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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS I - CAMPINA GRANDE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
MILLENE TAYSE DA SILVA SANTOS 
ESTUDO DA VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL E DOENÇAS REUMATOLÓGICAS ENTRE IDOSOS 
CAMPINA GRANDE 2025
MILLENE TAYSE DA SILVA SANTOS
ESTUDO DA VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL E DOENÇAS REUMATOLÓGICAS ENTRE IDOSOS 
Trabalho de Conclusão de Curso, na modalidade de artigo científico ao Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.
Área de concentração: Fisioterapia em Gerontogeriatria.
Orientadora: Profa. Dra. Alecsandra Ferreira Tomaz.
CAMPINA GRANDE 2025
MILLENE TAYSE DA SILVA SANTOS
ESTUDO DA VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL E DOENÇAS REUMATOLÓGICAS ENTRE IDOSOS 
Trabalho de Conclusão de Curso, na modalidade de artigo científico ao Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.
Área de concentração: Fisioterapia em gerontogeriatria.
Aprovada em: 	/	/	
BANCA EXAMINADORA
Profa. Dra. Alecsandra Ferreira Tomaz (Orientadora) Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
À Deus, por me conceder forças e sabedoria para superar os desafios. À minha mãe, Silvaneide, ao meu pai, Francinaldo, e às minhas irmãs, Rebeka, Amanda, Jessyca e Débora, pelo amor incondicional, apoio constante, orações e inspiração diária. Aos amigos, pela amizade e encorajamento nos momentos difíceis, DEDICO.
“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê”.
- Arthur Schopenhauer
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
ESTUDO DA VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL E DOENÇAS REUMATOLÓGICAS ENTRE INDIVÍDUOS IDOSOS 
Millene Tayse da Silva Santos1 Alecsandra Ferreira Tomaz2
RESUMO
...
Palavras-chaves: Envelhecimento; Doenças reumáticas; Capacidade funcional.
1 Aluna de graduação em Fisioterapia na Universidade Estadual da Paraíba – Campus 1. E-mail: millene.santos@aluno.uepb.edu.br.
2 Professora Doutora do Departamento de Fisioterapia na Universidade Estadual da Paraíba – Campus
1. E-mail: alecsandra.tomaz@servidor.uepb.edu.br.
25
STUDY OF CLINICAL-FUNCTIONAL VULNERABILITY AND RHEUMATOLOGICAL DISEASES AMONG ELDERLY INDIVIDUALS
ABSTRACT
Keywords: 
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional vem ocorrendo em uma escala global e pode ser explicado por mudanças em alguns indicadores de saúde que incluem a diminuição das taxas de fecundidade e o aumento da expectativa de vida devido a melhorias nos cuidados de saúde e nas condições socioeconômicas (Mrejen; Nunes; Giacomin, 2023). 
De acordo com o Censo de 2022, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas com 65 anos ou mais no Brasil atingiu 22,1 milhões de pessoas, representando 10,9% da população total, enquanto a população idosa com 60 anos ou mais atingiu 32,1 milhões de pessoas, totalizando mais de 15,6% do total da população do país. Dentre as porcentagens citadas, 51,5% da população brasileira eram mulheres e 48,5% era composta por homens, com cerca de 6,0 milhões de mulheres a mais do que homens (IBGE, 2022).
A previsão para 2050 indica que aproximadamente 30% da população brasileira será composta por idosos. Quando comparado ao cenário global, o alargamento da população idosa no Brasil destaca-se por ter acontecido de forma intensa e acelerada (Gonçalves et al. 2022).
A senescência é caracterizada como um processo heterogêneo, individual e irreversível, e determinada por diversos fatores, desde a predisposição genética, hábitos e estilo de vida, condições de saúde até condições ambientais. O avançar da idade envolve alterações biológicas, psicológicas e sociais, as quais impactam diretamente os serviços de saúde e a homeostasia do idoso, resultando em maior vulnerabilidade diante de estressores (Moreira et al. 2020). Essa fragilidade está relacionada à dependência nas atividades básicas da vida diária, uma vez que a capacidade funcional é diretamente influenciada pelos níveis de autonomia e pelo desempenho nas atividades cotidianas (Oliveira et al. 2020).
A capacidade funcional é compreendida como a aptidão de um indivíduo para realizar as Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) e as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), sendo essencial para a manutenção de uma vida autônoma e independente. Ademais, a capacidade funcional refere-se à habilidade de desempenhar ações cotidianas relacionadas ao autocuidado, como alimentar-se, vestir-se, higienizar-se, entre outras. Trata-se de um aspecto fundamental para a qualidade de vida de qualquer indivíduo, especialmente no contexto de pessoas idosas, contribuindo para a preservação de sua independência e bem-estar (Mellado; Lima, 2023).
A preservação da capacidade funcional em idosos é influenciada por diversos fatores, incluindo a prática regular de atividades físicas que combinam exercícios de força e equilíbrio (Costa; Correa; Amorim, 2023). Por isso, para manter-se ativo e desfrutar de um envelhecimento saudável, sugere-se uma vida com independência funcional, ocupação, habilidade e descontração (Silva; Monteiro; Mocarzel, 2021).
Idosos praticantes de exercícios regulares apresentam melhor qualidade de sono, maior disposição para realizar atividades cotidianas e uma redução na predisposição a enfermidades, além de envelhecerem de forma mais autônoma. Nesse contexto, a prática do treinamento de força é amplamente recomendada, devido aos seus benefícios para os sistemas musculoesquelético e endócrino, promovendo a evolução do padrão de ativação das fibras musculares e das unidades motoras (Silva; Monteiro; Mocarzel, 2021). 
Nesse contexto, observa-se que a medida que o indivíduo envelhece ele corre um risco maior de múltiplas doenças crônicas, dentre essas, as doenças reumáticas são as mais comuns, uma vez que seu desenvolvimento está associado à vulnerabilidade e/ou fragilidade, ou seja, o declínio de reserva fisiológica e da função de vários sistemas, e ao estilo de vida desses indivíduos (Motta; Sica; Selmi, 2020). Esse conjunto de doenças acometem principalmente o aparelho locomotor, isto é, ossos, articulações, cartilagens, músculos, tendões e ligamentos (Ministério da saúde, 2021).
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como algumas doenças reumáticas, podem afetar significativamente os hábitos de vida, a funcionalidade e a qualidade de vida, especialmente em idosos, e, em casos graves, levar à morte. As doenças reumáticas têm características crônicas, sistêmicas e autoimunes, afetando principalmente as articulações sinoviais. Seus sintomas incluem dor, rigidez, fadiga, edema, deformidades, limitação de movimento e distúrbios emocionais, o que compromete a realização de atividades diárias e gera impactos sociais, econômicos e emocionais para o indivíduo, sua família e a sociedade (Valença et al. 2021). Dessa forma, as doenças reumáticas, enquanto DCNT, intensificam a vulnerabilidade dos idosos, obtendo como resultado a diminuição das reservas fisiológicas e um aumento do declínio funcional associado com múltiplas mudanças físicas (Andrade; Moreira; Santos, 2023).
O termo vulnerabilidade vem do latim vulnerare que significa “ferir” (Oliveira et al. 2020). Podendo ser definida, então, como a condição do indivíduo ou da coletividade que, por diversas razões, apresenta sua capacidade de autodeterminação comprometida. Esse enfraquecimento pode decorrer de déficits relacionados a fatores como poder, inteligência, educação, recursos, forças e outras causas que interferem na manutenção de seus interesses e direitos individuais (Oliveira et al. 2021)
A vulnerabilidade em saúde pode ser compreendida a partir de três dimensões inter-relacionadas: individual, programática e social. A dimensão individualabrange fatores como a presença de comorbidades, sinais e sintomas clínicos, limitações funcionais, suporte social percebido e autopercepção do estado de saúde. A dimensão programática refere-se ao grau de dependência em relação aos serviços de saúde e ao acesso efetivo a esses recursos. Por fim, a dimensão social resulta da interação entre o acesso do indivíduo a informações, recursos materiais e das barreiras culturais enfrentadas no contexto em que está inserido (Oliveira et al. 2020).
Na dimensão de vulnerabilidade individual, destaca-se a vulnerabilidade física, que se refere à condição de risco à qual pessoas idosas estão expostas, especialmente em decorrência das limitações funcionais e fisiológicas impostas pelo processo de envelhecimento. Essa vulnerabilidade manifesta-se na perda progressiva da autonomia e no comprometimento de capacidades funcionais básicas, como o humor, a cognição, a mobilidade e a comunicação. Ademais, fatores sociocontextuais, como a renda familiar, o apoio psicológico e familiar, o acesso ao conhecimento e à educação, bem como a inclusão social, exercem influência significativa na determinação da vulnerabilidade física e, consequentemente, na qualidade de vida do idoso (Perseguino; Okuno; Horta, 2022).
	Dentro desse contexto, o presente estudo tem o objetivo de identificar a relação entre vulnerabilidade clínico-funcional e doenças reumatológicas entre indivíduos idosos que foram atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba (CEFUEPB).
2. METODOLOGIA
	Esta pesquisa possui um caráter quantitativo, descritivo e de corte transversal. A pesquisa foi realizada na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba (CEFUEPB), na cidade de Campina Grande/PB, após a sua aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, conforme o CAEE 78480624.5.0000.5187, parecer 6.867.721.
	A população estudada foi composta por 18 indivíduos idosos com idade acima de 60 anos, sendo a amostra definida por acessibilidade, caracterizando-se como não probabilística.
	Os critérios de inclusão para a pesquisa foram: pessoas idosas com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, diagnosticados com algum tipo de doença reumatológica, acompanhados na CEFUEPB, e que concordassem em participar do estudo. Os critérios de exclusão abrangeram indivíduos com disfunções visuais, auditivas, cognitivas ou funcionais que dificultassem a realização das atividades solicitadas nos instrumentos de avaliação, bem como aqueles que apresentassem patologias psiquiátricas autodeclaradas.
	Para a coleta de dados, foram utilizados os seguintes instrumentos: um questionário contendo informações sociodemográficas, hábitos de vida e saúde; um dinamômetro hidráulico de mão da marca SAEHAN para avaliação da força de preensão manual; uma fita métrica inelástica para mensuração da circunferência da panturrilha. Além desses, foram utilizados o Teste de Tinetti, destinado à avaliação do equilíbrio e das anormalidades da marcha; o teste de sentar e levantar (TLS) que avalia a funcionalidade do indivíduo por meio de movimentos cotidianos, como sentar e levantar de uma cadeira; e o questionário IVCF-20, empregado para a avaliação multidimensional da pessoa idosa.
	O teste de tinetti é composto por duas avaliações: equilíbrio e marcha. O exame tem duração aproximada de 15 minutos e avalia características da marcha, como velocidade, amplitude e simetria do passo, equilíbrio estático, bem como movimentos específicos. O sistema de pontuação é ordinal, variando de 0 a 2, onde 0 indica comprometimento grave e 2, independência. A avaliação do teste inicia-se com a análise do equilíbrio, com o paciente sentado em uma cadeira estável e sem braços, sendo solicitado a levantar-se sem o auxílio das mãos, onde será avaliado seu equilíbrio estático e dinâmico. Em seguida, já em posição ereta, são realizados os testes em bipedestação. A avaliação do equilíbrio abrange um total de 10 variáveis, com uma pontuação máxima de 16. Em seguida, procede-se à análise da marcha, onde o indivíduo percorre uma distância de aproximadamente 4 metros. Durante essa etapa, são avaliadas 7 variáveis, com uma pontuação máxima de 12. As pontuações das duas partes do exame são somadas, resultando em uma pontuação total de até 28 pontos. (Scura; Munakomi, 2025).
	O teste de sentar e levantar (TLS) foi utilizado para avaliar a funcionalidade do indivíduo em atividades diárias que exigem o uso dos músculos dos membros inferiores. O teste consiste em realizar movimentos de sentar e levantar em uma cadeira de altura padrão (46-48 centímetros) posicionada contra uma parede. O indivíduo deve manter os joelhos e quadris flexionados a 90º, com os pés apoiados no chão e afastados na largura do quadril. As mãos permanecem nos quadris, sem suporte adicional. Durante 30 segundos, o paciente realiza o maior número possível de repetições após o comando verbal. Os valores normais por faixa etária para o teste foram apresentados como média ± desvio padrão (DP): 60-70 anos (10,2 ± 3,6), 71- 80 anos (9,5 ± 3,4) e 81-90 anos (8,5 ± 5,2) (Pereira et al. 2022; Sheoran; Vaish, 2022).
	O Índice de Vulnerabilidade Clínico- Funcional (IVCF-20) avalia os diversos aspectos da condição de saúde do idoso, sendo constituído por 20 questões distribuídas em oito seções, o instrumento inclui: idade (1 questão), autopercepção da saúde (1 questão), incapacidades funcionais (4 questões), cognição (3 questões), humor (2 questões), mobilidade (6 questões), comunicação (2 questões) e comorbidades múltiplas (1 questão). Cada seção tem pontuação específica, totalizando um valor máximo de 40 pontos. Quanto mais alto o valor obtido, maior é o risco de vulnerabilidade clínico-funcional do idoso (Moraes et al. 2016).Os escores obtidos no IVCF-20 permitem classificar o idoso em três categorias: de 0 a 6 pontos, como baixo risco (idoso robusto); de 7 a 14 pontos, como idoso potencialmente frágil; e 15 ou mais pontos, como idoso frágil (Alexandrino et al. 2019). 
	Para a coleta dos dados, inicialmente, foi solicitada a permissão ao coordenador da CEFUEPB e as informações sobre qual setor os pacientes com doenças reumáticas estavam recebendo atendimento e, posteriormente, o projeto foi enviado ao Comitê de Ética. Após a aprovação, os pacientes foram abordados em horário previamente marcado para não interferir no atendimento e nem na dinâmica de funcionamento da CEFUEPB.
	Após a coleta, os dados foram catalogados e analisados através do software estatístico Jamovi (versão 2.4.14.0). As variáveis de caracterização foram descritas em números absolutos e percentuais, enquanto as variáveis contínuas foram apresentadas como média ± desvio padrão (DP).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	A amostra deste estudo foi composta por 18 participantes, sendo 16 do sexo feminino (88,9%) e 2 do sexo masculino (11,1%), com idade média de 68,8 anos (±5,97), refletindo a maior prevalência na população feminina, resultados compatíveis com a literatura, revelando que no Brasil, o perfil predominante é de mulheres (Carvalho, Costa, & Silva, 2013). Na Tabela 1, pode-se observar os dados sociodemográficos da amostra.
	A predominância das doenças reumatológicas em mulheres ainda não é totalmente compreendida, no entanto, acredita-se que as oscilações hormonais possuam papel importante no surgimento das doenças reumatológicas principalmente durante o período do climatério. Bonetti; Souza; Resmini (2020), destacam um aumento na prevalência dessas patologias nas mulheres de 50 a 59 anos.
Tabela 1. Características sociodemográficas dos participantes do estudo.
	Característica
	Média(DP)
	Idade
	68,8 (5,97)
	Sexo
	N(%)
	 - Feminino
	16 (88,9)
	 - Masculino
	2 (11,1)
	Estado civil
	
	 - Solteiro (a)
	3 (16,7)
	 - Casado (a)
	9 (50,0)
	 - Viúvo (a)
	3 (16,7)
	 - Divorciado (a)
	3 (16,7)
	Possui filhos
	
	 - Sim
	17 (94,4)
	 - Não
	1 (5,6)
	Quantos filhos
	
	 - 1-3
	11 (64,7)
	 - ≥4
	7 (35,3)
	Cor da pele
	
	 - Branca
	5 (27,8)
	 - Parda
	12 (66,7)- Preta
	1 (5,6)
	Ocupação
	
	 - Aposentado (a)
	5 (27,8)
	 - Dona de casa
	8 (44,4)
	 - Costureira
	2 (11,1)
	 - Diarista
	2 (11,1)
	 - Autônomo
	1 (5,6)
	Escolaridade
	
	 - Analfabeto
	1 (5,6)
	 - EF anos iniciais incompletos
	8 (44,4)
	 - EF anos iniciais completos
	3 (16,7)
	 - EF anos finais incompletos
	1 (5,6)
	 - EF anos finais completos
	2 (11,1)
	 - Ensino médio completo
	3 (16,7)
	Com quem mora
	
	 - Sozinho
	5 (27,8)
	 - Companheiro (a) ou esposo (a)
	3 (16,7)
	 - Esposo (a) e filho (a)
	6 (33,2)
	 - Esposo (a) e neto (a)
	1 (5,6)
	 - Filho (a) e/ou neto (a)
	2 (11,1)
	 - Esposa, sogra e cunhado(a)
	1 (5,6)
	Casa própria
	
	 - Sim
	16 (88,9)
	 - Não
	2 (11,1)
	Renda mensal
	
	 - Até 1 salário
	16 (88,9)
	 - Entre 1 e 2 salários
	1 (5,6)
	 - Acima de 5 salários
	1 (5,6)
	Alguém usufrui da renda
	
	 - Sim
	13 (72,2)
	 - Não
	5 (27,8)
	Alguém completa a renda
	
	 - Sim
	14 (77,8)
	 - Não
	4 (22,2)
	Plano de saúde
	
	 - Sim
	6 (33,3)
	 - Não
	12 (66,7)
Dp = desvio-padrão; EF= ensino fundamental. Fonte: Dados da pesquisa, próprio autor, 2025.
	No estudo da United Nation (2019), as mulheres com idade igual ou maior que 65 anos, representarão 54% da população em 2050. Defende-se que esta predominância feminina na população idosa evidencia diversos fatores, os quais podem ter impactos positivos ou negativos, tanto para as próprias mulheres quanto para suas famílias, uma vez que, estão frequentemente ligados a desafios e vulnerabilidades sociais.
	Essa predominância, conhecida por ‘Feminilização do envelhecimento’ destaca a realidade em que muitas mulheres adetram ou permanecem no mercado de trabalho durante o processo de envelhecimento. Tal feminilização vai além do simples aumento do número de mulheres idosas em relação aos homens, englobando também as desigualdades que as mulheres enfrentam ao envelhecer, especialmente no contexto do trabalho (Cepellos, 2021).
	De acordo com os dados coletados, é possível observar que os participantes apresentam nível de escolaridade de ensino fundamental com anos iniciais incompletos, com uma porcentagem de 44,4%. O estudo de Kretschmer; Loch (2022) destaca que, indivíduos menos escolarizados tendem a relatar com mais frequência uma percepção negativa de saúde, assim como uma prevalência maior de doenças crônicas e doenças degenerativas. 
	Em parte, isto ocorre em virtude de que indivíduos com menor nível educacional, apresentam maiores taxas de desemprego, renda mais baixa, menor acesso a serviços de saúde quando comparados a indivíduos com mais anos de estudo. Tal informação destaca-se na tabela 2, onde 70,6% dos idosos classificaram seu estado geral de saúde como ‘regular’.
	Além disso, idosos com baixa escolaridade podem apresentar problemas de saúde mental, condições crônicas, além da exclusão social, menor acesso às informações e condições socio-econômicas desfavoráveis (Jesus et.al. 2017).
	Constata-se que 88,9% dos indivíduos possuem renda mensal de até 1 (um) salário mínimo, com 77,8% relatando que outra pessoa complementa a renda familiar, de acordo com a tabela 1. Esse cenário destaca a vulnerabilidade econômica, comum entre idosos brasileiros, especialmente em áreas urbanas de baixa renda, semelhante ao estudo de Santos; Rodrigues; Lanza (2021), onde 45% dos idosos recebiam até 1 salário mínimo. 
	A dependência financeira de outros membros da família também foi observada, com 72,2% relatando que alguém usufrui da renda do indivíduo, o que pode refletir dinâmicas familiares de interdependência financeira.
Tabela 2. Características clínicas dos participantes do estudo.
	Características clínicas
	Média (DP)
	N (%)
	Peso (kg)
	69,8 (15,4)
	
	Altura (m)
	1,54 (0,10)
	
	IMC (kg/m2)
	29,4 (6,62)
	
	
Tabagista
	
	
	- Sim
	
	1 (5,6)
	- Não
	
	17 (94,4)
	
Tempo (n=17)
	
	
	- Nunca fumou
	
	13 (76,5)
	- Até 15 anos
	
	2 (11,1)
	- Acima de 15 anos
	
	2 (11,1)
	
Etilista
	
	
	- Não
	
	18 (100,0)
	
Tempo
	
	
	- Nunca bebeu
	
	18 (100,0)
	
Prática de atividade física (n=17)
	
	
	- Sim
	
	8 (47,1)
	- Não
	
	9 (52,9)
	
Se sim, qual? (n=8)
	
	
	- Caminhada
	
	5 (62,5)
	- Caminhada e dança
	
	1 (12,5)
	- Hidroginástica, dança, caminhada e academia
	
	1 (12,5)
	- Pilates
	
	1 (12,5)
	
Frequência
	
	
	≤ 3 vezes na semana
	
	5 (62,5)
	≥ 4 vezes na semana
	
	3 (37,5)
	
Horas de sono
	6,78 (1,99)
	
	≤ 5h
	
	5 (27,9)
	6h – 8h
	
	9 (50,0)
	9h
	
	4 (22,1)
	
Qual doença reumática? (n=33)	Comment by Jaíza Marques: Coloquei por número de diagnóstico	Comment by A Tomaz: Certo
	2,11 (0,9)
	
	- Artrite
	
	8 (24,2)
	- Osteoartrose
	
	7 (21,2)
	- Artrose
	
	5 (15,1)
	- Osteoporose ou osteopenia
	
	4 (12,1)
	- Bursite ou tendinite
	
	2 (6,0)
	- Lupus
	
	2 (6,0)
	- Outras doenças
	
	5 (15,1)
	
Tempo de diagnóstico (n=18)	Comment by Jaíza Marques: Fiz uma dicotomização com base na média do tempo de diagnóstico. Caso a senhora não concorde, a parte descritiva está logo abaixo desses resultados. 
	Comment by A Tomaz: Certo!
	6,07 (4,24)
	
	ambientais influenciem significativamente a saúde, eles não podem ser considerados os únicos responsáveis pelos desfechos observados. Estudos demonstram que apenas 20% a 30% da expectativa de vida é atribuida à hereditariedade, enquanto hábitos de vida desempenham um papel determinante na promoção da saúde e na longevidade. A ausência de tabagismo, o consumo moderado de álcool e a atividade física regular estão relacionados a uma melhor qualidade de vida (Soares et al. 2023; Araújo; Farias; Reis, 2022).
	Na presente pesquisa, observou-se que 94,4% dos participantes não fuman e 100% dos indivíduos não bebem, características que representam fatores protetores relevantes para a manutenção da saúde. A ausência de tabagismo é particularmente significativa, visto que o uso de tabaco está associado a uma ampla gama de condições crônicas. De acordo com Aykurt Karlibel et al. (2019), o tabagismo tem sido identificado como o principal fator de risco ambiental para essas doenças reumáticas. Ademais, intensifica processos inflamatórios, dificultar regeneração tecidual e comprometer a eficácia de tratamentos.
	Além disso, a ausência de consumo de álcool entre os participantes representa um achado positivo, especialmente no contexto de doenças reumáticas. Segundo a Sociedade Catarinense de Reumatologia, o consumo excessivo de álcool pode elevar os níveis de ácido úrico no sangue, favorecendo a transformação de cristais que se depositam nas articulações, causando inflamação, dor e edema (Loreto, 2019). 
	Os resultados revelam que 47,1% dos participantes realizam atividade física regularmente, sendo a frequência mínima de três vezes por semana, relata por 62,5% desses indivíduos. Entre as modalidades praticadas, a caminhada destaca-se como a atividade predominante, escohida por 62,5% dos participantes ativos. Tais achados apresentados neste estudo corroboram a literatura, que evidencia a prática de exercício físico como uma estratégia eficaz na prevenção de declínio cognitivo em idosos.
	No estudo de Rojo et al. (2020), foi demonstrado que um programa com apenas dezoito sessões promoveu ganhos significativos na potência aeróbica, força muscular e velocidade de marcha dos participantes, refletindo diretamente na melhora do escore total do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), especialmente nas funções de atenção e cálculo. Esses benefícios reforçam a importância da prática regular de atividades físicas para a saúde integral da população idosa.
	A análide das condições de saúde dos participantes revelou que 88,9% apresentavam comorbidades associadas, com destaque para hipertensão arterial (40,7%) e diabetes mellitus (22,2%). Esses dadosestão alinhados à literatura, que evidencia a alta prevalência de doenças crônicas entre idosos, especialmente aquelas relacionadas ao sistema cardiovascular e ao metabolismo,condições frequentemente associados ao envelhecimento (Melo et al. 2023). 
	Segundo Figueiredo; Ceccon; Figueiredo (2021), a hipertensão arterial eleva em 39% o risco de dependência nas Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD), enquanto doenças cardíacas aumentam esse risco em 82% e 50%, respectivamente. Já condições como diabetes e câncer, embora com menor impacto relativo, também afetam moderadamente a funcionalidade dos idosos, contribuindo para a redução da independência e da qualidade de vida.
	Os resultados indicam que 88,9% dos participantes fazem uso de medicamentos, sendo 33,3% usuários de menos de cinco medicamentos e 27,8% em polifarmácia (uso de cinco ou mais medicamentos. A polifarmácia é um fator preocupante na saúde geriátrica, pois está associada ao aumento do risco de interações medicamentosas, efeitos adversos e redução da adesão ao tratamento. Estudos recentes, como o de Selbmann et al. (2024) evidenciam que, no Brasil, a prevalência de polifarmácia entre idosos com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) é de aproximadamente 18%, sendo significativamente maior entre os idosos do sexo feminino (20,0%) e os que possuem entre 70 e 79 anos (22,0%). Já com relação a utilização de medicamentos nos pacientes com polimorbidades, a prevalência de polifarmácia chega a 60,0%, especialmente naqueles que referiram pelo menos quatro doenças associadas.
	As principais queixas relatadas pelos participantes estão associoadas a dores articulares, com maior incidência nos ombros (28,6%), e nos joelhos (23,8%). O tempo médio de diagnóstico de doenças reumáticas foi de 6,07 anos, com metade dos participantes diagnosticos há menos de sete anos, evidenciando a natureza crônica dessas condições na população idosa. Estudos como o de Silva, Pataro (2023) destacam que os aspectos psicossociais desempenham um papel significativo na dor crônica musculoesquelética em idosos, contribuindo para um aumento da intensidade da dor, o agravamento do prognóstico e impactos negativos na qualidade de vida desses indivíduos.
Em relação à cognição e ao esquecimento dos participantes do estudo, conforme informações presentes na Tabela 3, é possível perceber que 61,9% relatam dificuldades de memória, enquanto 44,4% perceberam piora do esquecimento nos últimos meses. Embora apenas 22,2% identificarem que isso interfere diretamente em suas atividades cotidianas, esses achados sugerem possíveis déficits cognitivos iniciais. Estudos como o de Sacramento et al. (2021) destacam que o declínio da memória é uma das queixas mais frequentes na população idosa, afetando diretamente a execução de tarefas instrumentais da vida diária, como organizar finanças, realizar compras e planejar atividades. Além disso, Gomes et al. (2020) enfatizam que os prejuízos funcionais associados às queixas de memória podem levar à perda de autoestima, isolamento social e familiar, e ao surgimento de condições de ansiedade e depressão.
Tabela 3. Distribuição das dimensões do IVCF-20 e pontuação total dos participantes do estudo
	Dimensões do IVCF-20
	N(%)
	Autopercepção da saúde
	
	 - Excelente, muito boa ou boa
	5(27,8)
	 - Regular ou ruim
	13(72,2)
	AVD instrumentais
	
	Deixou de fazer compras
	
	 - Sim
	5(27,8)
	 - Não
	13(72,2)
	Deixou de controlar o dinheiro
	
	 - Sim
	2(11,1)
	 - Não
	16(88,9)
	Deixou de realizar trabalho doméstico
	
	 - Não
	18(100,0)
	AVD básica
	
	Deixou de tomar banho sozinho
	
	 - Não
	18(100,0)
	Cognição
	
	Está ficando esquecido
	
	 - Sim
	11(61,1)
	 - Não
	7(38,9)
	O esquecimento está piorando nos últimos meses
	
	 - Sim
	8(44,4)
	 - Não
	10(55,6)
	O esquecimento está impedindo a realização de alguma atividade do cotidiano
	
	 - Sim
	4(22,2)
	 - Não
	14(77,8)
	Humor
	
	Presença de desânimo, tristeza ou desesperança no último mês
	
	 - Sim
	11(61,1)
	 - Não
	7(38,9)
	Perda do interesse ou prazer em atividades anteriormente prazerosas
	
	 - Sim
	4(22,2)
	 - Não
	14(77,8)
	Mobilidade
	
	Incapaz de elevar os braços acima do nível do ombro
	
	 - Sim
	4(22,2)
	 - Não
	14(77,8)
	Incapaz de manusear ou segurar objetos pequenos
	
	 - Sim
	6(33,3)
	 - Não
	12(66,7)
	Possui alguma das quatro condições (perda de peso não intencional, IMC baixo, CPde sintomas depressivos, com 61,1% relatando sentimentos de desânimo, tristeza ou desesperança e 22,2% mencionando perda de interesse em atividades prazerosas. Esses indicadores destacam a fragilidade emocional da população idosa, que frequentemente está associada ao declínio funcional e à piora da qualidade de vida. 
Conforme Boletini et al. (2020) destacam em seu estudo que as taxas de transtornos do humor elevam-se com o aumento da idade, essas alterações podem diminuir a qualidade de vida do idoso, porém, o exercício físico pode ser utilizado como uma forma de prevenção e tratamento para os transtornos do humor, de forma que pode promover a melhora da qualidade de vida dos idosos contribuído assim para um envelhecimento mais saudável.
Cerca de 33,3% dos participantes relataram dificuldade em manusear ou segurar pequenos objetos, indicando redução na força de preensão e precisão motora. Essas limitações estão frequentemente associadas a condições como osteoartrite ou neuropatias, que comprometem a funcionalidade das mãos. De forma semelhante. O estudo de Leite et al. (2024) revelou que 93,9% dos idosos avaliados apresentaram dificuldades em realizar tarefas de motricidade fina, como escrever ou manipular pequenos objetos, ressaltando a alta prevalência desse comprometimento na população idosa.
 Embora 27,8% dos indivíduos tenham relatado dificuldade para caminhar e 16,7% apresentem fatores indicativos de sarcopenia, apenas 11,1% relataram quedas recorrentes. A redução da mobilidade e alterações na marcha são fatores críticos, pois aumentam o risco de quedas e comprometem a independência funcional, corroborando achados de Gonçalves et al. (2022) sobre o o impacto das quedas na qualidade de vida dos idosos.
De acordo com dados obtidos na tabela 4, a mpedia de 2,11% de doenças reumatológicas por participante ressalta a alta prevalência de comorbidades musculoesqueléticas nessa população, como artrite (24,2%) e osteoartrose (21,2%) como as mais frequentes, conforme destacado na tabela 2.
Tabela 4. Média e desvios-padrão de número de doenças reumatológicas e escore do IVCF-20
	Características
	Média (DP)
	Número de doenças reumatológicas
	2,11(0,90)
	Escore do IVCF-20
	10,2(5,95)
Fonte: Dados da pesquisa, próprio autor, 2025.
	
Estudos recentes, como o de Panke e Pillatt (2024), destacam que a coexixtência de múltiplas doenças reumatológicas está fortemente associada ao aumento da incapacidade funcional e da dependência em atividades instrumetais da vida diária (AIVD) devido ao caráter progressivo e crônico dessas condições. A sobreposição de doenças reumatológicas intensifica a fragilidade funcional. Em grande parte pelo impacto cumulativo na mobilidade e na força muscular. Essas limitações são frequentemente causadas por danos articulares que resultam na rigidezm, restrição de movimento, o e comprometimento da deambulação, fatores que elevam significativamente o nível de quedas.
No estudo de Francisco et al. (2018), a prevalência de incapacidade para realização de AIVD em idosos com artrite ou reumatismo alcançou 46,0%, representando quase metade da amostra. Esses dados corroboram a relevância do manejo clínico integrado para essas condições.
Ainda de acordo com a tabela 4, o escore médio de 10,2% no índice de Vulnerabilidade Clínico- Funcional (IVCF-20) indica um grau moderado de vulnerabilidade clínico-funcional, evidenciado por comprometimentos em dimensões como cognição, humor, mobilidade e continência, conforme descrito na Tabela 3. Esses achados estão alinhados com a literatura, que associa a presença de múltiplas comorbidades ao aumento do risco de fragilidade em idosos, comprementendo sua funcionalidade e qualidade de vida (Almeia; Oleiveira; Silva, 2020).
Embora as doenças reumatológicas estejam frequentemente associadas à dor crônica, redução da mobilidade e piora da funcionalidade, os dados presentes na Tabela 5 demonstram que sua quantidade não se correlaciona fortemente com o escore geral do IVCF-20. Esse achado pode ser explicado pelo caráter multidimensional do índice, que avalia outros aspectos da vulnerabilidade citados anteriormente.
Tabela 5. Correlação entre IVCF-20 com doenças reumatológicas.
	
	IVCF-20
	Características
	r
	p-valor
	Número de doenças reumatológicas
	0,12
	0,619
*Significativo pela correlação de Pearson (p0,05), destacando à existência de múltiplos fatores que contribuem para a presença de vulnerabilidade clínico-funcional em idosos.
Tabela 6. Correlação entre características sociodemográficas, clínicas e funcionais com o escore do IVCF-20 
	
	IVCF-20
	Características
	r
	p-valor
	Idade
	0,09
	0,695
	Número de medicamentos
	0,22
	0,474
	Tempo de diagnóstico da doença reumática
	-0,04
	0,867
	Quantidade de comorbidades
	0,12
	0,620
	Índice de Massa Corporal (IMC)
	0,18
	0,454
	Tempo de sono
	-0,01
	0,967
Fonte: Dados da pesquisa, próprio autor, 2025.
A correlação entre a idade e o IVCF-20 (r= 0,09; p= 0,695), sugere que o aumento da idade pode estar associado a maior vulnerabilidade funcional, embora este resultado não tenha sido estaticamente significativo. Estudos recentes, como o de Alexandrino et al. 2019 e Vieira et al. 2023, destacam que a idade cronológica avançada, aliada ao processo natural de envelhecimento, está diretamente relacionada aos elevados níveis de incapacidades e de declínio funcional, que ao longo do tempo limitam a autonomia e da independência dos idosos. 
Em relação ao uso de medicamentos, foi encontrada uma correlação moderadamente positiva (r=0,22; p=0,474), indicando que a polifarmácia (cinco ou mais medicamentos) pode contribuir para maior vulnerabilidade clínica e funcional. Embora o resultado não tenha sido estatisticamente significativo, o achado está em consonância com a literatura. O estudo de Lozano-Lozano et al. (2024) observou uma prevalência de polifarmácia de 68,1% em idosos com doenças reumatológicas, um valor superior ao esperado para populações semelhantes. 
Uma revisão sistemática conduzida por Katsimpris et al. (2019) reforçou a relação bidirecional entre polifarmácia e função física em idosos. A polifarmácia pode agravar o declínio funcional devido a efeitos colaterais de medicamentos, enquanto a redução da função física, por sua vez, tende a aumentar a necessidade de tratamentos farmacológicos, criando um ciclo de vulnerabilidade.
Ainda em relação aos dados tabela 5, a correlação negativa (r= 0,04; p=0,867) entre o tempo de diagnóstico e o escore IVCF-20 sugere que, nesta amostra, o tempo desde o diagnóstico de doenças reumáticas não parece influenciar diretamente a vulnerabilidade funcional. No entanto, estudos como o de Andrade et al. (2023) indicam que o manejo precoce dessas condições desempenham um papel crucial na mitigação dos impactos funcionais a longo prazo, contribuindo para a prevenção danos e incapacidades, além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.Por outro lado, os resultados positivamente baixos (r=0,12; p=0,620) entre o número de comorbidades e o escore do IVCF-20 sugere uma relação entre maaior carga de doenças associadas e aumento da vulnerabilidade funcional, alinhando-se à literatura que aponta as comorbidades como determiantes importantes para a piora da capacidade funcional em idosos (Almeia; Oleiveira; Silva, 2020).
Os dados apresentados na Tabela 7 avaliam a média e o desvio-padrão do escore do IVCF-20 em relação a diferentes características sociodemográficas e clínicas. Entre os fatores analisados, as mulheres apresentaram escores significamente mais elevados no IVCF-20 (média = 11,3 ± 5,33) em comparação aos homens (média = 1,50 ± 2,12; p=0,023). 
Tabela 7. Média e desvios-padrão de número de doenças reumatológicas e escore do IVCF-20
	
	IVCF-20
	
	Características 
	Média (DP)
	p-valor
	Sexo
	
	0,023*
	 Feminino
	11,3(5,33)
	
	 Masculino
	1,50(2,12)
	
	Estado civil
	
	0,594
	 Casado
	9,44(5,98
	
	 Solteiro
	11,00(6,16)
	
	Escolaridade
	
	0,387
	 Menor escolaridade
	11,00(5,05)
	
	 Maior escolaridade
	8,2(8,17)
	
	Estado geral de saúde 
	
	0,060
	 Bom
	5,80(6,69)
	
	 Regular 
	11,80(5,10)
	
	Polifarmácia 
	
	0,135
	 Sim
	14,40(3,85)
	
	 Não
	9,43(5,97)
	
*significativo pelo teste t para amostras independentes.
Fonte: Dados da pesquisa, próprio autor, 2025.
Esses dados corroboram com a literatura, que sugere que mulheres idosas possuem maior vulnerabilidade funcional devido à maior prevalência de condições crônicas, como doenças reumatológicas, e diferentas biológicas e sociais. As demandas cumulativas do trabalho domésstico, associadas a desigualdades no acesso a cuidados, também são apontadas como agravantes. Mantovani; Viebig; Marimoto (2018) e Chaimowicz (2022) destacam que, embora as mulheres tenham maior expectativa de vida em comparação aos homens, essa vantagem é atenuada por uma maior prevalência de condições crônicas e dependência funcional na velhice, tornando-as mais vulneráveis a incapacidades.
Em relação ao estado civil entre os participantes, não houve diferença significativa entre casados (média = 9,44 ± 5,98) e solteiros (média = 11,00 ± 6,16; p=0,594). Apesar disso, a literatura aponta que o estado civil pode influenciar a vulnerabilidade funcional, com destaque para o estudo de Oliveira et al. (2021), que revelou que indivíduos casados apresentaram uma redução de 5% na mortalidade, possivelmente devido ao suporte emocional e social oferecido pela parceria conjugal, o que contribui para melhores desfechos de saúde.
A análise dos dados revelou que indivíduos com maior escolaridade apresentaram escores médios mais baixos (média = 8,2 ± 8,17) do que aqueles com menor escolaridade (média = 11,00 ± 5,05; p=0,387). Embora não tenha havido significância estatística, a literatura sugere que níveis mais elevados de escolaridade estão associados a melhores comportamentos de autocuidado e maior acesso à informação e serviços de saúde, o que pode mitigar o impacto das doenças crônicas (Oliveira et al. 2021).
Indivíduos que relataram bom estado de saúde apresentaram escores mais baixos no IVCF-20 (média = 5,80 ± 6,69) em comparação àqueles com estado de saúde regular (média = 11,80 ± 5,10; p=0,060). Embora não tenha sido observada significância estatística, esses dados estão alinhos com estudos que associam a autopercepção positiva da saúde a melhores indicadores funcionais, além de menor risco de declínio funcional. A literatura aponta que a percepção de saúde ruim ou regular é mais frequente entre idosos em situação de vulnerabilidade, indicando que, com o aumento do grau de dependência e fragilidade, há maior probabilidade de o idoso avaliar seu estado de saúde de forma negativa, refletindo sua condição funcional e clínica (Oliveira et al. 2021).
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo evidenciou a alta prevalência de vulnerabilidade clínico-funcional em idosos com doenças reumatológicas, destacando-se os desafios relacionados ao sobrepeso, baixa escolaridade e limitações funcionais. Apesar da ausência de correlação significativa entre o número de doenças reumatológicas e o índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional (IVCF-20), os achados reforçam o impacto multifatorial na funcionalidade dessa população.
Ressalta-se a necessidade de intervenções multidisciplinares focadas na promoção da saúde, prevenção de comorbidades e estímulo à atividade física, como estratégias fundamentais para melhorar a qualidade de vida dos idosos. Estudos futuros com amostras ampliadas podem contribuir para aprofundar o entendimento sobre esses fatores e embasar políticas públicas mais inclusivas e eficazes.
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AGRADECIMENTOS
Fui ensinada desde criança de que agradecer faz parte da minha vida, e graças a isso, o ato de agradecer para mim é muito importante e fácil de ser dito. Agradecer é um ato simples, e que diz muito mais sobre você do que do outro. Hoje tenho a honra de agradecer a Deus por mais uma etapa vencida, etapa essa, árdua, estressante e cheia de desafios. Se eu cheguei até aqui foi porque o Senhor me sustentou e esteve comigo em cada vírgula colocada nesse projeto.
Agradeço também aos meus pais, Silvaneide e Francinaldo, que me deram a vida e me ensinaram o valor dela, por sempre me incluírem em suas orações, por sempre me ensinarem a ter paciência e me conceder forças para que eu não desistisse diante dos desafios. 
Às minhas irmãs, Amanda, Jessyca e Rebeka, e à minha prima-sobrinha, Débora, agradeço pelo amor incondicional e pelas palavras de fé que sempre me motivaram a seguir em frente. Vocês são meu alicerce e minha fortaleza, um presente precioso em minha vida.
Aos meus amigos de curso, Alessandra Rodrigues, Calliandra Suassuna, Mariana Bezerra, Maria Vitória, Norma Frutuoso, Pedro Renan e Rebeca Monteiro, muito obrigada por tornarem meus dias mais leves e por ouvirem meus ‘surtos’. Cada um de vocês foi essencial para que eu pudesse chegar até aqui, trazendo momentos de alegria e apoio inestimáveis ao longo dessa jornada.
À Kelvin Brasileiro, minha gratidão por deixar meus dias mais tranquilos, por me acalmar nos momentos difíceis, ser dono de conselhos sábios e, acima de tudo, por ser minha calmaria no meio da tempestade. Você se tornou um porto seguro, uma casa aonde sei que sempre poderei voltar.
Por último e não menos importante, a minha orientadora, professora Alecsandra Tomaz, minha profunda gratidão por me acolher no curso, por ter sido uma segunda mãe para mim, por sua paciência e dedicação ao longo desse processo e por sempre me incentivar a continuar no curso independentemente da situação. Seu incentivo e orientação foram fundamentais para que eu alcançasse este momento tão significativo em minha vida acadêmica. Muitíssimo obrigada!
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