser posta em prática tanto nos centros de educação infantil quanto em casa, com acompanhamento dos pais. Dessa maneira, é importante estabelecer um vínculo de confiança com o bebê, proporcionar experiências de brincadeiras livres e estimular o autoconhecimento. Construtivista Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos O modelo construtivista é baseado nas teorias de Lev Vygotsky e Jean Piaget e já é aplicado no Brasil desde a década de 1980. Apesar de não ser uma proposta nova — da mesma forma que outras metodologias citadas — , ainda é uma inspiração para muitas metodologias de ensino inovadoras, portanto, merece atenção. Efetivamente, defende que o conhecimento é construído e não adquirido. Nesse contexto, o aluno "aprende a aprender", ou seja, adquire ferramentas para que desenvolva o seu pensamento autonomamente. As experiências práticas são muito relevantes para essa proposta pedagógica. Assim, os educadores devem incentivar os estudantes a aplicarem os conhecimentos. No que se refere às avaliações, não existe resposta certa e errada, é importante que se considere o raciocínio do aluno para que se possa pensar coletivamente. Além disso, o método construtivista observa cientificamente qual estágio do desenvolvimento em cada idade para pensar em estratégias de ensino mais adequadas. Waldorf Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos A metodologia Waldorf foi criada pelo filósofo Rudolf Steiner e considera que os primeiros sete anos de vida são fundamentais para o desenvolvimento humano. Assim, durante esse período, que é chamado de primeiro setênio, a aprendizagem deve ser incentivada conforme as características de cada criança. A pedagogia Waldorf é ancorada em três princípios: pensar, querer e agir. Com isso, tem o objetivo de formar indivíduos mais livres, conscientes e responsáveis, o que precisa ir além do aprendizado puramente intelectual. As aulas contam com a presença marcante das artes, do contato com a natureza e dos trabalhos manuais. A aprendizagem é dividida em ciclos e não em séries, como acontece na educação tradicional. Portanto, para escolher o melhor método de ensino é preciso observar qual deles mais se alinha à sua instituição. Podemos ver que todos têm em comum a aprendizagem prática e o protagonismo do estudante. Apesar de a maior parte deles ter sido proposta há décadas, suas ferramentas ainda são consideradas inovadoras. Com a tecnologia, temos o potencial de expandir ainda mais as possibilidades e melhorar cada vez mais a escola. PROCESSOS DE ESCRITA A importância da leitura e escrita no processo de alfabetização Por Portal da Educação Um dos processos de integração da criança na escola se dá através da aquisição da leitura e da escrita. Entender o processo de alfabetização das crianças através da leitura e escrita, condição esta fundamental a integração na vida social, oferece oportunidades de compreensão e respeito do universo da relação que influencia na construção da existência da criança e é nesse momento que o desenvolvimento humano ocorre a partir do entendimento do significado do mundo. É preciso entender e colocar em prática este processo, levando aos nossos alunos, leituras interessantes que produzam uma identificação com a vivência diária de cada um. A leitura não pode ser vista unicamente limitada à transmissão de conteúdos em sala de aula, mas também visa formar o hábito como aquisição de conhecimentos constantes para a vida. É interessante que a leitura seja aplicada com encantamento. Sendo assim a criança vai buscar aprender e compreender mais e mais. Desta forma, este artigo visa contribuir com um estudo dirigido a profissionais envolvidos no processo ensino-aprendizagem, principalmente os professores alfabetizadores, sobre a importância e construção da leitura e escrita na alfabetização. Vídeo Processos de aprendizagem de leitura e escrita | Lives NeuroSaber – 0h22m41s https://www.youtube.com/watch?v=CS1kaLsVwCw http://www.youtube.com/watch?v=CS1kaLsVwCw O desenvolvimento da capacidade de compreensão Por Portal da Educação Como a capacidade de compreensão não vem automaticamente, nem está plenamente desenvolvida, ela precisa ser exercitada e ampliada em diversas atividades, que podem ser realizadas antes que a criança tenha aprendido a decodificar o sistema de escrita. Os professores contribuem para o desenvolvimento dessa capacidade, quando buscam formas interessantes de ensinar aos alunos, sendo mediador do conhecimento, motivando-os cada vez mais a aprenderem. A mediação do professor é muito importante, pois, favorecerá a compreensão das crianças. E para que esta compreensão aconteça, ele precisa oferecer tarefas prazerosas e proporcionar aos alunos a familiaridade com diversos gêneros textuais em que elas irão analisar, comparar, interpretar, sistematizar e consequentemente o aprendizado se dará de forma reflexiva. O domínio da escrita como o da leitura abrange capacidades que são adquiridas no processo de alfabetização, incluindo desde as primeiras formas de registro alfabético até a produção autônoma de textos. No processo de construção da aprendizagem da leitura e escrita as crianças cometem “erros”. Os erros nessa perspectiva, não são vistos como faltas ou equívocos, eles são esperados, pois se referem a um momento evolutivo no processo de aprendizagem. PROCESSO DE ESTRUTURAÇÃO DO PENSAMENTO Processo de estruturação do pensamento Por sistemadeensinoequipe O raciocínio lógico é uma das disciplinas mais temidas pelos estudantes. Isso porque ele é frequentemente associado a cálculos. Mas, você sabia que esse tema tem origem filosófica? Com o desenvolvimento das várias áreas de conhecimento, a lógica passou a ser utilizada em questões relacionadas à existência humana. A noção de lógica está ligado a duas vertentes: o uso de raciocínio na execução atividades e o estudo filosófico do raciocínio válido. O primeiro trabalho sobre esse tema foi realizado por Aristóteles, dando origem a lógica aristotélica. Já o termo raciocínio é caracterizado como uma operação lógica discursiva e mental, a qual é necessária para organizar dados (imagens, palavras ou números) através do uso de premissas a fim de alcançar uma conclusão. A lógica aristotélica Segundo Aristóteles, a lógica não é uma ciência e sim o Organon (instrumento) correto para pensar. Através do silogismo (ponto central da logística Aristotélica), é possível fazer inferências a partir de premissas. Processo de estruturação do pensamento Por sistemadeensinoequipe O silogismo, por sua vez, apresenta caráter dedutivo e é composto por três proposições: premissa maior (P), premissa menor (p) e conclusão (c), que relacionam-se com outros três termos: ● Termo menor: surge na premissa menor e é o sujeito da conclusão; ● Termo médio: surge em ambas as premissascomo ligação, mas não aparece na conclusão; ● Termo maior: surge na premissa maior e é o predicado da conclusão. Métodos de raciocínio lógico Das premissas até a conclusão, o processo de raciocínio lógico pode ser explicado de três formas: ● Dedução: tem o uso de uma premissa geral e uma premissa particular do processo de raciocínio lógico para alcançar uma conclusão. Deste modo, inicialmente é criada uma lei geral e depois são observados casos particulares com objetivo de verificar se essa lei não é falsa. ● Indução: considerado o oposto do método anterior, uma vez que, inicia-se do particular e segue para o geral. Nesse caso, primeiro é realizada uma coleta de casos particulares até alcançar uma certa quantidade, em seguida é feita uma generalização. ● Abdução: está na condição de intermediário entre os métodos anteriores. Geralmente, esse raciocínio tem início com observações incompletas e conduz-se para uma explicação mais possível dentro do conjunto de observações. NOÇÕES DE LÓGICA Significado de Raciocínio Lógico Por Significados Raciocínio lógico é um processo de estruturação do pensamento de acordo com as normas da lógica que permite chegar a uma determinada conclusão ou resolver um problema. Um raciocínio lógico requer consciência e capacidade de organização do pensamento. Existem diferentes tipos de raciocínio lógico, como o dedutivo, indutivo e abdução. No entanto, também pode ser aplicado na área da dialética. Frequentemente, o raciocínio lógico é usado para fazer inferências, sendo que começa com uma afirmação ou proposição inicial, seguido de uma afirmação intermediária e uma conclusão. Assim, ele também é uma ferramenta analítica e sequencial para justificar, analisar, argumentar ou confirmar alguns raciocínios. É fundamentado em dados que podem ser comprovados, e por isso é preciso e exato. É possível resolver problemas usando o raciocínio lógico. No entanto, ele não pode ser ensinado diretamente, mas pode ser desenvolvido através da resolução de exercícios lógicos que contribuem para a evolução de algumas habilidades mentais. Muitas empresas utilizam exercícios de raciocínio lógico para testarem a capacidade dos candidatos. Este tipo de avaliação também é comum em concursos públicos. NOÇÕES DE LÓGICA Vídeo Noções Básicas de Lógica - Brasil Escola – 0h09m40s https://www.youtube.com/watch?v=4hzHG3qTQQU http://www.youtube.com/watch?v=4hzHG3qTQQU Conceitos e divisões Por Concursos no Brasil A Lógica pode ser entendida como o estudo do raciocínio dedutivo. Seus primórdios remontam ao filósofo grego Aristóteles, com as suas leis do discurso. Esse raciocínio dedutivo abordado na Lógica é composto por três instâncias: a LINGUAGEM + as REGRAS DE DEDUÇÃO/INFERÊNCIA + SEMÂNTICA. Vejamos cada uma dessas "camadas" a seguir. ● Linguagem: é utilizada para descrever o conhecimento que se deseja representar. É o ponto de partida inicial. ● Regras de Dedução/Inferência: estes servem para que se possa tirar conclusões a partir do conhecimento representado na linguagem. ● Semântica: é o que dará significado aos objetos descritos na linguagem. Conceitos e divisões Por Concursos no Brasil Divisões da Lógica Alguns dos ramos de estudo da Lógica são os seguintes: Lógica Clássica Proposicional, Lógica Clássica de 1ª Ordem, Lógicas Modais (tempo, conhecimento, ações, programas), Lógicas Paraconsistentes, Lógicas Probabilísticas entre outras. Lógica Proposicional Como forma de introdução ao tema, abordaremos a seguir algumas características da chamada Lógica Clássica Proposicional. Esse tipo de lógica está diretamente vinculada à linguagem proposicional. Trata-se de uma linguagem formal cujo objetivo é representar trechos de discurso de uma maneira precisa e sem ambiguidades. Dito de outra forma, a Lógica Clássica Proposicional (vamos chamar de LCP daqui por diante) é um formalismo composto por: ● Linguagem formal: usada para representar conhecimento. ● Métodos de inferência: usados para representar raciocínio. A principal finalidade dessa Lógica é, portanto, representar argumentos, isto é, sequências de sentenças em que uma delas é uma conclusão e as demais são premissas. A LCP serve para validar argumentos, isto é, verificar se sua conclusão é uma consequência lógica de suas premissas. Conceitos e divisões Por Concursos no Brasil Quando se fala de LCP, fala-se de proposição. O que vem a ser isso? Proposição nada mais é do que uma sentença declarativa, que pode ser verdadeira ou falsa, mas não as duas coisas ao mesmo tempo. Valores Lógicos das Proposições O valor lógico de uma proposição pode ser o de VERDADE, se a proposição for verdadeira, e FALSIDADE, se a proposição é FALSA. Podemos abreviar esses valores lógicos (FALSIDADE e VERDADE) utilizando somente as letras V e F. Um dos princípios fundamentais decorrentes desses valores lógicos é que "Toda proposição tem um, e um só, dos valores, ou V ou F". Proposição Simples e Proposição Composta Proposição simples ou atômica é aquela que não contem nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. Exemplos de Proposições Simples ou Atômicas: Carlos é careca. Rogério é estudante. Conceitos e divisões Por Concursos no Brasil Proposição Composta ou Molecular Proposição Composta ou Molecular, por sua vez, é aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições. Exemplos de proposições compostas: Carlos é careca e Pedro é estudante. Carlos é careca ou Pedro é estudante. Se Carlos é careca, então é feliz. Conceitos e divisões Por Concursos no Brasil Conectivos Os conectivos em LCP são palavras que usamos para formar novas proposições a partir de outras. Dito de outro modo, são operadores que servem para distinguir ou formar proposições mais complexas a partir de proposições mais simples. Exemplos: O número 6 é par e o número 8 é cubo perfeito. Norma é professora ou é feliz. Não está chovendo. Se Jorge é engenheiro, então sabe matemática. Exemplos de uso desses operadores: "Sócrates é um homem". "Se Sócrates é um homem, então Sócrates é mortal". Sócrates é um homem. Sócrates é mortal. SILOGISMO E SUAS PROPOSIÇÕES Conceitos e divisões Por Willyans Maciel - Mestre em Filosofia (UFPR, 2013) - Bacharel em Filosofia (UFPR, 2010) - Infoescola Com origem na palavra grega "syllogismos", que significa "conclusão" ou "inferência", um Silogismo é um tipo de argumento lógico que aplica o raciocínio dedutivo para extrair uma conclusão de duas ou mais proposições, que se supõe sejam verdadeiras. Em sua versão mais antiga, formulada pelo filósofo grego Aristóteles, um silogismo é formado por três proposições: uma afirmação geral, a qual chamamos premissa maior; seguida de uma proposição de afirmação específica, a qual chamamos premissa menor; e uma conclusão, ou consequente, que é deduzida das duas premissas. A forma de uma silogismo é como segue: Premissa maior: Todo M é P. Premissa menor: S é M. Conclusão: S é P. Vídeo Silogismos – 0h32m07s https://www.youtube.com/watch?v=dUujE60FRhE http://www.youtube.com/watch?v=dUujE60FRhE Conceitos e divisões Por Willyans Maciel - Mestre em Filosofia (UFPR, 2013) - Bacharel em Filosofia (UFPR, 2010) - Infoescola Como pode ser visto no exemplo acima, existe uma relação entre os termos que constituem as premissas: Termo maior – Aparece em uma das premissas e ocupa lugar de predicado na conclusão, na estrutura acima é representado por P. Termo menor – Ocupa o lugar de sujeito na conclusão, aparecendo em uma premissa diversa do termo maior, representado por S. Termo médio – O termo médio é o único dos três termos que aparece em ambas as premissas, mas nunca na conclusão, e funciona como intermediário permitindo a passagem das premissas à conclusão ao apresentar uma relação entre sujeito e predicado. Na estrutura acima é representado por M. Existem infinitos silogismos, mas apenas 256 tipos lógicos e 24 formas válidas de se constituir um silogismo, todas respeitando a estrutura básica descrita acima. Um exemplo clássico tem sido usadoem filosofia, para explicar o formato e funcionamento de um silogismo. É o exemplo de um silogismo que conclui sobre a mortalidade de Sócrates com base nas premissas que afirmam que ele é mortal e que todos os homens são mortais. Todo homem é mortal Sócrates é um homem Então, Sócrates é mortal Conceitos e divisões Por Willyans Maciel - Mestre em Filosofia (UFPR, 2013) - Bacharel em Filosofia (UFPR, 2010) - Infoescola Neste caso o termo maior é "mortal", o termo menor é "Sócrates" e o termo médio é "homem". Através dos séculos, o Silogismo Aristotélico dominou a filosofia, já no século XIX, o filósofo alemão Immanuel Kant afirmou em sua obra Lógica que, a lógica seria a ciência completa, a primeira e única ciência completa, e que a lógica Aristotélica, tendo o silogismo como base, em maior ou menor medida inclui tudo o que havia para se conhecer, embora o próprio Kant seja conhecido como um filósofo inovador em lógica. Esta posição permaneceu sem oposição até o surgimento dos trabalhos do filósofo alemão Gottlob Frege, especialmente Begriffsschrift de 1879. Nesta obra Frege introduziu um calculo, utilizando-se de quantificadores e variáveis. Hoje o silogismo Aristotélico é ensinado primariamente como matéria histórica e introdução à lógica. Conceitos e divisões Por Willyans Maciel - Mestre em Filosofia (UFPR, 2013) - Bacharel em Filosofia (UFPR, 2010) - Infoescola O silogismo científico é um importante subgrupo do silogismo, e difere da forma geral, apresentado acima, por dizer respeito também ao valor de verdade das premissas e conclusões, e não apenas à estrutura. As premissas do silogismo científico devem ser verdadeiras e devem ser primeiras, ou seja, não tendo necessidade de serem demonstradas, com premissas anteriores e mais primitivas. Devem ser claras, inteligíveis por si mesmas, e mais primitivas do que as conclusões, porque devem conter a razão de tais conclusões. Se fosse de outro modo seria possível pedir pela demonstração das premissas, e seguir demonstrando ao infinito, pois para cada premissa demonstrada seria possível pedir outra demonstração. No entanto, as conclusões dos silogismos podem constituir premissas para outros silogismos, assim construindo cadeias de silogismos, que expandem nosso conhecimento científico a partir daquilo sobre o que já temos algum conhecimento. Vídeo Silogismos Condicionais – 0h08m https://www.youtube.com/watch?v=IlOMqBw7huU http://www.youtube.com/watch?v=IlOMqBw7huU Referências https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/5/historia-da- leitura#:~:text=A%20era%20da%20escrita%20cuneiforme,para%20o%20processo%20de%20alfabetiza%C3%A7%C3%A3o. FISCHER, Steven Roger. A testemunha imortal. In: FISCHER, Steven Roger. História da leitura. Trad. Cláudia Freire. São Paulo: Ed. 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Por Portal Educação Leitura nos anos iniciais: desafios e perspectivas. Por Portal Educação Leitura nos anos iniciais: desafios e perspectivas. Por Portal Educação Leitura nos anos iniciais: desafios e perspectivas. Por Portal Educação Leitura nos anos iniciais: desafios e perspectivas. Por Portal Educação A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? A indissociabilidade do ato de ler e escrever Por Portal Educação A indissociabilidade do ato de ler e escrever Por Portal Educação O prazer da leitura e escrita Por Portal Educação O prazer da leitura e escrita Por Portal Educação COGNIÇÃO, METACOGNIÇÃO E APRENDIZAGEM Vídeo Cognição - O que é capacidade cognitiva? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Cognição - Como funciona o desenvolvimento dessas habilidades? Cognição - Como usar atividades para esse processo? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Cognição - Como usar atividades para esse processo? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Cognição - Como usar atividades para esse processo? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Cognição - Como usar atividades para esse processo? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Metacognição – O que é? Metacognição – O que é? Metacognição – Técnicas de aprendizado e habilidades metacognitivas Metacognição – O que significa a metacognição? Por Neurosaber Metacognição – Que influências ela pode trazer para o estudante? Metacognição – Qual o papel da metacognição nas atividades do cérebro? Metacognição – Que técnicas podem ser usadas com meus alunos? Aprendizagem – O que é a aprendizagem? Por Amélia Hamze - Brasil Escola Aprendizagem – O que é a aprendizagem? Por Amélia Hamze - Brasil Escola Aprendizagem – O que é a aprendizagem? Por Amélia Hamze - Brasil Escola Aprendizagem – Tudo sobre o processo de aprendizagem Por SAE Digital Aprendizagem – Qual é o conceito de Aprendizagem? Por SAE Digital Aprendizagem – As principais teorias da aprendizagem são: Por SAE Digital Vídeo Aprendizagem – As principais teorias da aprendizagem são: Por SAE Digital Aprendizagem – As principais teorias da aprendizagem são: Por SAE Digital Aprendizagem – As principais teorias da aprendizagem são: Por SAE Digital Aprendizagem – As principais teorias da aprendizagem são: Por SAE Digital Aprendizagem – Quais são as etapas do processo de aprendizagem? MODELOS DE LEITURA Tipos de Leitor: Ascendente e Descendente Por Letras UNIP Vídeo Métodos de ensino para educação infantil Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos Montessoriano Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos Metodologias Ativas Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos Freiriano Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos Pikler Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos Construtivista Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos Waldorf Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos PROCESSOS DE ESCRITA A importância da leitura e escrita no processo de alfabetização Vídeo O desenvolvimento da capacidade de compreensão PROCESSO DE ESTRUTURAÇÃO DO PENSAMENTO Processo de estruturação do pensamento Por sistemadeensinoequipe Processo de estruturação do pensamento Por sistemadeensinoequipe NOÇÕES DE LÓGICA Significado de Raciocínio Lógico Por Significados NOÇÕES DE LÓGICA Vídeo Conceitos e divisões Por Concursos no Brasil Conceitos e divisões Por Concursos no Brasil Conceitos e divisões Por Concursos no Brasil Conceitos e divisões Por Concursos no Brasil Conceitos e divisões Por Concursos no Brasil SILOGISMO E SUAS PROPOSIÇÕES Conceitos e divisões Por Willyans Maciel - Mestre em Filosofia (UFPR, 2013) - Bacharel em Filosofia (UFPR, 2010) - Infoescola Vídeo Conceitos e divisões Por Willyans Maciel - Mestre em Filosofia (UFPR, 2013) - Bacharel em Filosofia (UFPR, 2010) - Infoescola Conceitos e divisões Por Willyans Maciel - Mestre em Filosofia (UFPR, 2013) - Bacharel em Filosofia (UFPR, 2010) - Infoescola Conceitos e divisões Por Willyans Maciel - Mestre em Filosofia (UFPR, 2013) - Bacharel em Filosofia (UFPR, 2010) - Infoescola Vídeo Número do slide 116 Número do slide 117 Número do slide 118um recorte no tempo. A esse estudo, dá-se o nome de ―sincronia‖. Já o segundo estuda o processo de evolução da língua, isto é, as transformações pelas quais ela passa. A esse estudo, dá-se o nome de ―diacronia‖. É importante ressaltar que, no século XIX, os linguistas se preocupavam com as mudanças linguísticas, buscando explicá- las. Nesse contexto, imperava a linguística diacrônica, também chamada de ―linguística histórica‖. Porém, no começo do século XX, o linguista Saussure apresentou o ponto de vista ―sincrônico‖, voltado para a descrição do funcionamento do sistema da língua. Vale enfatizar que Saussure não desconsiderou o diacrônico. Para ele, os dois pontos de vista (o sincrônico e o diacrônico) são essenciais e complementam-se. Sincrônico Por Denyse Lage Fonseca A sincronia interessa-se pelo sistema da língua. Assim, ocupa-se de descrever os aspectos que regem, em determinado momento histórico, o funcionamento linguístico. Em outras palavras, estuda e descreve o modo com a língua funciona. Trata de fatos simultâneos, ou seja, inseridos em idêntico recorte temporal. Isso significa que ela abstrai a passagem do tempo. Na sincronia, não importam as mudanças, mas um momento. Os fatos sincrônicos, por se referirem a um sistema, apresentam princípios de regularidade. Contudo, esses fatos não são absolutos, uma vez que podem ser alterados caso ocorra uma mudança na língua. Diacrônico Por Denyse Lage Fonseca A diacronia interessa-se pela evolução da língua e suas causas. Nesse cenário, ela adota uma postura retrospectiva e prospectiva, já que busca entender as relações que os fatos estabelecem com os que vieram antes ou depois dele. Como trata de fatos sucessivos, leva em conta o decorrer do tempo. Vale acrescentar que a diacronia confronta estados diferentes de uma mesma língua. Os fatos diacrônicos são imperativos. Isso porque aquilo que muda, muda em todo o sistema linguístico. Para concluir ● Sincronia: ―aomesmo tempo‖ ● Diacronia: ―através do tempo‖ Sociocognitivismo na Literatura A leitura é uma atividade social que faz parte da vida das pessoas alfabetizadas. Incluindo os analfabetos, que tem o entendimento de viver nesse contexto e a relevância da escrita e da leitura no nosso cotidiano. Quando nos referimos ao sociocognitivismo, seguindo as reflexões de Koch e Cunha (2007), entendemos que existem várias origens teóricas e as diferentes áreas do saber. Concordamos que ―os processos cognitivos (...) constituem e são constituídos pelas práticas sociais e culturais‖ (Koch; Cunha-Lima, 2007, p. 257), é o resultado da interação de várias ações. Por isso, assumimos a leitura como uma atividade desenvolvida socialmente, nas escolas e na comunidade em geral. Sociocognitivismo na Literatura Por: Marcia Belmiro | Educação | 07 de fevereiro de 2020 Ao longo dos tempos, os estudiosos vêm pesquisando como ocorre o aprendizado. Por exemplo, para Maria Montessori a independência é um dos conceitos mais importantes, pois as crianças seriam capazes de aprender sozinhas. Já Lev Vygotsky defende que o indivíduo se constitui na interação com o meio em que está inserido, não só internalizando as formas culturais que recebe, mas também intervindo nelas e as transformando em seu processo de desenvolvimento. A este conceito Vygotsky deu o nome de sociointeracionismo. De acordo com essa teoria, o funcionamento psicológico tem como base as relações sociais, dentro de um contexto histórico, mas levando em conta que o aprendizado acontece de forma ativa, de maneira que o conhecimento é construído tendo como protagonista o indivíduo (inclusive no caso de este ser uma criança). A Interdependência Por: Marcia Belmiro | Educação | 07 de fevereiro de 2020 Como Vygotsky enfatiza o processo sócio-histórico, o aprendizado inclui a interdependência entre indivíduos, ou seja, a relação entre quem ensina e quem aprende (no caso, o adulto ou um ―companheiro mais capaz‖, como chama Vygotsky). Por ―companheiro mais capaz‖ o pesquisador se refere a outra criança, colega da primeira, mas que por algum motivo já dominou determinada habilidade que aquela ainda não alcançou. Ao tratar as crianças dessa forma, Vygotsky conferia a elas status de sujeitos, algo revolucionário em sua época. Vídeo Concepção sociointeracionista e os métodos de ensino – 0h29m https://www.youtube.com/watch?v=pu7hPqnHQy4 http://www.youtube.com/watch?v=pu7hPqnHQy4 A ZPD Por: Marcia Belmiro | Educação | 07 de fevereiro de 2020 A zona de desenvolvimento proximal, ou ZDP, é um conceito fundamental para Vygotsky, e se situa entre a zona de desenvolvimento real e a zona de desenvolvimento potencial. No artigo ―Breve estudo sobre Lev Vygotsky e o sociointeracionismo‖, Priscila Romero cita Stadler e Magalhães para explicar esse processo: ―A zona de desenvolvimento real refere-se à etapa em que a criança soluciona os problemas de forma independente, sem ajuda; a zona de desenvolvimento potencial refere-se à etapa em que a criança está pronta para compreensão de problemas mais complexos, mas ainda necessitando da ajuda de um mediador. A zona de desenvolvimento proximal é uma metáfora criada para explicar como ocorre a aprendizagem. É a distância entre o nível real e nível potencial da criança.‖ No livro Teorias da aprendizagem, Valéria da Hora Bessa explica que a ZDP é um melhor indicativo do desenvolvimento mental do que a zona de desenvolvimento real, e que a ZDP é ―um domínio em constante transformação, uma vez que a criança que faz algo com a ajuda de alguém hoje, poderá, em pouco tempo, estar realizando sozinha a mesma tarefa‖. Bessa completa: ―Desse modo, a escola teria então como função o desenvolvimento de aberturas para a construção de zonas de desenvolvimento proximal da criança, na qual a intervenção do educador é um processo pedagógico que objetiva o alcance de avanços que não ocorreriam espontaneamente.‖ A Mediação Por: Marcia Belmiro | Educação | 07 de fevereiro de 2020 Este é outro conceito central da obra de Vygotsky. Ele entende que a mediação é a intervenção de um elemento intermediário em uma relação. Priscila Romero cita Libâneo quando diz que ―a característica mais importante da atividade profissional do professor é a mediação entre o aluno e a sociedade‖, posto que o professor ―prepara o aluno para que este possa fazer uma relação do que já conhece (sua origem) com o que virá a conhecer (o que o meio tem a lhe oferecer)‖. A Teoria Cognitiva Por Lucila Conceição Pereira A Teoria cognitiva surgiu nos Estados Unidos entre as décadas de 1950 e 1960 como uma forma de crítica ao Comportamentalismo, que postulava, em linhas gerais, a aprendizagem como resultado do condicionamento de indivíduos quando expostos a uma situação de estímulo e resposta. O termo cognição pode ser definido como o conjunto de habilidades mentais necessárias para a construção de conhecimento sobre o mundo. Os processos cognitivos envolvem, portanto, habilidades relacionadas ao desenvolvimento do pensamento, raciocínio, linguagem, memória, abstração etc.; têm início ainda na infância e estão diretamente relacionados à aprendizagem. De acordo com os principais teóricos cognitivistas, dentre os quais se destacam Piaget, Wallon e Vygotsky, é preciso compreender a ação do sujeito no processo de construção do conhecimento. Apesar de diferenças entre suas teorias, procuraram compreender como a aprendizagem ocorre no que se refere às estruturas mentais do sujeito e sobre o que é preciso fazer para aprender. A Teoria Cognitiva Por Lucila Conceição Pereira Jean Piaget (1896-1980) centraliza sua explicação para o desenvolvimento cognitivo nas fases de desenvolvimento da criança. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorre em uma série de estágios sequenciais e qualitativamente diferentes, através do quais vai sendo construída a estrutura cognitiva seguinte, mais complexa e abrangente que a anterior. Nesse sentido a teoria piagetiana considera a inteligência como resultado de uma adaptação biológica, aonde o organismo procura o equilíbrioentre assimilação e acomodação para organizar o pensamento. O que determina o que o sujeito é capaz de fazer em cada fase do seu desenvolvimento é o equilíbrio correspondente a cada nível mental atingido. Henry Wallon (1879-1962) compreende o desenvolvimento cognitivo como um processo social e interacionista, no qual a linguagem e o entorno social assumem um papel fundamental. Assim como Piaget, Wallon também categoriza o desenvolvimento em etapas, mas procura o entendimento do sujeito em sua integralidade: biológica, afetiva, social e intelectual. Desta forma, a existência do indivíduo se dá entre as exigências do organismo e da sociedade e seu desenvolvimento ocorre por meio de uma construção progressiva em que predominam ora aspectos afetivos, ora cognitivos estabelecidos, através das relações entre um ser e um meio que se modificam reciprocamente. A Teoria Cognitiva Por Lucila Conceição Pereira Lev Vygotsky (1896-1934) postula que o desenvolvimento do indivíduo e a aquisição de conhecimentos é resultado da interação do sujeito com o meio, através de um processo sócio-histórico construído coletivamente e mediado pela cultura. De acordo com sua teoria, a aprendizagem promove o despertar de processos internos de desenvolvimento que não ocorreriam senão por meio das interações estabelecidas com o meio externo ao longo da vida. Como fruto dessas trocas e interações, o cérebro tem a capacidade de criar novos conhecimentos, isto porque o contato com outras experiências ativa as potencialidades do aprendiz em elaborar seus conhecimentos sobre os objetos, em um processo mediado pelo outro. Podemos apontar que a principal contribuição das teorias cognitivas é permitir um maior nível de compreensão sobre como as pessoas aprendem, partindo do princípio de que essa aprendizagem é resultado da construção de um esquema de representações mentais que se dá a partir da participação ativa do sujeito e que resulta, em linhas gerais, no processamento de informações que serão internalizadas e transformadas em conhecimento. Vídeo Estrutura cognitiva da aprendizagem – 0h30m https://www.youtube.com/watch?v=Kd3QHgbZ43Q http://www.youtube.com/watch?v=Kd3QHgbZ43Q CONCEPÇÃO SOBRE O PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM DA LEITURA E ESCRITA A importância da leitura e escrita no processo de alfabetização Por Portal Educação Um dos processos de integração da criança na escola se dá através da aquisição da leitura e da escrita. Entender o processo de alfabetização das crianças através da leitura e escrita, condição esta fundamental a integração na vida social, oferece oportunidades de compreensão e respeito do universo da relação que influencia na construção da existência da criança e é nesse momento que o desenvolvimento humano ocorre a partir do entendimento do significado do mundo. É preciso entender e colocar em prática este processo, levando aos nossos alunos, leituras interessantes que produzam uma identificação com a vivência diária de cada um. A leitura não pode ser vista unicamente limitada à transmissão de conteúdos em sala de aula, mas também visa formar o hábito como aquisição de conhecimentos constantes para a vida. É interessante que a leitura seja aplicada com encantamento. Sendo assim a criança vai buscar aprender e compreender mais e mais. Desta forma, este artigo visa contribuir com um estudo dirigido a profissionais envolvidos no processo ensino-aprendizagem, principalmente os professores alfabetizadores, sobre a importância e construção da leitura e escrita na alfabetização. O desenvolvimento da capacidade de compreensão Por Portal Educação Como a capacidade de compreensão não vem automaticamente, nem está plenamente desenvolvida, ela precisa ser exercitada e ampliada em diversas atividades, que podem ser realizadas antes que a criança tenha aprendido a decodificar o sistema de escrita. Os professores contribuem para o desenvolvimento dessa capacidade, quando buscam formas interessantes de ensinar aos alunos, sendo mediador do conhecimento, motivando-os cada vez mais a aprenderem. A mediação do professor é muito importante, pois, favorecerá a compreensão das crianças. E para que esta compreensão aconteça, ele precisa oferecer tarefas prazerosas e proporcionar aos alunos a familiaridade com diversos gêneros textuais em que elas irão analisar, comparar, interpretar, sistematizar e consequentemente o aprendizado se dará de forma reflexiva. O domínio da escrita como o da leitura abrange capacidades que são adquiridas no processo de alfabetização, incluindo desde as primeiras formas de registro alfabético até a produção autônoma de textos. No processo de construção da aprendizagem da leitura e escrita as crianças cometem ―erros‖. Os erros nessa perspectiva, não são vistos como faltas ou equívocos, eles são esperados, pois se referem a um momento evolutivo no processo de aprendizagem. Eles têm um importante papel no processo de ensino, porque informam o adulto sobre o modo próprio das crianças pensarem naquele momento. E escrever, mesmo com ―erros‖, permite as crianças avançarem, uma vez que só escrevendo é possível enfrentar certas contradições e com as intervenções feitas pelo professor, irá superá-las. O desenvolvimento da capacidade de compreensão Por Portal Educação É importante no momento de construção da aprendizagem da criança que o ambiente sala de aula, seja atrativo e equipado de tal forma que sejam interessantes para as crianças, ativando o desejo de produzir e o prazer de estarem ali. O professor por sua vez, deverá atuar como mediador, e ser antes de tudo um leitor. Precisa ler para os alunos, ler com eles e saber ouvir com entusiasmo as leituras dos textos que eles próprios produzem e escolhem para ler. No início da vida escolar, para que as crianças aprendam a ler e a escrever com melhor qualidade é preciso que tenham acesso a diversificados e bons modelos de leitura, observando e utilizando a escrita em diferentes contextos, com efeito, é possível afirmar que é preciso oferecer inúmeras oportunidades para que, as crianças sintam-se motivadas através da leitura e dessa maneira as diferentes formas de escrita acontecem com mais autonomia. Leitura nos anos iniciais: desafios e perspectivas. Por Portal Educação A leitura é um processo muito mais amplo do que podemos imaginar e que está ligado à escrita. Ler não é unicamente interpretar símbolos gráficos, mas interpretar o mundo em que vivemos. A leitura é um dos ingredientes da civilização, sendo um elo integrador do ser humano e a sociedade em que vive. Para que esse processo ocorra, o planejamento da alfabetização deve oferecer aos alunos oportunidades de acesso a todo tipo de material escrito, pois, aprende-se a ler e escrever, deste modo, através de situações significativas de uso da leitura e da escrita. A leitura e a escrita estão presente na vida das crianças, sempre buscando compreensão e significados para o mundo. Muitas vezes o conceito de leitura está relacionado apenas com os códigos linguísticos. No entanto é preciso considerar o processo de formação social do ser, suas capacidades e cultura social. Para muitas crianças o ato de ler não traz nenhum sentido, pois são treinadas apenas a decodificar letras e a não refletir sobre o que leem, logo, essa prática mecânica pode levá-los a analfabetos funcionais, ou seja, a criança ler, mais essa leitura não tem nenhum significado e valor para ela. O ato de ler não é apenas decodificar, é atribuir sentido ao texto, é compreender, interpretar e acima de tudo ser capaz de eficazmente fazer relações com o que já foi percebido e vivenciado. ―Ler não equivale a decodificar as grafias em sons e que, portanto, a leitura não pode ser reduzida a puro decifrado‖ FERREIRO e TEBEROSKY, (1999, p.37). Na concepção das autoras fica evidenciado que quando a criança ainda não sabe ler não é impecílio para ela ter ideias sobre as características que deve possuir um texto escrito para que permita um ato de leitura. Leitura nos anos iniciais: desafios e perspectivas. PorPortal Educação De acordo com Freire, 1994, p.12: O aprendizado é em última instância solitário, embora se desenvolva na convivência com os outros e com o mundo. O mesmo autor continua dizendo: (… ) a decifração da palavra fluía naturalmente da leitura do mundo particular (… ) fui alfabetizado no chão do quintal da minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo dos meus pais. O chão foi o quadro-negro; gravetos o meu giz. Por isso, é que ao chegar à escolinha particular de Eunice Vasconcelos (… ) já estava alfabetizado. Logo, o ingresso da criança no ambiente escolar é carregado de conhecimentos prévios e experiências vivenciadas, no que diz respeito à leitura de mundo, adquirido na interação com outras crianças e adultos. O que lhe falta, no entanto, é sistematizar esse aprendizado para a decodificação e interpretação dos códigos linguísticos. Cabe ao educador, por meio da interação pedagógica, promover a realização da aprendizagem com o maior grau de significado possível, uma vez que esta nunca é absoluta- sempre é possível estabelecer relação entre o que se aprende e a realidade, conhecer as possibilidades de observação, reflexão e informação (…). (PCN-Introdução, p.53). A criança é um ser em processo de transformação, por isso, se faz necessário desenvolver atividades pedagógicas significativas que auxiliam na aprendizagem, incorporando os conhecimentos prévios das mesmas e assim ajudá-las a construir a sua aprendizagem de forma significativa. Leitura nos anos iniciais: desafios e perspectivas. Por Portal Educação O professor como mediador na aprendizagem de seus alunos, precisa valorizar tudo que a criança já sabe. O ato de ler é de suma importância na vida de uma criança em sua construção como ser social porque descobrirá o universo através das palavras e se enriquecendo com novas ideias e experiências. A medida que ela estabelece um contato com a leitura além das aprendizagens que obterá, também terá uma visão ampla do mundo, desenvolvendo seu raciocínio, criando assim um palco de possibilidades. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) a leitura é um: Processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção de significados do texto, a partir do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que se sabe sobre a língua: característica do gênero, do portador do sistema escrita, etc. (PCN, 1997, p.53). De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o leitor aciona conhecimentos prévios com ideias, hipóteses, visão de mundo sobre o assunto, atribuindo um sentido a algo escrito. Leitura nos anos iniciais: desafios e perspectivas. Por Portal Educação É necessário que desde cedo sejam disponibilizados e a criança esteja em contato com textos de diferentes gêneros, isso lhe favorecerá compreender o sistema da leitura que é o caminho essencial para a construção de valores e visão de mundo. Aprender a ler como se a leitura fosse um ato mecânico, separado da compreensão é um desastre que acontece todos os dias. Estudar palavras soltas, sílabas isoladas, ler textos idiotas e repetir sem fim exercícios de cópia, resulta em desinteresse e rejeição em relação à escrita. (CARVALHO, 2001, p.11). ―Às vezes, por razões absurdas, certas professoras de alfabetização, induzem os alunos a uma pronuncia completamente artificial dos segmentos que compõem as palavras, julgando que assim facilitam o trabalho de leitura da criança‖. (CAGLIARI, 2009, p.142). Nessa perspectiva se a leitura realizada pela criança for forçada a fazê-la soletrando, quando ela acaba de ler, não sabe dizer o que leu e essa leitura não teve nenhum sentido para ela. Cagliari (2009), ainda acrescenta: Se uma criança for introduzida ao processo de leitura através de uma técnica que a obrigue a processar a leitura por pequenas partes, acompanhando letras na escrita, fazendo com que cada pedaço seja processado, o resultado será uma leitura aos trancos e barrancos, muito diferente da fluência normal de quem fala espontaneamente. (p.143). Leitura nos anos iniciais: desafios e perspectivas. Por Portal Educação O aprendizado da leitura na alfabetização é de grande relevância para a continuidade nos estudos. Se o professor ler para os alunos soletrando, consequentemente, eles irão ler da mesma forma. É preciso que o professor faça sempre as leituras em voz alta, com ritmo e entonação, para que os alunos leiam também com fluência e a compreensão dos textos ocorrerá muito mais facilmente. Muitas vezes acha-se que a criança não está desenvolvendo determinadas habilidades na escola em consequência de alguma dificuldade de aprendizagem ou culpam-se os interesses e hábitos diferentes da criança, mas, poucas vezes questiona-se o papel do modelo de aprendizagem ao qual se está aderindo. É preciso que o professor examine sua prática pedagógica, pois, inúmeras vezes, observamos que existem muitas crianças que ainda não aprenderam a ler e escrever convencionalmente e são tratados como ―incapazes‖. Isso é sério. Cabe aos educadores, a escola, buscarem meios, estratégias, maneiras eficientes de se trabalhar com esses alunos para que possam ter um melhor desenvolvimento na aprendizagem. A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? Por Portal Educação No processo de alfabetização as crianças elaboram e reelaboram hipóteses, muito curiosas e muito lógicas, em relação à grafia. No entanto ―a escrita inicia-se muito antes do que a escola imagina, transcorrendo por insuspeitados caminhos‖. (FERREIRO e TEBEROSKY, 1999, nota preliminar). É notório que a criança vive em contato com o mundo letrado, no qual, circula todas as letras em quantidades, estilos, tipos gráficos diferenciados. É neste mundo que percorre informações que a criança está inserida. As variadas informações que a criança recebe no dia a dia, no convívio familiar, no contexto social, nas brincadeiras com as outras crianças, enfim, o conhecimento que ela adquire fora da escola, que aparentemente são desordenados, mas, no entanto, são aprendizados que influenciam para a compreensão do sistema gráfico. Muitas vezes a escola usa informações descontextualizadas, sem o menor sentido para as crianças, que está se esforçando para compreender como se dá esse processo. Nessa perspectiva ―não basta inundá-los de letras escritas‖, (PROFA, 2001). Para a aprendizagem do sistema da escrita, a simples exposição de escrito não é suficiente para se alfabetizar, mas oportunizar o contato com escritos que promovam situações do uso real da escrita, desse modo ―a língua escrita é um objeto de uso social‖. (FERREIRO, 1995 p.37). A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? Por Portal Educação Não é apenas na escola, que é utilizada a língua escrita, mas no ambiente onde a criança vive. A aprendizagem de linguagem escrita está intrinsecamente associada ao contato com textos diversos e as crianças constantemente em suas vivências mantêm esse contato e isso é que faz com que possam construir sua capacidade de ler e escrever. No início do processo a criança supõe que a escrita é uma forma de desenhar as coisas, depois de uma árdua reflexão sobre a questão de que a escrita representa a fala, o som das palavras e não o objeto a que o som se refere. Ela faz reflexões para compreender como se dá o sistema gráfico, suas ideias passam a progredir com relação à escrita, compreendendo que a fala e a escrita se relacionam. No PCN (1999), este assunto é tratado como uma sondagem. É através desse recurso que a criança ainda não alfabetizada refletirá enquanto escreve. A esse respeito, o Programa de Formação de Professores Alfabetizadores PROFA, (2001) e Parâmetros Curriculares Nacionais PCN, (1999), sugerem atividades a serem ministradas na escola, com trabalhos coletivos, proporcionando as crianças, identificarem seus próprios erros. Nos estudos realizados por Ferreiro e Teberosky, (1999) sobre a psicogênese da língua escrita, mencionam que as crianças constroem hipóteses sobre o quea escrita representa, chamando de hipótese de escrita. A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? Por Portal Educação Estas evoluem de uma etapa inicial, em que a escrita não é uma representação do falado (hipótese pré-silábica), para uma etapa em que ela representa a fala por correspondência silábica (hipótese silábica) e, por fim, chegando a uma correspondência alfabética, esta sim, adequada à escrita em português. É impressionante perceber como ocorre a escrita da criança. Ela percorre por diversos caminhos, são várias as tentativas para chegar a uma escrita ortográfica. De acordo com Ana Teberosky, (2002,p.8) ―A criança dispõe de um saber sobre a escrita mesmo antes de entrar para a escola‖. Diante dessa perspectiva, sabe-se que o professor muitas vezes, por não valorizar esse saber, acaba atropelando uma importante via de mediação entre o conhecimento já existente, advindo de um mundo letrado e promissor, tornando esfacelador. Quando se fala em alfabetização, muitas vezes ficamos detidos em pensar que alfabetização é o processo no qual aprendemos a ler e escrever. Segundo Solé, a alfabetização é: O domínio da linguagem falada, da leitura e da escrita. Uma pessoa alfabetizada tem a capacidade de falar, ler e escrever com outra pessoa e a consecução da alfabetização implica a falar, ler e escrever de forma competente (1998, p.50). A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? Por Portal Educação De acordo com a autora estar alfabetizado é ter domínio das três competências, ―falar, ler e escrever‖ para uma comunicação fluente. No conceito de alfabetização da autora, percebe-se que apenas ler não implica estar alfabetizado. No Programa de Vídeo (Construção da Escrita, da FDE/SSE-SP apud PCN) menciona que: ―para se alfabetizar é necessário que a criança pense, reflita, relacione, erre para poder acertar, estabeleça relações, faça deduções, ainda que nem sempre corretas‖. Esta idéia conceitua a ―alfabetização libertadora‖ segundo FREIRE (1997). Podendo assim propiciar oportunidades para que se cometam erros construtivos, ou seja, erros necessários a construção do conhecimento da escrita. De acordo com Ferreiro (apud Nova Escola 2003, p.28) ―alfabetização não é um estado, mas um processo. Ela tem início bem cedo e não termina nunca‖. Quando a criança ainda não escreve convencionalmente, o seu nome passa a assumir uma posição muito especial no desenvolvimento que conduz a escrita alfabética, É em relação a essa forma de escrita que a criança verifica suas hipóteses, atitude essencial para que ela aprenda a voltar sua atenção para a própria linguagem. Refletindo mais em profundidade sobre as palavras, dentre as quais se destaca o próprio nome, a criança principia a compreender melhor as suas composições silábicas. SEBER, (2009, p.101). A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? Por Portal Educação De acordo com a autora, saber escrever o próprio nome irá fornecer as crianças um repertório básico de letras que lhes servirão de fonte de informação para produzir outras escritas. É importante realizar um trabalho que leve ao reconhecimento e reprodução do próprio nome para que elas se apropriem progressivamente da sua escrita convencional. É interessante que o professor organize uma lista com os nomes dos alunos em um cartaz e deixe-o afixado em lugar visível na sala de aula. Os nomes precisam estar escritos em letras maiúsculas, tipo de imprensa, pois, para a criança inicialmente, é mais fácil imitar esse tipo de letra através de cada caractere, pois, irão perceber onde começa e onde termina cada letra. Segundo Cagliari, (2009, p.83): Alguns métodos de alfabetização ensinam a escrever pela escrita cursiva, chegando mesmo a proibir a escrita de forma. A razão que alegam frequentemente é que a criança que aprende a escrever com letras de forma têm de aprender depois a fazê-lo com letras cursivas, e isso representa o dobro do trabalho, sendo inconveniente porque pode levar a criança a confundir esses dois modos de escrever. A escrita no processo inicial de alfabetização: o que é, como se faz? Por Portal Educação Mediante a concepção de Cagliari, para uma criança que está começando a ler é muito mais fácil e simples aprender a escrever e a ler através da escrita de forma maiúscula, pois são separadas, facilitando a compreensão e aprendizagem de cada uma. Assim, com as intervenções feitas pelo professor e um trabalho sistemático, envolvendo variados gêneros textuais, principalmente trabalhando com aqueles mais conhecidos pelos alunos como quadrinhas, parlendas, cantigas, entre outros. É muito importante também, o professor alfabetizador trabalhar com sequências didáticas, utilizando textos conhecidos pelos alunos, incentivando-os com atividades interessantes, lúdicas e desafiadoras, assim eles aprenderão de forma prazerosa. A indissociabilidade do ato de ler e escrever Por Portal Educação A leitura é um processo que está ligado a escrita, pois, elas se complementam, ou seja, são duas faces de uma mesma moeda. Da mesma forma que a leitura não pode ser só decifração, a escrita não se inicia no ato de escrever. Ambas precisam ser desenvolvidas com significado para a criança. Geralmente quando a criança é incentivada ao hábito da leitura e desperta pelo prazer de estar lendo diariamente, ela passa a ter um excelente avanço na escrita, ou seja, ela escreve as palavras corretamente e evolui progressivamente em suas produções textuais, tendo ideias mais avançadas. ―A leitura seria a ponte para o processo educacional eficiente, proporcionando a formação integral do indivíduo‖. ( MARTINS, 1994, p.25 ). Por esse motivo, notamos que é função primordial e essencial da escola o ensinar a ler como também ampliar o domínio da leitura e orientar por meio dos professores a escolha dos materiais de leitura. Cabe formalmente a escola, desenvolver na criança as relações entre leitura e escrita em todas as suas interfaces. ―O uso significativo da leitura e da escrita na escola, também é muito motivador e contribui para incitar a criança a aprender a ler e escrever‖. (SOLÈ, 1998, p.62). A indissociabilidade do ato de ler e escrever Por Portal Educação É preciso que o professor esteja sempre lendo para os alunos e estimulando-os a ler, pois, a leitura é um componente da educação sendo um processo, aponta para a necessidade de buscas constantes de conhecimento, pois é lendo cada vez mais que aprendemos a ler e a escrever com competência. ANTUNES (2004, p. 60) observa que a maturidade de escrever textos adequados e relevantes ―é uma conquista, uma aquisição, isto é, não acontece gratuitamente, por acaso, sem ensino, sem esforço, sem persistência. Supõe orientação, vontade, determinação, exercício, prática, tentativas‖. A escola tem uma responsabilidade ao ser a facilitadora e formadora de seus alunos. O professor por sua vez, com suas habilidades e técnicas, deverá levar o aluno ao gosto de ler e o prazer em escrever, garantindo a construção dos conhecimentos necessários para a aprendizagem das crianças. O prazer da leitura e escrita Por Portal Educação Através da maneira como o professor conduzirá as leituras com estratégias dinâmicas, os alunos se sentirão motivados a estarem sempre lendo, desta forma ampliando seus conhecimentos, como também sentindo a vontade e o prazer de produzirem seus textos. Contudo, a proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a aprendizagem, preparando as crianças para a continuidade dos estudos. O trabalho aqui apresentado procurou mostrar a importância da leitura e da escrita na alfabetização, não deixando de enaltecer as valiosas contribuições das autoras e autores pesquisados para uma melhor compreensão do sistema gráfico. Diante dos estudos realizados a respeito da psicogênese da língua escrita, no qual permitiu desvendar o processo pelo qual as crianças chegam a dominar o funcionamento do sistema alfabético, ficou evidente que elas são capazes de ler e escrevermesmo quando ainda não sabem, pois, o ato de ler se faz constante em nossas vidas, desde que começamos a compreender o mundo que nos cerca. Para chegar a ler e a escrever convencionalmente a criança percorre um longo caminho, enfrentando toda a espécie de desafio, elaborando e reelaborando hipóteses, num processo constante de equilíbrios e desequilíbrios cognitivos que permitem sempre um estágio de leitura e escrita mais avançado que o anterior. O prazer da leitura e escrita Por Portal Educação A leitura e a escrita são hoje um dos maiores desafios das escolas, visto que quando estimulada de forma criativa, possibilita a redescoberta do prazer de ler, contribui para a utilização da escrita em contextos sociais e a inserção da criança no mundo letrado. Ler e escrever são atividades que se complementam, uma vez que, os bons leitores têm grandes chances de escrever bem, já que a leitura fornece a matéria-prima para a escrita. Quanto mais variados, interessantes e divertidos forem os textos apresentados as crianças, maior será a chance de elas se tornarem leitores hábeis. Contatou-se também o quanto é importante valorizar os conhecimentos que os alunos trazem de suas vivências para o aperfeiçoamento da aprendizagem, assim como foi estimulada uma reflexão em direção ao equilíbrio, a integração e a articulação de propostas metodológicas que possam garantir uma eficácia em relação às progressivas exigências em torno do processo de alfabetização, como também contribuir para os professores sobre o reconhecimento da importância de trabalhar a leitura e a escrita, pois, precisamos desmistificar as ideias construídas em torno da leitura de que ela é difícil demais, de que ler dá trabalho. Os educadores precisam conscientizar-se cada vez mais, de que necessitam de uma prática docente eficaz, ser muito dinâmicos em sala de aula, desenvolvendo leituras variadas de acordo com o cotidiano dos alunos para que eles atinjam sua compreensão de mundo, inserindo também a inclusão de atividades lúdicas como parte integrante para o desenvolvimento da aprendizagem dos mesmos, abrindo espaço para que eles busquem a construção de novos conhecimentos e tornem-se sujeitos pensantes, críticos, que compreendem a sociedade em que estão inseridos, o que irá lhe favorecer a enfrentar com melhores condições os desafios que oferece. COGNIÇÃO, METACOGNIÇÃO E APRENDIZAGEM Vídeo Estratégias de aprendizagem da leitura – 0h10m26s https://www.youtube.com/watch?v=Whyg8tLC5Y8 http://www.youtube.com/watch?v=Whyg8tLC5Y8 Cognição - O que é capacidade cognitiva? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 É a função que o cérebro usa para pensar, ler, aprender, lembrar, raciocinar e prestar atenção. A capacidade cognitiva absorve as informações recebidas e as move para o banco de conhecimento que as pessoas usam diariamente na escola, no trabalho e na vida. O ser humano é dotado de várias habilidades cognitivas, e cada uma delas desempenha um papel importante no processamento de novas informações. Isso significa que, mesmo que apenas uma dessas competências seja fraca, captar, reter ou usar o conhecimento será difícil, não importa que tipo de saber vem em sua direção. Na verdade, a maioria das dificuldades de aprendizagem é causada por uma ou mais habilidades cognitivas não muito desenvolvidas. Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 As habilidades cognitivas costumam ser divididas em nove tipos, e cada uma dessas competências reflete um método diferente que o cérebro utiliza para entender e usar as informações com eficácia. Veja quais são! Atenção sustentada Esse tipo de atenção auxilia na concentração em uma atividade por um período longo. Essa habilidade garante foco e motivação para dar sequência a uma única atividade até terminá-la. A atenção sustentada ajuda a não misturar muitos projetos e, em vez disso, se concentrar em metas de longo prazo. Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Atenção seletiva A atenção seletiva possibilita a concentração em uma tarefa, mesmo quando há distrações ao redor. Ela ajuda a pessoa a escolher no que deve focar sua atenção, entre as várias opções distintas, e permite que ela permaneça na tarefa escolhida. Por exemplo, a atenção seletiva é praticada ao se ler um livro sem ficar verificando o celular ou socializando com colegas durante a leitura. Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Atenção dividida Algumas vezes, é preciso estar atento a várias situações, e essa capacidade ajuda a abstrair informações, enquanto se executa com sucesso duas ou mais tarefas em conjunto. Por exemplo, ela é usada para se terminar um projeto atual e, simultaneamente, concluir as etapas de preparação de uma próxima atividade. A atenção dividida auxilia na conclusão da tarefa de hoje, sem que se esqueça das ideias para o projeto da próxima semana. Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Memória de longo prazo A memória de longo prazo possibilita recordar informações passadas. Essa aptidão ajuda a lembrar de uma aula ou reunião da semana anterior e pode ajudar a recordar o nome de uma pessoa que conhecemos há quatro anos ou mais, por exemplo. Essa competência também auxilia na lembrança do que foi estudado para aplicação em uma prova. Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Memória de curto prazo Possibilita memorizar informações que estão em uso. Por exemplo, se um aluno está desenvolvendo um trabalho e não precisa ler as instruções novamente para se lembrar da próxima etapa da tarefa, ele tem uma boa memória de curto prazo. As habilidades de memória de curto prazo também ajudam a se lembrar de assuntos discutidos em um diálogo recente. Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Lógica e raciocínio Habilidades lógicas e de raciocínio ajudam na solução de problemas e estimulam a criatividade. Tais habilidades são muito usadas, por exemplo, em empresas, quando há a identificação das necessidades de um consumidor e ocorre um processo de brainstorming para atender a essas demandas. Essa habilidade cognitiva ajuda a ouvir adequadamente professores, familiares, colegas e clientes, não apenas memorizando, mas também entendendo e ajudando a fazer um uso produtivo das informações que escutou. Cognição - Quais são as principais habilidades cognitivas? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Processamento visual Ajuda na interpretação de imagens com eficácia. Tal habilidade possibilita avaliar informações, revisar conteúdos importantes e dar significado às representações visuais de dados. Velocidade de processamento Essa capacidade cognitiva garante a execução de tarefas com precisão e agilidade. O cérebro de pessoas que têm alta velocidade de processamento pode captar informações mais rapidamente e desenvolvê-las durante uma tarefa específica. O fortalecimento dessa habilidade contribui para a melhoria da produtividade, promovendo a conclusão de tarefas de forma eficiente. Cognição - Como funciona o desenvolvimento dessas habilidades? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Agora, que entendemos o que é capacidade cognitiva, é importante saber que o progresso delas se inicia nos anos escolares. Isso pode ser feito por meio da experimentação e da aprendizagem de competências motoras e mais racionais. Existe um grande empenho para que o trabalho cognitivo comece nos primeiros anos de vida do ser humano, ou seja, já na Educação Infantil. A razão é a importância das habilidades cognitivas para que as crianças desenvolvam uma vida saudável e com maior autonomia. É recomendávelo desenvolvimento cognitivo a partir da alfabetização, pois as competências melhoram a leitura e a escrita dos alunos. Assim, eles adquirem consciência fonológica — expressando-se melhor ao diferenciar e dominar os sons da língua. Cognição - Como usar atividades para esse processo? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 A escola é considerada o lugar certo para desenvolver a mente de um indivíduo desde a infância, a partir de atividades pedagógicas. Assim, o colégio é um dos ambientes em que as crianças precisam ter suas competências estimuladas. As capacidades cognitivas também precisam ser treinadas e aprimoradas na maior parte do tempo e ao longo da vida. A maioria dos alunos tem dificuldade em se manter focado, considerando que a curva de aprendizado se torna limitada com o tempo. Então, como é possível melhorar as habilidades cognitivas para permanecerem competitivos? Aqui estão algumas maneiras de ajudar a melhorar a capacidade cognitiva das crianças. Cognição - Como usar atividades para esse processo? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Envolver em atividades físicas As atividades físicas são bastante benéficas para a saúde e a cognição da mente, pois hormônios que possuem efeitos positivos na retenção da memória são aumentados durante o exercício. Crianças com habilidades motoras não tão desenvolvidas também costumam ter notas baixas em testes de leitura e aritmética. Estimular a criatividade As crianças que mais participam de artes e outros ofícios desenvolvem a autonomia e criatividade. Cognição - Como usar atividades para esse processo? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Manter a curiosidade Crianças que leem livros, escrevem e participam de atividades estimulantes do cérebro na infância e adolescência podem garantir a memória mais preservada na fase adulta. Usar jogos de treinamento cerebral Ambientes ricos e estimulantes, e quebra-cabeças de solução de problemas podem ser um fator de contribuição eficaz para a prevenção de doenças degenerativas em algumas pessoas. Cognição - Como usar atividades para esse processo? Por Equipe SEB em 17/09/2021 | Atualizado em 18/02/2022 Dormir o suficiente O cérebro precisa de sono para gerenciar e consolidar a memória e o aprendizado. Dormir pode auxiliar, por exemplo, uma pessoa a dominar uma nova tarefa. O cérebro se beneficia do sono porque, durante o sono, a energia se torna mais disponível. As distrações e novas informações são menores, proporcionando mais tempo para uma sessão de estudo produtiva posteriormente. Seguindo todas as etapas mencionadas neste conteúdo, será possível perceber nos alunos um maior desenvolvimento de suas competências e, como resultado, eles terão um melhor aproveitamento em seus estudos. Entendendo o que é capacidade cognitiva, é possível adotar estratégias eficazes para desenvolvê-la nas crianças. Metacognição – O que é? A metacognição é um campo de estudos relacionado à consciência e ao automonitoramento do ato cognitivo. Consiste na aprendizagem sobre o processo da aprendizagem ou a apropriação e comando dos recursos internos se relacionando com os objetos externos. A metacognição consiste na capacidade do indivíduo de monitorar e autorregular os próprios processos cognitivos. Pensar sobre a maneira pela qual pensamos em várias situações pode ajudar em avanços e progressos do pensamento crítico, científico e interdisciplinar, levando estudantes ao aprender a aprender. O termo vem da palavra raiz meta, que significa "além". A metacognição pode assumir muitas formas; inclui conhecimentos sobre quando e como usar estratégias específicas para aprender ou para resolver problemas. Em geral, a metacognição abarca dois elementos. A saber: (1) o conhecimento sobre cognição e (2) a regulação da cognição. A metamemória definida como conhecimento sobre a memória e estratégias mnemônicas, é uma forma especialmente importante de metacognição. Pesquisas acadêmicas sobre o processamento metacognitivo entre culturas estão nos estágios iniciais, mas há indícios de que trabalhos adicionais podem fornecer melhores resultados na aprendizagem transcultural entre professores e alunos. Metacognição – O que é? A metacognição pode ser representada em duas dimensões, a primeira dimensão seria o conhecimento cognitivo e a segunda refere-se ao processo de monitoramento e autorregulação metacognitivos. O conhecimento metacognitivo não tem essencialmente uma natureza que difere dos outros tipos de conhecimento. Todavia, cabe salientar que, pode ser notada uma evolução nos indivíduos que adotam as estratégias do monitoramento e da autorregulação metacognitiva à sua própria aprendizagem. Alguns psicólogos evolutivos levantam a hipótese de que os humanos usam a metacognição como uma ferramenta de sobrevivência, o que tornaria a metacognição igual em todas as culturas. Escritos sobre a metacognição foram objetos de, pelo menos duas obras do filósofo grego Aristóteles: De Anima e Parva Naturalia. Metacognição – Técnicas de aprendizado e habilidades metacognitivas Por Neurosaber O ato de aprender, para muitos alunos, pode ser uma verdadeira tortura diante dos obstáculos encontrados no meio do caminho. Os motivos são os mais variados possíveis, mas a não compreensão da própria dificuldade ao aprendizado é o que já foi mencionado na literatura científica de ignorância secundária (Brown, 1978). Antes de explorar algumas técnicas de aprendizado e habilidades metacognitivas, é importante que vocês saibam o que é a metacognição e como ela pode influenciar a vida pedagógica não só de crianças, mas de adultos também. Metacognição – O que significa a metacognição? Por Neurosaber A metacognição é algo que está ligado à ―consciência e ao automonitoramento do ato de aprender‖ ou como a definição a seguir: ―aprendizagem sobre o processo de aprendizagem ou a apropriação e comando dos recursos internos se relacionando com recursos externos‖. É compreensão do aprendizado. Metacognição – Que influências ela pode trazer para o estudante? Por Neurosaber De acordo com levantamentos, a metacognição influencia campos diversos do saber, como a comunicação e a compreensão oral; além da escrita e da resolução de problemas. Isso significa um elemento imprescindível ao ato de ‗aprender a aprender‘. Mas os benefícios não param por aí. Estudos revelam que a metacognição também influencia a motivação dos alunos. O fato de eles terem a autonomia de ―controlar e gerir os próprios processos cognitivos lhes dá a noção da responsabilidade pelo seu desempenho escolar e é responsável por gerar confiança nas suas próprias capacidades.‖ Metacognição – Qual o papel da metacognição nas atividades do cérebro? Por Neurosaber É importante destacar que tamanhas habilidades que direcionam as ações metacognitivas do estudante pedem a utilização de determinados mecanismos, por vezes bem complexos, resultando em ―planificação, verificação, monitoração, revisão e avaliação das realizações cognitivas.‖ Metacognição – Que técnicas podem ser usadas com meus alunos? Por Neurosaber Vale ressaltar aqui que as estratégias de metacognição visam ao melhoramento dos estudantes. Vejam quais são elas: – Induzir as pessoas ao autoconhecimento É muito importante enfatizar isso, pois quando os alunos percebem o momento que começa sua dúvida e o que ele pode fazer para saná- las, eis aí um passo cujo resultado poderá trazer benefícios para eles. O educador tem a missão de induzi-los quanto à melhor forma de aprendizagem para cada estudante. Estimular o autoconhecimento de todos eles. – Anotações durante a aula Um dos mecanismos mais eficazes é a anotação das explicações que são dadas durante a aula. Os principais conceitos podem ser sublinhados ou grafados com uma caneta de cor diferente, por exemplo. O professor deve indicar como hierarquizar essas informações e fazer pequenas pausas para saber como está o rendimento da turma com a exposição do conteúdo. Aprendizagem – O que é a aprendizagem?Por Amélia Hamze - Brasil Escola Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente. De acordo com a nova ênfase educacional, centrada na aprendizagem, o professor é co-autor do processo de aprendizagem dos alunos. Nesse enfoque centrado na aprendizagem, o conhecimento é construído e reconstruído continuamente. Quando a educação é construída pelo sujeito da aprendizagem, no cenário escolar prevalecem a resignificação dos sujeitos, novas coreografias, novas formas de comunicação e a construção de novas habilidades, caracterizando competências e atitudes significativas. Nos bastidores da aprendizagem há a participação, mediação e interatividade, porque há um novo ambiente de aprendizagem, remodelização dos papéis dos atores e co-autores do processo, desarticulação de incertezas e novas formas de interação mediadas pela orientação, condução e facilitação dos caminhos a seguir. Aprendizagem – O que é a aprendizagem? Por Amélia Hamze - Brasil Escola A Educação como interatividade contempla tempos e espaços novos, dialogo problematização e produção própria dos educandos. O professor exerce a sua habilidade de mediador das construções de aprendizagem. E mediar é intervir para promover mudanças. Como mediador, o docente passa a ser comunicador, colaborador e exerce a criatividade do seu papel de co-autor do processo de aprender dos alunos. Na relação desse novo encontro pedagógico, professores e alunos interagem usando a co-responsabilidade, a confiança, a dialogicidade fazendo a auto-avaliação de suas funções. Isso é fundamental, pois nesse encontro, professor e alunos vão construindo novos modos de se praticar a educação. É necessário que o trabalho escolar seja competente para abdicar a cidadania tutelada, ultrapassar a cidadania assistida, para chegar à cidadania emancipada, que exige sujeitos capazes de fazerem história própria. Saber pensar é uma das estratégias mais decisivas. O ser humano precisa saber fazer e, principalmente, saber fazer-se oportunidade. (DEMO, Política Social do Conhecimento). Aprendizagem – O que é a aprendizagem? Por Amélia Hamze - Brasil Escola Os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo (ligados a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais); domínio afetivo, (relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou atitudes); domínio psicomotor (que ressaltam o uso e a coordenação dos músculos). No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e a avaliação. No domínio afetivo temos habilidades de receptividade, resposta, valorização, organização e caracterização. No domínio psicomotor apresentamos habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas e físicas e a comunicação não discursiva. A educação vista sobre o prisma da aprendizagem, representa a vez da voz, o resgate da vez e a oportunidade de ser levado em consideração. O conhecimento como cooperação, criatividade e criticidade, fomenta a liberdade e a coragem para transformar, sendo que o aprendiz se torna no sujeito ator como protagonista da sua aprendizagem. ―Porque nós estamos na educação formando o sujeito capaz de ter história própria, e não história copiada, reproduzida, na sombra dos outros, parasitária. Uma história que permita ao sujeito participar da sociedade‖. (Pedro Demo). Ref: DEMO, Política Social do Conhecimento. Aprendizagem – Tudo sobre o processo de aprendizagem Por SAE Digital O processo de aprendizagem é um fenômeno complexo, visto que existem diversas teorias que definem seu conceito e seu funcionamento. De modo geral, as principais teorias da aprendizagem abordam três aspectos centrais: Cognitivo: trata-se do conjunto de habilidades mentais necessárias para a construção de conhecimento, como pensamento, raciocínio, memória, linguagem e abstração; Afetivo: a assimilação do conhecimento ocorre com base em experiências internas, como sensações de prazer, satisfação e bem-estar, relacionadas ao vínculo existente entre o objeto de estudo e o seu mediador; Psicomotor: envolve respostas musculares adquiridas através de treino e prática, utilizando a linguagem corporal como mediadora desse processo. Aprendizagem – Qual é o conceito de Aprendizagem? Por SAE Digital Um conceito generalista de aprendizagem a define como um processo de aquisição ou modificação de conhecimentos, competências, habilidades e comportamentos. É um fenômeno (ou um método) relacionado ao ato ou efeito de aprender, que ocorre por meio de experiências, observação, estudo e raciocínio, com o objetivo de adaptação do indivíduo ao ambiente em que está inserido. Existem diversas teorias que conceituam a aprendizagem, as quais buscam defini-la com base em diferentes contextos e fatores, mas todas consideram o indivíduo como um agente ativo na construção do saber a partir de um contexto significativo. Aprendizagem – As principais teorias da aprendizagem são: Por SAE Digital Teoria Epistemológica Genética Essa teoria foi desenvolvida por Jean Piaget (1896-1980), biólogo, psicólogo, epistemólogo suíço e um dos mais influentes pensadores do século XX. Seus estudos definiram a aprendizagem com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano. Para ele, a aprendizagem é a aquisição de conhecimento através das estruturas cognitivas do indivíduo, principalmente o pensamento e a linguagem, e da sua interação com o meio. A aprendizagem depende de quatro fatores fundamentais: maturação do sistema nervoso central, experiências, transmissão social e equilíbrio das estruturas cognitivas. Vídeo Principais Teorias de Aprendizagem: um resumo das teorias que são utilizadas – 0h31m32s https://www.youtube.com/watch?v=LKzUV_SWha4 http://www.youtube.com/watch?v=LKzUV_SWha4 Aprendizagem – As principais teorias da aprendizagem são: Por SAE Digital Esses fatores permitem a aquisição de conhecimento com base na adaptação, na acomodação e na assimilação. □A adaptação refere-se à transformação do indivíduo decorrente da interação com o meio em que está inserido, ou seja, ele internaliza os aspectos que observou em outras pessoas e os utiliza para atuar naquele contexto. □ Para se adaptar ao meio, é preciso organizar as informações obtidas e arquivá-las para que sejam utilizadas quando necessário. Elas servem como um referencial e modificam as concepções anteriores – esse processo é chamado de acomodação. □Com isso, o indivíduo consegue utilizar esse conhecimento e associá-lo a outras situações que se apresentam, o que permite a ele que atue sobre o meio com a base que adquiriu – essa é a assimilação. Aprendizagem – As principais teorias da aprendizagem são: Por SAE Digital Para adquirir essas habilidades, o indivíduo passa por quatro fases de desenvolvimento, em que cada uma depende da superação da anterior e as aquisições de um período são integradas nos períodos posteriores. São elas: Sensório-motor: ocorre entre 0 e 2 anos. A criança começa a perceber as sensações e os objetos externos, bem como os efeitos que suas ações motoras causam sobre o meio; Pré-operatório: ocorre a partir dos 2 anos e vai até os 7. O pensamento e a fala se desenvolvem e permitem criar representações da realidade externa, o que consolida as funções cognitivas; Operatório-concreto: acontece entre 7 e 12 anos. O pensamento lógico se estabelece e permite a manipulação de informações e experiências, a resolução de problemas e a noção de certo e errado; Operatório-formal: surge a partir dos 12 anos. É caracterizado pela capacidade de compreender conceitos abstratos e as outras pessoas, bem como avaliar as experiências. Aprendizagem – As principais teorias da aprendizagem são: Por SAE Digital Teoria Construtivista A teoria construtivista da aprendizagem foi criada por Jerome Bruner (1915-2016), um psicólogonorte-americano que desenvolveu diversas pesquisas na área da educação. Para ele, a aprendizagem é um processo ativo baseado nos conhecimentos prévios, a partir dos quais o aprendiz constrói novas ideias a respeito de um conceito, transformando-o em algo novo, através de sua estrutura cognitiva. A estrutura cognitiva é composta de esquemas e modelos mentais, que fornecem significado e organizam as novas experiências e as informações relacionando-as ao que já se sabe. Nesse processo, o papel do instrutor é incentivar os alunos a descobrirem por si mesmos os princípios do conteúdo a ser aprendido, por meio do diálogo ativo entre ambos, em que o professor traduz a informação de modo que o aluno compreenda. Assim, os objetos de estudo devem ser organizados em espiral, para que o aluno construa continuamente sua aprendizagem e descubra aquilo que já existe em sua estrutura cognitiva. Aprendizagem – As principais teorias da aprendizagem são: Por SAE Digital Teoria Sociocultural A teoria sociocultural da aprendizagem foi criada por Lev Vygotsky (1896-1934), um psicólogo russo que estudou o desenvolvimento humano com base nas relações sociais. Segundo seus estudos, a aprendizagem é um fenômeno que ocorre a partir da mediação do ambiente e da influência que este exerce sobre o indivíduo, que aprende o que vê e experiência na sua troca com o meio, o qual lhe serve de modelo. Isso ocorre a partir de funções cognitivas, como a linguagem e o pensamento, os quais permitem formar conceitos, lógica, dialética e síntese, que formarão um produto final gerado pela interação entre elementos anteriores. O processo de aprendizagem se dá na mediação, ou seja, é preciso um intermediário entre o sujeito e o objeto de conhecimento, caracterizado como elementos mediadores: instrumentos e signos. Aprendizagem – Quais são as etapas do processo de aprendizagem? Por SAE Digital O processo de aprendizagem, assim como o seu conceito, possui diferentes teorias, que definem as etapas necessárias para a aquisição de conhecimento. Entre elas estão: Sensação: é a primeira reação do cérebro ao receber uma nova informação através dos sentidos, que depois são captados pela consciência; Percepção: formação de imagens mentais associadas à sensação inicial; Simbolização: associação da sensação à imagem mental formando um conceito; Memória: o conceito que for considerado útil é arquivado para ser lembrado e utilizado novamente; Receptiva: uma informação é recebida, compreendida e reproduzida, mas sem desvendar algo novo; Descoberta: ocorre a partir da reordenação das informações, que se adaptam na mente e transformam-se em algo novo; Repetitiva: é produzida quando os conteúdos são memorizados e repetidos, mas sem conexão com conhecimentos prévios, ou seja, não são totalmente compreendidos, somente reproduzidos; Significativa: é a relação entre os conhecimentos prévios com os novos, o que forma um significado coerente à estrutura cognitiva. MODELOS DE LEITURA Tipos de Leitor: Ascendente e Descendente Por Letras UNIP Um texto pode ser lido e interpretado de diversas maneiras, isto é, cada leitor percebe e interpreta um aspecto diferente durante o processo de leitura. Ao ler um texto muitos aspectos estão implícitos pelo autor e podem ser interpretados com a ajuda dos conhecimentos de mundo que o leitor possui. Mediante esta afirmação, surgem dois tipos de processos de leitura: a descendente e a ascendente. O primeiro tipo está relacionado à leitura superficial do texto, em que hipóteses são criadas e confirmadas ou não durante a leitura. Já o segundo está muito mais ligado ao texto em si, na análise cada palavra e frase contida no texto. Um leitor pode ser considerado descendente quando faz uma leitura muito rápida e superficial e ainda assim compreende a ideia principal do texto, porém deduz o significado de frases a partir de seu próprio conhecimento e muitas vezes são incoerentes. Há também o leitor ascendente, aquele que analisa melhor cada linha, tem uma leitura mais vagarosa, mas muitas vezes não entende a ideia geral apresentada em um texto. O leitor considerado ideal, aquele que compreende o texto desde a ideia geral até as entrelinhas, é um leitor que mescla os aspectos de leitura de um leitor ascendente e descendente. Portanto os dois processos de leitura são fundamentais na formação de um leitor, em que ele saiba equilibrar tantos os aspectos descendentes quanto os ascendentes ao ler um texto. Vídeo Métodos de Ensino: Aula Expositiva – 0h21m22s https://www.youtube.com/watch?v=p98QQgB_cNE http://www.youtube.com/watch?v=p98QQgB_cNE Métodos de ensino para educação infantil Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos Para uma boa aprendizagem, é essencial contar com métodos de ensino eficazes e coerentes com as características da instituição. Para a educação infantil e fundamental, existem alternativas inovadoras que estão revolucionando as maneiras de se ensinar e aprender, o que representa resultados cada vez melhores. Nesse sentido, é preciso avaliar os recursos disponíveis na escola, o perfil do público recebido e dos professores, além da missão defendida pela instituição. Ter esses critérios em mente ajuda a encontrar a melhor metodologia para a sua realidade e aproveitar todos os benefícios. Para uma escolha consciente, o primeiro passo é conhecer as opções disponíveis. Confira, a seguir, os 6 principais métodos de ensino inovadores e veja qual mais combina com a sua instituição. Montessoriano Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos Um dos métodos de ensino para crianças mais consagrado é o Montessoriano, desenvolvido pela médica italiana Maria Montessori e seus colaboradores. A médica e pedagoga revolucionou a educação em seu tempo, afinal, a aprendizagem era marcada por rigidez e castigos. Nesse cenário, Montessori propôs estímulos para liberdade, individualidade e criatividade. O método desenvolvido pela médica até hoje é considerado inovador e inspira muitas escolas. Para isso, a interação com o ambiente é fundamental. Assim, os materiais das aulas e os brinquedos devem permanecer acessíveis às crianças o tempo todo. Dessa forma, os pequenos podem manifestar seus interesses de maneira espontânea, com respeito ao ritmo individual. Os estímulos sensoriais também são essenciais, visto que, Montessori considerava que o intelecto está relacionado à experimentação. A metodologia é baseada em seis pilares: ● autoeducação; ● educação como ciência; ● educação cósmica; ● ambiente preparado; ● adulto preparado; ● criança equilibrada. Metodologias Ativas Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos As metodologias ativas contam com um leque amplo de opções para a educação inovadora. Esse conceito tem como base o protagonismo do aluno, ou seja, o processo de ensino-aprendizagem é focado na experiência do estudante. Com isso, é uma alternativa eficaz para todas as etapas da educação, do ensino infantil ao superior. Alguns recursos que podem ser explorados nesse contexto inovador são: ● sala de aula invertida — os alunos conhecem o conteúdo previamente e a aprendizagem acontece a partir das suas dúvidas e percepções; ● ensino híbrido — combina aulas presenciais e à distância para aprofundar os conhecimentos; ● gamificação — a escola usa jogos diversos para tornar o ensino mais atraente e divertido; ● cultura maker — os alunos aprendem fazendo e utilizam diferentes materiais para criarem produtos, solucionarem problemas ou desenvolverem tecnologias; ● aprendizagem por projetos — é ótimo para incentivar a interdisciplinaridade, pois os estudos são colaborativos em prol da solução de problemas. Freiriano Por Matfic - Andreia Rabelo | Abr 28, 2021 | Notícias & Eventos A metodologia de ensino freiriana é baseada no ideal de educação de Paulo Freire. O educador acreditava que a consciência crítica e a autonomia deveriam ser centrais no ensino. Dessa maneira, o professor também aprende enquanto ensina e a escola