Aula 3 - Sistema esquelético parte 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA
Sistema esqueléticoSistema esquelético
Disciplina: Anatomia Humana
Professora: Plicila Hellen Souza Wanderley 
Conceito de esqueleto
Osteologia – Estudo dos ossos, em sentido mais amplo
Inclui o estudo das formações intimamente ligadas ou
relacionada com os ossos, formando o esqueleto.
Esqueleto = arcabouçoEsqueleto = arcabouço
Conjunto de ossos e cartilagem que se juntam para
formar o arcabouço de corpo do animal e desempenhar
várias funções.
Funções do sistema esquelético
• Proteção – coração, pulmões e parte central do 
sistema nervoso;
• Sustentação e conformação do corpo;
• Armazenamento de substâncias orgânicas e minerais;
• Sistema de alavancas;• Sistema de alavancas;
• Produção de elementos do sangue;
Sistema esquelético + articular + muscular = Sistema locomotor
Funções do sistema esquelético
Funções dos ossos sofrem ação de outros sistemas:
• Sistema circulatório – vascularização óssea;
• Sistema nervoso – controle dos movimentos;
• Sistema digestivo – absorção de nutrientes • Sistema digestivo – absorção de nutrientes 
necessários aos ossos;
• Sistema endócrino – ação de hormônios sobre o 
metabolismo ósseo;
Tipos de esqueleto
• Artrópodos – base de sutentação externa – Exoequeleto
• Evolução – esqueleto interno - Endoesqueleto
Divisão do esqueleto
Dividido em duas grandes porções:
•Mediana – ESQUELETO AXIAL: eixo do corpo (ossos da 
cabeça, pescoço, e tronco – tórax e abdôme);
•Membros – ESQUELETO APENDICULARMembros – ESQUELETO APENDICULAR
• União entre esqueleto axial e apendicular se dá por 
meio dos cíngulos:
Do membro superior (escápula e clavícula)
Do membro inferior (osso do quadril)
Divisão do esqueleto
AXIAL
APENDICULAR 
Número dos ossos
Cabeça = 22
Crânio – 8
Face – 14 
Abdômen = 7
5 vértebras lombares
1 sacro
1 cóccix
Membro superior = 32
206 ossos
Face – 14 
Pescoço = 8
Tórax = 37
24 costelas
12 vértebras 
1 esterno
Membro superior = 32
Cíngulo – 2
Braço – 1
Antebraço – 2
Mão – 27 
Membro Inferior = 31
Cíngulo – 1
Coxa – 1
Joelho – 1
Perna – 2
Pé - 26
Número dos ossos
Variam se levarmos em consideração:
• Fatores etários – diminuição do número de ossos, 
do nascimento à idade avançada
• Recém nascido – formados de partes ósseas que 
se unem durante o desenvolvimento
Ex. Osso do quadril e osso frontal
• Idoso – tendência para fusão de dois ou mais ossos;
Fatores de variação do número dos ossos
Ílio
Ísquio
Púbis
Fatores de variação do número dos ossos
• Fatores individuais – persistência da divisão do
osso frontal e ossos extranumerários podem
ocorrer;
• Critérios de contagem – critérios muito pessoais • Critérios de contagem – critérios muito pessoais 
para fazer a contagem do nº de ossos.
Ex. Ossos sesamóides e ossículos da orelha média
Classificação dos ossos
Podem ser classificados
• Pela posição topográfica;
Forma do osso – comprimento, largura ou espessura
• Osso longo – Apresenta comprimento consideravelmente
maior do que a largura e a espessura.
Ex. Ossos esqueleto apendicular (fêmur, úmero, rádio,
ulna, tíbia, fíbula, falanges)
Classificação dos ossos
Figura de ossos longos com suas divisões
Epífise proximal
Epífise distal
Diáfise
Fêmur Úmero Rádio
Classificação dos ossos
• Osso plano – apresenta comprimento e largura
equivalentes, predominando sobre a espessura.
Ex. Ossos do crânio (parietal, frontal, occipital), escápula e
osso do quadril, etc.
Classificação dos ossos
• Osso curto – apresenta equivalência das três dimensões.
Ex. Ossos do carpo e do tarso
Classificação dos ossos
Ossos que não são classificados nem como longos, nem
plano e nem curto.
• Osso irregular – não tem correspondência com forma
geométrica conhecida. Ex. vértebras e osso temporal;
Classificação dos ossos
Ossos que não são classificados nem como longos, nem
plano e nem curto.
• Osso pneumático – possui uma ou mais cavidades, de
volume variável, revestidas de mucosa e contendo ar.
Ex. ossos situados no crânio (frontal, maxilar, temporal,
etmóide e esfenóide)
Classificação dos ossos
Ossos que não são classificados nem como longos, nem
plano e nem curto.
• Ossos sesamóides – desenvolvem na substância de
certos tendões (intratendíneos) ou da cápsula fibrosa que
envolve certas articulações (periarticulares).envolve certas articulações (periarticulares).
Ex. Patela osso intratendíneo
Classificação dos ossos
Alguns ossos são classificados em mais de um grupo:
• Frontal – osso laminar e pneumático;
•Maxilar – irregular e pneumático;
Tipos de substância óssea
Dois tipos de substância óssea:
• Compacta (cortical) – lamínulas de tecido ósseo
encontram-se fortemente unidas umas as outras pelas
suas faces/ denso e rijo
• Esponjosa (trabecular) – lamínulas ósseas são mais
irregulares em forma e tamanho, arranjam-se deixando
espaço entre si ou lacunas que se comunicam umas com
as outras e são preenchidas pela medula óssea;
Camada de tecido conjuntivo especializado que recobre os
ossos. Apresenta dois folhetos:
• Superficial – camada mais externa, que forma um saco
fibroso que envolve o osso;
Periósteo
• Profundo – chamado de camada osteogênica, camada
mais interna que permite o crescimento ósseo em
espessura;
Elementos descritivos da superfície dos ossos
Os ossos apresentam: superfícies, depressões, saliências e
orifícios.
• Saliências: articular os ossos entre si ou para fixação dos
músculos, ligamentos, cartilagens;
Ex. cabeças, côndilos, cristas, eminências, tubérculos,
tuberosidades, processos, linhas, espinhas, trócleas;
• Superfícies articulares: são lisas e revestidas de
cartilagem, comumente hialiana;
Elementos descritivos da superfície dos ossos
• Depressões: podem ser articulares ou não
Ex. fossas, fossetas, impressões, sulcos e recessos.
• Orifícios: em geral destinados a passagem de nervos ou
vasos.
Ex. forames, meatos, óstios, poros, etc.
Nutrição
• Os ossos são altamente vascularizados;
• As artérias do periósteos penetram no osso, irrigando-o e
distribuindo-se na medula óssea;
• Sem o periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre
Comparação dos esqueletos feminino e masculino
• Os ossos de um homem são geralmente maiores e mais
pesados do que os de uma mulher;
• Também são maiores: pontos de fixação muscular,
tuberosidades, linhas e cristas;tuberosidades, linhas e cristas;
• Pelve feminina mais larga e mais rasa, com mais espaço;
Comparação dos esqueletos feminino e masculino
Algumas considerações
• Ossos podem ser acometidos por traumatismos;
• Falta de vitamina D pode causar o raquitismo com o
retardo do crescimento (falta de vitamina C);
• Excesso do hormônio do crescimento pode levar ao
gigantismo ou acromegalia;
• Osteoporose: Diminuição absoluta da quantidade de
osso e desestruturação da sua microarquitetura;
Algumas considerações
• Ao longo da vida as mulheres perdem cerca de 35% do
osso compacto e 50% do osso esponjoso;
• No homem a perda é de 2/3;
• Diagnóstico da osteoporose: densitrometria óssea, capaz
de detectar perdas ósseas mínimas;
• Radiologia: só consegue mostrar alterações quando há
perda de pelo menos 30% da massa óssea;
Você está começando uma aula de anatomia forense. O
instrutor dá a você e a seu parceiro de laboratório dois
conjuntos completos de ossos de seres humanos adultos.
Sua tarefa é determinar qual conjunto de ossos é de um
Aplicações do pensamento crítico
Sua tarefa é determinar qual conjunto de ossos é de um
homem e qual é o de uma mulher. Que características
você usará para determinar o gênero dos esqueletos?
Aplicações dopensamento crítico
Vovó Olga é uma mulher muito pequena e encurvada,
com um grande senso de humor. Sua legenda de filme
favorita é a do mágico de Oz, quando a bruxa malvada diz:
“Estou derretendo”. “Esta sou eu”, gargalha vovó Olga,“Estou derretendo”. “Esta sou eu”, gargalha vovó Olga,
“derretendo, ficando menor a cada ano”. O que está
acontecendo com vovó Olga?
Referências utilizadas
DANGELO, J. G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana
sistêmica e segmentar. 3 ed. Editora Atheneu, São
Paulo, 2011.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana básica.DANGELO, J. G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana básica.
2 ed. Editora Atheneu, São Paulo, 2011.
TORTORA, G.J.; DERRICKSON, B. Corpo Humano –
Fundamentos de anatomia e fisiologia. 8 ed. Editora 
Artmed, Porto Alegre, 2012.