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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE ENGENHARIA FÍSICA EXPERIMENTAL 3 Turma 1009 Experiência nº 11 02/06/2015 Nome da experiência: A INDUÇÃO MAGNÉTICA DEVIDO À CORRENTE ELÉTRICA QUE CIRCULA NUM CONDUTOR RETILÍNEO Professor: Gilberto Rufino Antonio Carvalho mat: 201402186738 Antonio Dumbo mat: 201001337441 Bruno Paes Soares mat: 201202140572 Pauline Silvestre mat: 201401366694 Rafael Neves mat: 201307229115 Introdução: O objetivo deste experimento é mais uma vez fazer observações com relação às linhas de um campo magnético, dessa vez através da indução de duas bobinas ao invés de uma bobina comum e uma circular. Desenvolvimento Teórico: Como vimos na experiência anterior, quando um condutor elétrico é atravessado por uma corrente elétrica, aparecerá espontaneamente um campo magnético em sua volta. Uma característica deste campo magnético é ser constituído por linhas de força que são circulares de forma que podemos, por exemplo, colocar bússolas em diferentes pontos da extremidade do campo e o Norte de cada uma delas estará voltado sempre para a direção tangencial das linhas do campo. Mais resumidamente, podemos dizer que um fio condutor percorrido por corrente elétrica gera ao seu redor um campo magnético, cujo o sentido depende do sentido da corrente. Este efeito foi descoberto por Hans Christian Oersted, que percebeu através de experiências que uma agulha magnética posicionada paralelamente a um condutor elétrico sofreria deflexão significativa em relação a sua posição original. Podemos saber a direção e o sentido do campo magnético gerado através da Regra da Mão Direita e o seu valor em diferentes pontos através da Lei de Biot-Savart. Essa lei pode ser expressa da seguinte forma: , onde: B = intensidade do campo magnético, em Tesla (T); μ = permeabilidade magnética do meio. Vamos considerar este como sendo o vácuo. Logo, μ = 4 π T.m/A; i = intensidade de corrente elétrica, em Ampère (A); d = distância entre o ponto de referência e o centro do fio, em metro (m). Material Utilizado: 01 sistema com duas espiras paralelas retangulares; 04 conexões com pinos de pressão; 01 mesa articulável para encaixe das bobinas paralelas modelo EQ052.07; 01 chave de três posições modelo EQ020.12; Limalhas de ferro; 01 fonte de alimentação DC. Experimento: Monte a experiência conforme a figura a seguir, com tensão de 4 Volts, mas por pouco tempo (devido a alta amperagem), apenas o necessário para haver a movimentação das limalhas. Resultados: 1) Represente o experimento observado: R: 2) O que representam as circunferências concêntricas que têm o condutor retilíneo como centro? R: As circunferências formadas pelas limalhas de ferro representam as linhas de indução magnética do campo presente. Resumidamente falando, as linhas do campo magnético. 3) Represente na figura a seguir a orientação do vetor indução magnética B nos pontos P1 e P2 considerando a corrente CC com seu sentido de baixo para cima (saindo da folha de papel): R: 4) Represente na figura a seguir a orientação do vetor indução magnética B nos pontos P1 e P2 considerando a corrente CC com seu sentido de cima para baixo (entrando na folha de papel): R: 5) Como se orientam as linhas de indução magnéticas geradas ao redor de um condutor, quando percorridas por uma corrente alternada? R: Com uma corrente alternada, o sentido do vetor indução magnética ficaria alternando constantemente, pois a corrente ficaria variando entre ambos os sentidos. Nesse caso, considerando a frequência padrão do país, com uma variação de 60 hz, ou seja, 60 ciclos por segundo. Entretanto, como isso ocorre rapidamente, não podemos verificar a alteração de sentido do vetor através das limalhas. Só podemos perceber a presença das linhas, e, portanto, do campo. O mesmo ocorre se utilizarmos a corrente contínua, ora em um sentido, ora em outro. De fato, o vetor indução magnética também mudará o seu sentido. Ainda assim, como não podemos visualizá-lo, apenas veremos as linhas. Logo, a única coisa que nos resta é simbolizar essa inversão, nos utilizando dos elementos já demonstrados anteriormente: 6) Identifique cada termo variável da expressão : R: B = intensidade do campo magnético, em Tesla (T); μ = permeabilidade magnética do meio. Vamos considerar este como sendo o vácuo. Logo, μ = 4 π T.m/A; i = intensidade de corrente elétrica, em Ampère (A); d = distância entre o ponto de referência e o centro do fio, em metro (m). = proporção numérica que tem origem na relação entre o perímetro de uma circunferência e seu diâmetro. Valor adimensional. 7) Supondo que a intensidade da corrente i que circula pelo fio seja 75 A, qual o valor do vetor indução magnética B num ponto P distante 0,2 m do fio (no vácuo) ? R: Considerações Finais/Conclusão: Embora saibamos que a alteração do sentido da corrente provoca uma alteração no sentido do vetor indução magnética, não podemos vê – lo, mesmo através do uso de limalhas. Apenas podemos ver as linhas do campo magnético. Portanto, só podemos simbolizar o sentido do vetor. Com isso, ao realizarmos a experiência com a corrente em sentido diferente, mesmo sabendo que o vetor se inverteu e a situação é completamente diferente, visualmente acaba se formando a mesma figura. Isso porque as limalhas podem apenas representar as linhas de indução do campo magnético, mas não o sentido do vetor, tão pouco o sentido da corrente. Entretanto, esta experiência pode ser feita de tal forma que podemos visualizar o sentido. Isso pode ser feito realizando o experimento tridimensionalmente. Para isso seria necessário uma mesa adequada e material magnético apropriado, como o ferro líquido. Mesmo assim, podemos tirar lições valiosas e grande aprendizado ainda que façamos a experiência bidimensionalmente. Materiais Bibliográficos Referenciais: Aulas Fisica Teórica III – EAD – Estácio de Sá Site Wikipédia < http://pt.wikipedia.org/ > Site Info Escola < http://www.infoescola.com/>
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