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Página 1 de 24 Clínica de aves Doenças parasitarias Ácaro de traqueia ou ácaro aerossacular - Sternostoma tracheoco Vai apresentar os sinais clínicos como perda de peso, perda de vocalização (principal motivo), dispneia, espirro, inquietação, movimento de limpar o bico no poleiro (observação na clínica) e respirar de bico aberto movimentando a língua como se estivesse tentando expulsar algo. Pode acometer qualquer ave , mas principalmente os passeriformes. Diagnóstico: através dos sinais clínicos como perda de vocalização e movimento de limpar o bico no poleiro, observação do parasita na traqueia com transiluminação traqueal (não é muito utilizado) ; Presença de ovos nas fezes ou no lavado traqueal ( coloca uma sonda na traqueia joga um pouco de soro e aspira e leva ao microscópio para verificar se tem ou não a presença de acaro ou os ovos). Tratamento: ivermectina 0,2mg/kg, por via oral, subcutânea e intramuscular. Dose única, mesmo que animal esteja melhor deve se repetir em 14 dias Capiláriase Causada pela capilária annulata e C. obsignata, parasita o ingluvio, esôfago e a cavidade oral. Apresenta sinais clínicos como anorexia, disfagia, diarreia e perda de peso (inespecíficos por isso é necessário de informações clínicas). Ovos liberados nas fezes podem infectar o ambiente por vários meses istes pois são resistentes no ambiente, por isso normalmente acontece com aves que tem seus viveiros esternos que possuem contato com aves de vida livre, por isso é necessária uma limpeza rigorosa para evitar contaminação. A transmissão pode ser direta ou indireta (insetos e minhocas são hospedeiros intermediários), pelo ambiente, alimento contaminado. Tratamento é feito pelo mebendazol 25 mg/kg a cada 12 horas por 5 dias (canários 1x ao dia); febendazol 15mg/kg a cada 24 horas por 5 dias Coccidiose Doença causada por eimeria spp. e Isopora spp., são protozoários espécie- específicos encontrados na mucosa intestinal de diversas espécies de psitacídeos . a transmissão ocorre pela ingestão de oócitos (liberados nas fezes) esporulados (esporulam no ambiente), que acontece com água e comida contaminada. Os sinais clínicos são semelhantes com a capilária, letargia, anorexia, diarreia que pode ser hemorrágica, morte nos casos mais graves em jovens. Os diagnósticos ocorrem pela visualização dos oócitos em esfregaço de fezes frescas, em exames de fecais de flutuação (painel de diarreia) ou por PCR. O tratamento é feito com sulfaquinoxalina e diaclazuril Giardíase Doença zoonótica que é causada pela giárdia spp.; giárdia psittaci que acomete principalmente periquitos australiano, calopsita e agapornis. A transmissão ocorre pela ingestão de cistos no ambiente, água e alimentos contaminados , esse protozoário é resistente no ambiente. Possui sinais clínicos inespecíficos como enterite, síndrome de má absorção, diarreia com muco, perda de peso e prostração. As aves adultas podem ser assintomáticas e eliminar o parasita pelas fezes de maneira intermitente; em aves jovens tem alta mortalidade devido a imaturidade dos sistemas imunológicos e digestivos. O diagnóstico é feio através do exame de flutuação ou esfregaço de fezes fresca ou PCR . o tratamento é feito por metronidazol 25-50mg/kg por via oral de 12-24 horas por 10 dias Página 2 de 24 Doenças bacterianas A flora bacteriana das aves é predominante gram-positiva!!! Pneumonia bacteriana É uma doença causada por agentes gram. negativos, que não faz parte da flora bacteriana, como escherichia coli, pasteurella multocida. Apresentam sinais clínicos como prostração, pode ou não ter dificuldade de respirar, movimento pendular de cauda, secreção de narinas (sementes pressa através da observação), espirra, diminuição do apetite. O diagnostico é feito pelo exame radiográfico , cultura de secreção de narinas e/ou cavidade oral/traqueia, sempre avaliando os pulmões e os sacos aéreos, dependendo do tamanho da ave vê se o swab entra para fazer o exame. O tratamento é feito por antibiótico terapia, polivitamínico e outros cuidados, como a enrofloxacina de 15mg/kg por via oral 1x ao dia por 10 dias Clamidiose Doença zoonótica que pode ser reconhecida por diversos nomes como psitacose e ornitose causada pelo agente chlamydophila psittaci, são bactérias gram. negativa intracelulares obrigatórias que não sobrevive fora da célula. Podem ser estados portador a ave pode ser assintomática e liberando a bacteriana pela eliminação delas nas fezes, secreção nasal e lacrimal podendo contaminar outras aves. Tem como sinal clínico diarreia, anorexia, prostração, espirros, descarga nasal, dispneia e conjuntivite. O diagnostico é feito pelo PCR, o tratamento é feito com doxiciclina 50 mg/kg por dia por via oral durante 45 dias Os seres humanos que pegam a doença normalmente são quem está com comprometimento do sistema imune e aparece como pneumonia Distúrbios nutricionais Obesidade Os distúrbio nutricionais é comum especialmente em psitacídeos cativos, pois são aves mais seletivas comem mais as sementes que gostam, que normalmente é a girassol que é rica em gordura; acontecem em aves que tem dieta excessivamente energéticas , sedentárias (viveiros de tamanho pequeno e sem atividade), muita das vezes as aves ficam entediada e comem o dia todo. O peso superior a 15% do peso ideal para a espécie, por isso é fundamental a avaliação física das aves. A obesidade pode causar lipidose hepática, hipertensão arterial, aterosclerose, insuficiência cardíaca congênita, imunossupressão, aumento na incidência de diabetes melitos o que acabam diminuindo a expectativa de vida dessas aves. O tratamento e a prevenção são através do manejo diminuindo a ingestão de calorias (75% de ração, 25% de sementes (menor = melhor), frutas, legumes e verdura) evitando o uso excessivo de sementes gordurosas como o girassol e aumentando a atividade física como o enriquecimento ambiental ( na alimentação ou aumentando a quantidade de poleiros) Lipidose hepática Doença causada pela deposição e o armazenamento de gordura excessiva nos fígados, os fatores mais importantes é o nutricional, pois a doença pode acontecer por dietas com alto teor de gordura deficiência de colina e biotina (B7) que são vitaminas importantes que vai metabolizar essa gordura, fatores hereditários como a predisposição. Os sinais clínicos é a anorexia, depressão, diarreia emplumamento deficiente, biliverdinuria, aumento do volume abdominal (fígado aumentado); em casos mais graves pode gerar intoxicação e encefalopatia hepática. O diagnostico é feito por raio-x em 2 posições (verificar o tamanho do fígado), exame clínico, exame de sangue (enzimas hepáticas alteradas) e ultrassonografia. O tratamento é de suporte vai tratar os sintomas clínicos, se a ave não estiver se alimentados , vai ser feito alimentação assistida, se tiver desidratada vai fazer a Página 3 de 24 reidratação, corrigir a alimentação suspendendo a girassol, fazer o uso de ração hipoalergênica, internar se necessário, uso medicamento hepatoprotetor e tratar enjoo Hemocromatose – acúmulo excessivo de ferro no fígado Distúrbio que ocorre pela deposição de hemossiderina em diversos órgãos, principalmente no fígado. A hemossiderina é um pigmento de cor acastanhada resultante da degradação de hemácias é também a forma como ferro é armazenado nas células. É uma doença que é rara em psitaciformes, com exceção dos loris que a causa não é definida, comum em tucanos e mainás. É causada por um defeito metabólico hereditário, alteração na absorção intestinal de ferro. Tem como sinais clínicos plumagem danificada, anorexia letargia, perda de peso, ascite, dispneia e morte. O diagnóstico é feito através da biopsia hepática, não tem exame específico, vai ser realizado vários exames para chegar a um resultado. o tratamento é de suporte, dieta (ração com menos ferro) esecreção nasal serosa a mucopurulenta, dispnéia, espirros, conjuntivite e quando atinge o ouvido interno – torcicolo, ataxia e nistagmo. Os Diagnóstico é através de sinais clinicos e cultura e antibiograma. O Prognóstico reservado, pois vai depender de como o animal chegou para o atendimento. O Tratamento é feito por Quinolonas ( enrofloxacina), gentamicina, tetraciclinas e sulfa-trimetoprim e feito tratamento de suporte . A Profilaxia é feita boas condições de higiene e alimentação adequada. Recidivas são decorrentes de estresse e mudança brusca de temperatura Problemas reprodutivos Neoplasias: adenocarcinoma de útero , Metrites e piometras, Orquite-Diagnóstico: sinais clinicos associado com exame de imagem ( US abdominal). O Tratamento e profilaxia é feito pela Ovariohisterectomia/orquiectomia. Roedores Características: Possuem um único par de incisivos superiores, movimento ântero-posterior dos maxilares Sistema reprodutor: as femeas: 2 cornos uterinos e um colón; os machos Não tem o fechamento do canal inguinal (ausência de anel inguinal), permitindo movimentação dos testículos entre a bolsa escrotal e o abdômen (= Ordem Rodentia) podendo confundir o sexo Sexagem Página 21 de 24 Possuem abertura dos anus e da vaginas próximos, diferente nos machos que distante. As Glândulas de marcação: Hamster Russo e Gerbil glândula na região ventral (machos mais desenvolvidas, utilizada para marcação de território, nas fêmeas utiliza para marcar filhotes). Demais hamsters possuem glândulas odoríferas localizadas na região lateral do flanco. Nos Rato e camundongo apresentam as glândulas prepuciais. Os Caviomorfos apresentam uma membrana que recobre o orifício genital, exceto durante o cio e no momento do parto. Outras características anatômicas e fisiológicas: • Glândula de Harder (presente na conjuntiva oocula – canto medial do olho) produzem secreção que que contém porfirina (pigmento de cor vermelha) que pode ser confundido com hemorragia nasal e ocular essa secreçao pode sair tambem na urina˜ .• Tecido mamário do Rato (Rattus norvegicos) e camundongo (Mus musculus) se estende dorsalmente, portanto, neoplasias mamárias podem se estender dorsalmente nessas espécies .• Ratos machos (Rattus norvegicos) podem apresentar hipersecreção sebácea na região dorsal na base dos pelos, relacionada a produção de testosterona em ratos no castrado DIGESTIVO - Miomorfos• Todos possuem crescimento contínuo dos dentes.• Ratos, camundongos e hamster: possuem o estômago dividido em 2 partes, uma aglandular onde ocorre a fermentação e uma glandular.• Ratos não possuem vesícula biliar DIGESTIVO - Miomorfos• Hamsters possuem bolsas malaresque se estendem ao longo da cabeçae pescoço até a escápula. Nela armazenam os alimentos que ingerem.• Rato, camundongo e hamster praticam coprofagia comem qualquer fezes (reabsorção das vitaminas do complexo B) não tem o carater fisiologico assim como no coelho , já o gerbil só o faz se a dieta for insuficiente. • Conformação de orofaringe não permite que esses animais respirempela boca, assim como, a conformaçãodo estômago não permite que eles vomitem. DIGESTIVO – Caviomorfos – chinchila • Todos dentes.possuem crescimento contínuo dos dentes Iguais aos coelhos na digestao • Herbívoros restritos que praticam CECOTROFAGIA OU CECOTROFIA. O trânsito digestivo é mais lento que o de outros roedores.• Trato digestivo muito longo comparado com o de outros roedores e um aporte insuficiente de celulose na alimentação desses animais causa rapidamente, estase intestinal- paralisia do peristaltismos .• Ceco é muito volumoso, principal órgão de digestão da celulose. Amicrobiota digestiva é composta principalmente por bactérias anaeróbicas gram- positivas (cocos e Lactobacillus spp. A população debacilos gram-negativos, como E.coli, é muito pequena. Nutrição • Porquinho-da-india: são herbívoros podem comer ração, verduras e legumes frescos e feno. Eles Possuim uma tolerancia a verdura e legumes frutas fresas mais que os coelhos e as chinchilas. Os hábitos alimentares são difíceis de serem mudados depois de adultos ( vale para todos). Eles não possuem enzima necessária para a síntese de vitaminaC, não produz essa vitamina e tem que vir da alimentação – carência é responsável por afecções dentárias, musculares e cutâneas. Não pode usar a mesma alimentação dos coelhos e dos outros roedores, tem que ser raçoes especificas ricas em vitamina c • Chinchila: herbívoro- Ração e feno seco base da alimentação.-Legumes e frutas são petiscos!!! Não é adaptada a digestão de verdura fresca.- Guloseimas: frutas secas, nozes, amêndoas, avelãs e sementes de girassol Gerbil: herbívoro- ração, grãos, frutas e vegetais frescos- pode-se umedecer a ração para favorecer seu consumo- baixa ingestão de água • Rato, camundongo e hamster: onívoros- ração granulada, verduras, legumes e feno Ambiente Página 22 de 24 • Chinchilas: as gaiolas devem ser altas , devem haver poleiros em diversas alturas, roda de exercício, vasilha contendo pó para banho (pó mármore – carbonato de cálcio). Esse po não pode ser em excesso , pois pode irritar a ppel, trato respiratorio ou cair no olho;o correto e ser oferecido 2x na semana e deixar por alguns minutos. Deve ser limpo semanalmente • Gerbil: deve ter um recipiente com areia ou com o carbonato de calcio igual a chinchila para o banho, e “brinquedinhos” como caixa de papelão, rolos de pvc e a roda. Deve ser limpo semanalmente • Ratos e Camundongos: devem haver “brinquedos” como rolos de papel e a roda, a água deve estar em bebedouros suspensos e a cama deve ser trocada no mínimo 1 vez por semana ❖ Nos ambientes desses animais devem ter formas do animais se exercitar- se dstrair para que eles não crie vicios com ficar comendo o dia todos Contenção • Física: ✓ Porquinho-da-india: não se deve conter pela prega do pescoço e nem mantê-lo muito tempo em decúbito dorsal ( dificuldade respiratória ) ✓ Chinchila: Não se deve imobilizar pela prega do pescoço ( solta pêlos ) e nem pela cauda ( solta a pele ) ✓ Rato: pode-se conter pela prega do pescoço ✓ Gerbil: podem soltar a pele da cauda se contidos por ela ✓ Hamster: pode-se conter pela prega do pescoço, que é abundante, mas não toleram uma imobilização muito demorada (dificuldade respiratoria) ✓ Camundongo: pode-se segurá-lo pela cauda antes de realizar a contenção e depois usar a prega do pescoço igualmente • Quimica – usa medicaçao Coleta de sangue É feita na Veia marginal da orelha em chinchilas e porquinho-da-india, na Veia jugular em chinchilas e porquinho-da- india, na Veia lateral da cauda em gerbil, camundongo e rato e Artéria ventral da cauda no rato. O volume máximo que pode ser coletado sem causar risco para o animal corresponde a 1% do peso corporal, que corresponde, por exemplo, a 0,6 ml no hamster 60 gramas. Principais Enfermidades Ácaro Os roedores são acometidos por acaro de ouvido, pele e de pelo; mas assim como nos coelhos é necessário fazer o diagnóstico através de raspado, levar o material ao microscópio e identificar a presença desse ácaro ou de seus ovos, pois lesões de peles / dermatopatias graves também podem causar lesões parecidas. Piolho As espécies de piolhos Gliricola porceli e Gyropus ovalis piolhos malófagos infesta cobaios. Pode ser assintomático, mas podem provocar queda de pelo e prurido Polyplax serrata (camundongos) e Polyplax spinulosa (ratos) – prurido intenso. O diagnóstico é através da visualização macroscópica do parasita no pêlo do animal e ovos aderidos no pelo e a visualização no microscópio. O tratamento é através de selamectina, (pode ser usado a ivermectina, o efeito com a selamectina é melhor) e higienização e desinfecção do ambiente com inseticidas residuais Pulgas Porquinho-da-índia, camundongos, ratos, gerbis e hamsters que convivem com cão e gato que não fazem prevençãocontra esse parasita podem se infestar com pulgas que causam prurido intenso, que pode estressar o animal que para de comer, anorexia e perda de peso. O diagnóstico é feito pela visualização macroscópica do parasita no pêlo do animal. o tratamento é feito pela selamectina (mais seguro) e higienização e desinfecção do ambiente com inseticidas residuais Dermatofitose Doença fúngica: Trichophyton sp. e Microsporidium sp.- Semelhante aos coelhos- Acomete mais animais jovens- Pode ser assintomática em camundongos- São favorecidos pela má higiene, desnutrição, número excessivo de animais e Página 23 de 24 agentes estressantes de forma geral- DIAGNÓSTICO: Lâmpada de Wood – emite fluorescência verde amarelada- TRATAMENTO: Antimicótico tópico ou oral – tiabendazol, griseofulvina, cetoconazol. Não causa purcau. A maior queixa e areas de alopecia Enterites bacterianas Pode ser causada por: Salmonela spp, Clostridium piliforme, Yersinia pseudotuberculosis e Cryptosporidium wrairi- Semelhante aos coelhos. Esta Relacionada a um desequilíbrio da microbiota digestiva normal, podendo evoluir para enterotoxemia. O tratamento é feito pela correção da alimentação, utilização de antibióticos de largo espectro por via parenteral – quinolonas, trimetroprima-sulfa e cloranfenicol – e fluidoterapia de suporte. A profilaxia é feita pela dietas apropriadas com níveis adequados de fibra – herbívoros; principalmente os porquinhos das índias e as chinchilas; os camundongos, ratos são onívoros, então as fibras não vai ser essencial para eles; com esses animais vai acontecer mais quando exagerar nas frutas pela quantidade de açúcar que vai fermentar, não digerindo fazendo enterite bacteriana, pois causa um desequilíbrio na microbiota deles; estresse mínimo e isolamento dos animais doentes Pododermatite Acontece por excesso de peso, piso inadequado que provoque atrito, cama úmida e mal assentada, alérgica ou genética. Pode causar uma Fragilidade cutânea feridas na região do jarrete doloridas e que podem sangrar que pode causar formação de abscessos e úlceras. O diagnóstico é feito pela avaliação clínica e necessário radiografar esse membro para ver se tem infecção óssea. E o tratamento é feito de acordo com a ferida, vai ser necessário, Limpeza local com aplicação de antissépticos e antibioticoterapia sistêmica – enrofloxacina, sulfa-trimetroprim e debridar a ferida, anti-inflamatório. A profilaxia é através de melhora das condições do ambiente. Normalmente, essa ferida acontece ou em todos os membros ou apenas nos posteriores Abscessos Muito frequentes nos ratos e hamsters- Semelhante aos coelhos podem ocorrer em qualquer parte do corpo que provém de uma lesão infectada por bactérias como P. multocida e S. aureus. Pode ocorrer na face por problemas de má oclusão, pode ocorrer nos membros por problemas de pododermatite. Os abcessos vêm de uma lesão infectada, que não foi tratada é gerou um abcesso que tem um crescimento progressivo, são bem encapsulados e a secreção é caseosa. O diagnóstico é feito pela avaliação clínica e citologia (deve fazer diagnóstico diferencial para neoplasia ar) e deve fazer uma radiografia para verificar se tem comprometimento ósseo, exame de sangue. O tratamento é feito através de antibioticoterapia sistêmico e tópico por tempo prolongado –penicilina, metronidazol. Pode-se fazer a remoção cirúrgica Alopecia Muito frequente nos hamsters. Inicialmente se comporta apenas como uma rarefação de pelos. Pode estar associada à doença sistêmica como insuficiência renal crônica, amiloidose, síndrome de Cushing, hipotireoidismo, ectoparasitas – ácaros, fungos. Em animais jovens pode ser causada por carência nutricional. A maior ocorrência de alopecia é por reações alérgicas ao substrato da gaiola. Os diagnósticos são feitos pela avaliação clínica clínico, citologia – se tiver ferida e por exclusão, raspado – caso seja sarna; o diagnostico é feito por exclusão - conforme vai fazendo os exames vai descartando possíveis causas O tratamento vai depender da causa primária, por isso é necessário buscar a causa. Irritação ocular Muito frequentes nas chinchilas causada pelo excesso de banho de pó pode causar problema na pela, problema respiratório e problema ocular, Manejo, ventilação e sanidade inadequados. O tratamento é feito pela utilização de pomadas oftálmicas e lágrima artificial e Restrição do pó por menos tempo diariamente e sua troca semanal Estresse ao calor Chinchilas e cobaias são mais sensíveis que ocorre hiperemia dos vasos periféricos, taquipnéia, hipertermia, cianose, prostração, coma e morte que pode haver também sangue na boca, epistaxe, sialorréia e hematoquezia. O diagnóstico é feito pelo histórico do início agudo dos sintomas em ambiente aquecido e ausência de cetose ou doenças infecciosas ou tóxicas. O tratamento é feito pelo resfriamento corporal do paciente através de banhos gelados de forma lenta, borrifação de água sobre a pelagem, ventiladores e compressas frias Problemas reprodutivos Página 24 de 24 Neoplasias: adenocarcinoma ou fibroadenomas- Metrites e piometras- Orquite-Diagnóstico: SC, exame de imagem ( US abdominal).- Tratamento e profilaxia: Ovariohisterectomia/orquiectomia.quelante de ferro, como desferroxamina e deferiprona Hipovitaminose A (pode ser confundido com candidíase) Comum em aves de companhia, pois tem a alimentação exclusiva de sementes. A vitamina à é importante para mantes a integridade do trato respiratório, gastrointestinal e urinário. Carência dessa vitamina leva a Metaplasia escamosa desses epitélios - predispondo as aves a infecções secundárias. Apresentam sinais clínicos como descamação da carúncula, conjuntivite, placas esbranquiçadas na mucosa da cavidade oral, hiperqueratose da pele, nas patas e nos pés, danos renais, redução produção de ovos, dispneia, diarreia . O Diagnóstico é feito pela avaliação da dieta, sinais clínicos, exames de sangue (para avaliar a função renal, hepática, hemograma) e exame físico. O Tratamento é de Suporte (AB), se ave não estiver se com alteração no sistema gastrointestinal e não consegue se alimentar vai ser necessário fazer alimentação assistida, se no exame apresentar quadro infeccioso fazer associação a antibiótico, correção da dieta e suplementação de vitamina A, que deve se ter cuidado, pois o Excesso de vitamina A pode desencadear hemocromatose, pancreatite e comprometimento da fertilidade e eclodibilidade dos ovos Desequilíbrio de Cálcio (Ca) e Fósforo (P) IMPORTANTE! Aves que não tem uma nutrição adequada, que comem só semente vai ter uma deficiência de cálcio associado a baixa vitamina D (importante para a absorção do cálcio) sem ela o cálcio não é absorvido, terá uma série de efeitos podendo ser irreversíveis , pois o cálcio mineral mais prevalente no organismo das aves, pois o cálcio esta associado ao sistema esquelético, coagulação sanguínea, permeabilidade das membranas celulares e manutenção da contração normal de coração, músculos e nervos, fase de crescimento e na estação reprodutiva, sem o cálcio o metabolismo não funciona (Controle do metabolismo do Ca : vitamina D , calcitonina e paratormônio.) o cálcio vem dos alimentos por isso é mito importante se atentar a alimentação das aves. Mecanismo da absorção do cálcio: o cálcio vai vir da alimentação , se a ave está comendo pouco cálcio, devido a alimentação baseada em semente, mas o que favorece que o pouco cálcio que ela como não seja utilizada pelo organismo é principalmente pela falta de vitamina D, pois para ser absorvido precisa dessa vitamina, essa vitamina pode vir da alimentação de forma inativa em alimentos de origem animal e de origem vegetal e os organismos pode produzir a vitamina D através da luz solar. Quando se tem a incidência da luz do sol na pele da ave vai ter a produção da forma inativa dessa vitamina, pois no organismo tem o composto (7-dehidrocolesterol) que vem do colesterol que quando tem a incidência da luz solar esse composto se transforma na forma inativa da vitamina D (colecalciferol vit. D3), que vai ser armazenada no fígado que é chamada de calcidiol (25 hidroxivitamina D é a que aparece no esma de sangue). Quando o organismo precisa da vitamina D na sua forma ativa para a absorção o cálcio do intestino, essa vitamina vai para o rim para ser ativada que se transforma em calcidiol 1,25 hidroxivitamina D é a forma que vai promover a absorção de cálcio pelo intestino, que diminui a perda de cálcio pela urina e consequentemente se tem o aumento sérico do nível de cálcio na circulação. Por isso para que a ave tenha cálcio no organismo não basta apenas ela comer alimentos ricos em cálcio , pois ela precisa Página 4 de 24 da vitamina D para ser absorvido pelo intestino e caia na circulação, a ave vai conseguir a vitamina d através da alimentação e pela luz solar como a dieta fornecidas para psitaciformes cativas é deficiente em cálcio e vitamina D Obs: quando se tem uma baixa de cálcio no organismo vai ter a forma inativa que vai ser ativada para ter a absorção no intestino dieta fornecidas para psitaciformes cativas é deficiente em cálcio e vitamina D, Sementes apresentam relação Ca:P variando de 1:40 a 1:6; sendo a relação desejável 2:1 e como consequência vai ter alterações nos sistemas esquelético – osso mole, fatura , Alterações no sistema nervoso - ataxia até convulsões (pois o cálcio é importante para estabilizar membrana e na condução) Alterações no sistema reprodutor - baixo desempenho reprodutivo e alterações nas cascas dos ovos, Hiperparatireoidismo secundário nutricional: devido a baixo cálcio e a baixa vitamina D o organismo aciona a glândula paratireoide vai liberar o paratormônio que vai lá no rim e vai pegar toda a vitamina lá ativando -a, mesmo tento pouca estoque, vai no intestino para promover a absorção de cálcio, como tem uma deficiência desse nutriente, vai ser retirados dos ossos causando a reabsorção ossos, vai pegar cálcio só osso e liberando na circulação, mantendo os sistemas vitais funcionando e consequentemente causa danos ao sistema esquelético gerando a Osteopatia e Raquitismo, fazendo os osso frágeis e é uma consequência irreversível. O Tratamento é feito pela correção da dieta junto com a suplementação de cálcio Outras enfermidades Fratura Pode ser gerada por distúrbios nutricionais ou por trauma, que acontece quando estão em viveiros inadequados, aves soltas que sobrem acidente etc. a orientação é feita por cirurgia dependendo da fratura e do paciente se tem possibilidade de ser operado , se não for o caso tem que imobilizar as fraturas criando uma tala. Mas tem que ficar atento para que essa tala não deixe que o animal apoie o membro, a tala tem que ser passada entre os dígitos para a tala sustentar o peso da ave, se não toda aves que a ave apoiar o membro vai desestabilizar o membro, a tala deve esta a frente do membro . podendo causar fratura exposta ou simplesmente não vai formar calo ósseo ou terá que que colocar uma tala que manter a assa fixa ao corpo para não deixar a ave abri-la, mas deve se tomar cuidado para não apertar demais, pois a tala passara pelo peito e se tiver muito apertado a ave não vai conseguir respirar e com o peso da tala se não a ave não vai conseguir andar. Enfisema subcutâneo É uma enfermidade comum em aves como pet que ficam soltas, pois geralmente vai acontecer acidente/ traumas, além da fratura, pode ter esse quadro clínico que ocorre ruptura de saco aéreo (ar no subcutâneo), pois é uma estrutura muito fina que vai cicatrizar, se ave ficar em repouso, restringindo o espaço, vai gerar um incomodo, por isso é necessário fazer a drenagem, mas devido o rompimento vai voltar então e necessário fazer a analgesia, restringir espaço, Diagnostico? Necrose Avascular de dígitos e membros inferiores É comum em aves que vivem soltas, pode acontecer no viveiro também, ocorre nos membros inferiores por falta de vascularização quando cabelo ou linha enrola no membro garroteando e evitando a passagem do fluxo sanguíneo gerando uma necrose. Muitas vezes pode ser difícil salvar o membro devido a musculatura ser muito fina pode chegar a até ter exposição do osso, deve tirar por etapas, pois pode sangrar demais e podemos perder a ave Página 5 de 24 Retenção de ovos ou distocia Acontece devido ao Deficiência nutricional (ex. cálcio – contração da musculatura para expulsar o ovo, formação da casca do ovo e vitamina A – altera o trato reprodutor), estresse, obesidade, miopatia, salpingite (inflamação do oviduto) , malformação dos ovos (ovos grandes ou deformados). Os sinais clínicos aparecem como alteração na postura, dispneia (depende do tamanho do ovo e da quantidade do ovo retido na cavidade celomática), distensão região ventral do corpo, sangramentos na cloaca, ausência de fezes. O Diagnóstico é feito através de, histórico, exame clínico e exame radiográfico. O Achado radiográfico não indica o diagnóstico de distocia! (as vezes tem o ovo, mas ela ainda vai fazer a postura, para isso necessário fazer uma avaliação completa, tamanho e densidade de casca).O Tratamento é feito por Suporte, se necessário, existe medicações que ajudam a ave a fazer a postura, mas deve ser levado em consideração se ovo e grande demais, não vaia adiantar estimular a postura, até mesmo o ovo ode romper dentro da cavidade, se isso acontecer e o conteúdo não estiver viável vai gerar uma contaminação. Se o ovo não for grande demais e tiver passagem pode ser usado o Gluconato de cálcio a cada 3 a 6 h IM – 5 a 10 mg/kg associando com Ocitocina IM ???? (na ave não é um hormônio natural da ave, por isso não é muito usado). a mais usada é a Prostaglandinas (PGE2) intracloacal (joga o líquido na cloaca) que causa a dilatação do esfíncter útero-vaginal leva a contração da musculatura do oviduto dentro de 5 a 10 min após a aplicação (0.02-0.1 mg/kg), se mesmo após a aplicação a ave não fazer a postura , deve ser feito a Celiotomia (abertura da cavidade celomática para retirar o ovo), como é uma cirurgia complicada. a Ovocentese só vai ser feita quando se consegui visualizar o ovo, mas deve ter cuidado pois for passar a agulha ela casaca ela vai romper aspirar o conteúdo e com muito cuidado retirar os fragmentos de casca, pios a casca e cortante e pode causar um sangramento, deve se aspirar , pois se o conteúdo do ovo não for viável pode gerar uma infecção Salpingo- histerectomia Prolapso de cloaca Observa a o tecido para fora que ode acontecer por problemas por retenção de ovos (após a aplicação de medicação para contração para a postura do ovo e fazendo muita força), massa na cloaca (tumor ou papiloma), problema neurogênico, enterites, diarreia, inflamação na cloaca, idiopática (sem causa).o tempo é muito importante, pois se tiver muito tempo , pode causar inflamação por ser um tecido muito sensível pode causar infecção bacteriana, podendo necrosar. o Tratamento pode ser feito cirurgicamente em caso graves, para reposicionar ou fazer o reparo em casos graves. Mas se essa ave chegar com o tecido viável se faz a Correção da causa, reduzindo o prolapso, reduzindo o edema com água fria, podendo usar anti-inflamatório, analgesia, após a redução do edema, consegue empurrar a cloaca , muita das vezes será necessária fazer a Cloacopexia que seria fazer alguns pontos na região para reduzir o diâmetro para não deixar prolapsar novamente que é o que acontece em casos crônicos! Clínica de repteis Classe Reptila possui quatro ordens: • Crocodylia : jacarés, crocodilo ➢ Família Alligatoridae - Jacaré do papo-amarelo (Caiman latirostris) - SE da América do Sul. ➢ Família Crocodilidae- Crocodilo do Nilo (Crocodylus niloticus) - África • Squamata: iguanas, lagartos e serpentes ➢ Família Iguanidae: Iguana verde (Iguana iguana) ➢ Família Teiidae: Teiú comum (Tupinambis merianae) ➢ Família Tropiduridae: Calango (Tropidurus oreadicus) • Testudinata (quelônios): Cágados (quelônios de água doce), jabuti (quelônios terrestres) e tartaruga marinha • Sphenodontida ou Rhynchocephalia: tuatara (Sphenodon) Página 6 de 24 Características gerais dos répteis • Apresentam dois pares de apêndices locomotores (cinco dedos terminando em garras córneas) em alguns vão ter a ausentes desses apêndices como em alguns lagartos e em todas as cobras. • Os Esqueleto completamente ossificado, crânio com um côndilo occipital (articula com a 1ª vértebra cervical). • A Fecundação interna – ammniotas (podem colocar ovos ou não). são independência da água para reprodução. • Pele revestida por escamas de origem epidérmica ou placas ósseas de origem dérmica, sem glândulas mucosas. • Ectotérmicos ou Pecilotérmicos (regulam a temperatura conforme a do ambiente; não consegue manter a temperatura constante), por isso apresentam metabolismo lento quando estão em temperatura baixas, quando em temperaturas altas o metabolismo fica acelerado Aspectos biológicos, anatomia e fisiologia dos répteis • Squamata: iguanas, lagartos e serpentes Serpentes Se divide o corpo em 3 partes: 1° (coração, pulmão que se estende até o 2°parte – os pulmões do primeiro terço direito vão terminar nos sacos aéreos, o direito se estende mais do que no esquerdo, pois o pulmão esquerdo de algumas serpentes são involuídos ) Sacos aéreos Pulmão Esquerdo involuído em algumas espécies – 40% dos boideos e pítons. Os Pulmão Esquerdo ausentem em viperídeos , elapídeos e colubrideos. Circulação Dividido 3 câmaras cardíacas, (ario direito e esquerdo e ventrículo) o que significa que terá a mistura de sangue venoso com o arterial - Ponte muscular: musculatura que tenta separar as camaras CV (cavo venoso)e CA(cavo arterial) do CP (cavo pulmonario), mais não a divisão completa. Canal interventricular entre CV e CA.- Artéria pulmonar- Contrações musculares e variações subsequentes de pressão criam um sistema respiratório duplo funcional Apenas a ordem Crocodylia : jacarés, crocodilos tem 4 câmaras, entretanto mesmo com as 4 câmaras ainda tem a mistura do sangue arterial com o venoso devido ao Forame de Panizza, comunicação entre o arco aórtico direito e esquerdo Órgãos sensoriais Órgão de Jacobson ou vomeronassal: localizado na parte superior da região cranial da cavidade oral das serpentes, é um órgão sensorial que possui células quimiorreceptoras que levam a informação até o cérebro esse órgão é importante para seguir o rastro das presas e capturá-las. Através da sua língua ela capta as partículas presentes no ambiente ela toca nesse órgão com a língua e o órgão leva a informação para o cérebro, na tentativa de localizar a pressa. (direciona onde está a pressa através de partículas químicas) Fosseta labial ou loreal: possuem a mesma função só que são encontradas em grupos diferentes a labial estão em algumas espécies de serpentes não peçonhentas e Fosseta loreal se encontra nas serpentes peçonhentas (não será em todas e sim na maioria), elas têm como função detectar variações mínimas de temperatura (da ordem de 0,003 ºC), o que auxilia na captura de animais Página 7 de 24 Dentição As serpentes possuem diferentes tipos de dentição, divididas em quatro grupos: áglifas (jiboia, sucuri, cobra d'água) são serpentes que não tem dentes modelador de veneno; opistóglifas (cobra cipó, falsa coral, muçurana) são serpentes que apresentam um dente que tenha veneno, mas esse dente está no final da cavidade oral – região posterior que apresentam o mesmo tamanho (pequeno) dos outros esse tipo de serpentes são difíceis deter um acidentes ofídico devido ao amanho do dente e de sua localização; proteróglifas (coral verdadeira) possem dentes que inoculam veneno na região da anterior da cavidade oral, mas é um dente fixo e solenóglifas (cascavel, jararaca, surucucu) possem dentes que inoculam veneno na região da anterior da cavidade oral, mas é um dente móvel. Ecdise É a troca da camada mais superficial da pele que acontece nas serpentes, iguana e lagartos é o processo cíclico relacionado com crescimento do animal e fatores hormonais (Tiroxina). As ecdises nas serpentes acontecem a troca por inteiro, quando acontece em lagartos e iguanas não liberam a pele dessa forma inteira, acontece em pedaços/fragmentos chamada de troca escalonada. Mas pode acontecer de uma serpente liberar a pele de forma fragmentada que é chamado de disecdise que ocorre devido à má nutrição, desidratação, temperatura inadequada, baixa luminosidade e distúrbios hormonais. No lagarto e iguana quando acontece a disecdise ele não consegue liberar essa camada de pele. Normalmente acontece por erro de manejo Sistema porta-renal Sistema de veias que promove a drenagem de parte do sangue região posterior do corpo para os rins antes de atingir a circulação sistêmica. Mesmo sendo a sangue venoso esse aporte sanguíneo dentro do parênquima renal hidrata e nutri o parênquima. Os repteis não possuem alça de Henle nos nefros ou que são involuídos (muito curta). Durante a formação da urina boaparte do líquido e nutrientes não conseguindo fazer a reabsorção. Por isso esse sistema é importante pois quando se tem o desvio de parte do sangue para o parênquima ocorre a hidratação e a nutrição. Sem esse sistema os repteis ia sofrer de desidratação, hipotensão e falta de nutrientes. Por isso não se deve aplicar medicações na parte posterior desses animais, pois pode ter subdoses do medicamento atingindo a circulação sistêmica e pode acontecer da medicação passar direto pelo rim e consequente mente no processo de eliminação e metabolizada, comprometer esse s Rins metanéfricos: alça de Henle muito curta– não consegue reabsorver água adequadamente- precisa de muita água para eliminar o ácido úrico. Desidratação ??? De acordo com nível de desidratação para reter água o fluxo de filtração glomerular é interrompido por vasoconstricção da artéria renal Morte do parênquima renal ??? Principal função do sistema porta- renal– aporte sanguíneo para o parênquima renal mantendo a troca gasosa e nutrição celular (mesmo sendo um sangue venoso). Por isso não devemos administrar fármacos na musculatura caudal e membros posteriores.- Drogas nefrotóxicas e níveis subterapeuticos do fármaco no sangue Serpentes da família boidea • Jiboia: tem a dentição áglifas, não são peçonhentas • Sucuri: maiores serpentes do brasil, não peçonhentas (sucuri verde, amarela) áglifas Família Pitonidae • Píton bola /real: possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas, não pertence a fauna Brasileira • Píton reticulada: possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas , não pertence a fauna Brasileira Família Colubridae Página 8 de 24 • Cobra cipó: possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas, pertence a fauna Brasileira • Caninana: possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas, pertence a fauna Brasileira • Falsa coral: possuem a dentição opistóglifas, peçonhentas, mas sem importância para a saúde pública são ovíparas, devido a localização e o tamanho do dente (ambos os gêneros ) • Cobra d’agua: possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas, Família Dipsadidae • Boipeva: : possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas, pertence a fauna Brasileira • Cobra verde: : possuem a dentição opistóglifas, peçonhentas, mas sem importância para a saúde pública são ovíparas, devido a localização e o tamanho do dente Família viperidae (apresenta fasseta loreal) • Cascavel: são do gênero crotalus durissus, possui vida noturna. apresentam a dentição solenóglifa, são vivíparas, são peçonhentas de importância na saúde e apresentam fossetas loreal • Jararaca: são do gênero Brothrops jararaca, apresentam a dentição solenóglifa, são vivíparas, são peçonhentas de importância na saúde e apresentam fossetas loreal • Jararacuçu: são do gênero Brothrops jararacusu, apresentam a dentição solenóglifa, são vivíparas, são peçonhentas de importância na saúde e apresentam fossetas loreal • Surucucu: são do gênero Lachesis muta, apresentam a dentição solenóglifa, são ovíparas, são peçonhentas de importância na saúde e apresentam fossetas loreal (são uma das maiores serpentes peçonhentas do mundo Família Elapidae (não possui fasseta loreal) • Coral verdadeira: são do gênero Micrurus sp. São cobras que ficam mais escondidas, possuem dentição proteróglifas, são oviporas. São peçonhentas de importância para saúde pública, pois são as principais serpentes de acidentes zoofidico e não possui fossetas loreal (exceção) Diferenças entre coral verdadeira e coral falsa (gêneros diferentes) • Verdadeira: olhos escuros e pequenos , a cabeça não se destaca do corpo, os anéis são de uma única cor por toda sua circuferencia e colocam a cabeça embaixo do corpo para se defender. Podem ter outras cores • Falsa: olhos destacados e nem sempre vão ser pretos , cabeça se destaca, cauda afilada, os anéis incompletos Lagartos e Iguanas • Iguanidae: são lagartos pequenos a grande portes arborícola (escaladas) predominantemente herbívoros e apresentam reprodução ovíparo. Exemplo iguana verde • Anguidae: são lagartos de corpo cilindro e alongado que apresentam acentuada redução ou ausência de membros, facilmente confundidos com serpentes. São predominantes insetívoros, de hábitos fossoriais e vivíparos. Exemplos cobra de vidro e lagarto coral • Teiidae: são lagartos de pequeno a grande porte de hábitos carnívoros ou inivoros, de hábitos terrícolas e ovíparos. Exemplos: teiu • Tropiduridae– lagartos de pequeno a médio porte, espécies que vivem em terrenos arenosos, arborícolas, entre rochas– ovíparos– Calango (Tropidurus sp.) Iguanas Apresentam uma única cavidade , poi não possui o diafragma, o orgão de Jacobson para localizar se tem algum animal próximo através da olfação, os Sistema porta- renal, circulatório semelhante ao das serpentes. Em algumas espécies o pâncreas se funde com o baço.. a ecdise de forma escaloanda., ou seja a troca de pele e feita por partes pedaço por pedaço. Os Poros femorais ajudam a identificar machos e fêmeas, pois os machos possui os poros Página 9 de 24 mais destacados que as femeas, outra forma de descobrir o sexo é fazer uma preção na cloaca se for macho vai ficar exposto o hemipenis Fazem a Autotomia ou autoamputação quando são preddos pela cads , liberam a cauda para escapar Testudinata: Cágados, jabuti e tartaruga marinha • Quelônios: a parte de cima do casco é chamada de carapace que cada placa são de queratina de acordo com a espécie as placas vai ser maior que as outras cada placa tem um nome. A parte de baixo é chamada de plastron é a base da dos quelônios que é uma mistura óssea A carapaça e o plastron são ligados pela estrutura chamada de pontes. • Os jabutis são quelônios terrestres que apresentam diferenças na colocação, conformação do das placas de queratinas e no formato do escudo • Os cagados são quelônios semi- aquáticos de agua doce, cada generis vai ter uma diferença na conformação da carapace. Exemplo: o Trachemys scripta dorbignyi - tigre d´água brasileiro tem faixa vermelha e o Trachemys scripta elegans - tigre d´água americano não tem Os quelônios não podem ficar muito tempo com o plastron para cima, pois podem morrer, isso acontece pois os órgãos da cavidade cealomatica vão comprimir o pulmão Sexagem das serpentes O métodos utilizado é a soldagem ou sexador, vai introduzir a sonda na cloaca , no sentido da cauda, se entrar ate 2 escamas é femea , se entrar mais de 3 escamas é machos, pois o hemipnis fica ajojado na cloaca Sexagem em quelônios Jabuti: Vão apresentar uma deformidade no plastron, os machos apresentam uma concavidade e nas fêmeas vai ser plano. nem sempre pode acontecer essa deformação é ser fêmea, quando não acontece é por erro de manejo Cágado: diferentes dos jabutis não vai apresentar a concavidade para saber o sexo vai ser através da avaliação da abertura da cloaca se tiver muito próximo ao corpo é fêmea e se tiver mais próximo da cauda é macho Contenção • Quelônios: é por não conseguirem lateralizar tanto pescoço pode ser pegos pela lateral • Cágados: por conseguirem lateralizar mais o pescoço devem ser pegos mas para os posteriores • Serpente: deve ser usar um gancho para pressionar a cabeça com cuidado pois só tem um côndilo hospital, pode ser utilizado o pinção, anestesia • Teiu: Ao segurar esse animal deve-se ter cuidado com a cauda e com as garras deve-se segurar os membros junto com a cauda • Jacaré: segurar a segurar com cambão para travar a boca é passar uma fita enquanto alguém segura o corpo e realizar o procedimento Em ambos os animais pode ser usado a contenção química apenas quando necessário Tratamento de suporte • Aquecimento do paciente: pode ser feito através de bolsas quentes, incubadora, luvas quentes ou tapetes térmicos, pois eles não conseguem manter a temperaturas principalmentequando estão debilitados é necessário o aquecimento para ativar o metabolismo para metabolizar os medicamentos. Mas ter cuidado para não super aquecimento • administração de fármacos: deve ser feita nos membros anteriores devido ao sistema porta Renal • alimentação: em animais debilitados que não estão se alimentando por conta própria deve ser feito a sonda esofágica Página 10 de 24 • fluidoterapia: pode ser feita intramuscular, subcutânea e intracelomático, para a realização desse procedimento a agulha deve entrar entre as escamas, pois elas são resistentes vai ser mais doloroso e necessitar de de mais força. como avaliar a desidratação? Os quelônios e os lagartos apresentam mucosa oral seca, a perda da elasticidade da pele um aspecto é empregado/enrugado nas serpentes, olha os fundos, elevação dos valores do hematócrito e aumento dos níveis de ácido úrico Nutrição Squamata: Iguanas predominantemente herbívoros. Podem ser oferecido vegetais ricos em cálcio, legumes, frutas, vitaminas e minerais. Também pode ser utilizado rações especificas, pois tem a quantidade necessária de nutriente -Squamata: Serpentes: são Carnívoras deve ingerir as presas inteiras anfíbios, lagartos ou mamíferos Ofiófagas : se alimenta de outras serpentes. Ex: Muçurana Arborícolas: ficam mais nas arvores e predam mai as aves. Ex: Cobra- papagaio Testudinata: Jabuti: são onívoros, na sua dieta pode ter Verduras, Legumes, Frutas, Fonte de proteína animal como ovo, ração cachorro, ração especifica Cágado – onívoro vegetais, pequenos peixes, insetos (larvas e grilos), raçoes especificas, proteínas Recinto - Squamata: as Iguanas são essencialmente arborícolas (gostam de escalar), Iluminação ( devem ter lâmpadas que tenham emissão da radiação UVA - proporciona o o bem-estar para o animal localizar o alimento, parceiro reprodutivo e predadores e UVB - necessária para a síntese de vitamina D e absorção do cálcio no intestino isso deve ficar do lado de fora para que tenha luz do Sol) Temperatura ( é necessário ter uma fonte de calor para conseguir regular sua temperatura deve estar a 27,5 a 30° para iguana verde e para Teiu 25 a 30°) Umidade (deve manter a umidade do recinto se não vai influenciar na ecdiase para iguana verde deve estar de 70 a 80% e para teiu deve estar 60 a 80%) Espaço – substrato (o tamanho e o substrato deve-se condiz ao tamanho do animal) e Higienização (sempre manter a manutenção do local) Squamata: Serpentes Iluminação Temperatura Umidade Espaço - substrato Higienização Testudinata: Cágado Iluminação Temperatura Umidade Espaço - substrato Higienização. Como são semiaquáticos precisam de um local para subir Testudinata: Jabuti Iluminação Temperatura Umidade Espaço - substrato Higienização os jabutis necessidade de beber água enquanto estão dentro dela então quando for montar um recinto o o local de água deve ser grande o suficiente para ele conseguir entrar Coleta de sangue Squamata: Iguanas e lagartos devem utilizar para a Coleta de sangue da veia caudal ventral Teiú. Tendo cuidado para não tracionar a cauda Squamata: Serpentes Coleta de sangue intracardíaca ( Se o animal for pequeno ou a quantidade desse sangue ser grande) ou veia coccígea caudal. Testudinata: Jabuti e cágado, deve ser feito a Coleta de sangue da veia coccígea dorsal ou da da veia jugular (Difícil de coletar pois é necessário segurar a cabeça, normalmente se faz na jugular quando o animal está sedado) Página 11 de 24 Volume até 1% do peso do animal. Ex.: Iguana 450 gramas coletar máximo 4,5 ml EDTA pode ser usado para maiora dos répteis, apenas quando for processado rápido mas pode causar hemólise . nos Testudinatas causa hemólise imediato e deve usar Heparina. Esfregaço confeccionado logo após a coleta – observação das alterações eritrocitárias e leucocitárias e presença de hemoparasitas – correlacionar os achados com sinais clínicos Atenção para alterações causadas pelo estresse , pela contenção química e sazonalidade! Erotrócitos ovalados e nucleados realiza foco a situação e a digestão IA destruir os patógenos geram pus é através das diferenças enzimáticas a peroxidase vai gerar o pois endurecido e case tiraoso Exames de imagem – Radiografia - Testudinata: Jabuti e cágado: Dorso-ventral ou Ventro-dorsal essas posições da para avaliar a carapaça verificando se tem fraturas. O sistema digestório consegue verificar se tem obstrução causando impactação ou corpo estranho. E o sistema reprodutor consegue verificar se tem distorcia Latero-lateral: consegue verificar o sistema digestivo verificando obstrução e corpo estranho, sistema respiratório se tem infecções bacterianas, sistema reprodutor se tem distorcia, carapaça e postam verificamos se tem fraturas Crânio-caudal : avaliação do pulmão, nessa posição não se consegue ver o sistema digestório e nem reprodutor ! As únicas posições que conseguem tem imagem do sistema respiratório para confirmar alguma suspeita é crânio caudal e latero-lateral Squamata: Serpentes : Latero-lateral e ventro –dorsal ou dorso-ventral Squamata: Iguana Latero-lateral e Dorso-ventral Doenças Infecciosas Répteis – Doenças bacterianas Squamata: Serpentes, Iguanas e lagartos Testudinatas: Jabutis e cágado São as Bactérias Gram- negativas como Aeromonas hydrophila, Pseudomonas sp., Proteus sp., Citrobacter sp.,Escherichia coli, Providencia sp., Xanthomonas maltophila, Klebsiella ,Salmonella sp. (Zoonose) A salmonela tem a contaminação pelas fezes os répteis normalmente são portadores mas só se contaminou com a falta de higiene as bactérias que causam as doenças bacterianas tenham caráter oportunista exemplo a salmonela pode estar presente no trato digestivo dos chefes e não significa que vai ter a doença apenas quando tem uma queda do sistema imune que normalmente acontece com erro de manejo Apresentações de doenças bacterianas Pele – abscesso pus caseo. - TGI – Estomatite ulcerativa, gastrite, enterite, glossite. - TR– Pneumonia (trabeculações cartilaginosas nos pulmões de lagartos fator predisponente). - T Reprodutor- ooforite- Quadro de septicemia Pele Página 12 de 24 – Abscessos são lesões que geralmente se apresentam como nódulos ou áreas edemaciadas (inchadas) e devem ser cuidadosamente diferenciados de outras condições, como tumores. Para o diagnóstico, é comum utilizar a punção aspirativa com agulha fina, que permite a coleta de material para análise citológica e cultura microbiológica. Além disso, os exames radiográficos são fundamentais para avaliar a extensão do abscesso e verificar se há comprometimento de estruturas ósseas, o que pode ocorrer tanto em casos de infecção bacteriana, como a osteomielite, quanto em casos de infiltração tumoral. Abscessos que contêm pus do tipo caseoso — mais espesso e endurecido — costumam estar envoltos por uma cápsula fibrosa. Nesses casos, o uso de antibióticos sistêmicos pode não ser suficiente, sendo necessário recorrer à remoção cirúrgica do abscesso, incluindo a cápsula, para garantir a completa resolução da infecção. Infecções bacterianas da pele, ou processos inflamatórios cutâneos, estão frequentemente relacionadas a falhas no manejo ou à alimentação inadequada dos animais. O tratamento varia conforme a gravidade e a extensão das lesões, podendo envolver o uso de antibióticos tópicos ou sistêmicos e, em alguns casos, a realização de desbridamento para remoção de tecidos comprometidos. Além disso, é essencial investigar os fatores predisponentes, como a falta de higiene no ambiente, a presença de agentes irritantes ou contaminantes e deficiências nutricionais, para evitar a recorrência do problema. tratamento de Infecções Bacterianas na Pele O tratamento de infecções bacterianas na pele varia conforme a extensão da lesão. Lesões pequenas podem ser tratadas topicamente com antibióticos e analgésicos. Já lesões extensas ou comnecrose requerem tratamento sistêmico com antibióticos e analgésicos, além de desbridamento cirúrgico. É crucial identificar e corrigir os fatores predisponentes para evitar recorrências como alimentação inadequada, falta de higiene etc Predisposição à Pneumonia e Fatores Imunossupressores A presença de trabeculações nos pulmões de lagartos pode predispor ao desenvolvimento de pneumonia, especialmente em animais já debilitados por outros fatores. Esses fatores incluem estresse, desnutrição e erros de manejo ambiental, como falta de exposição solar e aquecimento inadequado. A combinação desses fatores pode levar a infecções bacterianas na pele ou nos pulmões. Estomatite Ulcerativa: Causas e Tratamento A estomatite ulcerativa, ou infecciosa, é uma infecção bacteriana comum em répteis, causada por bactérias gram-negativas como Pseudomonas, Aeromonas, Klebsiella e Salmonella. Fatores predisponentes incluem carência de vitamina C, estresse, superpopulação, temperaturas baixas, má nutrição, parasitas, traumatismos e erros de manejo. sinais clinicos como inapetência, salivação excessiva, mucosa avermelhada , edema, petequias, ulceras, placas caseosas etc. pode se ter assocido com peneumonia por esta proximo ao trato respiratorio, traqueia. O tratamento envolve antibióticos locais e sistêmicos, limpeza da cavidade oral com soluções antissépticas, alimentação assistida, fluidoterapia, complexo vitamínico, analgesia, anti-inflamatórios e manutenção de condições ambientais adequadas. Pneumonia: Fatores Predisponentes e Diagnóstico A pneumonia em répteis pode estar associada à estomatite ulcerativa, mas também pode ocorrer isoladamente. Os fatores predisponentes são semelhantes aos da estomatite, incluindo ambiente inadequado e alimentação inadequada. Os sinais clínicos incluem apatia, anorexia, dificuldade respiratória e secreção espessa na cavidade oral. O diagnóstico é feito por meio de radiografias ( com a posição cranio-caudal latero lateral quelonio serpente e lagarto com ventro dorsal e lateral para avaliar o padrão pulmonar (na serpente não vai fazer do terço final, apenas do primeiro terço com um pedaço do segundo), pulmão v ficar cheio de secreção no pulmão e na narina - e coleta de material da traqueia para cultura e antibiograma com o swab. em cagados quando estão com secreção vão apresentar dificuldade de nadar Tratamento da Pneumonia Página 13 de 24 O tratamento da pneumonia envolve antibioticoterapia com antimicrobianos que atuem contra bactérias gram- negativas, manutenção da temperatura ideal para metabolizar as medicações , hidratação, alimentação assistida e correção das condições ambientais. A administração de medicamentos é geralmente feita por via injetável, devido à dificuldade de administração oral em animais doentes e diminuir os fatores predispodentes, podendo se um erro de alimentação inadequeada, temperatura inadequeada, prasitismo, falta de higiene erro de manejo etc. se nçao tratar esses fatores eles nãp vao melhoarr gastroenterites quadro de diarreia acontece por bacterias gram-negativas, pseudomonas,aeromonas e salmonella, devido aos fatores predisponentes incluem: frio, deficiencia nutricional, parasitismo, superpopulação, falta de higiene. apresentam sinais clinicos como perda de apetite, diarreia, regurgitação,aumentodo volume hepatico, espessamento das alças intestinais e prostração. deve pesquisar a causa dessa diarreia ,pois nem sempre vai ser por bacteria pode ser por verme. o tratamento é de suporte com fluidoterapia, alimentação forçada, complexo vitamínico, temperatura adequada associado a antibioticoterapia, deve colher as fezes para ver se tem presença de vermes, que possam esta causando esse quadro, mas pode ter verme sem causar esse quadro Doenças Infecciosas Répteis – Doenças fúngicas Infecções Fúngicas: Causas e Tratamento Infecções fúngicas em répteis são causadas por fungos saprófitos presentes no ambiente, como Trichophyton, Aspergillus e Penicillium. Fatores predisponentes incluem alta umidade, baixa temperatura, ventilação comprometida, higiene inadequada, alimentação inadequada e uso prolongado de antibióticos. O diagnóstico é feito por meio de cultura e citologia. O tratamento envolve antifúngicos tópicos ou sistêmicos, e em casos de infecção bacteriana secundária antibióticos também podem ser necessários. É fundamental corrigir os fatores predisponentes para evitar recorrências. Doenças Virais Doenças virais em répteis são menos comuns que as bacterianas e mais difíceis de diagnosticar, geralmente sendo confirmadas apenas após a morte do animal por meio de histopatologia. Alguns exemplos de vírus incluem o herpesvírus associado à necrose hepática e pancreática em jibóias com infiletrado mononuclear e inclusões nucleares, adenovírus - sinais clinicos neurologicos e regurgitação de alimentos e paralipoxvírus - causa enfermidades importantes em viperideo com elevado indice de mortalidade. os snais clinicos incluem dificulade respiratoria, diminuição ou ausencia de apetite, oistotono e alteração da propriocepção . O tratamento é principalmente de suporte, visando aliviar os sintomas e fortalecer o sistema imunológico do animal. pois não tem antiviral especifico em testudinatas: Fibropapilomatose em Quelônios Marinhos A fibropapilomatose é uma doença viral que afeta principalmente quelônios marinhos, caracterizada pelo desenvolvimento de tumores benignos (fibropapilomas). A doença está associada ao herpesvírus, mas também requer outros fatores predisponentes, como parasitas, suscetibilidade genética, exposição a carcinógenos químicos, contaminantes ambientais, biotoxinas, imunossupressão e exposição prolongada à radiação ultravioleta. Os tumores podem dificultar a natação, a alimentação e a respiração, levando ao óbito. Doenças e condições não Infecciosas Queimaduras: Causas e Tratamento Queimaduras em répteis pode gerar um processo infecciosos, (sempre buscando os fatores predisponentes ) são Página 14 de 24 causadas por contato direto com superfícies quentes e requerem correção do ambiente. O tratamento varia conforme o grau da queimadura, desde pomadas tópicas com antibióticos para queimaduras leves até desbridamento cirúrgico, antibióticos sistêmicos, analgesia e fluidoterapia para queimaduras graves e corrigir a causa Fraturas: Fraturas em répteis são causadas por traumas (queda, atropelamento etc) e requerem exame clínico e radiográfico para diagnóstico. O tratamento pode ser cirúrgico, com fixação interna, ou conservador, com imobilização. É importante garantir que a imobilização permita que o animal encoste primeiro a tala do que o membro no chão para facilitar a formação do calo ósseo, se não toa vez que o animal encostar no chao vai deslocar o membro dificultando a formação do calo osseo. Em fraturas de casco ou carapaça, o reparo (para manter fixa a estrutura ossea) é feito com materiais como malha de fibra de vidro e resina, ou araldite, para manter as estruturas ósseas alinhadas e fixas ferimentos e abrasões: pode ser causa por infecçao bacteriana e estão associados a traumas, ataque de outros animais,objetos do proprio terrario. tratamento vai ser com a limpeza e aplicação de pomada contendo antibiotico nos ferimentos, corigir ou remover a causa e em casos mais graves antibioticos sistemáticos associado ao tratamento de suporte, precisa de antiinflamatorio, analgesico etc Doença Osteometabólica: A doença osteometabólica é causada por deficiência de cálcio e/ou vitamina D na dieta, ou por falta de exposição à luz solar. A falta de vitamina D impede a absorção do cálcio, levando à reabsorção óssea e fragilidade dos ossos. a vitamina D pode vir dos alimwentos , mas para os repteis, vem principalmente pela incidencias da luz solar que vai produzir a vitamina da forma inativa - armazenada no figados quando prcisadela na forma ativa vai para o rim para ser ativada e essa forma que faz a absorçao do calcio que esta no intestino (calcio é impoortante para formar a casca do ovo para o sistema imune funcione, para a contraçao muscular). quando o animail nao tem acesso a luz natural ou artificial ele vai ter a baixa vitamina D no organismo, se nao tem vit.D nao consegue absorver o calcio que vem da alimentaçao, quando o isso acontece o organismo aciona a parotireoide, que vai liberar o paratohormonio, ele vai tentar absorver calcio, vai tentR ESTIMULAR QUALQUER resquicio de vitamina D inativa do organismo, vai tentar absorver calcio do intestino, tentar diminuir a excreçao de calcio pela urina, nao sendo suficiente ele vai buscar calcio do local que mais tem calcio que e o osso, gerndo a reabsorçao ossea - tira do osso e joga na corrente sanguinea para fazer com que o coraçao bata etc, que vai causar ossos fracos e amolecidos entrando no processo de osteopatia e raquitismo, entrando no quadro de hiperparatiroidismo secundario nutricional. Os sinais clínicos incluem prostração, edema dos membros e da mandíbula, amolecimento dos ossos e fraturas. o diagnostico é feito por avaliaçao clinica, exame radiografico observando a perda de radiopacidade da cortex ossea e deformidade ossea, dosagem de calcio. O tratamento envolve correção da dieta e fornecimento de luz solar ou lâmpadas UVA/UVB, medicaçao de suporte. A suplementação de vitamina D deve ser feita com cautela, pois altas concentraçao de vit. D, pode causar lesoes renis, calcificação de tecidos moles, inclusive de grendes vasos e morte Hipovitaminoses: B1, C e A • Hipovitaminose B1: Comum em serpentes que se alimentam de peixe congelado, devido à presença de tiaminase, que degrada a vitamina B1, gerando uma deficincia dessa vitamiana. Causa anorexia, transtornos gastrointestinais, debilidade e sinais neurológicos,paralisia de musculos. O tratamento envolve reposição de vitamina B1 e fornecimento de alimento adequado. • Hipovitaminose C: Pode ocorrer em serpentes com doenças renais ou gastroenterites crônicas, devido à diminuição da síntese de vitamina C setiver acometido por alguma enferminadade pode ter uma queda na Página 15 de 24 produçao . Causa má retenção do colágeno, levando à fragilidade da pele e lacerações espontâneas. O tratamento envolve correção da causa predisponente e suplementação de vitamina C, se necessário. • Hipovitaminose A: Comum em quelônios que consomem apenas alface e tomate, acontece devido a alimentaçao inadequada. Causa anorexia, letargia e blefaroedema (edema nos olhos) a falta dessa vitamina vai causar uma alteraçao no epitelio do trato respiratorio, inflamaçao do epitelio dos olhos , predispor quadros de pneumonia . O tratamento envolve suplementação de vitamina A e correção da dieta. Cirurgias em Répteis: Celiotomia, Retenção de Ovos e Prolapso de Cloaca Celiotomia em Répteis A celiotomia é a abertura da cavidade celomática e é indicada em répteis para o tratamento de condições como:Retenção de ovos; Obstrução gastrointestinal; Ovário-histerectomia;Prolapso de cloaca. Essa cirurgia pode variar de acordo com a espécie e o problema clínico apresentado. Em quelônios, a abordagem é realizada com incisão entre a placa inguinal e abdominal. Quando há necessidade de incisão óssea, recomenda-se uma angulação de 30° a 40°, facilitando o reposicionamento do fragmento ósseo após o procedimento. O pós-operatório exige cuidados intensivos, como: Controle de temperatura; Analgesia adequada; Antibioticoterapia; Suporte nutricional. 2. Retenção de Ovos em Quelônios (Distocia) A retenção de ovos é um problema comum em quelônios criados como pets, geralmente causada por manejo inadequado — como a falta de substrato para escavação —, deficiência de cálcio e vitamina D ou formação anormal dos ovos. Sinais clínicos • Prostração; • Inapetência; • Sinais inespecíficos. Diagnóstico Realiza-se uma radiografia ventro-dorsal, para confirmar a presença de ovos na cavidade celomática. A simples presença de ovos não caracteriza distocia — ela deve ser avaliada junto ao histórico clínico, sinais apresentados, tempo de retenção, formato, tamanho e grau de calcificação dos ovos. 3. Tratamento da Retenção de Ovos Tratamento Conservador É indicado quando os ovos têm tamanho e formato adequados, e não há sinais de complicações. Consiste em: • Administração de ocitocina associada a gluconato de cálcio, para estimular contrações do oviduto; • Oferta de um ambiente adequado para oviposição, com substrato onde o animal possa escavar. Se a postura não ocorrer dentro de 3 a 4 dias após a medicação, deve-se considerar a cirurgia. Tratamento Cirúrgico Indicado em casos de: • Ovos muito grandes, deformados ou altamente calcificados; • Ausência de resposta ao tratamento conservador; • Risco de ruptura do ovo ou do oviduto, que pode causar infecção grave. Realiza-se uma celiotomia para retirada dos ovos, com os devidos cuidados no manuseio ósseo e pós- operatório. 4. Prolapso de Cloaca: Causas e Tratamento O prolapso de cloaca pode ocorrer devido a: • Esforço excessivo para defecar; • Diarreia; • Retenção de ovos; • Obstruções. Conduta Página 16 de 24 • Avaliação da viabilidade do tecido prolapsado; • Redução manual, quando possível; • Caso o tecido esteja comprometido ou haja reincidência, pode ser necessária intervenção cirúrgica, como colopexia; • É essencial tratar a causa subjacente, como retirar ovos retidos ou corrigir problemas gastrointestinais. 5. Técnicas de Sutura em Répteis Em répteis, a sutura da pele exige uma técnica específica: é necessário everter as bordas da incisão, ou seja, unir a parte interna de uma borda com a parte interna da outra. Isso evita a retração da pele durante o processo de cicatrização e promove melhor recuperação. Clínica de Mamíferos: Pequenos Roedores Exóticos e Lagomorfos Lagomorfos - coelhos- Lagomorfos (coelhos): - 2 pares (1 maior e o outro maior) de incisivos superiores - movimento látero-lateral dos maxilares Tegumento: Patas desprovidas de coxins, tem pelos densos para proteger a pela e tem Unhas pontiagudas SIstema reprodutor: Útero com 2 cornos, cada um com seu próprio colo ( 2 cérvices).os machos Não há fechamento do canal inguinal (ausência de anel inguinal), permitindo movimentação dos testículos entre a bolsa escrotal e o abdômen (= Ordem Rodentia) podendo confundir o sexo Sexagem nos coelhos as aberturas so mais proximas que dos roedores Femia: anus- distancia muito curta entre anus e vagina vagina- perceba o sulco e formato pontudo macho: anus- preceba a grande distancia entre anus e penis penis- perceba o formato circular e ponta arredondada URINÁRIO• A coloração da urina varia do amarelo ao vermelho de acordo com a alimentação e pigmentos (porfirinas).a urina fica com Aspecto turvo pelo metabolismo de calcio do coelho ˜´e diferenteliberando mais calcio nessa urina , podendo parecer espessa e cremosa – preciptados de carbonato de cálcio. DIGESTIVO• Dentes apresentam raízes abertas (hipsodontes) - com crescimento contínuo, para isso e necessario uma alimentaçao correta para que eles possam desgastar os dentes, os Incisivos podem crescem de 3 a 4mm por semana, a Dentição é adaptada a um desgaste relacionado aos movimentos de mastigação (movimentos laterais)–abrasão, as Fibras são indispensáveis ao peristaltismo intetsinal para qu tenham uma alimentaçao correta. As fibras são inportante para os coelhos tanto para promover os desgastes dos dentess e para promoer o peristaltimo intestinais Herbívoro monogástricos, onde a fermentação (digestão da celulose)ocorre no ceco, que possui um volume 10X maior que o estômago para consegui digerir a fibra Estômago se dilata pouco e tem o pH muito ácido (1,5 a 2,5). Asuaestrutura anatômica impossibilita o vômito •Trânsito digestivo muito rápido– 4 a 5 h O ceco possui uma microbiota - muitos microorganismos (Bacteroides sp.,estreptococos, colibacilos, Clostridium perfringens, protozoáriosciliados e Cyniclomydes guttulatulus (levedura), que dgere toda essa celulose que vai sintetiza aminoácidos, ác. graxos voláteis e vit. do complexo B e K; nutrientes essesnciais; fazendo com que tenham uma fezes cheias de nutrientes Página 17 de 24 Fezes clássicas X cecotrofos CECÓTROFOS: Bolos fecais moles e envolvidos com muco, que os coelhos ingerem diretamente do ânus ao amanhecer e ao anoitecer. A cecotrofagia (cecotrofia) permite que haja absorção dessas substâncias produzidas na porção final do TGI (ácido fólico, vitaminas C, B e K e aminoácidos). Os coelhos por terem uma microbiota que gere nutrientes essesciais e por estar no ceco que e o final do TGI geram fezes rica em nutrientes por isso os coelhos comem essas fezes; que sao fezes especificas - cecotrofos qqu são fezes macieas e moles que tem a presença de mucos quesao ricas de nutrientes eles coem para fazer a reabsorçao desses nutrientes. Esse muco e importante pelo o estomago ser muito aido sem a presenca ddesse muco nãoccoonseguiriafazer a reabsorçao pois iam ser destridos ao ser engeridos fibras- importante para mantes a saude da mmicrobiot -gere os cecotrofos , peristaltistmos intestinal e para desgastar os dentes e não ter problemas de mal oclusao, sem as fibras pode ter o paralisia doos movimentos gastrointestinal, não ter a produçao doesses nutrientes NUTRIÇÃO˜ Herbívoros especializados:- ração comercial para coelhos- vegetais frescos- feno- frutas ( petisco!!) Os coelhos precisao de raçoes especificas oara coelha, por serem ricas em fibra, oferecer o feno – fibra seca, vegetais frescos, frutass como petiscos Obs: por mais que os frutas e vegetais tenham fibra não ddeve oferecer apenas eles por teram bastante agua o que pode interferir na microbiota do coelho, causa um desequilirio da microbiota e pode gerar diarreias. O excesso d aucar nas frutas tambem causa umdesequilibrio na microbiota , pois pode acontecer uma ferementaçao e acabar compromeetendo o peristaltismos AMBIENTE • deve ter Refúgio• Evitar correntes de ar e temperaturas elevadas• Cama- substrato confortaveis, deveteter 2pisos diferentes , absorvente, livre de poeira• Água e comida à vontade Reproduçao Tem a maturidade sexual com 6 meses – jovens, possui Ciclo sexual( poliéstrica com ovulação induzida ) de 15- 17dias, a Duração da gestação 28 – 34 dias CONTENÇÂO • Física- por terem a Coluna vertebral frágil e as patas posteriores fortes deve ter Cuidados com luxação e fraturas nas vértebras lombares. A forma correta e dar suporte para os posteriores para evitar essas fraturas Química: pode ser usados medicaçoes como acepromazina, cetamina etc. COLETA DE SANGUE • Veia marginal da orelha ( hematoma e trombose )• Veia cefálica ( muito pequena no coelho-anão )• Veia jugular ( necessita de tranquilização) , não aconcelhadopor ter que ficar com o pescoço esticado e excesso de pele • Veia safena lateral. Vaso no meio e uma arteria PRINCIPAIS ENFERMIDADES Dermatofitostiabendaz, Não causa purido, . A maior queixa e areas de alopecia Doença fúngica: Trichophyton sp. e Microsporidium sp. - Lesão circular, com alopecia, bordos elevados e inflamados e a região central com descamação e/ou crostas. Pode ocorrer hiperqueratose e pústulas. - Lesões se iniciam no nariz e se espalham pela cabeça, orelhas, patas e restante do corpo DIAGNÓSTICO: Lâmpada de Wood – emite fluorescência verde amarelada ; citologia e cultura fúngica.- TRATAMENTO: Antifúnficos- tópico ou oral – tiabendazol, griseofulvina, itraconazol. Página 18 de 24 Ácaros de ouvido Psoroptes cuniculi- Ectoparasita mais comum em coelhos- Se inicia na concha auditiva e se estende para a superfície interna do pavilhão auricular.- Provoca inflamação no epitélio superficial da pele com formação de crostas espessas, secas, de coloração acastanhada e prurido intenso pode ter lessao bacteriana secundaria devido as suas unhas serem grandes e causar feridade. DIAGNÓSTICO: visualização por meio de otoscópio e microscopia (ovos e parasita).- TRATAMENTO: limpeza e remoção das crostas, uso tópico de tiabendazol, dexametasona e neomicina, aplicação SC de ivermectina 1% - 0,2 a 0,4 mg/kg SC a cada 7 ou 14 dias. Ácaros do pelo – zoonose São Ácaros que estão presentes no pelo, não escavadores que podem se vetor do vírus do mixomatose. A infestação pode ser inaparente, ou seja, não tem sinal clínico. Esse acaro pode causam dermatite descamativa (pele descama) com secreção branco acinzentada; a pele ao redor fica eritematosa e inflamada. Pode apresentar em vários lugares e não apenas no pesco e escapula, dá para observar pequenos pontinhos preto no pelo do animal; para confirmar o diagnostico tem que pegar uma parte desse pelo e colocar no microscópico. É um ácaro que passa para o ser humano causando uma dermatite, nos humanos tem prurido, pele fica escamada e avermelhada. No coelho, tirando o fato de ser vetor do mixomatose, e uma doença que não causa tanto prejuízo a saúde desse animal; mas se manifestando em condições de imunodepressão desencadeada por estresse. O tratamento é feito com aplicação de ivermectina 0,2 a 0,4 mg/kg SC a cada 7 ou 14 dias e acaricidas tópicos Ácaros de pele Sarna Sarcóptica (Sarcoptes scabie) – provoca lesões crostosas e bastante pruriginosas (prurido). As lesões se iniciam na cabeça e podem se estender para o corpo. O diagnóstico é feito através de exame microscópico de raspados de pele e escovação do pelame. O tratamento é feito com aplicação de ivermectina 0,2 a 0,4 mg/kg SC a cada 7 ou 14 dias e acaricidas tópicos (Selamectina). Se necessário, fazer antibiótico, anti-inflamatório etc. vai depender do quadro do animal Pulgas Porquinho-da-índia, camundongos, ratos, gerbis e hamsters que convivem com cão e gato que não fazem prevenção contra esse parasita podem se infestar com pulgas que causam prurido intenso, que pode estressar o animal que para de comer, anorexia e perda de peso. O diagnóstico é feito pela visualização macroscópica do parasita no pêlo do animal. o tratamento é feito pela selamectina (mais seguro) e higienização e desinfecção do ambiente com inseticidas residuais Enterite bacteriana Pode ser causada por: Escheria coli, Clostridium piliforme, C. spiroforme, Salmonela spp. e Campylobacter (habitantes do ceco – já estão presentes na microbiota do ceco). Muito frequentes no coelho, principalmente em jovens, pois os sistemas imunológicos imaturos, um coelho adulto no mesmo ambiente que um coelho jovem não teria uma enterite grave como um coelho jovem devido ao SI imaturo. Está Relacionada a um desequilíbrio da flora cecal (bactérias se proliferam de forma anormal), podendo evoluir para paralisia enterotoxemia. Que ocorre por alimentação (quantidade de fibra inadequada, causando um problema de digestão, pois sem a quantidade de fibra anormal, não vai ter o peristaltismo adequado e não vai ter a microbiota cecal saudável; gerando um desequilíbrio, começa a ter multiplicação de baterias que não deveriam esta se proliferando, algumas dessas bactérias vão produzir toxinas e consequentemente levando a casos graves de enterotoxemia) e condições higiênico - sanitárias inadequadas. Os sinais clínicos são apatia, perda de apetite, fezes amolecidas ou mesmo diarreia com muco, aumento de volume abdominal. O diagnóstico é feito por exames de fezes – para descartar possíveis protozoários que podem ter os mesmos sinais clínicos como as fezes amolecidas, exame de sangue para avaliar as funções hepáticas e renal, leucócitos – para avaliar se tem algum quadro de infecção, exame ultrassonografia – avaliar o peristaltismo para entender se o paciente já está entrando em um quadro de paralisia intestinal. O tratamento é feito através de correção da alimentação,utilização de antibióticos de largo espectro por via parenteral – quinolonas, trimetroprima-sulfa – e fluidoterapia de suporte (é feio conforme a gravidade), analgesia . A profilaxia é feita pelas dietas apropriadas com níveis adequados de fibra, estresse mínimo e isolamento dos animais doentes Estase intestinal Página 19 de 24 Se essa enterite bacteriana não for vista ou tratada vai evoluir para uma estase intestinal que pode decorrer de um quadro clínico de íleo gástrico, íleo cecal ou obstrução intestinal. ➢ Os íleos gástricos é a formação de bola de no estômago –tricobenzoar. Como esses animais não vomita a presença desse tricobenzoar no estomago vai causar um retardo do esvaziamento gástrico que o corre devido a dieta pobre em fibras. Os sinais clínicos são inapetência, fezes pequenas e secas ou fezes amolecidas ➢ Os íleos cecal estase / paralisia na região do ceco e do cólon devido a desequilíbrio alimentar ou estresse. Os sinais clínicos são inapetência, espasmos digestivos – dor, ranger dos dentes, aumento de volume abdominal. Os diagnósticos são feitos pelos sinais clínicos e exames de imagem ( Rx e/ou US) e com exames de fezes. O tratamento é feito pela Fluidoterapia, suco de abacaxi (hidrata a ingesta e auxilia na digestão), analgésicos, reestabelecer a motilidade gástrica (Metoclopramida), alimentação forçada. Após a recuperação do paciente reequilibrar a DIETA!!! ➢ Obstrução intestinal através de ultrassonografia consegue avaliar se o tricobenzoa está causando um quadro de obstrução, os sinais clínicos são prostração, anorexia, constipação grave, dor abdominal intensa, estômago muito aumentado do exame de imagem( grande volume de fluido). O tratamento é feito com internação, e se tiver o tricobenziar é cirúrgico. Coccidiose – doença parasitaria Doença que tem como agente causador a Eimeria sp. e mais raramente Isospora sp. Acomete mais coelhos jovens e estressados. Sintomas graves e alta mortalidade. ➢ Forma hepática: nódulos espalhados pela superfície do fígado. Geralmente é assintomática, so consegue ver os nódulos através de exames de imagens – ultrassonografia ➢ Forma intestinal: pode ser assintomática ou provocar diarréia grave e até morte; vai depender se o animal esta saudável. Pode ser feito as 2 formas juntas O diagnóstico é feito pelos sinais clínicos que são inespecíficos e pela identificação de oocisto nas fezes, histopatologia. O tratamento é feito pela coccidiostáticos orais (sulfatrimetroprima, sulfadimetoxina, sulfametazina, sulfaquinoxalina), deve fazer dependendo do quadro, se tiver com dor – analgesia, muita diarreia – fluidoterapia . A profilaxia é feita pela higiene e desinfecção das gaiolas, comedouros, bebedouros e ninhos. Mixomatose – doença viral O acaro do pelo pode ser vetor dessa doença que tem caráter endêmico, sazonal (maior ocorrência no verão), altamente contagiosa e fatal (não tem tratamento). Esse viru tem como hospedeiro natural o Sylvilagus sp. – coelho silvestre que causa tumores cutâneos autolimitantes diferente dos Oryctolagus cuniculus – coelhos domésticos acontece de forma aguda generalizada e morre; acomete mais coelhos que vivem em locais externos ou coelhos de criação. Inicialmente descrito em animais de laboratório no começo do século XX. Foi introduzido na Austrália em 1950, depois na França. No Brasil relato em coelhos silvestres em1969 e em 1977 em coelhos domésticos (SP). Poxviridae ( Poxvirus mixomatis) a transmissão ocorre por contato direto ou indireto com secreções de coelhos contaminados ou por vetores (mosquitos e pulgas), Aedes aegypti, Anopheles e Culex. apresentam sinais clínicos como Blefaroconjutivite e edema de face; tumores disseminados pelo corpo (mixomas), principalmente olhos, nariz, orelhas e órgãos genitais e evolui para uma forma que afeta o sistema respiratório – conjuntivite, secreção nasal purulenta e alteração pulmonar, pneumonias e acaba vindo a óbito. O diagnostico se baseia no diagnóstico clínico e baseado nos achados patológicos e a Confirmação do diagnostico por exames sorológicos M.E. e ELISA. O tratamento não existe, os animai que não veem a óbito sozinho são sacrificados. Pode-se fazer histopatológicos, antibioticoterapia a fim de evitar infecções secundárias. A maioria dos animais morrem. A profilaxia é feita pela vacinação a partir de 2 meses de idade. Mas não existe no Brasil. Má-oclusão Tem origem genética, traumática; principalmente alimentar (pela falta de fibra) ou metabólica e Crescimento exagerado das raízes na direção dos canais lacrimais (epífora) e nos espaços suborbitais (abscessos), pode ter o crescimento exagerado dos dentes por não ter o desgaste dos dentes o que causa Dor durante a mastigação gerando anorexia e pode causar salivação excessiva e dermatite úmida no queixo ou papada. O diagnóstico é feito pelos sinais clínico baseado no exame da cavidade oral (se for nos incisivos dá para ver, se for nos posteriores apenas com o RX) e para fechar o diagnóstico é necessário a radiografais da face para avaliar o crescimento da raiz do dente, e tem ou presença de abcesso, avalia todos os dentes se tem oclusão. O tratamento é feito pelo corte dos incisivos (pode fraturar o dente) e molares (sedação) e extração ou fazer o desgaste, se necessário. A profilaxia é feita pela correção da dieta, utilizando mais alimentos fibrosos e corte periódico em animais com propensão genética Página 20 de 24 Pododermatite Os coelhos por não ter os coxins, eles têm um pelo denso na região de apoio para proteger a pele. Se excesso de peso, piso inadequado que provoque atrito, cama úmida e mal assentada, alérgica ou genética. Pode causar uma Fragilidade cutânea feridas na região do jarrete doloridas e que podem sangrar que pode causar formação de abscessos e úlceras. O diagnóstico é feito pela avaliação clínica e necessário radiografar esse membro para ver se tem infecção óssea. E o tratamento é feito de acordo com a ferida, vai ser necessário, Limpeza local com aplicação de antissépticos e antibioticoterapia sistêmica – enrofloxacina, sulfa-trimetroprim e debridar a ferida, anti-inflamatório. A profilaxia é através de melhora das condições do ambiente. Normalmente, essa ferida acontece ou em todos os membros ou apenas nos posteriores Abscessos Podem ocorrer em qualquer parte do corpo que provém de uma lesão infectada por bactérias como P. multocida e S. aureus. Pode ocorrer na face por problemas de má oclusão, pode ocorrer nos membros por problemas de pododermatite. Os abcessos vêm de uma lesão infectada, que não foi tratada é gerou um abcesso que tem um crescimento progressivo, são bem encapsulados e a secreção é caseosa. O diagnóstico é feito pela avaliação clínica e citologia (deve fazer diagnóstico diferencial para neoplasia) e deve fazer uma radiografia para verificar se tem comprometimento ósseo, exame de sangue. O tratamento é feito através de antibioticoterapia sistêmico e tópico por tempo prolongado –penicilina, metronidazol. Pode-se fazer a remoção cirúrgica Fraturas Os ossos longos do coelho são bastante frágeis e fraturam com facilidade, provocada por trauma, pode ocorrer por uma contenção inadequada. Sinais clínicos de claudicação agudos, pode ocorrer osteomielite secundária e formação de abscessos. Os diagnósticos são através de avaliação clínico e radiológico. O tratamento é feito pela redução com talas e ataduras e fixação e estabilização cirúrgica (pino intramedular e fixador externo) Pneumonia por Pasteurella Pasteurella multocida ( bactéria Gram-negativa). Mais comum em coelhos que vivem como pet. O coelho pode ser portador assintomático (não apresenta sinal clínico), pode ter a bactéria presente no seu trato respiratório ou desenvolve a doença aguda – cura ou forma crônica. A transmissão por contato direto de um animal sadio com um infectado ou aerossol. Apresenta sinais clinicos como