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ZOOLOGIA
Meio aquático pode ser dividido em: 
Fundo d’água – sedimentos( substratos moles ou duros) como rochas corais ou outros. São classificados quanto a topografia e profundidade como: *entre mares – praias, manguezais; *sublitoral – plataforma continentais, mais rica em organismos; *batial – talude continental, fundo marinho; *abissal – assoalho oceânico; *hadal – fossas oceânicas.
Coluna d’água – recobre o fundo ou bacias oceânicas, se dividem como: * zona nerítica – coluna d’água sobre a plataforma continental; * zona oceânica – coluna d’água que recobre todo o resto do oceano.
Classificação dos organismos conforme o ambiente físico que ocupam:
Domínio pelágico – organismos em suspensão pela água do mar, sendo levados pelas correntes marinhas por não conseguir vence-las com a sua locomoção – plâncton( é constituídos por pequenos organismos como pequenos crustáceos e larvas); nécton ( peixes, lulas, golfinhos, baleias, tartarugas)
Domínio bentônico- organismos que vivem associados ao fundo ou substrato – estrela do mar, esponjas, corais.
Os rios, córregos e cachoeiras são denominados ambientes Lóticos e caracteríza-se pelo constante movimento da água. Os ambientes cuja movimentação da água é bem mais restrita são denominados Lênticos, sendo representados pelos lagos, lagunas, represas, poças, pratinhos. No meio aéreo, a grande maioria dos animais está diretamente associada ao substrato. O ar, pela sua pequena densidade, dificulta a manutenção de animais em suspensão, sendo pouco ocupado. O substrato do meio aéreo, apresenta uma grande diversidade de ambientes que geralmente está associado não apenas ao ambiente físico, mas principalmente ao tipo de vegetação. Floresta tropical, cerrado, restinga, etc.
Biologia comparada- descrição das semelhanças e diferenças das características dos organismos, história no tempo e história da distribuição destes organismos no espaço.
Hennig mostrou com seu método, como a Sistemática deve refletir a história evolutiva dos grupos em uma relação de descendência com ancestralidade comum.
Sistemática – descrever a diversidade biológica, estudar e ordenar as relações filogenéticas entre grupos, compreender como se originou a diversidade, criar um sistema de classificação para ordenar a diversidade biológica. A sistemática é a ciência da diversidade, agrupando o conhecimento sobre os organismos vivos, sua diversidade e as relações entre eles, avaliando a história de vida no planta, como surgiram e quais as condições ambientais que permitiram seu aparecimento.
ESCOLA TRADICIONAL- a ordenação dos organismos é uma atividade apenas catalogatória que separa ou agrupa coisas considerando apenas suas semelhanças ou diferenças
ESCOLA FENÉTICA – ou taxonomia numérica - também utiliza critérios de similaridade, embora utilize o maior número possível de semelhanças observáveis para agrupar os organismos.
ESCOLA EVOLUTIVA – neodarwinismo – organiza o conhecimento sobre a diversidade biológica através da história evolutiva dos grupos de organismos.
ESCOLA CLADISTA – ordena a diversidade biológica à partir do relacionamento genealógico entre grupos naturais, com base nas relações filogenéticas ( parentesco) com o mesmo ancestral comum.
Homologia – espécies descendentes de um ancestral comum, o qual também apresenta essa estrutura.
Estrutura – qualquer parte do corpo morfológica , molecular ou comportamental desde que tenha base genética.
Caráter – é a modificação ocorrida em uma estrutura homóloga em diferenter organismos ocasionada por uma mutação.
Homologia primária – suposição inicial baseada na forma e na posição da estrutura em diferentes organismos. Análise cladística.
Homologia secundária – homologias que foram comprovadas pela análise
Homologia serial – estruturas semelhantes aparecendo em um mesmo organismo como repetições de partes do corpo (metameria ou segmentação).
Anagênese – os caracteres mudam de forma dentro de uma mesma espécie durante o curso da evolução, mudança, não melhoria.
Especiação – processo que são formadas novas espécies
Cladogênese – processo de especiação por ramificação em que um ancestral origina duas ou mais espécies diferentes.
Plesiomorfia – estado primitivo ou original preexistente no ancestral.
Apomorfia – estado derivado ou modificado.
Sinapomorfia compartilhamento de apomorfias, corresponde a um indício de ancestralidade comum entre táxons.
Homoplasias – semelhanças adquiridas independentemente.
Convergência – estados plesiomórficos distintos originam estados apomórficos ( derivados) semelhantes, nadadeiras dos peixes e golfinhos.
Paralelismo – o mesmo estado plesiomórfico origina estados apomórficos idênticos mais de forma independentes.
Reversão – a mudança para um estado apomórfico faz com que este seja similar ao plesiomórfico anterior.
GRUPOS MONOFILÉTICOS – grupamento que inclui uma espécie ancestral e todas as suas espécies descendentes, sustentada por sinapomorfias.
GRUPOS PARAFILÉTICOS – formado por apenas uma parte dos descendentes de uma mesma espécie ancestral( simplesiomorfias).
GRUPOS POLIFIÉTICOS – formados por algumasespécies descendentes de 2 ou mais grupos de monofiléticos ( homoplasias).
 TAXONOMIA E SISTEMÁTICA são sinônimos correspondendo ao ramo da biologia que estuda a diversidade orgânica estabelecendo sua relações biológicas e filogenéticas e propondo classificações.
A nomenclatura científica tem por objetivo promover a estabilidade e universalidade dos nomes científicos dos animais e assegurar que o nome de cada táxon seja único e distinto.
O conceito táxon é aplicado a um grupo de organismos baseados em uma definição, como Animália, Insecta. 
Categoria é o nível hierárquico no qual os táxons são classificados. São categorias taxonômicas, em ordem de hierarquia : domínio, reino, filo, coorte, classe, ordem, falange, família, espécie.
SINONÍMIA- quando um mesmo táxon apresenta dois ou mais nomes distintos, C lúpus é o nome do lobo e o cão doméstico.
HOMONÍMIA – quando nomes idênticos são aplicados a dois ou mais táxons pertencentes ao mesmo grupo, proibido dentro dos grupos de famílias ou de gêneros.
TIPIFICAÇÃO – é um objeto que fixa o nome aplicado ao táxon que contem este objeto, qualquer parte do corpo de um animal, holótipo, cótipo, etc.
CLASSIFICAÇÃO – organiza o conhecimento e facilita a comunicação acerca dos objetos de estudo.
OBJETOS – categorias ou classes – categorias – classificação hierárquica.
CLASSES – semelhanças comparativas , suas características. 
BIOGEOGRAFIA estuda a história evolutiva e os fatores determinantes da disposição dos organismos em uma ou mais regiões.
BIOGEOGRAFIA DESCRITIVA – reconhecimento de onde estão os táxons e qual a sua área de distribuição.
BIO ECOLÓGICA – se preocupa com os fatores ambientais atuais que influenciam a distribuição dos organismos.
BIO HISTÓRICA – estudo da distribuição espacial e temporal dos organismos procurando perceber qual a causa histórica que leva duas ou mais espécies a viverem confinadas em determinadas regiões.
JARDIM DO ÉDEM – centro de origem e dispersão das espécies ocupando toda a terra.
ARCA DE NOÉ – centro de origem e dispersão, distribuição dos povos descendestes de um ancestral comum.
TORRE DE BABEL – surgimento de povos com línguas e costumes variados/ dispersão com diferenciação.
PERÍODO CLASSICO – pré-darwinismo – único centro de origem e dispersão das espécies.
PRÉ-DARWINISMO WALLECEANO – diferentes biotas poderiam transpor barreiras que isolavam subpopulações.
PERIODO MODERNO CONTEMPORÂNEO – teoria da deriva continental sugerindo que a vida evoluiu como parte da evolução da geografia da terra. 
METAZOÁRIOS – ser eucarioto, multicelular, heterotrófico, provido de células gaméticas, com tecidos distintos que apresenta reprodução sexual por meiose – período pré-cambriano, provavelmente fundo de mares e oceanos. Três condições que foram propicias para o surgimento de formas heterotróficas de maior tamanho, no fundo raso de mares e oceanos: conjunção de níveis elevados deO2; preexistênciade mecanismos de produção de energia utilizando o O2 e aumento da área dos fundos rasos marinhos. Entre os protistas os ancestrais são os ciliados, flagelados ou amebas, medusas. Existem várias hipóteses da origem dos metazoários:
HIPÓTESES COLONIAIS – teriam se originados de uma colônia de células protistas na qual ocorrera a especiação de algumas dessas células para desempenhar funções diferenciadas.
HIPÓTESE BLASTEA/GASTREA – fundamentada na lei biogenética, sugerindo que a blástula dos embriões atuais recapitularia um organismo ancestral.
HIPÓTESE SINCICIAL OU DA CELULARIZAÇÃO – os metazoários teriam se originado de uma única célula protista. Através do surgimento de novas paredes celulares, esta célula protista dividiu internamente o seu citoplasma, originando uma massa multicelular. O principal problema desta hipótese é que, se o primeiro metazoário fosse um animal triploblástico, deveria ocorrer uma regressão aos estágios mais simples de desenvolvimento, para o surgimento de animais estruturalmente mais simples, com apenas um ou dois folhetos,como os poríferos e cnidários.
HIPÓTESE SIMBIÓTICA – o primeiro metazoário teria se originado pela simbiose de células de diferentes organismos protistas.
HIPÓTESE TROCHAEA – baseia-se na hipótese blastea, a idéia de que a observação do desenvolvimento inicial dos animais forneceria informações para uma reconstrução da origem dos metazoários, as fases iniciais do desenvolvimento embrionário apresentariam semelhanças com grupos atuais.
Haeckel acreditava que os estágios embrionários dos animais atuais refletiam a filogenia do grupo. Sua visão é diferente das hipóteses mais aceitas atualmente, pois considera aevolução como uma forma linear. Na visão dele, alguns animais atuais representariam estágios intermediários no desenvolvimento de outros mais evoluídos, formando uma seqüência de ancestrais e descendentes. Sua contribuição nesta área do conhecimento, possibilitou o levantamento de hipóteses acerca da origem dos metazoários, estudando as fases iniciais do desenvolvimento a partir de uma célula única.
A hipótese de que os metazoários são monofiléticos é sustentada por algumas sinapomorfias, destacando a reprodução sexuada de um animal diplóide produzindo gametas haplóides, por meio de uma divisão reducional (meiose).
O processo que um metazoário se origina (1cel) o ovo ou zigoto pode ser observada nos primeiros passos do seu desenvolvimento embrionário. O ovo primordial começa a se transformar em um animal multicelular a partir da clivagem que origina os blastômeros, pode ser radial ou espiral. A blátula pode ser maciça, do tipo enteroblástula, ou oca, do tipo celoblastula. A célula externa formam o primeiro folheto embrionário – ectoderma, endoderma – externo (glastulação) 3 folhetos – mesoderma – associados ao surgimento de uma nova cavidade corpórea – o celoma.
 SIMETRIA – a maneira como as partes do corpo se repetem( radial ou bilateral) os animais que se locomovem e a radial ao hábito de vida séssil e aos animais flutuantes.
 
A taxonomia, trata-se de uma ciência fundamental e dinâmica, dedicada a explorar as causas das relações e similaridades entre organismos.
A sistemática é a área da biologia que estuda a diversidade dos organismos, descrevendo-os, definindo suas áreas de distruibução geográfica, estabelecendo suas relações biológicas e filogenéticas e propondo classificações.
Código Internacional de Nomenclatura Zoológica , promover a estabilidade e a máxima universalidade dos nomes científicos dos animais que o nome de cada táxon seja único e destinto.
Táxon é um determinado grupo de organismos, com base uma definição.Animalia, Chordata, Mammalia, Felidae, Panthera (onça-pintada);
Categoria taxonômica é um determinado nível hierárquico no qual certos táxons são classificados: domínio, reino, filo,coorte, classe, ordem, falange,seção, família ,tribo, gênero, espécie, bem como outras categorias suplementares necessárias.
A prioridade é o principio básico da nomenclatura zoológica e soluciona a maioria dos problemas nomenclatórios, como casos de sinonímia ou de homonímia. Ela estabelece quede dois ou mais sinônimos ou homônimos é válido o mais antigo.
SINONÍMIA-quando o mesmo táxon apresenta dois ou mais nomes distintos, eles são considerados sinônimos.C. lupus é o nome válido do lobo e do cachorro doméstico. Vale o mais antigo, isto é, o sinônimo sênior é o nome válido do táxon e todos os seus sinônimos juniores não devem ser utilizados.
HOMONÍMIA-quando nomes idênticos são aplicados a dois ou mais táxons pertencentes ao mesmo grupo, eles são homônimos. Embora bem menos freqüentes,os homônimos são proibidos pelo código dentro dos grupos de família e gênero. Vale o mais antigo. Desta forma, o táxon que possui o homônimo sênior é que fica de posse do nome e o táxon que tem homônimo Junior deve receber nome novo.
TIPIFICAÇÃO – outro princípio muito importante para a nomenclatura é o princípio da tipificação ( tipo). O tipo é um objeto ( entidade individual) que fixa o nome aplicado ao táxon que contém este objeto. Qualquer parte do corpo de um animal, uma colônia ou qualquer parte da colônia. 
O tipo de espécies ou o conjunto de espécimens, são denominados de holótipo, sintipo, hapantótipo, lectótipo, e neótipo. 
A classificação tem por objetivo principal organizar o conhecimento e facilitar a comunicação a cerca dos objetos de estudo. Os objetos, por sua vez, podem ser agrupados em categorias ou classes. As classes são definidas pos semelhanças compartilhadas, ou seja, suas características. Em uma classificação, os objetos e suas categorias podem ser reunidos em categorias mais abrangentes, originando uma classificação hierárquica. Nessa hierarquia, os objetos ou classes apresentam características comuns, pelas quais são agrupados; e particulares, pelas quais se diferenciam. Na classificação biológica, os objetos são seres vivos e as categorias são diferentes táxons, os quais são definidas pelos caracteres compartilhados. Como a classificação biológica é um sistema de referência da diversidade biológica, ela deve ser reflexo do conhecimento sobre as relações de parentesco entre os táxons, recaptulando a história evolutiva do grupo.

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