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PRÁTICA DO DEPARTAMENTO DE PROCESSOS ORGÂNICOS EQW 112- INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS QUÍMICOS E BIOQUÍMICOS 2011/02 1 Sumário 1. Introdução teórica p.2 2. Objetivo p.3 3. Materiais p.3 4. Procedimento Experimental p.3 5. Resultados p.4 6. Conclusões p.4 7. Bibliografia p.4 2 SINTESE DE ESPUMA DE POLIURETANO 1 - Introdução Teórica Os primeiros polímeros de poliuretano foram desenvolvidos na década de 40, mas foi nos anos 50 que se descobriu a fórmula exata para a confecção de diversos tipos de poliuretano, flexíveis para colchões e acolchoados ou rígidos para aplicações técnicas. Na década de 60, clorofluorcarbonos começaram a ser utilizados como agentes de expansão das espumas rígidas, fazendo com que elas começassem a ser utilizadas como isolantes térmicos. Nos anos 70, espumas semirrígidas revestidas com termoplásticos foram aplicadas na indústria automobilística. Nos anos 80, a utilização de moldagem por injeção e reação proporcionou um crescimento na importância comercial dos poliuretanos. Nos anos 90, começou-se a substituir os clorofluorcarbonos por outros propelentes devido à preocupação com a degradação da camada de ozônio. O Poliuretano pode ser considerado um dos principais polímeros das últimas décadas, dentre outros motivos, pela sua imensa versatilidade na obtenção de materiais com propriedades físicas e químicas diferentes. Graças à tal fato, os poliuretanos ocupam uma importante posição no mercado de polímeros sintéticos e representam cerca de 5% de todo o mercado de plásticos do mundo. A utilização do poliuretano em assentos e colchões representa cerca de 32% do consumo mundial de poliuretano, outros 18% são usados como adesivos e selantes, 17% usados no ramos da construção, 15% como espuma moldada, e cerca de 18% para isolantes térmicos, calçados e elastômeros (6% cada um). A polimerização ocorre por poliadição ao reagir uma substância, com dois ou mais grupamentos isocianatos, com um poliol, um álcool de polifuncional. Durante o processo de polimerização, ocorrem também reações paralelas envolvendo moléculas de isocianato e água, formando o ácido carbônico, que decompõem- se formando gás carbônico, o que faz com que haja expansão do polímero. Catalisadores são utilizados a fim de controlar a velocidade e o tamanho das células envolvidas. Sulfactantes também são primordiais à reação, sendo os principais a base de silicone, sendo responsáveis pela estabilidade da espuma. O controle da densidade da espuma é feito por agentes de expansão misturados com água. 3 2 - Objetivo: Sintetizar espuma de poliuretano à proporção aproximada de 1:1. 3 - Materiais Um Poliol Uma substâcia contendo dois ou mais grupamentos isocianato Copo descartável Palito de madeira (palitos de picolé) 4 - Procedimento Experimental 1- Misturar os reagentes (poliol e substância com isocianatos) em um copinho descartável à proporção 1:1. 2- Colocar o sistema em agitação constante (usando o palito de madeira) até que a mistura se torne homogênea e a espuma comece a se formar. 3- Parar a agitação e aguardar o fim da reação e expansão da espuma. (a) Ar ; (b) Poliol, água e aditivos ; (c) isocianato 4 5 - Resultados Houve a formação de espuma, que expandiu-se, ocupando o recipiente plástico Por comparação entre os experimentos pode-se concluir que quando a proporção de poliol é maior que a de isociantos o resultado é uma espuma menos rígida, mais flexível; e quanto maior a proporção de isocianatos, em detrimento de poliol, mais rígido é o produto final. Comprovando experimentalmente o que era esperado teoricamente. Todas tinham aspecto amarelado e assumiram o formato do recipiente. 6 - Conclusões Conclui-se que o poliuretano é um material de fácil confecção e que pode ser usado com diversos fins na indústria, devido à sua versatilidade. Pode ser flexível, semirrígido ou rígido e possui alta resistência. O poliuretano também pode ser moldado a fim de atingir o formato desejado. 7 - Bibliografia BRUINS, P.F. Polyurethane technology. New York: Interscience Publishers, 1969. 289 p. DAVID, D.J. e STALEY, H.B. Analytical chemistry of the polyurethanes. New York: Robert E. Krieger, 1979. v. 16. EMSLEY, J. Moléculas em exposição. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. p. 120-121. SILVA, R.R.; BOCCHI, N. e ROCHA FILHO, R.C. Introdução à Química Experimental. São Paulo: McGraw-Hill, 1990. p. 261-267. VILAR, W.D. Química e tecnologia dos poliuretanos. Rio de Janeiro: Vilar, 1999. 340 p. Poliuretano; <www.vick.com.br/vick/produtos/poliuretanos> Acesso em 13 nov. 2011. Poliuretanos: Capítulos 1, 2 e 3. <www.poliuretanos.com.br> Acesso em 11 nov. 2011. WOODS, G. Flexible polyurethane foams. London: Applied Science Publishers, 1982. 352 p.
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