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LEGISLAÇÃO COMPARADA - Trabalho de crianças e adolescentes nos países do MERCOSUL

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Trabalho de crianças e 
adolescentes nos países do 
Mercosul
Copyright© Organização Internacional do Trabalho 2007 
Primeira Edição 2007
As publicações da Secretaria Internacional do Trabalho são protegidas por direitos de 
propriedade intelectual, através do Protocolo 2 anexo à Convenção Universal sobre o Direito 
de Autor. Não obstante, certos resumos breves destas publicações podem ser reproduzidos 
sem autorização, desde que mencionada a fonte. Para obter direitos de reprodução ou de 
tradução, enviar as solicitações correspondentes ao Escritório de Publicações (Direitos do 
Autor e Licenças), Secretaria Internacional do Trabalho, CH-1211 Genebra 22, Suíça. Tais 
solicitações são bem-vindas.
OIT-IPEC
SPRANDEL, Marcia Anita; ANTÃO DE CARVALHO, Henrique José e AKIO 
MOTONAGA, Alexandre
Legislação comparada sobre o trabalho de crianças e adolescente nos países do 
Mercosul.
Brasília: OIT, 2006. 128 p.
Trabalho infantil, comparativo, aspecto jurídico, convenção da OIT, Mercosul. 
13.01.2
ISBN: 978-92-2-019544-4 (versão impressa)
ISBN: 978-92-2-019545-1 (Web pdf)
Dados de catalogação do OIT
As denominações empregadas em publicações da OIT, que estão em conformidade com as 
práticas das Nações Unidas, bem como os dados nelas contidos não implicam em nenhuma 
espécie de juízo por parte da Secretaria Internacional do Trabalho sobre a condição jurídica 
de nenhum dos países, zonas ou territórios citados, suas autoridades, ou a delimitação de 
suas fronteiras. A responsabilidade pelas opiniões expressas nos artigos, estudos e outras 
colaborações assinadas é exclusivamente de seus autores, e sua publicação não implica 
em endosso por parte da OIT.
A referência a empresas, processos ou produtos comerciais não implica em aprovação 
por parte da Secretaria Internacional do Trabalho e a omissão de nomes de empresas, 
processos ou produtos comerciais não implica em sua desaprovação.
As publicações da OIT podem ser obtidas junto ao Escritório para o Brasil (Setor de 
Embaixadas Norte, Lote 35, Brasília - DF, 70800-400, tel.: (61) 2106-4600), aos escritórios 
locais de diversos países, ou por meio de solicitação endereçada a Las Flores 275, San 
Isidro, Lima 27, Peru, ou para Caixa Postal 14-24, Lima, Per u.
Visite nossos sites: www.oit.org.pe/ipec e www.oitbrasil.org.br
Impresso no Brasil
ADVERTÊNCIA
O uso de uma linguagem que não discrimine ou acentue diferenças entre 
homens e mulheres é uma das preocupações de nossa Organização. Porém, 
não há acordo entre os lingüistas sobre a maneira correta de fazê-lo em 
nosso idioma.
Desta forma, para evitar a sobrecarga gráfica que implicaria o uso, em 
português, da referência continuada a ambos os sexos, optamos por usar 
o masculino genérico clássico, subentendendo que todas as menções a tal 
gênero sempre representam a ambos, homens e mulheres.
Trabalho de crianças e adolescentes nos países do Mercosul
5
Siglas
AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
ANEP/CEP Administração Nacional de Educação Pública 
ANONG Associação Nacional de Organizações Não-Governamentais
ASU Ação Sindical Uruguaia
BID Banco Interamericano de Desenvolvimento
CAIF Centros de Atenção à Infância e à Família
CDC Convenção sobre os Diretos da Criança
CEACR Comissão de Especialistas na Aplicação de Convênios e Recomendações
CESITEP Central Sindical dos Trabalhadores do Estado Paraguaio
CETI Comitê Nacional para a Erradicação do Trabalho Infantil
CETID Comissão Especial do Trabalho Infantil
CGT Confederação Geral do Trabalho
CIT Conferência Internacional do Trabalho
CLT Consolidação das Leis Trabalhistas
CMC Conselho do Mercado Comum
CNA Código da Infância e da Adolescência
CNT Central Nacional de Trabalhadores
CODENI Conselhos Municipais dos Direitos de Crianças e Adolescentes
COETI Coordenação para a Erradicação do Trabalho Infantil
CONAETI-Arg Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil (Argentina)
CONAETI-Py Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção 
 do Trabalho Adolescente (Paraguai)
CONAETI Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil
CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente
CONATRAE Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo
CONFEE Confederação de Funcionários e Empregados do Estado
COPRETIS Comissões Provinciais de Trabalho Infantil 
CPC Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul
CPT Confederação Paraguaia de Trabalhadores
CREA Centro de Referência Especializada em Assistência Social
CUT Central Única dos Trabalhadores 
DGEEC Diretoria Geral de Estatística, Pesquisa e Censos
EANNA Pesquisa das Atividades de Crianças e Adolescentes
ECA Estatuto da Criança e do Adolescente
ECH Pesquisa Contínua de Domicílios
EGB Educação Geral Básica
EPH Pesquisa Permanente de Domicílios
ER Pesquisa sobre emprego, renda e condições de vida em domicílios 
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ESNA Plano Nacional de Prevenção e Erradicação da Exploração Sexual de 
 Crianças e Adolescentes
FCES Fórum Consultivo Econômico-Social
Legislação Comparada 
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FNT Fórum Nacional do Trabalho
FSE Fundo Social Especial 
GBA Grande Buenos Aires
GECTIPAS Grupos Especiais de Combate ao Trabalho Infantil e de Proteção ao 
 Trabalhador Adolescente
GETID Grupo de Estudos Relativos ao Trabalho Infanto-Juvenil Doméstico
GERTRAF Grupo de Repressão ao Trabalho Forçado
GMC Grupo Mercado Comum
HIV Vírus da Imunodeficiência Humana
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IGTSS Inspetoria Geral do Trabalho e da Seguridade Social 
IIN Instituto Interamericano da Criança
INAME Instituto Nacional do Menor
INAU Instituto da Criança e do Adolescente do Uruguai
INDEC Instituto Nacional de Estatísticas e Censo
INE Instituto Nacional de Estatística 
INFAMILIA Programa Integral da Infância, Adolescência e Família em Situação 
 de Risco
IPEC Programa Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil
LCT Lei de Contrato de Trabalho
MDJ/INJU Ministério dos Esportes e da Juventude
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
MERCOSUL Mercado Comum do Sul
MGAP Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca
MSP Ministério de Saúde Pública
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
MTEySS Ministério do Trabalho, Emprego e Seguridade Social
NOA Noroeste da Argentina
NEA Nordeste da Argentina
OIT Organização Internacional do Trabalho
ONG Organização Não Governamental
ONU Organização das Nações Unidas
OPAS Organização Pan-Americana de Saúde
OPYPAMGAP Secretaria de Programação e Política Agropecuária do Ministério 
 da Pecuária, Agricultura e Pesca
PAI Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à 
 Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes no Território Brasileiro
PBF Programa Bolsa-Família
PDD Programa de Duração Determinada
PIAF Programa da Infância e da Família
PIT/CNT Plenário Intersindical de Trabalhadores – Central Nacional 
 dos Trabalhadores
PJJHD Plano Chefes de Família, Homens e Mulheres, Desempregados
PNA Plano Nacional de Ação pela Infância e Adolescência 
PNAD Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio
PETI Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
SEDH Secretaria de Estado de Direitos Humanos
SG Subgrupo
Trabalho de crianças e adolescentes nos países do Mercosul
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SIMPOC Programa de Informação, Estatística e Monitoramento em 
 Matéria de Trabalho Infantil
SIPIA Sistema Nacional de Informações para a Infância e a Adolescência
SIT/MTE Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego
SNNA Secretaria Nacional da Infância e da Adolescência
SUAS Sistema Único de Assistência Social
UIA União Industrial ArgentinaUNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância
Trabalho de crianças e adolescentes nos países do Mercosul
9
Apresentação
Resumo executivo
Introdução
Capítulo I 
 O trabalho infantil nos países do Mercosul 
Capítulo II
 Análise normativa 
2.1 Instrumentos internacionais 
2.2 Perfil legislativo nacional
2.3 Quadros comparativos – Medidas adotadas para garantir
 a aplicação das Convenções 138 e 182 da OIT
Capítulo III
 Recomendações e observações gerais
Bibliografia
Notas
Sumário
11
13
37
41
47
51
92
115
121
125
Trabalho de crianças e adolescentes nos países do Mercosul
11
Apresentação
A constituição e instalação do Parlamento do Mercosul, neste segundo semestre de 2006, 
é um dos momentos mais importantes da vida política moderna da América do Sul. A nova 
instituição nasce em um momento de profundas mudanças geopolíticas na região, com o 
aprofundamento de um inédito sentimento de unidade sul-americana e de valorizações de 
suas culturas.
 
O Parlamento do Mercosul consolida o bloco do ponto de vista institucional, somando-se 
ao Grupo Mercado Comum, que representa os Executivos, e ao Tribunal de Solução de 
Controvérsias, a instância judiciária. Mas, mais do que isso, pelas suas características 
o Parlamento do Mercosul cria condições objetivas e estruturais para a construção da 
“cidadania Mercosulina”. 
Nesse sentido, além das questões econômicas, a integração deve também contemplar a 
assimetria de direitos sociais, que pressupõe a existência de políticas públicas e legislações 
comuns. Este estudo sobre o trabalho infantil na região, realizado em parceria com a OIT 
(Organização Internacional do Trabalho), identifica os diferentes marcos jurídicos e sugere 
soluções, como um exemplo do futuro papel do Parlamento do Mercosul.
 
Portanto, é com orgulho que apresentamos o presente trabalho, de grande competência 
técnica, com a certeza de que o Parlamento do Mercosul transformará seus diagnósticos e 
sugestões em propostas jurídicas concretas, cumprindo seu papel regimental de elaborar 
estudos e anteprojetos para normas nacionais, voltados para a harmonização das legislações 
nacionais dos Estados Partes.
Senador Sérgio Zambiasi
Presidente Pro Tempore da
Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul
e da Seção-Brasil da CPCM
Brasília, junho de 2007.
Trabalho de crianças e adolescentes nos países do Mercosul
13
Resumo executivo
O presente estudo faz parte do componente legislativo do Plano Sub-regional para a 
Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil nos países do Mercosul11, financiado por OIT/
IPEC, que estabelece a adaptação legislativa e normativa como uma área fundamental.
No âmbito do Mercosul, existe igualmente o compromisso de adequação das legislações 
nacionais ao conteúdo da Convenção 138 sobre Idade Mínima de Admissão ao Trabalho 
ou Emprego (1973) e da Convenção 182 sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho 
Infantil (1999), cujos princípios e direitos estão relacionados com aqueles estabelecidos 
na Declaração de Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho da OIT e na Convenção 
Internacional sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas. 
Em julho de 2002 os países do Mercosul e o Chile aprovaram uma agenda de trabalho para 
o desenvolvimento do Plano Sub-regional para a Erradicação e Prevenção do Trabalho 
Infantil nos Países do Mercosul, do qual faz parte a recomendação de esforços para uma 
harmonização legislativa entre os diferentes países integrantes do bloco regional. 
Tendo tais normativas como paradigma e a defesa da proteção dos direitos de crianças e 
adolescentes e a prevenção e erradicação do trabalho infantil como fundamento, o presente 
estudo identifica a legislação nacional e internacional relacionada ao trabalho de crianças e 
adolescentes vigente na Argentina, no Brasil, Paraguai e Uruguai, apontando contradições 
e lacunas existentes e fazendo recomendações para sua melhor regulamentação, adaptação 
e cumprimento. Tais recomendações deverão ser apoiadas técnica e politicamente pela 
Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul (CPC), transformada no Parlamento do 
Mercosul em dezembro de 2006.
O ponto de partida para o presente trabalho foi uma análise comparativa de documentos 
produzidos entre 2003 e 20062 pela Organização Internacional do Trabalho, com 
recomendações para uma melhor regulamentação e cumprimento da normativa nacional 
e internacional sobre o trabalho de crianças e adolescentes na Argentina, Brasil, Paraguai 
e Uruguai. Tratou-se também de identificar as mudanças ocorridas em cada país depois da 
publicação destes documentos, seja em termos de adesão a normativas internacionais, seja 
em relação a legislações nacionais, programas de governo, dados censitários sobre trabalho 
infantil e ações de redes de entidades da sociedade civil. Também foram incorporadas 
observações sobre os quatro países identificadas nos informes da Comissão de Peritos em 
Aplicação de Convenções e Recomendações da OIT (CEACR).
1 Observe-se que não estão incluídas neste trabalho informações sobre a Venezuela, que apenas recentemente ingressou no 
bloco, e sobre os países associados ao Mercosul, ou seja, Bolívia, Equador, Peru, Chile e Colômbia.
2 Análise e Recomendações para a Melhor Regulamentação e Cumprimento da Normativa Nacional e Internacional sobre o 
Trabalho de Crianças e Adolescentes no Brasil (Documento de Trabalho nº 171) [2003]; Análise e Recomendações para a 
Melhor Regulamentação e Cumprimento da Normativa Nacional e Internacional sobre o Trabalho Infantil e Adolescente no 
Uruguai (Documento de Trabalho nº 173) [2003]; Análise e Recomendações para a Melhor Regulamentação e Cumprimento da 
Normativa Nacional e Internacional sobre o Trabalho de Crianças e Adolescentes no Paraguai (Documento de Trabalho nº 183) 
[2004]; e Análise e Recomendações para a Melhor Regulamentação e Cumprimento da Normativa Nacional e Internacional 
sobre Trabalho de Crianças e Adolescentes na Argentina (Documento de Trabalho nº 203) [2006].
Legislação Comparada 
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O Capítulo I caracteriza brevemente o trabalho infantil na Argentina, Brasil, Paraguai 
e Uruguai, trazendo estatísticas gerais e os principais setores identificados. Embora os 
documentos que serviram de base a este trabalho tenham sido produzidos em momentos 
diferentes, cobrindo áreas geográficas desiguais e com metodologias distintas, buscou-se 
apresentar, na medida do possível, a mesma quantidade e qualidade de informações.
O Capítulo II identifica os instrumentos internacionais vigentes em matéria de trabalho 
infantil no Mercosul, o posicionamento dos Estados Partes em relação aos mesmos e o 
perfil legislativo de cada país. A partir da análise do posicionamento dos quatro países 
em relação a cada um dos artigos das Convenções 138 e 182 elaborou-se o seguinte 
quadro demonstrativo, que inclui também sugestões para adaptações legislativas, quando 
necessário:
Trabalho de crianças e adolescentes nos países do Mercosul
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