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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS- ICH CURSO DE PSICOLOGIA SÍNDROME DE MARFAN Deusiran Braz da Costa RA: C6296J-0 Karla Fernanda de Lima RA: C6430G-5 Nubia J.A. da Silva RA: C14460-6 Rafaella Monteiro RA: C460AH-0 Tatielle M. Marques da Silva RA: C53343-2 Thais Fernanda S. Oliveira RA: C69DGJ-8 Trabalho apresentado à disciplina Genética Humana, do Curso de Psicologia. Campus Vargas – Ribeirão Preto Novembro de 2015 SUMÁRIO Novembro de 2015 ........................................................................................... 1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 3 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 1. Síndrome de Marfan .................................................................................. 5 1.1. A doença e suas caraterísticas .......................................................... 5 1.2. Causa Genética ................................................................................... 5 1.3. Sintomas .............................................................................................. 5 a) Sistema esquelético: .............................................................................. 6 b) Sistema cardíaco: ................................................................................... 6 c) Sistema ocular: ...................................................................................... 6 2. Tratamento ................................................................................................. 7 a) Medicamentos ....................................................................................... 7 b) Cirurgia .................................................................................................. 7 3. Incidência na população ........................................................................... 9 CONCLUSÃO .................................................................................................. 10 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 11 APRESENTAÇÃO Abordando os estudos e conteúdos compreendidos em genética, os objetivos foram pesquisar, analisar e compreender as mutações genéticas e as possíveis síndromes que estas podem ocasionar. A atividade foi realizada a partir do conteúdo visto em sala de aula e, através da realização de pesquisa virtual, tendo em base o tema Síndrome de Marfan, direcionada à disciplina de Genética Humana. INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é realizar uma pesquisa sobre um tipo de mutação genética, neste caso a Síndrome de Marfan, visando obter conhecimento sobre a área de Genética Humana. Todos os seres humanos têm, ao todo, 46 cromossomos que são divididos em 23 pares – um herdado da mãe e outro do pai. Esses pares de cromossomos são iguais e os genes que os pertencem ocupam sempre o mesmo lugar em ambos. Cada gene que ocupa o mesmo lugar é chamado de alelo. Quando ocorre uma mutação em apenas um dos alelos, surgem os sintomas de uma doença autossômica dominante, como a síndrome de Marfan. As mutações gênicas são mudanças ocasionais que ocorrem nos genes, ou seja, é o procedimento pelo qual um gene sofre uma mudança estrutural. As mutações envolvem a adição, eliminação ou substituição de um ou poucos nucleotídeos da fita de DNA. A mutação proporciona o aparecimento de novas formas de um gene e, consequentemente, é responsável pela variabilidade gênica. Quando ocorre por adição ou subtração (mutações deletérias) de bases, altera o código genético, definindo uma nova sequência de bases, que consequentemente poderá alterar o tipo de aminoácido incluído na cadeia proteica, tendo a proteína outra função ou mesmo inativação da expressão fenotípica. 5 1. Síndrome de Marfan 1.1. A doença e suas caraterísticas A aracnodactilia, também conhecida como Síndrome de Marfan, é uma doença genética, com transmissão autossômica dominante e hereditária que afeta o tecido conjuntivo – responsável pelo fortalecimento das estruturas do corpo. Foi descrita pela primeira vez pelo pediatra francês Antoine Marfan, no ano de 1896, sendo oriundo daí o nome síndrome de Marfan. A síndrome de Marfan mais frequentemente afeta os tecidos conectivos do coração e vasos sanguíneos, olhos, ossos, pulmões, e cobertura do cordão espinhal. Uma vez que a condição afeta muitas partes do corpo, ela pode causar várias complicações. Algumas vezes as complicações podem representar risco de vida. 1.2. Causa Genética A síndrome de Marfan é uma doença autossômica dominante. Isso significa que apenas uma mutação em um dos alelos cromossômicos é necessária para que haja manifestações clínicas dos sintomas. Essa mutação, que ocorre no cromossomo 15, pode ter sido herdada, no caso de o pai ou a mãe apresentarem as manifestações clínicas também, ou pode ter acontecido pela primeira vez, no caso de uma mutação nova. 1.3. Sintomas Os sinais e sintomas da síndrome de Marfan costumam variar muito de paciente para paciente, mesmo que estes pertençam à mesma família. Nem todas as pessoas diagnosticadas com a doença apresentam todas as manifestações clínicas características, que podem acometer, principalmente, o tecido conjuntivo de três sistemas de nosso organismo: o esquelético, cardíaco e ocular. Isso acontece porque o gene afetado pela mutação é responsável pela produção de uma proteína chamada fibrilina, um importante componente na formação das fibras elásticas do nosso corpo. A fibrilina é comum a esses três sistemas e também está muito presente no tecido que dá sustentação aos órgãos. 6 Ela pode ser encontrada, em grandes quantidades, nos ligamentos entre os ossos, no cristalino dos olhos e na camada interna das artérias – principalmente na aorta, que é a maior artéria do corpo humano. A mutação genética leva o corpo a produzir quantidades maiores dessa proteína, o que leva ao surgimento dos principais sinais e sintomas da síndrome de Marfan. A seguir, apresentam-se alguns problemas causados ao indivíduo pela Síndrome de Marfan: a) Sistema esquelético: Estatura elevada; Escoliose; Braços, pernas, mãos e dedos alongados (aracnodactilia); Deformidade torácica; Pé chato; Curvatura da coluna espinhal; Apinhamento dental. b) Sistema cardíaco: Prolapso da válvula mitral; Dilatação da aorta; Sopro no coração. c) Sistema ocular: Miopia; Luxação do cristalino; Descolamento de retina. 7 2. Tratamento A síndrome de Marfan não tem cura, mas tratamentos podem ajudar a retardar ou prevenir complicações. A grande esperança nas pesquisas atuais é a terapia gênica. Embora a expectativa de vida atual ampliou-se de 45 para 72 anos, o paciente com Síndrome de Marfan, no atual momento da medicina, deve acompanhar semestralmente os aspectos cardiológicos, ortopédicos e oftálmicos do seu corpo. Os tratamentos incluem medicamentos, cirurgia e outras terapias. Limitar certas atividades, ou mudar a forma como são realizadas, pode reduzir os riscos para aorta, olhos e articulações. O tipo de tratamento depende de como a síndromede Marfan está afetando o corpo do paciente. Avanços feitos no diagnóstico e tratamento precoce da síndrome de Marfan tornaram possível para pessoas com essa condição viver mais e com mais qualidade. a) Medicamentos Os médicos frequentemente prescrevem medicamentos que controlam a pressão arterial, o que ajuda a prevenir que a aorta aumente de tamanho. Isso diminui o risco de dissecção e ruptura da artéria. Além destes, os betabloqueadores também são muito indicados pelos especialistas. Eles ajudam o coração a bater mais devagar e com menos força. b) Cirurgia Dependendo dos sinais e sintomas, a cirurgia pode ser uma boa opção. Há, pelo menos, quatro procedimentos distintos que podem ser usados para tratar os sintomas relacionados à síndrome de Marfan. Confira: Reparação de Aorta: se a aorta aumenta de tamanho rapidamente e o diâmetro atinge uma dimensão perigosa (cerca de cinco centímetros), o médico pode recomendar uma cirurgia para substituir uma porção da aorta por um tubo feito de material sintético. Esse procedimento pode ajudar a prevenir a ruptura da artéria, o que pode colocar sua vida em risco. A válvula aórtica pode precisar ser substituída também 8 Tratamento de escoliose: para algumas crianças e adolescentes, os médicos recomendam um colete ortopédico feito por encomenda, que é usado continuamente até que o crescimento esteja completo. Se a curvatura da coluna espinhal for muito grande, uma cirurgia também pode ser feita para corrigir o problema. Correções no esterno: quando o esterno, que é um osso em formato de T localizado atrás do tórax, está “afundado” ou “rebaixo”, ele pode afetar a respiração. Uma cirurgia para reparar essa deformidade costuma ser a abordagem mais recomendada pelos médicos Cirurgias oculares: Se partes da retina estiver descolada, a correção cirúrgica é geralmente a melhor opção e os resultados tendem a ser bem-sucedidos. O uso de óculos e lentes de contato também pode ser recomendado por um especialista, especialmente para tratar problemas menos graves, como miopia. 9 3. Incidência na população A Síndrome de Marfan é uma doença genética com transmissão autossômica dominante com expressividade variável intra e inter familiar, sem predileção de raça ou sexo. A incidência de diagnósticos esporádicos, no entanto, é de apenas 30%, enquanto que a incidência de síndrome de Marfan entre pessoas de uma mesma família corresponde a todo o restante. Isso acontece porque pessoas diagnosticadas com a doença têm até 50% de chance de transmitir a doença para os filhos. Mesmo assim, a incidência geral de síndrome de Marfan é muito baixa: aproximadamente uma em cada 10 mil pessoas nasce com a mutação. 10 CONCLUSÃO Neste trabalho abordou-se a Síndrome de Marfan, bem como suas características, sintomas, incidência e tratamentos, visando a obtenção de informações necessárias à conclusão deste. Através do conteúdo visto em sala de aula e com auxílio de pesquisa virtual e coleta de dados, foi possível a realização deste trabalho e compreensão das mutações genéticas e síndromes. Tendo em vista isto, as mutações genéticas se dão através de erros ocorrentes na estrutura gênica ou no número de pares de cromossomos, o que ocasiona má formação do indivíduo e aparecimento, por consequências, das síndromes, como a de Marfan. A ciência ainda não apresentou uma cura para a Síndrome de Marfan e esta, também, não apresenta tratamentos realmente efetivos aos diversos problemas que acarreta. Chega-se ao consenso de a Síndrome de Marfan se dá através de uma mutação no gene 15, sendo ela, portanto, classificada como uma doença autossômica dominante, transmitida de geração em geração, independente de raça ou sexo e afetando, principalmente os tecidos conectivos do coração e vasos sanguíneos, olhos, ossos, pulmões, e cobertura do cordão espinhal. 11 REFERÊNCIAS Copacabana Runners, Síndrome de Marfan. Disponível em: < http://www.copacabanarunners.net/sindrome-marfran.html > Acesso em 20 de novembro de 2015. Info Escola, Síndrome de Marfan. Disponível em: < http://www.infoescola.com/doencas/sindrome-de-marfan/ > Acesso em 20 de novembro de 2015. Marfan, Tratamento para a síndrome de Marfan. Disponível em: < http://www.marfan.com.br/pesquisas_tratamento/tratamento/tratamento.asp?a rea=2 > Acesso em 20 de novembro de 2015. Marfan, Síndrome de Marfan. Disponível em: < http://www.marfan.com.br/sobre_marfan/sindrome/sindromemarfan.asp?area= 1 > Acesso em 20 de novembro de 2015.
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