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APOSTILA ATUARIAL 1

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS MÓDULO C – FASE II – 2015 – 
NÚCLEO ESPECÍFICO – GUIA DE ESTUDO - AULA1 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL Nesta disciplina 
iremos trabalhar os seguintes temas: 1.Retrospectiva histórica do 
seguro no Brasil; 2.Conceitos básicos do seguro; 3. Normas 
específicas para contabilidade de seguros e plano contábil; 4.Atos 
e Fatos Administrativos para companhias de Seguros; 
5.Escrituração, e; 6.A estrutura do BP de empresas seguradoras. 
Nesta aula iremos trabalhar a retrospectiva histórica do seguro 
no Brasil 1.INTRODUÇÃO As diretrizes emitidas pelo CFC da 
matriz curricular para “ Ciências Contábeis” orienta que o 
graduando de ciências tenha noções de atuariais, como o curso 
ofertado pelo “ Centro Universitário Uninter” tem como um dos 
objetivos que seus alunos estejam na vanguarda de determinadas 
áreas, buscou nesta aula não apenas contemplar as noções sobre “ 
Atuarial”, buscou –se também evidenciar como a contabilidade 
atua neste segmente econômico. Conforme Figueiredo (2012), 
seguro e um plano social que combina os riscos de muitos 
indivíduos dentro de um grupo. Atuarialmente prevê perdas e usa 
os fundos das contribuições dos membros do grupo para efetuar o 
pagamento de indenizações, quando são devidas, nas condições e 
termos do contrato. No mecanismo do seguro, as pessoas e as 
organizações ajudam-se uma as outras em troca de contribuições 
(prêmios), relativamente pequenas, obtendo tranquilidade e 
segurança econômica contra as grandes perdas potenciais, que são 
transferidas para todo o grupo, evidentemente por meio de um 
contrato de seguros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.1 COMO SURGIU O ESTUDO DAS CIÊNCIAS 
“ATUARIAIS” Surgiu na Inglaterra, no final da metade do século 
XIX, portanto, há mais de 150 anos, e é considerada área de 
conhecimento multidisciplinar, pressupondo o domínio de 
conceitos de economia, administração, contabilidade, matemática, 
finanças e estatística para o entendimento dos modelos atuariais. 
Estudos realizados dão conta de que ela se voltava para o cálculo 
da expectativa de vida, com interesse nas questões de 
aposentadoria e pensão. Embora no século XVII, a Inglaterra e a 
Holanda, empenhavam-se em vender aos seus súditos, títulos 
públicos que asseguravam ao tomador a percepção de uma renda 
vitalícia. Assim, foi necessário determinar com a maior precisão a 
importância em dinheiro que deveria ser cobrada em 
contraprestação ao serviço, para que não houvesse prejuízo à 
coroa, trabalho destinado aos melhores matemáticos da época. 
Com isso, foi-se criando a base para o surgimento da matemática 
atuaria, principalmente a partir do cálculo da probabilidade de 
Pascal, de Graunt e Edmond Halley, na Inglaterra, e De Witt, na 
Holanda, a partir dos registros de nascimentos e óbitos, estudaram 
o problema levando em conta as leis da probabilidade e a 
expectativa de vida humana. Os avanços no cálculo de anuidades 
apresentados por James Dodson nesta época renderam-lhe o título 
de inventor da ciência atuarial. O título de primeiro atuário da 
História é atribuído à Domitius Ulpiames, prefeito de Roma 
durante o Império Romano, considerado um dos maiores 
economistas de sua época. Foi ele quem deu os primeiros passos 
para o desenvolvimento do seguro de vida, pois se interessou pelo 
assunto e estudou documentos sobre nascimentos e mortes dos 
romanos. No século XX, a área de seguros expandiu a 
abrangência do estudo atuarial, e a inserção cada vez mais 
frequente das empresas de seguro e pensão no mercado 
financeiro, fez com que a ciência atuarial se especializasse cada 
vez mais em campos econômicos e financeiros. 
 
 
 
 
 
 
 A partir de então, a atuária se desenvolveu, principalmente à 
medida que outros matemáticos, economistas e filósofos se 
interessaram pelo assunto. Cada vez mais houve a construção e 
especialização das tábuas de vida, como também o 
desenvolvimento das comutações, ferramenta do cálculo atuarial. 
Também aconteceu nesse período o 1º Congresso Internacional de 
Atuária em Bruxelas, no ano de 1895. Assim as empresas 
seguradoras passaram a oferecer programas de seguro de vida e 
outras especializações, o que gerou cada vez maior necessidade 
do desenvolvimento das ciências atuariais. 1.2 
RESTROPECTIVA HISTORICA NO BRASIL Conforme 
Figueiredo (2012), a primeira seguradora brasileira, denominada 
Boa Fé, foi autorizada a funcionar em 4 de fevereiro de 1808. Em 
1853, foi criada a primeira sociedade de seguros terrestres, a 
Interesse Publico, e em 1855 a primeira companhia de seguros de 
vida, chamada de Tranquilidade. Segundo ainda referida autora, 
em 1850, as operações de seguros no Brasil se regiam pela 
legislação portuguesa, quando foi publicado o código comercial 
brasileiro. Em 1895, o decreto 249 estabeleceu o primeiro 
regulamento brasileiro que determinava medidas de fiscalização 
para as companhias (estrangeiras) de seguros que estavam 
estabelecidas no brasil que atuavam na área de seguro de vida. 
Em 1901, por meio do decreto 4.270, conhecido como decreto” 
Murtinho” , criou a “ superintendência geral de seguros” , criando 
um certo desconforto entre as sociedades estrangeiras, a nova 
regulamentação de 1903, extinguiu a SGS e criou a Inspetoria de 
Seguros, seus efeitos refletiram ate a Revolução de 1930, neste 
período o mercado nacional segundo Figueiredo(2012) teve seu 
empenho prejudicado devido a privilégios que as seguradoras 
estrangeiras de transferir livremente parte de suas operações para 
as matrizes que ficavam fora do Pais. Figueiredo (2012), comenta 
que com advento do código civil de 1916, atividade de seguros 
passou a ter uma estrutura legal mais solida e, em 1920 e 1924, 
foram 
 
 
 
 
baixados novos decretos novos decretos que regulavam as 
operações de seguros de acordo com modelo determinado pelo 
Código Civil, a mesma autora aferi que em 1932, o decreto nº. 
21.828 aprovou o um novo regulamento sobre as operações de 
seguros. No ano 1933 a inspetoria de seguros se transferiu para o 
ministério do trabalho, indústria e comercio e, no ano seguinte, 
foi substituída pelo departamento Nacional de Seguros Privados e 
Capitalização (FIGUEIREDO, 2012). Em 1939, foi criado o IRB 
(instituto de resseguros no Brasil), o grande mérito do instituto se 
deve ao fortalecimento das seguradoras brasileiras. O IRB, 
atualmente é uma sociedade de economia mista com 50% de seu 
capital pertencente às sociedades seguradoras, permanecendo, ate 
bem recentemente, como ressegurador exclusivo. Conforme 
Figueiredo (2012), com a nova redação dada ao INCISO II artigo 
nº 192 da constituição de 1988, o monopólio do resseguro, que 
dava ia IRB a condição de ressegurador exclusivo sofreu 
mudança. O decreto n.º 4.986, de 12 de fevereiro de 2004, em seu 
artigo 1º ratifica a competência do CNSP (Conselho Nacional de 
Seguros Privados), órgão colegiado integrante da estrutura básica 
do Ministério da Fazenda: exercer a regulação, normalização e 
coordenação das atividades de seguros, resseguros, previdência 
complementar aberta e capitalização. (FIGUEIREDO, p.06, 2012) 
1.3 Definição Segundo Souza (2015) apud Dicionário Aurélio 
(2005), a Atuária, “é a parte da estatística que investiga problemas 
relacionados à teoria e o cálculo de seguros em uma 
coletividade”. A ciência atuarial tem sido requerida a evoluir e 
aprimorar-se de maneira significativa ao longo dos últimos anos, 
sendo as suas atribuições, como veremos ao longo desta obra, 
bem mais amplas do que aquelas encontradas na definição acima. 
No século XX, a inserção de Companhias de Seguro, Entidades 
de Previdência Privada e Fundos de Pensão no mercado 
financeiro complexo e exigente por informações mais precisas e 
por vezes técnicas, faz com que as Ciências Atuariais acabem se 
especializando cada vez mais em áreasque antes não eram 
abrangidas. 
 
 
 
 
1.4 Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) E o órgão 
responsável por fixar as diretrizes e normas da politica de seguros 
privados e capitalização sendo sua principal atribuição desde sua 
criação fixar as diretrizes e normas da politica governamental para 
os segmentos.(Figueiredo, 2012) Com advento da lei 6.435/77, 
suas atribuições se estenderam a previdência privada, no âmbito 
das entidades abertas. Vale ressaltar que em 2001 a LC n.º 109, de 
2001, revogou a lei n.º 6.453/77 e estabeleceu as novas regras 
sobre a Previdência Privada Complementar. 1.4.1 A composição 
atual CNSP: Ministro de estado da fazenda ou seu representante, 
na qualidade de Presidente. Superintendente da 
Superintendência de seguros Privados (SUSEP), na qualidade de 
Vice-presidente. Representante do Ministério da Justiça 
Representante do Banco Central do Brasil Representante do 
Ministério da Previdência Social e Assistência Social 
Representante da comissão de valores mobiliários. 1.4.2 
Atribuição atuais do CNSP Regular a contribuição, organização, 
funcionamento e• fiscalização dos que exercem atividades 
subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem 
como a aplicação das penalidades previstas. Fixar as 
características gerais dos contratos de seguro,• previdência 
privada aberta, capitalização e resseguro. Disciplinar a 
corretagem de seguros e a profissão de corretor.• Estabelecer as 
diretrizes gerais das operações de resseguros;• prescrever os 
critérios de constituição das sociedades Seguradoras, de 
Capitalização, das 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Entidades de Previdência Privada aberta e resseguradores, com 
fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações. 
1.4.3 Entidades subordinadas ao CNSP • Susep- Superintendência 
de Seguros Privados • IRB- Resseguros Brasil • Sociedades 
Seguradoras • Sociedades de Capitalização • Entidades de 
Previdência Privada Complementar – AbertasDecreto lei 
nº.73/1966 e lei complementar de Seguro – Saúde. 1.5 A 
superintendência de Seguros Privados (SUSEP) E uma entidade 
autarquia, subordinada ao Ministério Fazenda. Foi criada pelo 
decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, que também 
institui o sistema nacional de seguros privados, e responsável pela 
execução da política de seguros traçados pela CNSP. 1.5.1 Sao 
atribuições da Susep • Fiscalizar a contribuição, organização, 
funcionamento e operação das sociedades seguradoras de 
previdência privada aberta e capitalização, na qualidade de 
executora da política traçada pelo CNSP. • Atuar no sentido de 
proteger a captação de poupança popular que se efetua através das 
operações de seguros, previdência privada aberta e capitalização. 
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores desses 
mercados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 • Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos 
instrumentos operacionais e ela vinculados, com vistas a maior 
eficiência do sistema nacional de seguros privados e do sistema 
nacional de capitalização. • Promover a estabilidade dos mercados 
sob a jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das 
entidades que neles operam. • Zelar pela liquidez e solvência das 
sociedades que integram o mercado. • Disciplinar e acompanhar 
os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em 
bens garantidos de provisões técnicas. • Cumprir e fazer cumprir 
as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este 
forem delegadas. • Promover os serviços da secretaria executiva 
do CNSP. Para saber mais........ No Brasil, a atividade seguradora 
é regulamentada principalmente pela Superintendência de 
Seguros Privados (SUSEP), que é o órgão responsável pelo 
controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência 
privada aberta, capitalização e resseguro. A SUSEP faz parte do 
Sistema Nacional de Seguros Privados, instituído em 1966 através 
do Decreto-lei n° 73. Dele também fazem parte o Conselho 
Nacional de Seguros Privados (CNSP); o Instituto de Resseguros 
do Brasil (IRB); sociedades autorizadas a operar em seguros 
privados; e corretores habilitados. A partir desse decreto, todas as 
operações de seguros e resseguros passaram a ser reguladas pela 
SUSEP (SUSEP, 2007). A história do seguro no Brasil teve 
marco importante também no ano de 1996, com a liberação da 
entrada de empresas estrangeiras no mercado e a quebra do 
monopólio ressegurador do IRB. Essa abertura do mercado 
brasileiro às seguradoras estrangeiras mantém estrita sintonia com 
a tendência de globalização dos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mercados, que nos últimos anos vem ocorrendo em grande escala 
(SOUZA, SILVA, LARA apud FENASEG, 2007). 1.6 
Perspectiva do mercado atual Hoje, o mercado brasileiro e, com 
ampla margem, o maior da América Latina e, em razão da 
economia crescente e da melhoria na distribuição de renda da 
população, além da ampliação da oferta de credito, oferece 
potencial para torna-se um dos mais importantes centros 
seguradores no meio-longo prazo, em todos os segmentos, 
incluindo seguros gerais, seguro de vida e produtos de 
previdência complementar. (Figueiredo, 2014). O mercado de 
seguros, previdência complementar aberta, saúde suplementar e 
capitalização cresceu fortemente em 2010 relativamente ao ano 
anterior. Faturamento bruto do grupo de seguros gerais cresceu 
14,2%, o do grupo vida (inclusive previdência) cresceu 18%, o de 
saúde suplementar, 11%, e o de capitalização 20%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS MÓDULO C – FASE II – 2015 – 
NÚCLEO ESPECÍFICO – GUIA DE ESTUDO – AULA 02 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL Nesta aula 
iremos trabalhar a Conceitos básicos do seguro 
1.INTRODUÇÃO O seguro cobre uma grande variedade de 
riscos inerentes a todas as atividades humanas, desta forma, 
utiliza-se como qualquer outro ramo do saber de conceitos e 
terminologias próprias, devido sua ampliação de conceitos e do 
objetivo de seguros, para compreender este segmento faz 
necessário entender os conceitos básicos 1.1 A profissão de 
Atuário O seguro é baseado no conceito de 
COMPARTILHAMENTO, ou divisão de riscos. Exemplo 
clássico – Os camelos dos comerciantes da Babilônia no século 
XIII a.C. Quem perdesse o camelo, por morte ou 
desaparecimento, na travessia do deserto em direção aos 
mercados vizinhos recebia outros pagos pelos demais criadores. • 
1800 a.C. Babilônia – Código de Hamurabi. Previa que os 
navegadores deveriam associar-se para ressarcir aquele que 
perdesse seu navio em alguma tempestade. • Os Hebreus e os 
Fenícios praticavam o MUTUALISMO. É a formação de um 
grupo de pessoas com interesses em comum constituindo uma 
reserva econômica para dividir o risco de um acontecimento não 
previsto. A coletividade assumia a responsabilidade pela 
reparação na ocorrência de sinistros. Os fenícios para repor as 
embarcações nas travessias do Mar Mediterrâneo e do Mar Egeu. 
Os hebreus para repor os acidentes com os rebanhos dos pastores. 
• Na Idade Média o Papa Gregório IX proibiu o mutualismo por 
considerar uma heresia, um sacrilégio alguém tentar amenizar a 
vontade divina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. • Somente Deus poderia amenizar os infortúnios e as desgraças 
do homem. SEGUROS NAUTICOS • Os navegadores passaram a 
pegar dinheiro emprestado nos bancos, que seria devolvido 
acrescido de elevados juros se a embarcação voltasse sem sofrer 
danos ou perdas. • Assim o SEGURO MARITIMO pode ser 
considerado como um dos mais antigos e a base para todas as 
demais formas de seguros. • O primeiro contrato de seguro 
marítimo comemissão de apólice foi redigido em Genova – Itália 
em 1347. • Os sistemas jurídicos da época consideravam o seguro 
como um “jogo” por isso sua regulamentação foi muito 
dificultada. • 1967 – Londres – um incêndio destrói 13 mil casas, 
igreja e a Catedral de Saint Paul e quase destrói a cidade. • 1684 – 
Londres - foi criado o seguro contra incêndio • 1690 – Foi criada 
a LLOYD`S – a maior e mais tradicional empresa de seguros do 
mundo O seguro marítimo foi uma das primeiras formas de 
seguro. • CURIOSIDADE, PESQUISA: O TITANIC tinha 
seguro? Vocês já ouviram falar de algum artista que tenha feito 
seguro se si mesmo ou alguma parte do seu corpo. • Brasil – 
24/02/1808 – fundada a Cia de Seguros Boa Fé – Bahia – por ser 
um grande centro de navegação marítima da época. 1.2 Conceitos 
Os principais conceitos relacionados com o seguro, e que serão 
discutidos a seguir são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mutualismo Risco Segurador Segurado Premio Indenização 
Contrato Ramos Cosseguro Resseguro Antes de começarmos a 
abordar sobre os conceitos que estão relacionados com o seguro, 
vamos compreender o conceito de Seguro: É uma operação que 
toma forma jurídica de um contrato, em que uma das partes 
(segurador) se obriga para com a outra (segurado ou beneficiário) 
mediante o recebimento de uma importância previamente 
estipulada, a compensá-la por um prejuízo. 1.2.1 Mutualismo A 
mutualidade e a forma de estabelecer a participação de cada um 
na responsabilidade consequentemente da realização do 
acontecimento previsto que atinge um elemento do grupo ( Freire 
apud Figueiredo, 2012). Nas palavras de Figueiredo, p.14,2012 “ 
O mutualismo e basicamente a divisão de um prejuízo entre um 
grupo de indivíduos, é um dos princípios fundamentos nos quais 
tecnicamente se baseia o seguro. Ainda nas palavras da referida 
autora, o seguro utiliza como mecanismo de redução de riscos a 
combinação de número suficiente de unidades de exposição a 
riscos semelhantes, a fim de tornar as perdas individuais 
previsíveis e repartidas proporcionalmente por todas as unidades 
que foram combinadas, a fim de torna-los mais suportáveis 
economicamente. 1.2.2 Risco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Risco e um componente inerente do ambiente que se vive. As 
pessoas são cercadas por inúmeros riscos, desde o seu nascimento 
até a morte, a maioria dos sobreviventes aprende a conviver com 
o risco e como se defender dele. (Figueiredo, 2012) 1.2.2.1 
Natureza do Risco Segundo Figueiredo (2014), o risco invade 
todos os aspectos da vida das pessoas e pode ser visto de muitas e 
diferentes perspectivas. Define-se aqui risco como uma situação 
em que as perdas são possíveis, embora existam vários outros 
aspectos que podem ser considerados numa definição de risco. 
Perda e entendida como a redução ou desaparecimento de valor. 
Definir perda em termos econômicos, entretanto, e por demais 
restritivos, pois implica que a perda deve ser medida ou pelo 
menos descrita, em termos de unidades econômicas como reais, 
dólares etc…. Algumas perdas não podem ser medidas em termos 
econômicos. Por exemplo, a morte do cachorrinho da família 
pode ser sentida como uma grande perda por alguns dos seus 
membros, mas não pode ser descrita em termos de valores. 
Conforme Figueiredo (2012), no ambiente securitário, a palavra 
risco tem mais de um significado, e algumas vezes ouvimos as 
pessoas usarem risco referindo-se a propriedade ou a pessoa que 
está exposta a perda. Frequentemente propriedades e pessoas 
seguradas são mencionadas como “o risco”, como também são 
comuns referências a bons riscos e maus riscos. Tipos de Riscos 
O risco pode ser classificado como puro ou especulativo: ele afeta 
pessoas, propriedades e possibilidades de prejuízo. Um risco 
especulativo envolve possibilidades de perda ou ganho. Exemplo: 
Uma aposta de jogo. 1.2.3 Segurador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segurador em seu conceito clássico, e aquele que assume a 
responsabilidade de determinada riscos mediante o pagamento 
antecipado de um premio estipulado (Santos apud Figueiredo, 
2014. A principal obrigação do segurador e pagar, reparar ou 
indenizar o dano ou o prejuízo resultante da efetivação dos riscos 
assumido, conforme condições contratuais. Outra definição: 
Segurador – pessoa jurídica legalmente constituída para assumir e 
gerir os riscos especificados no contrato de seguro. No Brasil e na 
totalidade dos países, somente as empresas organizadas 
juridicamente para tal fim podem exercer o papel de segurador. O 
segurador individual praticamente desapareceu, e mesmo a figura 
do underwriter do Lloyd’s de Londres age quase sempre em 
conjunto e muito mais como cossegurador. (Figueiredo, 2014) A 
legislação vigente em nosso pais somente admite como forma 
jurídica de atuação na atividade de seguro a forma de sociedade 
Anônima, Sociedade Cooperativa para os seguros agrícolas e de 
saúde e previdência social para os seguros de acidente de 
trabalho. De acordo com a legislação brasileira Resolução CNSP 
no. 23, de 17 de junho de 1992, as sociedades de seguros deverão 
ter um capital social subscrito (realizado de no mínimo de 50%), 
de acordo com as modalidades que operem. Uma outra, exigência 
a que sujeitas as seguradoras e a vinculação dos valores 
garantidores de suas operações. São as reservas técnicas, que, por 
forca de lei, estão a constituir. As reservas técnicas são 
representadas por bens que, no mínimo, tenham o valor das 
mesmas e não podem ser alienados, pois, são vinculados a 
SUSEP. • Resolução CNSP 14/88 Os tipos de reservas técnicas 
obrigatórias são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo 1: reserva suplementar equivalente a 50% do capital 
social integralizado. Grupo 2: Reservas matemáticas, para planos 
que proporcionam pecúlios e pensões. Grupo 3: Reservas sobre 
sinistro a liquidar. Figueiredo observa que, o segurador pode, em 
teoria, assumir riscos de qualquer natureza ou valor, embora 
existam limitações legais e institucionais da atividade que se 
limitem essa prática. Desta forma, pode-se concluir que as 
seguradoras não podem reter responsabilidades superiores aos 
seus limites operacionais aprovados pela SUSEP. 1.2.4 Segurado 
Segurado e a pessoa em relação a qual o segurador assume a 
responsabilidade de determinados riscos (Santos apud Figueiredo, 
2014) Entretanto, no manual básico da Funeseg encontramos 
ligeira divergência quando e definido. “Segurado e a pessoa física 
ou jurídica economicamente interessada no bem exposto a risco e 
que transfere a seguradora, mediante pagamento de certa 
importância, o risco de um determinado evento a atingir o bem de 
seu interesse. Segurado e a pessoa em nome de quem se faz o 
seguro” (FUNESEG, 1989). Outra definição: • Segurado – pessoa 
física ou jurídica em nome de que se faz o seguro – pessoa que 
transfere para a seguradora o risco de um evento através do 
pagamento do prêmio. Na pratica corrente, a pessoa do segurado 
aparece muitas vezes acompanhada de outras figuras, que, de 
acordo com o tipo de risco que está sendo segurado, podem 
coincidir ou não com sua pessoa. São elas: • Beneficiário: titular 
dos direitos indenizadores que se estabelecem na apólice, pode ser 
o próprio segurado que contrata a apólice ou alguém designado 
como tal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Estipulante: e a pessoa que se obriga aos pagamentos dos 
prêmios e as prestações em benefício de terceiro; no entanto, nos 
casos dos seguros obrigatórios, a pessoa do estipulante coincide 
com a do segurado, para fins de contratação e manutenção do 
seguro: nos facultativos, e mandatário dos segurados. O mercado 
de seguros,previdência complementar aberta, saúde suplementar 
e capitalização cresceu fortemente em 2010 relativamente ao ano 
anterior. • Faturamento bruto do grupo de seguros gerais cresceu 
14,2%, o do grupo vida (inclusive previdência) cresceu 18%, o de 
saúde suplementar, 11%, e o de capitalização 20%. 1.2.5. Prêmio 
E o preço pago pelo Segurado Parâmetros utilizados para calcular 
o prêmio: Prazo do seguro, importância segurada e exposição do 
risco. O prêmio e um dos principais elementos na formação de um 
contrato de seguro, pois ele traduz o preço pelo qual o segurado 
concorda em assumir o risco. (Figueiredo,2012) Elementos 
Formadores do prêmio de seguros: • Mensuração de risco • 
Despesas de administrativas ou gastos de gestão interna • Despesa 
de aquisição e produção ou gasto de gestão externa • 
Remuneração do capital • Encargos • Impostos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2.6 Contratos de Seguros O seguro e efetivado através de 
documentos legais denominados contratos. O direito Romano 
define o contrato como o mutuo consenso de duas ou mais 
pessoas sobre o mesmo objeto. Um contrato, ao contrário que 
possa parecer, não pode ser interpretado apenas sob a ótica 
jurídica, mas deve ser visto a luz do cenário social e econômico 
onde foi feito. 1.2.6.1 Elementos de um contrato O contrato de 
seguros apresenta as seguintes características especiais: • Bilateral 
• Aleatório • Solene • Real 1.2.6.2 Formalização dos contratos de 
seguro São os seguintes os instrumentos formais dos contratos de 
seguros: a proposta, a apólice, o endosso, aditivos ou averbações. 
• Proposta: e o documento cujo conteúdo representa a vontade do 
segurado, contendo assim as condições pretendidas. • Apólice: e o 
documento emitido pelo segurador, e o instrumento do contrato 
de seguros, constituindo-se de um documento escrito, datado e 
assinado pelo segurador ou seu representante legal, nele estão 
estipuladas todas as condições do segurado e do segurador. 
Devem ser especialmente declarados na apólice : a) Os nomes e 
os domicílios do segurador e do segurado b) O objeto ou a pessoa 
segurada c) A natureza dos riscos garantidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d) O prazo do seguro, indicando, quando for o caso, o começo e o 
fim dos riscos por ano, mês, dia e hora. e) O montante da garantia 
ou valor segurado f) O prêmio. 1.3 Resolução da IBA (Instituto 
Brasileiro de Atuarial) Abaixo estamos apresentando a resolução 
02/2014 emitida pelo Instituto Brasileiro de Atuaria que trata dos 
Princípios Atuariais. Para saber mais acesse: 
http://www.atuarios.org.br/iba/. RESOLUÇÃO IBA Nº 02/2014 
Dispõe sobre a criação do Pronunciamento Atuarial CPA 001 - 
Princípios Atuariais. O INSTITUTO BRASILEIRO DE 
ATUÁRIA - IBA, no exercício de suas atribuições legais e 
regimentais, CONSIDERANDO o desenvolvimento da profissão 
atuarial no Brasil e a maior abrangência de atuação do 
profissional atuário em suas atividades técnicas, 
CONSIDERANDO a necessidade de prover fundamentação 
apropriada para interpretação e aplicação das questões ligadas à 
Ciência Atuarial no Brasil, RESOLVE: Art. 1º - Nos termos do 
artigo 1º do regulamento do Decreto-Lei nº 806, de 04.09.1969, 
que dispõe sobre o exercício da profissão de atuário, aprovado 
pelo Decreto nº 66.408, de 03.04.1970, esta resolução tem por 
objetivo aprovar os princípios da profissão atuarial, os quais 
devem parametrizar a atuação de todos os atuários no Brasil, no 
exercício de sua profissão. Art. 2º - Os Princípios Atuariais 
representam a essência dos conceitos, das doutrinas e teorias 
relativas à Ciência Atuarial, consoante o entendimento 
predominante nos universos científico e profissional de sua 
atuação. Concernem à aplicação da Atuária como ciência no 
sentido mais amplo, cujos objetos estão definidos no Artigo 5º do 
Decreto-Lei 806/1969. Art. 3º - O CPA 001 é parte anexa desta 
Resolução e poderá ser alterado com o objetivo de adaptar-se à 
evolução do trabalho do atuário e/ou de sua atividade profissional, 
em conformidade com as normas emanadas pelo IBA a respeito. 
Art. 4º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. 
Rio de Janeiro, 14 de maio de 2014. Flávio Vieira Machado da 
Cunha Castro Presidente do IBA Página2 
 
 
 
 
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS ATUARIAIS (Instituto 
Brasileiro de Atuária) ANEXO à Resolução IBA Nº 02/2014 CPA 
001 – PRINCÍPIOS ATUARIAIS I – INTRODUÇÃO Do Objeto: 
Este documento tem por objeto estabelecer os princípios que 
regem a atividade atuarial, considerando-se, para fins do disposto 
em seu conteúdo, as seguintes definições: a) seguro (s): seguros, 
resseguros, previdência aberta, previdência fechada, inclusive 
regimes próprios, previdência social, capitalização ou saúde 
suplementar; b) segurado (s): consumidores, titulares, 
participantes, assistidos ou beneficiários de seguros, resseguros, 
previdência aberta e fechada, capitalização ou saúde suplementar; 
c) segurador (es): sociedades e entidades que operam seguros, 
resseguros, previdência aberta, previdência fechada, inclusive 
regimes próprios, previdência social, capitalização ou saúde 
suplementar. II - CONTEÚDO: Segundo os preceitos técnicos 
presentes nas atividades atuariais, são estes os princípios que 
devem nortear a sua atuação profissional: 1 - DO RISCO É o 
evento ou condição incerta, cuja ocorrência se dá em qualquer 
momento futuro, independentemente de vontade das partes, que 
causam consequências financeiras. A incerteza é condição 
necessária, porém não suficiente para a avaliação do risco. Logo, 
todo o objeto ou serviço, tais como: coisa, pessoa, bem, 
responsabilidade, obrigação, garantia ou direito, estão sujeitos a 
um fato futuro e incerto, ou de data incerta, sendo que a principal 
atividade do atuário é analisar e quantificar esses riscos. 2 - DA 
ALEATORIEDADE A possibilidade de algo ocorrer ou não é um 
dos elementos essenciais da ciência atuarial. A noção de 
aleatoriedade baseia-se na experiência dos jogos de azar. Esse 
termo é utilizado para exprimir quebra de ordem, propósito ou 
imprevisibilidade. A natureza aleatória do contrato advém de sua 
própria função econômico-social, cujo risco dos envolvidos 
dependerá de fatos futuros e incertos, os quais devem independer 
da vontade das partes. 3 - DO MUTUALISMO Página3 
 
 
 
 
 
 
Princípio fundamental que constitui a base de toda operação de seguro. O 
mutualismo na atividade atuarial nasce da convergência de duas virtudes 
cardeais da humanidade: boa fé e solidariedade. A credibilidade da palavra 
do segurado, ao declarar suas condições pessoais na contratação e/ou 
adesão, e do segurador, ao prometer proteção, é pilar essencial para a 
atividade de seguro, haja vista que as partes repartem entre si o preço da 
proteção ao patrimônio, às rendas, à vida ou à saúde, em face da 
imprevisibilidade do risco. O mutualismo, por definição, é a associação 
entre membros de um grupo no qual suas contribuições são utilizadas para 
propor e garantir benefícios aos seus participantes, portanto está 
relacionado à união de esforços de muitos em favor aleatório de alguns 
elementos do grupo. 4 – DA LEI DOS GRANDES NÚMEROS Princípio 
geral das ciências de observação, segundo o qual a frequência de 
determinados acontecimentos tende a se estabilizar cada vez mais, a partir 
de um certo número de observações e à medida que aumenta o número de 
casos análogos observados, aproximando-se dos valores esperados pela 
teoria das probabilidades. O número de observações necessárias será maior 
nos casos de eventos com baixa probabilidade de ocorrência, como também 
no caso de eventos de alta probabilidade de ocorrência. 5 - DA 
EQUIPROBABILIDADE Indica que os acontecimentos têm a mesma 
probabilidadequando não há razão para se presumir que um deles deva 
acontecer preferencialmente ao outro, isto é, quando se trata das mesmas 
características. 6 – DA CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS Consiste no 
agrupamento referente ao objeto do seguro, sob o aspecto físico ou moral, 
no qual o risco deverá ser incluído com o propósito de tarifação pelo 
atuário. Está relacionado com o princípio da equiprobabilidade, o qual 
corresponde à característica de similaridade que um conjunto de riscos 
apresenta, relacionada ao tipo, natureza, valor ou objeto a ser segurado. 7 – 
DA MENSURAÇÃO DO RISCO Consiste na aplicação da teoria das 
probabilidades e/ou outras técnicas disponíveis, pela qual o atuário vai 
prever e mensurar os indicadores de ocorrência de eventos, segundo o nível 
observado de exposição ao risco, o qual refere-se a quaisquer objetos, 
pessoas ou interesses seguráveis, diante da maior ou menor possibilidade 
de materialização futura do mesmo. 8 - DA ADMINISTRAÇÃO E 
GERENCIAMENTO DO RISCO Conjunto de técnicas que tem por 
objetivo atingir o correto dimensionamento dos riscos, sob a ótica atuarial, 
definindo o tipo de tratamento a ser aplicado com vistas à sua mitigação, 
p.4, assegurando padrões de segurança econômico-financeira, com fins 
específicos de preservar a liquidez, a solvência e o equilíbrio do segurador. 
 
 
 
 
 Trata-se do processo de formular metodologias que permitam ao atuário 
medir, de forma mais apurada, o valor médio esperado e sua variância ou 
sua distribuição de probabilidade, bem como de gerir o risco de 
determinados acontecimentos de uma carteira. Tal processo deve passar por 
algumas etapas, tais como: identificar o risco, avaliá-lo, selecionar a técnica 
mais adequada para administrá-lo, implementar a ação de sua gestão e 
manter a permanente revisão do mesmo. A adequação das decisões ligadas 
à administração do risco, pelo atuário, deve ser julgada à luz dos dados e 
informações disponíveis na ocasião em que serviram de base para a tomada 
de decisão. 9 – DA PULVERIZAÇÃO DO RISCO É reflexo do 
gerenciamento do risco pelo atuário, ligado à política de subscrição, onde 
parte deste risco é repassado a terceiros, nas modalidades de resseguro, 
cosseguro e outras técnicas legalmente disponíveis, tendo como principais 
objetivos a sua mitigação e o princípio da prudência sob a ótica atuarial. 10 
- DA PRESERVAÇÃO DO PODER AQUISITIVO NO TEMPO (VALOR 
MONETÁRIO) Determina à observação dos efeitos da oscilação natural do 
poder aquisitivo da moeda vinculada a planos, provisões ou outros itens do 
trabalho do atuário, de cujos reflexos devem ser aplicados ou reconhecidos 
nos respectivos cálculos, avaliações, pareceres e/ou análises técnicas 
atinentes, observado o princípio da materialidade e relevância. 11 - DOS 
PARÂMETROS REALISTAS É o uso de variáveis estatísticas, atuariais, 
demográficas, financeiras e econômicas que possam influenciar no 
resultado do trabalho elaborado pelo atuário, tais como: tábuas biométricas, 
estudos estatísticos, probabilidades, taxas de juros e de desconto dentre 
outros. Os parâmetros realistas são aqueles que não representam excesso de 
conservadorismo ou de otimismo, levando-se em consideração a 
probabilidade da ocorrência de oscilações destes parâmetros, cujos reflexos 
possam agravar os riscos futuros e comprometerem a solvência. 12 - DA 
SOLVÊNCIA E CONTINUIDADE DAS OPERAÇÕES Pressupõe a 
continuidade da operação no futuro e, portanto, a mensuração e a 
apresentação dos resultados e análises atuariais devem levar em conta esta 
circunstância, primando pela liquidez e solvência, atinente aos aspectos 
técnicos. 13 - DA PRUDÊNCIA Página5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício da 
interpretação técnica necessária ao processo de mensuração do 
risco pelo atuário, no sentido de preservar a capacidade de 
solvência ou buscar o equilíbrio dos compromissos futuros. 14 - 
DA CONSISTÊNCIA O atuário antes da elaboração do estudo a 
que se propõe, deve verificar a coerência da metodologia aplicada 
e a consistência dos dados, informações e parâmetros que lhe 
forem fornecidos pelo interessado responsável pela informação. 
15 - DA COMPETÊNCIA DO RISCO Prevê que o atuário 
observe em suas análises e demais inferências atuariais, que os 
efeitos das transações e de outros eventos relacionados, sejam 
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente 
do recebimento (receita) ou pagamento (despesa), observado o 
Princípio da Materialidade e Relevância. 16 - DA 
MATERIALIDADE E RELEVÂNCIA O atuário deve elaborar 
seu trabalho com base na materialidade dos valores envolvidos, 
cujos parâmetros e os indicadores devem ser por ele mensurados, 
observando-se os demais princípios atuariais em vigor, assim 
como a relevância dos valores envolvidos frente ao volume de 
provisões técnicas, indicadores de liquidez e de solvência ou 
outros valores que o atuário possa observar no contexto técnico, 
econômico e financeiro envolvido. 17 – DA SEGREGAÇÃO 
PATRIMONIAL Pressupõe que o atuário proceda a seu trabalho 
com base na identificação, na avaliação e na segregação entre o 
patrimônio dos planos ou carteiras, em relação ao respectivo 
equilíbrio atuarial. Rio de Janeiro, 15 de maio de 2014. Flávio 
Vieira Machado da Cunha Castro Comitê de Pronunciamentos 
Atuariais – CPA/IBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS MÓDULO C – FASE II – 2015 – 
NÚCLEO ESPECÍFICO – GUIA DE ESTUDO – AULA 03 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL Nesta aula 
iremos trabalhar Normas especificas para contabilidade de 
seguros e plano contábil 1.INTRODUCAO Assim, como existe 
normas reguladoras para determinados tipos de empresas, existe 
também para empresas que atuam no ramo: – Sociedades 
Seguradoras; – Entidades Abertas de Previdência Complementar; 
– Sociedades de Capitalização; e – Resseguradores Locais. O 
objetivo de compreender as normas reguladoras neste segmento é 
de esclarecer não somente os novos conceitos e procedimentos 
introduzidos pela Circular Susep Nº 429/11,464/13 (em relação ao 
normativo anterior – Circular Susep nº 430/12), mas de contribuir 
para a compreensão de diversas questões referentes à 
contabilização das operações das sociedades que atuam no 
segmento de seguros e aplicação dos pronunciamentos do Comitê 
de Pronunciamentos Contábeis (CPC), devendo ser entendido 
como a interpretação oficial da área técnica sobre os normativos 
em questão. 1.2 Normas especificas para contabilidade das 
operações de seguros. As informações contábeis são essenciais 
para assegurar que os mercados domestico e global estejam 
alocando capitais eficientemente, considerando que alocação 
eficiente de capital e fator fundamental para geração de emprego 
e renda, o qual é o objetivo maior de qualquer sociedade 
economicamente organizada. E essencial, portanto, a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
padronização das normas contábeis, nesses tempos de economia 
globalizada. (FIGUEIREDO, pg.58, 2012). Conforme Figueiredo 
(2012), as seguradoras devem seguir as normas contábeis 
instituídas pelo CFC, as normas da comissão de valores 
mobiliários (CVM) e as normas da Susep. Além disso, devem 
seguir a Lei no. 11.638/07 que dispõem sobre as sociedades 
anônimas, já que para atuar no Brasil as seguradoras devem ser 
constituídas sob a forma de sociedade anônima. As normas que 
regem a contabilidade das seguradoras especializadas em saúde, 
reguladoras pela ANS Agencia Nacional de Saúde (ANS) e pelo 
Conselho de saúde (CONSU) são, segundo a Susep 
2011:(FIGUEIREDO, 2012) • A resolução CNPS n 86, 19 de 
agosto de 2002: Dispõe sobre as Normas Contábeis a serem 
observados pelas sociedades seguradora, Resseguradores, de 
capitalização e entidades abertas de previdência complementar, edá outras providencias. • Circular Susep n 379, de 19 de 
dezembro de 2008: Dispõe sobre alterações das Normas 
Contábeis a serem observadas pelas seguradoras, resseguradoras, 
sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência 
complementar, instituídas pela resolução CNSP n 86, de 3 
setembro de 2002. • Circular Susep n 429, de 29 de abril de 2011: 
Dispõe sobre alterações das normas contábeis. Figueiredo ainda 
contempla, que a contabilização dos contratos de seguros e 
objetivo da norma “ international Financial Reporting Standards 
4(IFRS-4). 1.3 International Financial Reporting Standards 4 
(IFRS-4) Objetivo: O objetivo desta IFRS e especificar o relatório 
financeiro para contratos de seguro por parte de uma entidade que 
emita esses contratos. Em particular, IFRS exige: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Melhorias limitadas na contabilização de contratos de seguro 
por parte de seguradoras. b) Divulgação que identifique e 
explique as quantias nas demonstrações financeiras de uma 
seguradora resultante de contratos de seguro e que ajude os 
usuários dessas demonstrações financeiras a compreender a 
quantia, a tempestividade e a incerteza de fluxos de caixa futuros 
derivados de contratos de seguro. 1.3.1 Âmbito de aplicação das 
IRFS-4 Uma entidade deve aplicar esta IRFS a: a) Contrato de 
seguro (incluindo contratos de resseguro) que emita e a contratos 
de resseguro que detenha. b) Instrumentos Financeiros que emita 
com uma característica de participação discricionária. A IAS 32 
instrumentos financeiros: divulgação e apresentação exige a 
divulgação relativa a instrumentos financeiros, incluindo 
instrumentos financeiros que contenham tais características. Esta 
IFRS não trata de outros aspectos da contabilização por parte de 
seguradoras, tais como a contabilização de ativos financeiros 
detidos por seguradoras e de passivos financeiros emitidos por 
seguradoras. 1.4 Plano de Contabilidade Conforme Silva (2015) ” 
É o ato ou efeito de traçar todo um sistema de controle, 
contabilização e análise da gestão de uma seguradora, utilizando 
instrumentos necessários à sua administração operacional e 
financeira”. 1.5 Livros Contábeis Como nas demais atividades, 
também em seguros, 2 (dois) são os grupos de livros Contábeis: 
a). Obrigatórios: Diário, Razão; b). Facultativos: Caixa, Contas 
Correntes, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.6 Livros registros auxiliares: De uso obrigatório pelas seguradoras que 
operam em Ramos Elementares – RE e Ramo Vida - RV, com Previdência 
Privada Aberta e Capitalização, são organizados em livros encadernados, 
fichas ou folhas soltas, numeradas sequencialmente, de forma mecânica, 
tipográfica, eletrônica ou magneticamente, contendo Termo de Abertura e 
Termo de Encerramento, compreendendo 3 (três ) grupos:(SILVA, 2015) a) 
De emissão de apólice e outros documentos que envolvam prêmios a 
receber, inclusive Bilhetes de Seguro; b) De cobrança de apólices e outros 
documentos que envolvam arrecadação de prêmios, inclusive Bilhetes de 
Seguro; c) De Sinistros avisados e de Sinistros Pagos. 1.7 Formulários 
Conforme Silva (2015), “Entre os vários formulários adotados pelas 
seguradoras para formalização de suas operações destacam-se, como de uso 
obrigatório, os seguintes: a) Proposta de Seguro: Formulário que precede a 
emissão da apólice, na qual o segurado manifesta a intenção de contratar a 
cobertura do risco, podendo ser aceita ou recusada pela seguradora, no 
prazo de 15 (quinze) dias, sendo inaplicável aos seguros contratados 
através de Bilhete de Seguro. (SILVA, 2015) b) Nota de Seguro: Face a 
obrigatoriedade de os prêmios de seguros serem pagos via cobrança 
bancária, a Nota de Seguro deverá capear cada documento (apólice, 
endosso, fatura ou conta mensal) remetido ao Banco para cobrança, 
destinando-se a servir de comprovante de quitação do prêmio, após 
autenticação mecânica impressa pelo Banco em seu corpo. Seu uso não se 
aplica aos seguros contratados através de Bilhete de Seguro. Atualmente o 
mercado utiliza, em seu lugar, a Ficha de Compensação, mais adequada 
junto a rede bancária, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
remetendo ao segurado a apólice emitida anexa ao aviso de 
cobrança bancária do prêmio do seguro. (SILVA, 2015) c) 
Borderô de Cobrança: Neste formulário deveriam ser relacionados 
todos os documentos remetidos ao Banco para cobrança simples, 
mas, em virtude da adoção da Ficha de Compensação, tornou-se 
desnecessário. Os Bilhetes de Seguro estão excluídos deste 
procedimento porque são levados pelo segurado para pagamento 
bancário, por se constituírem em um contrato sumário, e, 
simultaneamente, comprovante do pagamento do prêmio, após a 
autenticação bancária pelo banco cobrador. d) Formulário de 
Informações Periódicas – FIP: Destina-se a informar, 
periodicamente, à SUSEP a situação administrativa, econômica e 
Financeira da Seguradora, onde são apresentados, de forma 
analítica, os seguintes demonstrativos: • Informações Cadastrais; • 
Cálculo do LR. e da Margem de Solvência - MS; • Volume de 
Prêmios Retidos, Volume de Prêmios Ganhos; • Produção de 
Prêmios por Regiões Geográficas; • Volume de Sinistros 
Líquidos; • Comissões Líquidas Diferidas; • Despesas de 
Angariação Diferidas; • Resumo das Provisões Técnicas; • 
Cobertura Vinculada das Provisões Técnicas; • Provisão Para 
Desvalorização da Carteira de Ações; • Balancetes Mensais e 
Balanço Patrimonial; • Demonstração do Resultado do Exercício; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; • 
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados; • 
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS MÓDULO C – FASE II – 2015 – 
NÚCLEO ESPECÍFICO – GUIA DE ESTUDO – AULA 04 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL Nesta aula 
iremos trabalhar Atos e Fatos Administrativos para companhias 
de Seguros 1.INTRODUCAO Por determinação legal, as 
companhias seguradoras são constituídas sob a forma de 
sociedade anônimas e, além das normas especificas a atividade 
seguradora, submetem-se as normas previstas na lei das 
Sociedades por Ações e suas atualizações. As demonstrações 
contábeis das companhias Seguradoras devem elaboradas em 
consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as 
quais abrangem a legislação societária, as normas do Conselho 
Nacional de Seguros Privados(CNSP) e da superintendência de 
Seguros Privados (Susep) e os pronunciamentos, as orientações e 
as interpretações emitidas pelo CPC quando referenciadas a 
SUSEP. 1.2 Plano de Contas CONCEITO Conceito É o elenco 
padronizado de títulos de contas e subcontas, codificadas, 
reunidas nos diversos grupamentos, conforme Lei 6.404, de 
15/12/76 e posteriores 11.638/07 e 11.941/09, objetivando 
disciplinar a escrituração contábil e orientar a análise do 
desempenho da Seguradora. Conforme Silva (2015), “É o elenco 
padronizado de títulos de contas e subcontas, codificadas, 
reunidas nos diversos grupamentos, conforme Lei 6.404, de 
15/12//76, objetivando disciplinar a escrituração contábil e 
orientar a análise do desempenho da Seguradora. ” Codificação 
do Plano de Contas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O primeiro código, constituído de um número de 9 (nove) 
algarismos, indica, da esquerda para a direita: 1 º Algarismo – a 
classe 2 º Algarismo – o grupo 3 º Algarismo – o subgrupo 4 º e 5º 
Algarismos – a conta6 º e7º Algarismos – a subconta 8 º e 9º 
Algarismo – desdobramento da subconta, quando necessário. 
Somente a SUSEP poderá criar codificação contábil até 9º 
Algarismo. Classes de Contas Patrimoniais: a) Classe 1 – Ativo 
Grupo 11 – Ativo Circulante Grupo 12 – Realizável a Longo 
Prazo Grupo 14 – Permanente Grupo 19 – Compensação b) 
Classe 2 – Passivo Grupo 21 – Circulante Grupo 22 – Exigível a 
Longo Prazo Grupo 24 – Patrimônio Líquido Grupo 29 – 
Compensação 1 – Classe 3 Contas de Resultado: a) Grupo 31 – 
Operações de Seguros Subgrupo 311 – Prêmios Ganhos Subgrupo 
312 – Rendas com Taxa de Gestão de Produtos Subgrupo 313 – 
Sinistros Retidos Subgrupo 314 – Despesas de Comercialização 
Subgrupo 315 – Outras Receitas e Despesas Operacionais b) 
Grupo 32 – Operações de Resseguros Subgrupo 321 – Prêmio 
Ganho Subgrupo 322 – Sinistro Retido Subgrupo 323 – Despesas 
de Comercialização Subgrupo 324 – Outras Receitas e Despesas 
Operacionais c) Grupo 35 – Despesas Administrativas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Subgrupo 351 – Pessoal Subgrupo 352 – Serviços de Terceiros 
Subgrupo 353 – Localização e Funcionamento Subgrupo 354 – 
Publicidade e Propaganda Subgrupo 355 – Tributos Subgrupo 356 
– Publicações Subgrupo 357 – Donativos e Contribuições e 
Subgrupo 358 - Diversos d) Grupo 36 – Resultado Financeiro 
Subgrupo 361 – Receitas Financeiras e Subgrupo 362 – Despesas 
Financeiras e) Grupo 37 – Resultado Patrimonial Subgrupo 371 – 
Receitas Patrimoniais e Subgrupo 372 – Despesas Patrimoniais f) 
Grupo 38 – Resultado Não Operacional Subgrupo 381 – 
Resultado na Alienação de Bens do Ativo Permanente Subgrupo 
382 – Resultado de Outras Operações Subgrupo 383 – Perda na 
Reavaliação de Imóveis g) Grupo 39 –Impostos e Participações 
Sobre o Resultado Subgrupo 391 – Impostos e Contribuições, e 
Subgrupo 392 – Participações Sobre o Lucro. Figueiredo( 2012), 
argumenta que a presente reformulação do Plano de contas das 
Sociedades Seguradoras teve por finalidade uniformizar os 
registros contábeis, racionalizar a utilização das contas, 
estabelecer regras, critérios e procedimentos necessários a 
obtenção e divulgação de dados, possibilitar o acompanhamento 
do Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como sua análise, 
avaliação do seu desempenho e seu controle , de modo que as 
demonstrações financeiras elaboradas expressem com 
fidedignidade e transparência a situação econômica- financeira 
das sociedades seguradoras.(FIGUEIREDO, pg.78, 2012). 1.2 
Escrituração A escrituração das operações deve obedecer às 
normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, o 
CPC e normas que tratam do assunto. Registram-se 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
as receitas e despesas no período em que elas ocorrem, observado 
o Regime de Competência. (Figueiredo, 2012). Conforme 
Figueiredo (2012), a informatização e posteriormente a internet 
têm impactado fortemente na elaboração e forma de transmissão 
das informações contábeis e fiscais. Segundo ainda referida autora 
a mais recente inovação na área de elaboração e transmissão das 
informações contábeis e o Sistema Público de Escrituração 
Digital (SPED). Esse sistema modificou profundamente a forma 
da escrituração contábil no Brasil. O SPED, instituído pelo 
Decreto nº 6.022/07, conforme validade jurídica aos documentos 
digitais para todos os fins e proporciona padronização, 
compartilhamento e construção coletiva dos documentos das 
empresas com o Fisco. (FIGUEIREDO, 2012). A MP 2.200- 2, de 
agosto de 2001 instituiu o ICP-Brasil, a sua instituição tem como 
objetivo de criar no Brasil a cadeia de certificação digital para 
garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de 
documentos em forma eletrônica. ECD (Escrituração Contábil 
Digital). Seu programa foi desenvolvido pela SRF (Secretaria da 
receita federal), intitulada SPED-Contábil, empresas tributadas 
pelo lucro Real e Presumido, devem entregar estão obrigadas a 
entregar esta escrituração, conforme determinação legal seus fins 
de controles fiscais e previdenciários, tem como objetivo a 
substituição dos livros contábeis: (i) diário; (ii) diário com 
escrituração resumida;(iii) razão; (iv) balancetes e lançamentos 
transcritos por documentos de versão digital. EFD (Escrituração 
Fiscal Digital). Seu programa foi desenvolvido pela 
SRF(Secretaria da receita federal), intitulada SPED-Fiscal, 
empresas tributadas pelo lucro Real e Presumido, esta 
escrituração está substituindo a antiga Declaração de Imposto de 
Renda Pessoa Jurídica, tem como objetivo o compartilhamento de 
informações fiscais entre as empresas e os fiscos e substituição de 
todos os livros fiscais utilizados pelas sociedades empresarias por 
arquivos digitais, promovendo, assim, a integração entre as 
entidades tributarias 
 
 
federais, estaduais e do DF(Distrito Federal). Desta forma, a 
escrituração Fiscal Digital, para efeitos práticos, substituirá 
impressão e escrituração dos seguintes livros: (i) registro de 
entrada; (ii) registro de saídas; (iii) registro de inventario; (iv) 
registro de apuração de IPI; (v) registro de apuração de ICMS. 
(Figueiredo, 2012). Silva contempla (2015), para o mercado de 
seguros, o fato gerador da receita é a emissão da apólice enquanto 
para o mercado de resseguros, o fato gerador é a aceitação do 
risco. Nas Sociedades que operam com previdência privada aberta 
e capitalização, as receitas de contribuições e a constituição das 
correspondentes provisões técnicas devem ser registradas quando 
do efetivo recebimento das contribuições, exceto quando se tratar 
de título de capitalização a prêmio único (PU), pré- impresso e 
com valor fixo definido, destinado à comercialização em massa, 
que deverá ser registrado na emissão, em contrapartida com o 
grupo “operações com títulos de capitalização”, cancelando-se os 
títulos não comercializados ao final do período de 
comercialização. (Silva, 2015) Provisões técnicas devem ser 
registradas quando do efetivo recebimento das contribuições, 
exceto quando se tratar de título de capitalização a prêmio único 
(PU), pré-impresso e com valor fixo definido, destinado à 
comercialização em massa, que deverá ser registrado na emissão, 
em contrapartida com o grupo “operações com títulos de 
capitalização”, cancelando-se os títulos não comercializados ao 
final do período de comercialização. (Silva, 2015). 1.1.1 
Exercício Social Entende-se por exercício social o período de 
tempo a que se referem as Demonstrações Contábeis (Figueiredo, 
2012). O anexo I da circular SUSEP n 379, de 19 de dezembro de 
2008, quando se refere a exercício social, assim se expressa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O exercício social coincidira com o ano civil e a data de seu 
termino, 31 de dezembro, será fixada no estatuto; contrato social 
da sociedade/ entidade. ” 1.4 Demonstrações Contábeis As 
Demonstrações Contábeis deverão obedecer a classificação 
contábil prevista no Plano de Contas. As Demonstrações 
Contábeis, contendo Relatório da Administração, Notas 
Explicativas, Balanço Patrimonial, Demonstração dos Resultados, 
Demonstração de Fluxo de Caixa, e Demonstração dos Lucros e 
Prejuízos Acumulados e se companhia aberta, Demonstração do 
valor adicionado. 1.5 Relatório da Administração As Sociedades 
Seguradoras, Resseguradoras, de Capitalização e as Entidades 
Abertas de Previdência Privada deverão divulgar no Relatório da 
Administração, no mínimo, as informações abaixo: a) Política de 
reinvestimento de lucros e de distribuição de dividendos; b) 
Negócios sociais e principais fatos internos ou externos que 
influenciaram a performance da empresa ou o resultado do 
exercício; c) Resumo dos acordos de acionistas; d) Reformulações 
societárias: reorganizações societárias ou alteraçõesde controle 
acionário direto ou indireto; e) Perspectivas e planos para o 
exercício futuro: poderá ser divulgada a expectativa da 
administração quanto ao exercício futuro. 1.6 Notas Explicativas 
As Sociedades deverão divulgar em Notas Explicativas às 
Demonstrações Contábeis, no mínimo, as informações a seguir 
relacionadas, e outras necessárias a adequada interpretação das 
Demonstrações Contábeis. A omissão de informações que, a 
critério da SUSEP, por sua importância, causarem distorções 
significativas nas demonstrações contábeis divulgadas, sujeitará 
seus administradores as penalidades previstas na regulamentação 
específica. (SILVA, 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas Explicativas • Ações em Tesouraria • Ágio e Deságio na 
aquisição de coligadas e controladas • Ajuste de Exercício • 
Avaliações • Aposentadoria e pensões • Arrendamento mercantil • 
Capital Social. • Capital Autorizado • Crédito tributário e 
prejuízos Fiscais • Critério de Avaliação 1.7 Livro Auxiliares 
Segundo Silva (2015) “As Sociedades terão, em seus sistemas de 
contabilização, os registros auxiliares de contabilidade 
obrigatórios, totalizados mensalmente, com as folhas numeradas e 
organizados em livros encadernados, fichas, microfichas ou outro 
meio eletrônico ou magnético, devendo a Sociedade manter os 
registros disponíveis em sua sede. • Formalização dos Registros e 
Numeração de Contratos Os registros deverão conter termo de 
abertura e encerramento, devidamente datados e assinados pelo 
diretor responsável da sociedade, devendo referenciar, no 
mínimo, o número de ordem do registro, o órgão emissor, os 
ramos ou modalidades de seguros/resseguros, planos de 
benefícios previdenciários ou de capitalização a que se destina e a 
quantidade de folhas nele contida. (SILVA, 2015). No caso da 
adoção de microficha ou outro meio eletrônico ou magnético: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) A assinatura do diretor poderá ser substituída pela transcrição 
de seu nome. b). Deverá ser garantida uma rápida recuperação e 
exibição das informações, em papel ou microficha, para 
apreciação, a pedido da SUSEP ou outro órgão fiscalizador. c). As 
informações solicitadas pelo órgão fiscalizador serão sempre 
acompanhadas de documento datado e assinado pelo Diretor 
responsável pelas informações. São registros auxiliares de 
contabilidade obrigatórios do sistema de contabilização das 
Sociedades que operam com seguros:(Silva, 2015) • Registro de 
apólices e bilhetes de seguros emitidos; • Registro de apólices e 
bilhetes de seguros cobrados e restituídos; • Registro de sinistros 
avisados; • Registro de sinistros pagos; • Registro de comissões 
emitidas; • Registro de cosseguros aceitos emitidos; • Registro de 
documentos cobrados e restituídos de cosseguros aceitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS MÓDULO C – FASE II – 2015 – 
NÚCLEO ESPECÍFICO – GUIA DE ESTUDO – AULA 05 
DISCIPLINA: CONTABILIDADE ATUARIAL Nesta aula 
iremos trabalhar Escrituração Voltada para Seguradoras. 
1.INTRODUCAO A contabilidade das empresas inseridas no 
segmento de seguros segue o plano de contas das “ Sociedades 
Seguradoras” que embora mantendo características determinadas 
pela lei das S/A e suas alterações como lei 11.638/07, devem 
adaptar-se a necessidade das empresas que exercem as atividades 
de seguros. 1.1 Escrituração Segundo Figueiredo (2012) é o 
processo de registro pela contabilidade das operações ocorridas 
nas entidades econômicas, empresas, órgão públicos etc., que 
impactam o patrimônio e o resultado do período, considerando 
que a mesma se realiza por exercício social. 1.2 Livros e registros 
de Contabilidade São aqueles nos quais se anotam ou registram os 
fatos contábeis que dão lugar a atividade da empresa. Agrupam-se 
em duas classes: “ Livros Obrigatórios” e “ Livros Voluntários”. 
(Figueiredo, 2012) 1.2.1Livros Obrigatórios a) De caráter geral 
Também denominados livros oficiais e de comercio, são aqueles 
nos quais a empresa deve refletir sua Contabilidade ordenada e 
adequadamente a sua atividade mercantil. Correspondem, 
segundo a legislação brasileira, ao Livro Diário e ao Livro de 
Inventários e estão regulados pelo código civil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Livro Diário¬ E onde se registram cronologicamente todas as 
operações relativas ao exercício da empresa. Atualmente, a 
escrituração pode ser feita O registro de uma operação no Diário e 
denominado Partida de Diário. São requisitos da Partida de 
Diário: 1) Data de operação. 2) conta a ser debitada. 3) conta a ser 
creditada. 4) Histórico 5) Valor da operação b) Livros Específicos 
das Entidades de Seguros As empresas de seguros, além dos 
livros exigidos pelo código comercial Brasileiro e outras 
disposições aplicáveis, estão obrigadas a manter os seguintes 
livros e registros: Registros de apólices e outros Documentos dos 
Ramos Elementares (emitido). Registro de emissão de apólices 
do ramo vida Individual. Registro de emissão de apólices do 
ramo vida em grupo. Registro de sinistro avisados dos ramos 
vida individual e em grupo. Registro dos Cosseguros Aceitos. 
Registro de Seguros Aceitos. Registro de Seguros Aceitos 
Diretamente. c) Livros Voluntários (Auxiliares) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São todos aqueles que as empresas podem manter, além dos 
obrigatórios, para o adequado registro, desenvolvimento e 
controle de suas operações. (Figueiredo, 2012) 1.2 Modelo de 
escrituração contábil usada nas operações das seguradoras. 
Enunciado: A Cia de Seguros Controlar os Riscos S & A., 
apresenta a seguinte movimentação: 1) Constituição da 
Companhia de seguros “ Cia de Seguros Controlar Riscos S& A” 
com deposito de capital em dinheiro: R$ 200.000. 2) Emissão de 
uma apólice de seguros por R$ 30.000 a receber em 60 dias. 3) 
Registro da comissão 30% sobre uma apólice de seguro de R$ 
9.000. 4) Constituição da reserva técnica para cobertura de 
possíveis sinistros: R$ 28.750. 5) Gastos fixos do mês: R$ 1.300. 
6) Registro da variação da despesa de prêmio não ganho: 1/12 das 
despesas comerciais, no valor de R$ 750. 7) Registro da variação 
da reserva de prêmio não ganho: 1/12 da reserva de prêmio não 
ganho, no valor de R$ 2.500,00. 8) Compra de ações na Bolsa de 
Valores: R$ 25.000. 9) Compra a prazo de um imóvel: R$ 25.000. 
10) Aviso de sinistro no valor de R$ 12.000. 11) Pagamento da 
indenização no valor R$ 12.000. 12) Recebimento de receita de 
aplicação financeira, R$ 2.280. 13) Resultado de Equivalência 
Patrimonial: $ 5.000. 14) Baixa da Provisão de Sinistro. O 
exercício foi adaptado de Figueiredo, 
125,126,127,128,129,130(2012) Resolução: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Constituição da Companhia com deposito de capital em 
dinheiro: R$ 200.000. Disponível Capital 200.000 200.000 2) 
Emissão de uma apólice de seguros por R$ 30.000 a receber em 
60 dias. Contas a receber Receitas de Prêmios diretos 200.000 
200.000 3) Registro da comissão de 30% sobre uma apólice de 
seguro: R$ 9.000,00. Despesas de Comercialização Diferidas 
Comissões a pagar 9.000 90.000 4) Comercialização da reserva 
técnica para cobertura de possíveis sinistros: R$ 28,750,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Reservas de Premio não Ganhos Provisões Técnicas 28.750 
28.750 5) Gastosfixos do mês: R$ 1.300,00. Salários e Encargos 
Disponível 1.300 1.300 6) Registro da variação da despesa 
comercial diferida: 1/12 das despesas de comerciais no valor de 
R$ 750,00. Variação da Despesa Comercial Diferida Despesa 
Comercial Diferida 750 9.000 750 8.250 7) Registro da variação 
da reserva de prêmio não ganho: 1/12 da reserva de prêmio não 
ganho no valor de R$ 2.500,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Variação da reserva de Premio não Ganho Reserva de Premio 
não Ganho 2.500 28.750 2.500 26.250 8) Compra de ações na 
Bolsa de Valores: R$ 25.000,00. Participações Acionarias 
Permanentes Disponível 25.000 200.000 1.300 25.000 9) Compra 
a prazo de um imóvel: 25.000,00. Imóveis - Inversão Imobiliárias 
Títulos a pagar 25.000 25.000 10) Aviso de sinistro no valor de 
R$ 12.000,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Provisões de Sinistro a Liquidar Provisões Técnicas 12.000 
28.750 12.000 11) Pagamento da indenização no valor R$ 
12.000,00. Disponível Despesas c/ indenizações de Sinistros 
Ocorridos 200.00 1.300 12.000 25.000 12.000 12) Recebimento 
de receita de aplicações Financeiras. Disponível Receita de 
Aplicação Financeira 200.00 1.300 2.280 2.280 25.000 12.000 
202.280 38.300 163.980 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13) Resultado de Equiparação Patrimonial: $ 5.000,00. 
Participações Acionarias Permanentes Resultado da Equiparação 
Patrimonial 25.000 5.000 5.000 30.000 14) Baixa da Provisão de 
Sinistro Provisões de Sinistro a Liquidar Resultado da 
Equiparação Patrimonial 12.000 12.000 12.000 28.750 12.000 
28.750 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Elaboração do Balancete de Verificação da “Cia de Seguros 
Controlar Riscos S & A”. Elaboração do Balancete de Verificação 
da “Cia de Seguros Controlar Riscos S & A”. CIA de Seguros 
Controlar Riscos S & A. Balancete de Verificação CONTAS 
Saldos Devedores Saldos Credores Capital Social 200.000,00 
Disponível 163.980,00 Contas a receber 30.000,00 Receitas de 
Prêmios 30.000,00 Despesa de Comercialização Diferida 
8.250,00 Comissões a pagar 9.000,00 Reservas de Prêmios não 
Ganhos 26.250,00 Provisões Técnicas 28.750,00 Variação da 
Reserva de Comercialização Diferida 750,00 Variação da Reserva 
de Premio não Ganho 2.250,00 Salários e Encargos sociais 
1.300,00 Participações Acionarias Permanentes 30.000,00 
Imóveis- Inversões Imobiliárias 25.000,00 Títulos a pagar 
25.000,00 Despesas com Indenização de Sinistros 12.000,00 
Receita de Aplicação Financeira 2.280,00 Resultado Equiparação 
Patrimonial 5.000,00 Total 300.030,00 300.030,00 Demonstração 
de Resultado do Exercício CIA de Seguros Controlar Riscos S & 
A Receita de Prêmios Retidos 30.000,00 Reservas de Prêmios não 
Ganhos -26.250,00 Total de Prêmios Ganhos 3.750,00 Despesas 
com Sinistros -12.000,00 Variação Despesas de Comercialização 
Diferida -750 Variação da Reserva de Premio não Ganho -
2.500,00 Resultado Bruto -11.500,00 Resultado Financeiro 
2.280,00 Resultado da Equiparação Patrimonial 5.000,00 
Despesas Administrativas -1.300,00 Resultado -5.520,00 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 BALANCO PATRIMONIAL CIA de Seguros Controlar Riscos 
S & A BALANCO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO 
CIRCULANTE PROVISOES TECNICAS DISPONIVEL 
163.980,00 PROV. PREM N GAN 28.750,00 CONTAS A 
RECEBER 30.000,00 CIRCULANTE DESP. COMER. DIFER 
8.250,00 COMISSOES A PAGAR 9.000,00 TITULOS A 
PAGAR 25.000,00 NÃO CIRCULANTE PATRIMONIO 
LIQUIDO PARTICIP. ACION 30.000,00 CAPITAL SOCIAL 
200.000,00 INVERSOES IMOB 25.000,00 RESULTADO -
5.520,00 TOTAL 257.230,00 TOTAL 257.230,00

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