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Direito_Ambiental - crimes ambientais

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Direito Ambiental 
Aula 05 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
 Centro: Rua Buenos Aires, 56 - 2º, 3º e 5º andares – Tel.: (21) 2223-1327 1 
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Assuntos tratados: 
1º horário 
 Crimes ambientais 
2º horário 
 Crimes em espécie 
 
1º horário 
 
1. Crimes ambientais 
O art. 225, § 3º da CRFB/88 fundamenta a responsabilidade da pessoa jurídica 
por crimes ambientais. 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de 
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder 
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e 
futuras gerações. [...] 
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão 
os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, 
independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 
 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de 
atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos 
imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme 
definidos em lei. [...] 
§ 5º - A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa 
jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições 
compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e 
financeira e contra a economia popular. 
A jurisprudência do STJ e STF afirma que a pessoa jurídica responde por crime 
ambiental. Na doutrina, há controvérsia. A primeira corrente entende que no §3º do 
art. 225, o termo “conduta” é relacionado à pessoa física, sujeita à sanção penal, e o 
termo “atividade” refere-se à pessoa jurídica, sujeita à sanção administrativa. Desse 
modo, admitindo-se a responsabilização da pessoa jurídica, incorreria em bis in idem, 
visto que a pessoa física responsável pela jurídica também será punida. Outro 
argumento dessa corrente é o de que o direito penal é a ultima ratio, sendo 
desnecessária a punição criminal porque já foram aplicadas outras sanções cíveis e 
administrativas. Além de incorrer em ofensa ao devido processo legal, pois a pessoa 
Direito Ambiental 
Aula 05 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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jurídica perderá patrimônio sem a participação do sócio minoritário no curso do 
processo criminal. Essa corrente afirma que o art. 3º da Lei nº 9.605/98 é 
inconstitucional. 
A segunda corrente é majoritária e acompanhada pela jurisprudência dos 
Tribunais Superiores no sentido de que a pessoa jurídica responde criminalmente. 
Aqui, há o entendimento de que não deve ser feita outra leitura do texto 
constitucional do art. 225, § 3º. Tal argumento se fundamenta na teoria do 
funcionalismo, no qual a pessoa responde sempre que houver risco, ofensa a um bem 
jurídico protegido, independente de dolo ou culpa. Ademais, adota-se a dupla 
imputação e por isso não incorre em bis in idem. Outro argumento é que, em razão da 
importância do bem jurídico, que é o meio ambiente, este merece proteção criminal. 
O STJ e STF estipularam alguns requisitos para a responsabilização criminal da 
pessoa jurídica: 
A) Litisconsórcio passivo necessário: Exigido litisconsórcio entre pessoa física e 
pessoa jurídica. A pessoa física também deve constar na denúncia do Ministério 
Público, sob pena de inépcia. 
B) Poder de gestão: Deve-se demonstrar na denúncia que a pessoa física possui 
poder de direção, controle, administração ou gerência. O denunciado deve ter poder 
de comando na empresa. 
C) Sociedade Limitada ou Sociedade Anônima: A denúncia genérica deve ser 
rejeitada por abusividade se realizada contra todas as pessoas do contrato social de 
Sociedade Limitada ou estatuto de Sociedade Anônima. O STJ entende ser abusiva, 
pois o simples fato de a pessoa constar no contrato social não significa que tenha 
praticado conduta para a ocorrência do dano, incorrendo em ausência de nexo causal. 
D) Possibilidade de condenação apenas da pessoa jurídica: O ministro José 
Antonio Dias Toffoli entende ser possível a condenação da pessoa jurídica, ainda que a 
pessoa física seja absolvida. 
Informativo 639 / STF - RE 628582 AgR/RS 
Absolvição de pessoa física e condenação penal de pessoa jurídica 
É possível a condenação de pessoa jurídica pela prática de crime ambiental, ainda 
que haja absolvição da pessoa física relativamente ao mesmo delito. Com base 
nesse entendimento, a 1ª Turma manteve decisão de turma recursal criminal que 
absolvera gerente administrativo financeiro, diante de sua falta de ingerência, da 
imputação da prática do crime de licenciamento de instalação de antena por 
pessoa jurídica sem autorização dos órgãos ambientais. Salientou-se que a 
conduta atribuída estaria contida no tipo penal previsto no art. 60 da Lei 9.605/98 
(“Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do 
território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente 
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poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou 
contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: Pena - detenção, de 
um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente”). Reputou-se 
que a Constituição respaldaria a cisão da responsabilidade das pessoas física e 
jurídica para efeito penal (“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. ... § 3º - As 
condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os 
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, 
independentemente da obrigação de reparar os danos causados”). 
E) Art. 1015, parágrafo único, II, CC/02: Ainda que o ato praticado por pessoa 
física extrapole seus poderes, ou seja, ultra vires, se for realizado em benefício da 
pessoa jurídica, esta também será responsabilizada. 
Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os 
atos pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração 
ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios decidir. 
Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode ser 
oposto a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses: [...] 
II - provando-se que era conhecida do terceiro; 
F) Impossibilidadede denúncia genérica: Ocorre quando o promotor não 
define os fatos com precisão, de modo a comprometer o Princípio da ampla defesa. A 
denúncia genérica deve ser rejeitada. O STF e STJ entendem que em crimes 
multitudinários e societários pode ser admitida a denúncia geral, que é aquela em que 
o promotor não precisa fazer a individualização da conduta de cada agente na 
denúncia, realizando-a no curso do processo, conforme art. 41 do CPP. 
Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as 
suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se 
possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das 
testemunhas. 
G) Criminal compliance: Uma empresa ao delegar atribuições deve criar 
mecanismos de controle das atividades de seus subordinados. 
H) Instrumento de crime: Se a pessoa jurídica não for condenada, mas for 
considerada instrumento de crime ambiental, haverá a liquidação forçada e perda de 
seu patrimônio em favor da União, com base no art. 24 da Lei nº 9.605/98. 
Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim 
de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá 
decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento 
do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional. 
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A lei 9.605/98 regulamentou os crimes ambientais. 
Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos 
nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, 
bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o 
auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da 
conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir 
para evitá-la. 
Esse artigo aborda sobre o art. 13, § 2º e 29, ambos do CP. 
Art. 13, [...] § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e 
podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 
 
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este 
cominadas, na medida de sua culpabilidade. 
Se a função do administrador, diretor e outros for específica, incide o art. 13, § 
2º, CP; se for genérica, prevalece o criminal compliance. 
Nos crimes ambientais, há autoria, co-autoria, participação e a figura do 
garantidor pela dupla imputação. 
O art. 3º da Lei de crimes ambientais afirma que as pessoas jurídicas são 
responsabilizadas administrativa, civil e penalmente. 
Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e 
penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja 
cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão 
colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. 
Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas 
físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato. 
O art. 4º aborda o instituto da desconsideração da personalidade jurídica. Os 
requisitos podem seguir a teoria maior ou menor. O principal elemento da pessoa 
jurídica é a autonomia e quando há a desconsideração, o patrimônio dos sócios são 
atingidos. 
Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade 
for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio 
ambiente. 
A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica é a adotada nos 
crimes ambientais e dispensa a ocorrência de fraude. 
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O art. 6º aduz sobre a aplicação da pena e se assemelha as circunstâncias 
judiciais, previstas no art. 59 do CP para os crimes comuns. 
 Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente 
observará: 
I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas 
consequências para a saúde pública e para o meio ambiente; 
II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse 
ambiental; 
III - a situação econômica do infrator, no caso de multa. 
 
Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à 
personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do 
crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja 
necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: 
I - as penas aplicáveis dentre as cominadas; 
II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; 
III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; 
IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de 
pena, se cabível. 
Nos crimes ambientais, deve-se analisar o art. 6º, pois a lei especial prevalece 
sobre a geral. Em relação aos antecedentes, estes devem ser observados com base na 
legislação ambiental, não importando se o infrator cometeu demais crimes comuns 
previstos no CP. A situação econômica do infrator não é levada em consideração, a 
princípio, para aplicação de pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos. 
O art. 7º dispõe acerca da substituição da pena, comparando-se ao art. 44 do 
CP. 
Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas 
de liberdade quando: 
I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior 
a quatro anos; 
II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do 
condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a 
substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime. 
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a 
mesma duração da pena privativa de liberdade substituída. 
 
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas 
de liberdade, quando: 
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não 
for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a 
pena aplicada, se o crime for culposo; 
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Conheça nossa loja online: www.enfaseonline.com.brII – o réu não for reincidente em crime doloso; 
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do 
condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa 
substituição seja suficiente. 
Parágrafo único - Nos crimes culposos, a pena privativa de liberdade aplicada, 
igual ou superior a um ano, pode ser substituída por uma pena restritiva de 
direitos e multa ou por duas penas restritivas de direitos, exeqüíveis 
simultaneamente. 
No direito ambiental, haverá a substituição quando a pena for inferior a 04 
(quatro) anos. O segundo inciso é subjetivo. A lei é silente em relação a crimes 
cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa. 
Alguns autores sustentam que há três tipos de infração penal: o crime, a 
contravenção penal e a infração sui generis, por conta das penas aplicadas ao usuário 
de drogas. A consequência prática se reflete na reincidência. A Defensoria Pública 
entende que mesmo que não seja infração sui generis, será contravenção penal. 
O art. 8º da lei nº 9.605/98 versa sobre as penas restritivas de direitos para a 
pessoa física e, deve ser interpretado conjuntamente com os art. 21 e 22, que trata das 
mesmas penas, voltadas a pessoa jurídica. 
Art. 8º As penas restritivas de direito são: 
I - prestação de serviços à comunidade; 
II - interdição temporária de direitos; 
III - suspensão parcial ou total de atividades; 
IV - prestação pecuniária; 
V - recolhimento domiciliar. 
 
Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas 
jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são: 
I - multa; 
II - restritivas de direitos; 
III - prestação de serviços à comunidade. 
 
Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são: 
I - suspensão parcial ou total de atividades; 
II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; 
III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, 
subvenções ou doações. 
Multa é diferente de prestação pecuniária. Esta última é paga à vítima ou à 
entidade pública ou privada com fim social, com base no art. 12, da Lei nº 9.605/98. 
Art. 12. A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à 
entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não 
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inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. 
O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que for 
condenado o infrator. 
A multa é paga para o estado, com base no art. 18 e 49, sua base de cálculo é a 
situação econômica do infrator. Depois de fixada a pena base, a multa pode será 
aumentada em vista do valor da vantagem econômica auferida no crime. 
Art. 18. A multa será calculada segundo os critérios do Código Penal; se revelar-se 
ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada até três 
vezes, tendo em vista o valor da vantagem econômica auferida. 
 
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da 
quantia fixada na sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 
(dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. 
O art. 16 da lei em comento aborda sobre o sursis. 
Art. 16. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser 
aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a 
três anos. 
O CP também trata do assunto no art. 77. 
Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, 
poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: 
 I - o condenado não seja reincidente em crime doloso; 
 II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, 
bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício; 
III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código. 
O art. 20 trata da sentença penal condenatória e deve ser remetido ao art. 387, 
IV, CPP e ao 91 do CP. 
Art. 20. A sentença penal condenatória, sempre que possível, fixará o valor 
mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os 
prejuízos sofridos pelo ofendido ou pelo meio ambiente. 
Parágrafo único. Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução 
poderá efetuar-se pelo valor fixado nos termos do caput, sem prejuízo da 
liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. 
 
Art. 387. O juiz, ao proferir sentença condenatória: [...] 
 IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, 
considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido; 
 
 Art. 91 - São efeitos da condenação: 
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; 
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II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de 
boa-fé: 
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, 
alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; 
b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito 
auferido pelo agente com a prática do fato criminoso. 
 
2º horário 
 
Nos artigos 26, 27 e 28, a lei trata ação penal nos crimes ambientais. 
Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública 
incondicionada. 
Parágrafo único. (VETADO) 
 
Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de 
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 
da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde 
que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata o art. 74 
da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 
 
Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, 
aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as 
seguintes modificações: 
 I - a declaração de extinção de punibilidade, de que trata o § 5° do artigo referido 
no caput, dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental, 
ressalvada a impossibilidade prevista no inciso I do § 1° do mesmo artigo; 
II - na hipótese de o laudo de constatação comprovar não ter sido completa a 
reparação, o prazo de suspensão do processo será prorrogado, até o período 
máximo previsto no artigo referido no caput, acrescido de mais um ano, com 
suspensão do prazo da prescrição; 
III - no período de prorrogação, não se aplicarão as condições dos incisos II, III e IV 
do § 1° do artigo mencionado no caput; 
IV - findo o prazo de prorrogação, proceder-se-á à lavratura de novo laudo de 
constatação de reparação do dano ambiental, podendo, conforme seu resultado, 
ser novamente prorrogado o período de suspensão, até omáximo previsto no 
inciso II deste artigo, observado o disposto no inciso III; 
V - esgotado o prazo máximo de prorrogação, a declaração de extinção de 
punibilidade dependerá de laudo de constatação que comprove ter o acusado 
tomado as providências necessárias à reparação integral do dano. 
Nos crimes ambientais, a ação é penal pública incondicionada. 
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Observação: Aos crimes ambientais se aplica o princípio da insignificância, visto 
que o bem jurídico protegido não é meio ambiente, mas sim o equilíbrio ambiental. 
Exemplo: houve um crime de pesca sem autorização que foi aplicado o 
princípio da insignificância, por ter ocorrido em período em que a pesca era permitida 
de modo a não causar o desequilíbrio ambiental. 
A súmula 91 do STJ afirmava que os crimes contra a fauna eram de 
competência da justiça federal. Hoje essa súmula se encontra cancelada. 
Súmula 91 / STJ (CANCELADA) - Compete à Justiça Federal processar e julgar os 
crimes praticados contra a fauna. 
Cumpre mencionar o art. 109, IV da CRFB/88. 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: [...] 
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, 
serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas 
públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar 
e da Justiça Eleitoral; 
Com o cancelamento da súmula, a competência para julgar crimes ambientais é 
estadual, mas os crimes contra fauna pode ser de competência da justiça federal, se 
praticados em detrimento de bens, serviços ou interesse da União. Esse interesse deve 
ser direto. 
A CRFB/88 afirma que incumbe ao Poder Público definir as áreas a serem 
protegidas. 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de 
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder 
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e 
futuras gerações. 
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: [...] 
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus 
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão 
permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a 
integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; 
Cumpre destacar que a pena dos crimes cometidos em áreas de unidades de 
conservação é agravada. 
Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou 
qualificam o crime: [...] 
II - ter o agente cometido a infração: [...] 
e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder 
Público, a regime especial de uso; 
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Observação: O STJ entende que na hipótese de um crime ocorrido dentro de 
uma unidade de conservação criada pela União, cuja fiscalização tenha sido delegada 
ao estado, a competência será da justiça estadual, visto o interesse da União passa a 
ser indireto. 
Para ser proposta a transação penal, com base no art. 27 da lei nº 9.605/98, 
deve haver o laudo de constatação de reparação do dano ambiental. 
 Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de 
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 
da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde 
que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata o art. 74 
da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade. 
O art. 28 da mencionada lei trata do sursis para crimes com pena máxima até 
03 (três) anos, podendo ser o crime cometido com violência ou grave ameaça à 
pessoa. 
Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, 
aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as 
seguintes modificações: 
I - a declaração de extinção de punibilidade, de que trata o § 5° do artigo referido 
no caput, dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental, 
ressalvada a impossibilidade prevista no inciso I do § 1° do mesmo artigo; 
II - na hipótese de o laudo de constatação comprovar não ter sido completa a 
reparação, o prazo de suspensão do processo será prorrogado, até o período 
máximo previsto no artigo referido no caput, acrescido de mais um ano, com 
suspensão do prazo da prescrição; 
III - no período de prorrogação, não se aplicarão as condições dos incisos II, III e IV 
do § 1° do artigo mencionado no caput; 
IV - findo o prazo de prorrogação, proceder-se-á à lavratura de novo laudo de 
constatação de reparação do dano ambiental, podendo, conforme seu resultado, 
ser novamente prorrogado o período de suspensão, até o máximo previsto no 
inciso II deste artigo, observado o disposto no inciso III; 
V - esgotado o prazo máximo de prorrogação, a declaração de extinção de 
punibilidade dependerá de laudo de constatação que comprove ter o acusado 
tomado as providências necessárias à reparação integral do dano. 
Aplica-se a suspensão condicional do processo nos crimes ambientais com 
algumas modificações previstas no supramencionado artigo. 
Para a extinção da punibilidade deve haver laudo de constatação de reparação 
do dano ambiental, previsto no art. 17 da lei ambiental. 
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Art. 17. A verificação da reparação a que se refere o § 2º do art. 78 do Código 
Penal será feita mediante laudo de reparação do dano ambiental, e as condições a 
serem impostas pelo juiz deverão relacionar-se com a proteção ao meio ambiente. 
A suspensão processual nos crimes ambientais é no prazo de 05 (cinco) anos, 
podendo ser prorrogado por mais 05 (cinco) anos, consoante art. 28, II e IV da Lei nº 
9.605/98. 
Através do laudo, se houver a reparação, haverá a extinção da punibilidade, por 
outro lado se não reparar, averiguar-se-á a possibilidade. Se esta não ocorrer, dá-se a 
sentença condenatória. 
 
1.1. Crimes em espécie 
O crime do art. 41 é o crime de incêndio, que não se confunde com o crime do 
art. 250, § 1º, II, “h” do CP. 
Art. 41. Provocar incêndio em mata ou floresta: 
Pena - reclusão, de dois a quatro anos, e multa. 
Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de detenção de seis meses a um 
ano, e multa. 
 
Art. 250 - Causar incêndio,expondo a perigo a vida, a integridade física ou o 
patrimônio de outrem: 
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. 
§ 1º - As penas aumentam-se de um terço: [...] 
II - se o incêndio é: [...] 
h) em lavoura, pastagem, mata ou floresta. 
Pelo CP, na lavoura e na pastagem a pena é aplicada em dobro do limite 
imposto pela lei de crimes ambientais. 
O crime do art. 65 trata da pichação e teve redação dada pela Lei nº 12.408/11. 
Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano: 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. 
§ 1o Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu 
valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano 
de detenção e multa. 
§ 2o Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar 
o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que 
consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do 
bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e 
a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos 
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governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio 
histórico e artístico nacional. 
Pelo CP, não se admite a aplicação do crime de dano culposo. Todavia, na lei de 
crimes ambientais, há essa previsão no art. 62, parágrafo único. 
Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar: 
I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial; 
II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar 
protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial: 
Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. 
Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de 
detenção, sem prejuízo da multa. 
O art. 42 trata de crime múltiplo e se refere a fabricação, venda, transportação 
ou soltura de balões. 
Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar 
incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou 
qualquer tipo de assentamento humano: 
Pena - detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas 
cumulativamente. 
O art. 37 trata de uma causa excludente da ilicitude no abate de animal em 
determinadas situações. 
Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado: 
I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família; 
II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora 
de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade 
competente; 
III – (VETADO) 
IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão 
competente. 
Observação: Os incisos II e IV tratam de exercício regular de direito.

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