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Fichamento cap 11 keynes

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Pensamento Econômico IV Professor Javier
Ana Luiza Monnerat Erthal
KEYNES John Maynard. A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda: Capítulo 11-A Eficiência Marginal do Capital
	 Objetivos do capítulo
	
	Objeto de Estudo / (Questão)
	
	Metodologia
	 
	Principais Assuntos / Idéias
	 Pág11. O autor começa o capítulo definindo o que é o preço de oferta: o preço exato para que um fabricante produza uma unidade a mais de capital, o que é chamado também de custo de reposição. 
 A relação entre a renda esperada de uma unidade a mais desse tipo de capital e o seu custo de produção nós dá a eficiência marginal do capital. 
“eficiência marginal do capital é definida aqui em termos da expectativa da renda e do preço de oferta corrente do bem de capital. Ela depende da taxa de retorno que se espera obter do dinheiro investido num bem recentemente produzido.”
Pág12. “Quando o investimento, em dado tipo de capital, aumenta durante certo período, a eficiência marginal desse capital diminui à medida que o investimento aumenta, em parte, porque a renda prospectiva baixará conforme suba a oferta desse tipo de capital e, em parte, porque a pressão sobre as fábricas produtoras daquele dado tipo de capital causará, normalmente, uma elevação de seu preço de oferta; sendo que o segundo destes fatores é, geralmente, o mais importante para estabelecer o equilíbrio no curto prazo, embora quanto mais longo for o período que se considere maior importância adquire o primeiro fator.”
Curva da demanda por investimento/eficiência marginal do capital: “relaciona a taxa de investimento agregado com a correspondente eficiência marginal do capital em geral que aquela taxa de investimento estabelecerá.”
O investimento varia até o ponto da curva de demanda de investimento, em que eficiência marginal do capital em geral seja igual à taxa de juros. Assim, tem-se que o incentivo a investir depende da curva de demanda por investimento e da taxa de juros. 
Pág 151. “A teoria usual da distribuição, na qual se supõe que o capital obtém no presente valor igual à sua produtividade marginal (num sentido ou no outro), só é válida numa situação estacionária.”
Pág 152. “A renda agregada corrente do capital não tem relação direta com a sua eficiência marginal, ao passo que a sua renda corrente na margem de produção (isto é, retorno do capital que entra no preço de oferta da produção) é o seu custo marginal de uso, que também não tem relação imediata com a sua eficiência marginal.”
Pag 153. Inving Fisher, em seu livro Theory of Interest (1930), definiu o que chama de “a taxa de rendimento em relação ao custo”, que é exatamente o que Keynes definiu como “eficiência marginal do capital”. Esta, por sua vez, segundo Keynes, depende não só da renda corrente, mas também da renda esperada. “Isso pode ser melhor ilustrado indicando- se o efeito sobre a eficiência marginal do capital que tem a expectativa de modificações no custo prospectivo de produção, quer se esperem essas mudanças como resultado de alterações no custo do trabalho, isto é, na taxa de salário, quer de invenções e técnicas novas.”
Pág 154. “À medida que tais desenvolvimentos pareçam prováveis, ou mesmo apenas possíveis, a eficiência marginal do capital produzido no presente diminui apropriadamente.” “Este é o fator através do qual a expectativa de modificações no valor da moeda influi sobre o volume da produção presente. “A expectativa de uma baixa no valor da moeda estimula o investimento e, em consequência, o emprego em geral, porque eleva a curva da eficiência marginal do capital, isto é, a escala da demanda de investimentos; a expectativa de uma alta no valor da moeda produz, ao contrário, efeito depressivo, porque reduz a escala da eficiência marginal do capital.”
	Principais Assuntos / Idéias
	“A expectativa da elevação dos preços tem um efeito estimulante não porque faça subir a taxa de juros (o que seria um modo paradoxal de estimular a produção — à medida que a taxa de juros sobe, o estímulo é neutralizado na mesma extensão), mas porque eleva a eficiência marginal de determinado volume de capital.”
Pág 155. “...a expectativa de uma queda futura na taxa de juros terá por efeito fazer baixar a escala da eficiência marginal do capital, pois significa que a produção resultante do equipamento criado hoje terá de competir, durante parte de sua vida, com a produção proveniente de equipamento a que bastará uma retribuição menor. Esta expectativa não terá grande efeito depressivo, pois as expectativas que se fazem relativamente ao complexo das taxas de juros para diferentes prazos que prevalecerão no futuro se refletirão, em parte, no complexo das taxas de juros que prevalecem hoje.”
“É importante compreender a dependência que há entre a eficiência marginal de determinado volume de capital e as variações na expectativa, pois é principalmente esta dependência que torna a eficiência marginal do capital sujeita a certas flutuações violentas que explicam o ciclo econômico.” 
Dois tipos de riscos afetam o volume de investimento. O primeiro é o risco do empresário ou risco do tomador do empréstimo. Esse, surge das dúvidas do empresário a respeito da probabilidade de conseguir a retribuição que espera do dinheiro investido. Já o segundo, consiste no risco do emprestador. 
Pág 156. “Este pode dever-se ou a uma contingência moral, isto é, falta voluntária ou qualquer outro meio, talvez lícito, para fugir ao cumprimento da obrigação, ou à possível insuficiência da margem de segurança, isto é, não-cumprimento involuntário causado por uma expectativa malograda.” 
A importância da escala marginal do capital deve-se, principalmente, ao fato de ser através dela que a expectativa do futuro influi sobre o presente.
Pág 157. “O fato de que as hipóteses da situação estática estão, quase sempre, subjacentes na teoria econômica contemporânea conduz a uma grande dose de irrealismo. A introdução, porém, dos conceitos de custo de uso e da eficiência marginal do capital, conforme se definiram antes, terá o efeito, acho eu, de trazê-la de volta à realidade, reduzindo ao mínimo o grau de indispensável adaptação.
É a existência de um equipamento durável que liga a economia futura à economia presente. É, portanto, consoante com e em concordância a nossos princípios gerais de pensamento que a expectativa sobre o futuro deva afetar o presente por intermédio do preço de demanda por equipamento durável.”

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