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Objetivos: 1) Caracterizar a interpretação de um teste diagnóstico (Acurácia; Verdadeiro Positivo, Verdadeiro Negativo; Falso Positivo, Falso Negativo) 2) Caracterizar a sensibilidade e especialidade. 3) Identificar a distribuição da doença por tempo (Endêmica, Epidêmica, Pandêmica) 4) Identificar as medidas de frequência (Incidência e Prevalência) Diagnóstico Processo de decisão clínica que baseia-se conscientemente ou não, em probabilidade. Uso dos testes Diagnóstico: -> Identificar/Confirmar a presença de doença ou situação relacionada à saúde. -> Avaliar gravidade do quadro clínico. -> Estimar Prognóstico -> Monitorar a resposta a uma intervenção. Verdadeiro Positivo (a) – Comparar com o teste de gravidez É quando o teste diagnóstico da positivo para a presença de uma doença e o paciente realmente possui a doença. Falso Positivo (b) É quando o teste diagnóstico da positivo para a presença de uma doença mas o paciente não possui a doença. Falso Negativo (c) É quando o teste diagnóstico da negativo para a presença de uma doença mas o paciente possui tal doença. Verdadeiro Negativo (d) É quando o teste diagnóstico da negativo para a presença de uma doença e o paciente não possui a doença. Acurácia Refere-se ao grau em que o teste ou uma estimativa baseada em um teste é capaz de determinar o verdadeiro valor do que está sendo medido. A acurácia informa se os resultados representam a verdade ou o quanto se afastam dela. Respondendo de forma simples, acurácia é a capacidade do método de acertar o diagnóstico. 1. Razão de probabilidade positiva (sensibilidade / (1 – especificidade) é um número que representa o quanto um método de resultado positivo aumenta a chance de um indivíduo ser doente. Quando mais alto este número, melhor, ou seja: RP positiva: > 10 (acurácia ótima); 5-10 (acurácia moderada); 2-5 (acurácia pequena); 1-2 (acurácia nula). 2. Razão de probabilidade negativa (1 – sensibilidade / especificidade) representa o quanto um método de resultado negativo influencia a chance de um indivíduo ser saudável. Quanto mais próximo de zero, melhor: RP negativa: < 0.1 (acurácia ótima); 0.1-0.2 (acurácia moderada); 0.2-0.5 (acurácia pequena); 0.5-1.0 (acurácia nula). Sensibilidade (S): É a capacidade que o teste diagnóstico/triagem apresenta de detectar os indivíduos verdadeiramente positivos, ou seja, de diagnosticar corretamente os doentes. É a proporção de pessoas com a doença que tem o teste positivo. S=VP/(VP+FN) Especificidade (E): É a capacidade que o teste diagnóstico/triagem tem de detectar os verdadeiros negativos, isto é, de diagnosticar corretamente os indivíduos sadios. É a proporção de indivíduos sem a doença que tem o teste negativo. E=VN/(VN+FP) Fontes: http://posstrictosensu.iptsp.ufg.br/uploads/59/original_Modulo2-Avaliacaodetestesdiagnosticos.pdf http://www.iesc.ufrj.br/cursos/fono/i%29%20AT9%20Teste%20Diagn%F3sticos.pdf Epidemia: É a ocorrência em uma comunidade ou região de casos de natureza semelhante, claramente excessiva em relação ao esperado. O conceito operativo usado na epidemiologia é: uma alteração, espacial e cronologicamente delimitada, do estado de saúde-doença de uma população, caracterizada por uma elevação inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença, ultrapassando valores do limiar epidêmico preestabelecido para aquela circunstância e doença. Devemos tomar cuidado com o uso de conceito de epidemia lato-sensu que seria a ocorrência de doença em grande número de pessoas ao mesmo tempo. Surto Epidêmico: Ou surto, uma ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente limitado: colégio, quartel, edifício de apartamento, bairro, etc. Ex.: Gripe Aviária que teve um surto na Europa mas logo diminuiu sua incidência. Endemia: É a ocorrência de determinada doença que acomete sistematicamente populações em espaços característicos e determinados, no decorrer de um longo período, (temporalmente ilimitada), e que mantém uma incidência relativamente constante, permitindo variações cíclicas e sazonais. Ex.: Malária na Amazônia é uma doença endêmica. Pandemia: É caracterizada por uma epidemia com larga distribuição geográfica, atingindo mais de um país ou de um continente. Um exemplo típico deste evento foi a gripe espanhola (1918 – 1919) que foi a primeira pandemia do século XX e contaminou de 20% a 40% da população mundial e matou mais de 40 milhões de pessoas. Incidência: A incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o número de casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz a ideia de intensidade com que acontece uma doença numa população, mede a frequência ou probabilidade de ocorrência de casos novos de doença na população. Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer. Prevalência: Prevalecer significa ser mais, preponderar, predominar. A prevalência indica qualidade do que prevalece, prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num momento considerado. Portanto, a prevalência é o número total de casos de uma doença, existentes num determinado local e período. O coeficiente de prevalência é mais utilizado para doenças crônicas de longa duração. Ex: Tuberculose, AIDS, Diabetes. Casos prevalentes são os que estão sendo tratados (casos antigos), mais aqueles que foram descobertos ou diagnosticados (casos novos). A prevalência, como ideia de acúmulo, de estoque, indica a força com que subsiste a doença na população. Prevalência Pontual: É medida pela frequência da doença ou pelo seu coeficiente em um ponto definido no tempo, seja o dia, a semana, o mês ou o ano. No intervalo de tempo definido na prevalência pontual, os casos prevalentes excluem aqueles que evoluíram para cura, para óbito ou que migraram. Prevalência lápsica: Abrange um lapso de tempo mais ou menos longo e que não concentra a informação em um dado ponto desse intervalo. Na prevalência lápsica estão incluídos todos os casos prevalentes, inclusive os que curaram. Fontes: http://www.ucg.br/site_docente/enf/luciene/pdf/epidemiologia/texto04.pdf http://www.cvs.saude.sp.gov.br/pdf/epid_visa.pdf
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