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Transição demografica epidemiologia e nutricional

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Depto. de Nutrição Clinica e Social
Epidemiologia
Profa. Camila Mazzeti
Novembro de 2015
A Transição Demográfica, Epidemiológica e Nutricional no Brasil
Mudanças na população brasileira nas ultimas décadas.
Descrição da transição demográfica;
Descrição da transição epidemiológica;
Descrição da transição nutricional;
Determinantes da transição;
Atividade de fixação.
Roteiro da Aula
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
2050 estabilização
 
 
Declínio 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Queda da Taxa de Fecundidade
Brasil, 1940 - 2008
 Estatísticas Mundiais em Saúde - 2006
 (OMS - 2008): 
Argentina		2,3
Chile		1,9
Canadá		1,5
Cuba		1,5
França		1,9
Brasil 		2,1
Fonte: Censos Demográficos, 1940 a 2000 e PNAD 2004 e 2005.
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Taxa de fecundidade no mundo
O papel da urbanização 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
1980
1990
Situação assistida até agora!
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
2000
2010
Situação assistida até agora!
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
2020
2030
Projeções!
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
2040
2050
Projeções!
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Fonte: PNADs 2001 e 2007, Sidra, IBGE 
 Entre as pessoas com 11 anos e mais, as mulheres são maioria da PEA brasileira.
  Cerca de 50% da PEA feminina, 20 milhões de mulheres com 11 ou mais anos de estudo constituem uma “massa crítica”  vanguarda da “Revolução feminina” no Brasil. 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Fonte: Censos Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000 e PNAD-2007, do IBGE 
Redução do hiato de gênero no mercado de trabalho
Taxa de participação na PEA por sexo e grupos etários
A questão do uso do tempo e dos afazeres domésticos; divisão de trabalho na família, tempo para cozinhar, cuidar da casa, compras etc. 
As dificuldades de conciliação entre trabalho remunerado e família; stress, terceirização, redução do emprego doméstico (impacto na preparação de refeições etc.) 
Mudança no tamanho da família e domicílios; aumento de famílias monoparentais
A presença feminina na mídia; imposição de padrões rígidos de beleza (=magreza)
Mudanças nas relações de gênero e impactos para a Nutrição
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
“Transição epidemiológica”, pode ser definida como a mudanças no perfil das causas de morte. Na antiguidade, imperava os óbitos causados pelas doenças infecciosas e parasitárias e pelas guerra. 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
As tendências atuais, caracterizadas pela diminuição da mortalidade infantil, deslocam o óbito para as idades mais avançadas, aumentando as causas de óbito relacionadas às doenças crônico-degenerativas (aparelho circulatório e neoplasias) [GOLDANI, 1999:28].
Doenças infecciosa ainda importantes no século 21
Malária - 800.000 mortes anuais no mundo
Febre amarela – surto Brasil 2007-2009
Tuberculose – 1,3 milhões de mortes anuais no mundo
Infecção puerperal- 3 causa de óbito materno no país
HIV/AIDS- epidemia a partir dos anos 1980
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Fonte SVS - 2005 - Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Fonte: VIGITEL
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Definição: É um processo de mudança do padrão alimentar e hábitos de vida que, somado a outros fatores socioambientais, resulta numa mudança da epidemiologia dos problemas nutricionais da população. 
Essas mudanças vem acompanhando, embora não obrigatoriamente de maneira simultânea, as Transições Demográfica e Epidemiológica
Proporção de Adultos Obesos
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Evolução do sobrepeso e da obesidade no Brasil- 1974-2009 
Como resultado observa-se uma progressiva elevação da prevalência de sobrepeso e da obesidade, às vezes acompanhadas de deficiências mais específicas (como as de micronutrientes e vitaminas), que se instalou de maneira mais nítida no mundo a partir da segunda metade do século 20. 
Conceituação
Número de óbitos de 7 a 27 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Interpretação
Estima o risco de um nascido vivo morrer dos 7 aos 27 dias de vida. Reflete, de maneira geral, as condições socioeconômicas e de saúde da mãe, bem como a inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Frequência de Excesso de Peso no Brasil
Fonte: VIGITEL
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
EXCESSO DE PESO
OBESIDADE
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Nas duas últimas décadas do século 20 a transição nutricional se inicia também nas populações de países não industrializados, ou em vias de, como é o caso dos emergentes (BRICS).
Ela se instala inicialmente no hemisfério norte, nos países industrializados, nas populações adultas de maior nível socioeconômico. Nesses países, vai paulatinamente afetando também as camadas populacionais de menor poder aquisitivo, além de se instalar em indivíduos cada vez mais jovens e, inclusive, afetando cada vez mais as crianças.
A característica específica que se observa nesses países é que a velocidade com que a Transição Nutricional se instala e evolui é muito maior, afetando muito mais rapidamente grande parte da população.
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Neste processo ocorrem importantes mudanças na composição da dieta:
Ocorre uma melhoria no acesso à alimentação que evolui de maneira progressiva para a maioria das populações (urbanas)
Eleva-se o consumo de alimentos já preparados, processados industrialmente, com consequentes:
	aumento no consumo de gorduras saturadas;
	aumento na ingestão de sal;
	aumento de alimentos refinados (açúcar);
	redução no consumo de fibras;
	maior consumo de carnes e derivados;
	alimentos de maior densidade calórica;
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Fonte: VIGITEL
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Fonte: VIGITEL
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Fonte: VIGITEL
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Quanto aos hábitos de vida, a principal mudança é no sentido de um maior sedentarismo por redução de atividade física tanto no trabalho quanto nas atividades de lazer. 
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Fonte: VIGITEL
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Fonte: VIGITEL
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Prática de Atividade Física no Tempo Livre
Fonte: VIGITEL
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
Fonte: VIGITEL
Transição demográfica, epidemiológica e nutricional
CONSEQUÊNCIAS...
Epidemia de sobrepeso e obesidade (acúmulo excessivo de gordura)
Surgimento das Doenças crônicas não transmissíveis:
hipertensão
diabetes tipo 2
alterações no perfil lipídico;
síndrome metabólica (alterações no metabolismo da glicose/insulina);
aumento na incidência de doenças cardiovasculares e de acidentes vasculares cerebrais;
Envelhecimento com piora da qualidade de vida e redução da longevidade.
Atividade de fixação
Responda as perguntas em duplas e entregue ao final da aula:
O que mudou na população brasileira nas ultimas décadas?
Quais os principais determinantes destas transições, e como elas se interrelacionam?
Que desafios deve encarar o profissional da Nutrição para fazer frente a estas transições?
Gráf1
	46	3	3	12	36
	44	3	4.5	14.5	34
	36.5	3.8	5.6	14.5	39.6
	27	5	8	22	38
	16	8	9.5	24	42.5
	11.4	11.1	10.6	30.7	36.1
	7.5	12.3	12.1	33	35.2
	5.6	13	13.7	32.3	35.5
	4.3	13.6	14.1	29	39
	5.3	15.7	13.6	29.4	36
	5.2	16.2	13.5	28.4	36.7
	4.6	14.6	12.6	28.2	39.8
Infecciosas e Parasitárias
Neoplasias
Causas Externas
Aparelho Circulatório
Outras Doenças
Sheet1
		1930	1940	1950	1960	1970	1980	1985	1990	1995	2000	2003	2005
	Infecciosas e Parasitárias	46	44	36.5	27	16	11.4	7.5	5.6	4.3	5.3	5.2	4.6
	Neoplasias	3	3	3.8	5	8	11.1	12.3	13	13.6	15.7	16.2	14.6
	Causas Externas	3	4.5	5.6	8	9.5	10.6	12.1	13.7	14.1	13.6	13.5	12.6
	Aparelho Circulatório	12	14.5	14.5	22	24	30.7	33	32.3	29	29.4	28.4	28.2
	Outras Doenças	36	34	39.6	38	42.5	36.1	35.2	35.5	39	36	36.7	39.8

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