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TRABALHO DE PENAL - AUTORIZAÇÕES DE SAIDA, REMISSÃO DA PENA, PROGRESSÃO E REGRESSÃO DE REGIMES PENAIS

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FACULDADE DE DIREITO DA SERRA 
REDE DOCTUM DE ENSINO 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
LORRAYNE AZEVEDO FROEDE 
 
 
 
 
AUTORIZAÇÕES DE SAIDA, REMISSÃO DA PENA, PROGRESSÃO E 
REGRESSÃO DE REGIMES PENAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERRA 
2015 
 
 
LORRAYNE AZEVEDO FROEDE 
 
 
 
 
 
 
AUTORIZAÇÕES DE SAIDA, REMISSÃO DA PENA, PROGRESSÃO E 
REGRESSÃO DE REGIMES PENAIS 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Direito Penal II do Curso de Direito da 
Faculdade Doctum da Serra, ministrada 
pelo Prof. Luciano Costa Félix, como 
requisito para avaliação e obtenção de 
nota. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SERRA 
2015 
 
 
 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 
2 DAS AUTORIZAÇÕES DE SAÍDAS ......................................................................... 1 
3 A REMIÇÃO ............................................................................................................ 3 
4 PROGRESSÃO DE REGIME ................................................................................... 6 
4.1 PROGRESSÃO DO REGIME FECHADO PARA O SEMIABERTO ................... 7 
4.2 PROGRESSÃO DO REGIME SEMIABERTO PARA O ABERTO .................... 10 
5 A REGRESSÃO DE REGIME ................................................................................ 12 
6 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 16 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A pena, como espécie de sanção penal, é resposta estatal consistente na privação ou 
restrição de um bem jurídico do autor do crime. A execução penal tem por objetivo 
efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para 
a harmônica integração social do condenado e do internado. 
Neste sentido, a Lei de Execução Penal, (LEP) dispõe de vários institutos destinados 
a cumprir as finalidades da pena, ou seja, a ressocialização, dentre elas, cita-se as 
autorizações de saída, a remissão, a progressão ou regressão da pena. 
A autorização de saída é gênero que comporta duas espécies: a permissão de saída 
e a saída temporária. 
A remição consiste no resgate da reprimenda por meio do trabalho ou estudo realizado 
pelo condenado que esteja em regime fechado ou semiaberto, à razão de um dia de 
pena por três dias de trabalho ou estudado. 
Tendo em vista a finalidade da pena, de integração ou reinserção social, o processo 
de execução deve ser dinâmico, sujeito a mutações ditadas pela resposta do 
condenado ao tratamento penitenciário. Assim ao dirigir-se a execução para a “forma 
progressiva”, ou seja, transferência do condenado de regime mais rigoroso a outro 
menos, quando demonstra condições de adaptação ao mais suave. Possibilita-se que 
conquiste a progressão quando dê sinais de modificação de comportamento depois 
de ter recibo orientação. 
Da mesma forma, o sistema de regressão de pena é a transferência do condenado de 
um regime prisional menos severo para um mais gravoso, em caso de sua não 
adaptação ao regime semiaberto ou aberto, demonstrando a inexistência de sua 
reintegração social. 
 
 
 
1 
 
2 DAS AUTORIZAÇÕES DE SAÍDAS 
 
Num cotidiano prisional haverá em certos momentos a necessidade do preso “sair” 
para um eventual evento fora do estabelecimento penal. 
Os artigos 120 e seguintes da Lei 7.210/84 dispõe sobre as autorizações de saída de 
presos condenados e provisórios. 
Conforme Santos (2015), a permissão de saída é dada em situações de emergência, 
quando o preso não pode esperar. 
A Lei de Execução Penal no art. 120 cita que os condenados que cumprem pena em 
regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios PODERÃO obter permissão 
para sair do estabelecimento, mediante escolta. 
Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou 
semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair 
do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos 
seguintes fatos: 
I - Falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, 
ascendente, descendente ou irmão; 
II - Necessidade de tratamento médico. 
Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do 
estabelecimento onde se encontra o preso (BRASIL, 1984). 
 
Perceba-se que o reeducando poderá, logo é uma opção do diretor do 
estabelecimento onde se encontra o preso, porém o preso deverá ser escoltado para 
tal evento, nesse contexto, muitos presos não saem por falta de uma escolta policial. 
Urge esclarecer que a permissão de saída será concedida pelo diretor do 
estabelecimento onde se encontra o preso e a permanência do preso fora do 
estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída, conforme art. 121 
da Lei 7.210/84. 
A permissão de saída – que não pode ser confundida com a saída temporária – não 
é um benefício ao preso: é uma obrigação do Estado. O Estado é obrigado a cuidar 
do preso. Ele é responsável pela vida, saúde e dignidade de quem está sob sua tutela. 
Se a pessoa já estiver condenada, o tempo em que ela permanece internada no 
hospital conta como tempo de pena cumprido. Se ainda não estiver condenado, o 
2 
 
tempo que ficar internada vai ser abatido da pena final se houver condenação (é o que 
chamamos de detração penal). 
Já a saída temporária e seus requisitos estão previstos nos arts. 122 a 124 da Lei 
7.210/84. 
Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semiaberto 
poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, 
sem vigilância direta, nos seguintes casos: 
I - Visita à família; 
II - Frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de 
instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução; 
III - participação em atividades que concorram para o retorno ao 
convívio social. 
Parágrafo único. A ausência de vigilância direta não impede a 
utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, 
quando assim determinar o juiz da execução. 
Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da 
execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária 
e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos: 
I - Comportamento adequado; 
II - Cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado 
for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente; 
III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena. 
Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 7 
(sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante 
o ano. 
 
Assim, os condenados que cumprem pena em regime semiaberto podem obter 
autorização para saída temporária do estabelecimento onde estão presos, sem 
escolta policial, para visitar a família, frequentar curso profissionalizante, de 2º grau 
ou superior, e participar em atividades que concorram para o retorno ao convívio 
social. Na saída temporária, o preso sai por até 7 dias consecutivos, até 4 vezes por 
ano. 
Mas repare que, para ter esse direito, além de ter bom comportamento e ter cumprido 
uma certa quantidade de sua pena (1/6 ou 1/4, dependendo do caso), ele também 
3 
 
precisa estar em regime semiaberto. O preso em regime fechado não tem direito de 
sair, e no regime aberto ele já está livre para sair durante o dia e, portanto, não precisa 
pedir autorização para fazê-lo. 
Por fim, o benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato 
definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições 
impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do cursoe a 
recuperação do direito à saída temporária dependerá da absolvição no processo 
penal, do cancelamento da punição disciplinar ou da demonstração do merecimento 
do condenado. 
3 A REMIÇÃO 
 
A remição é benefício a que o condenado faz jus, desde que, em regra, esteja 
cumprindo a pena em regime fechado ou semiaberto, reduzindo-se sua pena em 
razão do trabalho ou do estudo. 
Almeida (2015) descreve a remição como um instituto que permite ao condenado que 
cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto: 
[...] descontar a cada 3 dias trabalhados, 1 dia no restante de sua pena 
ou, em se tratando de estudo, será remido 1 dia de pena a cada 12 
horas de frequência escolar (atividade de ensino fundamental, médio, 
inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação 
profissional) divididas, no mínimo, em 3 dias. 
 
De acordo com o art. 126, § 1º, da LEP, alterado pela Lei 12.433/2011, a contagem 
de prazo, para fins de remição, será feita da seguinte maneira: 
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou 
semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo 
de execução da pena. 
§ 1º - A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de: 
I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - 
atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, 
ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no 
mínimo, em 3 (três) dias; 
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. 
4 
 
§ 2º - As atividades de estudo a que se refere o § 1º deste artigo 
poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de 
ensino a distância e deverão ser certificadas pelas autoridades 
educacionais competentes dos cursos frequentados. 
§ 3º - Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas diárias 
de trabalho e de estudo serão definidas de forma a se 
compatibilizarem. 
§ 4º - O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho 
ou nos estudos continuará a beneficiar-se com a remição. 
§ 5º - O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido 
de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio 
ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada 
pelo órgão competente do sistema de educação. 
§ 6º - O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto 
e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, pela frequência a 
curso de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo 
de execução da pena ou do período de prova, observado o disposto 
no inciso I do § 1º deste artigo. 
§ 7º - O disposto neste artigo aplica-se às hipóteses de prisão cautelar. 
§ 8 - A remição será declarada pelo juiz da execução, ouvidos o 
Ministério Público e a defesa (BRASIL, 2011). 
 
O estudo, nos termos do art. 126, § 2º, LEP, já com as alterações promovidas pelo 
diploma legal acima referido, poderá ser desenvolvido de forma presencial ou por 
metodologia de ensino a distância (tele presencial), sendo de rigor a certificação pelas 
autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados. 
É perfeitamente possível a cumulação do trabalho e do estudo do preso para fins de 
remição (ex.: trabalho na parte da manhã e estudo à noite). Nesse caso, a cada 3 
(três) dias trabalhados e de estudo cumulados, será o condenado recompensado com 
o abatimento de 2 (dois) dias de pena. 
Ainda, deve-se registrar que o preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no 
trabalho ou nos estudos, continuará a beneficiar-se com a remição (art. 126, § 4º, 
LEP). 
Ao preso que, durante o cumprimento da pena, concluir o ensino fundamental, médio 
ou superior, desde que haja certificado expedido pelo órgão competente, terá 
acrescido 1/3 (um terço) às horas de estudo que serão utilizadas para a remição (art. 
126, § 6º, LEP). 
5 
 
Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do tempo remido, 
recomeçando a contagem a partir da data da infração disciplinar (art. 127, LEP). A 
regra em comento foi introduzida em nossa legislação especial pela Lei 12.433/2011, 
motivo pelo qual resta revogada, ainda que tacitamente, a Súmula Vinculante 9, do 
STF, que assim dispõe: “O disposto no artigo 127 da Lei 7.210/84 foi recebido pela 
ordem constitucional vigente e não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do 
artigo 58”. 
Em suma, a Súmula em questão produzia o seguinte efeito: a prática de falta grave 
pelo condenado acarretava a perda de todos os dias remidos. Porém, como visto, com 
a alteração da redação do precitado art. 127, LEP, perdeu o sentido o enunciado, 
devendo-se aplicar a novel regulamentação da matéria. 
A remição, até o advento da Lei 12.433/2011, que, como dito, alterou sobremaneira o 
instituto em comento, somente era admissível aos condenados aos regimes fechado 
e semiaberto, visto que o trabalho é requisito indispensável à progressão ao regime 
aberto. 
No entanto, com a admissão do estudo como fato gerador da remição, aos 
condenados que estejam cumprindo pena em regime aberto, também será possível o 
aproveitamento do benefício, desde que estudem. 
Cabe registrar que a Lei 12.245/2010 determinou a instalação de salas de aula nos 
estabelecimentos penais, destinadas a cursos do ensino básico e profissionalizante. 
Assim, será perfeitamente possível a implementação efetiva do estudo no interior do 
sistema carcerário brasileiro. 
A melhor interpretação que se deve dar à lei é aquela que mais favoreça a sociedade 
e o preso, e por aqui não é possível negar que a dedicação rotineira deste ao 
aprimoramento de sua cultura por meio do estudo contribui decisivamente para os 
destinos da execução, influenciando de forma positiva em sua readaptação ao 
convívio social. Aliás, não raras vezes o estudo acarretará melhores e mais sensíveis 
efeitos no presente e no futuro do preso, vale dizer, durante o período de 
encarceramento e no momento da reinserção social, do que o trabalho propriamente 
dito. 
Tanto quanto possível, em razão de seus inegáveis benefícios, o aprimoramento 
cultural por meio do estudo deve constituir um objetivo a ser alcançado na execução 
6 
 
penal, e um grande estímulo na busca deste ideal é a possibilidade de remir a pena 
privativa de liberdade pelo estudo. 
4 PROGRESSÃO DE REGIME 
 
Nosso ordenamento jurídico adotou o regime de progressão de regime de acordo com 
o mérito do condenado, sendo assim deverá gradativamente passar de um regime 
mais rigoroso para um regime mais brando, desde que cumpridos todos os requisitos 
legais, sempre com a finalidade de proporcionar a ressocialização ao condenado. 
Insta salientar que é vedada a progressão por salto, ou seja, não é permitido que o 
condenado passe diretamente do regime fechado para o regime aberto, tal benefício 
deve ser concedido gradativamente, objetivando o incentivo do bom comportamento 
carcerário e o aumento da responsabilidade do condenado, criando competências 
morais gradativas para que seja reabilitado ao convívio em sociedade. 
Por força do artigo 112 e seus parágrafos da lei 7.210/84, toda decisão referente ao 
cumprimento da pena do condenado deverá ser fundamentada, sempre precedida da 
manifestação do Ministério Público e de seu defensor. Nesse sentido, cita-se: 
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma 
progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser 
determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um 
sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento 
carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas 
as normas que vedam a progressão (BRASIL,1984). 
 
É importante ressaltar que para as decisões sobre progressão e regressão da pena 
será competente o juiz da execução, conforme dispõe o artigo 66, inciso III, alínea “b” 
da lei 7.210/84. Sendo assim, contra decisão que conceder ou denegar a progressão 
ou a regressão caberá agravo em execução, sem efeito suspensivo, por força do artigo 
197 da lei 7.210/84. 
No que diz a respeito ao prazo para interposição do agravo em execução o Supremo 
Tribunal Federal pacificou o entendimento através da súmula de número 700, 
estabelecendo o prazo de 5 dias para sua interposição, contados a partir da decisão 
proferida. 
7 
 
Para que seja concedido o benefício da progressão de pena é necessário que o 
condenado cumpra vários requisitos taxativos e cumulativos, denominados requisitos 
objetivos e subjetivos. Nesse sentido, para cada regime há os seus requisitos 
taxativos e cumulativos. 
 
4.1 PROGRESSÃO DO REGIME FECHADO PARA O SEMIABERTO 
 
Quando se fala em requisitos objetivos dispõe a respeito das condições gerais e 
requisitos subjetivos dispõe unicamente a respeito do condenado. 
O requisito objetivo é baseado no tempo de cumprimento da pena. Gonçalves (2010) 
cita que a LEP, em seu artigo 112, nos diz que para a passagem de um regime mais 
gravoso para um menos gravoso é necessário o cumprimento de um sexto da pena; 
no caso de crime hediondo, dois quintos da pena; se reincidente, três quintos da pena. 
Há uma importante pacificação referente a esse tema que não poderia deixar de ser 
ressaltada, que visou eliminar todas as divergências a respeito do limite da pena de 
trinta anos, onde parte da doutrina entendia que o cumprimento de um sexto incidiria 
sobre o limite máximo de pena, imposta pelo artigo 75 do Código Penal, e a outra 
parte entendia que deveria incidir sobre o total da pena imposta em juízo. 
Nesse passo, o colendo Supremo Tribunal Federal pacificou o entendimento através 
da Súmula de número 715, dispondo que a pena unificada para atender ao limite de 
trinta anos de cumprimento não é considerada para a concessão de outros benefícios, 
como o livramento condicional ou o regime mais favorável de execução 
Súmula 715: A pena unificada para atender ao limite de trinta anos de 
cumprimento, determinado pelo art. 75 do código penal, não é 
considerada para a concessão de outros benefícios, como o 
livramento condicional ou regime mais favorável de execução (STF, 
2015). 
 
Os requisitos subjetivos, que se trata do indivíduo, baseia-se no bom comportamento 
carcerário a ser comprovado pelo diretor do estabelecimento, por meio de atestado, 
conforme dispõe o artigo 112 da lei 7.210/84. 
8 
 
Nesse atestado constará se o condenado cumpriu todas as regras disciplinares 
carcerárias, bem como seu histórico, demonstrando se possui mérito ou não de 
progredir de regime. 
É importante citar que a lei 10.792/03 alterou a redação do artigo 112 da lei 7.210/84, 
deixando de exigir parecer da Comissão Técnica de Classificação e exame 
criminológico para a progressão de regime. 
O Superior Tribunal de Justiça pacificou os questionamentos referentes à exigência 
do exame criminológico através da súmula de número 439, que permite a elaboração 
do exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão 
motivada. 
No mesmo sentido, os Tribunais firmaram entendimento de que quando ocorrer de o 
condenado cumprir todos os requisitos (objetivos e subjetivos) para a progressão de 
regime e não tiver disponibilidade de estabelecimento penal no regime semiaberto, o 
condenado deverá ser colado em regime aberto, pois não poderá ser prejudicado 
aguardando no regime mais gravoso por falta de estrutura do Estado. 
Outro aspecto pacificado pelo colendo Supremo Tribunal Federal é a admissão da 
progressão de regime, ou a aplicação imediata de regime menos gravoso, antes do 
trânsito em julgado da sentença condenatória, através da Súmula de número 716. 
Súmula 716: Admite-se a progressão de regime de cumprimento da 
pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela 
determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória 
(STF, 2015). 
 
Ainda através da Súmula de número 717, o Supremo Tribunal Federal entendeu que 
não impede a progressão de regime de execução da pena, fixada em sentença não 
transitada em julgado, o fato do réu se encontrar em prisão especial. 
Referente à contagem do prazo de um sexto para fins de progressão, é importante 
citar que a finalidade demonstrada pelo Estado está sempre inspirada na motivação 
do bom comportamento, sendo assim quando o condenado comete alguma falta grave 
o prazo de contagem é interrompido, ou seja, inicia-se nova contagem. 
Segundo Gonçalves (2012, p.131) para os crimes contra a administração pública e os 
crimes hediondos, a aplicabilidade do benefício da progressão muda um pouco. 
9 
 
Nos crimes contra Administração Pública, por força do artigo 33, parágrafo 4º, do 
Código Penal, o condenado para ter o benefício da progressão de pena deverá reparar 
o dano causado ou devolver o produto do ilícito praticado com os devidos acréscimos 
legais. 
Referente aos crimes hediondos e assemelhados é importante citar que sempre houve 
grandes divergências, pois em sua redação primária do artigo 2º, parágrafo 1º da lei 
8.072/90 estabelecia que a pena deveria ser cumprida integralmente no regime 
fechado. Porém, grande parte da doutrina entendia que tal texto de lei violava os 
princípios constitucionais da individualização da pena, disposta no artigo 5º, inciso 
XLVI, da Constituição Federal, e da humanização da pena, portanto, para esses a 
inconstitucionalidade era clara. 
Nesse sentido, em 23 de fevereiro de 2006, através do julgamento do Habeas Corpus 
de número 82.959, pelo Relator Ministro Marco Aurélio foi reconhecida a 
inconstitucionalidade da imposição do cumprimento de pena em regime integralmente 
fechado. 
Gonçalves (2012, p. 131) afirma que em razão dessa decisão foi aprovada a lei 
11.464/07, que deu nova redação ao artigo 2º da lei 8.702/90, dispondo que para os 
delitos hediondos e assemelhados o regime inicial deverá ser sempre iniciado em 
regime fechado, independentemente da quantidade da pena, e a progressão do 
regime somente será concedida após o cumprimento de dois quintos da pena se 
primário, ou cumprimento de três quintos se reincidente. 
Art. 2º: Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de 
entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de: 
I - anistia, graça E indulto; 
II - Fiança. 
§ 1o - A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente 
em regime fechado. 
§ 2o - A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes 
previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois 
quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se 
reincidente (BRASIL, 1990). 
 
10 
 
Vale salientar que a lei não descreve qual o tipo de reincidência, sendo assim há 
entendimento majoritário que qualquer que seja a reincidência do condenado, seja 
específica ou não, deverá cumprir três quintos para a progressão. 
Outra observação que não se pode deixar de fazer e que se faz oportuna neste 
momento é que o nosso direito penal veda a progressão em saltos, ou seja, não se 
pode progredir do regime fechado para o aberto, sem que se tenha passado pelo 
semiaberto. O contrário não é verdadeiro quando se fala de regressão, uma vez que 
é perfeitamente possível que o preso que se encontra em regime aberto regrida para 
o regime fechado, conforme art. 118 da LEP. 
 
4.2 PROGRESSÃO DO REGIME SEMIABERTO PARA O ABERTO 
 
Segundo Gonçalves (2012, p. 130) o regime aberto,como dispõe o artigo 36 do 
Código Penal, baseia-se na autodisciplina e no senso de responsabilidade do 
condenado, ou seja, nesse regime serão criadas condições para que seja 
desenvolvido um caráter sociável e autossustentável ao condenado com a finalidade 
de reabilitação. 
No que tange a concessão do benefício da progressão para o regime aberto também 
são necessários cumprir requisitos objetivos e subjetivos dispostos no artigo 112 da 
lei 7.210/84, ou seja, será necessário cumprir um sexto do restante da pena e ter bons 
comportamentos carcerário, comprovado através atestado emitido pelo diretor do 
estabelecimento penal. 
Por força do princípio constitucional da vedação do trabalho forçado e do artigo 113 
da lei 7.210/84, o ingresso do condenado em regime aberto pressupõe a aceitação de 
seu programa e das condições impostas pelo juiz. 
Nesse passo, conforme dispõe o artigo 114 da lei 7.210/84, somente poderá ingressar 
no regime aberto o condenado que estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade 
de fazê-lo imediatamente e apresentar através de seus antecedentes, ou por exames 
a que foi submetido, fundados indícios de que irá ajustar-se ao novo regime com 
disciplina e responsabilidade. 
11 
 
É de fácil visualização que o Estado oferece oportunidades para obtenções de 
benefícios ao condenado, incentivando assim o desenvolvimento do bom 
comportamento e o senso de responsabilidade. 
Vale ressaltar que os condenados com idade superior a setenta anos de idade, o 
condenado acometido de doença grave, a condenada com filho menor ou deficiente 
físico ou mental e a condenada gestante poderão ser dispensadas do trabalho, por 
força do artigo 114, parágrafo único da lei 7.210/84. Nesses casos também se admitirá 
o recolhimento em residência particular. 
Em consonância com o artigo 115 e 116 da lei 7.210/84 o juiz da execução poderá a 
qualquer momento impor novas condições ao condenado, desde que fundamentada, 
precedido da manifestação do Ministério Público e de seu defensor. 
12 
 
5 A REGRESSÃO DE REGIME 
O modelo progressivo de cumprimento da pena permite que o apenado que adimpla 
determinados requisitos possa cumprir sua pena em regime cada vez menos gravoso. 
No entanto, o inverso também ocorre quando, presentes determinadas situações, 
passa o reeducando a cumprir sua pena em regime mais gravoso. Trata-se da 
regressão de regime. 
Silva (2014) diz que a regressão de regime consiste na transferência do reeducando 
de um regime de cumprimento de pena menos grave para outro mais grave. 
Assim dispõe o §2º do artigo 33 do Código Penal: 
Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, 
semiaberto ou aberto. A de detenção, em regime semiaberto, ou 
aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. 
[...] 
"§2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em 
forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os 
seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a 
regime mais rigoroso [...] (BRASIL, 1940). 
 
Nesta quadra, o art. 118 da LEP estabelece a possibilidade de se determinar a 
regressão do sentenciado, caso desenvolva condutas incompatíveis com a sua 
reinserção social. Estabelece o retro mencionado artigo que: 
Art. 118: A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à 
forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais 
rigorosos, quando o condenado: 
I – praticar fato definido como crime doloso ou falta grave; 
II – sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao 
restante da pena em execução, torne incabível o regime (art. 111); 
§ 1º O condenado será transferido do regime aberto se, além das 
hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da execução 
ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta. 
§ 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser 
ouvido, previamente, o condenado (BRASIL, 1984). 
 
Segundo Gonçalves (2012, p. 132) a regressão de regime é disciplinada em sua maior 
parte pelo artigo 118 da lei 7.210/84, dispondo que a execução de pena privativa de 
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liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos 
regimes mais rigorosos quando o condenado: praticar fato definido como crime 
doloso, ou falta grave; ou sofrer condenação por crime anterior cuja pena somada ao 
restante da pena em execução torne incabível o regime. 
O inciso I do art. 118 da Lei nº 7.210/84 disciplinas que basta a simples prática de fato 
definido como crime doloso para determinar-se a regressão, ou seja, não é necessário 
que haja sentença condenatória transitada em julgado. 
No que tange as faltas graves, Gonçalves (2012) expressa que estas vem descritas 
no art. 50 da Lei de Execução Penal. 
Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade 
que: 
I - Incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a 
disciplina; 
II - Fugir; 
III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender a 
integridade física de outrem; 
IV - Provocar acidente de trabalho; 
V - Descumprir, no regime aberto, as condições impostas; 
VI - Inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do artigo 39, 
desta Lei. 
VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho telefônico, de 
rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com 
o ambiente externo. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao 
preso provisório (BRASIL, 1984). 
 
Disciplina o art. 111 da Lei de Execuções Penais que, havendo condenação por mais 
de um crime, no mesmo processo ou em processo distinto, a determinação do regime 
de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou unificação das penas, 
observada, quando for o caso, a detração ou remição. 
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Como se observa, o inciso II do art. 118 da LEP encontra-se em perfeita harmonia 
com o teor do art. 111, pois o reeducando ao sofrer condenação, por crime anterior, 
deverá ter a sua pena somada para que se estabeleça o regime de cumprimento, 
devendo a pena mais grave ser cumprida primeiro, em respeito ao art. 76 do Código 
Penal. 
Marcão (2012, p. 31) leciona que: 
Se o réu vier a sofrer várias condenações com a imposição das 
respectivas penas no regime aberto, nada impede que em sede de 
execução se estabeleça regime mais rigoroso como decorrência do 
somatório das penas, observado que, se da operação resultar pena 
igual ou inferior a quatro anos, o regime será o aberto; se a pena for 
superior a quatro anos e não exceder a oito, o regime será o 
semiaberto, e, se for superior a oito, deverá começar o cumprimento 
em regime fechado. 
Em síntese, a pena em execução será somada a (s) nova (s) reprimenda (s) imposta 
(s) e deste somatório chegar-se-á ao regime inicial para cumprimento de pena. 
Segundo o parágrafo 1º do art. 118 da LEP, o condenado será transferido do regime 
aberto se, além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da 
execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta. 
Frustrar, no sentido empregado pelo dispositivo legal, equivale a não corresponder às 
expectativas da execução. Deste modo, qualquer ato atentatório as finalidades de 
efetivar as disposições da sentença condenatória e proporcionar condições para a 
harmônica inserção social do condenado, é motivo suficiente a regressão de regime. 
Sobre o não pagamento da pena de multa cumulativamente imposta (privativa de 
liberdade + multa), urge destacar que tal situação não mais vigora, pois com o advento 
da Lei nº 9.268 de 1º de abril de 1996, o inadimplemento passou a ser considerado 
como dívida ativa da Fazenda Pública,impossibilitando assim a conversão em pena 
de prisão como até então acontecia. 
Imediatamente após a promulgação da citada lei, o Supremo Tribunal Federal teve a 
oportunidade de examinar a questão, momento em que fixou o entendimento de que 
"com a nova redação do art. 51 do Código Penal, a pena de multa não mais pode ser 
convertida em pena de detenção, passando a ser considerada dívida de valor e 
executada como dívida ativa da Fazenda Pública" (STF, 2015). 
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Em observância aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa, o 
legislador expressamente determinou em seu art. 118, § 2º da LEP que seja realizada 
audiência de justificação, oportunidade na qual o condenado apresentará a sua versão 
sobre os fatos. 
 
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6 CONCLUSÃO 
 
A saída temporária se funda na confiança e tem por objetivo a ressocialização do 
condenado, já que permite sua gradativa reintegração à comunidade. Diferentemente, 
a permissão de saída tem suas hipóteses elencadas em caso de falecimento ou 
doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão ou diante 
da necessidade de tratamento médico. 
Institutos como a remição pelo trabalho ou pelo estudo, filiam-se ao velho modelo da 
prisão corretiva (nascida no século XVIII), que tem como escopo a ressocialização do 
condenado. Esse velho paradigma de prisão não tem nada a ver com a prisão-jaula 
muito comum nos dias correntes. Hoje as prisões estão se convertendo em prisões-
masmorras. O Estado brasileiro é um Estado criminoso nessa área. Os horrores das 
prisões brasileiras são muito superiores ao horror dos crimes. A lei da remissão de 
pena pelo estudo constitui uma luz para essa barbárie carcerária. 
Pelo exposto, é sabido que, no âmbito da execução penal, mais especificamente 
quando do cumprimento da pena imposta, o sistema brasileiro adotou o modelo inglês 
(ou progressivo), em que a pena é cumprida por etapas pelo condenado, visando 
sempre a ressocialização do apenado. 
Por todo o exposto, pode-se concluir que ordenamento jurídico possibilita a regressão 
de regime, caso o condenado não se adapte ao regime menos gravoso, demonstrando 
assim a inexistência de sua reintegração social; e que o referido instituto traz a 
definição legal e condutas ensejadoras de aplicação nos artigos 118 e 50, ambos da 
Lei nº 7.210/84, bem como que antes de decretar tal medida, deve-se proceder a 
prévia oitiva do condenado. 
Por fim, conclui-se que a regressão de regime é de suma importância, pois a aceitação 
de condutas desajustadas fragiliza a credibilidade dos institutos da prevenção e 
defesa social e ferem os escopos da execução penal trazidos no art. 1º da 
supramencionada legislação. 
 
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7 REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, Natália Droichi de. Remição de pena para condenados que estudam. Disponível 
em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/remi%C3%A7%C3%A3o-de-pena-para-
condenados-que-estudam>. Acesso em: 16 out. 2015. 
BRASIL. Decreto-lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Dispõe sobre o Código Penal 
Brasileiro e dá outras providências. Brasília, DOU, 1940. 
_______. Lei 7.210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Brasília, DOU, 
1984. 
_______. Lei 8.072, de 25 de julho de 1990. Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos 
do art. 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências. Brasília, 
DOU, 1990. 
_______. Lei 12.433, de 29 de junho de 2011. Altera a Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 
(Lei de Execução Penal), para dispor sobre a remição de parte do tempo de execução da 
pena por estudo ou por trabalho. Brasília, DOU, 2011. 
GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito penal parte geral. São Paulo: Saraiva, 2012. 
MARCÃO, Renato. Curso de Execução Penal. São Paulo: Saraiva, 2012. 
SANTOS, Morgana. Preso provisório e falecimento do genitor. Disponível em: 
<http://www.forumjuridico.org/threads/preso-provisorio-e-falecimento-do-genitor.17415/>. 
Acesso em: 16 out. 2015. 
SILVA, Elisângela de Oliveira. Regressão de Regime. Disponível em: 
<http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,regressao-de-regime,49486.html>. Acesso em: 
16 out. 2015. 
STF. Súmulas do Supremo Tribunal Federal. Disponível em: 
<http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=jurisprudenciaSumula&pagina=sumul
a_701_800>. Acesso em: 16 out. 2015.

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