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DIREITO FAMILIAR NA ERA VARGAS (1934-1946) Gustavo de Almeida Lins Matheus Sousa de Sobral Henrique John Pereira Neves (Orientador) henriquejohn@yahoo.com.br Introdução: Antes do ano de 1934 as Constituições legisladas no Brasil não contemplavam alguns princípios fundamentais, o Direito Constitucional se restringia aos Direitos Individuais e Políticos. Foi a partir da Constituição de 1934 que houve a preocupação com os Direitos Sociais como o Direito Familiar. Objetivo Geral: Esse trabalho tem como objetivo apresentar a forma como era estruturado e constitucionalizado o Direito Familiar no Brasil na época do governo de Getúlio Vargas. Materiais e Métodos: Este trabalho foi desenvolvido a partir de um estudo teórico por meio de uma minuciosa revisão na literatura sobre o tema abordado, em artigos científicos, monografias, dissertações, teses e livros, analisando comparativamente as informações destas fontes de pesquisa fazendo-se uma discussão sobre os resultados deste levantamento. Desenvolvimento: Os primeiros anos de governo de Getúlio Vargas foram inspiradores principalmente no que diz respeito aos Direitos Sociais, que passaram a conter o texto constitucional. O Direito Familiar foi protegido e ganhou um capítulo inteiro na Constituição. Porém, as famílias protegidas sofriam influências de dogmas religiosos que limitavam a união matrimonial colocando-a como indissolúvel. Nessa Constituição, foram garantidos às mulheres alguns direitos políticos. Contudo, por muito tempo a estrutura familiar estava ligada ao patriarcalismo. Quando a Constituição de 1937 foi outorgada, poucas mudanças, em relação ao Direito Familiar, ocorreram. A mais significativa foi a retirada de efeitos civis para casamentos religiosos. Após a Segunda Guerra Mundial foi estabelecida a Constituição de 1946. Não houve tantos impactos em relação ao Direito Familiar. Porém, integrou novamente os efeitos civis aos casamentos religiosos. Conclusão: Em suma, é importante frisar a relevância que o direito da família possuía, após passar por algumas crises, e sendo reconhecido em lei sem deixar de lado o fator cultural, entende-se que este vai se alterando ao longo das novas gerações, e portanto, a lei se adapta a realidade social. É cada vez mais nítida a participação da mulher na renda familiar e em outros deveres, ou seja, neste contexto observa-se também que a mulher ao conseguir alguns direitos passaram a modificar a estrutura da sua família. Palavras chave: Constituição, Direito da Família, Estrutura Contato: matheussousadesobral@outlook.com, gustavocj8@hotmail.com
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