EXAME FÍSICO DO TÓRAX - Créditos: Edilene Oliveira Amaral

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Exame Físico: 
Tórax e Abdome
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EXAME FÍSICO DO TÓRAX: cardiocirculatório
Entrevista: investigar queixas
Dor
Palpitações
Fadiga
Dispnéia
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FOCOS DE AUSCULTA
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1ª Bulha
Está ligada ao fechamento das valvas mitral e tricúspide 
Ela marca o início da sístole 
É melhor ouvida com o diafragma do estetoscópio colocado sobre o ápice do coração (foco mitral) e no foco tricúspide. 
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2ª Bulha
 Fechamento das valvas pulmonar e aórtica (semilunares), 
 Melhor ouvida com o diafragma do estétoscópio colocado sobre a base do coração, no 2° espaço intercostal direito paraesternal (foco aórtico). 
 Ela marca o final da sístole e o início da diástole (enchimento ventricular). 
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EXAME FÍSICO DO TÓRAX: 
respiratório
Entrevista: investigar queixas
Dispnéia: significa dificuldade respiratória 
Tosse: é uma resposta reflexa a estímulos irritantes na laringe, traquéia ou brônquios 
Hemoptise: corresponde à expectoração de sangue pela boca 
Dor torácica: pode estar associada a problemas pulmonares ou cardíacos 
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Entrevista: investigar queixas
História familiar de doenças respiratórias: asma, fibrose cística, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), câncer de pulmão, infecções respiratórias e tuberculose (transmissão genética ou infecciosa)
 Pesquisar tabagismo
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EXAME FÍSICO
Inspeção; 
Palpação; 
Percussão e; 
Ausculta. 
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INSPEÇÃO
A inspeção pode ser de dois tipos: estática e dinâmica
 Inspeção Estática: deve-se observar as condições da pele (coloração, cicatrizes, lesões), pêlos e sua distribuição, presença de circulação colateral, abaulamentos e retrações;
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 Abaulamento: é o aumento do volume de um dos hemitórax como, por exemplo, no derrame pleural
 Retrações: é a restrição de um dos hemitórax que corresponde às atelectasias
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Inspeção Dinâmica: deve-se observar a dinâmica respiratória
Movimentação da caixa torácica 
 A movimentação respiratória é observada quanto à sua amplitude ou profundidade de expansão e ritmo, podendo alterar-se tornando a respiração superficial ou profunda. 
Frequência respiratória 
 A respiração abdominal é mais aparente nos homens, ao passo que as mulheres empregam mais a respiração torácica. 
 
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 — Taquipnéia: Está presente nas doenças pulmonares restritivas, dor torácica e distúrbios do diafragma, além
de aparecer nos quadros de febre.
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— Bradipnéia: Ocorre fisiologicamente durante o sono e em atletas. Pode ser secundária ao coma diabético e à depressão do centro respiratório devido ao aumento da pressão intracraniana e à intoxicações exógenas.
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— Hiperpnéia: é a respiração rápida e profunda, que é fisiológica após exercício intenso. Pode ser causada também por ansiedade, acidose metabólica ou lesões neurológicas. 
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ATENÇÃO!
O exame dos dedos e artelhos pode revelar baqueteamento
EX: pacientes com fibrose pulmonar, câncer de pulmão, DPOC, entre outras.
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PALPAÇÃO
 A técnica de palpação é empregada para avaliação da traquéia e da parede torácica.
Semiotécnica: palpação da traquéia
posicionar suavemente o dedo da mão em um dos lados da traquéia e o restante dos dedos no outro lado.
Deslocá-la de um lado para o outro, ao longo de toda sua extensão.
Pesquisar massas, crepitações ou desvio da linha média pela palpação. 
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Semiotécnica: palpação da parede torácica
Palpá-la com a base palmar ou com a face ulnar da mão que é posicionada contra o tórax do paciente. 
A palpação associada à inspeção é especialmente eficaz na avaliação da simetria e amplitude dos movimentos respiratórios.
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Regiões para localização do frêmito
Posterior Anterior
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Áreas para percussão anterior Áreas para percussão posterior
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TIPOS DE SONS
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AUSCULTA PULMONAR
 A ausculta é a técnica de exame mais importante para avaliar o fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica.
 Consiste em ouvir os ruídos torácicos com o diafragma do estetoscópio durante todo o ciclo respiratório
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TIPOS
Murmúrio vesicular: é auscultado em toda a extensão do tórax, sendo mais intenso nas bases pulmonares; 
 Tem timbre grave e suave e é auscultado mais facilmente durante a inspiração;
Som brônquico: é auscultado sobre o manúbrio esternal, nas vias aéreas traqueais; 
 Tem timbre agudo, intenso e oco e e é auscultado mais facilmente durante a expiração
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Som broncovesicular: é auscultado anterior e posteriormente sobre as grandes vias aéreas centrais e é em igual auscultado na expiração e na inspiração apresentando uma qualidade sonora tubular semelhante a uma brisa.
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RUÍDOS ADVENTÍCIOS
Os ruídos adventícios são sons anormais que se superpõem aos sons respiratórios normais. 
Quando auscultados, deve-se observar a intensidade, o timbre e a duração (fase inspiratória, expiratória ou ambas), a localização e qualquer alteração após tosse ou modificação da posição do paciente. 
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Crepitações: são audíveis quando ocorre abertura súbita das pequenas vias aéreas contendo líquido. 
O som de uma crepitação pode ser reproduzido esfregando-se uma mecha de cabelo contra os dedos, próximo ao ouvido.
As crepitações em geral são auscultadas durante a inspiração e não desaparecem com a tosse 
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Subcrepitantes: assemelham-se ao rompimento de pequenas bolhas, podendo ser auscultados no final da inspiração e no início da expiração.
Roncos: ocorrem em conseqüência da passagem do ar através de estreitos canais repletos de líquidos/secreções.
 Os roncos geralmente são auscultados durante a expiração e podem desaparecer com a tosse 
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Sibilos: são ruídos musicais ou sussurrantes, decorrentes da passagem do ar por vias aéreas estreitadas.
 Os ruídos são auscultados tanto na inspiração quanto na expiração e, quando intensos, podem ser audíveis sem estetoscópio 
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Atrito pleural: é audível na inspiração e na expiração sobre a área de inflamação.
Cornagem: é a respiração ruidosa devido à obstrução no nível da laringe e/ ou da traquéia. Pode ser decorrente de laringite, edema de glote e corpos estranhos.
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Sons vocais transmitidos
A ausculta dos sons da fala (ressonância vocal) é realizada para determinar se o frêmito tátil é normal. 
A ausculta é feita enquanto o paciente fala e geralmente revela sons abafados e indistintos. 
O som quase sempre é mais alto na região medial, sobre as grandes vias aéreas, e diminui na direção da periferia.
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Na broncofonia ou aumento da ressonância quando o paciente pronuncia “33”, as palavras são claramente ouvidas. 
 Geralmente está presente quando há condensação, como na pneumonia.
A egofonia: é uma modificação na qualidade do som da letra “i” para “a”, com uma qualidade anasalada.
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Pectoriloquia: para avaliação solicita-se ao paciente que sussurre “um- dois-três”. A nitidez das palavras indica presença de pectoriloquia 
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