Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

O TREINAMENTO DESPORTIVO
E SEUSE SEUS
PRINCÍPIOS
Uma atividade prática, planejada, 
sistematizada, avaliada e controlada de tal 
forma que seus componentes: técnicos, táticos, 
físicos e psicológicos, são desenvolvidos, ou 
O Treinamento Desportivo é:
TREINAMENTO DESPORTIVO
físicos e psicológicos, são desenvolvidos, ou 
seja, trabalhados para que seus objetivos sejam 
alcançados a médio e longo prazo e 
dependendo das necessidades, também, em 
curto prazo. (Carneiro, W.,2003).
bPara alcançarmos estes objetivos temos que
obedecer os valores existentes nos princípios
que o orientam (o treinamento).
De acordo com NAVARRO (1994) são de
ordem:
TREINAMENTO DESPORTIVO
ordem:
- Biológica e,
- Pedagógica
TREINAMENTO DESPORTIVO
bEstes princípios que o orientam, nos seus
âmagos, possuem a finalidade de organizar a
aplicabilidade das cargas, ou seja, os estímulos
do treinamento.
• Os princípios biológicos → são
direcionados aos processos de adaptaçãodirecionados aos processos de adaptação
orgânica do ser humano/atleta;
• Os princípios pedagógicos → são
aqueles que, de alguma maneira, incluem a
metodologia utilizada durante o processo do
treinamento.
aOs princípios do Treinamento Desportivo
servem para otimizar a escolha e execução
do método por atletas e treinadores.
Entretanto, deve-se estar atento para que
TREINAMENTO DESPORTIVO
Entretanto, deve-se estar atento para que
estes princípios não sejam considerados ou
utilizados isoladamente, mas no contexto
em que se inserem (WEINECK, 1999).
PRINCÍPIOS BIOLÓGICOSPRINCÍPIOS BIOLÓGICOS
Princípio da Unidade 
FuncionalFuncional
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Da unidade funcional : cada um dos
órgãos e sistemas estão relacionados entre si.
– o organismo funciona como um todo;
– o processo do Treinamento Desportivo tem que
estar alerta, sempre, a evolução e
desenvolvimento dos distintos sistemas
(circulatório, endócrino, respiratório, de(circulatório, endócrino, respiratório, de
alimentação, de movimento etc…);
“De acordo com Barbanti (2001), o rendimento desportivo 
depende de muitos parâmetros distintos e que envolvem 
vários sistemas corporais: sistema nervoso central; 
cardiovascular; muscular, hormonal” etc…
- É improvável que uma vitória ou derrota seja devido a 
apenas um fator.
Princípio da Unidade Funcional
• Está ligado diretamente à influência 
do treinamento na relação entre os 
órgãos e sistemas do organismo 
humano;
• O corpo humano apresenta • O corpo humano apresenta 
diferentes órgãos que, relacionados, 
formam os sistemas;
• Estes sistemas são responsáveis 
pelo desempenho das atividades 
vitais;
• É a partir desse desempenho que 
teremos uma qualidade no 
treinamento de um atleta;
Princípio da Unidade Funcional
• O treinamento é uma 
adaptação a estímulos 
crescentes...;
• O desequilíbrio proporcionado 
pelos diferentes estímulos irá 
influenciar nos sistemas do influenciar nos sistemas do 
organismo, compondo a base 
do treinamento;
• Tais estímulos irão modificar o 
equilíbrio homeostático, que é 
o fator determinante para a 
manutenção da harmonia 
entre os sistemas e os órgãos 
do ser humano. 
• O organismo funciona como um todo indissolúvel;
• Uma falha em algum órgão ou no sistema irá prejudicar 
o treinamento;
• Deve-se estar alerta quanto à evolução e o 
desenvolvimento dos distintos sistemas: circulatório, 
endócrino, respiratório, e etc) para que se possa ter o 
desempenho desejado no processo de treinamento;
Princípio da Unidade Funcional
• Segundo Barbanti (2001), “o rendimento desportivo 
depende de muitos parâmetros distintos e que 
envolvem vários sistemas corporais: sistema nervoso 
central, cardiovascular, muscular, hormonal e etc...”
• É improvável que uma vitória ou derrota aconteça 
devido a apenas um fator. 
Princípio da Unidade FuncionalPrincípio da Unidade Funcional
• Durante o treinamento não desenvolvemos um único 
sistema;
• O treinador deve estar preparado e fundamentado nos 
princípios teóricos do Treinamento Desportivo;
• O controle sobre as respostas do organismo aos 
treinos aplicados, é decisivo para elevar de forma 
segura o estado de treinamento dos atletas;segura o estado de treinamento dos atletas;
• Sempre que for alcançado um novo estágio no 
treinamento é preciso que haja um equilíbrio entre a 
condição física, psíquica, social e espiritual, obtendo 
por meio disto a certeza do cumprimento da tarefa.
PRINCÍPIO DA MULTILATERALIDADEPRINCÍPIO DA MULTILATERALIDADE
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Da multilateralidade → a
preparação moderna aborda simultaneamente
todos os fatores do Treinamento Desportivo.
– desenvolvimento de forma multifacética;
– o atleta passa a dominar uma maior gama de
movimentos;movimentos;
– o atleta passa a ter maior disposição para
assimilar o conjunto de técnicas, que formam
uma habilidade, e seus métodos mais
complexos;
– as aprendizagens nascem sobre as bases de
outras adquiridas.
TREINAMENTO DESPORTIVO
aO princípio da multilateralidade desenvolve
ampla condição da habilidade motora,
trabalhando o processo fisiológico e psicológico
pois utiliza a especialização só após os 15 ou 16
anos, pois antes desta fase o atleta não está
preparado para competições caso contráriopreparado para competições caso contrário
poderá haver uma saturação precoce se houver
especificidade;
aQuando há o respeito fisiológico pela idade do
atleta pode se evitar futuras lesões no esporte.
TREINAMENTO DESPORTIVO
aA Multilateralidade pode ser:
• geral → a prática de várias modalidades (futsal,
basquete,vôlei, corrida de orientação, entre
outros...)
• específica → Quando a criança pratica todas as
possibilidades que são oferecidas por um só
Nota: “A especialização é um freio ou uma barreira 
para o sucesso no alto rendimento”. Hegedus, Jorge 
de. (1977) 
possibilidades que são oferecidas por um só
esporte (Atletismo, faz salto em altura,
arremesso do peso, corridas com barreiras
entre, outras…)
TREINAMENTO DESPORTIVO
Treino geral em 
várias disciplinas 
MULTILATERALIDADE
10 11 12 13 14 15 16 17 18
Treino específico numa 
determinada disciplina 
Idade
Participação no Atletismo 
TREINAMENTO DESPORTIVO
Especialização Precoce Trabalho Multilateral
Rápido desenvolvimento do 
desempenho
Baixo desenvolvimento do 
desempenho ultilateral
Melhor desempenho atingido 
com cerca de 15-16 anos 
devido à rápida adaptação
Melhor desempenho aos 18 
anos ou mais, acompanhado 
da maturação fisiológica e 
psicológica
Desempenho inconsistente 
nas competições
Desempenho consistente nas 
competições
Por volta dos 18 anos os 
atletas estão saturados
Longa vida atlética
Susceptível a lesões 
devido à adaptação forçada
Poucas lesões
Comparação entre especialização precoce e desenvolvimento 
multilateral.
PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADEPRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Preconiza que o treinamento
desenvolvido, deve ser planejado com
fundamentação nos requisitos específicos para a
performance esportiva exigida em aspectos
relacionados a:
PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE
- capacidades físicas;
- sistema energético utilizado;
- segmentos do corpo mais utilizados e,
- coordenações psicomotoras utilizadas.
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Dantas, 1985 →
Preconiza que o princípio da especificidade é a
forma de orientação do Treinamento Desportivo
PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE
forma de orientação do Treinamento Desportivo
através da qual se trabalha pela qualidade física
que se pretende atingir aliado à preocupação
em adequar o treinamento do segmento
corporal ao do sistema energético e ao gesto
desportivo utilizado na performance.
���� Conteúdos específicosde carga de treino 
PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE
TREINAMENTO DESPORTIVO
de carga de treino 
produzem reações 
específicas de adaptação
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Os sistemas energéticos possuem
capacidades e potenciais diferentes;
• Quanto mais solicitado for determinado
sistema energético, maior será o potencial de
aprimoramento na execução das atividades que
PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE
aprimoramento na execução das atividades que
dependem desse sistema;
• Programas de treinamento devem
priorizar o tipo de exercício que solicita o(s)
sistema(s) energético(s) primário(s) utilizado(s)
durante a realização da atividade para a qual o
atleta está treinando. (Matthews e Fox,1983) .
PRINCÍPIO DA SOBRECARGAPRINCÍPIO DA SOBRECARGA
TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
aA aplicação da sobrecarga induz uma série de
adaptações ao organismo de acordo com o
estímulo dado, que estão na dependência da
freqüência, intensidade, modalidade (tipo) e
duração do treinamento. Conforme oduração do treinamento. Conforme o
treinamento prossegue, é necessário
aumentar a sobrecarga para que ocorram
adaptações. (MCARDLE et al., 1991 apud
FRANCHINI, 2001).
SOBRECARGA
• CONTO LEGENDÁRIO DE MILO DE 
CROTONA
• BEZERROS E TOUROS
• barras, anilhas e demais equipamentos• barras, anilhas e demais equipamentos
TREINAMENTO DESPORTIVO
aExercícios de carga progressiva ou sobrecarga
progressiva referem-se à prática de aumentar
continuamente o nível de exigência sobre o músculo à
medida que ele se torna capaz de produzir mais força ou
tenha mais resistência. (FLECK, 2002).
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
tenha mais resistência. (FLECK, 2002).
aAs modificações funcionais, no organismo, em
função do esforço físico só permitem melhorar o estado
de treinamento quando sua intensidade é suficiente para
provocar uma ativação do metabolismo energético ou
plasmático da célula, associado a síntese de novas
substâncias
FATORES QUE INFLUENCIAM
• O volume, também chamado quantidade de
treinamento, expressa o somatório total da carga
de treinamento a que o atleta está submetido;
TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
de treinamento a que o atleta está submetido;
• Por outro lado, a intensidade, ou a qualidade de
treinamento, expressa o percentual de treinamento
a que atleta está submetido;
• Aplica-se a sobrecarga inicialmente sobre o
volume, e após esta carga estar assimilada é que
se sobrecarrega a intensidade.(DANTAS, 2001).
Importância da Relação: Carga e Repouso
• HOMEOSTASE
TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
• NÍVEIS DE RECUPERAÇÃO
• TEMPO DE RECUPERAÇÃO
DANTAS, 2001.
SOBRECARGA
A sobre carga deve ser aumentada sistematicamente e
progressivamente. Ela pode ser aumentada por um
aumento do volume (da quantidade total,ou da
quantidade de sessões de treino), da intensidade
(aumento da velocidade de execução, ou a utilização de(aumento da velocidade de execução, ou a utilização de
maior porcentagem da capacidade máxima, ou
diminuindo a quantidade de recuperação). A mudança
da atividade (por exemplo, variando os exercícios) é
outra forma de aumentar a sobrecarga.(Barbanti, 1986).
tExemplos da sobrecarga em outros componentes 
da preparação:
a Preparação técnico-tática
• Sobrecarga no volume:
TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
• Sobrecarga no volume:
- Aumento do número de repetições do 
movimento (gesto desportivo);
- Aumento da duração do treinamento
(número de horas);
- Aumento da carga semanal de treinos, etc.
tExemplos da sobrecarga em outros componentes 
da preparação:
• Sobrecarga na intensidade:
TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
• Sobrecarga na intensidade:
-Crescente dificuldade dos movimentos 
realizados;
- Aumento da velocidade de execução;
- Diminuição do tempo de repouso.
tExemplos da sobrecarga em outros componentes da 
preparação:
a Preparação psicológica
• Sobrecarga no volume:
- Aumento do tempo dedicado ao treinamento
TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIO DA SOBRECARGA
- Aumento do tempo dedicado ao treinamento
mental;
- Aumento do tempo dedicado ao relaxamento.
• Sobrecarga na intensidade:
- Treinamento sob condições estressantes
(ruído da platéia, aplausos, etc.);
- Utilização de técnicas de ativação e motivação
Notas diversas:
• O cálculo do volume de treinamento é útil para a
determinação do total de exigência do treinamento
(FLECK, 2002);
• Hather et al., (1992) cita que, os volumes de
treinamento maiores podem resultar em uma perda
TREINAMENTO DESPORTIVO
treinamento maiores podem resultar em uma perda
mais lenta dos ganhos de força muscular após o
destreino;
• Devido ao excesso de treinamento ‘overtraining’
deve-se tomar alguns cuidados para sobrecarregar
os músculos progressivamente, principalmente
quando o aumento é no volume (STONE et al.,
1982 apud FLECK, 2002).
Notas diversas:
• Carga Padrão: Melhorias em um primeiro estágio de
um platô e de uma estagnação do desempenho
durante a fase competitiva;
• Sobrecarga: O desempenho só aumentará se os
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Sobrecarga: O desempenho só aumentará se os
atletas trabalharem na sua capacidade máxima
contra cargas que são maiores que as normalmente
encontradas. Se for aplicada de forma rígida não
permitirá a fase de regeneração
(supertreinamento). (BOMPA, 2002).
Notas diversas:
• Carga Progressiva: Método progressivo, após a
elevação de uma carga deve haver uma fase de
regeneração;
• Variações na Carga Progressiva: Jovens atletas nos
primeiros estágios de desenvolvimento;
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Variações na Carga Progressiva: Jovens atletas nos
primeiros estágios de desenvolvimento;
• Carga Horizontal: Para atletas experientes
(regeneração). O equilíbrio (estímulo aplicado x
tempo de recuperação) é que garantirá a existência
da supercompensação de forma permanente.
(BOMPA, 2002).
SOBRECARGA
• Período de assimilação compensatória.
• Reservas energéticas depletadas pela prática 
intensa do treinamento (3 à 5 min).intensa do treinamento (3 à 5 min).
• Período de restauração;
• Período de restauração ampliado;
• "sem dor não há ganho - no pain no gain"
• Curto prazo benefícios.
• Longo prazo malefícios.
SOBRECARGA
Elevação de carga de acordo com o princípio da sobrecarga
(baseados em dados de Heldebrant e Houtz 1956; Fox et al 1989)
SOBRECARGA
• Método progressivo.
• Carga horizontal.
PRINCÍPIO DA SUPERCOMPENSAÇÃOPRINCÍPIO DA SUPERCOMPENSAÇÃO
TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIO DA SUPERCOMPENSAÇÃO
Preconiza que a reposição da
energia gasta após um esforço, depende do
processo de recuperação, sendo o responsávelprocesso de recuperação, sendo o responsável
direto pela elevação das cargas no Treinamento
desportivo.
O treinador deve objetivar o alcançar
dos máximos níveis de supercompensação
possíveis.
TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIO DA SUPERCOMPENSAÇÃO
a Sempre que o organismo sofre um desgaste 
advindo de um estímulo, ele não realiza apenas a 
reposição da energia envolvida, e sim, repõe mais reposição da energia envolvida, e sim, repõe mais 
energia do que a utilizada, caso não sofra outro 
estímulo semelhante durante o processo de 
recuperação.
ASSIMILAÇÃO 
COMPENSATÓRIA
TREINAMENTO DESPORTIVO
DANTAS, 2001.
TREINAMENTO 
SEM EFEITO
(Rotina do indivíduo)
TREINAMENTO DESPORTIVO
(Rotina do indivíduo)
DANTAS, 2001.
CURVA DE SUPERCOMPENSAÇÃO
• Nº 3, no gráfico → Fase de recuperação excessiva para a
compensação da carga aplicada;
• Nº 2, no gráfico → Fase da recuperação insuficiente para a
compensação da carga aplicada;
• Nº 1, no gráfico→ é o tempo ideal para aplicação da sobrecarga.
TREINAMENTO DESPORTIVOPRINCÍPIO DA SUPERCOMPENSAÇÃO
Notas:
• Para que o organismo realize a supercompensação
diante dos diferentes estímulos, torna-se necessário
tempo de recuperação adequado;
• À supercompensação é a causa do, após um• À supercompensação é a causa do, após um
período de treinos, atleta suportar cargas maiores;
• A capacidade do organismo de se recuperar destes
estímulos de maior magnitude não evolui na mesma
proporção, o que implica em tempos maiores para a
recuperação do organismo, frente aos estímulos que
poderão ser suportados.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADEPRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
ESTÍMULO 
CARGA
FADIGAFADIGA
RECUPERAÇÃORECUPERAÇÃO
SUPERCOMPENSAÇÃOSUPERCOMPENSAÇÃOADAPTAÇÃOADAPTAÇÃO
Segundo Dantas (1998) dois aspectos ressaltam,
imediatamente, desse princípio:
• a interrupção do treinamento;
PRINCÍPIO DACONTINUIDADE
• a interrupção do treinamento;
• a duração do período de treinamento.
•Interrupção do treinamento:
Dantas (1998) diz que “o ideal é que não hajam tempos
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
Dantas (1998) diz que “o ideal é que não hajam tempos
de intervalos, entre os estímulos, superiores a 48 horas”
•Duração do treinamento:
Barbanti (1996) diz que “as mudanças funcionais
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
Barbanti (1996) diz que “as mudanças funcionais
e morfológicas adquiridas pelo treinamento físico
retornam ao estado inicial após a paralisação do
treinamento”.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
Logo o treinamento deve ter uma
freqüência ideal de realização, evitando
interrupções e sobrecargas
extremamente leves (depressivas), aextremamente leves (depressivas), a
fim de conservar ou otimizar as
adaptações fisiológicas adquiridas.
A observância do princípio da continuidade na prática do 
treinamento, revela que os resultados do mesmo refletem a 
interdependência dos princípios do Treinamento Desportivo.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
Não esquecer que bastam alguns dias de interrupção do 
treinamento, para que um indivíduo adaptado apresente uma 
diminuição em sua performance.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
É bastante evidente que existe uma relação entre carga
e adaptação. Três princípios do Treinamento desportivo são
responsáveis pela quantificação e qualificação das cargas:
O da especificidadeO da especificidade
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
O da sobrecargaO da sobrecarga
O da reversibilidadeO da reversibilidade
• A atividade desportiva (preparatória e competitiva)
desenvolve-se, na prática, no decorrer de um ano
completo e de muitos anos;
• Seu regime permanente assegura a aquisição, a
conservação e o desenvolvimento da treinabilidade;
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
conservação e o desenvolvimento da treinabilidade;
• À conexão desse processo é assegurada pela
sucessão ininterrupta dos efeitos das sessões
anteriores e posteriores em conformidade com as
diversas etapas, mas com uma tendência comum à
elevação do nível de treinabilidade e do grau de
preparação em geral.
TREINAMENTO DESPORTIVO
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
Preconiza que nas condições de 
treinamento regular realizados a longo prazo, treinamento regular realizados a longo prazo, 
bastam alguns dias de interrupção do 
treinamento para que comece a diminuir o grau 
de treinabilidade, de preparação ou, no mínimo, 
da manutenção do nível alcançado. 
Princípio da Variedade
• É a variação da intensidade, duração ou estilo ( 
treinamento cruzado ), das sessões de exercícios, na busca 
de um melhor equilíbrio muscular e de excelente forma 
fisica
Definição
• É a maneira de atletas desenvolverem suas capacidades 
biomotoras utilizando outros meios de treinamento, ou 
praticando desportos que podem trazer benefícios, 
enriquecendo o treino, e tambem trazendo variedade que 
no final resultará sobre o bem estar mental e psicológico 
do atleta. ( bompa, 1998 )
O por que do princípio ?
Iniciação Esportiva
� Enriquecimento do acervo motor
� Evitar especialização precoce
Alto Rendimento
� - Monotonia e o caráter maçante de algumas 
categorias desportivas
� Exigência muito grande nos esportes contemporâneos
� Volume e intensidade elevadas continuamente
� Alto número de repetições de movimentos
Exemplos
• Para alcançar o alto rendimento, os atletas ultrapassam 
o limite de 1000 horas por ano de treinamento
• Um halterofilista profissional chega a treinar de 1200 
a 1600 horas por anoa 1600 horas por ano
• Um remador rema 40 a 60 km em duas sessões de 
treinamento por dia
• Um nadador percorre cerca de 10 a 20 km em duas 
sessões de treinamento por dia
• Desmotivação
• Abandono do esporte
Implicações
• Alto grau de estresse
• Perda de desempenho
Papel do Treinador
• Criar, incentivar e trabalhar com a imaginação que é um 
recurso importante para variar, de forma bem sucedida o 
treinamento.
• Ao preparar um programa de treinamento, o treinador • Ao preparar um programa de treinamento, o treinador 
deve considerar as habilidades e os movimentos 
necessários para preencher os objetivos.
• O treinador deve manter o interesse do atleta e evitar a 
monotonia, concluindo a cada sessão de treinamento com 
movimentos apreciados pelo atleta.
Exemplos
• Para atletas que querem melhorar a potência de membros 
inferiores para praticar o salto em altura ou o voleibol não 
tem necessariamente que correr e saltar todos os dias, para 
isso a variedade de exercícios como meio agachamento, leg 
press, agachamento com saltos e etc.
• Para corredores de fundo e meio fundo que corre horas na • Para corredores de fundo e meio fundo que corre horas na 
pista de atletismo, poderiam ser utilizados outros locais para 
eles correrem como praias, parques e etc.
• Para nadadores que querem melhorar força nas braçadas ou 
nas pernadas poderiam ser usados movimentos e exercício 
na sala de musculação onde tirariam eles da solidão da 
piscina.
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE 
BIOLÓGICA
TREINAMENTO DESPORTIVO
aFundamenta-se nas características morfológicas
e funcionais do ser humano;
aCada ser humano é um todo com características
distintas, que vai desde o ponto de vista
antropométrico, como também motor, psicológico e
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
antropométrico, como também motor, psicológico e
de adaptação, ou seja,
- tem semelhanças nos aspectos mais gerais;
- obedece as mesmas leis bio-fisiológicas e;
- diferencia nos aspectos mais específicos.
TREINAMENTO DESPORTIVO
a Cada ser humano possui características 
individuais que são determinadas pela carga 
genética dos mesmos, o que implica em 
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
genética dos mesmos, o que implica em 
diferentes níveis de adaptações e respostas 
aos estímulos do exercício, apesar de todos 
termos os mesmos tipos de adaptações e 
respostas
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Observa-se que somente alguns nascem com a
capacidade/dom de tornarem-se campeões, e
aqueles que possuem este privilégio, apenas aqueles
que seguem/cumprem na íntegra os, múltiplos,
protocolos existentes no Treinamento Desportivo
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
protocolos existentes no Treinamento Desportivo
conseguirão o sucesso almejado;
• O programa de treinamento é fundamentado nas
capacidades orgânicas e no estágio de treinamento
que o atleta/praticante, se encontra;
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Buscamos continuamente o aperfeiçoamento
das características técnico-esportivas da forma mais
específica e individualizada possível. Quanto mais o
treino aproxima-se das características positivas de
respostas individuais, maiores serão as
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
respostas individuais, maiores serão as
performancesalcançadas;
• O genótipo caracteriza os potenciais, a
predisposição inata ou aptidão. As habilidades são
parte do fenótipo ou das características possíveis de
serem incorporadas ao indivíduo.
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Como exemplos de aptidão citamos: aptidão de
força muscular máxima, de resistência muscular
máxima, de resistência cardiovascular máxima,
flexibilidade e velocidade máxima atingível;
PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
• O ato de jogar ou praticar esportes são
transmitidos aos indivíduos por meio de treinos e
repetições contínuas, e são bons exemplos do que
sejam as habilidades.
TREINAMENTO DESPORTIVO
BOMPA (2002), planejar de acordo com o nível de
tolerância da:
tIdade biológica e cronológica;
tExperiência ou idade de iniciação no TD;
tCapacidade individual de trabalho, desempenho;Capacidade individual de trabalho, desempenho;
tTreinamento e estado de saúde;
tA carga de treinamento e a velocidade de
recuperação e;
tCom a posição corporal do atleta e o tipo de 
sistema nervoso.
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS
TREINAMENTO DESPORTIVO
São aqueles que, de alguma maneira,
incluem a metodologia utilizada durante o 
processo do treinamento.
aDa participação ativa e consciente no 
T.D.:
PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO ATIVA 
E CONSCIENTE NO E CONSCIENTE NO 
TREINAMENTO DESPORTIVO
TREINAMENTO DESPORTIVO (T.D.)
aDa participação ativa e consciente no T.D.:
O ser humano é uma alma consciente, pensante e 
racional – o atleta deve elaborar conscientemente as 
tarefas a serem desenvolvidas – saber o que estão tarefas a serem desenvolvidas – saber o que estão 
fazendo e como estão fazendo e para que estão 
fazendo.
TREINAMENTO DESPORTIVO
Da participação ativa e consciente no T.D.
• Harre, D. (1994) propõe as seguintes regras para
alcançar este princípio:
- direcionar o atleta ao objetivo do rendimento
a alcançar;
- prover o atleta de conhecimentos vinculados,
estreitamente, as tarefas do T.D.;
- formular exigências que requerem reflexões,
iniciativa e responsabilidade por parte do atleta;
- fazer com que o atleta participe na avaliação e
na estruturação do T.D.
TREINAMENTO DESPORTIVO
Da participação ativa e consciente no T.D.
- educar o atleta para que ele seja capaz de
auto-analisar;
- capacitar o atleta para que ele faça um
controle consciente de sua própria seqüência;
- confiar, ao atleta, responsabilidades de ordem
pedagógicas e;
- registrar de forma contínua seus resultados e
compará-los com os planos antecipados e o T.D.
real.
TREINAMENTO DESPORTIVO
aDa transferência do Treinamento:
Ao realizar exercícios mais ou menos 
distantes do objetivo desejado, as 
modificações podem sofrer três tipos de 
influências: positiva – negativa – nula. De influências: positiva – negativa – nula. De 
acordo com Gagné, (1970) também pode ser 
categorizada como transversal (lateral) e 
vertical.
TREINAMENTO DESPORTIVO
aDa transferência do Treinamento:
Transferência: É o efeito de uma ação motora para
outra.
- não ocorre de forma automática, nem de
forma tão fácil;forma tão fácil;
- há autores que colocam → “se aprende a
fazer um movimento fazendo o movimento e
somente este”;
- a condição para que se realize uma
transferência é que exista coincidência
coordenativa entre os movimentos respectivos.
TREINAMENTO DESPORTIVO
aDa transferência do Treinamento:
- a transferência negativa ocorre quando a
execução de um movimento é razão de
interferência na execução de outro movimento;
- a transferência positiva ocorre quando a- a transferência positiva ocorre quando a
execução de um movimento é facilitada pelo
executar de um segundo movimento;
- a transferência vertical ocorre quando
movimentos apreendidos/aprendidos são úteis
para movimentos similares, mais
avançados/complexos.
TREINAMENTO DESPORTIVO
• Para B. Pinon, 1973 →
Transferência pode ser:
Proativa – a aprendizagem anterior modifica a
posterior.
- com um efeito positivo (facilitação proativa)
- com um efeito negativo (interferência proativa)
Retroativa – a aprendizagem atual modifica os
hábitos obtidos anteriormente.
- com um efeito positivo (facilitação retroativa)
- com um efeito negativo (interferência
retroativa).
TREINAMENTO DESPORTIVO
aDa transferência do Treinamento:
“A Transferência no processo de 
aprendizagem implica na aplicação ou no 
uso de movimentos 
aprendidos/apreendidos em uma situação aprendidos/apreendidos em uma situação 
nova ou em uma circunstância diferente”. 
TREINAMENTO DESPORTIVO
aDa acessibilidade/sistematização:
“Ao atleta se deve implementar cargas 
que o mesmo tenha condições de desenvolvê-las de 
forma positiva e que ao dominá-las o induzam a 
mobilizar otimamente seus potenciais físicos, mobilizar otimamente seus potenciais físicos, 
psíquicos e intelectuais de rendimento – devem ser 
evitadas as cargas de exigências baixas, como 
também as de sobreexigências”.
aDa acessibilidade/sistematização:
O treinamento deve obedecer a 
uma sistemática de desenvolvimento, onde 
os conteúdos devem evoluir e serem 
TREINAMENTO DESPORTIVO
os conteúdos devem evoluir e serem 
planificados de acordo com as suas teorias e 
variáveis fisiológicas envolvidas, obtendo, 
assim, uma seqüência pedagógica que 
perspectiva o desenvolvimento atlético.
TREINAMENTO DESPORTIVO
aDa acessibilidade/sistematização:
Dentro da planificação, devemos 
ter o planejamento escrito dos conteúdos do 
treinamento, e as justificativas para a treinamento, e as justificativas para a 
utilização dos procedimentos adotados, 
frente aos conhecimentos e referenciais das 
ciências do Treinamento Desportivo.
aDa acessibilidade/sistematização:
- Do pouco para o muito;
TREINAMENTO DESPORTIVO
- Do simples para o complexo e,
- Do conhecido para o desconhecido.
TREINAMENTO DESPORTIVO
aDa periodização:
• Estabelece as regras de estruturação do 
Treinamento Desportivo em um determinado 
período de tempo, períodos lógicos que período de tempo, períodos lógicos que 
fundamentam a regulação do desenvolvimento da 
preparação do atleta. (Forteza e Ranzola, 1988). 
TREINAMENTO DESPORTIVO
aDa periodização:
• O Treinamento Desportivo se caracteriza por ser
cíclico e expressado por precisão, logo supõe-se
que:
- ao organizar o T.D. há que se partir da
necessidade de repetir sistematicamente os
elementos principais de seu conteúdo, modificar
ao mesmo tempo suas tarefas de acordo com a
lógica de alternância das fases, etapas e períodos
do T.D.
TREINAMENTO DESPORTIVO
aDa periodização:
- ao resolver os problemas de utilizar
objetivamente os meios e métodos do T.D., há de
se encontrar o lugar correspondente na estrutura
dos ciclos, já que eles, por mais ativos que sejam,dos ciclos, já que eles, por mais ativos que sejam,
perdem sua eficácia se não são aplicados no
tempo e lugar oportuno e não levar em
consideração as particularidades das fases,
etapas e períodos do T.D.
TREINAMENTO DESPORTIVO
aDa periodização:
- há de se observar qualquer fragmento do
processo do T.D. em sua correlação com as
estruturas mais complexas, considerando que a
estrutura de um microciclo se determina emestrutura de um microciclo se determina em
função da fase do mesociclo ou etapa superior
em que se encontre emuldurado (realizando-se),
e assim sucessivamente.

Mais conteúdos dessa disciplina