Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es F´ısica Cla´ssica Rafael, Suzana Bras´ılia, 1o semestre de 2009 Universidade de Bras´ılia - Faculdade do Gama Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Introduc¸a˜o De acordo com a primeira lei de Newton e a relac¸a˜o entre velocidade e acelerac¸a˜o, so´ podemos concluir que deve existir uma relac¸a˜o entre forc¸a resultante e acelerac¸a˜o. I A princ´ıpio, a proposta mais simples seria a de uma relac¸a˜o de proporcionalidade direta, como Fr = ca. I Para verificar (ou na˜o!) esta relac¸a˜o sa˜o necessa´rias va´rias experieˆncias, medindo a ac¸a˜o de forc¸as de diversas magnitudes e direc¸o˜es. I No dom´ınio da f´ısica cla´ssica, esta relac¸a˜o e´ verdadeira, mas em escala de altas energias quando a velocidade relativa e´ muito grande, pro´xima da velocidade da luz, algumas correc¸o˜es sa˜o necessa´rias (e´ a´ı que entra a teoria da relatividade, assunto para outro curso!). I Perguntas na˜o respondidas que sempre quisemos saber: I O que e´ forc¸a? Que constante c e´ esta? Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Introduc¸a˜o De acordo com a primeira lei de Newton e a relac¸a˜o entre velocidade e acelerac¸a˜o, so´ podemos concluir que deve existir uma relac¸a˜o entre forc¸a resultante e acelerac¸a˜o. I A princ´ıpio, a proposta mais simples seria a de uma relac¸a˜o de proporcionalidade direta, como Fr = ca. I Para verificar (ou na˜o!) esta relac¸a˜o sa˜o necessa´rias va´rias experieˆncias, medindo a ac¸a˜o de forc¸as de diversas magnitudes e direc¸o˜es. I No dom´ınio da f´ısica cla´ssica, esta relac¸a˜o e´ verdadeira, mas em escala de altas energias quando a velocidade relativa e´ muito grande, pro´xima da velocidade da luz, algumas correc¸o˜es sa˜o necessa´rias (e´ a´ı que entra a teoria da relatividade, assunto para outro curso!). I Perguntas na˜o respondidas que sempre quisemos saber: I O que e´ forc¸a? Que constante c e´ esta? Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Introduc¸a˜o De acordo com a primeira lei de Newton e a relac¸a˜o entre velocidade e acelerac¸a˜o, so´ podemos concluir que deve existir uma relac¸a˜o entre forc¸a resultante e acelerac¸a˜o. I A princ´ıpio, a proposta mais simples seria a de uma relac¸a˜o de proporcionalidade direta, como Fr = ca. I Para verificar (ou na˜o!) esta relac¸a˜o sa˜o necessa´rias va´rias experieˆncias, medindo a ac¸a˜o de forc¸as de diversas magnitudes e direc¸o˜es. I No dom´ınio da f´ısica cla´ssica, esta relac¸a˜o e´ verdadeira, mas em escala de altas energias quando a velocidade relativa e´ muito grande, pro´xima da velocidade da luz, algumas correc¸o˜es sa˜o necessa´rias (e´ a´ı que entra a teoria da relatividade, assunto para outro curso!). I Perguntas na˜o respondidas que sempre quisemos saber: I O que e´ forc¸a? Que constante c e´ esta? Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Introduc¸a˜o De acordo com a primeira lei de Newton e a relac¸a˜o entre velocidade e acelerac¸a˜o, so´ podemos concluir que deve existir uma relac¸a˜o entre forc¸a resultante e acelerac¸a˜o. I A princ´ıpio, a proposta mais simples seria a de uma relac¸a˜o de proporcionalidade direta, como Fr = ca. I Para verificar (ou na˜o!) esta relac¸a˜o sa˜o necessa´rias va´rias experieˆncias, medindo a ac¸a˜o de forc¸as de diversas magnitudes e direc¸o˜es. I No dom´ınio da f´ısica cla´ssica, esta relac¸a˜o e´ verdadeira, mas em escala de altas energias quando a velocidade relativa e´ muito grande, pro´xima da velocidade da luz, algumas correc¸o˜es sa˜o necessa´rias (e´ a´ı que entra a teoria da relatividade, assunto para outro curso!). I Perguntas na˜o respondidas que sempre quisemos saber: I O que e´ forc¸a? Que constante c e´ esta? Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Introduc¸a˜o De acordo com a primeira lei de Newton e a relac¸a˜o entre velocidade e acelerac¸a˜o, so´ podemos concluir que deve existir uma relac¸a˜o entre forc¸a resultante e acelerac¸a˜o. I A princ´ıpio, a proposta mais simples seria a de uma relac¸a˜o de proporcionalidade direta, como Fr = ca. I Para verificar (ou na˜o!) esta relac¸a˜o sa˜o necessa´rias va´rias experieˆncias, medindo a ac¸a˜o de forc¸as de diversas magnitudes e direc¸o˜es. I No dom´ınio da f´ısica cla´ssica, esta relac¸a˜o e´ verdadeira, mas em escala de altas energias quando a velocidade relativa e´ muito grande, pro´xima da velocidade da luz, algumas correc¸o˜es sa˜o necessa´rias (e´ a´ı que entra a teoria da relatividade, assunto para outro curso!). I Perguntas na˜o respondidas que sempre quisemos saber: I O que e´ forc¸a? Que constante c e´ esta? Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Forc¸a e massa I Como definir forc¸a? Bom, a princ´ıpio tomamos a primeira lei: forc¸a e´ aquilo que produz variac¸a˜o na velocidade (em mo´dulo e/ou sentido!). I Agora imaginemos a seguinte experieˆncia: tentamos mover com a mesma forc¸a (ainda na˜o sabemos medir a forc¸a, mas podemos comparar uma com a outra e estabelecer a igualdade) va´rios corpos feitos da mesma substaˆncia, no mesmo estado f´ısico, pore´m de tamanhos diferentes. O que e´ observado? I Com o resultado da experieˆncia, podemos concluir que o corpo maior sofreu menor variac¸a˜o na sua velocidade, ale´m disto, o menor sofreu maior variac¸a˜o. I Isto nos leva a concluir que a constante de proporcionalidade esta´ diretamente ligada com a quantidade de mate´ria do corpo, ou seja, a sua massa. Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Forc¸a e massa I Como definir forc¸a? Bom, a princ´ıpio tomamos a primeira lei: forc¸a e´ aquilo que produz variac¸a˜o na velocidade (em mo´dulo e/ou sentido!). I Agora imaginemos a seguinte experieˆncia: tentamos mover com a mesma forc¸a (ainda na˜o sabemos medir a forc¸a, mas podemos comparar uma com a outra e estabelecer a igualdade) va´rios corpos feitos da mesma substaˆncia, no mesmo estado f´ısico, pore´m de tamanhos diferentes. O que e´ observado? I Com o resultado da experieˆncia, podemos concluir que o corpo maior sofreu menor variac¸a˜o na sua velocidade, ale´m disto, o menor sofreu maior variac¸a˜o. I Isto nos leva a concluir que a constante de proporcionalidade esta´ diretamente ligada com a quantidade de mate´ria do corpo, ou seja, a sua massa. Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Forc¸a e massa I Como definir forc¸a? Bom, a princ´ıpio tomamos a primeira lei: forc¸a e´ aquilo que produz variac¸a˜o na velocidade (em mo´dulo e/ou sentido!). I Agora imaginemos a seguinte experieˆncia: tentamos mover com a mesma forc¸a (ainda na˜o sabemos medir a forc¸a, mas podemos comparar uma com a outra e estabelecer a igualdade) va´rios corpos feitos da mesma substaˆncia, no mesmo estado f´ısico, pore´m de tamanhos diferentes. O que e´ observado? I Com o resultado da experieˆncia, podemos concluir que o corpo maior sofreu menor variac¸a˜o na sua velocidade, ale´m disto, o menor sofreu maior variac¸a˜o. I Isto nos leva a concluir que a constante de proporcionalidade esta´ diretamente ligada com a quantidade de mate´ria do corpo, ou seja, a sua massa. Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Forc¸a e massa I Como definir forc¸a? Bom, a princ´ıpio tomamos a primeira lei: forc¸a e´ aquilo que produz variac¸a˜o na velocidade (em mo´dulo e/ou sentido!). I Agora imaginemos a seguinte experieˆncia:tentamos mover com a mesma forc¸a (ainda na˜o sabemos medir a forc¸a, mas podemos comparar uma com a outra e estabelecer a igualdade) va´rios corpos feitos da mesma substaˆncia, no mesmo estado f´ısico, pore´m de tamanhos diferentes. O que e´ observado? I Com o resultado da experieˆncia, podemos concluir que o corpo maior sofreu menor variac¸a˜o na sua velocidade, ale´m disto, o menor sofreu maior variac¸a˜o. I Isto nos leva a concluir que a constante de proporcionalidade esta´ diretamente ligada com a quantidade de mate´ria do corpo, ou seja, a sua massa. Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es 2a lei de Newton O refinamento das experieˆncias descritas nos slides anteriores, nos levam a 2a lei de Newton: Fr = ma I No sistema internacional, a massa e´ medida em quilogramas (Kg) e a forc¸a em Newtons (N). Da segunda Lei, conclu´ımos que 1N = 1Kg ·m/s2. I A forc¸a e´ uma quantidade ve- torial, portanto a forc¸a resul- tante Fr deve ser o resultado da soma vetorial de todas as forc¸as que agem sobre um de- terminado corpo Fr = F1+F2+ ...+ Fn Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es 2a lei de Newton O refinamento das experieˆncias descritas nos slides anteriores, nos levam a 2a lei de Newton: Fr = ma I No sistema internacional, a massa e´ medida em quilogramas (Kg) e a forc¸a em Newtons (N). Da segunda Lei, conclu´ımos que 1N = 1Kg ·m/s2. I A forc¸a e´ uma quantidade ve- torial, portanto a forc¸a resul- tante Fr deve ser o resultado da soma vetorial de todas as forc¸as que agem sobre um de- terminado corpo Fr = F1+F2+ ...+ Fn Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es 2a lei de Newton O refinamento das experieˆncias descritas nos slides anteriores, nos levam a 2a lei de Newton: Fr = ma I No sistema internacional, a massa e´ medida em quilogramas (Kg) e a forc¸a em Newtons (N). Da segunda Lei, conclu´ımos que 1N = 1Kg ·m/s2. I A forc¸a e´ uma quantidade ve- torial, portanto a forc¸a resul- tante Fr deve ser o resultado da soma vetorial de todas as forc¸as que agem sobre um de- terminado corpo Fr = F1+F2+ ...+ Fn Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es 3a lei de Newton Imagine um cabo de guerra com duas pesssoas como na figura ao lado. I Considere o caso em que a corda e´ r´ıgida e na˜o se move, assim de acordo com a 2a lei Fr = 0 sobre a corda. I Como F1 e´ a forc¸a que a pessoa 1 aplica sobre a corda, e como e´ a corda que aplica esta forc¸a sobre a pessoa 2 (pois a corda e´ r´ıgida), isto significa que a reac¸a˜o da pessoa 2 a aplicac¸a˜o da forc¸a F1 e´ a forc¸a −F1 (pois a corda na˜o se move!) I Agora amarrare uma das pontas da corda em uma parede. Neste caso, podemos dizer que a pessoa puxa a parede atrave´s da corda com forc¸a F1 e a parede puxa a pessoa com forc¸a −F1. I Assim, enunciamos a 3a lei de Newton ”A toda ac¸a˜o corresponde uma reac¸a˜o igual e contra´ria”. Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es 3a lei de Newton Imagine um cabo de guerra com duas pesssoas como na figura ao lado. I Considere o caso em que a corda e´ r´ıgida e na˜o se move, assim de acordo com a 2a lei Fr = 0 sobre a corda. I Como F1 e´ a forc¸a que a pessoa 1 aplica sobre a corda, e como e´ a corda que aplica esta forc¸a sobre a pessoa 2 (pois a corda e´ r´ıgida), isto significa que a reac¸a˜o da pessoa 2 a aplicac¸a˜o da forc¸a F1 e´ a forc¸a −F1 (pois a corda na˜o se move!) I Agora amarrare uma das pontas da corda em uma parede. Neste caso, podemos dizer que a pessoa puxa a parede atrave´s da corda com forc¸a F1 e a parede puxa a pessoa com forc¸a −F1. I Assim, enunciamos a 3a lei de Newton ”A toda ac¸a˜o corresponde uma reac¸a˜o igual e contra´ria”. Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es 3a lei de Newton Imagine um cabo de guerra com duas pesssoas como na figura ao lado. I Considere o caso em que a corda e´ r´ıgida e na˜o se move, assim de acordo com a 2a lei Fr = 0 sobre a corda. I Como F1 e´ a forc¸a que a pessoa 1 aplica sobre a corda, e como e´ a corda que aplica esta forc¸a sobre a pessoa 2 (pois a corda e´ r´ıgida), isto significa que a reac¸a˜o da pessoa 2 a aplicac¸a˜o da forc¸a F1 e´ a forc¸a −F1 (pois a corda na˜o se move!) I Agora amarrare uma das pontas da corda em uma parede. Neste caso, podemos dizer que a pessoa puxa a parede atrave´s da corda com forc¸a F1 e a parede puxa a pessoa com forc¸a −F1. I Assim, enunciamos a 3a lei de Newton ”A toda ac¸a˜o corresponde uma reac¸a˜o igual e contra´ria”. Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es 3a lei de Newton Imagine um cabo de guerra com duas pesssoas como na figura ao lado. I Considere o caso em que a corda e´ r´ıgida e na˜o se move, assim de acordo com a 2a lei Fr = 0 sobre a corda. I Como F1 e´ a forc¸a que a pessoa 1 aplica sobre a corda, e como e´ a corda que aplica esta forc¸a sobre a pessoa 2 (pois a corda e´ r´ıgida), isto significa que a reac¸a˜o da pessoa 2 a aplicac¸a˜o da forc¸a F1 e´ a forc¸a −F1 (pois a corda na˜o se move!) I Agora amarrare uma das pontas da corda em uma parede. Neste caso, podemos dizer que a pessoa puxa a parede atrave´s da corda com forc¸a F1 e a parede puxa a pessoa com forc¸a −F1. I Assim, enunciamos a 3a lei de Newton ”A toda ac¸a˜o corresponde uma reac¸a˜o igual e contra´ria”. Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es 3a lei de Newton Imagine um cabo de guerra com duas pesssoas como na figura ao lado. I Considere o caso em que a corda e´ r´ıgida e na˜o se move, assim de acordo com a 2a lei Fr = 0 sobre a corda. I Como F1 e´ a forc¸a que a pessoa 1 aplica sobre a corda, e como e´ a corda que aplica esta forc¸a sobre a pessoa 2 (pois a corda e´ r´ıgida), isto significa que a reac¸a˜o da pessoa 2 a aplicac¸a˜o da forc¸a F1 e´ a forc¸a −F1 (pois a corda na˜o se move!) I Agora amarrare uma das pontas da corda em uma parede. Neste caso, podemos dizer que a pessoa puxa a parede atrave´s da corda com forc¸a F1 e a parede puxa a pessoa com forc¸a −F1. I Assim, enunciamos a 3a lei de Newton ”A toda ac¸a˜o corresponde uma reac¸a˜o igual e contra´ria”. Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Quantidade de movimento Definimos a quantidade de movimento de um corpo com massa m e velocidade v como p = mv I Da 2a lei de Newton, obtemos: I Fr = ma = m dv dt = dp dt I Ou seja, a forc¸a e´ igual a variac¸a˜o na quantidade de movimento. I Integrando esta u´ltima equac¸a˜o no tempo, obtemos: I ∫ t t0 Fr(t ′)dt ′ = p(t)− p(0) I Observe que quando Fr = 0, a sua integral tambe´m se anula, e temos p(t) = p(0). I Isto significa que ”Se a forc¸a resultante sobre um corpo e´ nula, este permanece em repouso ou em movimento uniforme”, que e´ a 1a lei de Newton! Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Quantidade de movimento Definimos a quantidade de movimento de um corpo com massa m e velocidade v como p = mv I Da 2a lei de Newton, obtemos: I Fr = ma = m dv dt = dp dt I Ou seja, a forc¸a e´ igual a variac¸a˜o na quantidade de movimento. I Integrando esta u´ltima equac¸a˜o no tempo, obtemos: I ∫ t t0 Fr(t ′)dt ′ = p(t)− p(0) I Observe que quando Fr = 0, a sua integral tambe´m se anula, e temos p(t) = p(0). I Isto significa que ”Se a forc¸a resultante sobre um corpo e´ nula, este permanece em repousoou em movimento uniforme”, que e´ a 1a lei de Newton! Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Quantidade de movimento Definimos a quantidade de movimento de um corpo com massa m e velocidade v como p = mv I Da 2a lei de Newton, obtemos: I Fr = ma = m dv dt = dp dt I Ou seja, a forc¸a e´ igual a variac¸a˜o na quantidade de movimento. I Integrando esta u´ltima equac¸a˜o no tempo, obtemos: I ∫ t t0 Fr(t ′)dt ′ = p(t)− p(0) I Observe que quando Fr = 0, a sua integral tambe´m se anula, e temos p(t) = p(0). I Isto significa que ”Se a forc¸a resultante sobre um corpo e´ nula, este permanece em repouso ou em movimento uniforme”, que e´ a 1a lei de Newton! Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Quantidade de movimento Definimos a quantidade de movimento de um corpo com massa m e velocidade v como p = mv I Da 2a lei de Newton, obtemos: I Fr = ma = m dv dt = dp dt I Ou seja, a forc¸a e´ igual a variac¸a˜o na quantidade de movimento. I Integrando esta u´ltima equac¸a˜o no tempo, obtemos: I ∫ t t0 Fr(t ′)dt ′ = p(t)− p(0) I Observe que quando Fr = 0, a sua integral tambe´m se anula, e temos p(t) = p(0). I Isto significa que ”Se a forc¸a resultante sobre um corpo e´ nula, este permanece em repouso ou em movimento uniforme”, que e´ a 1a lei de Newton! Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Quantidade de movimento Definimos a quantidade de movimento de um corpo com massa m e velocidade v como p = mv I Da 2a lei de Newton, obtemos: I Fr = ma = m dv dt = dp dt I Ou seja, a forc¸a e´ igual a variac¸a˜o na quantidade de movimento. I Integrando esta u´ltima equac¸a˜o no tempo, obtemos: I ∫ t t0 Fr(t ′)dt ′ = p(t)− p(0) I Observe que quando Fr = 0, a sua integral tambe´m se anula, e temos p(t) = p(0). I Isto significa que ”Se a forc¸a resultante sobre um corpo e´ nula, este permanece em repouso ou em movimento uniforme”, que e´ a 1a lei de Newton! Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Conservac¸a˜o da quantidade de movimento I Considere a colisa˜o entre duas esferas r´ıgidas. I No momento da colisa˜o, a forc¸a que a esfera 1 faz sobre a esfera 2 deve ser igual e contra´ria a` forc¸a que a esfera 2 faz sobre a esfera 1, de acordo com a 3a lei. I Ou seja, F1 = −F2 ⇒ dp1 dt = −dp2 dt I Integrando esta u´ltima equac¸a˜o no tempo, obtemos: I p1(t)− p1(0) = −(p2(t)− p2(0)) I Rearranjando a equac¸a˜o acima, temos finalmente p1(t) + p2(t) = p1(0) + p2(0), ou seja a quantidade de movimento total do sistema P = p1 + p2 e´ conservada! I Isto acontece por que na˜o atuam sobre este sistema forc¸as externas, todas as forc¸as que agem enta˜o obedecem a` 3a lei. Isto significa que todo sistema isolado tem esta propriedade, tem a quantidade de movimento total conservada! Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Conservac¸a˜o da quantidade de movimento I Considere a colisa˜o entre duas esferas r´ıgidas. I No momento da colisa˜o, a forc¸a que a esfera 1 faz sobre a esfera 2 deve ser igual e contra´ria a` forc¸a que a esfera 2 faz sobre a esfera 1, de acordo com a 3a lei. I Ou seja, F1 = −F2 ⇒ dp1 dt = −dp2 dt I Integrando esta u´ltima equac¸a˜o no tempo, obtemos: I p1(t)− p1(0) = −(p2(t)− p2(0)) I Rearranjando a equac¸a˜o acima, temos finalmente p1(t) + p2(t) = p1(0) + p2(0), ou seja a quantidade de movimento total do sistema P = p1 + p2 e´ conservada! I Isto acontece por que na˜o atuam sobre este sistema forc¸as externas, todas as forc¸as que agem enta˜o obedecem a` 3a lei. Isto significa que todo sistema isolado tem esta propriedade, tem a quantidade de movimento total conservada! Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Conservac¸a˜o da quantidade de movimento I Considere a colisa˜o entre duas esferas r´ıgidas. I No momento da colisa˜o, a forc¸a que a esfera 1 faz sobre a esfera 2 deve ser igual e contra´ria a` forc¸a que a esfera 2 faz sobre a esfera 1, de acordo com a 3a lei. I Ou seja, F1 = −F2 ⇒ dp1 dt = −dp2 dt I Integrando esta u´ltima equac¸a˜o no tempo, obtemos: I p1(t)− p1(0) = −(p2(t)− p2(0)) I Rearranjando a equac¸a˜o acima, temos finalmente p1(t) + p2(t) = p1(0) + p2(0), ou seja a quantidade de movimento total do sistema P = p1 + p2 e´ conservada! I Isto acontece por que na˜o atuam sobre este sistema forc¸as externas, todas as forc¸as que agem enta˜o obedecem a` 3a lei. Isto significa que todo sistema isolado tem esta propriedade, tem a quantidade de movimento total conservada! Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Conservac¸a˜o da quantidade de movimento I Considere a colisa˜o entre duas esferas r´ıgidas. I No momento da colisa˜o, a forc¸a que a esfera 1 faz sobre a esfera 2 deve ser igual e contra´ria a` forc¸a que a esfera 2 faz sobre a esfera 1, de acordo com a 3a lei. I Ou seja, F1 = −F2 ⇒ dp1 dt = −dp2 dt I Integrando esta u´ltima equac¸a˜o no tempo, obtemos: I p1(t)− p1(0) = −(p2(t)− p2(0)) I Rearranjando a equac¸a˜o acima, temos finalmente p1(t) + p2(t) = p1(0) + p2(0), ou seja a quantidade de movimento total do sistema P = p1 + p2 e´ conservada! I Isto acontece por que na˜o atuam sobre este sistema forc¸as externas, todas as forc¸as que agem enta˜o obedecem a` 3a lei. Isto significa que todo sistema isolado tem esta propriedade, tem a quantidade de movimento total conservada! Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Plano Inclinado I Considere o movimento de um bloco sobre um declive liso inclinado de um aˆngulo θ com a horizontal I A forc¸a que atua sobre o bloco e´ a forc¸a peso P e a forc¸a normal N exercida sobre o bloco pela superf´ıcie lisa I Decompo˜e-se a P segundo um eixo perpendicular ao declive y e outro na direc¸a˜o do declive x I Px = mgsenθ e Py = mgcosθ Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Plano Inclinado I Equil´ıbrio na direc¸a˜o x Fx = max I Psenθ = max ax = gsenθ I A acelerac¸a˜o com que o bloco desce o plano inclinado independe de sua massa I Equil´ıbrio na direc¸a˜o y Fy = may I N − Py = may = 0 N = Pcosθ = mgcosθ Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Peˆndulo Coˆnico I Se a part´ıcula de massa m presa ao peˆndulo descreve uma circunfereˆncia de raio lsen θ, as forc¸as que atuam sobre a part´ıcula sa˜o a forc¸a peso P e a tensa˜o no fio T. I Fazendo o equil´ıbrio de forc¸as em x e y temos: I Tcosθ = mg e Tsenθ = mar I I Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Peˆndulo Coˆnico I Admitindo-se que a part´ıcula descreve um MCU no plano horizontal sua acelerac¸a˜o centr´ıpeta sera´ ar = ω 2lsenθ I enta˜o Tsenθ = mω2lsenθ I cosθ = g lω2 , esta soluc¸a˜o so´ existe para ω2 ≥ gl portanto o peˆndulo so´ abandona sua posic¸a˜o vertical somente se esta desigualdade se verificar I I EXERC´ICIO: Determine a velocidade tangencial do MCU e o per´ıodo do movimento Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2a Lei de Newton 3a Lei de Newton Aplicac¸o˜es Refereˆncias e lista de exerc´ıcios I Livro texto, cap´ıtulo 4 (tudo). I Exerc´ıcios livro texto cap´ıtulo 4 - TODOS. Rafael,Suzana F´ısica Cla´ssica 2ª Lei de Newton 3ª Lei de Newton Aplicações
Compartilhar