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Clínica de aves 
Doenças parasitarias 
Ácaro de traqueia ou ácaro aerossacular - Sternostoma tracheoco 
Vai apresentar os sinais clínicos como perda de peso, perda de vocalização (principal motivo), dispneia, espirro, 
inquietação, movimento de limpar o bico no poleiro (observação na clínica) e respirar de bico aberto 
movimentando a língua como se estivesse tentando expulsar algo. Pode acometer qualquer ave , mas 
principalmente os passeriformes. Diagnóstico: através dos sinais clínicos como perda de vocalização e 
movimento de limpar o bico no poleiro, observação do parasita na traqueia com transiluminação traqueal (não é 
muito utilizado) ; Presença de ovos nas fezes ou no lavado traqueal ( coloca uma sonda na traqueia joga um pouco 
de soro e aspira e leva ao microscópio para verificar se tem ou não a presença de acaro ou os ovos). Tratamento: 
ivermectina 0,2mg/kg, por via oral, subcutânea e intramuscular. Dose única, mesmo que animal esteja melhor 
deve se repetir em 14 dias 
Capiláriase 
Causada pela capilária annulata e C. obsignata, parasita o ingluvio, esôfago e a cavidade oral. Apresenta sinais 
clínicos como anorexia, disfagia, diarreia e perda de peso (inespecíficos por isso é necessário de informações 
clínicas). Ovos liberados nas fezes podem infectar o ambiente por vários meses istes pois são resistentes no 
ambiente, por isso normalmente acontece com aves que tem seus viveiros esternos que possuem contato com 
aves de vida livre, por isso é necessária uma limpeza rigorosa para evitar contaminação. A transmissão pode ser 
direta ou indireta (insetos e minhocas são hospedeiros intermediários), pelo ambiente, alimento contaminado. 
Tratamento é feito pelo mebendazol 25 mg/kg a cada 12 horas por 5 dias (canários 1x ao dia); febendazol 
15mg/kg a cada 24 horas por 5 dias 
Coccidiose 
Doença causada por eimeria spp. e Isopora spp., são protozoários espécie- específicos encontrados na mucosa 
intestinal de diversas espécies de psitacídeos . a transmissão ocorre pela ingestão de oócitos (liberados nas fezes) 
esporulados (esporulam no ambiente), que acontece com água e comida contaminada. Os sinais clínicos são 
semelhantes com a capilária, letargia, anorexia, diarreia que pode ser hemorrágica, morte nos casos mais graves 
em jovens. Os diagnósticos ocorrem pela visualização dos oócitos em esfregaço de fezes frescas, em exames de 
fecais de flutuação (painel de diarreia) ou por PCR. O tratamento é feito com sulfaquinoxalina e diaclazuril 
Giardíase 
Doença zoonótica que é causada pela giárdia spp.; giárdia psittaci que acomete principalmente periquitos 
australiano, calopsita e agapornis. A transmissão ocorre pela ingestão de cistos no ambiente, água e alimentos 
contaminados , esse protozoário é resistente no ambiente. Possui sinais clínicos inespecíficos como enterite, 
síndrome de má absorção, diarreia com muco, perda de peso e prostração. As aves adultas podem ser 
assintomáticas e eliminar o parasita pelas fezes de maneira intermitente; em aves jovens tem alta mortalidade 
devido a imaturidade dos sistemas imunológicos e digestivos. O diagnóstico é feio através do exame de flutuação 
ou esfregaço de fezes fresca ou PCR . o tratamento é feito por metronidazol 25-50mg/kg por via oral de 12-24 
horas por 10 dias 
 
 
 
 
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Doenças bacterianas 
A flora bacteriana das aves é predominante gram-positiva!!! 
Pneumonia bacteriana 
É uma doença causada por agentes gram. negativos, que não faz parte da flora bacteriana, como escherichia coli, 
pasteurella multocida. Apresentam sinais clínicos como prostração, pode ou não ter dificuldade de respirar, 
movimento pendular de cauda, secreção de narinas (sementes pressa através da observação), espirra, diminuição 
do apetite. O diagnostico é feito pelo exame radiográfico , cultura de secreção de narinas e/ou cavidade 
oral/traqueia, sempre avaliando os pulmões e os sacos aéreos, dependendo do tamanho da ave vê se o swab entra 
para fazer o exame. O tratamento é feito por antibiótico terapia, polivitamínico e outros cuidados, como a 
enrofloxacina de 15mg/kg por via oral 1x ao dia por 10 dias 
Clamidiose 
Doença zoonótica que pode ser reconhecida por diversos nomes como psitacose e ornitose causada pelo agente 
chlamydophila psittaci, são bactérias gram. negativa intracelulares obrigatórias que não sobrevive fora da célula. 
Podem ser estados portador a ave pode ser assintomática e liberando a bacteriana pela eliminação delas nas fezes, 
secreção nasal e lacrimal podendo contaminar outras aves. Tem como sinal clínico diarreia, anorexia, prostração, 
espirros, descarga nasal, dispneia e conjuntivite. O diagnostico é feito pelo PCR, o tratamento é feito com 
doxiciclina 50 mg/kg por dia por via oral durante 45 dias 
Os seres humanos que pegam a doença normalmente são quem está com comprometimento do sistema imune e 
aparece como pneumonia 
Distúrbios nutricionais 
Obesidade 
Os distúrbio nutricionais é comum especialmente em psitacídeos cativos, pois são aves mais seletivas comem 
mais as sementes que gostam, que normalmente é a girassol que é rica em gordura; acontecem em aves que tem 
dieta excessivamente energéticas , sedentárias (viveiros de tamanho pequeno e sem atividade), muita das vezes 
as aves ficam entediada e comem o dia todo. O peso superior a 15% do peso ideal para a espécie, por isso é 
fundamental a avaliação física das aves. A obesidade pode causar lipidose hepática, hipertensão arterial, 
aterosclerose, insuficiência cardíaca congênita, imunossupressão, aumento na incidência de diabetes melitos o 
que acabam diminuindo a expectativa de vida dessas aves. O tratamento e a prevenção são através do manejo 
diminuindo a ingestão de calorias (75% de ração, 25% de sementes (menor = melhor), frutas, legumes e verdura) 
evitando o uso excessivo de sementes gordurosas como o girassol e aumentando a atividade física como o 
enriquecimento ambiental ( na alimentação ou aumentando a quantidade de poleiros) 
 
Lipidose hepática 
 Doença causada pela deposição e o armazenamento de gordura excessiva nos fígados, os fatores mais 
importantes é o nutricional, pois a doença pode acontecer por dietas com alto teor de gordura deficiência de colina 
e biotina (B7) que são vitaminas importantes que vai metabolizar essa gordura, fatores hereditários como a 
predisposição. Os sinais clínicos é a anorexia, depressão, diarreia emplumamento deficiente, biliverdinuria, 
aumento do volume abdominal (fígado aumentado); em casos mais graves pode gerar intoxicação e encefalopatia 
hepática. O diagnostico é feito por raio-x em 2 posições (verificar o tamanho do fígado), exame clínico, exame 
de sangue (enzimas hepáticas alteradas) e ultrassonografia. O tratamento é de suporte vai tratar os sintomas 
clínicos, se a ave não estiver se alimentados , vai ser feito alimentação assistida, se tiver desidratada vai fazer a 
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reidratação, corrigir a alimentação suspendendo a girassol, fazer o uso de ração hipoalergênica, internar se 
necessário, uso medicamento hepatoprotetor e tratar enjoo 
 
Hemocromatose – acúmulo excessivo de ferro no fígado 
Distúrbio que ocorre pela deposição de hemossiderina em diversos órgãos, principalmente no fígado. A 
hemossiderina é um pigmento de cor acastanhada resultante da degradação de hemácias é também a forma como 
ferro é armazenado nas células. É uma doença que é rara em psitaciformes, com exceção dos loris que a causa 
não é definida, comum em tucanos e mainás. É causada por um defeito metabólico hereditário, alteração na 
absorção intestinal de ferro. Tem como sinais clínicos plumagem danificada, anorexia letargia, perda de peso, 
ascite, dispneia e morte. O diagnóstico é feito através da biopsia hepática, não tem exame específico, vai ser 
realizado vários exames para chegar a um resultado. o tratamento é de suporte, dieta (ração com menos ferro) esecreção nasal serosa a mucopurulenta, dispnéia, espirros, conjuntivite e quando 
atinge o ouvido interno – torcicolo, ataxia e nistagmo. Os Diagnóstico é através de sinais clinicos e cultura e 
antibiograma. O Prognóstico reservado, pois vai depender de como o animal chegou para o atendimento. O Tratamento é 
feito por Quinolonas ( enrofloxacina), gentamicina, tetraciclinas e sulfa-trimetoprim e feito tratamento de suporte . A 
Profilaxia é feita boas condições de higiene e alimentação adequada. Recidivas são decorrentes de estresse e mudança 
brusca de temperatura 
 
Problemas reprodutivos 
Neoplasias: adenocarcinoma de útero , Metrites e piometras, Orquite-Diagnóstico: sinais clinicos associado com 
exame de imagem ( US abdominal). O Tratamento e profilaxia é feito pela Ovariohisterectomia/orquiectomia. 
Roedores 
Características: 
 Possuem um único par de incisivos superiores, movimento ântero-posterior dos maxilares 
Sistema reprodutor: as femeas: 2 cornos uterinos e um colón; os machos Não tem o fechamento do canal inguinal 
(ausência de anel inguinal), permitindo movimentação dos testículos entre a bolsa escrotal e o abdômen (= Ordem 
Rodentia) podendo confundir o sexo 
Sexagem 
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Possuem abertura dos anus e da vaginas próximos, diferente nos machos que distante. As Glândulas de marcação: 
Hamster Russo e Gerbil glândula na região ventral (machos mais desenvolvidas, utilizada para marcação de território, nas 
fêmeas utiliza para marcar filhotes). Demais hamsters possuem glândulas odoríferas localizadas na região lateral do 
flanco. Nos Rato e camundongo apresentam as glândulas prepuciais. Os Caviomorfos apresentam uma membrana que 
recobre o orifício genital, exceto durante o cio e no momento do parto. 
Outras características anatômicas e fisiológicas: 
• Glândula de Harder (presente na conjuntiva oocula – canto medial do olho) produzem secreção que que 
contém porfirina (pigmento de cor vermelha) que pode ser confundido com hemorragia nasal e ocular essa 
secreçao pode sair tambem na urina˜ 
.• Tecido mamário do Rato (Rattus norvegicos) e camundongo (Mus musculus) se estende dorsalmente, 
portanto, neoplasias mamárias podem se estender dorsalmente nessas espécies 
.• Ratos machos (Rattus norvegicos) podem apresentar hipersecreção sebácea na região dorsal na base dos 
pelos, relacionada a produção de testosterona em ratos no castrado 
DIGESTIVO - Miomorfos• Todos possuem crescimento contínuo dos dentes.• Ratos, camundongos e hamster: 
possuem o estômago dividido em 2 partes, uma aglandular onde ocorre a fermentação e uma glandular.• Ratos 
não possuem vesícula biliar 
DIGESTIVO - Miomorfos• Hamsters possuem bolsas malaresque se estendem ao longo da cabeçae pescoço até a 
escápula. Nela armazenam os alimentos que ingerem.• Rato, camundongo e hamster praticam coprofagia comem 
qualquer fezes (reabsorção das vitaminas do complexo B) não tem o carater fisiologico assim como no coelho , já o gerbil 
só o faz se a dieta for insuficiente. 
• Conformação de orofaringe não permite que esses animais respirempela boca, assim como, a conformaçãodo estômago 
não permite que eles vomitem. 
 DIGESTIVO – Caviomorfos – chinchila 
• Todos dentes.possuem crescimento contínuo dos dentes 
Iguais aos coelhos na digestao 
• Herbívoros restritos que praticam CECOTROFAGIA OU CECOTROFIA. O trânsito digestivo é mais lento que o de 
outros roedores.• Trato digestivo muito longo comparado com o de outros roedores e um aporte insuficiente de celulose 
na alimentação desses animais causa rapidamente, estase intestinal- paralisia do peristaltismos .• Ceco é muito volumoso, 
principal órgão de digestão da celulose. Amicrobiota digestiva é composta principalmente por bactérias anaeróbicas gram-
positivas (cocos e Lactobacillus spp. A população debacilos gram-negativos, como E.coli, é muito pequena. 
Nutrição 
• Porquinho-da-india: são herbívoros podem comer ração, verduras e legumes frescos e feno. Eles Possuim uma 
tolerancia a verdura e legumes frutas fresas mais que os coelhos e as chinchilas. Os hábitos alimentares são difíceis de 
serem mudados depois de adultos ( vale para todos). Eles não possuem enzima necessária para a síntese de vitaminaC, 
não produz essa vitamina e tem que vir da alimentação – carência é responsável por afecções dentárias, musculares e 
cutâneas. Não pode usar a mesma alimentação dos coelhos e dos outros roedores, tem que ser raçoes especificas ricas em 
vitamina c 
• Chinchila: herbívoro- Ração e feno seco base da alimentação.-Legumes e frutas são petiscos!!! Não é adaptada a 
digestão de verdura fresca.- Guloseimas: frutas secas, nozes, amêndoas, avelãs e sementes de girassol 
Gerbil: herbívoro- ração, grãos, frutas e vegetais frescos- pode-se umedecer a ração para favorecer seu consumo- baixa 
ingestão de água 
• Rato, camundongo e hamster: onívoros- ração granulada, verduras, legumes e feno 
Ambiente 
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• Chinchilas: as gaiolas devem ser altas , devem haver poleiros em diversas alturas, roda de exercício, vasilha 
contendo pó para banho (pó mármore – carbonato de cálcio). Esse po não pode ser em excesso , pois pode irritar a 
ppel, trato respiratorio ou cair no olho;o correto e ser oferecido 2x na semana e deixar por alguns minutos. Deve ser 
limpo semanalmente 
• Gerbil: deve ter um recipiente com areia ou com o carbonato de calcio igual a chinchila para o banho, e 
“brinquedinhos” como caixa de papelão, rolos de pvc e a roda. Deve ser limpo semanalmente 
• Ratos e Camundongos: devem haver “brinquedos” como rolos de papel e a roda, a água deve estar em bebedouros 
suspensos e a cama deve ser trocada no mínimo 1 vez por semana 
❖ Nos ambientes desses animais devem ter formas do animais se exercitar- se dstrair para que eles não crie 
vicios com ficar comendo o dia todos 
Contenção 
• Física: 
✓ Porquinho-da-india: não se deve conter pela prega do pescoço e nem mantê-lo muito tempo em decúbito dorsal ( 
dificuldade respiratória ) 
✓ Chinchila: Não se deve imobilizar pela prega do pescoço ( solta pêlos ) e nem pela cauda ( solta a pele ) 
✓ Rato: pode-se conter pela prega do pescoço 
✓ Gerbil: podem soltar a pele da cauda se contidos por ela 
✓ Hamster: pode-se conter pela prega do pescoço, que é abundante, mas não toleram uma imobilização muito 
demorada (dificuldade respiratoria) 
✓ Camundongo: pode-se segurá-lo pela cauda antes de realizar a contenção e depois usar a prega do pescoço 
igualmente 
• Quimica – usa medicaçao 
Coleta de sangue 
É feita na Veia marginal da orelha em chinchilas e porquinho-da-india, na Veia jugular em chinchilas e porquinho-da-
india, na Veia lateral da cauda em gerbil, camundongo e rato e Artéria ventral da cauda no rato. O volume máximo que 
pode ser coletado sem causar risco para o animal corresponde a 1% do peso corporal, que corresponde, por 
exemplo, a 0,6 ml no hamster 60 gramas. 
Principais Enfermidades 
Ácaro 
Os roedores são acometidos por acaro de ouvido, pele e de pelo; mas assim como nos coelhos é necessário fazer 
o diagnóstico através de raspado, levar o material ao microscópio e identificar a presença desse ácaro ou de 
seus ovos, pois lesões de peles / dermatopatias graves também podem causar lesões parecidas. 
 
Piolho 
As espécies de piolhos Gliricola porceli e Gyropus ovalis piolhos malófagos infesta cobaios. Pode ser assintomático, mas 
podem provocar queda de pelo e prurido Polyplax serrata (camundongos) e Polyplax spinulosa (ratos) – prurido intenso. 
O diagnóstico é através da visualização macroscópica do parasita no pêlo do animal e ovos aderidos no pelo e a 
visualização no microscópio. O tratamento é através de selamectina, (pode ser usado a ivermectina, o efeito com a 
selamectina é melhor) e higienização e desinfecção do ambiente com inseticidas residuais 
Pulgas 
Porquinho-da-índia, camundongos, ratos, gerbis e hamsters que convivem com cão e gato que não fazem prevençãocontra esse parasita podem se infestar com pulgas que causam prurido intenso, que pode estressar o animal que para de 
comer, anorexia e perda de peso. O diagnóstico é feito pela visualização macroscópica do parasita no pêlo do animal. o 
tratamento é feito pela selamectina (mais seguro) e higienização e desinfecção do ambiente com inseticidas residuais 
 
Dermatofitose 
Doença fúngica: Trichophyton sp. e Microsporidium sp.- Semelhante aos coelhos- Acomete mais animais jovens- Pode 
ser assintomática em camundongos- São favorecidos pela má higiene, desnutrição, número excessivo de animais e 
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agentes estressantes de forma geral- DIAGNÓSTICO: Lâmpada de Wood – emite fluorescência verde amarelada- 
TRATAMENTO: Antimicótico tópico ou oral – tiabendazol, griseofulvina, cetoconazol. Não causa purcau. A maior 
queixa e areas de alopecia 
 
Enterites bacterianas 
Pode ser causada por: Salmonela spp, Clostridium piliforme, Yersinia pseudotuberculosis e Cryptosporidium wrairi- 
Semelhante aos coelhos. Esta Relacionada a um desequilíbrio da microbiota digestiva normal, podendo evoluir para 
enterotoxemia. O tratamento é feito pela correção da alimentação, utilização de antibióticos de largo espectro por via 
parenteral – quinolonas, trimetroprima-sulfa e cloranfenicol – e fluidoterapia de suporte. A profilaxia é feita pela dietas 
apropriadas com níveis adequados de fibra – herbívoros; principalmente os porquinhos das índias e as chinchilas; os 
camundongos, ratos são onívoros, então as fibras não vai ser essencial para eles; com esses animais vai acontecer mais 
quando exagerar nas frutas pela quantidade de açúcar que vai fermentar, não digerindo fazendo enterite bacteriana, pois 
causa um desequilíbrio na microbiota deles; estresse mínimo e isolamento dos animais doentes 
 
Pododermatite 
Acontece por excesso de peso, piso inadequado que provoque atrito, cama úmida e mal assentada, alérgica ou genética. 
Pode causar uma Fragilidade cutânea feridas na região do jarrete doloridas e que podem sangrar que pode causar 
formação de abscessos e úlceras. O diagnóstico é feito pela avaliação clínica e necessário radiografar esse membro para 
ver se tem infecção óssea. E o tratamento é feito de acordo com a ferida, vai ser necessário, Limpeza local com aplicação 
de antissépticos e antibioticoterapia sistêmica – enrofloxacina, sulfa-trimetroprim e debridar a ferida, anti-inflamatório. A 
profilaxia é através de melhora das condições do ambiente. Normalmente, essa ferida acontece ou em todos os membros 
ou apenas nos posteriores 
 
Abscessos 
Muito frequentes nos ratos e hamsters- Semelhante aos coelhos podem ocorrer em qualquer parte do corpo que provém de 
uma lesão infectada por bactérias como P. multocida e S. aureus. Pode ocorrer na face por problemas de má oclusão, 
pode ocorrer nos membros por problemas de pododermatite. Os abcessos vêm de uma lesão infectada, que não foi tratada 
é gerou um abcesso que tem um crescimento progressivo, são bem encapsulados e a secreção é caseosa. O diagnóstico é 
feito pela avaliação clínica e citologia (deve fazer diagnóstico diferencial para neoplasia ar) e deve fazer uma radiografia 
para verificar se tem comprometimento ósseo, exame de sangue. O tratamento é feito através de antibioticoterapia 
sistêmico e tópico por tempo prolongado –penicilina, metronidazol. Pode-se fazer a remoção cirúrgica 
 
Alopecia 
Muito frequente nos hamsters. Inicialmente se comporta apenas como uma rarefação de pelos. Pode estar associada à 
doença sistêmica como insuficiência renal crônica, amiloidose, síndrome de Cushing, hipotireoidismo, ectoparasitas – 
ácaros, fungos. Em animais jovens pode ser causada por carência nutricional. A maior ocorrência de alopecia é por 
reações alérgicas ao substrato da gaiola. Os diagnósticos são feitos pela avaliação clínica clínico, citologia – se tiver ferida 
e por exclusão, raspado – caso seja sarna; o diagnostico é feito por exclusão - conforme vai fazendo os exames vai 
descartando possíveis causas O tratamento vai depender da causa primária, por isso é necessário buscar a causa. 
 
Irritação ocular 
Muito frequentes nas chinchilas causada pelo excesso de banho de pó pode causar problema na pela, problema 
respiratório e problema ocular, Manejo, ventilação e sanidade inadequados. O tratamento é feito pela utilização de 
pomadas oftálmicas e lágrima artificial e Restrição do pó por menos tempo diariamente e sua troca semanal 
Estresse ao calor 
Chinchilas e cobaias são mais sensíveis que ocorre hiperemia dos vasos periféricos, taquipnéia, hipertermia, cianose, 
prostração, coma e morte que pode haver também sangue na boca, epistaxe, sialorréia e hematoquezia. O diagnóstico é 
feito pelo histórico do início agudo dos sintomas em ambiente aquecido e ausência de cetose ou doenças infecciosas ou 
tóxicas. O tratamento é feito pelo resfriamento corporal do paciente através de banhos gelados de forma lenta, borrifação 
de água sobre a pelagem, ventiladores e compressas frias 
Problemas reprodutivos 
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Neoplasias: adenocarcinoma ou fibroadenomas- Metrites e piometras- Orquite-Diagnóstico: SC, exame de imagem ( US 
abdominal).- Tratamento e profilaxia: Ovariohisterectomia/orquiectomia.quelante de ferro, como desferroxamina e deferiprona 
 
Hipovitaminose A (pode ser confundido com candidíase) 
Comum em aves de companhia, pois tem a alimentação exclusiva de sementes. A vitamina à é importante para 
mantes a integridade do trato respiratório, gastrointestinal e urinário. Carência dessa vitamina leva a Metaplasia 
escamosa desses epitélios - predispondo as aves a infecções secundárias. Apresentam sinais clínicos como 
descamação da carúncula, conjuntivite, placas esbranquiçadas na mucosa da cavidade oral, hiperqueratose da 
pele, nas patas e nos pés, danos renais, redução produção de ovos, dispneia, diarreia . O Diagnóstico é feito pela 
avaliação da dieta, sinais clínicos, exames de sangue (para avaliar a função renal, hepática, hemograma) e exame 
físico. O Tratamento é de Suporte (AB), se ave não estiver se com alteração no sistema gastrointestinal e não 
consegue se alimentar vai ser necessário fazer alimentação assistida, se no exame apresentar quadro infeccioso 
fazer associação a antibiótico, correção da dieta e suplementação de vitamina A, que deve se ter cuidado, 
pois o Excesso de vitamina A pode desencadear hemocromatose, pancreatite e comprometimento da 
fertilidade e eclodibilidade dos ovos 
 
Desequilíbrio de Cálcio (Ca) e Fósforo (P) IMPORTANTE! 
Aves que não tem uma nutrição adequada, que comem só semente vai ter uma deficiência de cálcio associado a 
baixa vitamina D (importante para a absorção do cálcio) sem ela o cálcio não é absorvido, terá uma série de 
efeitos podendo ser irreversíveis , pois o cálcio mineral mais prevalente no organismo das aves, pois o cálcio 
esta associado ao sistema esquelético, coagulação sanguínea, permeabilidade das membranas celulares e 
manutenção da contração normal de coração, músculos e nervos, fase de crescimento e na estação reprodutiva, 
sem o cálcio o metabolismo não funciona (Controle do metabolismo do Ca : vitamina D , calcitonina e 
paratormônio.) o cálcio vem dos alimentos por isso é mito importante se atentar a alimentação das aves. 
Mecanismo da absorção do cálcio: o cálcio vai vir da alimentação , se a ave está comendo pouco cálcio, devido 
a alimentação baseada em semente, mas o que favorece que o pouco cálcio que ela como não seja utilizada pelo 
organismo é principalmente pela falta de vitamina D, pois para ser absorvido precisa dessa vitamina, essa 
vitamina pode vir da alimentação de forma inativa em alimentos de origem animal e de origem vegetal e os 
organismos pode produzir a vitamina D através da luz solar. Quando se tem a incidência da luz do sol na pele da 
ave vai ter a produção da forma inativa dessa vitamina, pois no organismo tem o composto (7-dehidrocolesterol) 
que vem do colesterol que quando tem a incidência da luz solar esse composto se transforma na forma inativa da 
vitamina D (colecalciferol vit. D3), que vai ser armazenada no fígado que é chamada de calcidiol (25 
hidroxivitamina D é a que aparece no esma de sangue). Quando o organismo precisa da vitamina D na sua forma 
ativa para a absorção o cálcio do intestino, essa vitamina vai para o rim para ser ativada que se transforma em 
calcidiol 1,25 hidroxivitamina D é a forma que vai promover a absorção de cálcio pelo intestino, que diminui a 
perda de cálcio pela urina e consequentemente se tem o aumento sérico do nível de cálcio na circulação. Por isso 
para que a ave tenha cálcio no organismo não basta apenas ela comer alimentos ricos em cálcio , pois ela precisa 
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da vitamina D para ser absorvido pelo intestino e caia na circulação, a ave vai conseguir a vitamina d através da 
alimentação e pela luz solar como a dieta fornecidas para psitaciformes cativas é deficiente em cálcio e vitamina 
D 
Obs: quando se tem uma baixa de cálcio no organismo vai ter a forma inativa que vai ser ativada para ter a 
absorção no intestino 
 dieta fornecidas para psitaciformes cativas é deficiente em cálcio e vitamina D, Sementes apresentam 
relação Ca:P variando de 1:40 a 1:6; sendo a relação desejável 2:1 
e como consequência vai ter alterações nos sistemas esquelético – osso mole, fatura , Alterações no sistema 
nervoso - ataxia até convulsões (pois o cálcio é importante para estabilizar membrana e na condução) Alterações 
no sistema reprodutor - baixo desempenho reprodutivo e alterações nas cascas dos ovos, Hiperparatireoidismo 
secundário nutricional: devido a baixo cálcio e a baixa vitamina D o organismo aciona a glândula paratireoide 
vai liberar o paratormônio que vai lá no rim e vai pegar toda a vitamina lá ativando -a, mesmo tento pouca estoque, 
vai no intestino para promover a absorção de cálcio, como tem uma deficiência desse nutriente, vai ser retirados 
dos ossos causando a reabsorção ossos, vai pegar cálcio só osso e liberando na circulação, mantendo os sistemas 
vitais funcionando e consequentemente causa danos ao sistema esquelético gerando a Osteopatia e Raquitismo, 
fazendo os osso frágeis e é uma consequência irreversível. O Tratamento é feito pela correção da dieta junto 
com a suplementação de cálcio 
Outras enfermidades 
Fratura 
Pode ser gerada por distúrbios nutricionais ou por trauma, que acontece quando estão em viveiros inadequados, 
aves soltas que sobrem acidente etc. a orientação é feita por cirurgia dependendo da fratura e do paciente se tem 
possibilidade de ser operado , se não for o caso tem que imobilizar as fraturas criando uma tala. Mas tem que 
ficar atento para que essa tala não deixe que o animal apoie o membro, a tala tem que ser passada entre os dígitos 
para a tala sustentar o peso da ave, se não toda aves que a ave apoiar o membro vai desestabilizar o membro, a 
tala deve esta a frente do membro . podendo causar fratura exposta ou simplesmente não vai formar calo ósseo 
ou terá que que colocar uma tala que manter a assa fixa ao corpo para não deixar a ave abri-la, mas deve se tomar 
cuidado para não apertar demais, pois a tala passara pelo peito e se tiver muito apertado a ave não vai conseguir 
respirar e com o peso da tala se não a ave não vai conseguir andar. 
Enfisema subcutâneo 
É uma enfermidade comum em aves como pet que ficam soltas, pois geralmente vai acontecer acidente/ traumas, 
além da fratura, pode ter esse quadro clínico que ocorre ruptura de saco aéreo (ar no subcutâneo), pois é uma 
estrutura muito fina que vai cicatrizar, se ave ficar em repouso, restringindo o espaço, vai gerar um incomodo, 
por isso é necessário fazer a drenagem, mas devido o rompimento vai voltar então e necessário fazer a analgesia, 
restringir espaço, 
Diagnostico? 
Necrose Avascular de dígitos e membros inferiores 
É comum em aves que vivem soltas, pode acontecer no viveiro também, ocorre nos membros inferiores por falta 
de vascularização quando cabelo ou linha enrola no membro garroteando e evitando a passagem do fluxo 
sanguíneo gerando uma necrose. Muitas vezes pode ser difícil salvar o membro devido a musculatura ser muito 
fina pode chegar a até ter exposição do osso, deve tirar por etapas, pois pode sangrar demais e podemos perder a 
ave 
 
 
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Retenção de ovos ou distocia 
Acontece devido ao Deficiência nutricional (ex. cálcio – contração da musculatura para expulsar o ovo, formação 
da casca do ovo e vitamina A – altera o trato reprodutor), estresse, obesidade, miopatia, salpingite (inflamação do 
oviduto) , malformação dos ovos (ovos grandes ou deformados). Os sinais clínicos aparecem como alteração na 
postura, dispneia (depende do tamanho do ovo e da quantidade do ovo retido na cavidade celomática), distensão 
região ventral do corpo, sangramentos na cloaca, ausência de fezes. O Diagnóstico é feito através de, histórico, 
exame clínico e exame radiográfico. O Achado radiográfico não indica o diagnóstico de distocia! (as vezes 
tem o ovo, mas ela ainda vai fazer a postura, para isso necessário fazer uma avaliação completa, tamanho e 
densidade de casca).O Tratamento é feito por Suporte, se necessário, existe medicações que ajudam a ave a 
fazer a postura, mas deve ser levado em consideração se ovo e grande demais, não vaia adiantar estimular a 
postura, até mesmo o ovo ode romper dentro da cavidade, se isso acontecer e o conteúdo não estiver viável vai 
gerar uma contaminação. Se o ovo não for grande demais e tiver passagem pode ser usado o Gluconato de cálcio 
a cada 3 a 6 h IM – 5 a 10 mg/kg associando com Ocitocina IM ???? (na ave não é um hormônio natural da ave, por 
isso não é muito usado). a mais usada é a Prostaglandinas (PGE2) intracloacal (joga o líquido na cloaca) que causa 
a dilatação do esfíncter útero-vaginal leva a contração da musculatura do oviduto dentro de 5 a 10 min após a 
aplicação (0.02-0.1 mg/kg), se mesmo após a aplicação a ave não fazer a postura , deve ser feito a Celiotomia (abertura 
da cavidade celomática para retirar o ovo), como é uma cirurgia complicada. a Ovocentese só vai ser feita quando 
se consegui visualizar o ovo, mas deve ter cuidado pois for passar a agulha ela casaca ela vai romper aspirar o 
conteúdo e com muito cuidado retirar os fragmentos de casca, pios a casca e cortante e pode causar um 
sangramento, deve se aspirar , pois se o conteúdo do ovo não for viável pode gerar uma infecção Salpingo-
histerectomia 
 
Prolapso de cloaca 
Observa a o tecido para fora que ode acontecer por problemas por retenção de ovos (após a aplicação de 
medicação para contração para a postura do ovo e fazendo muita força), massa na cloaca (tumor ou papiloma), 
problema neurogênico, enterites, diarreia, inflamação na cloaca, idiopática (sem causa).o tempo é muito 
importante, pois se tiver muito tempo , pode causar inflamação por ser um tecido muito sensível pode causar 
infecção bacteriana, podendo necrosar. o Tratamento pode ser feito cirurgicamente em caso graves, para 
reposicionar ou fazer o reparo em casos graves. Mas se essa ave chegar com o tecido viável se faz a Correção da 
causa, reduzindo o prolapso, reduzindo o edema com água fria, podendo usar anti-inflamatório, analgesia, após 
a redução do edema, consegue empurrar a cloaca , muita das vezes será necessária fazer a Cloacopexia que seria 
fazer alguns pontos na região para reduzir o diâmetro para não deixar prolapsar novamente que é o que acontece 
em casos crônicos! 
Clínica de repteis 
Classe Reptila possui quatro ordens: 
• Crocodylia : jacarés, crocodilo 
➢ Família Alligatoridae - Jacaré do papo-amarelo (Caiman latirostris) - SE da América do Sul. 
➢ Família Crocodilidae- Crocodilo do Nilo (Crocodylus niloticus) - África 
• Squamata: iguanas, lagartos e serpentes 
➢ Família Iguanidae: Iguana verde (Iguana iguana) 
➢ Família Teiidae: Teiú comum (Tupinambis merianae) 
➢ Família Tropiduridae: Calango (Tropidurus oreadicus) 
• Testudinata (quelônios): Cágados (quelônios de água doce), jabuti (quelônios terrestres) e tartaruga 
marinha 
• Sphenodontida ou Rhynchocephalia: tuatara (Sphenodon) 
 
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Características gerais dos répteis 
• Apresentam dois pares de apêndices locomotores (cinco dedos terminando em garras córneas) em alguns 
vão ter a ausentes desses apêndices como em alguns lagartos e em todas as cobras. 
• Os Esqueleto completamente ossificado, crânio com um côndilo occipital (articula com a 1ª vértebra 
cervical). 
• A Fecundação interna – ammniotas (podem colocar ovos ou não). são independência da água para 
reprodução. 
• Pele revestida por escamas de origem epidérmica ou placas ósseas de origem dérmica, sem glândulas 
mucosas. 
• Ectotérmicos ou Pecilotérmicos (regulam a temperatura conforme a do ambiente; não consegue manter a 
temperatura constante), por isso apresentam metabolismo lento quando estão em temperatura baixas, quando 
em temperaturas altas o metabolismo fica acelerado 
Aspectos biológicos, anatomia e fisiologia dos répteis 
• Squamata: iguanas, lagartos e serpentes 
Serpentes 
Se divide o corpo em 3 partes: 1° (coração, pulmão que se estende até o 2°parte – os pulmões do primeiro terço 
direito vão terminar nos sacos aéreos, o direito se estende mais do que no esquerdo, pois o pulmão esquerdo de 
algumas serpentes são involuídos ) 
Sacos aéreos Pulmão Esquerdo involuído em algumas espécies – 40% dos boideos e pítons. Os Pulmão Esquerdo 
ausentem em viperídeos , elapídeos e colubrideos. 
Circulação 
Dividido 3 câmaras cardíacas, (ario direito e esquerdo e ventrículo) o que significa que terá a mistura de sangue 
venoso com o arterial 
- Ponte muscular: musculatura que tenta separar as camaras CV (cavo venoso)e CA(cavo arterial) do CP (cavo 
pulmonario), mais não a divisão completa. 
Canal interventricular entre CV e CA.- Artéria pulmonar- Contrações musculares e variações subsequentes de 
pressão criam um sistema respiratório duplo funcional 
 Apenas a ordem Crocodylia : jacarés, crocodilos tem 4 câmaras, entretanto mesmo 
com as 4 câmaras ainda tem a mistura do sangue arterial com o venoso devido ao 
Forame de Panizza, comunicação entre o arco aórtico direito e esquerdo 
Órgãos sensoriais 
Órgão de Jacobson ou vomeronassal: localizado na parte superior da região cranial da 
cavidade oral das serpentes, é um órgão sensorial que possui células quimiorreceptoras que levam a informação 
até o cérebro esse órgão é importante para seguir o rastro das presas e capturá-las. Através da sua língua ela capta 
as partículas presentes no ambiente ela toca nesse órgão com a língua e o órgão leva a informação para o cérebro, 
na tentativa de localizar a pressa. (direciona onde está a pressa através de partículas químicas) 
Fosseta labial ou loreal: possuem a mesma função só que são encontradas em grupos diferentes a labial estão em 
algumas espécies de serpentes não peçonhentas e Fosseta loreal se encontra nas serpentes peçonhentas (não será 
em todas e sim na maioria), elas têm como função detectar variações mínimas de temperatura (da ordem de 0,003 
ºC), o que auxilia na captura de animais 
 
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Dentição 
As serpentes possuem diferentes tipos de dentição, divididas em quatro grupos: áglifas (jiboia, sucuri, cobra 
d'água) são serpentes que não tem dentes modelador de veneno; opistóglifas (cobra cipó, falsa coral, muçurana) 
são serpentes que apresentam um dente que tenha veneno, mas esse dente está no final da cavidade oral – região 
posterior que apresentam o mesmo tamanho (pequeno) dos outros esse tipo de serpentes são difíceis deter um 
acidentes ofídico devido ao amanho do dente e de sua localização; proteróglifas (coral verdadeira) possem 
dentes que inoculam veneno na região da anterior da cavidade oral, mas é um dente fixo e solenóglifas 
(cascavel, jararaca, surucucu) possem dentes que inoculam veneno na região da anterior da cavidade oral, mas é 
um dente móvel. 
Ecdise 
É a troca da camada mais superficial da pele que acontece nas serpentes, iguana e lagartos é o processo cíclico 
relacionado com crescimento do animal e fatores hormonais (Tiroxina). As ecdises nas serpentes acontecem a 
troca por inteiro, quando acontece em lagartos e iguanas não liberam a pele dessa forma inteira, acontece em 
pedaços/fragmentos chamada de troca escalonada. Mas pode acontecer de uma serpente liberar a pele de forma 
fragmentada que é chamado de disecdise que ocorre devido à má nutrição, desidratação, temperatura inadequada, 
baixa luminosidade e distúrbios hormonais. No lagarto e iguana quando acontece a disecdise ele não consegue 
liberar essa camada de pele. Normalmente acontece por erro de manejo 
Sistema porta-renal 
Sistema de veias que promove a drenagem de parte do sangue região posterior do corpo para os rins antes de 
atingir a circulação sistêmica. Mesmo sendo a sangue venoso esse aporte sanguíneo dentro do parênquima renal 
hidrata e nutri o parênquima. Os repteis não possuem alça de Henle nos nefros ou que são involuídos (muito 
curta). Durante a formação da urina boaparte do líquido e nutrientes não conseguindo fazer a reabsorção. Por 
isso esse sistema é importante pois quando se tem o desvio de parte do sangue para o parênquima ocorre a 
hidratação e a nutrição. Sem esse sistema os repteis ia sofrer de desidratação, hipotensão e falta de nutrientes. Por 
isso não se deve aplicar medicações na parte posterior desses animais, pois pode ter subdoses do medicamento 
atingindo a circulação sistêmica e pode acontecer da medicação passar direto pelo rim e consequente mente no 
processo de eliminação e metabolizada, comprometer esse s 
 Rins metanéfricos: alça de Henle muito curta– não consegue reabsorver água adequadamente- precisa de muita 
água para eliminar o ácido úrico. Desidratação ??? De acordo com nível de desidratação para reter água o fluxo 
de filtração glomerular é interrompido por vasoconstricção da artéria renal Morte do parênquima renal ??? 
Principal função do sistema porta- renal– aporte sanguíneo para o parênquima renal mantendo a troca gasosa e 
nutrição celular (mesmo sendo um sangue venoso). Por isso não devemos administrar fármacos na musculatura 
caudal e membros posteriores.- Drogas nefrotóxicas e níveis subterapeuticos do fármaco no sangue 
Serpentes da família boidea 
• Jiboia: tem a dentição áglifas, não são peçonhentas 
• Sucuri: maiores serpentes do brasil, não peçonhentas (sucuri verde, amarela) áglifas 
Família Pitonidae 
• Píton bola /real: possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas, não pertence a fauna 
Brasileira 
• Píton reticulada: possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas , não pertence a fauna 
Brasileira 
Família Colubridae 
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• Cobra cipó: possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas, pertence a fauna Brasileira 
• Caninana: possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas, pertence a fauna Brasileira 
• Falsa coral: possuem a dentição opistóglifas, peçonhentas, mas sem importância para a saúde pública são 
ovíparas, devido a localização e o tamanho do dente (ambos os gêneros ) 
• Cobra d’agua: possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas, 
Família Dipsadidae 
• Boipeva: : possuem a dentição áglifas, não são peçonhentas, ovíparas, pertence a fauna Brasileira 
• Cobra verde: : possuem a dentição opistóglifas, peçonhentas, mas sem importância para a saúde pública 
são ovíparas, devido a localização e o tamanho do dente 
Família viperidae (apresenta fasseta loreal) 
• Cascavel: são do gênero crotalus durissus, possui vida noturna. apresentam a dentição solenóglifa, são 
vivíparas, são peçonhentas de importância na saúde e apresentam fossetas loreal 
• Jararaca: são do gênero Brothrops jararaca, apresentam a dentição solenóglifa, são vivíparas, são 
peçonhentas de importância na saúde e apresentam fossetas loreal 
• Jararacuçu: são do gênero Brothrops jararacusu, apresentam a dentição solenóglifa, são vivíparas, são 
peçonhentas de importância na saúde e apresentam fossetas loreal 
• Surucucu: são do gênero Lachesis muta, apresentam a dentição solenóglifa, são ovíparas, são 
peçonhentas de importância na saúde e apresentam fossetas loreal (são uma das maiores serpentes 
peçonhentas do mundo 
Família Elapidae (não possui fasseta loreal) 
• Coral verdadeira: são do gênero Micrurus sp. São cobras que ficam mais escondidas, possuem dentição 
proteróglifas, são oviporas. São peçonhentas de importância para saúde pública, pois são as principais 
serpentes de acidentes zoofidico e não possui fossetas loreal (exceção) 
Diferenças entre coral verdadeira e coral falsa (gêneros diferentes) 
• Verdadeira: olhos escuros e pequenos , a cabeça não se destaca do corpo, os anéis são de uma única cor 
por toda sua circuferencia e colocam a cabeça embaixo do corpo para se defender. Podem ter outras cores 
• Falsa: olhos destacados e nem sempre vão ser pretos , cabeça se destaca, cauda afilada, os anéis 
incompletos 
Lagartos e Iguanas 
• Iguanidae: são lagartos pequenos a grande portes arborícola (escaladas) predominantemente herbívoros e 
apresentam reprodução ovíparo. Exemplo iguana verde 
• Anguidae: são lagartos de corpo cilindro e alongado que apresentam acentuada redução ou ausência de 
membros, facilmente confundidos com serpentes. São predominantes insetívoros, de hábitos fossoriais e 
vivíparos. Exemplos cobra de vidro e lagarto coral 
• Teiidae: são lagartos de pequeno a grande porte de hábitos carnívoros ou inivoros, de hábitos terrícolas e 
ovíparos. Exemplos: teiu 
• Tropiduridae– lagartos de pequeno a médio porte, espécies que vivem em terrenos arenosos, arborícolas, 
entre rochas– ovíparos– Calango (Tropidurus sp.) 
Iguanas 
Apresentam uma única cavidade , poi não possui o diafragma, o orgão de Jacobson para localizar se tem algum 
animal próximo através da olfação, os Sistema porta- renal, circulatório semelhante ao das serpentes. Em algumas 
espécies o pâncreas se funde com o baço.. a ecdise de forma escaloanda., ou seja a troca de pele e feita por partes 
pedaço por pedaço. Os Poros femorais ajudam a identificar machos e fêmeas, pois os machos possui os poros 
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mais destacados que as femeas, outra forma de descobrir o sexo é fazer uma preção na cloaca se for macho vai 
ficar exposto o hemipenis Fazem a Autotomia ou autoamputação quando são preddos pela cads , liberam a cauda 
para escapar 
Testudinata: Cágados, jabuti e tartaruga marinha 
• Quelônios: a parte de cima do casco é chamada de carapace que cada placa são de queratina de acordo com 
a espécie as placas vai ser maior que as outras cada placa tem um nome. A parte de baixo é chamada de 
plastron é a base da dos quelônios que é uma mistura óssea A carapaça e o plastron são ligados pela estrutura 
chamada de pontes. 
• Os jabutis são quelônios terrestres que apresentam diferenças na colocação, conformação do das placas de 
queratinas e no formato do escudo 
• Os cagados são quelônios semi- aquáticos de agua doce, cada generis vai ter uma diferença na conformação 
da carapace. Exemplo: o Trachemys scripta dorbignyi - tigre d´água brasileiro tem faixa vermelha e o 
Trachemys scripta elegans - tigre d´água americano não tem 
 Os quelônios não podem ficar muito tempo com o plastron para cima, pois podem morrer, isso acontece 
pois os órgãos da cavidade cealomatica vão comprimir o pulmão 
Sexagem das serpentes 
O métodos utilizado é a soldagem ou sexador, vai introduzir a sonda na cloaca , no sentido da cauda, se entrar 
ate 2 escamas é femea , se entrar mais de 3 escamas é machos, pois o hemipnis fica ajojado na cloaca 
Sexagem em quelônios 
Jabuti: Vão apresentar uma deformidade no plastron, os machos apresentam uma concavidade e nas fêmeas vai 
ser plano. nem sempre pode acontecer essa deformação é ser fêmea, quando não acontece é por erro de manejo 
Cágado: diferentes dos jabutis não vai apresentar a concavidade para saber o sexo vai ser através da avaliação 
da abertura da cloaca se tiver muito próximo ao corpo é fêmea e se tiver mais próximo da cauda é macho 
Contenção 
• Quelônios: é por não conseguirem lateralizar tanto pescoço pode ser pegos pela lateral 
• Cágados: por conseguirem lateralizar mais o pescoço devem ser pegos mas para os posteriores 
• Serpente: deve ser usar um gancho para pressionar a cabeça com cuidado pois só tem um côndilo hospital, 
pode ser utilizado o pinção, anestesia 
• Teiu: Ao segurar esse animal deve-se ter cuidado com a cauda e com as garras deve-se segurar os membros 
junto com a cauda 
• Jacaré: segurar a segurar com cambão para travar a boca é passar uma fita enquanto alguém segura o corpo 
e realizar o procedimento 
 Em ambos os animais pode ser usado a contenção química apenas quando necessário 
Tratamento de suporte 
• Aquecimento do paciente: pode ser feito através de bolsas quentes, incubadora, luvas quentes ou tapetes 
térmicos, pois eles não conseguem manter a temperaturas principalmentequando estão debilitados é 
necessário o aquecimento para ativar o metabolismo para metabolizar os medicamentos. Mas ter cuidado 
para não super aquecimento 
• administração de fármacos: deve ser feita nos membros anteriores devido ao sistema porta Renal 
• alimentação: em animais debilitados que não estão se alimentando por conta própria deve ser feito a sonda 
esofágica 
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• fluidoterapia: pode ser feita intramuscular, subcutânea e intracelomático, para a realização desse 
procedimento a agulha deve entrar entre as escamas, pois elas são resistentes vai ser mais doloroso e 
necessitar de de mais força. 
 como avaliar a desidratação? 
Os quelônios e os lagartos apresentam mucosa oral seca, a perda da elasticidade da pele um aspecto é 
empregado/enrugado nas serpentes, olha os fundos, elevação dos valores do hematócrito e aumento dos níveis de 
ácido úrico 
Nutrição 
Squamata: Iguanas predominantemente herbívoros. Podem ser oferecido vegetais ricos em cálcio, legumes, 
frutas, vitaminas e minerais. Também pode ser utilizado rações especificas, pois tem a quantidade necessária de 
nutriente 
-Squamata: Serpentes: são Carnívoras deve ingerir as presas inteiras anfíbios, lagartos ou mamíferos 
Ofiófagas : se alimenta de outras serpentes. Ex: Muçurana 
Arborícolas: ficam mais nas arvores e predam mai as aves. Ex: Cobra- papagaio 
Testudinata: Jabuti: são onívoros, na sua dieta pode ter Verduras, Legumes, Frutas, Fonte de proteína animal 
como ovo, ração cachorro, ração especifica 
 Cágado – onívoro vegetais, pequenos peixes, insetos (larvas e grilos), raçoes especificas, proteínas 
Recinto 
- Squamata: as Iguanas são essencialmente arborícolas (gostam de escalar), Iluminação ( devem ter lâmpadas 
que tenham emissão da radiação UVA - proporciona o o bem-estar para o animal localizar o alimento, parceiro 
reprodutivo e predadores e UVB - necessária para a síntese de vitamina D e absorção do cálcio no intestino isso 
deve ficar do lado de fora para que tenha luz do Sol) Temperatura ( é necessário ter uma fonte de calor para 
conseguir regular sua temperatura deve estar a 27,5 a 30° para iguana verde e para Teiu 25 a 30°) Umidade 
(deve manter a umidade do recinto se não vai influenciar na ecdiase para iguana verde deve estar de 70 a 80% e 
para teiu deve estar 60 a 80%) Espaço – substrato (o tamanho e o substrato deve-se condiz ao tamanho do 
animal) e Higienização (sempre manter a manutenção do local) 
Squamata: Serpentes Iluminação Temperatura Umidade Espaço - substrato Higienização 
Testudinata: Cágado Iluminação Temperatura Umidade Espaço - substrato Higienização. Como são 
semiaquáticos precisam de um local para subir 
Testudinata: Jabuti Iluminação Temperatura Umidade Espaço - substrato Higienização os jabutis necessidade 
de beber água enquanto estão dentro dela então quando for montar um recinto o o local de água deve ser grande 
o suficiente para ele conseguir entrar 
Coleta de sangue 
Squamata: Iguanas e lagartos devem utilizar para a Coleta de sangue da veia caudal ventral Teiú. Tendo cuidado 
para não tracionar a cauda 
Squamata: Serpentes Coleta de sangue intracardíaca ( Se o animal for pequeno ou a quantidade desse sangue 
ser grande) ou veia coccígea caudal. 
Testudinata: Jabuti e cágado, deve ser feito a Coleta de sangue da veia coccígea dorsal ou da da veia jugular 
(Difícil de coletar pois é necessário segurar a cabeça, normalmente se faz na jugular quando o animal está 
sedado) 
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Volume até 1% do peso do animal. Ex.: Iguana 450 gramas coletar máximo 4,5 ml 
EDTA pode ser usado para maiora dos répteis, apenas quando for processado rápido mas pode causar hemólise . 
nos Testudinatas causa hemólise imediato e deve usar Heparina. 
Esfregaço confeccionado logo após a coleta – observação das alterações eritrocitárias e leucocitárias e presença 
de hemoparasitas – correlacionar os achados com sinais clínicos 
Atenção para alterações causadas pelo estresse , pela contenção química e sazonalidade! 
Erotrócitos ovalados e nucleados realiza foco a situação e a digestão IA destruir os patógenos geram pus é 
através das diferenças enzimáticas a peroxidase vai gerar o pois endurecido e case tiraoso 
Exames de imagem – Radiografia 
 - Testudinata: Jabuti e cágado: Dorso-ventral ou Ventro-dorsal essas posições da para avaliar a carapaça 
verificando se tem fraturas. O sistema digestório consegue verificar se tem obstrução causando impactação ou 
corpo estranho. E o sistema reprodutor consegue verificar se tem distorcia 
Latero-lateral: consegue verificar o sistema digestivo verificando obstrução e corpo estranho, sistema 
respiratório se tem infecções bacterianas, sistema reprodutor se tem distorcia, carapaça e postam verificamos se 
tem fraturas 
Crânio-caudal : avaliação do pulmão, nessa posição não se consegue ver o sistema digestório e nem reprodutor 
! As únicas posições que conseguem tem imagem do sistema respiratório para confirmar alguma suspeita é 
crânio caudal e latero-lateral 
Squamata: Serpentes : Latero-lateral e ventro –dorsal ou dorso-ventral 
Squamata: Iguana Latero-lateral e Dorso-ventral 
Doenças Infecciosas Répteis – Doenças bacterianas 
Squamata: Serpentes, Iguanas e lagartos 
 Testudinatas: Jabutis e cágado 
São as Bactérias Gram- negativas como Aeromonas hydrophila, Pseudomonas sp., Proteus sp., Citrobacter 
sp.,Escherichia coli, Providencia sp., Xanthomonas maltophila, Klebsiella ,Salmonella sp. (Zoonose) 
A salmonela tem a contaminação pelas fezes os répteis normalmente são portadores mas só se contaminou com 
a falta de higiene 
as bactérias que causam as doenças bacterianas tenham caráter oportunista 
exemplo a salmonela pode estar presente no trato digestivo dos chefes e não significa que vai ter a doença 
apenas quando tem uma queda do sistema imune que normalmente acontece com erro de manejo 
Apresentações de doenças bacterianas 
Pele – abscesso pus caseo. 
- TGI – Estomatite ulcerativa, gastrite, enterite, glossite. 
- TR– Pneumonia (trabeculações cartilaginosas nos pulmões de lagartos fator predisponente). 
- T Reprodutor- ooforite- Quadro de septicemia 
Pele 
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– Abscessos são lesões que geralmente se apresentam como nódulos ou áreas edemaciadas (inchadas) e devem 
ser cuidadosamente diferenciados de outras condições, como tumores. Para o diagnóstico, é comum utilizar a 
punção aspirativa com agulha fina, que permite a coleta de material para análise citológica e cultura 
microbiológica. Além disso, os exames radiográficos são fundamentais para avaliar a extensão do abscesso e 
verificar se há comprometimento de estruturas ósseas, o que pode ocorrer tanto em casos de infecção 
bacteriana, como a osteomielite, quanto em casos de infiltração tumoral. 
Abscessos que contêm pus do tipo caseoso — mais espesso e endurecido — costumam estar envoltos por uma 
cápsula fibrosa. Nesses casos, o uso de antibióticos sistêmicos pode não ser suficiente, sendo necessário 
recorrer à remoção cirúrgica do abscesso, incluindo a cápsula, para garantir a completa resolução da infecção. 
 Infecções bacterianas da pele, ou processos inflamatórios cutâneos, estão frequentemente 
relacionadas a falhas no manejo ou à alimentação inadequada dos animais. O tratamento varia conforme a 
gravidade e a extensão das lesões, podendo envolver o uso de antibióticos tópicos ou sistêmicos e, em alguns 
casos, a realização de desbridamento para remoção de tecidos comprometidos. Além disso, é essencial 
investigar os fatores predisponentes, como a falta de higiene no ambiente, a presença de agentes irritantes ou 
contaminantes e deficiências nutricionais, para evitar a recorrência do problema. 
tratamento de Infecções Bacterianas na Pele 
O tratamento de infecções bacterianas na pele varia conforme a extensão da lesão. Lesões pequenas podem ser 
tratadas topicamente com antibióticos e analgésicos. Já lesões extensas ou comnecrose requerem tratamento 
sistêmico com antibióticos e analgésicos, além de desbridamento cirúrgico. É crucial identificar e corrigir os 
fatores predisponentes para evitar recorrências como alimentação inadequada, falta de higiene etc 
Predisposição à Pneumonia e Fatores Imunossupressores 
A presença de trabeculações nos pulmões de lagartos pode predispor ao desenvolvimento de pneumonia, 
especialmente em animais já debilitados por outros fatores. Esses fatores incluem estresse, desnutrição e erros 
de manejo ambiental, como falta de exposição solar e aquecimento inadequado. A combinação desses fatores 
pode levar a infecções bacterianas na pele ou nos pulmões. 
 
Estomatite Ulcerativa: Causas e Tratamento 
A estomatite ulcerativa, ou infecciosa, é uma infecção bacteriana comum em répteis, causada por bactérias 
gram-negativas como Pseudomonas, Aeromonas, Klebsiella e Salmonella. Fatores predisponentes incluem 
carência de vitamina C, estresse, superpopulação, temperaturas baixas, má nutrição, parasitas, traumatismos e 
erros de manejo. sinais clinicos como inapetência, salivação excessiva, mucosa avermelhada , edema, 
petequias, ulceras, placas caseosas etc. pode se ter assocido com peneumonia por esta proximo ao trato 
respiratorio, traqueia. O tratamento envolve antibióticos locais e sistêmicos, limpeza da cavidade oral com 
soluções antissépticas, alimentação assistida, fluidoterapia, complexo vitamínico, analgesia, anti-inflamatórios e 
manutenção de condições ambientais adequadas. 
 
Pneumonia: Fatores Predisponentes e Diagnóstico 
A pneumonia em répteis pode estar associada à estomatite ulcerativa, mas também pode ocorrer isoladamente. 
Os fatores predisponentes são semelhantes aos da estomatite, incluindo ambiente inadequado e alimentação 
inadequada. Os sinais clínicos incluem apatia, anorexia, dificuldade respiratória e secreção espessa na cavidade 
oral. O diagnóstico é feito por meio de radiografias ( com a posição cranio-caudal latero lateral quelonio 
serpente e lagarto com ventro dorsal e lateral para avaliar o padrão pulmonar (na serpente não vai fazer do terço 
final, apenas do primeiro terço com um pedaço do segundo), pulmão v ficar cheio de secreção no pulmão e na 
narina - e coleta de material da traqueia para cultura e antibiograma com o swab. em cagados quando estão com 
secreção vão apresentar dificuldade de nadar 
 
Tratamento da Pneumonia 
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O tratamento da pneumonia envolve antibioticoterapia com antimicrobianos que atuem contra bactérias gram-
negativas, manutenção da temperatura ideal para metabolizar as medicações , hidratação, alimentação assistida 
e correção das condições ambientais. A administração de medicamentos é geralmente feita por via injetável, 
devido à dificuldade de administração oral em animais doentes e diminuir os fatores predispodentes, podendo 
se um erro de alimentação inadequeada, temperatura inadequeada, prasitismo, falta de higiene erro de manejo 
etc. se nçao tratar esses fatores eles nãp vao melhoarr 
 
gastroenterites 
quadro de diarreia acontece por bacterias gram-negativas, pseudomonas,aeromonas e salmonella, devido aos 
fatores predisponentes incluem: frio, deficiencia nutricional, parasitismo, superpopulação, falta de higiene. 
apresentam sinais clinicos como perda de apetite, diarreia, regurgitação,aumentodo volume hepatico, 
espessamento das alças intestinais e prostração. deve pesquisar a causa dessa diarreia ,pois nem sempre vai ser 
por bacteria pode ser por verme. o tratamento é de suporte com fluidoterapia, alimentação forçada, complexo 
vitamínico, temperatura adequada associado a antibioticoterapia, deve colher as fezes para ver se tem presença 
de vermes, que possam esta causando esse quadro, mas pode ter verme sem causar esse quadro 
 
Doenças Infecciosas Répteis – Doenças fúngicas 
 
Infecções Fúngicas: Causas e Tratamento 
Infecções fúngicas em répteis são causadas por fungos saprófitos presentes no ambiente, como Trichophyton, 
Aspergillus e Penicillium. Fatores predisponentes incluem alta umidade, baixa temperatura, ventilação 
comprometida, higiene inadequada, alimentação inadequada e uso prolongado de antibióticos. O diagnóstico é 
feito por meio de cultura e citologia. O tratamento envolve antifúngicos tópicos ou sistêmicos, e em casos de 
infecção bacteriana secundária antibióticos também podem ser necessários. É fundamental corrigir os fatores 
predisponentes para evitar recorrências. 
 
Doenças Virais 
Doenças virais em répteis são menos comuns que as bacterianas e mais difíceis de diagnosticar, geralmente 
sendo confirmadas apenas após a morte do animal por meio de histopatologia. Alguns exemplos de vírus 
incluem o herpesvírus associado à necrose hepática e pancreática em jibóias com infiletrado mononuclear e 
inclusões nucleares, adenovírus - sinais clinicos neurologicos e regurgitação de alimentos e paralipoxvírus - 
causa enfermidades importantes em viperideo com elevado indice de mortalidade. os snais clinicos incluem 
dificulade respiratoria, diminuição ou ausencia de apetite, oistotono e alteração da propriocepção . O tratamento 
é principalmente de suporte, visando aliviar os sintomas e fortalecer o sistema imunológico do animal. pois não 
tem antiviral especifico 
 
em testudinatas: 
Fibropapilomatose em Quelônios Marinhos 
A fibropapilomatose é uma doença viral que afeta principalmente quelônios marinhos, caracterizada pelo 
desenvolvimento de tumores benignos (fibropapilomas). A doença está associada ao herpesvírus, mas também 
requer outros fatores predisponentes, como parasitas, suscetibilidade genética, exposição a carcinógenos 
químicos, contaminantes ambientais, biotoxinas, imunossupressão e exposição prolongada à radiação 
ultravioleta. Os tumores podem dificultar a natação, a alimentação e a respiração, levando ao óbito. 
 
Doenças e condições não Infecciosas 
Queimaduras: Causas e Tratamento 
Queimaduras em répteis pode gerar um processo infecciosos, (sempre buscando os fatores predisponentes ) são 
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causadas por contato direto com superfícies quentes e requerem correção do ambiente. O tratamento varia 
conforme o grau da queimadura, desde pomadas tópicas com antibióticos para queimaduras leves até 
desbridamento cirúrgico, antibióticos sistêmicos, analgesia e fluidoterapia para queimaduras graves e corrigir a 
causa 
 
Fraturas: 
 
Fraturas em répteis são causadas por traumas (queda, atropelamento etc) e requerem exame clínico e 
radiográfico para diagnóstico. O tratamento pode ser cirúrgico, com fixação interna, ou conservador, com 
imobilização. É importante garantir que a imobilização permita que o animal encoste primeiro a tala do que o 
membro no chão para facilitar a formação do calo ósseo, se não toa vez que o animal encostar no chao vai 
deslocar o membro dificultando a formação do calo osseo. Em fraturas de casco ou carapaça, o reparo (para 
manter fixa a estrutura ossea) é feito com materiais como malha de fibra de vidro e resina, ou araldite, para 
manter as estruturas ósseas alinhadas e fixas 
 
ferimentos e abrasões: 
pode ser causa por infecçao bacteriana e estão associados a traumas, ataque de outros animais,objetos do 
proprio terrario. tratamento vai ser com a limpeza e aplicação de pomada contendo antibiotico nos 
ferimentos, corigir ou remover a causa e em casos mais graves antibioticos sistemáticos associado ao 
tratamento de suporte, precisa de antiinflamatorio, analgesico etc 
 
Doença Osteometabólica: 
A doença osteometabólica é causada por deficiência de cálcio e/ou vitamina D na dieta, ou por falta de 
exposição à luz solar. A falta de vitamina D impede a absorção do cálcio, levando à reabsorção óssea e 
fragilidade dos ossos. a vitamina D pode vir dos alimwentos , mas para os repteis, vem principalmente pela 
incidencias da luz solar que vai produzir a vitamina da forma inativa - armazenada no figados quando prcisadela na forma ativa vai para o rim para ser ativada e essa forma que faz a absorçao do calcio que esta no 
intestino (calcio é impoortante para formar a casca do ovo para o sistema imune funcione, para a contraçao 
muscular). 
quando o animail nao tem acesso a luz natural ou artificial ele vai ter a baixa vitamina D no organismo, se nao 
tem vit.D nao consegue absorver o calcio que vem da alimentaçao, quando o isso acontece o organismo aciona 
a parotireoide, que vai liberar o paratohormonio, ele vai tentar absorver calcio, vai tentR ESTIMULAR 
QUALQUER resquicio de vitamina D inativa do organismo, vai tentar absorver calcio do intestino, tentar 
diminuir a excreçao de calcio pela urina, nao sendo suficiente ele vai buscar calcio do local que mais tem calcio 
que e o osso, gerndo a reabsorçao ossea - tira do osso e joga na corrente sanguinea para fazer com que o 
coraçao bata etc, que vai causar ossos fracos e amolecidos entrando no processo de osteopatia e raquitismo, 
entrando no quadro de hiperparatiroidismo secundario nutricional. 
Os sinais clínicos incluem prostração, edema dos membros e da mandíbula, amolecimento dos ossos e fraturas. 
o diagnostico é feito por avaliaçao clinica, exame radiografico observando a perda de radiopacidade da cortex 
ossea e deformidade ossea, dosagem de calcio. O tratamento envolve correção da dieta e fornecimento de luz 
solar ou lâmpadas UVA/UVB, medicaçao de suporte. A suplementação de vitamina D deve ser feita com 
cautela, pois altas concentraçao de vit. D, pode causar lesoes renis, calcificação de tecidos moles, inclusive de 
grendes vasos e morte 
 
Hipovitaminoses: B1, C e A 
• Hipovitaminose B1: Comum em serpentes que se alimentam de peixe congelado, devido à presença de 
tiaminase, que degrada a vitamina B1, gerando uma deficincia dessa vitamiana. Causa anorexia, transtornos 
gastrointestinais, debilidade e sinais neurológicos,paralisia de musculos. O tratamento envolve reposição de 
vitamina B1 e fornecimento de alimento adequado. 
• Hipovitaminose C: Pode ocorrer em serpentes com doenças renais ou gastroenterites crônicas, devido à 
diminuição da síntese de vitamina C setiver acometido por alguma enferminadade pode ter uma queda na 
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produçao . Causa má retenção do colágeno, levando à fragilidade da pele e lacerações espontâneas. O 
tratamento envolve correção da causa predisponente e suplementação de vitamina C, se necessário. 
• Hipovitaminose A: Comum em quelônios que consomem apenas alface e tomate, acontece devido a 
alimentaçao inadequada. Causa anorexia, letargia e blefaroedema (edema nos olhos) a falta dessa vitamina vai 
causar uma alteraçao no epitelio do trato respiratorio, inflamaçao do epitelio dos olhos , predispor quadros de 
pneumonia . O tratamento envolve suplementação de vitamina A e correção da dieta. 
 
Cirurgias em Répteis: Celiotomia, Retenção de Ovos e Prolapso de Cloaca 
 
Celiotomia em Répteis 
A celiotomia é a abertura da cavidade celomática e é indicada em répteis para o tratamento de condições 
como:Retenção de ovos; Obstrução gastrointestinal; Ovário-histerectomia;Prolapso de cloaca. 
Essa cirurgia pode variar de acordo com a espécie e o problema clínico apresentado. Em quelônios, a 
abordagem é realizada com incisão entre a placa inguinal e abdominal. Quando há necessidade de incisão óssea, 
recomenda-se uma angulação de 30° a 40°, facilitando o reposicionamento do fragmento ósseo após o 
procedimento. 
O pós-operatório exige cuidados intensivos, como: Controle de temperatura; Analgesia adequada; 
Antibioticoterapia; Suporte nutricional. 
2. Retenção de Ovos em Quelônios (Distocia) 
A retenção de ovos é um problema comum em quelônios criados como pets, geralmente causada por manejo 
inadequado — como a falta de substrato para escavação —, deficiência de cálcio e vitamina D ou formação 
anormal dos ovos. 
Sinais clínicos 
• Prostração; 
• Inapetência; 
• Sinais inespecíficos. 
Diagnóstico 
Realiza-se uma radiografia ventro-dorsal, para confirmar a presença de ovos na cavidade celomática. A 
simples presença de ovos não caracteriza distocia — ela deve ser avaliada junto ao histórico clínico, sinais 
apresentados, tempo de retenção, formato, tamanho e grau de calcificação dos ovos. 
3. Tratamento da Retenção de Ovos 
Tratamento Conservador 
É indicado quando os ovos têm tamanho e formato adequados, e não há sinais de complicações. Consiste em: 
• Administração de ocitocina associada a gluconato de cálcio, para estimular contrações do oviduto; 
• Oferta de um ambiente adequado para oviposição, com substrato onde o animal possa escavar. 
Se a postura não ocorrer dentro de 3 a 4 dias após a medicação, deve-se considerar a cirurgia. 
Tratamento Cirúrgico 
Indicado em casos de: 
• Ovos muito grandes, deformados ou altamente calcificados; 
• Ausência de resposta ao tratamento conservador; 
• Risco de ruptura do ovo ou do oviduto, que pode causar infecção grave. 
Realiza-se uma celiotomia para retirada dos ovos, com os devidos cuidados no manuseio ósseo e pós-
operatório. 
4. Prolapso de Cloaca: Causas e Tratamento 
O prolapso de cloaca pode ocorrer devido a: 
• Esforço excessivo para defecar; 
• Diarreia; 
• Retenção de ovos; 
• Obstruções. 
Conduta 
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• Avaliação da viabilidade do tecido prolapsado; 
• Redução manual, quando possível; 
• Caso o tecido esteja comprometido ou haja reincidência, pode ser necessária intervenção cirúrgica, como 
colopexia; 
• É essencial tratar a causa subjacente, como retirar ovos retidos ou corrigir problemas gastrointestinais. 
5. Técnicas de Sutura em Répteis 
Em répteis, a sutura da pele exige uma técnica específica: é necessário everter as bordas da incisão, ou seja, 
unir a parte interna de uma borda com a parte interna da outra. Isso evita a retração da pele durante o processo 
de cicatrização e promove melhor recuperação. 
Clínica de Mamíferos: Pequenos Roedores Exóticos e 
Lagomorfos 
Lagomorfos - coelhos- 
Lagomorfos (coelhos): - 2 pares (1 maior e o outro maior) de incisivos superiores - movimento látero-lateral 
dos maxilares 
Tegumento: Patas desprovidas de coxins, tem pelos densos para proteger a pela e tem Unhas pontiagudas 
SIstema reprodutor: Útero com 2 cornos, cada um com seu próprio colo ( 2 cérvices).os machos Não há fechamento do 
canal inguinal (ausência de anel inguinal), permitindo movimentação dos testículos entre a bolsa escrotal e o abdômen (= 
Ordem Rodentia) podendo confundir o sexo 
Sexagem nos coelhos as aberturas so mais proximas que dos roedores 
Femia: 
anus- distancia muito curta entre anus e vagina 
vagina- perceba o sulco e formato pontudo 
macho: 
anus- preceba a grande distancia entre anus e penis 
penis- perceba o formato circular e ponta arredondada 
URINÁRIO• A coloração da urina varia do amarelo ao vermelho de acordo com a alimentação e pigmentos (porfirinas).a 
urina fica com Aspecto turvo pelo metabolismo de calcio do coelho ˜´e diferenteliberando mais calcio nessa urina , 
podendo parecer espessa e cremosa – preciptados de carbonato de cálcio. 
DIGESTIVO• Dentes apresentam raízes abertas (hipsodontes) - com crescimento contínuo, para isso e necessario uma 
alimentaçao correta para que eles possam desgastar os dentes, os Incisivos podem crescem de 3 a 4mm por semana, a 
Dentição é adaptada a um desgaste relacionado aos movimentos de mastigação (movimentos laterais)–abrasão, as Fibras 
são indispensáveis ao peristaltismo intetsinal para qu tenham uma alimentaçao correta. As fibras são inportante para os 
coelhos tanto para promover os desgastes dos dentess e para promoer o peristaltimo intestinais 
Herbívoro monogástricos, onde a fermentação (digestão da celulose)ocorre no ceco, que possui um volume 10X maior 
que o estômago para consegui digerir a fibra 
 Estômago se dilata pouco e tem o pH muito ácido (1,5 a 2,5). Asuaestrutura anatômica impossibilita o vômito 
•Trânsito digestivo muito rápido– 4 a 5 h 
 O ceco possui uma microbiota - muitos microorganismos (Bacteroides sp.,estreptococos, colibacilos, Clostridium 
perfringens, protozoáriosciliados e Cyniclomydes guttulatulus (levedura), que dgere toda essa celulose que vai sintetiza 
aminoácidos, ác. graxos voláteis e vit. do complexo B e K; nutrientes essesnciais; fazendo com que tenham uma fezes 
cheias de nutrientes 
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Fezes clássicas X cecotrofos 
CECÓTROFOS: Bolos fecais moles e envolvidos com muco, que os coelhos ingerem diretamente do ânus ao amanhecer 
e ao anoitecer. A cecotrofagia (cecotrofia) permite que haja absorção dessas substâncias produzidas na porção final do 
TGI (ácido fólico, vitaminas C, B e K e aminoácidos). 
Os coelhos por terem uma microbiota que gere nutrientes essesciais e por estar no ceco que e o final do TGI geram fezes 
rica em nutrientes por isso os coelhos comem essas fezes; que sao fezes especificas - cecotrofos qqu são fezes macieas e 
moles que tem a presença de mucos quesao ricas de nutrientes eles coem para fazer a reabsorçao desses nutrientes. Esse 
muco e importante pelo o estomago ser muito aido sem a presenca ddesse muco nãoccoonseguiriafazer a reabsorçao pois 
iam ser destridos ao ser engeridos 
fibras- importante para mantes a saude da mmicrobiot -gere os cecotrofos , peristaltistmos intestinal e para desgastar os 
dentes e não ter problemas de mal oclusao, sem as fibras pode ter o paralisia doos movimentos gastrointestinal, não ter a 
produçao doesses nutrientes 
NUTRIÇÃO˜ 
Herbívoros especializados:- ração comercial para coelhos- vegetais frescos- feno- frutas ( petisco!!) 
Os coelhos precisao de raçoes especificas oara coelha, por serem ricas em fibra, oferecer o feno – fibra seca, vegetais 
frescos, frutass como petiscos 
Obs: por mais que os frutas e vegetais tenham fibra não ddeve oferecer apenas eles por teram bastante agua o que pode 
interferir na microbiota do coelho, causa um desequilirio da microbiota e pode gerar diarreias. O excesso d aucar nas 
frutas tambem causa umdesequilibrio na microbiota , pois pode acontecer uma ferementaçao e acabar compromeetendo o 
peristaltismos 
AMBIENTE 
• deve ter Refúgio• Evitar correntes de ar e temperaturas elevadas• Cama- substrato confortaveis, deveteter 2pisos 
diferentes , absorvente, livre de poeira• Água e comida à vontade 
Reproduçao 
Tem a maturidade sexual com 6 meses – jovens, possui Ciclo sexual( poliéstrica com ovulação induzida ) de 15- 17dias, 
a Duração da gestação 28 – 34 dias 
CONTENÇÂO 
• Física- por terem a Coluna vertebral frágil e as patas posteriores fortes deve ter Cuidados com luxação e fraturas nas 
vértebras lombares. A forma correta e dar suporte para os posteriores para evitar essas fraturas 
Química: pode ser usados medicaçoes como acepromazina, cetamina etc. 
COLETA DE SANGUE 
• Veia marginal da orelha ( hematoma e trombose )• Veia cefálica ( muito pequena no coelho-anão )• Veia jugular ( 
necessita de tranquilização) , não aconcelhadopor ter que ficar com o pescoço esticado e excesso de pele • Veia safena 
lateral. Vaso no meio e uma arteria 
PRINCIPAIS ENFERMIDADES 
Dermatofitostiabendaz, Não causa purido, . A maior queixa e areas de alopecia 
Doença fúngica: Trichophyton sp. e Microsporidium sp. 
- Lesão circular, com alopecia, bordos elevados e inflamados e a região central com descamação e/ou crostas. Pode 
ocorrer hiperqueratose e pústulas. 
- Lesões se iniciam no nariz e se espalham pela cabeça, orelhas, patas e restante do corpo 
 DIAGNÓSTICO: Lâmpada de Wood – emite fluorescência verde amarelada ; citologia e cultura fúngica.- 
TRATAMENTO: Antifúnficos- tópico ou oral – tiabendazol, griseofulvina, itraconazol. 
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Ácaros de ouvido 
Psoroptes cuniculi- Ectoparasita mais comum em coelhos- Se inicia na concha auditiva e se estende para a superfície 
interna do pavilhão auricular.- Provoca inflamação no epitélio superficial da pele com formação de crostas espessas, 
secas, de coloração acastanhada e prurido intenso pode ter lessao bacteriana secundaria devido as suas unhas serem 
grandes e causar feridade. DIAGNÓSTICO: visualização por meio de otoscópio e microscopia (ovos e parasita).- 
TRATAMENTO: limpeza e remoção das crostas, uso tópico de tiabendazol, dexametasona e neomicina, aplicação SC de 
ivermectina 1% - 0,2 a 0,4 mg/kg SC a cada 7 ou 14 dias. 
 
Ácaros do pelo – zoonose 
São Ácaros que estão presentes no pelo, não escavadores que podem se vetor do vírus do mixomatose. A infestação 
pode ser inaparente, ou seja, não tem sinal clínico. Esse acaro pode causam dermatite descamativa (pele descama) com 
secreção branco acinzentada; a pele ao redor fica eritematosa e inflamada. Pode apresentar em vários lugares e não 
apenas no pesco e escapula, dá para observar pequenos pontinhos preto no pelo do animal; para confirmar o diagnostico 
tem que pegar uma parte desse pelo e colocar no microscópico. É um ácaro que passa para o ser humano causando uma 
dermatite, nos humanos tem prurido, pele fica escamada e avermelhada. No coelho, tirando o fato de ser vetor do 
mixomatose, e uma doença que não causa tanto prejuízo a saúde desse animal; mas se manifestando em condições de 
imunodepressão desencadeada por estresse. O tratamento é feito com aplicação de ivermectina 0,2 a 0,4 mg/kg SC a 
cada 7 ou 14 dias e acaricidas tópicos 
 
Ácaros de pele 
Sarna Sarcóptica (Sarcoptes scabie) – provoca lesões crostosas e bastante pruriginosas (prurido). As lesões se iniciam na 
cabeça e podem se estender para o corpo. O diagnóstico é feito através de exame microscópico de raspados de pele e 
escovação do pelame. O tratamento é feito com aplicação de ivermectina 0,2 a 0,4 mg/kg SC a cada 7 ou 14 dias e 
acaricidas tópicos (Selamectina). Se necessário, fazer antibiótico, anti-inflamatório etc. vai depender do quadro do animal 
 
Pulgas 
Porquinho-da-índia, camundongos, ratos, gerbis e hamsters que convivem com cão e gato que não fazem prevenção 
contra esse parasita podem se infestar com pulgas que causam prurido intenso, que pode estressar o animal que para de 
comer, anorexia e perda de peso. O diagnóstico é feito pela visualização macroscópica do parasita no pêlo do animal. o 
tratamento é feito pela selamectina (mais seguro) e higienização e desinfecção do ambiente com inseticidas residuais 
 
Enterite bacteriana 
Pode ser causada por: Escheria coli, Clostridium piliforme, C. spiroforme, Salmonela spp. e Campylobacter (habitantes 
do ceco – já estão presentes na microbiota do ceco). Muito frequentes no coelho, principalmente em jovens, pois os 
sistemas imunológicos imaturos, um coelho adulto no mesmo ambiente que um coelho jovem não teria uma enterite grave 
como um coelho jovem devido ao SI imaturo. Está Relacionada a um desequilíbrio da flora cecal (bactérias se proliferam 
de forma anormal), podendo evoluir para paralisia enterotoxemia. Que ocorre por alimentação (quantidade de fibra 
inadequada, causando um problema de digestão, pois sem a quantidade de fibra anormal, não vai ter o peristaltismo 
adequado e não vai ter a microbiota cecal saudável; gerando um desequilíbrio, começa a ter multiplicação de baterias que 
não deveriam esta se proliferando, algumas dessas bactérias vão produzir toxinas e consequentemente levando a casos 
graves de enterotoxemia) e condições higiênico - sanitárias inadequadas. Os sinais clínicos são apatia, perda de apetite, 
fezes amolecidas ou mesmo diarreia com muco, aumento de volume abdominal. O diagnóstico é feito por exames de 
fezes – para descartar possíveis protozoários que podem ter os mesmos sinais clínicos como as fezes amolecidas, exame 
de sangue para avaliar as funções hepáticas e renal, leucócitos – para avaliar se tem algum quadro de infecção, exame 
ultrassonografia – avaliar o peristaltismo para entender se o paciente já está entrando em um quadro de paralisia 
intestinal. O tratamento é feito através de correção da alimentação,utilização de antibióticos de largo espectro por via 
parenteral – quinolonas, trimetroprima-sulfa – e fluidoterapia de suporte (é feio conforme a gravidade), analgesia . A 
profilaxia é feita pelas dietas apropriadas com níveis adequados de fibra, estresse mínimo e isolamento dos animais 
doentes 
 
Estase intestinal 
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Se essa enterite bacteriana não for vista ou tratada vai evoluir para uma estase intestinal que pode decorrer de um quadro 
clínico de íleo gástrico, íleo cecal ou obstrução intestinal. 
➢ Os íleos gástricos é a formação de bola de no estômago –tricobenzoar. Como esses animais não vomita a 
presença desse tricobenzoar no estomago vai causar um retardo do esvaziamento gástrico que o corre devido a 
dieta pobre em fibras. Os sinais clínicos são inapetência, fezes pequenas e secas ou fezes amolecidas 
➢ Os íleos cecal estase / paralisia na região do ceco e do cólon devido a desequilíbrio alimentar ou estresse. Os 
sinais clínicos são inapetência, espasmos digestivos – dor, ranger dos dentes, aumento de volume abdominal. 
Os diagnósticos são feitos pelos sinais clínicos e exames de imagem ( Rx e/ou US) e com exames de fezes. O tratamento é 
feito pela Fluidoterapia, suco de abacaxi (hidrata a ingesta e auxilia na digestão), analgésicos, reestabelecer a motilidade 
gástrica (Metoclopramida), alimentação forçada. Após a recuperação do paciente reequilibrar a DIETA!!! 
➢ Obstrução intestinal através de ultrassonografia consegue avaliar se o tricobenzoa está causando um quadro de 
obstrução, os sinais clínicos são prostração, anorexia, constipação grave, dor abdominal intensa, estômago muito 
aumentado do exame de imagem( grande volume de fluido). O tratamento é feito com internação, e se tiver o 
tricobenziar é cirúrgico. 
 
Coccidiose – doença parasitaria 
Doença que tem como agente causador a Eimeria sp. e mais raramente Isospora sp. Acomete mais coelhos jovens e 
estressados. Sintomas graves e alta mortalidade. 
➢ Forma hepática: nódulos espalhados pela superfície do fígado. Geralmente é assintomática, so consegue ver os 
nódulos através de exames de imagens – ultrassonografia 
➢ Forma intestinal: pode ser assintomática ou provocar diarréia grave e até morte; vai depender se o animal esta 
saudável. Pode ser feito as 2 formas juntas 
O diagnóstico é feito pelos sinais clínicos que são inespecíficos e pela identificação de oocisto nas fezes, histopatologia. 
O tratamento é feito pela coccidiostáticos orais (sulfatrimetroprima, sulfadimetoxina, sulfametazina, sulfaquinoxalina), 
deve fazer dependendo do quadro, se tiver com dor – analgesia, muita diarreia – fluidoterapia . A profilaxia é feita pela 
higiene e desinfecção das gaiolas, comedouros, bebedouros e ninhos. 
 
Mixomatose – doença viral 
 O acaro do pelo pode ser vetor dessa doença que tem caráter endêmico, sazonal (maior ocorrência no verão), altamente 
contagiosa e fatal (não tem tratamento). Esse viru tem como hospedeiro natural o Sylvilagus sp. – coelho silvestre que 
causa tumores cutâneos autolimitantes diferente dos Oryctolagus cuniculus – coelhos domésticos acontece de forma 
aguda generalizada e morre; acomete mais coelhos que vivem em locais externos ou coelhos de criação. Inicialmente 
descrito em animais de laboratório no começo do século XX. Foi introduzido na Austrália em 1950, depois na França. No 
Brasil relato em coelhos silvestres em1969 e em 1977 em coelhos domésticos (SP). 
Poxviridae ( Poxvirus mixomatis) a transmissão ocorre por contato direto ou indireto com secreções de coelhos 
contaminados ou por vetores (mosquitos e pulgas), Aedes aegypti, Anopheles e Culex. apresentam sinais clínicos como 
Blefaroconjutivite e edema de face; tumores disseminados pelo corpo (mixomas), principalmente olhos, nariz, orelhas e 
órgãos genitais e evolui para uma forma que afeta o sistema respiratório – conjuntivite, secreção nasal purulenta e 
alteração pulmonar, pneumonias e acaba vindo a óbito. O diagnostico se baseia no diagnóstico clínico e baseado nos 
achados patológicos e a Confirmação do diagnostico por exames sorológicos M.E. e ELISA. O tratamento não existe, os 
animai que não veem a óbito sozinho são sacrificados. Pode-se fazer histopatológicos, antibioticoterapia a fim de evitar 
infecções secundárias. A maioria dos animais morrem. A profilaxia é feita pela vacinação a partir de 2 meses de idade. 
Mas não existe no Brasil. 
Má-oclusão 
Tem origem genética, traumática; principalmente alimentar (pela falta de fibra) ou metabólica e Crescimento exagerado 
das raízes na direção dos canais lacrimais (epífora) e nos espaços suborbitais (abscessos), pode ter o crescimento 
exagerado dos dentes por não ter o desgaste dos dentes o que causa Dor durante a mastigação gerando anorexia e pode 
causar salivação excessiva e dermatite úmida no queixo ou papada. O diagnóstico é feito pelos sinais clínico baseado no 
exame da cavidade oral (se for nos incisivos dá para ver, se for nos posteriores apenas com o RX) e para fechar o 
diagnóstico é necessário a radiografais da face para avaliar o crescimento da raiz do dente, e tem ou presença de abcesso, 
avalia todos os dentes se tem oclusão. O tratamento é feito pelo corte dos incisivos (pode fraturar o dente) e molares 
(sedação) e extração ou fazer o desgaste, se necessário. A profilaxia é feita pela correção da dieta, utilizando mais 
alimentos fibrosos e corte periódico em animais com propensão genética 
 
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Pododermatite 
Os coelhos por não ter os coxins, eles têm um pelo denso na região de apoio para proteger a pele. Se excesso de peso, piso 
inadequado que provoque atrito, cama úmida e mal assentada, alérgica ou genética. Pode causar uma Fragilidade cutânea 
feridas na região do jarrete doloridas e que podem sangrar que pode causar formação de abscessos e úlceras. O 
diagnóstico é feito pela avaliação clínica e necessário radiografar esse membro para ver se tem infecção óssea. E o 
tratamento é feito de acordo com a ferida, vai ser necessário, Limpeza local com aplicação de antissépticos e 
antibioticoterapia sistêmica – enrofloxacina, sulfa-trimetroprim e debridar a ferida, anti-inflamatório. A profilaxia é 
através de melhora das condições do ambiente. Normalmente, essa ferida acontece ou em todos os membros ou apenas 
nos posteriores 
 
Abscessos 
Podem ocorrer em qualquer parte do corpo que provém de uma lesão infectada por bactérias como P. multocida e S. 
aureus. Pode ocorrer na face por problemas de má oclusão, pode ocorrer nos membros por problemas de pododermatite. 
Os abcessos vêm de uma lesão infectada, que não foi tratada é gerou um abcesso que tem um crescimento progressivo, 
são bem encapsulados e a secreção é caseosa. O diagnóstico é feito pela avaliação clínica e citologia (deve fazer 
diagnóstico diferencial para neoplasia) e deve fazer uma radiografia para verificar se tem comprometimento ósseo, exame 
de sangue. O tratamento é feito através de antibioticoterapia sistêmico e tópico por tempo prolongado –penicilina, 
metronidazol. Pode-se fazer a remoção cirúrgica 
 
Fraturas 
Os ossos longos do coelho são bastante frágeis e fraturam com facilidade, provocada por trauma, pode ocorrer por uma 
contenção inadequada. Sinais clínicos de claudicação agudos, pode ocorrer osteomielite secundária e formação de 
abscessos. Os diagnósticos são através de avaliação clínico e radiológico. O tratamento é feito pela redução com talas e 
ataduras e fixação e estabilização cirúrgica (pino intramedular e fixador externo) 
 
Pneumonia por Pasteurella 
Pasteurella multocida ( bactéria Gram-negativa). Mais comum em coelhos que vivem como pet. O coelho pode ser 
portador assintomático (não apresenta sinal clínico), pode ter a bactéria presente no seu trato respiratório ou desenvolve a 
doença aguda – cura ou forma crônica. A transmissão por contato direto de um animal sadio com um infectado ou 
aerossol. Apresenta sinais clinicos como

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