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Página 1 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br Aula 10 Determinação dos Espaços Página 2 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br Cada área tem sua necessidade de espaço, que é determinada pela movimentação de pessoal, movimentação de materiais ou pela manutenção dos equipamentos que nela estão inseridos. O planejamento do espaço determina o espaço necessário e planeja para que estas tenham uma configuração mais funcional possível. O levantamento da necessidade de área física é fundamental para a elaboração de um bom arranjo físico. Para determinação dos espaços, devem- se estabelecer as áreas para as atividades envolvidas e adaptar ao diagrama dos elos. Para o cálculo de áreas é importante determinar máquinas e equipamentos utilizados na empresa. Quando necessário, pode-se registrá-los em fichas adequadas, contendo dimensões do produto, espaço utilizado, suprimento, especificações técnicas e outros. A somatória dos espaços necessários deve ser igual ou menor ao espaço disponível. Caso contrário, devem ser tomadas medidas para ampliar as instalações, que podem ser feitas aumentando horas de trabalho, melhorando processos, verticalizando a produção e armazenagem, etc. Devido às particularidades de cada processo, máquinas, forma de trabalho e configuração da planta previamente construída, o cálculo e a divisão das áreas tornam certos níveis de detalhe específicos para cada caso. Problemas de iluminação, saídas de emergência, acessos a bebedouros e banheiros, necessidades de instalações hidráulicas, de exaustão etc., devem ser levados em conta. Apesar dos detalhes específicos de cada caso, alguns conceitos básicos e naturais devem ser obedecidos para a elaboração de um bom arranjo. O cálculo das áreas necessárias para cada centro de trabalho pode ser feito da seguinte forma: · Aresta viva: chamamos de aresta viva o lado ou dimensão produtiva de um equipamento. Em outras palavras, é o lado que o trabalhador opera a máquina. Por exemplo, a aresta viva de uma máquina de costura corresponde ao lado da máquina onde a costureira senta para costurar. No caso de uma prensa, a aresta viva é o lado utilizada pelo operador para a colocação de blanks e retirada de peças estampadas. · Superfície ou área projetada (Sp): é a área correspondente à projeção ortogonal do contorno do equipamento em relação ao piso da fábrica. Em palavras mais simples, pode-se dizer que a superfície projetada é a área correspondente à maquina ou equipamento “vista de cima”. Geralmente, esta superfície corresponde à área física da base do equipamento. · Superfície ou área de operação (So): corresponde à área estritamente necessária para que o trabalhador possa operar o equipamento de forma segura e eficiente. Naturalmente, o cálculo da área de operação varia de acordo com o tipo de máquina, operação, tamanho das peças para processar e tamanho dos estoques utilizados no processo. De forma geral, a superfície de operação é calculada utilizando-se 100% das dimensões de cada aresta viva da máquina multiplicada pela metade da aresta não viva ou considerando-se uma faixa mínima de 0,5 m, quando o Página 3 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br comprimento da aresta não viva for pequeno demais e uma faixa máxima de 2 metros, quando a dimensão da aresta não viva for grande demais. · Superfície ou área de circulação (Sc): além da área de operação, será necessário prever uma outra área para permitir a circulação do fluxo de produtos, pessoas e materiais da operação produtiva. Esta área de circulação geralmente é calculada utilizando-se 50% da soma da área projetada com a área de operação, respeitando se um limite máximo de 3 metros. · Corredores de passagem: são áreas destinadas à circulação comum de pessoas, materiais e veículos que não fazem parte direta do fluxo de produção. Um corredor de passagem deve ter largura mínima de 0,6 metros. Porém, como alertado anteriormente, a largura do corredor vai depender de cada necessidade especifica, bem como da disponibilidade de espaço. Há de se levar em consideração, os equipamentos de movimentação que são utilizados na empresa e que precisarão circular por seus corredores. As figuras a seguir apresentam alguns desses equipamentos. Figura 1: Carrinho Industrial Figura 2: Paleteira Página 4 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br Figura 3: Empilhadeira Em algumas empresas, a falta de espaço obriga corredores de largura estreita que permitem a passagem de apenas uma pessoa por vez, sendo necessária, inclusive, a colocação de placas de indicativas de sentido do corredor. Este tipo de solução não é recomendado e só deve ser adotado em última instância. Exemplos (PEINADO; GRAEML, 2007) 1. Calcular a necessidade de espaço das áreas de operação, circulação e corredores de passagem de um centro produtivo com área projetada de 1 x 1 m e apenas uma aresta viva. Página 5 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br 2. Calcular a necessidade de espaço das áreas de operação, circulação e corredores de passagem de um centro produtivo com área projetada de 1 x 1 m com duas arestas vivas. 0 ,5 m 0 ,7 5 m 0 ,6 m Á re a d e O p e ra çã o Á re a d e C ir cu la çã o C o rr e d o r d e P as sa ge m No que tange as áreas de armazenamento, faz-se necessário considerar como os materiais são estocados. As figuras que se seguem apresentam alguns exemplos de forma de estocagem. Rack Aramado Página 6 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br Estrutura Porta Pallets Mezanino Cantilever Porta Bobinas Página 7 Professor: Leandro Lemos e Lemos e-mail: leandro.lemos@newtonpaiva.edu.br Bag Dinâmico Estocagem de Tubos Estrutura Porta Barras
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