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Revisão de Radiologia Torácica

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21/02/2016 
1 
Revisão de 
Radiologia 
Torácica 
Revisão de literatura 
RADIOLOGIA 
TORÁCICA 
REVISÃO 
TEÓRICA 
Goodman, Lawrence R. Felson‟s 
principles of chest roentgenology. 
Philadelphia: Saunders/Elsevier, 2007 
Benjamim Felson (1913-1988) 
Renomado radiologista tóracico de Cincinnati 
responsável por muitos dos termos de uso cotidiano 
na comunidade anglófona de radiologistas. 
Dr. Felson is 
seen here 
discussing an x-
ray in 1978. 
(From the 
Benjamin Felson 
archival 
collection) 
FELSON, Benjamin; FELSON, Henry. Localization of Intrathoracic 
Lesions by Means of the Postero-Anterior Roentgenogram: The 
Silhouette Sign 1.Radiology, v. 55, n. 3, p. 363-374, 1950. 
21/02/2016 
2 
Padrões Radiológicos 
• Se parte de um pulmão é hiperdensa (padrão alveolar, 
consolidação, densidade de líquido, sem ar), ela pode afetar 
nossa habilidade de ver estruturas adjacentes. 
• Podemos usar essas alterações para auxiliar-nos a detectar e 
localizar doenças no pulmão. 
(GOODMAN, 2007) 
Padrões Radiológicos 
• Existem cinco densidades radiológicas básicas. Em ordem de 
aumento de densidade elas são _______________, 
_______________,_______________, 
_______________, _______________. 
(GOODMAN, 2007) 
gás 
gordura líquido/tecidos moles 
ossos metal/constraste 
• A imagem demonstra 
um tubo de testes 
contendo, de cima para 
baixo, ar, óleo 
(gordura), água e 
metal (ou osso). 
• Cálcio é o exemplo de 
densidade de metal 
presente no corpo. 
• Observe a superfície 
distinta entre cada 
densidade. 
Aplicação 
• Estruturas anatômicas são reconhecidas em uma radiografia 
por suas diferenças de densidade. 
• Essas quatro densidades básicas mantêm o radiologista no 
emprego. 
(GOODMAN, 2007) 
• Radiografia de Tórax. 
• O coração e músculos 
possuem densidade de 
tecidos moles. 
• O pulmão e a bolha 
gástrica possuem 
densidade de gases/ar. 
• Os planos adiposos 
entre os músculos são 
fracamente visíveis. 
• O “L” possuem 
densidade metálica e as 
costelas possuem 
densidade de metal. 
• O coração, aorta e 
diafragmas são vistos 
delimitados devido sua 
densidade de tecidos 
moles estar adjacente à 
densidade de ar. 
• A parede interna do 
estômago é visível devido 
o conteúdo de ar estar em 
contato com a parede de 
tecidos moles. 
• De mesma forma, o fígado 
e o diafragma direito não 
podem ser discernidos, 
devido ambos possuírem 
densidade de tecidos 
moles. 
21/02/2016 
3 
Assim 
• O coração, aorta e sangue, assim como o fígado, baço e 
músculos, são todos de densidade de tecidos moles. 
• De mesma forma é o pulmão sem ar. 
• Duas substâncias de mesma densidade, em contato direto, não 
podem ser diferenciadas entre si em uma radiografia. 
• Esse fenômeno, a perda da silhueta (contorno) radiográfico, é o 
sinal da silhueta. 
(GOODMAN, 2007) 
 
• Duas caixas, criando um modelo do coração e 
aorta. 
• O coração e aorta ascendente estão na mesma 
caixa, enquanto a descendente está em outra. 
• Conclusão: uma interface não é visível quando 
duas áreas de densidade similar tocam-se. 
• Radiografia lateral de 
tórax com aorta de 
paredes 
ateroscleróticas 
(calcificadas). 
• O coração e aorta 
ascendente são 
anteriores (A) e a aorta 
descendente é posterior 
(D). 
• Sinal da Silhueta 
„normal‟: coração está 
sobre a parte anterior 
do diafragma esquerdo. 
Interfaces 
• Lobo médio e língula estão em contato com o coração, e são 
estruturas anteriores. 
• Lobos inferiores são inferiores e posteriores à fissura oblíqua, 
não estão em contato com as bordas cardíacas que são 
anteriores, mas estão em contato com o diafragma. 
• Doenças no lobo inferior sobrepõe-se ao hilo e coração, mas não 
obscurecem suas silhuetas por não estarem em contato direto. 
• A aorta descendente não é visível quando há uma consolidação 
de lobo inferior. 
 
 
 
(GOODMAN, 2007) 
 
21/02/2016 
4 
Interfaces 
• A borda cardíaca superior e aorta ascendente são estruturas 
anteriores à direita. 
• A aorta ascendente é posterior e à esquerda. 
• Lateralmente, o botão aórtico e a traqueia estão no meio do 
tórax. 
• O lobo superior direito ocupa o meio e ápice do tórax, 
delimitado pela fissura horizontal e anterior à fissura oblíqua. 
Consolidações do lobo superior direito causam sinal da silhueta 
na aorta ascendente e interface traqueopulmonar direita. 
• O lobo superior esquerdo ocupa posição anterior e medio-
superior. Consolidação da parte superior desse lobo oblitera 
átrio esquerdo, botão aórtico e mediastino médio. 
(GOODMAN, 2007) 
 
21/02/2016 
5 
Woman in labor: “Can‟t. Shouldn‟t. Didn‟t. 
Won‟t.” 
Husband: “Doctor, what‟s wrong with my 
wife?” 
Obstetrician: “Contractions!” 
Revisão 
• Pelas descrições do filme em PA, localize a lesão: 
• (a) Consolidação pulmonar oblitera borda cardíaca esquerda: 
_______________ 
• (b) Consolidação pulmonar oblitera o botão aórtico: 
_________________ 
• (c) Uma pneumonia na base pulmonar direita falham em 
obliterar o coração: ____________________________ 
• (d) Uma pneumonia na base pulmonar esquerda oblitera o 
coração: _______________ 
• (e) Uma pneumonia obscurece a aorta descendente: 
_________________ 
(GOODMAN, 2007) 
 
língula 
lobo superior esquerdo 
lobo inferior direito (provavelmente) 
lobo médio 
lobo inferior esquerdo 
Interfaces 
• Na radiografia normal, nós vemos a traqueia e brônquios 
proximais devido eles estarem envolvidos por tecidos moles do 
mediastino. No pulmão, entretanto, os brônquios não são 
visíveis. As únicas estruturas que se ramificam visíveis nos 
pulmões são os vasos sanguíneos (densidade de tecidos moles) 
contornados por ar. 
(GOODMAN, 2007) 
 
Brônquios: tubulares à direita (mesmo plano) e 
circulares à esquerda (perpendiculares ao plano) 
Broncogramas Aéreos 
• Podemos ver brônquios normais em uma radiografia? Claro que 
podemos! 
• Quando o pulmão está consolidado e os alvéolos contêm ar, o 
pulmão denso delineia os brônquios cheios de ar. 
• A visualização do ar em brônquios intrapulmonares é o sinal do 
broncograma aéreo. 
(GOODMAN, 2007) 
 
21/02/2016 
6 
Brônquio(B) e Vaso(V) antes e depois da 
consolidação 
Quando não há broncograma aéreo 
• Consolidações pulmonares periféricas ou doença intersticial não 
causam opacificação suficiente para produzir um broncograma 
aéreo. 
• Condições que hiperinsuflam os pulmões não causam 
broncogramas aéreos. 
(GOODMAN, 2007) 
 
Outros usos 
• Existem outros usos para o broncograma aéreo? Se você ver 
brônquios cheios de ar que estão muito próximos, isso é 
evidência de colapso pulmonar. Esse aglomerado de 
broncogramas aéreos é sugestivo de atelectasia não obstrutiva. 
 
 
• Várias doenças podem causar bronquiectasia. Ao invés dos 
brônquios afinarem-se, eles dilatam-se, mesmo seus segmentos 
periféricos. 
(GOODMAN, 2007) 
 
• Bronquiectasia é difícil 
de diagnosticar em 
radiografias. 
• É perceptível brônquios 
dilatados e espessados. 
• Em TC 
• Brônquios percorrendo o 
plano axial são tubulares 
(seta reta) e brônquios 
perpendiculares são 
circulares (seta curva). 
• A outra TC mostra 
brônquios dilatados 
cheios de secreção. 
21/02/2016 
7 
Efeito de Adição Efeito Tangencial 
Nível hidroaéreo Padrões de Lesões Pulmonares 
21/02/2016 
8 
• O ar nos pulmões é substituído por material com densidade de 
tecidos moles, como sangue, exsudato ou células neoplásicas. 
• A atenuação aumentada do parênquima pulmonar causa 
obscurecimento dos vasos pulmonares, sem perda significante 
de volume, no segmento afetado. 
• Aerobroncogramas podem ser encontrados; 
• Distribuição lobar ou segmentar;• Bordas mal-definidas; 
• Nódulos nos espaços aéreos; 
• Tendência a coalescer; 
• Distribuição em asa-de-morcego ou em borboleta; 
• Mudança rápida com o tempo. 
Opacidades alveolares (air filling) 
21/02/2016 
9 
Padrões Radiológicos 
Usual interstitial pneumonia (UIP). A: PA chest radiograph shows medium to coarse reticular 
ILD with honeycombing, in a predominantly bibasilar and subpleural distribution. Lung 
volumes are decreased. 
• Idiopathic 
pulmonary 
fibrosis. 
Small volume 
lungs with 
extensive 
• reticular 
shadowing 
and early 
„honeycombs‟ 
in the lower 
zones. 
• Processos que espessam ou revestem o interstício 
parenquimatoso do pulmão, produzindo uma fina rede de linhas, 
com espaços transparentes intervenientes da ordem de 1 a 2 
mm de diâmetro. 
• Pode ser determinado por preenchimento ou colapso parcial dos 
alvéolos, por espessamento intersticial, por aumento do volume 
sanguíneo capilar, ou por expiração normal. Pode vir 
acompanhado de broncograma aéreo, o que muitas vezes leva a 
confundir com áreas de consolidação; porém, o que o diferencia 
destas é a identificação das marcas vasculares na opacidade em 
vidro fosco. 
 
Reticular Fina (Ground-glass) 
• Os espaços intervenientes tem 3 a 10 mm de diâmetro. 
• Caracteriza-se pela presença de espaços císticos com ar, de 
paredes fibrosas finas e bem-definidas, delineadas pelo 
epitélio bronquiolar. Resulta da destruição de alvéolos e perda 
da arquitetura acinar e é associada com fibrose pulmonar. 
• Apresenta um padrão característico na TCAR, com cistos 
subpleurais com paredes espessas que compartilham paredes e, 
quando avançado, geralmente formam empilhamentos em 
camadas múltiplas. 
Reticular Média (honeycomb) 
Imagem localizada de rariografia frontal do tórax mostra padrão reticular 
basal em paciente portador de fibrose pulmonar idiopática. No corte de 
TC na plano coronal é possível observar o padrão de cistos de 
faveolamento na periferia dos pulmões. 
21/02/2016 
10 
• Um padrão intersticial reticulonodular é producido pela 
sobreposição de sombras reticulares, ou pela presença de 
sombras reticulares e nódulos pulmonares. Enquanto é 
relativamente comum em uma radiografia torácica, poucas 
doenças possuem esse padrão-patológico. Exemplos: silicose, 
sarcoidose pulmonar, linfagite carcinomatosa. 
Padrão Retículo-nodular Reticular Grosseiro 
• Espaços císticos causados por destruição de parênquima. Ex.: 
pneumonia intersticial usual, sarcoidose pulmonar, histocitose 
das células de Langerhan do pulmão. 
 
• Constituem pequenas lesões arredondadas no interstício 
pulmonar. São homogêneos (não apresentam bronquiologramas 
ou alveologramas aéreos) e bem definidos, suas margens são 
nítidas e circundadas por pulmão aerado. 
• Opacidades miliares (<2mm) 
• Micronódulos (2 a 7 mm) 
• Nódulos ( 7 a 30 mm) 
• Massas tumorais (> 30 mm) 
Opacidades nodulares 
CASO 1 
Caso – História Clínica 
• Homem de 27 anos, alto e magro, aparentemente saudável. Sem 
doenças pulmonares subjacentes. 
• Veio ao hospital sob a reclamação de pleurodinia que durava por 
duas semanas, sem lembrar o começo da dor aguda. 
• Aparentemente, estava em boa condição. 
 
 
• Após o exame clínico, o único achado patológico era o 
decréscimo dos murmúrios no pulmão direito. 
• Testes laboratoriais foram normais. 
MICHAELIDES ET AL. (2008) 
 
21/02/2016 
11 
Processamento digital da 
imagem 
Diagnóstico mais provável ? 
Discussão e Evolução 
• Radiografia de tórax mostrou um grande pneumotórax do lado 
direito. 
 
• Grande pneumotórax na direita, com desvio da traqueia para a 
esquerda. 
• Hiperemia passiva no pulmão esquerdo. 
MICHAELIDES ET AL. (2008) 
Seguimento 
• Imediatamente admitido na sala de cirurgia, onde foi feita a 
aplicação de pressão negativa por meio de um cateter de 
drenagem 40F. 
 
• Após 35 minutos, ele estava sintomático, tosse seca aguda, 
pleurodinia direita, dispneia, mas hemodinamicamente estável. 
 
• Foi realizada outra radiografia para verificar. 
MICHAELIDES ET AL. (2008) 
21/02/2016 
12 
Diagnóstico mais provável ? 
Edema Pulmonar por Reexpansão 
• A radiografia de tórax demonstra opacidades broncoalveolares 
no pulmão direito. 
 
• A rápida reexpansão gerou infiltrações broncoalveolares 
(edema pulmonar) no pulmão direito. 
 
• Após 24 horas, foi realizada nova radiografia de tórax. 
MICHAELIDES ET AL. (2008) 
Diagnóstico mais provável ? 
Radiografia Normal de Tórax 
• É demonstrada a completa remissão dos infiltrados pulmonares. 
• O cateter foi reposicionado. 
MICHAELIDES ET AL. (2008) 
Discussão 
21/02/2016 
13 
Edema pulmonar por reexpansão 
• Fatores predisponentes: 
– Duração prolongada do pneumotórax 
– Grande pneumotórax 
– Jovens (<40 anos) 
– Rápida reexpansão 
 
 
 
Michaelides M, Kakani S, Retsilas I (2008, Jun 6). 
Unilateral pulmonary edema after rapid re-expansion of 
spontaneous pneumothorax, {Online}. 
DOI: 10.1594/EURORAD/CASE.5343 
 
MICHAELIDES ET AL. (2008) 
PNEUMOTÓRAX 
Discussão 
Definição 
• Acúmulo de ar dentro da cavidade pleural. 
• Comumente é uma complicação de trauma torácico. 
• (PLANNER, 2007) 
• Pneumotórax refere-se a ar ou gás na cavidade pleural e pode 
ser espontâneo, traumático ou terapêutico. 
• (ROBBINS, 2010) 
(PLANNER, 2007; ROBBINS, 2010) 
Etiologia 
• Pneumotórax Traumático: É a causa mais comum de 
pneumotórax. Podem causar Pneumotórax por dois mecanismos 
diferentes: 
– elevacão aguda da pressão intratorácica 
– laceracão da árvore brônquica 
– Fratura de costela pode lacerar o pulmão e causar pneumotórax. 
• Pneumotórax espontâneo (Primário): Os pacientes apresentam, 
com frequência, blebs ou bolhas nos ápices pulmonares, 
responsáveis pela ocorrência de pneumotórax espontâneo. 
• Pneumotórax espontâneo (Secundário): Muitos apresentam 
bolhas, cistos ou cavidades associados. 
• Pneumotórax hipertensivo: Decorre de um defeito pleural tipo 
válvula de retencão. 
(BRANT, 2012) 
Fisiopatologia 
• O pneumotórax espontâneo pode complicar qualquer forma de 
doença pulmonar que cause ruptura de um alvéolo. 
• Uma cavidade de abscesso que se comunique diretamente com o 
espaço pleural ou com o tecido intersticial pulmonar também 
pode levar ao escape de ar. 
• Na última circunstância, o ar pode dissecar a substância 
pulmonar ou voltar pelo mediastino (enfisema intersticial), 
eventualmente entrando na cavidade pleural. 
• O pneumotórax mais comumente associa-se a enfisema, asma e 
tuberculose. 
(ROBBINS, 2010) 
Classificação 
• Três tipos: 
– Simples – sem comunicação com atmosfera ou mediastino. Sem 
deslocamento da linha média. Bordas da pleura visceral são visíveis. 
Perda de volume no lado afetado (hemidiafragma elevado). 
– Comunicante – defeitos na parede torácica estão presentes. 
– Tensão – acúmulo progressivo de ar sob pressão dentro da cavidade 
pleural; leva à deslocamento do mediastino com compressão do 
pulmão contralateral e grandes vasos. Assim, está associado com 
deslocamento do mediastino para o lado contralateral. Procurar por 
aumento de lucência no recesso costofrênico (sinal do sulco 
profundo). 
(PLANNER, 2007) 
21/02/2016 
14 
Curso Clínico 
• Pode apresentar o mesmo significado clínico que uma coleção de 
líquidos nos pulmões, por causar compressão, colapso e 
atelectasia. 
• (ROBBINS, 2010) 
(ROBBINS, 2010) 
Achados Radiológicos 
• Ortostatismo: 
– Pulmão é desviado inferior e medialmente 
– Pleura visceral é visível 
– Ausência do trama vascular após a pleura visceral 
• Decúbito: 
– Pulmão é desviado lateral e posteriormente 
– Hemitórax comprometido hipodenso 
– Bordas do diafragmae mediastino mais bem definidas 
– Sinal do Sulco Profundo: sulco costodiafragmático profundo 
(BRANT, 2012; PLANNER, 2007) 
Pleura visceral 
Pneumotórax simples. 
A borda pulmonar direita é fracamente 
visível em filme inspiratório. Em 
expiração, o pneumotórax torna-se 
claramente evidente. 
Pneumotórax de tensão 
Caso 01 - Grande pneumotórax do lado esquerdo com deslocamento contralateral do 
mediastino. 
Caso 02 – Barotrauma associado com ventilação resulta em acúmulo de ar dentro do 
espaço pleural com egresso limitado de ar. Como resultado, há deslocamento 
mediastinal contralateral. Há sinal do sulco profundo associado. 
Pneumothorax Complicating 
ARDS. Posteroanterior chest 
film in a 41-year-old woman 
with ARDS and recurrent 
pneumothoraces reveals a left 
apical (straight arrows) and 
subpulmonic (curved arrow) 
pneumothorax despite the 
presence of a chest tube. 
21/02/2016 
15 
EDEMA 
PULMONAR 
Discussão 
Tipos de Edema Pulmonar 
• Edema hidrodinâmico 
– Aumento de pressão hidrostática (aumento da pressão venosa 
pulmonar): insuficiência esquerda, sobrecarga de volume, obstrução 
de veia pulmonar; 
– Decréscimo da pressão oncótica: hipoalbuminemia, síndrome 
nefrótica, doença hepática, perda de proteínas por enteropatias; 
– Obstrução linfática 
• Edema por lesão microvascular (lesão alveolar) 
– Infecções, aspiração de líquido, inalação de gases, choque, trauma, 
radiação; 
• Edema de causa indeterminada 
– Altas altitudes 
– neurogênico 
(ROBBINS, 2010) 
Linhas de Kerley 
• Linhas A de Kerley: opacidades lineares que estendem-se da 
periferia aos hilos; são causados por distensão dos canais 
anastomóticos entre linfáticos periféricos e centrais. 
• Linhas B de Kerley: linhas horizontais curtas, situam-se 
perpendicularmente à superfície pleural na base pulmonar; elas 
representam edema do septo interlobular. 
• Linhas C de Kerley são opacidades reticulares na base do 
pulmão, representando linhas B de Kerley na superfície. 
• Esses sinais radiológicos sugerem edema pulmonar 
cardiogênico. 
(BRANT,2012) 
Edema 
• Edema intersticial agudo 
– Espessamento septal (interlobulares); 
– Líquido nas fissuras; 
– Derrame pleural; 
• Edema alveolar 
– Opacidades do espaço aéreo - centrais (asa de borboleta); 
– Derrame pleural; 
– Cardiomegalia; 
– Cefalização do fluxo (vasos dos lobos superiores mais calibrosos). 
(BRANT,2012) 
Linhas A de Kerley (setas) 
 Linhas B de Kerley (cabeças de seta brancas) 
 Linhas C de Kerley (cabeças de seta pretas) 
• Edema alveolar 
(setas brancas) 
e edema 
intersticial 
(setas prestas). 
21/02/2016 
16 
Padrão em asa de morcego/borboleta 
CASO 2 
Caso 
• Paciente apresentando dispneia leve e dificuldade para 
exercitar-se. 
93 94 
Opções 
A. Embolia séptica 
B. Osteossarcoma metástico 
C. Tuberculose “velha” 
D. Exposição à asbestos 
95 
Diagnóstico mais provável ? 
21/02/2016 
17 
Discussão 
Doença pleural associada à asbesto 
• Sais de ácido salicílico 
• 90% dos asbestos nos USA são asbestos brancos (chrysotile) 
ocorrendo em trabalhadores automotivos e da construção 
• Partículas de asbestos invocam resposta hemorrágica nos 
pulmões 
– Fibras são cobertas com material similar à ferritina, resultando em 
corpos ferruginosos 
– Produzem seus danos em bronquíolos e alvéolos 
• Afeta lobos inferiores primeiro 
• A presenção de mudanças no parênquima diferenciam 
asbestoses de doença pleural relacionada à asbestose. 
– Opacidades são pequenas e com formato irregular. 
– Silhueta cardíaca pode tornar-se indefinida. 
98 
Achados em imagem 
• Todos os pacientes, com doença pleural associada à asbestos 
possuem, por definição, algum envolvimento pleural. 
• Envolvimento pleural sem doença do parênquima é comum 
• Placas pleurais parietais no pulmão médio é a mais comum 
desordem relacionada à asbestos e é usualmente bilateral Elas 
ocorrem mais frequentemente nos 6-9 interespaços usualmente 
deixando o ápices e bases pulmonares e o envolve a pleura 
parietal 
• Espessamento pleural difuso: menos comum que as placas; 
envolve a pleura diafragmática, aumenta ângulo costofrênico 
• Calcificação pleural: ocorre em 50 % das doenças relacionadas 
à asbestos, especialmente na pleura diafragmática 
99 
Pleural calcification, 
asbestos exposure. White 
arrow points to a calcified 
pleural plaque of asbestos-
related pleural disease 
seen en face. The overall 
appearance of the plaque 
has been likened to a holly 
leaf (“folhas finas”) and 
the dense white edge of 
the plaque is called 
a rolled edge (“magem 
folheada”). The black 
arrows point to many of 
the calcified pleural 
plaques seen in profile. 
100 
CAPELOZZI, VERA LUIZA. Asbesto, asbestose e câncer: critérios diagnósticos. J. 
Pneumologia [online]. 2001, vol.27, n.4, pp. 206-218. ISSN 1678-4642. 
Four doctors are duck hunting. 
As the ducks fly over, the internist says, “It looks 
like a duck, smells like a duck, and quacks like a 
duck. I just need a second opinion.” By the time he 
is ready, the ducks are gone. 
The radiologist says, “It looks 
like a duck, smells like a duck, and quacks like a 
duck. I need another view.” By the time he is ready, 
the ducks are gone. 
The surgeon just shoots and says, “Holy mackerel, 
what did I just shoot?” 
The pathologist says, “I think they were ducks, but 
I will need more tissue.” 
21/02/2016 
18 
CASO 3 
CASO 
• Mulher de 62 anos com enfisema 
104 
105 
Fro
n
tal C
h
est R
ad
io
grap
h
 w
ith
 C
lo
se
-U
p
 
106 
Opções 
A. Actinomicose 
B. Capa pleural apical 
C. Tumor de Pancoast 
D. Tuberculose “antiga” (curada) 
E. Metastases 
F. Lipoma Pleural 
107 
Opções 
A. Actinomycosis (infecção bacteriana – causa abcessos 
pulmonares ou cavidades pulmonares) 
B. Apical Pleural Cap (densidade curva no ápice pulmonar) 
C. Tumor de Pancoast (sem destruição de arcos costais) 
D. Old Tuberculosis (nódulos pulmonares para-hilares ou nos 
lobos superiores) 
E. Metastasis (são associadas com destruição de costelas) 
F. Pleural Lipoma (lesões convexas de crescimento lento que 
formam ângulos obtusos com a pleura) 
108 
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19 
Diagnóstico mais provável ? 
Lipoma pleural 
(Considerações Gerais) 
• Tumor benigno da pleura mais comum 
• Acredita-se que origina-se na pleura parietal estendendo-se 
aos espaços subpleurais, pleurais ou extrapleurais. 
• Lento crescimento, encapsulado 
• Pode tornar-se razoavelmente grande 
110 
Pleural Lipoma. Above: White arrow points to a soft tissue mass in the right lung 
apex along the lateral chest wall which forms obtuse angles where it meets the 
chest wall (yellow arrows) suggesting a pleural or extrapleural location. 
111 
Achados em Imagem 
• Interfaces com o pulmão lisas 
• Levemente convexa 
• Usualmente com orientação vertical relativa à parede torácica 
• Bordas formam um ângulo obtuso com a parede torácica 
– Lesões no parênquima provocam, classicamente, ângulos obtusos. 
• Sem erosão de costelas ou destruição óssea 
• A massa irá aparentar mais densa que gordura em uma 
radiografia convencional devido sua interface com ar pulmonar. 
• Em TC, possui densidade lipídica(−50 to −120 HU) 
112 
• Achados clínicos : usualmente sem sintomas. Quando existem, 
podem ser tosse, dor nas costas, dispnéia em esforço ou tórax 
“pesado”. 
• Diagnóstico diferencial: 
– Metastases -- associated with rib destruction 
– Extrapleural hematoma 
– Neurofibromas 
– Pleural fibroma 
– For diaphragmatic lipomas (most posterolateral and on the left), 
the differential includes hernia or eventration 
 
113 
CASO 4 
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Opções 
• A. Noz aspirada 
• B. Pneumonia 
• C. Pseudotumour 
• D. Artefato 
Diagnóstico mais provável ? 
Pseudotumour 
• Frontal and lateral views of an 89 year-old female with an oval 
soft tissue density superimposed on the minor fissure on both 
the frontal and lateral views. The lesion has slight "points" 
where it abuts the minor fissure, a sign of a "pseudotumour" or 
"vanishing tumour" in the minor fissure. There are usually more 
signs associated with congestive heart failure than are seen in 
this patient. 
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21 
Pseudotumour / Vanishing Tumor of the Lung 
• Sharply marginated collection of pleural fluid contained either 
within an interlobar pulmonary fissure or in a subpleural 
location adjacent to a fissure 
• Result from transudation from the pulmonary vascular space 
• Commonly manifest as incidental radiographic findings in 
patients with congestive heart failure 
– Other causes of transudates include 
• Hypoalbuminemia 
• Renal insufficiency 
 
• Imaging findings 
• o Lenticular or biconvex contour 
• o Located along the course of interlobar fissures 
• § Most occur in the minor (horizontal) fissure (more than 
75%) and are seen on both the frontal and lateral radiograph 
• § Those that occur in the oblique or major fissure may 
only be seen on the lateral view well 
• § Infrequently, they occur in the horizontal and oblique 
fissures simultaneously 
• o Most are less than 4 cm in size 
 
• Management 
• o The underlying condition is managed 
• o Typically an incidental finding that has minimal impact on 
patient management 
• · Patients who develop pseudotumors tend to develop time 
repeatedly when the underlying condition causing the transudate (like 
CHF) returns 
• · Pseudotumors may be erroneously diagnosed as parenchymal 
lung nodules or masses 
• · Presence of an interlobar pleural effusion does not always 
correspond to the severity of the left heart failure 
• o Occasionally, it may be the only sign of cardiac decompensation 
 
• Clinical Pearl: “Pseudotumors” are most commonly encountered 
in congestive heart failure. As the congestive heart failure 
resolves, the loculated fluid disappears (“vanishing tumor”). 
(GOODMAN, 2007) 
21/02/2016 
22 
Referências Específicas 
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diagnostic radiology. Lippincott Williams & Wilkins, 2012. 
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essentials. Lippincott Williams & Wilkins, 2008. 
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anatomy for students. Elsevier Health Sciences, 2009. 
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Interpretação radiológica. Interpretação radiológica, 2000. 
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of Chest Radiology. Cambridge University Press, 2007. 
• STANDRING, Susan. Gray‟s anatomy. The anatomical basis of clinical 
practice, v. 3, 2008. 
• WEBB, Wayne Richard; BRANT, William E.; MAJOR, Nancy M. 
Fundamentals of body CT. Elsevier Health Sciences, 2006. 
• WEBB, W. Richard; HIGGINS, Charles B. Thoracic imaging: pulmonary 
and cardiovascular radiology. Lippincott Williams & Wilkins, 2010. 
Referências 
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Edição. Londres: Churchill Livingstone Elsevier, 2015. 2 Volumes. 
• ADAM, ANDY; DIXON, ADRIAN K. Grainger & Allison's Diagnostic Radiology. 5ª 
Edição. Londres: Churchill Livingstone Elsevier, 2008. 2 Volumes. 
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São Paulo , v. 46, n. 6, Dec. 2013 . Available from 
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39842013000600341&lng=en&nrm=iso>. access on 01 Mar. 2014. 
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842013000600005. 
• BRANT, WILLIAM E.; HELMS, CLYDE A. Fundamentals of Diagnostic Radiology. 3ª 
Edição. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2012. 4 Volumes. 
• BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de 
Educação Superior. Resolução n.4, CNE/CES de 7/11/2001. Institui diretrizes 
curriculares nacionais do curso de graduação em medicina. Diário Oficial da União. 
Brasília, 9 nov. 2001; Seção 1, p. 38. Disponível em: URL: 
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pedf/CES04.pdf 
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NASCIMENTO, AUGUSTO VOLTAIRE. Estudo comparativo para avaliação das falhas 
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primária à saúde no SUS. Escola de Saúde Pública do Ceará, 2002. 
 
 
Referências 
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2009. 506 páginas. 
• PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAÚNA. Programa de Saúde da Família - PSFs. Itaúna, 2013. 
Disponível em: http://www.itauna.mg.gov.br/site/secretarias/saude/programa-de-saude-familia-psf. 
Acesso em: 1 março. 2014. 
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• tórax em um hospital universitário (Salvador, Bahia). Radiol Bras 1999;32:243–6. 
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experiência da USS. Rev. bras. educ. med., Rio de Janeiro , v. 38, n. 2, p. 269-274, June 2014 . 
Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
55022014000200014&lng=en&nrm=iso>. access on 20 Apr. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-
55022014000200014. 
Mesotelioma 
• Possui formas benigna e maligna. 
• Tumor maligno mais comum da pleura. 
• Múltiplasmassas tumorais envolvendo predominantemente a 
pleura parietal, confinando o pulmão com um folheto espesso 
parecendo tumor. 
• Forte associação com exposição à asbestos. Também associa-se 
com inflamação crônica e irradiação. 
• Disseminação hematogênica ou via linfática, para linfonodos, 
pulmões e fígado. 
Achados 
• Extensivas massas pleurais lobuladas frequentemente 
extendendo-se sobre a superfície mediastinal pleural. 
• Perda de volume no pulmão. 
• Assoacia-se à efusão pleural. 
• Calcificações pleurais (25%). 
• Extensão através de fissuras interlobulares e destruição de 
costelas (20%). 
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23 
Diagnóstico Diferencial 
• Fibrose pleural pós-infecciosa 
• Pós-empiema 
• Doença pleural metastática 
Mesotelioma. Massas 
pleurais lobuladas na 
zona superior 
esquerda. 
Nesse caso, há massas lobuladas 
mais extensivas, confinando o 
pulmão direito. 
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Mesotelioma pleural com metástases ósseas e 
em linfonodos 
• Em TC, foi revelado estado avançado de uma afecção malígna 
da pleura no pulmão direito, caracterizada por perda de volume 
no hemi-tórax, um envolvimento do hemitórax, parede torácica, 
mediastino e diafragma. Foram perceptíveis áreas osteolíticas 
no corpo do esterno, C7, D2 e D11. 
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