Buscar

ROTEIRO_II_-_SUCESSAO_TESTAMENTARIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

LIGA DE ENSINO DO RIO GRANDE DO NORTE
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE
DIREITO DAS SUCESSÕES
ROTEIRO II
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
1.0 – INTRODUÇÃO
2.0- CONCEITO: 
2.1 – TESTAMENTO:
2.1.1 – Características:
	1º Ato unilateral – exclusividade, direito personalíssimo da figura do testador (que deixa o testamento, autor da herança); 
2º Ato gratuito – não está condicionado a nenhum pagamento, favor ou contrapartida; (testamento simultâneo?)
3º Exclusivamente da forma escrita – pública ou particular. Sendo analfabeto/cego/surdos-mudos não é vedação deles manifestaram a vontade deles, será testamento público nesses casos feito por um notário. 
4º Questão da natureza – patrimonial ou extrapatrimonial
5ª Imprescritível – o ato de testar e não o ato de deixar testamento. Esse tem prazo.
3.0 – SUJEITOS DA RELAÇÃO TESTAMENTÁRIA:
a) TESTADOR: (Arts. 104, 1860, parágrafo único e 1861, todos do CC)
Pontos importantes:
b) HERDEIROS TESTAMENTÁRIOS (Arts. 1798 a 1802 do CC): Considerações importantes:
Os requisitos para ser sujeitos são concomitantes e são eles: pessoa física ou pessoa natural sujeito de direitos e/ou obrigações; ter a idade mínima de 16 anos ou ter sido emancipado (art. 666 CC) (não é exigida idade máxima); e a lucidez. 
Quem pode receber por testamento pessoas físicas ou naturais independentemente do requisito da capacidade.
As pessoas físicas e naturais são as já nascidas e existentes na data da abertura da sucessão (Art. 1798 CC).
O nascituro até o 14º dia é feto.
A prole eventual é possível no aspecto da sucessão testamentária é contada no prazo de 2 anos da abertura da sucessão, mas esse prazo pode ser aumentado para 3 anos.
As pessoas jurídicas já existentes e já criadas podem ser beneficiadas como herdeiros testamentários (Art. 1799 CC). As Fundações Particulares podem ser criadas por ato inter vivos ou ato causa mortis (testamento).
Os semoventes não podem ser beneficiários da sucessão testamentária. Também não podem filhos de concubinos que não tenham relação com o testador.
Existe prole eventual de pessoa jurídica, ou seja, instituir pessoa jurídica como beneficiária de sucessão testamentária, neste caso só é possível transformando-a em fundação.
Ainda não há um avanço legal no tocante à concumbina.
3.1.1 – Deserdação: Arts. 1961 a 1965 do CC.
Conceito: Art. 1961 CC
Ato de deserdar é a herdeiro necessário.
A sentença é declaratória, tendo em vista que os fatos já vem constituídos.
Natureza jurídica: “dúplice”. A ação precisa da iniciativa da execução do testamento. É necessária a intervenção do poder judiciário na deserdação. A sentença é declaratória para um e constitutiva para outro ou outros.
No mesmo instrumento não é possível deserdar e beneficiar.
Aplicação: 
Competência:
Prazo decadencial/Ajuizamento
Legitimidade ativa:
Efeitos: Excluir da participação na sucessão legítima os herdeiros necessários pela sucessão testamentária. Os instrumentos representativos da sucessão testamentária é o testamento e codicilo.
Outro efeito é a possibilidade de se manter a sucessão testamentária ou verificar a representação na sucessão legítima.
A pena ou efeito da deserdação não ultrapassa a figura do deserdado, ou seja, o ônus só será suportado pelo deserdado, não sendo os seus descendentes prejudicados e serão beneficiados com a sua parte da herança.
Ex: Se B for deserdado a sua parte irá para D e E, mas se não houvessem D e E iria para C.
A 
B C (descendentes de 1º grau – filhos)
D E (descendentes de 2º grau)
Impede ou proíbe qualquer ato causa mortis em relação ao patrimônio instituído pelo falecido.
Os efeitos da deserdação somente serão verificados com trânsito em julgado da sentença declaratória de deserdação.
Possibilidade de Reabilitação/Perdão
C) DA FIGURA DO TESTAMENTEIRO: Arts. 1976 a 1990 do CC
Caducidade (está ligada a ideia de decadência, ou seja, perda do prazo decadencial. O prazo de decadência é de 4 anos a contar da data de abertura de testamento), desistência( aqui seria abrir mão por abandono, pois no direito sucessório de per si ela não existe, ou seja, não pode haver desistência, mas pode haver abandono) e perdão (praticado o ato de deserdação ter uma cláusula que perdoa o ato). O perdão é ato exclusivo da figura do testador, solene, formas e instrumentalizado na forma escrita. O perdão pode ser expresso ou tácito.
O testamenteiro figura como um fiscal do ato de última vontade do falecido, mas ele não tem capacidade sucessória. Geralmente o testamenteiro não é sucessor. Ele é diferente do inventariante, porque este tem a figura de administrar a relação jurídica de direito sucessório como forma de agilizar a tramitação processual.
Geralmente o testamenteiro vem expresso no testamento ou no codicilo, mas também pode haver uma pluralidade de testamenteiros.
Da mesma forma que se pode destituir o inventariante, pode ser destituído o testamenteiro, até porque a sua intervenção não é imprescindível.
O testamenteiro recebe uma “Vintena”, ou seja, um prêmio que varia de 1% a 5% de toda a herança líquida (art.1987CC). Se não for possível o pagamento da vintena, dispensa-se o testamenteiro.
Características das funções exercidas pelo testamenteiro (testamentarias): As características são obrigatórias!
Ofício EXCLUSIVAMENTE privado: porque o testamenteiro é parcial. Caso não haja a nomeação do testamenteiro, ele será buscando dentre os interessados.
OBS: Se essas características não forem observadas o magistrado pode cancelar o testamenteiro ou caso seja desnecessária a sua participação, o juiz pode dispensá-la.
É ato oneroso, mesmo que seja exercido pelo herdeiro, porque ele teria que optar entre o prêmio ou entre a cota hereditária. Não existe gratuidade nos atos da testamentaria. 
A figura do testamentário é ato dispensável à existência da sucessão testamentária.
Possibilidade da pluralidade de testamenteiros. Pode ter nenhum, ter um ou ter mais de um.
OBS: Se o testador quiser mais de um testamenteiro ele deverá expressar quanto cada um deve receber do prêmio. Caso não seja estipulado o valor do prêmio, o poder judiciário irá estipular.
	.
As funções genéricas do testador são:
Apresentar em juízo o instrumento de testamento ou codicilo;
	Defender a validade e, consequentemente, o cumprimento da última vontade do falecido, podendo, inclusive, constituir advogado;
Fazer o levantamento patrimonial do falecido, podendo também ser auxiliado por contador;
Indicar, se for o caso, a localização ou endereço dos herdeiros testamentários e/ou legatários;
Praticar atos de gestão quanto ao patrimônio que, porventura, esteja em sua posse;
Ajuizar as ações competentes em defesa do espólio, por ter o testamenteiro capacidade processual anômala.
OBS: Não há funções específicas para se deixas testamento ordinário.
OBS: Os testamentos oridinários são: público, cerrado e o particular.
Codicilo não é um testamento.
São formas de comprovação de atos de disposição de última vontade: todos os testamentos ordinários, todos os testamentos especiais e o codicilo.
CODICILO:
Exige menos formalidade, o seu conteúdo é mais restrito.
Para deixar codicilo exige-se a capacidade plena (absolutamente capaz).
Os requisitos de validade do codicilo serão avaliados posteriormente. O codicilo é um escrito manual particular que deverá ser datado e assinado pelo codiciliante, não pode ter rasuras, emendas ou espaços em branco e deve ser escrito manualmente (de próprio punho, sem processo mecânico).
Se houver requisitos que não são suficientes para o testamento, mas suficiente para o codicilo, este poderá ser validado. O testamento pode ser interpretado ou visto como um codicilo, mas o inverso não pode ocorrer, ou seja, um codicilo nunca poderá ser interpretado como sendoum testamento, porque no codicilo não há testemunhas.
O codicilo deve estar nos moldes do artigo que o prevê.
O codicilo pode ter seu conteúdo de forma pública. Quer dizer que, ter o seu conteúdo declarado de forma pública antes do seu falecimento. Ele também pode ter o seu conteúdo de forma cerrada, sem a presença do notário. 
Natal/RN, 29 de julho de 2013.
	
 Luciana Flávia Nunes Casimiro
 Professora
�PAGE �
� PAGE \* MERGEFORMAT �4�

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Materiais recentes

Perguntas Recentes