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Helmintologia 
Professor Wallace Pacienza Lima, PhD. 
wallaceplima@hotmail.com 
Filarioses de interesse 
médico no Brasil 
2 
- Parasitas de vertebrados 
- Hospedeiro Intermediário: Artrópodes 
Nematóides filarídeos 
- Sistema circulatório, tecido conjuntivo ou muscular, cavidades 
serosas ou sistema linfático. 
- Longo período de desenvolvimento da larva infectante até a forma 
adulta. 
- Longa sobrevida do hospedeiro. 
Wuchereria bancrofti – filariose linfática; 
linfadenites e elefantíase. 
Onchocerca volvulus – tecido subcutâneo; 
Dermatite na pele e cegueira. 
Filariose nas Américas 
Filariose linfática   morbidade e 
incapacitação 
Wuchereria bancrofti 
5 
* Filariose Linfática 
(OMS, 2011) 
 Conseqüências sociais, psicológicas e econômicas 
Filariose Linfática 
 2a Incapacidade permanente e de longo prazo (OMS, 1997) 
 Wuchereria bancrofti (90%) e Brugia malayi (10%) 
 120 milhões de pessoas 
No Brasil – Pernambuco e Alagoas 
 
Controlado – Belém do Pará 
Principal hospedeiro intermediário: 
 Culex quinquefaciatus 
Outros vetores (Família Culicidae): 
 Culex sp. 
 Anopheles spp. 
 Aedes spp. 
 Mansonia tritillans 
 “pernilongo”, “mosquito” ou “muriçoca” 
Hábitos domésticos; 
Depositam seus ovos em água limpa ou suja, 
em rios ou pântanos, em locais com ou sem sol. 
Vetor 
 Fêmea 8-10 cm 
Vermes Adultos 
-Habitat: Vasos e 
gânglios linfáticos. 
-Alongados e delgados 
-Boca sem lábios 
-4 papilas 
-Esôfago: muscular e 
glandular 
-Vulva terço anterior do 
corpo 
Macho ~ 4 cm 
Vermes Adultos -Extremidade posterior 
espiralada. 
-12 pares de papilas 
caudais. 
-2 espículos de tamanho e 
forma desiguais. 
Larvas 
Microfilária 
Dia – rede vascular sanguínea dos 
 pulmões; 
Noite – circulação sanguínea periférica 
 
 
250 – 300 μm 
Fonte: “Center for Disease Control and prevention (CDC)” 
Musculatura torácica 
(Muda) 
Cavidade Geral 
(Muda) 
14-21 dias 12 meses 
Ciclo de vida 
Vermes adultos 
 
 Habitam lúmen de vasos linfáticos das regiões 
pélvicas, abdominais, mamas, membros superiores e 
vasos linfáticos intra-escrotais do paciente adulto e os 
linfonodos de crianças. 
Infecção por W. bancrofti – conjunto de 
manifestações clínicas – apenas 15% desenvolve a 
doença. 
Sintomatologia e Formas Clínicas 
Doença Multifatorial 
Dilatação V. linfáticos 
vermes adultos 
Morte do verme adulto = 
 fase inflamat.da infecção 
retenção de fluido 
localizado causado 
pela compressão do 
sistema linfático 
Acúmulo de 
líquido 
cavidade da 
Tunica Vaginal 
(Dreyer et al. 2000, Parasitology Today, vol. 16, no. 12) 
Elefantíase 
 
 Somatório de edemas residuais + Episódios infecções 
bacterianas 
 
Disfunção dos capilares linfáticos 
 
 Fibrose do Tecido Subcutâneo e espessamento da pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elefantíase 
Linfedema com hipertrofia e fibrose da pele e tecido subcutâneo 
 
Ataque asmatiforme e tosse, normalmente a 
noite; 
Anorexia; 
Taxa elevada de eosinófilos. 
Hipersensibilidade às microfilárias, que ficam retidas nos pulmões. 
Fibrose do Tecido Pulmonar 
 Longo prazo: comprometimento funcional. 
1% dos casos 
Não há microfilaremia devido a eliminação eficiente das mfs no 
sangue por Ac da classa IgG 
Eosinofilia Pulmonar Tropical - EPT 
 
 
 
 
 
 
- Pesquisa de mf no sangue (gota espessa)- 22hs4hs 
~200 µm 
Diagnóstico 
Detecção de antígenos Filariais 
Cartão de Imunocromatografia – “ICT cards” 
- ICT Weil & Lifts (1987) 
 
27 
Tratamento 
(OMS, 2011) 
28 
Dietilcarbamazida 
Enzimas da Via Glicolítica 
Metabolismo do Ácido Araquidônico 
Transporte Intracelular 
 
Mf 
Mf 
Mf 
Mf 
∕ 
Sh 
Sh 
- DEC (VO) – 6mg/Kg 3 doses 
 Não é macrofilaricida 
Oliveira-Menezes, 2006 
30 
Albendazol 
-Transporte de vesículas secretoras 
-  absorção de glicose e  consumo glicogênio 
-Liberação de enzimas digestivas  alterações ultraestruturais 
(Martin, 1997; Köhler, 2001) 
-DEC (VO) – 6mg/Kg + Alb 400 mg 
 
 
 
 
 microfilaremia 
56
ED
57
ED
56
ED
57
ED
56
ED
57
ED
32 
 
 Ivermectina 
-Ivermectina- 100-400μg/Kg dose única 
BLOQUEIO DA TRANSMISSÃO SINÁPTICA 
Transmissão Neuromuscular 
 Não é macrofilaricida 
-Cirurgia (orientada pela ultrasonografia) 
Onchocerca volvulus 
Onchocerca volvulus 
Única espécie do homem; 
 África e Américas – diferentes vetores e quadro clínico; 
Endêmica em 34 paises, sendo 26 ficam na África; 
África – 267 mil cegos. 
Onchocerca volvulus - oncocercose 
-17,5 milhões de pessoas 
-100 mil casos  Américas 
OMS, 1998 
A. Central 
A. Sul 
Brasil – Amazonas e Roraima 
Simullium sp 
Vetor 
Complexo Simulium damnosus - África 
Simulium oyapokensis – Américas 
São popularmente conhecidos como 
"borrachudos" ou "piuns" 
Morfologia 
30-80cm 3-5cm 
Vermes Adultos 
Habitat – tecido subcutâneo 
formação de nódulos fibrosos 
-10 papilas ao redor da boca 
Morfologia 
Microfilárias 
370 m 
 
Desprovidas de bainha; 
Tecido subconjuntivo da pele e tela subcutânea; 
Abundantes a qualquer hora do dia ou da noite. 
Picada do Simullium 
L3 
Tecido subcutâneo 
L4 (3-7 dias) 
4-6 semanas 
Repasto 
Simullium 
Mf 
Pele 
10-15 meses Chega ao intestino 
 migra cavidade 
geral 
L2 
L3 
Migração 
Probóscide 
Nódulos subcutâneos 
Ciclo de vida 
Patologia 
Oncocercose 
 
“mal morado” – México 
“erisipela de la costa” – Guatemala 
“cegueira dos rios” - África 
Oncocercoma 
Vermes adultos - novelos na tela subcutânea ou 
nas profundidades do derma; 
1 a 80 mm, chegando a 1 cm; 
Pacientes africanos – 2/3 dos nódulos da cintura 
pra baixo; 
Pacientes americanos – 2/3 acima da cintura. 
Lesões Cutâneas 
Presença de microfilárias; 
Morte das larvas gera aumento de células 
inflamatórias; 
Edema epitelial e despigmentação ou 
hiperpigmentação; 
 
Hiper-reatividade 
Aumento do número de fibroblastos – fibrose – 
substituição progressiva do tecido dérmico por um tecido 
fibroso; 
Perda das fibras elásticas. 
“Pele de leopardo” 
“Pele de lagarto” 
 
Lesões Cutâneas 
Lesões Cutâneas  Dermatite Oncocercosa 
Exantema e vermelhidão; 
Coceira – aspecto de urticária; 
Pele edematosa, congesta, quente e dolorosa; 
Se torna grossa, fosca e sem elasticidade  aspecto senil. 
 
Dermatite com 
pápulas 
Lesões linfáticas 
Microfilárias nos linfonodos  fibrose  adenite dos gânglios; 
Não há edema. 
 
Gânglios pendurados 
 sem edema 
Lesões Oculares 
30% dos indivíduos parasitados da América Central; 
85% dos indivíduos parasitados da África. 
Enquanto as mfs estão vivas na câmara anterior do olho – 
não tem grandes problemas; 
Formação de manchas esbranquiçadas e 
opacas (pannus) 
Áreas de alta endemicidade  maior carga parasitária 
Processos inflamatórios maiores 
Ceratite esclerosante 
Cegueira 
Lesões Oculares 
Cegueira dos Rios 1,5% pacientes México e Guatemala; 
2,5% ou + pacientes africanos 
Diagnóstico Laboratorial 
Parasitológico 
Biópsia da pele 
- Pesquisa de mf 
ExameOftalmológico 
Pesquisa de mf na câmara anterior do olho 
Nodulectomia 
Extirpação e exame dos nódulos fibrosos 
Tratamento 
- Quimioterapia 
 ivermectina- 150 g/Kg (Microfilaricida) 
- Nodulectomia 
 
Quimioterapia preventiva 
Doença Drogas e dosagens Condições para 
intervenção e 
quimioterapia 
preventiva 
Freqüência 
da 
intervenção 
Filariose Linfática (em 
países onde a 
oncocercose é co-
endêmica) 
IVM (acordo com 
peso)+ALB 400 mg 
Prevalência da infecção 
≥ 1% 
Uma vez ao 
ano 
Filariose Linfática 
(países onde a 
oncocercose não é co-
endêmica) 
DEC 6 mg/Kg+ALB 
400 mg 
 
Prevalência da infecção 
≥ 1% 
 
Uma vez ao 
ano 
 
Oncocercose IVM (acordo com o 
peso) 
Prevalência da infecção 
≥ 40% ou 
Prevalência de nódulos 
palpáveis ≥ 20% 
Uma vez ao 
ano 
 
(OMS, 2011)

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