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RESUMO DE PODER LEGISLATIVO
O Poder Legislativo está disposto entre os arts. 44 até o 75. Posto isso, é muito importante saber acerca da composição desse Poder da República.
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
O nosso Poder Legislativo da União, portanto, é bicameral do tipo federativo, visto que ele é composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.
Vale ressaltar que no âmbito estadual e municipal, o Poder Legislativo é unicameral.
Municípios – Câmara Municipal
Estados – Assembleia Legislativa
Distrito Federal – Câmara Legislativa
União – Câmara dos Deputados e Senado Federal, formando o Congresso Nacional.
Com relação à representatividade, a Câmara dos Deputados representa o povo e o Senado Federal representa os Estados e o Distrito Federal.
ATENÇÃO: os Senadores são os únicos que possuem mandato de 8 anos! O resto dos cargos será renovado de 4 em 4 anos.
Art. 46, § 1º – Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
Todo Estado elegerá 3 Senadores. Por outro lado, o número de Deputados Federais pode variar de Estado para Estado (mínimo 8 e máximo 70).
· Tribunal de Contas
Apesar o nome remeter a um órgão do Poder Judiciário, o Tribunal de Contas integra o Poder Legislativo, sendo um órgão administrativo que auxilia o Poder Legislativo na sua função fiscalizatória.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.
ATENÇÃO: O constituinte proibiu os Municípios de criarem os seus Tribunais de Contas, mas não proibiu que eles possuam. Dessa forma, os dois Municípios, São Paulo e Rio de Janeiro, que já possuíam os seus Tribunais de Contas antes da promulgação da Constituição Federal, continuaram com eles.
· Competências do Poder Legislativo
O art. 49 possui uma importante peculiaridade, por conta de consagrar situações que não dependem da sanção presidencial, prevendo situações de competência exclusiva do Congresso Nacional.
Dessa forma, todas as situações de competência exclusiva do Congresso Nacional devem ser previstas por meio de DECRETO LEGISLATIVO.
Decreto Legislativo – não depende de aprovação do Presidente da República.
Lei – depende de aprovação do Presidente da República.
Por sua vez, o art. 51 traz as competências privativas da Câmara dos Deputados. Já o art. 52 traz as competências privativas do Senado Federal.
Tanto as competências privativas da Câmara dos Deputados como as competências privativas do Senado Federal deverão ser exercidas pela espécie normativa denominada RESOLUÇÃO.
Competência exclusiva – Decreto Legislativo
Competência privativa – Resolução
· Convocação dos Ministros ou titulares de órgãos diretamente subordinados ao Presidente da República
Chamamento coercitivo, isto é, eles são obrigados a comparecer. Sob pena de crime de responsabilidade, caso não seja uma ausência justificada.
Art. 50 – A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.
2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de informações a Ministros de Estado, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não – atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas.
· Participação dos Ministros no Congresso Nacional
Art. 50, § 1º – Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados, ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu Ministério.
· Imunidades
Foro por prerrogativa de função (art. 53, §1º)
Desde a expedição do diploma, os Deputados Federais e Senadores serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
ATENÇÂO: Não é desde a posse, e sim desde a expedição do diploma. Isto é, na hipótese de em sujeito ser diplomado como Senador e, ao mesmo tempo, estar rolando um processo contra ele em primeira instância, o juiz de primeiro grau será incompetente, devendo o processo ser encaminhado ao Supremo Tribunal Federal.
Art. 53, § 1º – Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
Vale pontuar que, encerrado o mandato, os processos pendentes não serão mais de competência do Supremo Tribunal Federal, devendo ser entregues aos juízos competentes.
Imunidade material (art. 53 caput)
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
A imunidade material também alcança os Deputados Estaduais, Distritais e Vereadores. Contudo, os vereadores deverão observar a circunscrição do Município onde foram eleitos.
Vale pontuar que esses sujeitos possuem imunidade material relativa fora da Casa Legislativa na qual exercem suas funções, isto é, eles poderão sim ser responsabilizados civilmente e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, desde que não estejam falando em nome do cargo ou no exercício das suas atribuições.
Exemplo – O senador “X” está dirigindo e bate o seu carro na van de “Y”, ao passo que o senador começa o proferir insultos contra “Y”.
 Imunidade formal (art. 53, §2º)
Desde a expedição do diploma, os Senadores, os Deputados Federais, os Deputados Estaduais e os Deputados Distritais possuem a imunidade formal.
ATENÇÂO: Não é desde a posse, e sim desde a expedição do diploma. Outro ponto relevante é que a imunidade formal não alcança os vereadores.
Art. 53, § 2º – Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão
Vale pontuar que a prisão, proveniente de um processo em que houve o devido trânsito em julgado, será válida.
Uma vez sustado o processo, o prazo prescricional será sustado consequentemente. Ao passo que, encerrado o mandato, o prazo voltará a correr normalmente.
· Perda do mandato (art. 55)
Apesar dos parlamentares possuírem inúmeras imunidades, eles poderão perder o seu cargo, caso cometam determinados atos.
Perda do mandato por declaração
Quem deverá declarar a perda mandato é a Mesa da Casa, de ofício ou por provocação de qualquer de seus membros.
 Perda do mandato por decisão
Quem deverá decidir a perda mandato é Casa Legislativa.
Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão:
I – desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis “ad nutum”, nas entidades constantes da alínea anterior;
II – desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis “ad nutum”, nas entidades referidas no inciso I, “a”;
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, “a”;
d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.
 
· Perda ou suspensão dos direitos políticos (art. 55)
· Sessões ou Reuniões (art. 57)
Sessão Conjunta
A Câmara dos Deputados e o Senado Federal se reúnem, mas na hora da deliberação, atuam de forma separada.
Art. 57 § 3º – Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjuntapara:
I – inaugurar a sessão legislativa;
II – elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;
III – receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;
IV – conhecer do veto e sobre ele deliberar.
Sessão Legislativa  
É a reunião anual do Congresso Nacional. Embora ela seja dividida em duas partes, a sessão legislativa representa o todo.
 Sessão Extraordinária
São denominadas Sessões Extraordinárias aquelas realizadas durante um dos períodos de recesso do Congresso Nacional.
Art. 57, § 6º – A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)
I – pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República;
II – pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)
· 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado, ressalvada a hipótese do § 8º deste artigo, vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)
· 8º Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação.
· Comissões (art. 58)
O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes, temporárias e representativas constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.
Curiosidade – As comissões são criadas por meio de Resolução.
Comissões Permanentes
As Comissões Permanentes, em razão da matéria, possuem competência para discutir e votar Projeto de Lei, dispensando a votação no plenário de sua respectiva Casa Legislativa.
Art. 58 § 2º – Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
I – discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;
II – realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;
III – convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;
IV – receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;
V – solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
VI – apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.
Comissões Representativas
As Comissões Representativas são aquelas que permanecem em funcionamento durante o recesso legislativo.
Art. 58 § 4º – Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do Congresso Nacional, eleita por suas Casas na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no regimento comum, cuja composição reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária.
Comissões Temporárias
As Comissões Temporárias são criadas com algum objetivo determinado, sendo a Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) a modalidade mais conhecida.
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)
Atenção – A CPI não possui poderes punitivos, apenas investigativos. No tocante aos poderes, eles não são poderes de investigação das autoridades policias, e sim das autoridades judiciais.
Todavia, em observância aos Direitos e Garantias Fundamentais, previstos na Constituição Federal (art. 5º), certas atitudes dependem de uma autorização judicial, isto é, só os juízes podem autorizar.
Posto isso, vamos analisar alguns exemplos de poderes competentes às CPI’s.
A cláusula de reserva jurisdicional representa hipóteses em que o ato só poderá ser executado mediante uma prévia autorização judicial, não podendo a CPI decretar de ofício.
Art. 58, §3º – As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
Curiosidade – A Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) é formada por membros da Câmara dos Deputados e por membro do Senado Federal.
Curiosidade – É possível a criação de CPI nas Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e na Câmara Legislativa.
RESUMO DE PROCESSO LEGISLATIVO
O processo legislativo está disciplinado em nossa Constituição Federal entre os artigos 59 a 69.
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I – emendas à Constituição;
II – leis complementares;
III – leis ordinárias;
IV – leis delegadas;
V – medidas provisórias;
VI – decretos legislativos;
VII – resoluções.
Vale pontuar que, atualmente, não criamos mais os denominados Decretos Leis. Os que existem atualmente são proveniente do processo de recepção.
ATENÇÃO: As únicas espécies normativas que dependem de sanção presidencial – Lei Ordinária e Lei Complementar
· Emenda Constituicional (art. 60)
As emendas à Constituição estão relacionadas ao Poder Constituinte Derivado Reformador, o qual está sujeito a uma serie de limites (limites expressos e implícitos).
· Limites expressos para a criação de uma Emenda Constitucional
Limites expressos FORMAIS para a criação de uma Emenda Constitucional
Quem pode propor (iniciativa)? Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II – do Presidente da República;
III – de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
Art. 60, § 2º – A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
 
Art. 60, § 3º – A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
Art. 60, § 5º – A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
Limites expressos CIRCUNTÂNCIAIS para a criação de uma Emenda Constitucional
São situações em que a Constituição Federal torna-se imutável.
Art. 60, § 1º – A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
Limites expressos MATERIAIS para a criação de uma Emenda Constitucional
Art. 60, § 4º – Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I – a forma federativa de Estado;
II – o voto direto, secreto, universal e periódico;
III – a separação dos Poderes;
IV – os direitos e garantias individuais.
· Limites implícitos para a criação de uma Emenda Constitucional
· Decreto Legislativo
Todas as situações de competência exclusiva do Congresso Nacional devem ser previstas por meio de Decreto Legislativo. Vale pontuar que essa espécie normativa não depende de aprovação do Presidente da República.
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I – resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
II – autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrara paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;
III – autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;
IV – aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;
V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
VI – mudar temporariamente sua sede;
VII – fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I
Art. 62, § 3º – As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
· Resolução
Tanto as competências privativas da Câmara dos Deputados como as competências privativas do Senado Federal deverão ser exercidas pela espécie normativa denominada Resolução.
· Lei Delegada (art. 68)
ATENÇÃO: O Congresso Nacional delegará, mediante à espécie normativa RESOLUÇÃO, o direito de legislar ao Presidente da República.
Não poderão ser objetos da Lei Delegada os seguintes temas:
Art. 68, § 1º – Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:
I – organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
II – nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
Uma vez exorbitados os poderes concedidos ao Presidente da República, o Congresso Nacional poderá sustar os efeitos da Lei Delegada.
· Lei Complementar e Lei Ordinária
Para que a Câmara dos Deputados ou o Senado Federal vote uma dessas espécies normativas, é necessária a presença da maioria absoluta dos membros onde o projeto de lei está sendo votando.
Verificado tal quantia de membros presentes, deveremos, posteriormente, analisar a quantia de votos, pois as Leis Complementares necessitam de uma maioria absoluta de votos, já as Leis Ordinárias necessitam de uma maioria simples ou relativa de votos.
Art. 47 – Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
 Lei Complementar
Certas matérias só podem ser tratadas por Lei Complementar. Por conta disso, alguns doutrinadores entendem que há uma hierarquia entre as Leis Complementares e as Leis Ordinárias. Contudo, não se trata de uma hierarquia, trata-se de uma reserva legislativa.
Quórum – maioria absoluta dos votos.
Art. 69 – As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta.
PERGUNTA: O que significa maioria absoluta?
RESPOSTA: A maioria absoluta de um órgão colegiado representa mais da metade dos seus integrantes, ou seja, é um número fixo, determinado, certo.
 
Lei Ordinária
Não possui matéria reservada.
Quórum – maioria simples ou relativa dos votos.
Art. 47 – Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
PERGUNTA: O que significa simples ou relativa?
RESPOSTA: A maioria simples ou relativa de um órgão colegiado representa mais da metade dos integrantes presentes no dia da votação, ou seja, é um número mutável, variável.
Iniciativa para propor Lei Complementar ou Ordinária
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I – fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II – disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
Sanção ou Veto para Lei Complementar ou Ordinária
O Presidente da República possuiu um prazo de 15 dias para sancionar a lei (sanção expressa), sob pena de ocorrer a sanção (sanção tácita) decorrido o prazo citado.
O Veto presidencial poderá ser total ou parcial, desde que motivado por: a) inconstitucionalidade (jurídico) e; b) interesse público (político).
ATENÇÃO: O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.
1º – Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.
2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
3º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção.
4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013)
5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.
6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) § 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
· Medida Provisória
Espécie normativa privativa do Presidente da República que possui força de lei, devendo ser observados os pressupostos constitucionais de relevância e urgência, sob pena de inconstitucionalidade.
Após a edição pelo Presidente da República, a Medida Provisória é submetida à Câmara dos Deputados e posteriormente ao Senado Federal.
Todavia, mesmo sem a prévia análise do Poder Legislativo, a Medida Provisóriapossuirá de imediato, força de lei, fazendo com que todos os cidadãos devam cumpri-la.
Uma vez apresentada, a Medida seguirá o mesmo rito do processo legislativo, isto é, funcionará como um “Projeto de Lei”, pois a ideia é convertê-la em Lei.
IMPORTANTE: O Poder Judiciário apenas poderá decretar a inconstitucionalidade (controle de constitucionalidade) de uma Medida Provisória em casos específicos, em regra, o Poder Judiciário não poderá interferir. A Suprema Corte somente admite o exame jurisdicional do mérito dos requisitos de relevância e urgência na edição de medida provisória em casos excepcionalíssimos, em que a ausência desses pressupostos seja evidente.
Posto isso, devemos analisar o prazo de eficácia dessa espécie normativa, a saber:
Prazo: 60 dias, podendo ser prorrogado por mais 60 dias. Vale pontuar que esse prazo fica suspenso durante os períodos de recesso do Congresso Nacional (lembrar-se das Sessões Legislativas).
ATENÇÃO: Transcorridos 45 dias, a Medida Provisória entra em regime de urgência, ou seja, ficam suspensas todas as pautas (trava a pauta) de deliberação da Casa Legislativa, fazendo com que os parlamentares apreciem a Medida.
Caso o Congresso Nacional não delibere acerca da conversão da Medida Provisória em Lei transcorridos os 60 dias, ela perderá os seus efeitos normativos.
ATENÇÃO: Uma vez rejeitada a Medida Provisória ou finda a sua eficácia, ela não poderá ser reeditada na mesma Sessão Legislativa.
Da mesma forma, o Presidente da República não possui liberdade absoluta para legislar, isto é, certas matérias não podem ser alteradas ou criadas por meio de Medida Provisória.
Art. 62, §1º – É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I – relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;
II – que vise à detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
III – reservada a lei complementar;
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.
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