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Resumo PAP – P1
Aluna: Amanda Lopes de Almeida da Cunha
Introdução - Indústria Química Mundial (Aspectos Sociais, Econômicos e Estrutura)
A indústria química serve à sociedade?
• Seus produtos são moléculas que exigem conhecimento específico e capacidade de abstração para compreendê-las.
• Existem mais de dezoito milhões de moléculas catalogadas no CAS das quais mais de cem mil tem utilização conhecida.
• A utilidade dos produtos é pouco conhecida.
• Os nomes são complexos: ácido sulfúrico, polipropileno, caprolactama, etc.
• A imagem predominante é que a química não faz bem à vida humana e que, ao contrário, tudo que é natural faz bem.
• Não são divulgados adequadamente os males causados por produtos existentes na natureza.
• A indústria é potencialmente geradora de poluição e de sérios problemas ambientais - seus acidentes têm grande repercussão na mídia.
• Não são explicados adequadamente os avanços tecnológicos adotados que têm permitido a redução acentuada dos riscos ambientais e divulgadas estatísticas a esse respeito.
• Não são divulgados adequadamente os benefícios dos produtos químicos para a vida moderna.
• Seria impossível pensar os seres humanos vivendo nos moldes atuais sem considerar a disponibilidade dos diversos produtos químicos para as diferentes atividades de nossa sociedade.
Questão 2010.2, 2009.1, 2014.1 e 2010.1: Discuta a frase de Ralph Landau de que a indústria química “é umas das indústrias de menor visibilidade para a população em geral” em relação à percepção de imagem positiva por 49% da população européia, em pesquisa de 2008 da Confederação das Associações de Indústria.
Resposta: Ao dizer que a indústria química “é umas das indústrias de menor visibilidade para a população em geral”, Ralph Landau se baseou no fato de que é uma indústria onde os produtos: possuem nomes complexos, são moléculas que exigem conhecimento específico e capacidade de abstração para compreendê-las e possuem utilidades pouco conhecidas. Além disso, a imagem predominante é que a química não faz bem à vida humana e que, ao contrário, tudo que é natural faz bem e não são explicados adequadamente os avanços tecnológicos adotados que têm permitido a redução acentuada dos riscos ambientais e divulgadas estatísticas a esse respeito e A indústria é potencialmente geradora de poluição e de sérios problemas ambientais - seus acidentes têm grande repercussão na mídia.
Questão 2014.2: Pesquisas realizadas a cada 2 anos pela Associação da Indústria Química Européia (CEFIC), sobre a imagem pública de diversas indústrias, apontam que a Indústria Química da região evoluiu sua percepção positiva de 36% em 1996 para 48% em 2010. Analise as possíveis razões para essa baixa percepção positivada indústria química, sempre inferior ao conjunto da indústria na Europa, cuja visão positiva média se manteve entre 55% e 50%.
Resposta: Por estar associados à exemplos de conotação negativa como “dependência química”, “arma química”, ”pneumonia química, a visão distorcida por parte da população, pode ter sido causada devido à uma abordagem equivocada dessa ciência por parte da mídia. Geralmente, as notícias nas quais a indústria química tem maior destaque, o foco analítico restringe-se a temas muito específicos, como mudanças climáticas, alimentos geneticamente modificados e nanotecnologia. Notícias sobre acidentes em indústrias e casos de contaminação, por exemplo, tendem a repercutir muito mais na imprensa do que pesquisas e notícias de caráter positivo. Supõe-se então que a referência à química, mesmo que discreta, nesses tipos de conteúdos, poderia maximizar percepções negativas por parte do público geral, que muitas vezes é leigo e desconhece os benefícios e utilização de produtos químicos na vida moderna, já que estes não são divulgados adequadamente. Tal fato fomenta a visão de que produtos vindos da indústria química são prejudiciais à saúde humana, enquanto que produtos naturais são capazes de oferecer benefícios diversos. Além disso, os avanços tecnológicos adotados, têm permitido redução acentuada de riscos ambientais e no entanto, não há uma divulgação e um interesse efetivo em explicitar estatísticas a esse respeito.
Questão 2008.1: Apresente razões para os dados do quadro abaixo, apresentado pela CEFIC PanEuropean Survey – Image of the Chemical Industriy 2006: 
As empresas químicas são tradicionalmente considerados como tendo um impacto negativo sobre o ambiente . Apesar das tentativas para melhorar pública reputação do sector , percepções permanecem abaixo da média em comparação com outros setores
Questão 2013.2: O resultado de pesquisa que é realizado bianualmente pela CEFIC(Federação das Associações das Indústrias Químicas dos Países da União Européia)mostra que a percepção positiva da população pesquisada, sobre a indústria química naqueles países, evoluiu de cerca de 35% em 1996/1998 para cerca de 49% de 2004 a 2010. Interprete esse resultado demonstrativo de que a indústria química não é vista positivamente pela maioria da população europeia. 
(vide anteriores)
Metodologia de Análise de Projetos de Investimento - Projetos em geral e na Indústria Química
Metodologia - exemplos de decisão de investimento:
• Aquisição de um automóvel
• Aquisição de uma moradia
• Obras ou projetos de infraestrutura
• Projetos comerciais
• Projetos industriais
Metodologia - aspectos a considerar na decisão de investimento:
• Necessidades particulares ou sociais
• Benefícios a serem obtidos
• Aspectos técnicos
• Aspectos organizacionais
• Disponibilidade de recursos
• Capacidade de pagamento
• Rentabilidade do investimento
• Questões estratégicas
Metodologia - “Instinto” na decisão de investimento
“De sua condição de massa falida, a Mesbla aparece agora como um empreendimento atraente, convidativo, que pode transformar-se novamente num gigante comercial, talvez até maior do que já foi no passado. Atenção, estudantes de economia e administração. O mundo dos negócios está hoje contaminado por uma multidão de teóricos que enchem os bolsos de dinheiro explorando a insegurança dos empresários. É bom que se saiba que o banqueiro Fernandes não tem nem o diploma do ginásio. Mansur não passou do 2o ano de uma escola de direito. Eles não lêem tratados de megatendências ou reengenharia. As consultorias empresariais infladas de Ph.Ds., que cobram os tubos, não foram convidadas para discutir o negócio da Mesbla. Os dois usaram outras qualidades, como instinto, voracidade, lábia, oportunismo. ‘O que aconteceu foi que duas feras se juntaram. Eles entendem de dinheiro, são corajosos e ganham todas’, diz o empresário Olacyr de Moraes, que perdeu dinheiro para os bancos.” - citado no artigo “O caçador de empresas”, revista Veja, 11.06.97.
“...O império desmoronou tão rapidamente quanto foi erguido. Em 1990, Mansur, então empresário do setor de laticínios, resolveu diversificar os negócios. Trouxe para o país a franquia da Pizza Hut. Ganhou dinheiro. Depois, quando a rede começou a fraquejar, vendeu-a à Pepsico. Passou a investir no varejo. Comprou o Mappin em 1996. Um ano depois, a Mesbla. Com a ajuda de recursos do governo, por meio do Proer, também arrematou um banco, o Crefisul. Foi a primeira peça do dominó a cair. ... O empresário escapou no ano passado para a Inglaterra depois da decretação da falência de seus negócios ... deixando para trás 9 mil pessoas desempregadas e um rombo bilionário. Só o Mappin, calcula-se, acumulou dívidas de R$ 6 bilhões. Aos funcionários da rede, Mansur deve R$ 17 milhões. ... O ex-empregados de Mansur não conseguem esquecê-lo. Em agosto de 1999, a 18ª Vara Cível de São Paulo decretou a quebra do Mappin, tradicional rede de lojas comprada por Mansur em 1996. Um mês depois a Mesbla fechou. Os funcionários das duas companhias perderam o emprego sem receber nada pela rescisão. Só com o Tesouro Nacional, Mansur deixou uma dívida de R$ 420 milhões, calcula a Receita Federal”. - citado no artigo “Um falido felizvai à Hollywood”, revista Época, 22.08.2000.
Principais relações entre as fases de elaboração do projeto de avaliação de investimentos – EVTE (*):
Metodologia – Fases do ciclo de projeto:
Metodologia - Magnitude das despesas com Estudos em relação ao Investimento Total:
Metodologia - foco de atenção para a fase de pré-investimento:
• O sucesso ou insucesso de um projeto industrial depende, não exclusivamente, mas primordialmente das análises de mercado, técnicas, financeiras e econômicas, efetuadas especialmente no estudo de viabilidade
• A divisão da fase de pré-investimento em estágios impede que se pule diretamente da idéia conceitual do projeto para o estudo final de viabilidade sem avaliar passo a passo suas possíveis alternativas de solução
• O principal instrumento utillizado para quantificar os parâmetros, as informações e os dados requeridos para transformar a idéia conceitual do projeto em uma proposta de investimento é o estudo de oportunidade
• Por sua natureza, os estudos de oportunidade são superficiais, baseando-se mais em estimativas abrangentes do que em informações detalhadas
• No estudo de oportunidade, os dados do orçamento de investimento são geralmente obtidos de comparação com outros projetos, não necessitando recorrer a fontes de informação que exigem detalhamento, como os fornecedores de equipamentos
• As informações utilizadas no estudo de oportunidade de um projeto não devem envolver despesas significativas na sua obtenção já que devem apenas realçar os principais aspectos do possível investimento
Metodologia - Tipos de decisão durante os diferentes estágios do pré-investimento:
Indústria Química - Planta Industrial 
“… A Planta - esta é a personagem principal do livro. É para ela que se dirige toda a atenção, e, uma vez que se possa descrevê-la desde a sua concepção inicial até a operação final, através dessa descrição será possível dizer realmente o que é uma indústria petroquímica. Nem as matérias-primas nem a árvore dos produtos poderão fazê-lo. É aí que chegam as matérias-primas e são gerados os produtos que irão alimentar quase todos os ramos industriais que constituem o parque manufatureiro de um país. Praticamente, aí se desenrola todo o drama à que influencia no sucesso ou o fracasso do setor como um todo.Porém, esse drama começa muito antes, quando a planta, ao ser pensada, tem suas primeiras definições concertadas. Continua na implantação, período em que, a partir dos desenhos de engenharia, os equipamentos são fabricados e montados. E não termina nem quando a ‘partida’ (a operação inicial) da planta é um sucesso.Denominamos aqui planta ou fábrica, de forma não discriminada, o local em que são reunidos os equipamentos e materiais para a produção de produtos petroquímicos, e pelas seções auxiliares que fornecem vapor, água, combustível, eletricidade etc., que ajudam na fabricação sem dela constituírem parte integrante como a matéria-prima. E além disso, os edifícios de administração, almoxarifado, laboratório, oficina etc. ...”
“…Embora cada planta seja diferente da outra, dependendo do tipo de produto, da capacidade e das concepções das seções auxiliares, o que se vai descrever é um aspecto comum a quase todas elas. Por isso, este é um livro quase sem números para caracterizar, pois, justamente o que se deseja apresentar é a visão comum e integrada que constitui o protótipo ou o paradigma da planta petroquímica, mostrando a sua complexidade não apenas pelos equipamentos e processos utilizados, como também pelo nível de conhecimentos exigidos para projetá-la e operá-la.
Assim, de uma forma didática, mas que está bem próxima da realidade, o capítulo foi dividido de acordo com as fases importantes da evolução do empreendimento:
• A fase preliminar, constituída pelos estudos e determinações do mercado, da localização, da capacidade, da seleção da tecnologia, e do investimento.
• A fase de engenharia, onde se elaboram os pacotes de engenharia básica, os desenhos de detalhamento e a fabricação dos equipamentos.
• A fase de implantação, quando se prepara o terreno, faz-se a obra civil, monta-se os equipamentos e as estruturas, e o pessoal é treinado.
• A fase de partida, período em que são testados os equipamentos e a operação da planta é iniciada para colocar os produtos dentro das especificações.”
Questão 2009.1 : Segundo a metodologia da UNIDO, conceitue e explique a relação entre os estudos que devem ser realizados na fase de pré-investimento de um projeto.
Resposta: Durante essa fase, a 1a etapa é a de identificação. Nela se faz um estudo de oportunidade geral ou de projeto, tendo como objetivo selecionar a oportunidade, definir as necessidades críticas para estudos de apoio, além de definir a necessidade de estudo de pré-viabilidade ou viabilidade.
A 2a etapa consiste na Pré-seleção e análise preliminar. Nela são feitos estudos de apoio, que têm como objetivo escolher a alternativa mais viável entre as alternativas possíveis e estabelecer critérios para a escolha do projeto. Também são feitos estudos de pré-viabilidade, que determinam a viabilidade provisória do projeto e avaliam se o estudo de viabilidade deve ser iniciado.
A 3a etapa é a de Análise final. Nesta são feitos estudos de apoio, que investigam detalhadamente aspectos selecionados para estudo aprofundado. Além disso, também é feito um estudo de viabilidade, que efetua a escolha final das características do projeto, além de determinar a viabilidade do processo e dos aspectos selecionados.
A 4a e última etapa é a de Avaliação de projeto, onde é feito um relatório de avaliação e finalmente, toma-se a decisão final de investimento.
Questão 2008.1: Comente a relevância da frase citada abaixo, do texto Manual for the Preparation of Industrial Feasibility Studies - UNIDO, 1991, p. 9-13. “A divisão da fase de pré-investimento em estágios impede que se pule diretamente da idéia conceitual do projeto para o estudo final de viabilidade sem avaliar passo a passo suas possíveis alternativas de solução”. 
O desenvolvimento do projeto em vários estágios, facilita o investimento e fornece uma melhor base para decisões de projetos e implementação, tornando-o mais transparente.
Questão 2006.1: Na metodologia da análise de investimentos, durante a fase de pré-investimento explique as diferenças conceituais entre o estudo de oportunidade do investimento, o estudo de pré-viabilidade econômica e o estudo de viabilidade econômica.
O estudo de oportunidade, seleciona a oportunidade e define as necessidades críticas para estudos de apoio, além de definir as necessidades de pé-viabilidade ou viabilidade.
Já o estudo de pré-viabilidade econômica, determina a viabilidade provisória de um projeto e avalia se um estudo de viabilidade deve ser iniciado.
E o estudo de viabilidade econômica efetua a escolha final das características do projeto e determina a viabilidade dos projetos e dos aspectos selecionados.
Questão 2005.2: Segundo divulgação recente da imprensa (O Globo, 11.09.2005), foram anunciados investimentos no novo pólo petroquímico do Rio de Janeiro, com valores estimados em US$ 3 bilhões para a Refinaria Petroquímica, US$ 3,2 bilhões para as Unidades Petroquímicas de 2a. Geração e US$ 3 bilhões para as Indústrias de Plásticos. Está previsto o período de construção entre 2007 e 2010. Segundo a metodologia da UNIDO, apresente o conjunto de tipos de estudos necessários para a tomada de decisão do investimento, com as respectivas faixas de valores em relação ao investimento total.
Questão 2004.2 e 2005.1: Durante a fase de pré-investimento, na metodologia da análise de investimentos, voltada para a tomada de decisão sobre sua efetiva realização, explique as diferenças conceituais entre o estudo de oportunidade de investimento, o estudo de pré-viabilidade econômica e o estudo de viabilidade econômica.Estudo de oportunidade : 0,2 -1% de 9,2 bilhões
Estudo de pré-viabilidade: 0,25-1,5% de 9,2 bilhões
Estudo de viabilidade projetos industriais de porte grande: 0,2-1,0% de 9,2 bilhões
Questão 2005.1: A metodologia da UNIDO apresenta um projeto de investimento como um ciclo composto de fases. Caracterize essas fases.
Fase de pré-investimento : Nela são feitas estudos de oportunidade, pré-viabilidade, apoio, viabilidade e relatórios de avaliação.
Fase de investimento: Acontecem as negociações, contratações, projetos de engenharia, construção, organização gerencial e marketing pré-operacional, treinamento e pré-operação
Fase operacional: Acontecem as expansões, inovações, melhoria da eficiência operacional, desengargalamento e partida.
Questão 2014.1: Segundo a metodologia da UNIDO conceitue e explique a proposta da realização dos estudos de viabilidade de projetos em 3 fases.
Questão 2013.2: Segundo a metodologia de análise de projetos da UNIDO (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial), explique porque ela propõe a realização de estudos, nos estágios denominados estudo de oportunidade, de pré-viabilidade e de viabilidade, antes da decisão da tomada de realização de investimento baseada em relatório final de avaliação. 
Estudo de Oportunidade objetivo selecionar a oportunidade, definir as necessidades críticas para estudos de apoio, além de definir a necessidade de estudo de pré-viabilidade ou viabilidade.
Estudo de pré-viabilidade determinam a viabilidade provisória do projeto e avaliam se o estudo de viabilidade deve ser iniciado.
Estudo de viabilidade efetua a escolha final das características do projeto, além de determinar a viabilidade do processo e dos aspectos selecionados.
Questão 2013.1: Segundo a metodologia de análise de projetos da UNIDO, explique em relação ao estudo de oportunidade: o conceito; o conteúdo; e a lógica da análise de projetos ser iniciada com esse estudo. 
É o principal instrumento utillizado para quantificar os parâmetros, as informações e os dados requeridos para transformar a idéia conceitual do projeto em uma proposta de investimento é o estudo de oportunidade. Por sua natureza, os estudos de oportunidade são superficiais, baseando-se mais em estimativas abrangentes do que em informações detalhadas. No estudo de oportunidade, os dados do orçamento de investimento são geralmente obtidos de comparação com outros projetos, não necessitando recorrer a fontes de informação que exigem detalhamento, como os fornecedores de equipamentos. As informações utilizadas no estudo de oportunidade de um projeto não devem envolver despesas significativas na sua obtenção já que devem apenas realçar os principais aspectos do possível investimento
Questão 2012.2: Segundo a metodologia de análise de projetos da UNIDO, explique as etapas que devem ser realizadas para a tomada da decisão de realizar um investimento industrial.
Questão 2012.1: Segundo a metodologia de análise de projetos da UNIDO explique as etapas que devem ser consideradas visando evitar gastos desnecessários antes da tomada da decisão de iniciar a realização de um investimento.
Questão 2011.2: Segundo a metodologia de análise de projetos da UNIDO explique as etapas que devem ser consideradas visando evitar gastos desnecessários antes da tomada da decisão de iniciar a realização de um investimento.
Questão 2011.1: Explique a lógica da realização dos estudos de oportunidade, de pré-viabilidade e de viabilidade para a tomada de decisão sobre a realização de um investimento.
Estudo de Oportunidade : Tem o objetivo selecionar a oportunidade, definir as necessidades críticas para estudos de apoio, além de definir a necessidade de estudo de pré-viabilidade ou viabilidade.
Estudo de pré-viabilidade : Determinam a viabilidade provisória do projeto e avaliam se o estudo de viabilidade deve ser iniciado.
Estudo de viabilidade : Efetua a escolha final das características do projeto, além de determinar a viabilidade do processo e dos aspectos selecionados
Questão 2010.2: Segundo a metodologia da UNIDO, conceitue e explique a proposição de iniciar com o estudo de oportunidade a fase de pré-investimento de um projeto.
Resposta: O principal instrumento utillizado para quantificar os parâmetros, as informações e os dados requeridos para transformar a idéia conceitual do projeto em uma proposta de investimento é o estudo de oportunidade, através do estudo de oportunidade é possível obter dados para as fases de investimento e operação e saber se é viável ou não investir. Por sua natureza, os estudos de oportunidade são superficiais, baseando-se mais em estimativas abrangentes do que em informações detalhadas. No estudo de oportunidade, os dados do orçamento de investimento são geralmente obtidos de comparação com outros projetos, não necessitando recorrer a fontes de informação que exigem detalhamento, como os fornecedores de equipamentos. As informações utilizadas no estudo de oportunidade de um projeto não devem envolver despesas significativas na sua obtenção já que devem apenas realçar os principais aspectos do possível investimento.
Questão 2010.1: Segundo a metodologia da UNIDO conceitue e explique, destacando seu objetivo e sua limitação, o trabalho denominado estudo de oportunidade, realizado na fase de pré-investimento de um projeto.
É o principal instrumento utillizado para quantificar os parâmetros, as informações e os dados requeridos para transformar a idéia conceitual do projeto em uma proposta de investimento é o estudo de oportunidade. Por sua natureza, os estudos de oportunidade são superficiais, baseando-se mais em estimativas abrangentes do que em informações detalhadas. No estudo de oportunidade, os dados do orçamento de investimento são geralmente obtidos de comparação com outros projetos, não necessitando recorrer a fontes de informação que exigem detalhamento, como os fornecedores de equipamentos. As informações utilizadas no estudo de oportunidade de um projeto não devem envolver despesas significativas na sua obtenção já que devem apenas realçar os principais aspectos do possível investimento
Questão 2014.2: Segundo dados da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), os gastos realizados com os estudos que antecedem a tomada de decisão sobre a efetiva implantação de projetos de investimento na indústria atingem o valor médio de 2% em relação ao investimento total. Discuta as vantagens e desvantagens associadas à necessidade da realização desses gastos.
Os estudos são necessários para a decidir se vale e pena efetivar o investimento para a implantação do projeto. Vantagem: Se os estudos mostrarem que não vale a pena investir, economiza-se o dinheiro que seria perdido com o possível fracasso do investimento. Desvantagem: Se os estudos mostrarem que não vale a pena investir, já foi gasto uma grande quantia de dinheiro apenas com os estudos.
Estudo de Mercado
O mercado, na conceituação de seu estudo na metodologia da análise de projetos de investimento, representa a necessidade social do produto que está sendo estudado, não se aprofundando na discussão do valor desse produto, se é essencial ou supérfluo, apenas reflete os hábitos de vida e cultura de uma sociedade em determinada época.
Quem é o mercado? É um conjunto de pessoas que possuem bastante poder aquisitivo e que podem influenciar e tomar decisões na área financeira.
Antes de investir em um determinado negócio, o investidor deve pensar, em primeiro lugar, na necessidade social do produto. O investidor deve analisar a necessidade social do produto que pensa produzir. 
Caracterização do mercado atual 
• Grupo 1 - Identificação do produto
1.1 - Definição do produto - O que é o produto? (Classificações do produto nas normas nacionais e internacionais, nomes técnicos, etc.)
1.2 - Usos do produto - Para que serve o produto? Quem o consome? Como o utiliza?
1.3 - Característicastécnicas - Quais as propriedades que o tornam desejável? Quais as que o tornam menos atrativo?
1.4 - Componentes do produto - De que é feito? Quais os coeficientes técnicos do processo produtivo? Como têm evoluído esses coeficientes?
1.5 - Tecnologia de fabricação - Quais as tecnologias disponíveis para fabricá-lo? Quais os detentores da tecnologia de produção escolhida? Como negociá-la?
1.6 - Forma de apresentação do produto - Tipos de embalagem, forma de apresentação, design e outras características de apresentação do produto que possam trazer vantagens competitivas.
• Grupo 2 - Análise da Relação entre Empresa e Consumidor
2.1 - Área geográfica alvo - Mercado externo, Mercosul, mercado regional, mercado local ou determinado público-alvo.
2.2 - Consumo - Quanto é consumido? Como é composto o consumo? Como evoluiu no passado o consumo?
2.3 - Características socioeconômicas dos consumidores - Nível de escolaridade, idade, sexo, estrutura de família, posse de bens, nível de renda e outras variáveis associadas aos consumidores (atributos) que possam influir no nível de consumo.
2.4 - Comportamento do consumidor - Como este é sensível aos atributos do produto? São atributos do produto: preço, qualidade, forma de apresentação, propaganda, confiabilidade de entrega, crédito, garantias, políticas de manutenção e outros aspectos que constituem a diferenciação entre produtos.
2.5 - Como distribuí-lo? - Quais os canais adequados de distribuição? Seria melhor usar atacadistas já estabelecidos ou montar sua própria rede de distribuição?
- Como obtenho dados de consumo? Usando os dados da ABIQUIM, pois fazer uma pesquisa sai bastante caro.
- Consumo aparente = produção + importação – exportação
- O consumo esta relacionado com a identificação da necessidade social do produto.
• Grupo 3 - Análise da concorrência
3.1 - Nível de oferta dos concorrentes - Qual a capacidade atual dos concorrentes? Têm planos de expansão? Qual seu nível de utilização da capacidade instalada?
3.2 - Tecnologia dos concorrentes - Desenvolvem tecnologia própria? São eficientes, isto é, produzem a baixo custo? Seus produtos têm qualidade? São confiáveis quanto a prazos de entrega? São inovadores? Têm flexibilidade de produção, isto é, modificam seu mix de produtos com facilidade?
3.3 - Estrutura econômico-financeira dos concorrentes - Estão obtendo lucro? Quais suas margens? Estão endividados? Quais seus índices de liquidez, giro dos ativos e outros indicadores retirados dos balanços patrimoniais e demonstrativo de resultados que permitem caracterizar a estrutura econômico-financeira dos concorrentes?
3.4 - Recursos humanos - Qual o nível de satisfação dos empregados dos concorrentes? Há ocorrência de greves e paralisações? Investem os concorrentes em treinamento de pessoal? Outros aspectos que permitam caracterizar a capacitação dos recursos humanos dos concorrentes (por exemplo, publicações, patentes, etc.)
• Grupo 4 - Estrutura de mercado
4.1 - Fatias de mercado dos concorrentes - Qual o faturamento de cada concorrente? Como o mercado está segmentado? Há empresas líderes que ditam os procedimentos do mercado?
4.2 - Formas de Competição - É o mercado concorrencial (muitas empresas oferecem produtos similares)? A concorrência é interna ou externa (empresas estrangeiras)? É um mercado oligopolizado (poucas empresas)? Há formação de nichos de mercado (concorrência diferencial, por exemplo, via qualidade)?
4.3 - Preços praticados - Quais os preços FOB (Free on Board: não leva em consideração o transporte)? Quais os preços CIF (Cost, Insurance and Freight)? Qual a relevância dos custos de transporte na formação do preço final? Quais os impostos embutidos nos preços e como estes variam de acordo com a área geográfica?
• Grupo 5 - Outras informações relevantes
5.1 - Substitubilidade do produto - Qual o grau de substitubilidade do produto? Quais os atuais substitutos e como ocorre a substituição? Quais os substitutos potenciais de longo prazo devido à evolução tecnológica?
5.2 - Fornecedores - Há exclusividade nas relações entre produtor e fornecedor? São essas relações fortes? Operam integrados? Praticam políticas de just in time? Desenvolvem juntos novos produtos?
5.3 - Governo - Governo como normalizador e regulador: normas, regulamentações e outros aspectos que possam afetar o mercado (alíquotas de importação, cotas de importação). Governo como cliente: normas de licitações, requisitos para cadastramento de empresas e exigências legais.
Porter e as forças que dirigem a concorrência na indústria
A empresa e seu ambiente
Preços de produtos químicos internados
• Custo total internado → preço final pago pelo comprador de produtos importados →preço de referência dos produtos instalados no Brasil (Indústria Brasileira)
Preços em mercados com concorrência pura
• Concorrência pura na venda e na compra - numerosos vendedores, todos eles pouco importantes, e numerosos compradores, todos eles pouco importantes.
• Pequena capacidade de influência no nível dos preços dos produtos.
.
• Demanda – quantidade que os compradores estão dispostos a adquirir em função do preço do produto.
 Expansão da demanda
• Expansão da demanda: ocorre quando a quantidade que os compradores estão dispostos a adquirir é maior no mesmo nível de preço. Quando ocorre? Quando existe inovação, mudança de hábitos da população, aumento da renda da população ou aumento da população.
• Diminuição da demanda: ocorre quando a quantidade que os compradores estão dispostos a adquirir é menor no mesmo nível de preço.
• Oferta – quantidade que os vendedores estão dispostos a vender em função do preço do produto.
 Expansão da oferta
• O que faz a oferta de expandir? Novos investimentos, expansão da capacidade, construção de novas fábricas.
• O que faz o preço cair? O aumento da oferta.
• O que faz o preço subir? O aumento da demanda.
Preços em mercados sem concorrência pura
• Oligopólio: é um pequeno número de vendedores onde, usualmente todos eles, são importantes. Na maioria dos mercados não existe concorrência pura e sim um oligopólio.
• Os principais países criaram instituições para zelar pela concorrência, evitando o abuso de grandes empresas ou concorrência desleal, No Brasil esta instituição é o CADE – Conselho de Administração de Defesa Econômica.
• Na imensa maioria dos mercados não existe concorrência pura na venda e sim o oligopólio, ou seja, um pequeno número de vendedores, usualmente todos eles importantes.
• Nesse caso, aumenta a capacidade de influência no nível dos preços dos produtos.
• Com base na tradição americana, os principais países ou regiões criaram instituições com a atribuição de zelar pela concorrência, procurando evitar abusos de grandes empresas, ou a concorrência desleal.
• No Brasil, esse papel é desempenhado pelo CADE - Conselho de Administração da Defesa Econômica.
• No mercado internacional, associando o interesse político econômico dos países, as regras da concorrência entre as empresas de diferentes países, e o apoio permitido nas políticas desses países, estão sendo reguladas pela OMC - Organização Mundial do Comércio - (GATT).
• Um dos casos de concorrência desleal que mais tem merecido atenção nos últimos anos é o dumping, que uma vez caracterizado permite a imposição de sanções legais para defender os interesses das empresas prejudicadas - o direito anti – dumping. Ocorre dumping quando vende-se um produto no mercado externo a um preço inferior ao seu valor normal no mercado interno do país comprador e isso causa danos à empresa produtora deste produto no país para o qual está sendo exportado.
• No conceito adotado pela OMC, ocorre dumping quando o preço praticado na exportação de uma empresa para outro país é inferior ao praticado no seu próprio país.
• Para a caracterização do dumping, entretanto, ainda é necessário que esse preço praticado esteja causando danos à empresa produtora nopaís para o qual o produto é exportado - verifica-se a complexidade jurídica para a caracterização do dumping.
• “O que é dumping?
Pode-se definir dumping como venda de um produto no mercado externo a um preço inferior ao seu valor normal. Em geral, valor normal é o preço cobrado por produto idêntico no mercado doméstico do país exportador, em operações comerciais normais. Mas para que se possa combater o dumping é preciso comprovar não apenas que o produto foi ou está sendo introduzido no mercado a um preço inferior ao seu valor normal. É preciso, também, demonstrar que a importação feita nessas condições causou ou pode causar dano à indústria local.…O dumping, à diferença do subsídio, não é considerado ilegal, mas sim uma prática desleal de comércio.”
O que vem a ser o MERCADO? ”Trata-se, ao que tudo indica, de uma entidade sobrenatural, incontrastável na sua onipotência.”…
“Deus, portanto, não é mesmo?”…
“Ora, ora, o que dissemos é como o mundo encara o mercado, o mundo cada vez mais crédulo, intelectualmente indigente, negado à frequentação do espírito crítico. Donde, pronto a engolir o que interessa às oligarquias financeiras criadas pelo neoliberalismo, enquanto prejudicam gravemente o resto da humanidade”.
Questão 2008.2: Explique o processo de projeção do consumo aparente de produtos químico sutilizando a correlação de sua série histórica com a série histórica do PIB, destacando os cuidados para a geração dos valores a serem correlacionados e a utilização da perspectiva de crescimento do PIB. 
Questão 2013.1: Avalie as vantagens e desvantagens da utilização da correlação da evolução do consumo aparente de um produto com a evolução do PIB para a projeção do consumo aparente e os cuidados que devem ser observados.
Questão 2011.1: Analise as vantagens e desvantagens da realização de projeções de consumo aparente com base na correlação com o PIB. Que cuidados específicos devem ser tomados nessas projeções?
Questão 2010.2 e 2009.1: Explique a metodologia de projeção do consumo aparente de um produto utilizando a correlação com o produto interno bruto. Destaque as vantagens e desvantagens da utilização dessa correlação e cuidados específicos que devem ser adotados.
Quando projeta-se se o consumo aparente de um produto correlacionando-o com o PIB, leva-se em consideração a relação do consumo aparente e o aumento ou diminuição das riquezas de um país. Ou seja, se o PIB aumentar/diminuir no determinado período da projeção, como se comportará o consumo aparente? Essa metodologia leva em consideração que o consumo aparente está intrinsicamente ligado ao PIB; se o PIB aumenta o consumo aparente aumenta e vice-versa. É vantajosa uma vez que leva em conta as condições econômicas do país no período da projeção e como essas condições refletem bastante no poder aquisitivo da população, é uma metodologia importante, sendo principalmente válida quando se trata de produtos de final de cadeia, pois estes estão mais ligados a variações do PIB. É desvantagem, uma vez que é necessário prever o PIB no período da projeção. O que não é tão fácil uma vez que exceções sempre ocorrem. Isto é, podem acontecer crises econômicas mais ou menos acentuadas, possíveis guerras, disputas políticas, novo governo, praga, catástrofes, o que poderia mudar todo o panorama da previsão do PIB. Sendo necessário cuidado com essas condições adversas. ???????????????????????????????????
Questão 2008.2: O gráfico seguinte mostra a evolução da balança comercial brasileira dos produtos químicos, de 1991 até 2007, com valores em US$ bilhão, onde as importações têm superado as exportações. Essa situação pode limitar o crescimento da economia brasileira no futuro, pela dificuldade de importação dos produtos químicos? Explique as principais possibilidades.
Sim. O crescimento econômico é um processo caracterizado pelo aumento continuo de bens e serviços produzidos e transacionados num determinado espaço de tempo, a preços correntes de mercado, enquanto o desenvolvimento econômico é um processo sustentado de acumulação de capital e de incorporação do progresso técnico que permite aumentar a renda por habitante e de promover a melhoria da qualidade de vida da população. De modo geral nos países subdesenvolvidos, aceita-se que a flexibilidade da oferta e da procura dos produtos primários tende a ser bastante baixa: além disso, os preços dos produtos primários são normalmente determinados em mercados internacionais em regime de concorrência e não pela vontade dos produtores individuais. Em conseqüência, as discrepâncias entre a procura e a oferta mundiais tendem a produzir aguda movimentação no preços, e não na produção; e as rendas da exportação e as relações de comercio dos países produtores primários sofrem de instabilidade. No caso dos países subdesenvolvidos, em que, via de regra, a pauta exportadora é constituída por uns poucos produtos primários, as relações de comercio, são muito mais instáveis, o que por conseguinte, compromete ainda mais a capacidade para importar dessas economias. As flutuações dos preços dos produtos primários comprometem ainda a própria receita dos produtores. Considerando que tanto os países subdesenvolvidos como os que se encontram em vias de desenvolvimento, necessitam importar maquinas e equipamentos, insumos industriais, etc., para impulsionarem o seu desenvolvimento industrial, o aumento da capacidade para importar dependerá, sobretudo, da melhoria dos termos de comercio, dessa maneira essa situação pode limitar o crescimento da economia brasileira no futuro.
Questão 2011.2: O comportamento da balança comercial dos produtos químicos tem evoluído conforme o gráfico abaixo, valores em US$ bilhão. Analise as vantagens e desvantagens dessa situação para o Brasil abordando a possibilidade de sua sustentabilidade ou da inversão dessa tendência.
Questão 2012.1: A balança comercial brasileira apresenta seus maiores déficits nos produtos químicos e nos produtos eletrônicos. Apresente as vantagens e desvantagens das importações maciças desses produtos, que superam suas exportações, suportadas pelas significativas exportações de produtos primários e a possibilidade de sua sustentabilidade no longo prazo.
Vantagens: Considerando que tanto os países subdesenvolvidos como os que se encontram em vias de desenvolvimento, necessitam importar maquinas e equipamentos, insumos industriais, etc., para impulsionarem o seu desenvolvimento industrial, o aumento da capacidade para importar é ótimo pois estará impulsionando o desenvolvimento industrial.
Desvantagens: Se exporta para importar, logo essa situação pode limitar o crescimento da economia brasileira no futuro se continuar por muito tempo, pela dificuldade de importação dos produtos químicos que irá ser gerada, visto que não se terá “dinheiro” para importar. Dessa maneira faz-se necessário o processo de orçamento cíclico ou realimentado, o qual irá manter a economia oscilando ora para cima, ora para baixo. Quando houver viés de baixa, deve-se forçá-la a subir; ao contrário, quando o viés for de alta, forçamo-lo a baixar: assim, existe condição de manipular os índices econômicos de tal forma que sempre será possível fazer a economia deficitária ou superavitária de acordo com as necessidades macroeconômicas.
Questão 2008.2, 2006.1 e 2005.2: Explique as razões para o comportamento cíclico verificado no preço dos produtos químicos ao longo do tempo, em particular das “commodities”, os produtos da indústria química básica.
Questão 2008.1: Explique as razões para o comportamento cíclico verificado no preço dos produtos químicos ao longo do tempo, em particular das “commodities”, os produtos da indústriaquímica básica, conforme exemplificado no caso do gráfico a seguir para a soda cáustica.
Questão 2014.1: Explique as possíveis razões para o comportamento cíclico observado predominantemente no comportamento dos preços das denominadas “commodities”químicas.
Resposta:Commodities são produtos sem os quais as pessoas não vivem e que são negociados diariamente numa escala global, e por serem de importância fundamental e mundial, seu preço é normalmente determinado pelo mercado internacional, e varia de acordo com a oferta e a demanda. O preço das commodities tem um comportamento cíclico, pois aumento da demanda pelos produtos provoca aumento nos preços, atraindo mais INVESTIMENTOS para aumento da produção. Conseqüentemente, no futuro a maior produção causa recuo nas cotações.
Questão 2006.1: Com base no gráfico abaixo, construído a partir de dados da ABIQUIM, avalie a contribuição da indústria química brasileira para o comércio exterior do Pais. Identifique as principais alternativas para evitar que esse comportamento se constitua como um sério limitador ao crescimento da economia brasileira no futuro.
Em períodos de depressão econômica, é necessário criar um défice sistemático no orçamento para estimular a economia, e aumentar a taxa tributária em períodos de prosperidade para se acumular poupança. Desta forma, são criados recursos que são aproveitados em investimentos futuros. Ou seja: é necessário forçar o orçamento de tal forma que ele irá manter a economia oscilando ora para cima, ora para baixo. Quando houver viés de baixa, deve-se forçá-la a subir; ao contrário, quando o viés for de alta, forçamo-lo a baixar: assim, existe condição de manipular os índices econômicos de tal forma que sempre será possível fazer a economia deficitária ou superavitária de acordo com as necessidades macroeconômicas. A este processo, se dá o nome de orçamento cíclico ou realimentado.
Questão 2005.1: A indústria química nos países desenvolvidos, tomando como referência os países da União Européia e dados da CEFIC, no período 1999-2004, cresceu 3,3% ao ano, enquanto o conjunto da indústria cresceu 1,5% ao ano e o PIB desses países, 2,0% ao ano. Com base nesses dados, e na realidade dos diferentes segmentos da indústria química, você a caracterizaria como uma indústria em processo de estagnação. Justifique.
Questão 2005.1: Explique as vantagens da economia de escala e suas limitações em relação à ociosidade da capacidade de produção.
Economia de escala está ligada à relação entre os custos médios e a produção, ou seja, a economia ocorre quando o custo unitário cai com o aumento do nível de atividade, influenciada pelos custos fixos que não se alteram quando o volume de produção aumenta ou diminui. Economias de escala fornecem vantagens de custo para as empresas através da expansão da produção de seus produtos. Quando os bens são produzidos em quantidades maiores, o custo médio por unidade se reduz, aumentando assim a lucratividade da companhia. Ganhos com economias de escala têm limites: por um lado porque estes são cada vez menores à medida que se aumenta a produção tornando-se insignificantes a partir de determinada altura; por outro lado porque a partir de certa altura são ultrapassados pelos custos de complexidade associados ao aumento de dimensão. 
Ociosidade da capacidade de produção = produzindo pouco. Limitação da economia de escala em relação à isso : Na economia de escala há custos fixos, se produzirmos pouco, teremos pouco lucro. Aumentando o nível de produção, os custos de diluem nas unidades produzidas, assim o custo médio de produção baixa, e o lucro aumenta.
Questão 2013.2: Analise os fatores que podem explicar o crescimento e o decrescimento do consumo de produtos em dadas sociedades ao longo do tempo.
Através da lei da oferta e procura também chamada da Procura da Lei, pode-se descrever o comportamento predominante dos consumidores na aquisição de bens e serviços em determinados períodos, em função da quantidade e preços. Nos períodos em que a oferta de um determinado produto excede muito à procura, seu preço tende a cair. Já em períodos nos quais a demanda passa a superar a oferta, a tendência é o aumento do preço.
A estabilização da relação entre a oferta e a procura leva, em 1a análise, a uma estabilização do preço. Uma possível concorrência, por exemplo, pode desiquilibrar essas relações, provocando alterações de preço.
Ao contrário do que pode parecer a princípio, o comportamento da sociedade não é influenciado apenas pelos preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidor e adquiram os serviços que necessitam, mas não é o único. 
Existem outros elementos a serem considerados nessa equação : O desejo e as necessidades das pessoas, o poder de compra, a disponibilidade dos serviços (concorrência), existência de produtos complementares ou substitutos, a capacidade das empresas de produzirem determinadas mercadorias como nível tecnológico desejado. 
Da mesma forma que a forma exerce uma influência sobre a procura dos consumidores, a frequência com que as pessoas buscam determinados produtos também pode aumentar e diminuir os preços dos bens e serviços.
 
Questão 2011.2: Explique os fatores que podem influenciar na expansão ou na contração do consumo aparente de determinado produto ao longo do tempo.
Resposta: Quando existe inovação, mudança de hábitos da população, aumento da renda da população ou aumento da população, aumenta-se o consumo de produtos em dadas sociedade. Da mesma maneira, a mudança de hábitos da população, diminuição da renda da população ou diminuição da população, causam decrescimento do consumo de produtos.
Questão 2013.1: A balança comercial brasileira apresentou em 2012 déficit nos produtos industriais da ordem de US$ 95 bilhões, com expectativa de atingir US$ 100 bilhões em 2013. Os principais responsáveis pelo déficit foram produtos eletrônicos (US$ 32 bilhões),produtos químicos (US$ 28 bilhões), equipamentos (US$ 15 bilhões) e automóveis (US$7 bilhões). Essa situação é sustentável no longo prazo? Há alternativas para reversão dessa situação?
Questão 2012.2: A balança comercial brasileira apresenta seus maiores déficits nos produtos químicos e nos produtos eletrônicos, e tem crescido ao longo dos últimos anos. Essa situação é sustentável no longo prazo? Quais serão suas consequências e as alternativas para a reversão dessa tendência?
Não é sustentável ao longo prazo, visto que se o Brasil continuar importando muito mais que exportando, nosso crescimento econômico será limitado. Sim existem alternativas, como por exemplo criar um défice sistemático no orçamento para estimular a economia, e aumentar a taxa tributária em períodos de prosperidade para se acumular poupança. Desta forma, são criados recursos que são aproveitados em investimentos futuros. Ou seja: é necessário forçar o orçamento de tal forma que ele irá manter a economia oscilando ora para cima, ora para baixo. Quando houver viés de baixa, deve-se forçá-la a subir; ao contrário, quando o viés for de alta, forçamo-lo a baixar: assim, existe condição de manipular os índices econômicos de tal forma que sempre será possível fazer a economia deficitária ou superavitária de acordo com as necessidades macroeconômicas. A este processo, se dá o nome de orçamento cíclico ou realimentado.
Questão 2012.2: Explique o conceito de “dumping” e como sua prática pode causar danos a empresas produtoras localizadas no país e desestimular investimentos em novas fábricas produtoras.
Resposta: No conceito adotado pela OMC, ocorre dumping quando o preço praticado na exportação de uma empresa para outro país é inferior ao praticado no seu próprio país. Para a caracterização do dumping, entretanto, ainda é necessário que esse preço praticado esteja causando danos à empresa produtora no país para o qual o produto é exportado, já que a população irá preferir consumir o produto mais barato, ou seja, o produto importado, o que acaba desestimulando o investimento em novas fábricas diante desta concorrência desleal.
Questão 2010.1: Analise as vantagens e desvantagens da utilização do consumo aparente como indicador do consumo de produtos e a utilização desses dados comobase para a projeção do consumo
Questão 2014.2: Analise as vantagens e as limitações da utilização da série histórica de dados sobre o consumo aparente de produtos industriais como base para a projeção do consumo futuro desses produtos em dada sociedade.
Questão 2012.1: Explique o conceito de consumo aparente e apresente as vantagens e desvantagens da utilização de sua série histórica para a projeção do consumo futuro efetivo de produtos por uma sociedade.
Consumo aparente = produção + importação – exportação.
Vantagens: O acompanhamento de dados históricos sobre o consumo é de grande utilidade para determinar a demanda. A utilização da base de dados da ABQUIM substitui a pesquisa que teria que ser feita para obter tal resultado e sairia mais caro. Através dos dados obtidos nos anuários, é possível calcular o consumo aparente (Produçao + importação – exportação), estimar e limitar a produção futura.
Desvantagens: O consumo aparente não leva em conta a variação do estoque. Caso seja possível obter a variação do estoque pode-se calcular o consumo efetivo da seguinte forma: 
Ce = P + M - X + (E 
Ce = Consumo efetivo; P = Produção; M = Importação; X = Exportação; (E = Estoque inicial – Estoque Final
A variação de estoques é positiva (+) quando num ano determinado foi utilizado todo o material estocado em anos anteriores e será negativo (-) quando neste mesmo ano forem deixados estoques para serem usados nos seguintes anos.
Pelo fato do consumo efetivo levar em conta a variação do estoque, é o valor que mais se aproxima do real consumo, ao contrário do valor do consumo aparente.
Questão 2010.1: Explique as possíveis razões para o comportamento cíclico observado predominantemente nos preços das “commodities” químicas.
Resposta: Commodities são produtos sem os quais as pessoas não vivem e que são negociados diariamente numa escala global, e por serem de importância fundamental e mundial, seu preço é normalmente determinado pelo mercado internacional, e varia de acordo com a oferta e a demanda. O preço das commodities tem um comportamento cíclico, pois aumento da demanda pelos produtos provoca aumento nos preços, atraindo mais INVESTIMENTOS para aumento da produção. Conseqüentemente, no futuro a maior produção causa recuo nas cotações.
Localização de projetos industriais
Algumas teorias selecionadas (ref.: Clemente e Cosenza):
• Teoria de August Lösch - modelo de equilíbrio geral do espaço que pudesse ser utilizado pelo planejamento tanto empresarial quanto público.
• Teoria de Alfred Weber - conceito de fator locacional como uma economia de custo que a empresa industrial pode obter ao escolher a localização.
• Teoria de Walter Isard - custo de transporte como principal explicação para a escolha.
• Modelos empíricos - confronto entre demanda de fatores pelas atividades econômicas e oferta dos mesmos fatores pelas unidades territoriais de certa região.
Planejamento urbano e regional - Objetivos de destaque (ref.: Clemente e Cosenza):
• Aumento do valor agregado industrial. O que é “aumento do valor agregado industrial”? É transformar aquela matéria-prima em produto, gerando salário e lucro.
• Elevação do nível de emprego e redistribuição da população.
• Utilização dos recursos locais.
• Criação de uma estrutura industrial diversificada e com capacidade de crescimento auto-sustentado.
• Competitividade e aumento das exportações.
Teoria de Weber (ref.: Clemente e Cosenza)
Fatores locacionais gerais - economias de custo que podem ser auferidas por qualquer tipo de indústria:
• regionais - capazes de influenciar a escolha locacional entre regiões, que são transporte e mão-de-obra.
• aglomerativos e desaglomerativos - que provocam a concentração ou dispersão da indústria em certa região .
Custo de transporte - custo de reunião de insumos materiais e o custo de distribuição do produto:
• ubiquidades - insumos materiais presentes em qualquer parte - não representam custos de transporte. Ex.: água (+/-), ar (utilizado pelas indústrias produtoras de gases), etc.
• matérias-primas localizadas - insumos disponíveis apenas em alguns lugares.
Análise do Custo de Transporte:
• Índice Material (IM) - razão entre o peso das matérias-primas localizadas e o peso do produto.
• Peso Locacional (PL) - razão entre o peso total a ser transportado e o peso do produto.
PL = IM + 1
PL elevado indica perdas no processamento e atração para as fontes de matéria-prima. Exemplo de fábricas que possuem o PL elevado (maior que 2): fábricas de açúcar, celulose e processos de metalurgia.
PL baixo está associado a ganho de peso no processamento e atração para o mercado.
Conceito – outros fatores:
• Fator aglomerativo - redução de custo que uma empresa de certa indústria aufere ao se localizar junto a outras empresas da mesma indústria.
• Fator desaglomerativo - economia de custo obtida pelo distanciamento em relação às empresas da mesma indústria, já estabelecidas
Classificação geral das vantagens de custos:
• economias de escala - internas à firma.
• economias de localização - externas à firma e internas à indústria.
• economias de urbanização.
Teoria de Isard (ref.: Clemente e Cosenza)
• Equilíbrio locacional ótimo com uma fonte de matéria-prima e um centro de mercado.
Localização e aspectos ambientais
• Estudo do Impacto Ambiental (EIA).
• Relatório do Impacto no Meio Ambiente (RIMA.)
• Licença de localização (LL) ou prévia (LP) - baseada no volume e especificação das matérias-primas, produtos e efluentes gerados no processo produtivo.
• Licença de instalação (LI) - baseada na concepção e projeto adotados para manuseio das matérias-primas e produtos e no tratamento dos efluentes gerados segundo os padrões estabelecidos pela legislação ambiental.
• Licença de operação (LO) - baseada na comprovação de que a operação industrial da fábrica atendeu às especificações de projeto e da legislação ambiental .
• Análise de Risco - estudo da probabilidade de ocorrência de acidentes e suas conseqüências.
Localização planejamento urbano e regional – aspectos políticos
• Contribuição para geração de emprego e renda na região.
• Potencialização do desenvolvimento econômico e social.
• Ação de autoridades e de lideranças políticas para incentivar a implantação de indústrias na região.
• Incentivos fiscais – redução de tributos até nos 3 níveis do poder político – federal, estadual e municipal.
• Aspectos negativos: “guerra fiscal” entre os poderes políticos regionais .
• Desequilíbrio orçamentário com queda excessiva da arrecadação de municípios e estados.
Exemplo dado em aula: H2SO4
• O custo de transporte do ác. sulfúrico é muito mais alto do que o transporte de enxofre, já que o ác. sulfúrico apresenta um perigo maior de transporte e é 3 vezes mais pesado que o enxofre. Dessa maneira, as fábricas que vão produzir o ác. sulfúrico vão se localizar próximo dos consumidores para diminuir os custos de distribuição.
Questão 2014.2, 2010.1 e 2008.1: Explique a matriz formulada por Isard que destaca o equilíbrio locacional ótimo para a escolha da localização de uma indústria, entre a localização da fonte de uma matéria prima e de um centro de mercado, mostrando a relação do peso dessa matéria prima com o peso do produto, e a tarifa relativa de transporte da matéria prima e do produto. Nota: tm – tarifa de transporte da matéria-prima; tp – tarifa de transporte do produto.
Resposta: Caso haja ganho de peso durante o processamento e a tarifa de transporte da mão-de-obra (T.M) for igual a tarifa de transporte do produto (T.P) ou a T.M for menor do que T.P a indústria deve-se aproximar do mercado consumidor, se T.M>T.P depende. No caso de haver perda durante o processo, se T.M = T.P ou T.M > T.P, se T.M<T.P depende. No caso de não haver mudança no peso da M.P para o produto, se T.M>T.P a indústria deve se localizar próxima a fonte de M.P, se T.M<T.P deve se localizarpróximo ao mercado consumidor, se a T.M=T.P indiferente.
Questão 2006.1: Em 29/11/2005, a Diretoria Executiva da Petrobras autorizou o detalhamento dos estudos destinados à implantação de uma refinaria em Pernambuco, com participação de 50% da Petrobras e da PDVSA, com capacidade de processar 200 mil barris de petróleo pesado por dia e investimento projetado de US$ 2,5 bilhões, sendo esse o primeiro projeto aprovado visando a construção de uma nova refinaria desde a conclusão da Refinaria do Vale do Paraíba (REVAP) em 1979. Com base nas teorias de localização industrial, discuta as possíveis vantagens e desvantagens dessa escolha locacional comparando-a com a possibilidade dessa nova refinaria ser construída próxima à região produtora de petróleo pesado da bacia de Campos/RJ.
Resposta: Está se formando um grande complexo petroquímico e portuário no Nordeste em Suape que conta com a presença dos empreendimentos estruturadores, como refinaria, petroquímica, estaleiro naval e off shore, indústrias automobilística e siderurgia. Dessa maneira, os incentivos fiscais que estão sendo feitos pelo governo para a instalação dessas indústrias nessa região para que haja desenvolvimento da mesma, devem sem levados em conta com relação a localização, assim como a mão-de-obra disponível, a presença de portos que facilitam a distribuição do produto, o que também contribui para a maior proximidade com o mercado consumidor e consequentemente diminuição dos custos com as tarifas de transporte de produto, além dos fatores aglomerativos que fazem com que haja a redução de custo que uma empresa de certa indústria obtém ao se localizar junto a outras empresas da mesma indústria. Portanto optar pela construção de uma refinaria no Estado de Pernambuco parece bastante convidativo. Em relação a possibilidade de uma nova refinaria construída próxima à região produtora de petróleo pesado da bacia de Campos/RJ, tanto a atração pela fonte de matéria-prima, quanto a atração por mercados consumidores merecem ser levadas em conta, além da disponibilidade de mão-de-obra barata, o fator de desaglomeração industrial e possíveis incentivos fiscais.
Questão 2005.2: Conforme o mesmo anúncio do novo pólo petroquímico, os locais em estudo para a instalação são o norte fluminense (entre Campos e Macaé) e Itaguaí. Segundo a teoria, apresente os principais aspectos que deveriam ser considerados para a escolha dessa localização.
Resposta: Deve-se levar em consideração a oferta de mão-de-obra local, deve-se analisar os custos com o transporte do produto para o mercador consumidor em comparação com os custos relacionados ao transporte de matéria-prima localizada para a indústria, os fatores aglomerativos (redução de custo que uma empresa de certa indústria obtém ao se localizar junto a outras empresas da mesma indústria) e desaglomerativos (economia de custo obtida pelo distanciamento em relação às empresas da mesma indústria, já estabelecidas) que provocam a concentração ou dispersão da indústria em certa região e a disponibilidade ubiquidades necessárias para o funcionamento da indústria, além da existência de incentivos fiscais.
Questão 2005.1: A indústria da celulose utiliza processos químicos para extraí-la da madeira. Com base no Peso Locacional (PL) e Índice Material (IM) da Teoria de Weber como você caracterizaria a atração da localização, para a fonte da matéria-prima ou para o mercado? 
Resposta: Como na indústria de celulose existe perda durante o processamento, o PL é elevado. Dessa maneira, o PL elevado também indica atração para as fontes de matéria-prima.
Questão 2004.2 e 2005.1: “Até o início da década de 1940 a indústria química derivada do petróleo era confinada aos EUA. Isto era devido fortemente à política de localizar as refinarias nas proximidades dos campos de petróleo. A partir de 1950, essa política foi modificada e o óleo cru passou a ser transportado dos campos de petróleo (os maiores localizados do Oriente Médio) para as refinarias, agora localizadas nas áreas ocupadas pelos principais consumidores de seus produtos finais Isto coincidiu com, ou conduziu, o desenvolvimento da indústria petroquímica européia, seguida pelo Japão na década de 60”. Heaton, p.25. Discuta possíveis razões para essa mudança na política de localização das refinarias.
Resposta: Isso deve ter acontecido para diminuir os custos com o transporte de produto, já que no caso da refinaria de petróleo o IM=1, o que indica atração pelo mercado consumidorpois o PL baixo está associado atração para o mercado. O Fator desaglomerativo também pode ter sido levado em conta já que existe economia de custo obtida pelo distanciamento em relação às empresas da mesma indústria, já estabelecidas.
Questão 2014.1: Com base nas teorias da localização industrial analise a decisão da Petrobras de optar pela construção de sua mais nova refinaria no Estado de Pernambuco.
Questão 2013.2: Considerando as teorias da localização industrial, analise as lógicas que poderiam ter orientado a escolha da localização da refinaria da Petrobras em construção no estado de Pernambuco, sabendo que o estado não é produtor de petróleo.
Questão 2011.2: pós 30 anos sem construção de novas refinarias, a Petrobras está implantando nova refinaria em município próximo à cidade de Recife, em Pernambuco. Discuta as possíveis razões que podem ter influenciado na escolha dessa localização.
Resposta: Está se formando um grande complexo petroquímico e portuário no Nordeste em Suape que conta com a presença dos empreendimentos estruturadores, como refinaria, petroquímica, estaleiro naval e off shore, indústrias automobilística e siderurgia. Dessa maneira, os incentivos fiscais que estão sendo feitos pelo governo para a instalação dessas indústrias nessa região para que haja desenvolvimento da mesma, devem sem levados em conta com relação a localização, assim como a mão-de-obra disponível, a presença de portos que facilitam a distribuição do produto, o que também contribui para a maior proximidade com o mercado consumidor e consequentemente diminuição dos custos com as tarifas de transporte de produto, além dos fatores aglomerativos que fazem com que haja a redução de custo que uma empresa de certa indústria obtém ao se localizar junto a outras empresas da mesma indústria. Portanto optar pela construção de uma refinaria no Estado de Pernambuco parece bastante convidativo.
Questão 2013.1: Considerando as teorias da localização industrial, analise as lógicas que poderiam ter orientado a escolha da localização da primeira usina siderúrgica brasileira na cidade de Volta Redonda, nas proximidades do rio Paraíba do Sul e da rodovia Presidente Dutra, que interliga as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Utilize na análise as informações gerais apresentadas abaixo e o seu conhecimento não especializado: principais insumos - minério de alta concentração em óxido de ferro; carvão utilizado nas etapas que visam a redução do óxido para obtenção de produto com elevada concentração em ferro.
As localizações sugeridas para a instalação de novas usinas siderúrgicas no Brasil, tem variado segundo critérios da usina junto ao minério, ou junto ao carvão, ou junto aos principais mercados consumidores, ou, finalmente, junto a um ponto de encontro das principais matéria-primas. No caso de Volta Redonda, é um local próximo a todas as fontes de matéria-primas com o mínimo de transbordos, visto que fica próxima ao Rio Paraíba do Sul o que auxilia o tranbordo de matéria-prima que vem basicamente do Porto de Vitória. E além disso, A proximidade com a Rodovia Presidente Dutra permite o transporte do produto para SP, já que é próximo ao maior mercado regional do país e possui o Porto de Santos que tem bastante importância com relação ao transporte de exportação. O fator desaglomerativo, disponibilidade de mão-de-obra mais barata, e, incentivos fiscais também são levados em consideração. Por isso optaram pela construçãode uma usina siderúrgica no Estado do Rio de Janeiro, em Volta Redonda.
Questão 2012.2: Considere as teorias da localização industrial e seu conhecimento não especializado dos insumos que são utilizados para a produção da celulose e nas informações seguintes: principal matéria-prima é a madeira e no processo de produção são separadas as fibras de celulose dos outros constituintes da madeira que não são aproveitados; a celulose é a seguir utilizada pelas indústrias de papel, principalmente para embalagem, impressão e para escrever. Com base nessas informações e no seu conhecimento e nas teorias da localização industrial analise porque as indústrias de celulose no Brasil estão localizadas nas proximidades de florestas plantadas, seja de eucaliptos ou de pinheiros.
Resposta: Segundo a Teoria de Weber, como na indústria de celulose existe perda durante o processamento, o PL é elevado. Dessa maneira, o PL elevado também indica atração para as fontes de matéria-prima, visando diminuir os gastos com o transporte de M.P, visto que pelo fato de haver perda durante o processo, necessita-se de uma grande quantidade de M.P para se produzir uma quantidade inferior de produto.
Questão 2012.1: Com base nas teorias da localização industrial e no seu conhecimento dos insumos que são utilizados para a produção do etanol, cuja principal matéria-prima é a cana-de-açúcar, cujo caldo é fermentado e passa por um estágio final de destilação, e de sua principal utilização como combustível direto dos automóveis nos motores flex ou sua mistura, como álcool anidro na gasolina, analise os fatores que devem prevalecer na escolha da localização das usinas produtoras.
Resposta: Como nesse processo de extração do caldo da cana de açúcar existe perda durante o processamento, já que a extração não é 100% eficaz, necessita-se de uma grande quantidade de M.P para produzir uma quantidade inferior de produto. Dessa maneira, visando diminuir os gastos com o transporte de M.P, esse tipo de indústria deve se localizar próxima a fonte de M.P, o que é confirmado pela Teoria de Weber que diz que indústrias com o PL alto, como é o caso dessas usinas produtoras, são atraídas para perto da fonte de M.P.
Questão 2011.1: Com base nas teorias da localização industrial, analise a possível lógica da escolha da construção de uma usina siderúrgica no Estado do Rio de Janeiro, com matérias-primas produzidas no Brasil, e a destinação da maior parte da produção para o mercado chinês.
As localizações sugeridas para a instalação de novas usinas siderúrgicas no Brasil, tem variado segundo critérios da usina junto ao minério, ou junto ao carvão, ou junto aos principais mercados consumidores, ou, finalmente, junto a um ponto de encontro das principais matéria-primas. No caso do Rio de Janeiro, é um local próximo a todas as fontes de matéria-primas com o mínimo de transbordos e além disso é próximo ao maior mercado regional do país que é o Estado de São Paulo e consequentemente próximo ao Porto de Santos que tem bastante importância com relação ao transporte de exportação, por isso optaram pela construção de uma usina siderúrgica no Estado do Rio de Janeiro.
Questão 2010.2: Com base nas teorias da localização industrial, discuta como orientar a escolha locacional de uma refinaria de petróleo, considerando as opções de atração para perto da fonte da matéria-prima ou dos mercados consumidores.
Para orientar a escolha locacional de uma refinaria de petróleo deve-se levar em consideração a localização da matéria-prima e dos mercados consumidores. Quando o custo do transporte da matéria-prima é maior que o do produto, a atração é para perto da fonte da matéria-prima, e quando o custo do transporte da matéria-prima é menor que o do produto, deve-se estudar o caso para se, caso for necessário e viável, localizar a indústria próximo ao mercado consumidor. No caso, da refinaria de petróleo o IM=1, a atração pelo mercado consumidor é muito relevante, já que o PL baixo está associado atração para o mercado. A distribuição do produto das refinarias geralmente é feita através de oleodutos para as indústrias petroquímicas, com isso as refinarias devem se localizar próximas das indústrias petroquímicas para diminuir os custos com o transporte. Além da atração do mercado consumidor, que deve ser levada em conta quando trata-se de refinaria de petróleo, deve-se analisar a oferta de mão-de-obra do local, se existem incentivos fiscais, deve-se analisar os fatores aglomerativos e desaglomerativos, e o transporte da matéria-prima localizada. Com tudo, a maioria das refinarias são localizadas próximas ao mercado consumidor.

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