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MORFOFUNCIONAL I PROF. THEODORICO NETO Osteologia Composição dos ossos 1. Porção orgânica; Epífise óssea (proximal e distal (ossos longos). Fibras colágenos, tem como característica a elasticidade e resistência. 2. Porção mineral; Armazena principal (cálcio e fósforo). Dureza e rigidez. Local: diáfise óssea (corpo do osso). Funções do esqueleto: Armazenamento, locomoção, sustentação, proteção, braço de alavanca, hematopoese (produção de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas a partir da medula óssea). Tipos de Tecidos Ósseos: Compacto: Porção mineral (diáfise). Esponjoso: Poroso, trabeculoso (poção orgânica). Canais (vasos sanguineos) transporta nutrientes para o tecido. Havens (cranial – caudal) Volkman (transversal). Células Ósseas: Osteoclastos: Degradação do tecido ósseo, perda de cálcio e fósforo. Osteoblastos: Formação do tecido ósseo. Osteócitos (preenchimento): Osteoblastos desenvolvidos e localizadas na matriz osteócita. Classificação do osso de acordo com a sua forma: Longos: Ossos apendiculares ( comprimento maior que a largura). Ex: Calcâneo. Curto: Ossos carpais e tarsais ( mão e pé). Planos ou laminares: superfície planas (costelas, escapula, crânio, esterno, etc.) Irregulares: Ílio, vértebras, sacro, cóccix. Divisão do Esqueleto: Axial 1. cabeça 2. Coluna vertebral 3. Costela 4. Esterno Apendicular 1. Membros Superiores: Cintura escapular (escapula, clavícula), úmero, rádio, una e mão. 2. Membros Inferiores: Patela, quadril, ílios laterais, púbis, ísquio, fêmur, tíbia, fíbula, calcâneo, ossos tarsais, talos, metatarsos e falangens. CABEÇA A cabeça óssea é formada por 29 ossos. No nascimento e ainda por alguns anos após, a maioria dessas suturas ainda estão preenchidas por tecido conjuntivo fibroso, de tal forma que os ossos são capazes de fazer certos movimentos. O crânio é formado pelos ossos frontal, parietais, temporais e occipital. COLUNA VERTEBRAL Quando examinada de perfil, a coluna do recém-nascido apresenta apenas uma curvatura. A coluna vertebral normalmente é reta, sem qualquer curvatura lateral. Se existe uma curvatura lateral, fala-se escoliose. Número de Vértebras: Cervical: 7 – lordose Torácica: 12 – cifose Lombar: 5 – lordose Sacral: 5 – cifose Coccigena: 4 – cifose Total: 33 Vértebras. Vértebras Cervicais São as menores das vértebras verdadeiras e podem ser imediatamente distinguidas daquelas das regiões torácicas ou lombar pela presença de m forame em cada processo transverso. A primeira, segunda e a sétima apresentam configuração especial e devem ser descritas separadamente ( conhecidas como atípicas). As outras restantes conhecidas como típicas. VERTEBRAS CERVICAIS ATÍPICAS: C1 (ATLAS), C2 (AXI), C7 (PROEMINENTE). Atlas ou C1: Não possui corpo, processo espinhoso e lâminas. Acidente do Atlas: Arco anterior e um posterior; tubérculos anterior e posterior; processo transverso; forames do processo transverso. Apresenta 5 faces articulares ( 2 superiores, 2 inferiores e face posterior do arco anteror). Acidentes atípicos da Atlas: Forame vertebral, arco anterior, posterior, tubérculo anterior e tubérculo posterior. Axi ou C2: Descrição osteológica da C2: Corpo, processo odontóide, pedículo, lâmina, processo espinhoso, processo transverso, forame do processo transverso, face articulares do arco vertebral (superior e inferior). Face articulares do corpo vertebral da C2: inferior e do processo odontóide, localizada na face (anterior e posterior) do dente. Proeminente ou C7: Descrição osteológica da C7: Processo espinhos longo, e não bífido, processo transverso, forame o processo transverso, as lâminas mais espessas e pedículo. VERTEBRAS CERVICAIS TÍPICAS: C3, C4, C5 e C6. Elementos – Corpo, processo transverso, forame do processo transverso, tubérculo (anterior e posterior), pedículo, lâmina, processo espinhoso bífido e unciforme, faces articulares (superior e inferior) e forame vertebral. Vértebras Torácicas Têm um tamanho intermediário entre as cervicais e as lombares, proporcionalmente uma transição gradual das pequenas vértebras lombares caudalmente. Caracteriza-se pela presença de facetas nos lados dos corpos, para articulação com as cabeças das costelas e nos processos transversos de todas com exceção da décima primeira e décima segunda para a articulação com os tubérculos das costelas Vértebras Lombares São os maiores segmentos da parte móvel da coluna vertebral e podem ser identificadas pela ausência de facetas articulares nos lados do corpo. Sacro No adulto, as cinco vértebras sacrais estão unidas num osso único, o sacro. É um osso grande e triangular situado na parte dorsal da pelve. Sua base articula-se com a ultima vértebra lombar, e seu ápice como o cóccix. Cóccix É comumente formado de quatro vértebras rudimentares; entretanto o numero pode aumentar para cinco ou diminuir para três. ESQUELETO DO TÓRAX É uma caixa osteocartilaginosa que contem os principais órgãos da respiração e circulação e cobre parte dos órgãos abdominais.É formado pelas estruturas: Costela, esterno, vértebras torácicas e cartilagens costais. Tipo: 12 pares de costelas. Verdadeiras (7): Articulam-se com o esterno. Falsas (3): Articulam-se nas cartilagens costais. Flutuantes (2): Não articulam-se nem com o esterno nem com as cartilagens costais, mas sim com as vértebras torácicas. COSTELAS São arcos ósseos elásticos que formam grande parte do esqueleto torácico. Acidente da Costela Acidente da extremidade posterior: Cabeça, face articular superior e inferior, colo da costela e tubérculo da costela (face articular do tubérculo da costela). ESTERNO È um osso alongado e achatado, formando a porção média da parede ventral do tórax. O esterno é formado pelo manúbrio, corpo e processo xifóide. MEMBRO SUPERIORES CINTURA ESCAPULAR CLAVÌCULA Forma a porção ventral da cintura escapular, é um osso longo, curvado como um s. Extremidades: Acromial (lateral) e Esternal (medial). ESCÁPULA Forma a parte dorsal da cintura escapular. È grande, achatada e triangular. Ângulos: Superior, inferior, acromial, e lateral. Fossas: Sub-escaplar, supra-espinhal e infra- espinhal. Acidentes: Acrômio, incisura superior, processo coracoide, cavidade glenoidal (fossa) e colo da escapula, fazendo circundação da cavidade glenoidal, espinhal da escapula, margem da cavidade glenoidal. ÚMERO É o maior e mais longo osso do membro superior. É divisível em um corpo, uma cabeça e um côndilo. Superfícies articulares do úmero? – Cabeça, côndilo ( troclea – medial, capitulo – lateral), faces. Localização da cabeça do úmero – proximal / medial. Acidentes do úmero que identifica a lateralidade – Cabeça, colo anatômico (circunda a cabeça), tubérculo maior e menor. Acidentes distais do úmero – Côndilos (troclea e capitulo). RÁDIO É paralelo à ulna e está no lado lateral do antebraço, isto é, no lado do polegar. Sua extremidade proximal é pequena, e sua extremidadedistal é grande. Acidentes da porção distal: Processo estilóide, incisura ulnar, tuberculo dorsal, cristas e sulcos dos tendões musculares dos extensores do carpo. ULNA Ocupa o lado medial ou do dedo mínimo do antebraço e é paralelo ao rádio. Sua extremidade proximal, é de grande espessura e resistente, o osso diminui conforme o distalmente. Acidente próxima da ulna: Olecrano, incisura troclear, processo coronoide, incisura radial, tuberosidade ulnar. Acidente distal da ulna: Cabeça e processo estilóide. MÃO (CARPOS, METACARPOS, FALAGENS) Ossos do carpo: Fileira proximal, sentido lateral/medial – Escafoide, semi-lunar, piramidal e psiforme. Fileira distal, sentido lateral/medial – Trapézio, trapezóide, capitato e hamato. Metacarpo: 1º, 2º, 3º, 4º e 5º. Falanges: Proximal e distal do polegar, 1º. Falanges: Proximal, intermedial e distal, 2º, 3º, 4º, 5º. MEMBRO INFERIOR QUADRIL O quadril, é um grande osso, achatado, de forma irregular, que compõe a maior parte da pelve. Consiste de três partes, o ílio, o ísquio e a pubes, que são separadas na criança e mais fundida no adulto. A união das três partes se faz ao redor e em uma grande cavidade articular o acetábulo, que sita-se próximo ao meio da face externa do osso. P.A . do quadril: Crista ilíaca (superior/transversal), púbis (anterior/coronal), cavidade cotiloide (lateral/sagital). FÊMUR É o osso mais longo e mais forte do esqueleto e quase perfeitamente cilíndrico na maior parte de sua extensão. Acidentes proximais do fêmur: Fóvea, cabeça, colo, trocanter maior e menor, fossa trocanterica, crista inter-trocanterica. Acidentes distais do fêmur: Côndilo medial, lateral, face patelar, fossa intercondilar PATELA É um osso triangular, chato, e arredondado, situado na gente da articulação, do joelho. TÍBIA A Tíbia, é o maior e mais medial osso da perna, sendo responsável por transmitir o peso do fêmur para o pé. Acidentes proximais da tíbia: tubérculo intercondilar (medial/lateral), côndilos (medial/lateral), área intercondilar (anterior/posterior), tuberosidade tibial (anterior/proximal), Acidentes distais: Maléolo tibial (distal/medial), incisura fibular (distal/lateral) FÍBULA É paralela e lateral a tibia, sendo menor que esta ultima. Como visto, a fíbula também se articula com a incisura fibular da tíbia. Acidentes fibular proximal: Cabeça e colo. Acidentes distais: Maléolo fibular (distal/lateral), fossa maleolar. PÉ (TARSO, METATARSO E FALANGES) O Tarso é a região proximal do pé e é formado por sete ossos társicos. Fileira (proximal/tarsal) – Formado por 2 ossos, tálus e calcaneo. Fileira intermediaria - Formado por 1 único osso navicular. Fileira (distal/tarsal) – Formado por cuneiforme (medial/lateral/intermédio) e cubóide. Metatarsos - 1°, 2°, 3°, 4° e 5° Falanges: Proximal e distal do Hálox, 1º. Falanges: Proximal, intermedial e distal, 2º, 3º, 4º, 5º.
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