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GERAR - GERAÇÃO DE EMPREGO, RENDA E APOIO AO DESENVOLVIMENTO REGIONAL SISTEMAS DE PRODUÇÃO: IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA UTILIZADO PELA EMPRESA GEMÜ. SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2024 1 Larissa Costa Manzi Lisa Gabriele Soares Milena Iarosz Sandeski Santiago Lima Fernandes Thaiane da Silva Farias Professora Orientadora: Tamara Lhorente Curso Auxiliar de Produção - Gerar - São José dos Pinhais GEMÜ BRASIL SÃO JOSÉ DOS PINHAIS 2024 2 SUMÁRIO 1. JUSTIFICATIVA……………..………………...…….………………………………. 4 2. OBJETIVOS…………….……….………...…………………………………………. 4 3. INTRODUÇÃO……………….…………………………………………………….… 4 4. DESENVOLVIMENTO………….……………..…………………….………….…… 4 4.1. SISTEMAS DE PRODUÇÃO…………….……………………………….………...…... 5 4.1.1. TAYLORISMO ………...…………………………………….....…………….....…... 6 4.1.2. FORDISMO ………...…………………………………………………………..….... 8 4.1.3. TOYOTISMO ………...………………………………………………….……....…... 9 4.1.4. VOLVISMO ………...………………………………………...……………….……... 10 4.2. DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE OS SISTEMAS DE PRODUÇÃO...… 11 4.3 FLUXOGRAMAS DOS SISTEMAS………...…………………...………….…......…... 12 4.4 SISTEMA DE PRODUÇÃO DA GEMÜ………….……………...….…………......…... 12 4.5 PROJETO………...…………………………...……………………………………...…... 14 5. CONCLUSÃO…………..…………………………………….………………………. 17 6. REFERÊNCIAS………….…………..……………………………….…….………… 18 3 1. JUSTIFICATIVA O presente trabalho foi escrito para fins educacionais e pela oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre os sistemas de produção existentes e aplicados nas indústrias mundiais. Este projeto também oferece uma chance de aprimorar habilidades em colaboração, comunicação e organização, essenciais para o crescimento acadêmico e pessoal dos estudantes. Dessa maneira, a escolha do tema reforça os conhecimentos adquiridos nos encontros, mas também favorece o desenvolvimento completo dos envolvidos, incentivando o raciocínio crítico e a habilidade de solucionar desafios em conjunto. 2. OBJETIVO Este artigo tem como objetivo oferecer conhecimentos e técnicas que sejam eficazes na elaboração de um projeto/workshop sobre os sistemas de produção existentes no mundo. Utiliza-se como metodologia a pesquisa bibliográfica. 3. INTRODUÇÃO Neste trabalho vamos falar sobre os sistemas e modelos de produção industrial, além de explicar qual é utilizado pelo grupo Gemü no Brasil. Ademais, mostrar como foi elaborado e desenvolvido o projeto apresentado em conjunto com um protótipo de válvula produzida com a utilização de materiais reutilizados. 4. DESENVOLVIMENTO A indústria pode ser definida como o processo de transformar a matéria-prima em produtos utilizáveis, e essa prática sempre existiu. Inicialmente, era bastante rudimentar, mas foi gradualmente aprimorada devido à experimentação, às demandas emergentes e ao avanço do conhecimento científico. 4 No decorrer dos anos a indústria passou por diversos acontecimentos, o primeiro de grande destaque, nomeado como Primeira Revolução Industrial, ocorreu entre os anos de 1760 e 1850 na Inglaterra, foi o marco que mudou a história da indústria, onde temos a criação das fábricas com a implantação da máquina a vapor em 1769, o modo de produção manufatureiro fosse substituído pela maquinofatura. Já a Segunda Revolução Industrial iniciou-se na Inglaterra, e logo se espalhou pelo mundo, entre os anos de 1850 e 1870, e finalizou-se no fim da Segunda Guerra Mundial. Trouxe com ela novas fontes de energia para a indústria, a eletricidade e o petróleo, e teve o aço como a principal matéria-prima dando origem, assim, a grandes metalúrgicas e siderúrgicas, além das indústrias automobilísticas. Diante disso, surgiram teorias a respeito da racionalização do trabalho e otimização da produção, como o fordismo e o taylorismo. No mundo industrial pós Segunda Guerra Mundial até o final do século XX, acontece a Terceira Revolução e os avanços tecnológicos especialmente na área da informação e da eletrônica. A Terceira Revolução Industrial acelerou o processo de globalização, o desenvolvimento de tecnologias de comunicação e transporte, permitiu a integração de mercados globais, e as empresas começaram a operar em escala mundial. Com isso temos a inclusão de dois novos sistemas de produção, Toyotismo e Volvismo, dois modelos considerados inovadores criados nos anos 60 e 70. No cenário atual, estamos vivendo a Quarta Revolução, ou também conhecida como Indústria 4.0, que possui como uma das suas principais características a automação de 100% das fábricas por meio de sistemas. Se destaca pela nanotecnologia, neurotecnologia, robôs, inteligência artificial, biotecnologia, impressoras 3D, entre outros Como podemos observar a cada revolução, tivemos aprimoramentos e inovações no mundo industrial, principalmente com a criação dos sistemas de produção, que possuem seus pontos negativos e positivos mas acabam sendo necessários no desenvolvimento industrial. 4.1. SISTEMAS DE PRODUÇÃO 5 https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/taylorismo-fordismo.htm Os sistemas de produção são estratégias tomadas no âmbito da administração de empresas para organizar a produção ou prestação de serviços. Cada um desses modelos foi criado para lidar com os desafios do seu tempo, e cada um tem suas próprias vantagens e desvantagens, que mostram como o sistema capitalista foi evoluindo. 4.1.1. TAYLORISMO Frederick Winslow Taylor, um engenheiro mecânico, criou no final do século XX, o Taylorismo, conhecido também como Administração Científica. O nome da abordagem de Taylor evoluiu ao longo do tempo de “gestão de loja” e “gestão de processos” para “gestão científica” e foi pioneiro ao desenvolver um modelo de administração no qual a empresa é considerada ao olhar científico. Taylor defendia a necessidade de estudar cientificamente cada elemento do trabalho para identificar a “melhor maneira” de executar cada tarefa. Taylorismo é uma teoria de gestão de tempo centenária. É baseado em diversas técnicas para aumentar a eficiência operacional do trabalho, extraindo o melhor rendimento de cada funcionário. E para que isso aconteça foi elaborado um sistema de racionalização do trabalho, ou seja, cada trabalhador se especializa em uma etapa específica do processo produtivo. Assim, com a análise dos processos produtivos foi possível aperfeiçoar a capacidade de trabalho do operariado. O Taylorismo ou Administração Científica apresenta diversas características que o tornam distinto como um sistema de gestão, e as principais características são: Estudo científico do trabalho, onde é analisado sistematicamente cada aspecto do trabalho para determinar o método mais eficiente de realizar cada tarefa. Seleção científica dos trabalhadores, em vez de permitir que os trabalhadores executassem as tarefas da maneira que achavam mais adequada, Taylor sugeriu 6 que eles fossem escolhidos e treinados para seguir métodos científicos previamente estabelecidos para a realização de suas atividades. Cooperação entre os gestores e trabalhadores, o Taylorismo destaca a importância de uma colaboração constante e próxima entre gestores e operários. Cabe aos gestores organizar e planejar o trabalho, enquanto os trabalhadores são encarregados de executá-lo conforme as diretrizes estabelecidas. Divisão do trabalho, Taylor sugeriu que o trabalho fosse fragmentado em atividades menores e mais simples. Cada trabalhador se especializa em uma única função, em vez de ter uma visão ampla de todo o processo produtivo. Isso aumentava a eficiência e permitia que os trabalhadores produzissem mais em um período menor de tempo. Ênfase na eficiência e produtividade, a principal prioridade do Taylorismo é a busca pela eficiência. O foco era reduzir ao máximo o tempo e o esforço desperdiçados, a fim de aumentar a produtividade ao máximo. Controle de tempo, uma das grandes inovações de Taylor foi a introdução do conceito de controle do tempo. Ele defendia que cada atividade poderia ser executada dentro de um tempo ideal. Para alcançar isso, Taylor utilizava cronômetros para medir o tempoque os trabalhadores levavam em suas tarefas, estabelecendo padrões de duração. Pagamento por performance, Taylor também implementou o conceito de “pagamento por peça” ou pagamento por desempenho. Os trabalhadores eram remunerados de acordo com a quantidade de itens que produziam, incentivando-os a aumentar sua eficiência no trabalho. Além disso atribui- se a Taylor: • O estudo de métodos para minimizar a fadiga do trabalhador, • O incentivo salarial vinculado à produtividade, com recompensas baseadas no desempenho, • A estrutura hierárquica da cadeia produtiva, separando o trabalho manual do intelectual e assegurando que a gerência, detentora do conhecimento completo da produção, exerça controle sobre os trabalhadores. 7 É importante destacar que o taylorismo não se preocupa com avanços tecnológicos, mas sim com o controle da linha de produção. Através da padronização constante e da implementação de um sistema de supervisão e controle, o trabalhador foi transformado em uma engrenagem da máquina. No entanto, essa abordagem foi o que criou condições de trabalho que possibilitaram o aumento da produtividade e dos lucros. O Taylorismo não se configura como um modelo produtivo, mas sim como uma análise teórica sobre a organização do trabalho e a administração. Dessa forma, os empresários poderiam diminuir os custos e aumentar os lucros. Por outro lado, figuras como Ford e outros empresários aplicaram essas ideias em suas fábricas, tornando a produção mais eficiente por meio da especialização do trabalho e assim Henry Ford, desenvolveu um sistema de linha de montagem conhecido como Fordismo. O Taylorismo enfrenta críticas por seu foco em otimizar a força de trabalho, o que acaba por desconsiderar algumas necessidades básicas dos trabalhadores. Isso leva muitos a se sentirem explorados e insatisfeitos. Como resultado, os funcionários são tratados como peças descartáveis dentro do sistema, o que gera resistência e oposição à implementação do Taylorismo. 4.1.2. FORDISMO O Fordismo surgiu no início do século XX, mais precisamente na década de 1910, durante a Segunda Revolução Industrial, nos Estados Unidos. As inovações tecnológicas da época, como o motor a combustão e o uso de eletricidade nas fábricas, permitiram o desenvolvimento de novos métodos de produção em massa. O Fordismo é caracterizado pela produção em massa de produtos padronizados e pela linha de montagem, que revolucionou a maneira como os produtos eram fabricados. O processo envolve alguns processos: Linha de Montagem, o produto (como o famoso carro Modelo T) passava por uma esteira, e cada trabalhador realizava uma tarefa específica e repetitiva. O trabalho era fragmentado em pequenas etapas, o que aumentava a eficiência e reduzia o tempo de produção. 8 Especialização do Trabalho, cada operário era responsável por uma única tarefa, o que diminuía a necessidade de habilidades complexas e acelerava o ritmo de produção. Padronização dos Produtos, os produtos eram altamente padronizados, ou seja, todos os automóveis saíam da linha de produção praticamente idênticos. Isso permitia que a produção fosse feita em grande escala e os custos fossem reduzidos. Altos salários para os trabalhadores, Henry Ford introduziu uma política de pagamento relativamente alta para os padrões da época (US$5 por dia), o que permitiu que os próprios trabalhadores da fábrica pudessem comprar os carros que fabricavam. Isso incentivou o consumo em massa e impulsionou a economia. Redução de custos e aumento da eficiência, com a produção em larga escala, o custo por unidade de produção diminuía, tornando os produtos mais acessíveis para a população. Rigidez e Repetição, um ponto negativo do Fordismo era a repetição extrema e a pouca flexibilidade. A produção era voltada para grandes lotes de produtos idênticos, o que dificultava a adaptação a mudanças ou variações no produto. O Fordismo foi extremamente eficaz em aumentar a produtividade e criar a era do consumo em massa, mas, com o tempo, sua rigidez se tornou uma desvantagem, especialmente em mercados que começaram a demandar produtos mais variados e personalizados. 4.1.3. TOYOTISMO Toyotismo é um modelo de produção industrial que surgiu no Japão no final da década de 1970 como uma alternativa ao fordismo. Foi desenvolvido por Taiichi Ohno e Eiji Toyoda e implementado nas fábricas japonesas da Toyota. A principal característica do toyotismo é a adoção do sistema just-in-time, que busca aumentar a eficácia da produção, usa-se tecnologia de bom forma intensiva e emprega-se mão de obra altamente qualificada e multitarefas, além de um rígido controle de qualidade, realizado durante todas as etapas da produção, procura-se diminuir ao máximo as responsabilidades de erros. 9 Principais princípios são a automatização que trata-se de utilizar máquinas ou a tecnologia para trabalhar de maneira automática, com pouca interferência de uma pessoa ou profissional, garantindo mais produtividade, eficiência e qualidade na produção. O sistema Just in time, que produz a quantidade enxuta de produtos ou matéria prima. Sem que a empresa produza, transporte, venda ou compra algo antes da hora certa. Kanban, um sistema visual de gestão de trabalho ou do fluxo de produção, utilizando cartões coloridos para sinalizar, quantidade e emergência de reposição, priorizando a produtividade e a organização das entregas, proporcionando um trabalho ágil e mais organizado. Algumas grandes vantagens em possuir o toyotismo nas indústrias, identificação e correção de erros, para conseguir reduzir os desperdícios e otimizar as produções, o toyotismo irá ajudar identificar possíveis erros no meio do processo e corrigi-los, melhorando a produtividade em todos os setores. A qualidade dos produtos/serviços, priorizar a qualidade também, conseguiria evitar que produtos com defeitos sejam entregues qualidade dos produtos ou serviços finais será sempre alta. Lucratividade, isso influência na lucratividade da empresa, já que com menos desperdícios e uma produção otimizada com entregas de qualidade, sua empresa conseguirá ficar onde realmente importa. Sendo os investimentos cada vez mais acessíveis e eficientes. Flexibilidade, caso precise atender alguma sazonalidade ou uma demanda não planejada inicialmente, a reorganização dos processos é bem possível de ser feita nesses casos. 4.1.4. VOLVISMO O volvismo é um modelo de produção que se originou em uma das fábricas da montadora de automóveis Volvo, localizada na Suécia. Esse sistema surgiu entre as décadas de 1960 e 1970, quando já estavam no mundo os modos de produção fordista, taylorista e toyotista. Um dos principais aspectos do volvismo está na maneira como o trabalhador se encontra inserido na produção e a sua forma de atuação em todo o processo de montagem, que se baseia no elevado nível de qualificação profissional e em 10 uma aprendizagem e treinamento contínuos, o que contribui para o maior aperfeiçoamento da mão de obra. Sua maior inovação com relação aos sistemas concorrentes consiste no fato de o trabalhador não estar sujeito ao ritmo de trabalho das máquinas, mas sim o contrário: o indivíduo, ou o grupo de trabalho, é quem determina de que forma se dará a sua realização. Quando falamos do diferente trato ao indivíduo no interior das unidades, não estamos dizendo que houve o abandono das novas técnicas de produção automatizadas e da informática. Pelo contrário, o volvismo procurava a harmonização dos dois modos de se produzir, colocando, no entanto, o indivíduo no centro da operação dos processos, ditando e controlando o ritmo de trabalho. Todas essas decisões relativas ao processo de montagem eram realizadas de forma coletiva, uma vez que o trabalho era efetuado em pequenos grupos (6 a 8 pessoas), que atuavam de forma paralela e independente uns dos outros no que diz respeito à distribuição de tarefas. Não havia hierarquização de trabalho no interior dessas unidades, e a atribuiçãodas funções se dava de acordo com as competências. Cada um dos grupos era responsável pelo início e finalização da montagem de um veículo completo em um período que poderia durar duas horas ou se estender por até quatro horas. No volvismo, a qualificação do profissional é muito valorizada e, por isso, os funcionários passam por processos de treinamento e aperfeiçoamento que os deixam aptos a atuar em todas as frentes produtivas. Dessa forma, o processo de montagem é dinâmico, havendo a alternância entre funcionários com relação às funções a serem exercidas no processo de montagem. 4.2. DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE OS SISTEMAS DE PRODUÇÃO Em todos os sistemas de produção que buscamos existe certa semelhança e algumas diferenças, o quadro abaixo ilustra algumas delas. Quadro 3 - Alternativas de solução Taylorismo Fordismo Toyotismo Volvismo 11 Ano Final séc. XIX Início séc. XX Entre os anos 1950 e 1970 Entre os anos 1960 e 1970 País de Origem Estados Unidos Estados Unidos Japão Suécia Objetivo Aumentar a produtividade Produzir em grande escala Produção flexível e enxuta Flexibilidade e personalização da produção Mão de Obra Pouco qualificada e repetitiva Pouco qualificada e repetitiva Qualificada e multifuncional Qualificada e multifuncional Produção Em massa Em massa Pequenos lotes diversificados. Flexível Ritmo de Trabalho Rendimento individual Ritmo das máquinas e esteiras Demanda dos clientes e trabalho em grupo Demanda dos clientes e trabalho em grupo Estoque Grandes estoques Grandes estoques Estoque enxuto Estoque enxuto Tarefas Uma tarefa por trabalhador Uma tarefa por trabalhador Múltiplas tarefas por trabalhador Múltiplas tarefas por trabalhador Controle de Qualidade Realizado no final da linha de montagem Realizado no final da linha de montagem Realizado ao longo do processo Realizado ao longo do processo Tecnologia Máquinas e ferramentas especializadas Máquinas e ferramentas especializadas Ferramentas tecnológicas avançadas Ferramentas tecnológicas avançadas Fonte: Os autores (2024) 4.3. FLUXOGRAMAS DOS SISTEMAS Para melhor compreendimento dos processos que cada modelo de produção propõe, ilustramos em forma de fluxograma. 12 Fonte: Os autores (2024) 4.4. SISTEMA DE PRODUÇÃO DA GEMÜ Uma empresa que adota o Toyotismo é caracterizada pela busca constante pela eficiência, eliminando desperdícios e focando em uma produção que responde diretamente à demanda. Os trabalhadores têm um papel ativo no controle de qualidade e na melhoria contínua, e a organização da produção é altamente flexível e adaptável às mudanças do mercado. Esses princípios fazem com que o Toyotismo seja uma das abordagens mais eficazes e admiradas na gestão da produção industrial. Em busca das características citadas acima, o grupo Gemu busca cada vez mais a adesão completa desse modelo de produção, a maioria desses pontos estão sendo usufruídos e colocados em prática na fábrica brasileira, portanto possuem algumas características do sistema Fordista de produção, como a produção em massa em um ponto específico da empresa. As características do sistema Toyotista incluídas pela Gemu em sua fábrica são o sistema Just in time, Kanban um sistema visual, a rígida inspeção de qualidade, produção enxuta e o uso dos mais intensos tipos de tecnologia. O que torna o espaço dentro da fábrica muito mais útil e proveitoso para se trabalhar. A Gemu busca eliminar qualquer forma de desperdício em suas operações, aplicando o conceito de produção enxuta, isso inclui tempo ocioso, excesso de 13 produção, defeitos, estoque excessivo e movimentação desnecessária. O objetivo é produzir apenas o necessário, quando necessário, e na quantidade necessária, evitando excessos. Os produtos produzidos na Gemu, são iniciados a sua produção somente quando existe um pedido com um prazo de entrega, com isso o estoque passa a possuir somente itens necessários para os pedidos, eliminando a chance de existir uma produção em excesso. A qualidade é uma prioridade na fábrica, que utiliza o conceito de qualidade total, onde a responsabilidade pela qualidade é de todos os trabalhadores, desde a linha de produção até o nível gerencial. Quando falamos no sistema fordista de produção, nos referimos a um tipo de produção em massa, lotes com grandes quantidades a serem produzidas e com pouco espaço de tempo. Na produção da Gemu a única parte identificada com essas características está na produção de diafragmas, que ao serem produzidas são feitas em grandes quantidades em comparação com os outros produtos. 4.5. PROJETO Iniciamos o projeto escolhendo a empresa que nós pesquisaremos seu sistema/modelo de produção, logo após a escolha nos organizamos e dividimos as funções entre os integrantes do grupo. Com a etapa anterior definida, iniciamos as pesquisas, teóricas, na internet e informais. Pesquisas realizadas, iniciamos a escrita do artigo, produção dos fluxogramas, banner e começamos a projetar a produção do nosso protótipo, também a maquete representando os sistemas de produção, que foram produzidos a partir da utilização de materiais recicláveis. Com a escolha da empresa Gemu, buscamos nos aprofundar em seu sistema de produção e para isso contamos com a ajuda de um supervisor da empresa, que nos auxiliou a identificar todos os pontos necessários para entender que a Gemu utiliza muito do sistema toyotista, mas em algumas etapas do processo se encontra também o fordismo. Além do teórico decidimos criar algo físico e funcional, o protótipo de uma válvula vendida pela empresa, a Válvula 655. 14 A válvula 655, também conhecida como válvula de diafragma de passagem reta com acionamento manual, possui alta resistência mecânica e alto valor da vazão devido à passagem reta do fluido, é direcionada quando se tem a utilização de materiais muito brutos e pesados, como mineração, esgoto, entre outros. O protótipo da nossa válvula foi produzido com os seguintes materiais, canos PVC, torneira, garrafas PET, cola e na finalização foi pintado com tinta preta. Fonte: Os autores (2024) Para finalizar o trabalho, nos reunimos para montar e finalizar a maquete que será a demonstração simples dos 4 sistemas de produção, idealizamos unir todos os sistemas em uma única maquete, onde inicia no modelo fordista e taylorista que são produções por meio de esteiras, seguindo com o modelo toyotista que já possui a divisão por setores e finaliza com o volvismo que temos a divisão por salas que são produzido todo o item do inicio ao fim. Nossa maquete foi produzida com alguns materiais reutilizáveis. Além da maquete 15 também organizamos e preparamos nossa banca, falas e as apresentações individuais para o dia do workshop. Fonte: Os autores (2024) Fonte: Os autores (2024) 16 5. CONCLUSÃO Com base nas pesquisas realizadas, os objetivos propostos foram atingidos e concluídos, todos modelos de produção foram citados, a maneira que a empresa Gemu utiliza alguns desses modelos e a produção do workshop apresentado no dia 13 de Novembro de 2024. Todo o aprendizado adquirido durante a montagem do projeto será muito bem aproveitado e levado para as próximas etapas. Já nas dificuldades houve administração do tempo, organização igualitária de tarefas, trabalho em equipe, que foram essenciais para o nosso desenvolvimento. REFERÊNCIAS BRASIL ESCOLA. Modalidades de produção industrial. Disponível em: . Acesso em: 23 out. 2024. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: GUANABARA, 1981. Disponível em: . Acesso em: 11 out. 2024. CAMELO, M. M. Sociedade de consumo e produção industrial em massa. Revista de Direito da Faculdade Guanambi, 2015. Disponível em: . Acesso em:11 out. 2024. CÉSAR, F. I. G. A evolução dos “modelos” de produção industrial sob a ótica da sustentabilidade. Revista Hipótese, 2015. Disponível em: . Acesso em: 16 out. 2024. FM2S. Frederick Taylor e Taylorismo. Disponível em: . Acesso em: 23 out. 2024. GUITARRARA, P. "Volvismo"; Brasil Escola. Disponível em: . 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Acesso em: 10 out. 2024. 17 https://brasilescola.uol.com.br/geografia/modalidades-producao-industrial.htm https://brasilescola.uol.com.br/geografia/modalidades-producao-industrial.htm https://wp.ufpel.edu.br/franciscovargas/files/2018/08/Trabalho-e-For%C3%A7a-de-Trabalho.-Harry-Braverman.pdf https://wp.ufpel.edu.br/franciscovargas/files/2018/08/Trabalho-e-For%C3%A7a-de-Trabalho.-Harry-Braverman.pdf http://agora.edu.es/servlet/articulo?codigo=7065401 https://revistahipotese.editoraiberoamericana.com/revista/article/view/80/387 https://www.fm2s.com.br/blog/frederick-taylor-e-taylorismo/amp https://www.fm2s.com.br/blog/frederick-taylor-e-taylorismo/amp https://brasilescola.uol.com.br/geografia/volvismo.htm https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/primeira-revolucao-industrial.htm https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/primeira-revolucao-industrial.htm https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/primeira-revolucao-industrial.htm INVESTIDOR SARDINHA. 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