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Apresentação4511

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“ SEM UMA OPORTUNA FORMAÇÃO HUMANA, TODA FORMAÇÃO FICARIA PRIVADA DO SEU NECESSÁRIO FUNDAMENTO” (Papa João Paulo II, PDV, 43)
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PARTE I: AS DIMENSÕES FUNDAMENTAIS DA PESSOA HUMANA
	* A dimensão de interiorização
		**Liberdade e responsabilidade
		** Perseidade
	* A dimensão da abertura ou transcendência
		**Abertura ao mundo
		** Abertura a si mesmo e aos outros
		** Abertura a Deus
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PARTE I: AS DIMENSÕES FUNDAMENTAIS DA PESSOA
O específico da pessoa aprece bem destacado quando se articulam adequadamente os dois pólos básicos constitutivos do ser pessoal:
A INTERIORIZAÇÃO: a pessoa deve estar centrada em si própria, orientada para a própria interioridade 
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ABERTURA: a pessoa deve ser levada pela suas necessidades naturais ou essenciais ao relacionar-se com os outros, consigo, com o mundo e com o Transcendente;
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INTERIORIZAÇÃO OU IMANÊNCIA
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A dimensão de interiorização ou imanência pode ser mal compreendida. Certamente a pessoa é chamada a ser ela mesma, capaz de dispor de si própria, de autopossuir-se, e de desenvolver a sua própria vocação;
Mas isto não significa um convite ao isolamento ou ao fechamento;
A pessoa pode ser verdadeiramente ela mesma quando se autotranscende, Quando se auto descobre; mas ela não pode viver somente na sua interiorização, faz-se necessário uma abertura ao outro de si.
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 Desdobramento da dimensão interior
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ASPECTO DA AUTO-POSSESSÃO:
 
	* A pessoa se auto-pertence, possui autonomia própria no nível ôntico, isto é no aspecto do próprio ser;
	* A pessoa não é propriedade do outro
	* A pessoa necessita de uma interdependência, sem viver o isolamento;
	* A pessoa deve viver o real e não o seu ideal; apenas deve projetar o ideal, sem atropelar o real;
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ASPECTO DA LIBERDADE E RESPONSABILIDADE
	* A pessoa é capaz de escolher valores por si mesma, a partir de si mesma;
	* É chamada a se auto decidir, a optar;
	* É chamada a ser livre;
	* Decisão e opção implicam assumir responsabilidade do que foi decidido e optado;
	* respeito real à liberdade e responsabilidade da pessoa;
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ASPECTO DA PERSEIDADE
	* A pessoa tem em si a sua própria finalidade;
	* A pessoa não deve ser medida com critérios meramente utilitários; interesseiros; mas pela valoração, dignidade e responsabilidade e filiação;
	* A pessoa não é objeto ou instrumento para ser jogado fora;
	* O fundamento do ser pessoal do homem: Deus-Amor;
*
	* A pessoa é única, irrepetível, insubstituível, e merecedora de todo respeito:
	* Unicidade: não devam existir personalidades em nós, devemos apresentar uma única personalidade;
	* Irrepetibilidade: sou aquilo que sou, hoje, amanhã;
	* Merecedora de respeito: não posso violar o valor, a dignidade do ser humano: valor da vida.
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ABERTURA AO MUNDO
# É bem verdade que a pessoa é qualitativamente diferente das coisas do mundo da natureza, porém ela não pode estar fora deste mundo, isolada desta realidade;
# Ela forma parte desse mundo natural;
# Vive inserida em um contexto cosmológico;
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	* A dimensão da abertura ou transcendência consiste em determinar o dinamismo relacional do ser humano consigo mesmo, com os outros, com o mundo e com o Transcendente
	* É chamada também a dimensão da alteridade, isto é, do reconhecimento da pertença de sua vida a um ser Absoluto;
	* É também o caminho mais fácil para descobrir e vivenciar com responsabilidade a integridade da pessoa, nas suas mais diferentes situações;
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# É criatura entre as criaturas; 
# É também verdade que a pessoa vem chamada diferentemente dos outros seres vivos, a trabalhar o mundo para transformá-lo em morada digna dos seres humanos;
# Trata-se porém de um relacionamento que deve ser vivido com responsabilidade;
# O pobre é pessoa?
# O bêbado, o desesperado, é pessoa?
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O que empobrece o homem no crescimento como pessoa?
	
	* O idealismo separa o homem do mundo natural e real;
	* O materialismo separa o homem do transcendente;
	* O individualismo possessivo;
	
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ABERTURA AOS OUTROS
	* Este é o aspecto principal do ser pessoal;
	* A pessoa até então fora colocara em um nível substancialista e ontológico, agora ela desce à sua complementariedade;
	* A autonomia, a autopresença, a interiorização da pessoa humana, agora se realiza na relação, no diálogo, no encontro, na abertura aos outros, na abertura ao diferente, no respeito pelo outro de mim; 
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Sair de si mesmo para ir ao encontro do outro é constitutivo da pessoa humana;
A abertura a alteridade: EU-TU = NÓS
A pessoa que cresce foge do escuro e reduzido mundo do egocentrismo;
Sente a família humana como própria, suas alegrias, tristezas, ânsias, problemas...
A pessoa que se abre ao outro se preocupa em compreender com profundidade os sentimentos do outro; 
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Reconhece as qualidades do outro e sua capacidade para resolver seus problemas;
Respeita a pessoa do outro e seu direito à liberdade de escolha;
A pessoa que está aberta, sente a vida mais próxima, sente o amor de Deus mais próximo, aceita a vida como um desafio, é capaz de suportar a tensão, é otimista e produz sempre uma impressão favorável ao outro;
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AQUELE QUE NÃO SE ACEITA
Vive em função do interesse: eu te ajudo porque tu me ajudas;
Amizade utilitarista;
Não é fiel;
Insegurança;
Insatisfação diante de tudo;
Perfeito somente eu;
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ABERTURA A DEUS, AO TRANSCENDENTE
Quem é o Transcendente para mim?
Este é o aspecto mais importante e fundamental da pessoa;
É o aspecto onde Deus estabelece uma relação dialógica de amor com o seu ser predileto: humano;
É a relação onde só o ser humano pode falar com Deus;
*
A relação com Deus é única e exclusiva do ser humano;
O ser humano encontra a sua verdadeira dignidade de ser;
Nessa relação o valor e a dignidade da pessoa humana é inviolável em toda e qualquer circunstância, porque não se trata de uma relação intersubjetiva, mas de uma relação sujeito humano e Sujeito divino;
*
A pessoa descobre o valor da VIDA;
VIDA Essa que vem deturpada por tantas realidades: aborto, eutanásia, suicídio, violência, drogas, prostituição, cultura de morte;
SEREMOS PROFISSIONAIS DA VIDA E DA VERDADE
SEREMOS PROFISSIONAIS MULTIPLICADORES DE VIDA E VIDA NA SUA INTEGRIDADE, NO SEU RESPEITO 
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VALOR DA VIDA HUMANA
Não há NADA a comparar-se com a vida humana
A vida é um dom precioso de Deus 
Deve ser respeitada, valorizada, responsavelmente vivida;
Cultura da vida: amor, paz, da doação, da amizade verdadeira...
Cultura de Morte: violência, prostituição, drogas, desagregação das famílias, falta de paz interior, 
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PARTE II: A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE HUMANA
	* A pessoa humano e seus atributos
	* O crescer como pessoa;
	* Aceitar a si mesmo como se é;
	* Conviver com o diferente: relações humanas
	* Auto-conhecimento; 
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CAPÍTULO I: A PERSONALIDADE HUMANA: CRESCER COMO PESSOA
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DE QUE DEPENDE O NOSSO CRESCIMENTO HUMANO
De sermos pessoas com direitos e deveres respeitados, pois só assim seremos autenticamente felizes, venturosos e complexos.
Se não buscamos tudo isso, seremos “mancos” não das pernas, mas sim de ânimo, de espírito. Necessitamos de autênticos bastões para manter-nos erguidos, para caminhar para a vida.
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CRESCER COMO PESSOA
A pessoa humana cresce a partir de princípios fundamentais e a partir de uma perspectiva humana. Aqui relaciono esses princípios:
1) Aceitar-se a si mesmo como se é;
2) Comunicar-se com os outros com serenidade
3) Sair de si mesmo e preocupar-se com os demais
4) Acreditar em algo ou em alguém
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ACEITAR-SE A SI MESMO COMO SE É
	- A auto-aceitação é a condição fundamental de uma existência plena e saudável.
	- Na raiz de tudo está o fato de aceitar-me a mim mesmo.
	- Tenho que estar de acordo com ser o que sou; de acordo com ter as qualidades que tenho
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O QUE SIGNIFICA ACEITAR-SE:
O ponto de partida:
aceitar os outros assim como são.
Aceita o outro aquele que o reconhece, o respeita, o leva em consideração e o serve com amor e desinteresse.
ALGUÉM ACEITA A SI MESMO QUANDO:
Reconhece as suas próprias qualidades;
Toma consciência do seu próprio valor
Afirma sua própria dignidade como pessoa;
Possui um “eu” do qual não tem que se envergonhar e se esconder
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2. COMUNICAR-SE COM OS OUTROS COM SINCERIDADE
Costume das máscaras;
Inversão de papéis e valores
Mecanismos de defesa: 
	- ameaça à nossa auto-estima. É a lei mais antiga da natureza.
	- indicam um processo mental habitual, inconsciente e, às vezes, patológico, que o eu usa para enfrentar conflitos com a realidade exterior e/ou com a realidade interna afetiva.
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Interpretar papéis segundo a nossa conveniência
Colocar-nos máscaras
Sou capaz de dizer com sinceridade: quem sou? O que espero dos outros? 
Sentido da minha sinceridade: refletir em meu exterior como se fosse um espelho, todo meu interior;
Tenho que ser livre;
Capaz de expressar os meus pensamentos;
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MASCARAS:
Mentiras: devastam o crescimento humano, nem tanta as que dizemos, mas as que vivemos;
Vivemos em uma mentira quando desfiguramos a realidade de nossa experiência ou a verdade de nosso ser e adotamos um papel que não nos corresponde.
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O crescimento humano exige coerência, isto significa que o si mesmo interior e o si mesmo exterior devem concordar, porque se escolho falsificar a realidade de minha pessoa, o faço para enganar a consciência dos outros e certamente a minha também
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3. SAIR DE SI MESMO E PREOCUPAR-SE COM OS DEMAIS
	- Uma vez assimilada essas duas funções vitais da personalidade humana: a da aceitação e a da comunicação autêntica, os que crescem humanamente procuram exercitar na arte de sair de si mesmos
	- para isso aprendem a se preocupar com os demais;
	- a sentir os seus problemas
	- inquietudes, desejos...como próprios.
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O fato de não me aceitar como sou, me leva a viver mentiras, mascaras, e de falsear a verdade da minha pessoa;
O crescimento humano consiste em respeitar acima de tudo a diferença entre o real e o irreal, isto é, entre o que sou e o que gostaria de ser;
Viva a sua auto-estima
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PONTOS IMPORTANTES PARA MANTER VIVA AUTO-ETIMA:
Procure a imparcialidade em todo momento;
Trate de ser agradecido com tudo o que é oferecido a você;
Diga sempre a verdade;
Busque a perfeição, inclusive nas coisas mais insignificantes;
Viver segundo seu sistema de valores, não se deixe invadir;
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Considere aceitáveis os sentimentos de culpabilidade quando você atua de maneira egoísta;
Controle o mau humor;
Procure ser desinteressado em suas relações com os demais;
Aceite aos demais por mais diferentes que lhe pareçam;
Aceite as próprias limitações e debilidades;
*
	
	Desfrute da intimidade;
	Dedique o melhor de si mesmo a sua família;
	Expresse o carinho sem expressar nada de troco;
	Seja como uma flor que se abre sem conhecer sua beleza; e uma criança que ama na sua inocência;
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SUPERANDO OS OBSTÁCULOS
01. SENTIMENTOS NEGATIVOS;.
02. IDÉIAS ERRÔNEAS
03. MÁSCARAS DE INTERPRETAÇÃO
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São a maneira pela qual percebemos que estamos vivos.
Sem sentimentos não há existência, não há vida.
Compreender os nossos sentimentos é compreender nossa reação ao mundo que nos circunda;
Sem consciência do que significam nossos sentimentos, não há uma real consciência da vida;
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Sentimento é uma reação ou resposta interna, espontânea e pessoal do indivíduo a uma situação dada;
Se quisermos descobrir quem verdadeiramente somos, não teremos outra alternativa que “olhar” nossos sentimentos para que estes nos revelem nosso eu mais oculto.
Os sentimentos são uma palavra irrefutável de nossa personalidade; esclarecem quem somos muito mais, profunda e verdadeiramente;
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SENTIMENTOS DE INFERIORIDADE
Determinam situações de fracasso, inveja, ganância, projetos de vida irrealizáveis, trabalho, família, amigos, situação social...
Ferida da própria imagem (fracassos);
Passa de uma experiência concreta de insatisfação a uma desvalorização total da pessoa;
Atacam a autoconceituação e a segurança;
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CAUSAS DA INFERIORIDADE:
Cansaço físico e emocional diante da situação que provocou a inferioridade;
Aspecto desagradável da pessoa: pele, altura, gordura...
Impotência sexual;
Inversão de valores;
Papel social;
Experiências negativas;
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PARTE II: AS DIMENSÕES FUNDAMENTAIS DA PESSOA
O específico da pessoa aprece bem destacado quando se articulam adequadamente os dois pólos básicos constitutivos do ser pessoal:
A INTERIORIZAÇÃO: a pessoa deve estar centrada em si própria, orientada para a própria interioridade 
ABERTURA: a pessoa deve ser levada pela suas necessidades naturais ou essenciais ao relacionar-se com os outros, consigo, com o mundo e com o Transcendente;
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INTERIORIZAÇÃO OU IMANÊNCIA
*
A dimensão de interiorização ou imanência pode ser mal compreendida. Certamente a pessoa é chamada a ser ela mesma, capaz de dispor de si própria, de autopossuir-se, e de desenvolver a sua própria vocação;
Mas isto não significa um convite ao isolamento ou ao fechamento;
A pessoa pode ser verdadeiramente ela mesma quando se autotranscende, Quando se auto descobre; mas ela não pode viver somente na sua interiorização, faz-se necessário uma abertura ao outro de si.
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 Desdobramento da dimensão interior
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ASPECTO DA AUTO-POSSESSÃO:
 
	* A pessoa se auto-pertence, possui autonomia própria no nível ôntico, isto é no aspecto do próprio ser;
	* A pessoa não é propriedade do outro
	* A pessoa necessita de uma interdependência, sem viver o isolamento;
	* A pessoa deve viver o real e não o seu ideal; apenas deve projetar o ideal, sem atropelar o real;
*
ASPECTO DA LIBERDADE E RESPONSABILIDADE
	* A pessoa é capaz de escolher valores por si mesma, a partir de si mesma;
	* É chamada a se auto decidir, a optar;
	* É chamada a ser livre;
	* Decisão e opção implicam assumir responsabilidade do que foi decidido e optado;
	* respeito real à liberdade e responsabilidade da pessoa;
*
ASPECTO DA PERSEIDADE
	* A pessoa tem em si a sua própria finalidade;
	* A pessoa não deve ser medida com critérios meramente utilitários; interesseiros; mas pela valoração, dignidade e responsabilidade e filiação;
	* A pessoa não é objeto ou instrumento para ser jogado fora;
	* O fundamento do ser pessoal do homem: Deus-Amor;
*
	* A pessoa é única, irrepetível, insubstituível, e merecedora de todo respeito:
	* Unicidade: não devam existir personalidades em nós, devemos apresentar uma única personalidade;
	* Irrepetibilidade: sou aquilo que sou, hoje, amanhã;
	* Merecedora de respeito: não posso violar o valor, a dignidade do ser humano: valor da vida.
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	* A dimensão da abertura ou transcendência consiste em determinar o dinamismo relacional do ser humano consigo mesmo, com os outros, com o mundo e com o Transcendente
	* É chamada também a dimensão da alteridade, isto é, do reconhecimento da pertença de sua vida a um ser Absoluto;
	* É também o caminho mais fácil para descobrir e vivenciar com responsabilidade a integridade da pessoa, nas suas mais diferentes situações;
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ABERTURA AO MUNDO
# É bem verdade que a pessoa é qualitativamente diferente das coisas do mundo da natureza, porém ela não pode estar fora deste mundo, isolada desta realidade;
# Ela forma parte desse mundo natural;
# Vive inserida em um contexto cosmológico;
*
# É criatura entre as criaturas; 
# É também verdade que a pessoa vem chamada diferentemente dos outros seres vivos, a trabalhar o mundo para transformá-lo em morada digna dos seres humanos;
# Trata-se porém de um relacionamento que deve ser vivido com responsabilidade;
# O pobre é pessoa?
# O bêbado, o desesperado, é pessoa?
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O que empobrece o homem no crescimento como pessoa?
* O idealismo separa o homem do mundo natural e real;
	* O materialismo separa o homem do transcendente;
	* O individualismo possessivo;
	
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ABERTURA AOS OUTROS
	* Este é o aspecto principal do ser pessoal;
	* A pessoa até então fora colocara em um nível substancialista e ontológico, agora ela desce à sua complementariedade;
	*
*
A autonomia, a autopresença, a interiorização da pessoa humana, agora se realiza na relação, no diálogo, no encontro, na abertura aos outros, na abertura ao diferente, no respeito pelo outro de mim; 
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Sair de si mesmo para ir ao encontro do outro é constitutivo da pessoa humana;
A abertura a alteridade: EU-TU = NÓS
A pessoa que cresce foge do escuro e reduzido mundo do egocentrismo;
Sente a família humana como própria, suas alegrias, tristezas, ânsias, problemas...
A pessoa que se abre ao outro se preocupa em compreender com profundidade os sentimentos do outro; 
*
Reconhece as qualidades do outro e sua capacidade para resolver seus problemas;
Respeita a pessoa do outro e seu direito à liberdade de escolha;
A pessoa que está aberta, sente a vida mais próxima, sente o amor de Deus mais próximo, aceita a vida como um desafio, é capaz de suportar a tensão, é otimista e produz sempre uma impressão favorável ao outro;
*
AQUELE QUE NÃO SE ACEITA
Vive em função do interesse: eu te ajudo porque tu me ajudas;
Amizade utilitarista;
Não é fiel;
Insegurança;
Insatisfação diante de tudo;
Perfeito somente eu;
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ABERTURA A DEUS, AO TRANSCENDENTE
Quem é o Transcendente para mim?
Este é o aspecto mais importante e fundamental da pessoa;
É o aspecto onde Deus estabelece uma relação dialógica de amor com o seu ser predileto: humano;
É a relação onde só o ser humano pode falar com Deus;
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A relação com Deus é única e exclusiva do ser humano;
O ser humano encontra a sua verdadeira dignidade de ser;
Nessa relação o valor e a dignidade da pessoa humana é inviolável em toda e qualquer circunstância, porque não se trata de uma relação intersubjetiva, mas de uma relação sujeito humano e Sujeito divino;
*
A pessoa descobre o valor da VIDA;
VIDA Essa que vem deturpada por tantas realidades: aborto, eutanásia, suicídio, violência, drogas, prostituição, cultura de morte;
SEREMOS PROFISSIONAIS DA VIDA E DA VERDADE
SEREMOS PROFISSIONAIS MULTIPLICADORES DE VIDA E VIDA NA SUA INTEGRIDADE, NO SEU RESPEITO 
*
VALOR DA VIDA HUMANA
Não há NADA a comparar-se com a vida humana
A vida é um dom precioso de Deus 
Deve ser respeitada, valorizada, responsavelmente vivida;
Cultura da vida: amor, paz, da doação, da amizade verdadeira...
Cultura de Morte: violência, prostituição, drogas, desagregação das famílias, falta de paz interior, 
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I. CONTEXTO HISTÓRICO DO NOSSO ESTUDO
Natureza do problema: a grande máxima interrogativa das interrogações é: quem é o homem? O que significa viver? Por que existo? Por que vivo?
B) Os aspectos importantes do estudo da pessoa humana:
	* O homem na sua integralidade
	* O homem na sua relação consigo mesmo e com os outro
	* O homem como sujeito
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II) As realidades fundamentais para o crescimento humano é descobrir:
	- O ser humano nas suas dimensões fundamentais; corpo, alma e espírito
	- O homem é a criatura maravilhosa, a mais bela do universo visível
	- A compreensão do homem a partir da natureza e da sua pertença ao mundo
	- O homem a partir das suas relações inter-humanas
	
*
- É compreender o homem como ponto de confluência e resultados de fatores culturais e sociais
	- É compreender o homem à luz da sua relação consigo mesmo, com o outro e como Absoluto
	- É compreender o ser humano como uma realidade irrepetível
	- É compreender o homem assim como ele é: misterioso, complexo e indefinido
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III) AS RAIZES MAIS PROFUNDAS DO PROBLEMA ANTROPOLÓGICO:
	A) Liberdade para realizar: os interrogativos fundamentais do homem parecem nascer do fato que ele não existe como um cão ou uma pedra, mas como sujeito pessoal, isto é, como alguém capaz de dizer EU, TU e NÓS, isto é de refletir, de ser consciente da própria condição humana;
*
	B) A convivência com os outros: os problemas antropológicos tem uma componente social e comunitária;
	- Nascem especificamente no espaço das relações que unem uns com os outros no mundo: do trabalho, na dor, na alegria do amor e da amizade, na morte da pessoa amada, nos conflitos e na esperança que une os homens
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C) A necessidade de um sentido global: aquela de conferir um significado definitivo e último à existência.
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A IDENTIDADE PESSOAL E A PERSONALIDADE HUMANA
O termo “pessoa” é de invenção cristã. Originou-se com o cristianismo;
É resultado da experiência dialógica na relação entre Deus e o homem;
Relação que implica decisão e responsabilidade; liberdade e coerência; valor e dignidade;
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O ser humano experimenta que não é brinquedo, uma coisa, mas que é interpelado, vocacionado e chamado a responder aceitando o convite de Deus;
Experimenta a seriedade do apelo e da resposta e vai lentamente se descobrindo como alguém que serve, vive, existe e é.
O valor, a dignidade e a importância da resposta humana aparecem de maneira especialmente clara em Jesus Cristo;
*
A partir então a pessoa vem considerada como sendo a substância individual de natureza racional; é uma definição que se aplica unicamente a pessoa enquanto criada, não às pessoas divinas;
A PESSOA é impermutável, completamente única e isso porque ela é existente, isto é, existe a partir do outro e na relação com ele.
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Antes de aprofundarmos as dimensões fundamentais da pessoa descritas pela teologia, faremos uma análise filo-psicológica da descoberta da pessoa, do crescer como pessoa:
A grande pergunta retorna: QUEM SOU EU? Que tipo de pessoa quero ser? Que tipo de pessoa sou? Quais são as minhas atitudes comportamentais que manifestam o meu ser como pessoa?
*
O MEU IDEAL E O MEU REAL
O ideal é aquilo que ainda não vivo, mas pretendo viver.
O real é o que vivo, é o presente
Conseqüências do viver somente o ideal irrealizável: frustração, depressão, angústia,
Santo Agostinho: Não vá para fora, volte a si mesmo; no homem habita uma verdade, habita definitivamente a plenitude; somos chamados a ser pessoas plenas
*
OS PERIGOS DA MODERNIDADE:
O INDIVIDUALISMO POSSESSIVO;
O EGOCENTRISMO;
A DEPRESSÃO;
O PODER;
A ANSIEDADE;
O DESPREZO PELO OUTRO;
A FALTA DE REFERENCIAL
PERDA DO SENTIDO DA VIDA;
*
A DIMENSÃO DA CORPOREIDADE
O QUE É O CORPO?
É uma entidade físico-biológica. É aquele elemento do ser humano que conhecemos por primeiro, que se manifesta a nós e através do qual o homem se manifesta.
Através do corpo, estamos inseridos no mundo, podemos conhecer, comunicar e principalmente viver.
*
Valor do corpo – considerações históricas
Para muitos filósofos, o corpo não passa de um “epifenômeno”, um “anexo” do elemento espiritual, o qual seria a verdadeira essência do homem. Platão chega a dizer que o corpo é o cárcere da alma.
Na tradição órfica e platônica, o fato de alma estar no corpo é considerado um castigo por uma culpa, e a libertação do corpo se torna uma meta.
*
As leis e as inclinações naturais do corpo foram consideradas nocivas para momento superior: atrapalhariam a lucidez e a clareza do pensamento; comprometeriam a liberdade e ofuscariam a santidade da alma.
Daí que o bem do corpo é o mal da alma; o bem da alma é o mal do corpo.
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Idéias negativas sobre o corpo entraram largamente na tradição filosófica ocidental, e também estavam presentes durante séculos em formas de espiritualidade cristã.
Por isso que nas tradições dualistas não se considera o corpo em si mesmo, mas exclusivamente em relação a alma. Já nas tradições aristotélicas, unitárias, o corpo é uma parte essencial do homem, mesmo sendo menos perfeito que alma.
*
Como entendermos o corpo?
O nosso estudo não gira em torno de uma compreensão
físico-biológica,mas do corpo enquanto dimensão constitutiva e expressiva do ser do homem
Enquanto tal o corpo é designado como “corpo próprio”. Aqui se entende o corpo como estrutura fundamental do ser humano.
*
A dimensão constitutiva do homem: seu corpo próprio 
O estudo do corpo, enquanto dimensão estrutural do ser do homem passa pelos seguintes passos:
1) Pré-compreensão do corpo próprio
2) Compreensão explicativa do corpo
3) Compreensão filosófica do corpo
*
PRÉ-COMPREENSÃO DO CORPO PRÓPRIO
É a determinação do objeto, compreendendo a aporética histórica e a aporética crítica.
O ponto de partida dessa pré-compreensão é a distinção, no homem do corpo como substância material (totalidade física) e como organismo (totalidade biológica), de uma parte e, o corpo como corpo próprio (totalidade intencional) da outra.
*
CORPO PRÓPRIO OU TOTALIDADE INTENCIONAL
O corpo pode ser assumido na auto-expressão do sujeito, E PODEMOS FALAR DE UM Eu corporal, o que não é o caso para o corpo físico ou biológico.
Para usar a distinção da língua alemã, nos dois primeiros casos o corpo é Körper – corpo como coisa – aqui se desaparecesse o fenomkeno das percepções externas, o corpo desapareceria do mundo real. No segundo caso é Leib sentido experimentado e vivido.
*
O corpo como KORPER
Nas duas primeiras realidades, o homem é simplesmente seu corpo, é seu corpo físico e corpo biológico, como o animal. Na terceira ocorrência, o homem é também seu corpo vivido, próprio, mas não o é pura e simplesmente por identidade, mas tem seu corpo próprio, sendo capaz de dar-lhe uma intencionalidade que transcende o nível do físico e do biológico.
*
Pelo corpo o homem está presente no mundo. Mas segundo como se entende o corpo como totalidade físico-orgânica e o corpo como totalidade intencional, é oportuno distinguir uma presença natural e uma presença intencional.
NATURAL: o homem está no mundo ou na natureza em situação fundamentalmente passiva. Pela presença natural o homem está presente no espaço-tempo físico e biológico.
INTENCIONAL: O homem está no mundo em situação fundamentalmente ativa, isto é, um ser-no-mundo. Pela presença intencional, o homem está presente como sujeito.
*
É próprio pela pré-compreensão do corpo próprio que o homem organiza seu estar-no-mundo retomando ou suprassumindo a objetividade do corpo físico-biológico e significando-a em níveis articulados entre si, que são os níveis do espaço-tempo que se pode denominar humano:
A) Nivel da reestruturação do espaço-tempo físico-biológico pelo corpo próprio. É o nível onde se forma a imagem do corpo próprio e em que o espaço se estrutura como postura do corpo e o tempo como ritmo do corpo.
*
O nível da reestruturação do espaço-tempo psíquico de nosso estar-no-mundo pelo próprio corpo. Trata-se aqui, da presença do corpo próprio na ordem da afetividade, segundo a qual o espaço-tempo humano é significado por meio do sentimento, da emoção, da imagem. Aqui também a sexualidade é transposta, por meio do corpo próprio.
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C) O nível da reestruturação do espaço-tempo social de nosso estar-no-mundo por meio do corpo próprio. Pelo sinal, gesto ou linguagem, o corpo próprio entra aqui na ordem da comunicação, entra de modo explícito no domínio da expressividade
D) O nível da reestruturação do espaço-tempo cultural de nosso estar-no-mundo por meio do corpo próprio.
*
CONCLUSÃO 
Portanto, no nível da pré-compreensão, a mediação do empírica, que suprassume o corpo dado, do corpo próprio.
Nesse nível, se constitui efetivamente uma intencionalidade subjetiva do corpo que se exprime na corporalidade do Eu, reestruturando corporalmente o espaço-tempo físico-biológico e o espaço-tempo psíquico e uma intencionalidade intersubjetiva.
*
COMPREENSÃO EXPLICATIVA DA CORPORALIDADE
Temos aqui a explicação científica do corpo humano oferecida pelas diversas ciências da vida e pela Biologia humana em particular.
Essas ciências tomam o corpo como é dado pela natureza e não o corpo próprio 
Há uma dialética entre o que é dado e a forma.
*
Á mediação é exercida pelo Sujeito abstrato, ou seja, enquanto obedece às regras metodológicas e à formalização do conhecimento científico. Essa mediação estabelece uma distância intencional entre o homem e o seu corpo. E aqui nasce o saber empírico-formal do homem:
Os conceitos formais desse homem, o situam em duas categorias antro-psicológicas: tempo e espaço, segundo três ordens fundamentais:
*
Grandeza de tempo longo = o corpo é pensado dentro das leis gerais de evolução da vida = FILOGÊNESE.
Grandeza de tempo curto: o corpo é pensado de acordo com as leis de sua gênese individual e de sua formação = ONTOGÊNESE.
Grandeza de corpo estrutural: o corpo é pensado de acordo com as leis de sua organização e funções = ORGANISMO.
*
COMPREENSÃO FILOSÓFICA DO CORPO
1º PASSO: Aporética histórica – vamos percorrer a história:
Grécia Clássica
Subjetividade moderna
Ateísmo
Indivudalismo possessivo
Hedonismo
Sexualidade
Cientificidade
*
A versão religiosa
A versão filosófica
A versão bíblico-cristã
A versão científica moderna
2º PASSO: Aporética crítica
Sujeito interrogante
Oposição ou tensão
Coisificação e a espiritualização
*
3º PASSO: Momento eidético:
O eidos do corpo
A corporalidade
A essência do corpo.
A valoração do corpo
A importância do corpo

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