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História da Arte Pré-histórica

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Prof. Antônio Beethoven
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I – CONCEITO e INTRODUÇÃO
A chamada arte pré-histórica é o que podemos assemelhar com produção dita artística do homem ocidental dos dias de hoje feito pelos humanos pré-históricos, como gravuras rupestres, estatuetas, pinturas, desenhos.
A arte pré-histórica não está necessariamente ligada à ideia de "arte" que surgiu a partir do renascimento, pois estabelecer um paralelo entre a civilização ocidental e os humanos pré-histórico é uma tarefa muito extenuante, senão mesmo impossível.
A relação que o homem pré-histórico tinha com esses objetos é impossível definir. Pode-se, no entanto, formular hipóteses e efectuar um percurso para as apoiar cientificamente.
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Ainda hoje, povos caçadores-recolectores produzem a dita "arte" e em algumas tribos de índios percebe-se a relação do homem contemporâneo com o conceito atual de obras de arte e também de comércio.
Apesar de convencionar-se a consolidação da religião no período Neolítico, a arqueologia registra que no Paleolítico houve uma religião primitiva baseada no culto a uma Deusa mãe, ao feminino e a associação desta ao poder de dar a vida. Foram descobertas, no abrigo de rochas Cro-Magnon em Les Eyzies, conchas cauris, descritas como "o portal por onde uma criança vem ao mundo" e cobertas por um pigmento de cor ocre vermelho, que simbolizava o sangue, e que estavam intimamente ligados ao ritual de adoração às estatuetas femininas; escavações apresentaram que estas estatuetas, as chamadas vênus neolíticas eram encontradas muitas vezes numa posição central, em oposição aos símbolos masculinos localizados em posições perféricas ou ladeando as estatuetas femininas.
Arte Primitiva ≠ Arte Primitivista
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II – ARTE PALEOLÍTICA
A arte do Paleolítico refere-se ao início da História da Arte e à mais antiga produção artística de que se tem conhecimento. A arte deste período situa-se na Pré-História, no Paleolítico (Idade da Pedra Lascada), e tem início há cerca de dois milhões de anos estendendo-se até c. 10000 a.C.
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São desse período instrumentos de pedra talhada, decoração de objectos, joias para diferentes partes do corpo, pequena estatuária representando a figura feminina ou animais, relevos e pinturas parietais com temática de caça e figuras isoladas de animais ou caçadores. A tinta da Idade da Pedra é feita de cacos de minério que forneciam as cores para as pinturas rupestres: os artistas raspavam as pedras para arrancar os pigmentos coloridos, o vermelho e o amarelo vinham do minério de ferro, o preto, do manganês. Misturado com cera de abelha ou resina de árvores o pigmento virava tinta.
De um modo geral, e para facilitar também a caracterização da arte num espaço de tempo tão longo, divide-se o Paleolítico em outros três subperíodos:
Paleolítico Inferior (2 500 000 - 2 000 000 até 120 - 100 000 a.C.),
Paleolítico Médio (300 - 200 000 até 40 - 30 000 a.C.),
Paleolítico Superior (40 - 30 000 até 10 - 8 000 a.C.).
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Considera-se que é no último período (Paleolítico Superior) que o Homem dá o mais significativo passo na produção artística consciente, como resultado de uma necessidade espiritual. No entanto é possível que este nível seja o culminar de um longo processo de amadurecimento artístico e técnico, e que muito do que foi criado em épocas anteriores simplesmente não tenha sobrevivido até aos nossos dias. Por esta razão subsistem ainda muitas incógnitas e questões em aberto, podendo-se apenas especular sobre quais seriam as verdadeiras motivações artísticas do Homem pré-histórico.
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Para uma abordagem mais próxima às primeiras criações artísticas é essencial relacioná-las com o seu plano de fundo cultural, geográfico e social. Indissociável do seu meio-ambiente, o qual nem sempre é propício à vida humana, o Homem é por ele extremamente influenciado, levando a que as suas decisões (deslocamentos a outros locais, etc) sejam ditadas por condicionantes e factores naturais. Que os temas da arte paleolítica foquem, acima de tudo, elementos do seu meio-ambiente (como o reino animal, principalmente o alvo da sua caça – manadas de renas das planícies e vales) surge assim como uma consequência lógica.
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Após o início da produção manual de objectos começam a surgir os primeiros indícios de decoração dos mesmos, mas só no Paleolítio Superior se fazem as primeiras tentativas de transpôr algo real para um determinado suporte. Para isto é necessário uma observação cuidada da natureza envolvente e a percepção de que é possível a reprodução do mundo visível através de um novo método.
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Este método implica a captação da realidade e, no caso da pintura e do relevo, a passagem da tridimensionalidade para um plano bidimensional que resulta, inicialmente, em representações de grande naturalismo e realismo. O Homem faz também uso de rochas ou pedaços de osso ou madeira que se assemelhem a um determinado animal, tirando partido dessa associação e das características pré-existentes do suporte para criar uma escultura ou relevo (por vezes também associando a pintura).
O Homem compreende que a arte lhe possibilita uma relação mais estreita com a natureza e que ele próprio pode usar a sua representação para exercer influência sobre o mundo que o rodeia. Através da imagem os factores essenciais à sua existência podem ser dominados e o Homem pode revelar as experiências dos seus sentidos. Mais tarde, quando começa a reflectir sobre si próprio e o mundo envolvente, passa progressivamente a representar imagens idealizadas, ao invés de simplesmente imagens observadas. A partir deste momento começa a aproximando-se cada vez mais da sintetização dos elementos e da sua esquematização simbólica (como o caso das estatuetas femininas onde se realçam as características da feminilidade em linhas simples).
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Porém, é importante uma ressalva: precisamos pesar as ações do homem, no caso no campo da representação em imagens, como não estritamente vinculadas à representações religiosas ou a uma busca transcendental de "um algo maior". Assim como uma criança que brinca com lápis de cor e papel com formas e cores de forma lúdica, não podemos descartar a arte paleolítica como uma atividade lúdica, um descobrir formas se maiores pretensões.
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III – PINTURA PALEOLÍTICA
No período do Paleolítico Superior são feitas as primeiras pinturas em cavernas e paredes externas de pedra, há aproximadamente 15.000 anos. A representação de vários animais (cavalos, mamutes, bois) é comum, como se pode observar na caverna de Lascaux, França - sítio arqueológico descoberto em 1940.
Aproveitando-se das irregularidades naturais das pedras, o homem do Paleolítico chega, com suas pinturas, próximo das formas reais da natureza. Utiliza para os seus trabalhos diversos materiais como carvão, terra e sangue, além de pincéis e osso oco como instrumento de sopro (ex.: para pulverizar o contorno da mão obtendo um negativo).
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Outras importantes pinturas rupestres foram descobertas na caverna de Altamira, Espanha, por Marcelino Sanz de Sautuola (1831-1888). Em Altamira encontram-se pinturas nas paredes e no próprio teto da caverna, consideradas até hoje uma das maiores descobertas da História da Arte.
A caverna de Pech Merle fica no departamento de Lot, na região de Midi-Pyrénées, no município de Cabrerets. Abre-se numa colina (pech em occitano) que domina o vale do rio Célé, no Quercy.
O historiador da Arte Pré-histórica Henri Breuil (1877-1961) disse desta caverna: "A sala pintada da caverna de Pech Merle é como a 'Capela Sixtina' dos planaltos calcáreos do Lot".
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A) A Caverna de Lascaux
Lascaux é um complexo de cavernas ao sudoeste de França, famoso pela suas pinturas rupestres.
A disposição da caverna, cujas paredes estão pintadas com bovídeos, cavalos, cervos, cabras selvagens, felinos, etc., permite pensar tratar-se de um santuário. As investigações levadas a cabo durante os últimos decénios permitem situar a cronologia das
pinturas no final do Solutrense e princípio do Madalenense, ou seja, 17.000 anos AP. Todavia, certos indícios, tanto temáticos como gráficos levam a pensar que algumas das figuras podem ser mais recentes, sendo tal hipótese, confirmada por datações com Carbono 14, em cerca de 15.500 anos AP
Foi descoberta a 12 de Setembro de 1940, por quatro adolescentes: Marcel Ravidat, Jacques Marsal, Georges Agnel e Simon Coencas, que avisaram ao seu antigo professor, Léon Laval. O pré-historiador Henri Breuil, refugiado na zona durante a ocupação nazi, foi o primeiro especialista que visitou Lascaux, a 21 de Setembro de 1940, em companhia de Jean Bouyssonnie e André Cheynier. H. Breuil foi também o primeiro em autenticá-la, descrevê-la e estudá-la. De seguido realizou os primeiros calcos desde fins de 1940, passando vários meses in situ para analisar as obras, que atribuiu ao período perigordiano.
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Logo de passar vários anos na Espanha, Portugal e mesmo na África do Sul, voltou em 1949, prosseguindo escavações com Séverin Blanc e Maurice Bourgon, ao pé da cena do poço, onde aguardava encontrar uma sepultura. O que tirou a luz foram pontas de azagaias, decoradas, feitas de corno de reno.
De 1952 a 1963, por encomenda de Breuil, foram efetuadas novos levantamentos, sobre 120 m², de calcos por André Glory, que contabilizavam um total de 1.433 representações (hoje estão catalogadas 1.900).
Por essa mesma época, as representações parietais foram também estudadas Annette Laming-Emperaire (1917-1977), André Leroi-Gourhan (1911-1986) e, entre 1989 e 1999, por Norbert Aujoulat.
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B) A Caverna de Altamira
Altamira é o nome de uma caverna situada a 30 km da cidade de Santander, na Cantábria (Espanha), na qual se conserva um dos conjuntos pictóricos mais importantes da Pré-História. Pertence aos chamados períodos Magdaleniano (entre 16.500 e 14.000 anos atrás) e Solutreano (18.500 anos atrás), dentro do Paleolítico Superior, e seu estilo artístico constitui a denominada "escola franco-cantábrica", caracterizada pelo realismo das figuras representadas. Por volta de 13 mil anos atrás, a queda de uma rocha bloqueou a entrada da caverna, impedindo a continuidade da ocupação humana e preservando o seu interior. As pinturas de Altamira, descobertas em 1879, foram o primeiro conjunto pictórico pré-histórico de grande extensão descoberto. O realismo de suas cenas provocou, em um primeiro momento, um debate em torno de sua autenticidade, até ser aceita como uma obra artística realizada por homens do Paleolítico. O seu reconhecimento supõe um longo processo no qual também se foram definindo e avançando os estudos sobre a pré-história.
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O seu primeiro defensor foi Marcelino Sanz de Sautuola (1831-1888), descobridor da caverna, junto com a sua filha, em 1879. O critério para considerá-lo foram os achados anteriores em outras cavernas européias, especialmente francesas, em fins do século XIX, assim como de pinturas rupestres inegavelmente associadas às estatuetas, relevos e ossos gravados, encontrados em estratos arqueológicos paleolíticos, junto com restos de animais desaparecidos, como mamutes, renas, bisontes, etc. Em Altamira, porém, o mais impressionante foi o realismo dos animais ali desenhados.
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Quando sua descoberta foi revelada por Sautuola, o pesquisador francês Émile Cartailhac (1845-1921) se opôs à sua autenticidade, afirmando que seriam obras de pastores da Idade Média. Porém, com a descoberta, a partir de 1895, de gravações e pinturas nas cavernas francesas de La Mouthe, Combarelles e Font-de-Gaume, Cartailhac revê seu ponto de vista e, após visitar a caverna, escreveu na revista L'Antropologie (1902) um artigo intitulado La grotte d' Altamira. Mea culpa d' un sceptique (A gruta de Altamira: Mea culpa de um cético). Seu artigo marca o reconhecimento universal do caráter Paleolítico das pinturas de Altamira. Sautuola, porém, morreu antes deste reconhecimento.
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C) Caverna de Pech Merle
A caverna foi descoberta a 4 de Setembro de 1922 por André David e Henri Dutertre. Foi estuda por Amédée Lemozi, que publicou "La grotte temple du Pech Merle" em 1929, assim como por André Leroi-Gourhan e Michel Lorblanchet.
Em 1949, o mesmo André David descobriu o divertículo do Combel, um ramal na mesma caverna, e Amédée Lemozi estudou as pinturas descobertas nele.
Pech Merle foi declarado Monumento histórico, sendo um sítio relevante da arte paleolítica europeia.
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A caverna, de grande extensão, compreende dois subconjuntos situados a ambos os lados da entrada pré-histórica:
No lado leste são visíveis pontos vermelhos, figuras de cavalos, um felino e, num divertículo denominado Le Combel, com três figuras que lembram cervos Megalozeros;
O lado oeste estende-se por uma área maior e rica. Compreende nomeadamente uma composição dita o friso preto, no qual estão agrupados um cavalo, vários bisões e mamutes, com numerosos traços digitais no teto, e mãos negativas associadas a pontos; está localizada aqui também a cena dita «dos cavalos com pontos». Esta última composição, tão complexa, foi, sem dúvida, realizada em várias etapas. Compreende dois cavalos, um orientado para a esquerda, e o outro para a direita, acompanhados por seis mãos em negativos pretos, signos e pontos. Um grande peixe de finos traços vermelhos está superposto sobre o cavalo da direita.
Este último foi objeto de uma datação direta por carbono-14, cujo resultado indicou em torno de 25.000 anos AP. Tal data corresponde ao período Gravettense, o qual é coerente com outros elementos como são as mãos negativas. Contudo, é possível que parte das pinturas e das gravuras de Pech Merle datem de uma fase mais recente, talvez do Magdaleniano.
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Embora o número de visitantes diários esteja limitado, Pech Merle faz parte das cavernas ornamentadas paleolíticas principais que estão ainda abertas ao público. No lugar, o Museu de Pré-história Amédée Lemozi serve para completar a visita da caverna.
Em 2006, 72.000 pessoas visitaram a caverna.
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IV – Escultura Paleolítica
Da escultura paleolítica são famosas as estatuetas femininas de pequenas dimensões designadas genericamente por vénus. Identificadas como possíveis ídolos para o culto da fertilidade e sexualidade estas figuras apresentam características semelhantes entre si; são representadas nuas, de pé e revelam os elementos mais representativos do corpo feminino em linhas exacerbadas. O exagero destes elementos traduz-se num peito, ventre e ancas volumosos (Esteatopigia) em oposição a braços e pernas delicados e cabeça pequena. A face, tratada com linhas simples reduzidas ao essencial, onde não é possível reconhecer traços individuais, transforma-se, com o tempo, num elemento cada vez mais estilizado e simbólico, assim como todo o corpo da figura.
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Estes ídolos surgem pela primeira vez durante o Paleolítico e são a origem dos ídolos da Arte cicládica de 2000 a.C.. A mais antiga estatueta conhecida é a Vénus de Tan-Tan encontrada em Marrocos do período Acheulense e com 6 cm de altura. Entre as mais antigas, com 30 000 anos, contam-se as vénus encontradas na Europa, na área do Danúbio, como a Vénus de Willendorf (Áustria), a Dame de Sireuil (França), a Mulher com corno de Bisonte (relevo na rocha, França) de formas realistas, ou a Vénus de Vĕstonice (República Tcheca) de formas estilizadas.
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A) A Vênus de Tan-Tan
A Vênus de Tan-Tan é uma possível figura antropomorfa, de ao redor de seis centímetros de altura, cujo suporte é um seixo de quartzito. Este tem várias fendas que conferem a sua característica morfologia: algumas delas são naturais e outras, aparentemente, artificiais; além disso, conserva restos de ocre. Dado que foi achada numa escavação arqueológica, num contexto próprio do Paleolítico Inferior, foi datada, embora com muitas dúvidas, por volta de 200.000-300.000 anos de antiguidade (alguns cientistas atrasam esta datação até os 400.000 anos); é, em qualquer caso, contemporânea do Homo heidelbergensis.
A suposta figura foi descoberta em 1999 pela equipa de escavações do arqueólogo alemão Lutz Fieldler, a 15 m de profundeza, num sedimento fluvial do rio Draa, perto da localidade de Tan-Tan (a norte de Tarfaya, Marrocos). O contexto arqueológico que acompanhava à figura era, certamente, um Acheulense meio evoluído com numerosas bifaces e utensílios sobre lasca.
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B) A Vênus de Willendorf
A Vênus de Willendorf, hoje também conhecida como Mulher de Willendorf, é uma estatueta com 11,1 cm (4 3/8 polegadas) de altura representando estilisticamente uma mulher, descoberta no sítio arqueológico do Paleolítico situado perto de Willendorf, na Áustria.
Foi desenterrada a 8 de agosto de 1908, pelo arqueólogo Josef Szombathy (1853-1943). Está esculpida em calcário oolítico, material que não existe na região, e colorido com ocre vermelho.
Em 1990, após uma revisão da análise estratigráfica deste sítio arqueológico, estimou-se que tivesse sido esculpida há 22000 ou 24000 anos. Pouco se sabe sobre a origem, método de criação e significado cultural.
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C) A Vênus de Laussel
A Vênus de Laussel ou "mulher com corno" é uma estatueta de Vénus, pertencente à arte paleolítica. Foi descoberta em 1909 pelo doutor Lalanne, no denominado "Grand Abri", localizado na estação arqueológica de Laussel na localidade de Marquay, na Dordonha francesa.	
Segundo Leroi-Gourhan, estaríamos ante dois símbolos complementares femininos, o bisão e as mulheres, o homem. Outras interpretações mais tradicionais, por outro lado, relacionam à «Mulher com Corno» de Laussel com uma deusa da fertilidade, na qual o corno representaria a cornucópia da abundância, as covinhas da menstruação simbolizariam o ciclo da natureza, e a mulher oferece o seu ventre, os seus seios e a sua vulva como geradores de vida.
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D) A Vênus de Lespugue
A Vênus de Lespugue é uma estatueta de marfim e é considerada uma das célebres Vênus paleolíticas. Foi descoberta em 1922 por R. e S. de Saint-Pérer na «Caverna das Cortinas», em Lespugue, uma localidade do distrito de Saint-Gaudens, na Alta Garona (França). Quando concluía a escavação, um dos últimos golpes de piqueta tirou à luz a estatueta, mas também a danou irremediavelmente. Contrariamente a outras obras análogas, esta foi descoberta num contexto arqueológico preciso, graças a que a escavação foi presumidamente mais cuidadosa. Em efeito, a estatueta vinho cortejada por uma indústria lítica e óssea claramente Gravetiano (buris de Noailles, azagaias de base fendida, alisadores, adornos de osso…). Anteriormente chamado Perigordense Superior, agora Gravetiano Médio com buris de Noailles data-se, graças a este fóssil diretor, entre 26.000 e 24.000 anos de antiguidade. A estatueta de marfim de mamute, quebrada, como temos assinalado, ao ser exumada na escavação, mede, após a reconstrução, 147 milímetros de altura, 60 milímetros de largo e 36 milímetros de grossura.
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A forma geral corresponde aos cânones estilísticos assinalados por André Leroi-Gourhan: pode-se inscrever num losango com o ventre, as nádegas e os seios descomedidamente desenvolvidos (esteatopigia), uma cabeça pequena e desbotada, e uns pés apenas esboçados e pontiagudos.
A cabeça ovóide sem detalhes, sobretudo, no rosto, é muito comum neste tipo de figuras. Mas sim que leva pequenas incisões paralelas e alongadas que foram interpretadas como uma representação estilizada do pêlo. Os seios e as nádegas formam uma espécie de esfera ou círculo central.
Chama a atenção que, na parte traseira, cobrindo parcialmente as nádegas, há uma série de estrias paralelas e verticais cuja interpretação foi muito discutida. Talvez seja alguma representação esquemática de alguma prenda de vestir: uma espécie de mini-saia. Segundo a opinião da investigadora Elizabeth Wayland Barber, experta na história do tecido, é, possivelmente, o exemplo mais antigo da história duma tela trançado.
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V – ARTE NEOLÍTICA
A Arte do Neolítico inicia-se com a Revolução neolítica, período revolucionário na História que, no Médio Oriente, teve início há cerca de 10.000 anos, quando o homem começa com êxito a domesticar animais e a dar os primeiros passos na agricultura, cultivando gramíneas cerealíferas.
A partir desse momento o homem aprende a assegurar a sua alimentação pelo próprio trabalho e torna-se sedentário formando aldeias. Surge a produção de cerâmica, a fiação e a tecelagem, assim como métodos básicos da construção arquitectural em madeira, tijolo e pedra. Iniciam-se também neste período as imponentes estruturas megalíticas, construções feitas com grandes pedras monolíticas, relacionadas com o culto dos mortos ou com objectivos religiosos.
De um modo geral, e de acordo com os achados arqueológicos, a produção artística deste período é caracterizada pelo surgimento de parâmetros geométricos, relacionada a uma suposta evolução dos padrões naturalistas-realistas para um abstracionismo na representação das formas.
Mas os achados que têm sido feitos, pouco nos dizem da evolução da mentalidade do Homem neolítico e das suas motivações artísticas. Isto não significa que haja uma produção de peças em quantidade reduzida, mas que talvez estas sejam feitas em materiais frágeis, como a madeira, e que não tenham resistido ao tempo.
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Fatores que contribuíram para a formação da arquitetura megalítica: - necessidade de se estabelecer uma calendário (marcação do tempo) - demarcação de posses de lugares - homenagem aos astros e aos fenômenos naturais - preocupação com a preservação da memóia de antepassados através de túmulos - necessidade de novos abrigos Apesar de rudimentares, os monumentos megalíticos são considerados a primeira forma de Arquitetura monumental realizada pelo homem. A cultura megalítica, que se desenvolve entre 5000 e 3000 a.C., é a primeira expressão da vontade e da necessidade das sociedades conceberem e organizarem os espaços e os lugares, não só em termos físicos, como também em termos simbólicos. Como principais tipos de monumentos megalíticos temos:
Menir: que consiste num megálito, coluna rudimentar, erguida em direcção ao céu, sendo muitas vezes trabalhado de modo a apresentar uma configuração cilíndrica ou cónica, associada à forma fálica. Na sua origem, admite-se estar uma manifestação ritual à vitalidade e à fertilidade da terra ou, pela sua forma fálica, uma evocação à fecundidade. Usava-se para ver o tempo (através da sombra projetada) e para demarcação de terrenos.
Alinhamento: designação dada a um agrupamento de menires organizado em linha recta.
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Cromeleque: designação dada a um agrupamento de menires e dólmens organizado em círculo. Os cromeleques acentuam a ideia de recinto sagrado ou lugar de culto. Alguns podem estar relacionados com a astronomia e o estudo de fenomenos celestes. Stonehenge é o maior, o mais complexo e o mais característico monumento megalítico edificado pelo homem.
Anta ou Dólmen: construções megalíticas formadas por pedras colocadas na vertical sobre as quais assenta uma laje formando uma câmara circular que serviriam como locais de enterramento ou de culto ligado à morte.Era uma homenagem aos mortos.
Taula: Uma pedra horizontal apoiada em uma vertical, em forma de "T", e uma diagonal apoiada nestas.
Naveta: contrução de pedra com forma retangular e paredes diagonais
Nurague: construção em forma de cone, porém com paredes diagonais
Castro: conjunto de nuragues
Menir, também denominado perafita, é um monumento pré-histórico de pedra, cravado verticalmente no solo (ortóstato), às vezes de tamanho bem elevado (megálito denominado menir). A palavra menir foi adotada, através do francês, pelos arqueólogos do século XIX com base nas palavras do Bretão significando men = pedra e hir = longa (comparar com o Gaélico: maen hir = pedra longa). No Bretão moderno usa-se a palavra peulvan. Em português também se denomina perafita, do latim "petra ficta" ("pedra fixa/fincada").
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Para erigir seus monumentos, os homens da época pré-histórica
provavelmente começaram por levantar uma coluna, em honra de um deus ou de um acontecimento importante, embora a maioria dos historiadores relacionem o seu aparecimento com:
Culto da fecundidade (menir isolado)
Marcos territoriais (menir isolado)
Orientadores de locais (menires isolados e em linha)
Santuários religiosos (menires em círculo)
Esses monumentos pré-históricos eram pedras, cravadas verticalmente no solo, às vezes bastante grandes (megalito denominado menir). Pelo peso dessas pedras, algumas de mais de três toneladas, acredita-se que não poderiam ter sido transportadas sem o conhecimento da alavanca.
Estas pedras (os menires) deram origem às colunas. Mais tarde percebeu-se que, usando três elementos, era possível construir. Assim nasceu o dólmen (Bretão dol = mesa, men = pedra), em forma de mesa, ou o trilito (três pedras), formado por duas colunas que apoiavam uma arquitrave. Uma série de trilitos fez a colunata menhir.
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Os dólmens são monumentos megalíticos tumulares colectivos (datados desde o fim do V milénio a.C. até ao fim do III milénio a.C., na Europa, e até ao I milénio, no Extremo Oriente). O nome deriva do Bretão dol = mesa e men = pedra. Também são conhecidos por antas, orcas, arcas, e, menos vulgarmente, por palas. Popularmente, são também por vezes designados por casas de mouros, fornos de mouros ou pias. 
Os dólmenes caracterizam-se por terem uma câmara de forma poligonal ou circular utilizada como espaço sepulcral. A câmara dolménica era construída com grandes pedras verticais que sustentam uma grande laje horizontal de cobertura. As grandes pedras em posição vertical, denominadas esteios ou ortóstatos, são em número variável entre seis e nove. A laje horizontal é designada de chapéu, mesa ou tampa. Existem câmaras dolménicas que chegam a ter a altura de seis metros. Quando a superfície da câmara dolménica não supera o metro quadrado, considera-se que é um monumento megalítico denominado cista.
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Ao que tudo indica, os dólmenes apresentavam outrora sempre encobertos por um montículo artificial de terra, geralmente revestidos por uma couraça de pequenas pedras imbricadas, formando aquilo que se designa por uma mamoa ou tumulus.
Os dólmenes podem ser classificados em:	
Dólmenes simples fechados: possuem a câmara dolménica fechada, não tendo à partida nenhuma abertura, sendo necessária a remoção da tampa aquando de cada novo enterramento;
Dólmenes simples abertos: possuem a câmara dolménica aberta na parte lateral da câmara, por uma abertura que pode assumir várias formas;
Dólmenes de corredor: possuem um corredor ou galeria de acesso à câmara formado por diversos esteios verticais, normalmente cobertos por lajes menores designadas por tampas. Alguns corredores apresentam um pequeno átrio no lado oposto à câmara. O corredor pode ter variadíssimos tamanhos; conhecem-se em Portugal antas com corredor de dezasseis metros de comprimento.
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Pensa-se que os monumento megalíticos mais antigos sejam os dólmenes que não possuíam corredor.
No Brasil, mais precisamente na Bahia, há um Dólmen na cidade de Paramirim, a 15km de Santana. O único Dólmen do país.
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Uma mamoa ou tumulus é um montículo artificial que cobre uma câmara dolménica. Pode ser de terra, revestida por uma couraça de pequenas pedras imbricadas, ou ser apenas constituída por pedras, sendo então designada usualmente por «cairn», do escocês càrn (que se pronuncia 'kern').
As mamoas ou tumuli apresentam geralmente uma forma oval ou circular. Eram edificadas com pedra e areia e tinham a finalidade de protejer o dólmen, cobrindo-o completamente. Eram estruturas de tamanho variável, podendo atingir quarenta metros, que tapavam completamente a câmara e o corredor, quando este existia. As couraças de revestimento das mamoas feitas de terra, que possivelmente ainda seriam visíveis na altura da construção, acabariam provavelmente por ficar mais ou menos revestidas por vegetação algum tempo depois.
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O nome mamoa origina dos romanos aquando da sua chegada à Península Ibérica, que deram o nome de mammulas a estes monumentos, pela sua semelhança com o seio de uma mulher. Embora hoje sejam muito raras as mamoas que apresentam um volume hemisfério, devido aos agentes erosivos e às violações de que foram alvo, a sua forma seria em geral a de uma calote esférica.
Cada mamoa (ou tumulus) teria a função de esconder e proteger a sepultura, conferindo-lhe, ao mesmo tempo, maior monumentalidade. É possível que tivesse também, em certos casos, fornecido um plano inclinado para o transporte da tampa da câmara da anta até à sua posição definitiva.
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Cromeleque, ou cromlech, é o conjunto de diversos menires dispostos em um ou vários círculos, em elipses, em rectângulos, em semicírculo ou ainda estruturas mais complexas como o cromeleque dos Almendres.
O termo está praticamente obsoleto em Arqueologia, mas permanece em uso como uma expressão coloquial.
Trata-se de monumentos da Pré-história, estando associados ao culto dos astros e da natureza, sendo considerados um local de rituais religiosos e de encontro tribal.
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O Vênus de Tan-Tan é um artefato encontrado no alegado Marrocos. Ele é de 6 centímetros de comprimento quartzito rock, e tem sido interpretado como uma representação da forma humana, de gênero indeterminado e sem rosto , de entre 300.000 e 500.000 anos atrás. Foi descoberto em 1999, durante uma pesquisa arqueológica por Lutz Fiedler, O estado arqueólogo de Hesse, Alemanha, Em um depósito de terraço fluvial , na margem norte do Draa Rio a poucos quilômetros ao sul da cidade marroquina de Tan-Tan.
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O chamado Vênus de Berekhat Ram é uma pedra encontrada em Berekhat Ram no Colinas de Golã no verão de 1981, pelo arqueólogo N. Goren - Inbar do Universidade Hebraica de Jerusalém.
Goren - Inbar e Peltz (1995) afirmam que como uma "figura" , ou seja, um possível artefato feita por Homo erectus da tarde Acheulean, No início Paleolítico Médio. O termo "Venus" segue a convenção de rotulagem dos independentes Venus figurines da Paleolítico Superior.
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O Vênus de Hohle Fels ( também conhecido como o Vênus de Schelklingen, Em Alemão diversas vom Venus Fels Hohlen , vom Hohle Fels ; Schelklingen von Venus) É uma Paleolítico Superior estatueta de Vénus encontrados próximos Schelklingen, Alemanha. É datado entre 35.000 e 40.000 anos atrás , pertencente ao início Aurignacianas, No início da Paleolítico Superior, Que está associado com a presença dos primeiros assumido Homo sapiens (Cro -Magnon), Em Europa. É o mais antigo exemplo incontestável de Arte do Paleolítico Superior e figurativo arte pré-histórica em geral.
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O Venus de Willendorf, também conhecido como o Mulher de Willendorf, É de 11 cm de altura estatueta de uma figura feminina Estima-se que tenham sido feitas entre 22 mil B.C.E. e 21.000 B.C.E.. Este asteróide foi descoberto em 1908 por arqueólogo Josef Szombathy em paleolítico local próximo Willendorf, Uma vila no Baixa Áustria perto da cidade de Krems.[1] É esculpido a partir de um oolítico calcário que não é local para a área, e corados com ocre vermelho.
Desde a descoberta desta figura e nomeando , várias estatuetas semelhantes e outras formas de arte têm sido descobertos. Eles são referidos coletivamente como Venus figurines, Embora pre-date a figura mitológica
de Vênus por milênios.
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Vênus de Willendorf.
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A Vênus de Laussel
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Vênus de Lespugue
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Ferramentas da Idade da Pedra Lascada
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Contorno de mão na caverna de Pech Merle, França.
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Pintura Rupestre em Lascaux, França.
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Auroque em uma pintura rupestre em Lascaux, França.
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Pintura rupestre de Altamira, Espanha.
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A Ilha de Páscoa (em espanhol: Isla de Pascua, em rapanui é denominada Rapa Nui ("Ilha Grande"), Te Pito O Te Henúa ("Umbigo Do Mundo") e Mata Ki Te Rangi ("Olhos Fixos No Céu") é uma ilha da Polinésia oriental, localizada no sul do Oceano Pacífico (27º 10' latitude Sul e 109º 25' longitude Oeste). Está situada a 3 700 km de distância da costa oeste do Chile e constitui a província chilena de Ilha de Páscoa. Sua população em 2002 era de 3 791 habitantes, 3 304 dos quais viviam na capital Hanga Roa. É famosa pelas suas enormes estátuas de pedra, faz parte da V Região de Valparaíso, pertencente ao Chile.
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Panorama da praia de Anakena, Ilha de Páscoa.
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Ahu Tongariki perto Rano Raraku, um ahu 15 moais escavados e restaurados nadécada de 1990.
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Um ahu com sete moais, símbolos emblemáticos da Ilha de Páscoa. Moai, também conhecidas como cabeças da ilha de páscoa é o nome que designa as mais de 887 estátuas1 gigantescas de pedra espalhadas pela Ilha de Páscoa, no Chile. Construídas por volta de 1200 d.C. a 1500 d.C. pelo povo Rapanui.2
Os moais, cujas cabeças ostentam "pukaos" - cilindros de pedra vermelha pesando até doze toneladas, possivelmente representando um cocar de penas vermelhas - representam, de modo estilizado, um torso humano masculino de orelhas longas, sem pernas. Em sua maioria, medem entre 4,5 a 6 metros de comprimento e pesam entre 1 a 27 toneladas. A maior delas, entretanto, tem mais de 20 metros de altura.3
Segundo a teoria mais aceita sobre a ilha, os moais teriam sido erguidos pelos primeiros habitantes, os "Rapanui", como uma homenagem aos líderes mortos, o que explicaria o fato de estarem todas de costas para o mar, ou seja, de frente para o interior da ilha onde ficavam as aldeias.4
A Ilha de Páscoa é um dos lugares habitados mais isolados do mundo: são 118 km² de terra no sudoeste do oceano pacífico, 1.600 km a leste da ilha de Pitcairn e 3.700 km a oeste do Chile. O holandês Jacob Roggeveen foi o primeiro ocidental a visitar o lugar, em 5 de abril de 1722.5Encontrou polinésios e nativos de "pele clara e cabelos vermelhos", que moravam em cabanas feitas de colmo e subsistiam da escassa vegetação. Em 1956, uma outra expedição, comandada pelo norueguês Thor Heyerdahl, descobriu milhares de ferramentas usadas na execução das estátuas.
Em 2008, um turista finlandês lascou um pedaço da orelha de um moai. O turista foi multado em 17.000 dólares por danos e foi banido da ilha por três anos. Todas as estátuas foram derrubados de seus ahus (plataformas) no século XVII. A partir de 1956 algumas delas foram restauradas.
O Ahu Vinapu é feita com técnicas de construção similares, como os incas de Cuzco.
O Moái Paro, é o moai mais elevado entre todos os completos, e está localizado na plataforma Te Pito Kura, medindo 11 metros e pesando 80 toneladas. Atualmente está dividido em três partes.
Na pedreira de Rano Raraku há uma estátua inacabada de 21 metros.
O Ahu Tongariki é a maior das plataformas existentes, com 200 metros de comprimento e 15 moais sobre a mesma. Foi restaurada entre 1996 e 1997.
Em 1988, a Ilha de Páscoa no Pacífico Sul estava à procura de um guindaste. Tudo o que é necessário, explicou o governador, era "apenas um guindaste para retornar as estátuas moai à sua posição vertical." A maior destas estátuas de pedra famosas media 8,4 metros de altura e pesava mais de 80 toneladas. A empresa japonesa TADANO pioneira na construção de guindastes, imediatamente ofereceu seus serviços, juntamente com um guindaste TR-500EX (capacidade de suspensão de 50 ton). Em maio de 1995, 15 estátuas moai estavam de pé mais uma vez no ahu (pedestal) Tongariki, assim como eles estiveram durante séculos. O TR-500EX foi doado à Ilha de Páscoa como presente da TADANO.
O custo do projeto, incluído o guindaste, foi de 180 milhões de ienes8
As estátuas da Ilha de Páscoa eram candidatas para Novas Sete Maravilhas do Mundo e ficaram em oitavo lugar na votação.
Em 1929 os habitantes da ilha deram ao presidente Carlos Ibáñez del Campo um moai, mas o presidente se desfez dele, pois reza a lenda que um conselheiro lhe advertiu que dava má sorte.
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Os Moais são estátuas esculpidas a partir das pedras do vulcão Rano Raraku, dispostas em diversos santuários que tinham em média 5 estátuas. O maior deles, Paro, tem 23 metros e está inacabado. O rongorongo é o sistema de escrita dos povos da Ilha que, apesar de diversas tentativas, ainda não foi completamente decifrado. A maioria dos especialistas em Páscoa conclui que a invenção do rongorongo foi inspirada pelo primeiro contato dos insulares com a escrita (desembarque espanhol de 1770), ou pelo trauma da escravidão quando, por volta de 1805 - ano mais sombrio da história de Páscoa - duas dúzias de navios peruanos sequestraram a metade da população (1500 pascoenses) e os venderam em um leilão para trabalho escravo nas minas peruanas de guano. A maioria dos sequestrados morreu em cativeiro. Os 15 sobreviventes, devido a pressões internacionais, foram repatriados e trouxeram varíola para os que moravam na ilha causando grande morte entre os moradores.
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Stonehenge Arqueólogos acreditava que o monumento foi erigido em pedra icónico cerca de 2500 aC , conforme descrito na cronologia abaixo. Uma teoria recente , no entanto, sugeriu que as primeiras pedras não foram erguidas até 2400-2200 aC.
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Mamoa ou tumulus de S. Geraldo, Portugal.
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Dólmen da Cerqueira.
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Cromeleque dos Almendres, na Espanha.
 
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Stonehenge.
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Stonehenge no solstício de inverno.
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