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Capítulo 19 Retração e Fluência José Zamarion F Diniz (1) – Zamarion e MillenJosé Zamarion F. Diniz (1) Zamarion e Millen Consultores S/S Juliana Ferreira Fernandes (2) – EPUSP Selmo Chapira Kuperman (3) – Desek LTDA. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia R t ã A retração no concreto está associada a Retração A retração no concreto está associada a deformações em pastas de cimento (principalmente, devido a sua perda de água) argamassas e concretosdevido a sua perda de água), argamassas e concretos, sem que haja qualquer tipo de carregamento, reações químicas deletérias e expansivas ou variaçõesquímicas deletérias e expansivas ou variações térmicas. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Ti d R t ãTipos de Retração • Retração plástica (plastic shrinkage);• Retração plástica (plastic shrinkage); • Retração devida à contração química ou deformação autógena (autogenous);autógena (autogenous); • Retração por secagem ou hidráulica (hydraulic shrinkage); • Retração por carbonatação (carbonation shrinkage). •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia E i d R t ã O ensaio para determinar a retração hidráulica livre, tanto Ensaios de Retração p ç , para o concreto quanto para a argamassa, é de simples execução e consiste em medir a variação de comprimento d d l d t Há á idos corpos-de-prova ao longo do tempo. Há várias normas sobre ensaios de retração do concreto, dentre elas está a norma brasileira ABNT NBR 12650:1992norma brasileira ABNT NBR 12650:1992. Figura 1 – Ensaio de retração em corpos-de-prova prismáticos no Laboratório Federal Suíço de Pesquisa e T t d M t i i (EMPA M t i l S i & T h l ) Z i S í •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Teste de Materiais (EMPA Material Science & Technology), Zurique, Suíça. Fl ê i Um material apresenta fluência (creep) se, sob tensão Fluência p ( p) , constante, sua deformação aumenta no tempo, como indicado esquematicamente na Figura 2. ã o Fluência por secagem D e f o r m a ç ã Fluência básica Retração Figura 2 Deformação dependente do tempo em concreto submetido à carga constante Tempo Deformação elástica nominal t0 Figura 2 – Deformação dependente do tempo em concreto submetido à carga constante. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Fl ê i t O concreto é um material de estrutura bastante complexa Fluência no concreto O concreto é um material de estrutura bastante complexa, heterogênea, que varia com o tempo. A porosidade do material e a água nele presente são decisivas para a magnitude da fluência d t A fl ê i d t t t ddo concreto. A fluência do concreto apresenta certo grau de reversibilidade, veja Figura 3. ê n c i a ( 1 0 - 6 ) m a ç ã o p o r f l u ê Tempo (dias) • D e f o r m •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Figura 3 – Curva típica da fluência de concreto carregado e descarregado. Reversibilidade da fluência (MEHTA & MONTEIRO, 2008). P i i i f t i fl fl ê iPrincipais fatores que influem na fluência • Idade de Carregamento• Idade de Carregamento • Relação Tensão-Resistência • Geometria da peça• Geometria da peça • Efeito da Umidade e da Temperatura Efeito do Cimento• Efeito do Cimento • Influência dos Agregados Ef it d Aditi• Efeito dos Aditivos • Efeito das Adições Minerais •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia R d ã d Fl ê iRedução da Fluência •A redução do efeito da fluência, principalmente do ponto de vistaA redução do efeito da fluência, principalmente do ponto de vista dos materiais, passa pelo controle destes fatores: • a fluência ocorre na pasta de cimento e está relacionada com os movimentos internos da água adsorvida, interlamelar ou intracristalina; • a fluência é um fenômeno elásto plástico parte recuperável• a fluência é um fenômeno elásto-plástico, parte recuperável (reversível e parte irreversível); • o processo de secagem tem efeito direto sobre a fluência;p g ; • a fluência cresce com o aumento da temperatura; • a fluência diminui com o aumento das dimensões da peça; • em média, 25% da fluência total ocorre após 2 semanas, 55% após 3 meses e 75% após 1 ano; •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia R d ã d Fl ê i ( ti ã )Redução da Fluência (continuação) fl ê i é i t i l à i tê i d• a fluência é inversamente proporcional à resistência do concreto no instante de aplicação da carga; • a relação tensão/resistência no instante de aplicação da• a relação tensão/resistência no instante de aplicação da carga é um fatores fundamentais na magnitude da fluência. Em geral, quando a relação tensão/resistência atinge valorg q g acima de 0,4 surgem microfissuras no concreto que aumentam significativamente a fluência; i ã d i tê i d t d t t d• a variação da resistência do concreto durante o tempo de atuação da carga é importante e a fluência será tanto menor quanto maior for o aumento relativo de resistência depois daquanto maior for o aumento relativo de resistência depois da aplicação da carga; •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia R d ã d Fl ê i ( ti ã )Redução da Fluência (continuação) • mantidas as demais características o aumento do teor de• mantidas as demais características, o aumento do teor de agregado reduz a fluência do concreto, e agregados com maior módulo de elasticidade tendem a reduzir a fluência do a o ódu o de e ast c dade te de a edu a uê c a do concreto; • não há um consenso sobre os efeitos gerais dos aditivos e g das adições minerais sobre a fluência. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia A t P áti R d ã d Fl ê iAspectos Práticos para Redução da Fluência A redução do fenômeno da fluência em estruturasA redução do fenômeno da fluência em estruturas, principalmente nas de concreto armado de edificações, passa por três aspectos gerais: projeto, materiais e técnicasp p p g p j , construtivas. A seguir são relacionados alguns dos pontos mais importantes no que se refere aos materiais e às técnicas construtivas. Materiais A utilização de materiais e dosagens que reduzam a retração por secagem e aumentem a resistência e o módulo de elasticidade dosecagem e aumentem a resistência e o módulo de elasticidade do concreto, inevitavelmente, levarão a uma diminuição da fluência. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Aspectos Práticos para Redução da Fluência ( ti ã )(continuação) Técnicas Construtivas •a) Cura •A cura do concreto bem como a manutenção de um ambiente local com elevada umidade traz como benefícios um maior ganho de resistência do concreto, principalmente às primeiras idades, maior módulo de elasticidade às primeiras idades uma reduçãomaior módulo de elasticidade às primeiras idades, uma redução da retração por secagem e redução da fluência. •b) Carregamento •Considera-se que, para valores desta relação inferiores a 0,40, a redução da fluência é aproximadamente linear. Por outro lado, l d l ã t ã / i tê i i d 0 40para valores da relação tensão/resistência acima de 0,40, a fluência aumenta exponencialmente com a relação. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Previsão da Fluência e da Retração ( ti ã )(continuação) D d 1982 di d l f tDesde 1982, diversos modelos foram propostos para a previsão da fluência e da retração. Dentre os modelos, os mais estudados são: ACI 209R-92 (2008) (ACI)mais estudados são: ACI 209R 92 (2008) (ACI), EUROCÓUDE 2 (2003) (EC2), BAZANT e BAWEJA (2000) (B3), GARDNER e LOCKMAN (2001) (GL) e ABNT NBR 6118:2007 (NBR).•Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Previsão da Fluência e da Retração ( ti ã )(continuação) •Quadro 1 – Limitações dos modelos de fluência e de retração (KATAOKA, 2010). Dados ACI EC2 B3 GL NBR fcm28 (MPa) - 90 70 70 - fck (MPa) - - - - 50 d / i t 13 5agregado/cimento - - 13,5 - - tensão aplicada (%) 0-40 0-45 0-45 0-40 0-40 consumo de cimento (kg/m3) - - 160-720 - - (kg/m3) água/cimento - - 0,35-0,85 0,4-0,6 - umidade relativa (%) 100 100 100 100 100 tempo cura úmida (dias) >7 <14 - >2 -tempo cura úmida (dias) >7 <14 >2 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Previsão da Fluência e da Retração ( ti ã )(continuação) •Quadro 1 – Limitações dos modelos de fluência (F) e de retração (R) (KATAOKA, 2010). Parâmetros * ACI EC2 B3 GL NBR F R F R F R F R F R Tipo cimento √ √ √ √ √ √ √ √ Umidade relativa (%) √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ Idade carregamento/fim cura (dias) √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ Método de cura √ √ √ √ volume/superfície √ √ √ √ √ √ área/perímetro √ √ √ √ Dimensões do CP (cm) √ √ √ √ √ √ √ √ √ √ Secagem antes carregamento (dias) √ √ √ √ fcmt0 (MPa) √ √ √ √ fck (MPa) √ fcm28 (MPa) √ √ √ √ √ √ √ √ Ecmt0 (MPa) √ √ √ √ √ Ecm28 (MPa) √ √ √ √ √ √ Resistência agregado √ Quantidade agregado total (kg/m3) √ Consumo cimento (kg/m3) √ √ Quantidade água (kg/m3) √ √ Agregado miúdo (%) √ √ Abatimento (mm) √ √ √ √ •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Temperatura (oC) √ √ √ √ Volume de ar (%) √ √ Tipo de agregado √ Previsão da Fluência e da Retração ( ti ã )(continuação) •Para que possam ser feitas comparações entre os modelos de previsão, são necessários alguns ajustes, como por exemplo, o tipo de cimento. No Quadro 3, estão dispostas as correlações estabelecidas entre as classes de cimento decorrelações estabelecidas entre as classes de cimento de outros países com os tipos de cimentos brasileiros assim como os tipos de cimentos utilizados por cada modelo. •Quadro 3 – Correlação entre as classes de cimento (MARQUES, 2011). NBR EC2 ACI 209R B3 GL como os tipos de cimentos utilizados por cada modelo. NBR EC2 ACI 209R B3 GL Tipo I Normal ASTM I ASTM I ASTM I Tipo II Normal ASTM I ASTM I ASTM I Tipo III Slow ASTM IS ASTM IS ASTM II* Tipo IV Slow ASTM IP ASTM IP ASTM II* Tipo V Rapid ASTM III ASTM III ASTM III •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Previsão da Fluência NBR 6118(2007)NBR 6118(2007) •A metodologia descrita na NBR 6118(2007) dos modelos deg ( ) fluência divide-se, em duas partes, sendo uma delas chamada de fluência rápida e a outra de fluência lenta, dada l E ã 1pela Equação 1. •A primeira parte é dita irreversível e seu efeito é significativo durante as primeiras vinte e quatro horas após a aplicaçãodurante as primeiras vinte e quatro horas após a aplicação da carga de origem. •A segunda parte é composta por duas outras parcelas uma•A segunda parte é composta por duas outras parcelas, uma lenta e irreversível e a outra lenta e reversível. Assim, a deformação total e o coeficiente de fluência são definidosç pelas Equações 2 e 3: •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Previsão da Fluência NBR 6118(2007) ( ti ã )NBR 6118(2007) (continuação) • cc = cca + ccf + ccd (Equação 1)cc cca ccf ccd ( q ç ) • c total = c + cc = c (1 + ) (Equação 2) • = a + f + d (Equação 3) a f d ( q ç ) • •cc - fluência do concretocc fluência do concreto •cca - fluência rápida •ccf - fluência lenta e irreversívelccf fluência lenta e irreversível •ccd - fluência lenta e reversível • - coeficiente de fluência rápidaa coeficiente de fluência rápida •f - coeficiente de deformação lenta irreversível • - coeficiente de deformação lenta reversível •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •d - coeficiente de deformação lenta reversível Previsão da Fluência NBR 6118(2007) ( ti ã )NBR 6118(2007) (continuação) • O valor da deformação específica do concreto devido à fluência éç p dado pela Equação 4: • (Equação 4))t(t, . E ),( oc occ tt •Ecs28 – módulo de elasticidade secante aos 28 dias (MPa), calculado conforme Equação 5: Ecs28 calculado conforme Equação 5: (Equação 5) ckcs fE 560085,028 •O coeficiente de fluência (t,to), válido também para a tração, é dado pela Equação 6: • (t,to) = a + f [f (t) - f (to)] + d d (Equação 6) •t - idade fictícia do concreto no instante considerado (dias) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •to - idade fictícia do concreto ao ser feito o carregamento (dias) Previsão da Fluência NBR 6118(2007) ( ti ã )NBR 6118(2007) (continuação) • a - coeficiente de fluência rápida, determinado pela Equação 7:a p , p q ç • (Equação 7) )( )(18,0 0 tf tf c c a • )t(f )t(f ooc oc = função de crescimento da resistência do concreto com a idade, dadas pelas (Equação 8) Equações 8 e 9: )( )( 1 ooc oc tf tf (Equação 9) 2 1 1 281exp t •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Previsão da Fluência NBR 6118(2007) ( ti ã )NBR 6118(2007) (continuação) • – coeficiente que depende do tipo de cimento, dado por: •0,38 para concreto de cimento CPIII e IV •0,25 para concreto de cimento CPI e II •0,20 para concreto de comento CPV-ARI, p •t - idade fictícia do concreto (dias) •f - valor final do coeficiente de deformação lenta irreversível dada pela Equação 10. •f = 1c.2c (Equação 10) fi i t d d t d id d l ti d bi t•1c - coeficiente dependente da umidade relativa do ambiente e da consistência do concreto dado no Quadro 4. • - coeficiente dependente da espessura fictícia h da peça•2c - coeficiente dependente da espessura fictícia hfic da peça dada pela Equação 11: (Equação 11)fich 42 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia fic 2 h 20 c Previsão da Fluência NBR 6118(2007) ( ti ã )NBR 6118(2007) (continuação) •f(t) ou f(to) - coeficiente relativo à deformação lenta irreversível, f( ) f( o) dado pela Equação 12: (Equação 12) DCtt BAtt tf 2 2 )( • 113588350h42 23 hhA 2332343060h768 23 hhB DCtt •d - valor final do coeficiente de deformação lenta reversível que 183109013h200 23 hhC 19313534331916h7579 23 hhD d valor final do coeficiente de deformação lenta reversível que é considerado igual a 0,4 •d - coeficiente relativo à deformação lenta reversível função do d tempo (t,t0) decorrido após o carregamento, definido pela Equação 13: (Equação 13)20t- 0 t •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia (Equação 13) 70 t- 20 t 0 0 t t d Previsão da Fluência e da Retração NBR 6118(2007) ( ti ã )NBR 6118(2007) (continuação) •Quadro 4 – Valores usuais para a determinação da fluência e da retração (NBR6118, 2007). Umidade Fluência 1c1) 3) Retração 104 1s2) 3) Ambiente Umidade U % γ 4)Abatimento de acordo com a ABNT NBR NM67 cm 0 - 4 5 - 9 10 - 15 0 - 4 5 - 9 10 – 15 Na água - 0,6 0,8 1,0 + 1,0 + 1,0 + 1,0 30,0 Muito úmido imediatamente acima da água 90 1,0 1,3 1,6 - 1,0 -1,3 -1,6 5,0 Ao ar livre, em geral 70 1,5 2,0 2,5 - 2,5 - 3,2 - 4,0 1,5, g Em ambiente seco 40 2,3 3,0 3,8 - 4,0 - 5,2 - 6,5 1,0 1) t0 = 4,45 – 0,035U para abatimento no intervalo de a e U ≤ 90%. 2) 104 1s = – 6,16 – (U/484) + (U2/1590) para abatimentos de a e U ≤ 90%.1s 3) Os valores de 1c e 1s para U ≤ 90% e abatimento entre e são 25% menorese para abatimentos entre e são 25% maiores. 4) = 1 + exp (- 7,8 + 0,1 U) para U ≤ 90% Notas 1 - Para efeito de cálculo, as mesmas expressões e os mesmos valores numéricos podem ser empregados no caso de tração. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia 2 - Para o cálculo dos valores de fluência e retração, a consistência do concreto é aquela correspondente à obtida com o mesmo traço sem a adição de superplastificantes e superfluidificantes. Previsão da Retração NBR 6118(2007)NBR 6118(2007) •Segundo a NBR6118 (2007) o valor da retração do concreto•Segundo a NBR6118 (2007), o valor da retração do concreto depende da: •a) umidade relativa do ambiente;) ; •b) consistência do concreto no lançamento; •c) espessura fictícia da peça. •Dessa forma, a deformação devido à retração entre os instantes t0 e t pode ser expressa pela Equação 14: (Equação 14))()()()( (Equação 14) •s(,ts) - deformação por retração última dada pela Equação 15: (Equação 15) )]()([),(),( 00 ttttt sssscs t )( (Equação 15) •1s - coeficiente dependente da umidade relativa do ambiente e da consistência do concreto apresentado no Quadro 4. ssss t 21),( •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Previsão da Retração NBR 6118(2007) ( ti ã )NBR 6118(2007) (continuação) •2s - coeficientes que depende da espessura fictícia da peça, dada 2s pela Equação 16: (Equação 16) fic s h 2332 •hfic - espessura fictícia dada pela Equação17: (Equação 17) fic s h 38,202 (Equação 17) •A área da seção transversal da peça; u Ah cfic 2 •Ac - área da seção transversal da peça; •u - perímetro externo da seção transversal em contato com o ar. • - coeficiente dependente da umidade relativa do ambiente coeficiente dependente da umidade relativa do ambiente. Coeficiente dado no Quadro 4. •βs(t) ou βs(t0) - coeficiente relativo à retração, no instante t ou t0 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia dado pela Equação 18: Previsão da Retração NBR 6118(2007) ( ti ã )NBR 6118(2007) (continuação) (Equação 18)BA ttt 23 ( ) 40A EDC BA ts 100 t 100 t 100 t 100100100)( 23 40A 8,4220h282h116 23 hB 7,40h8,8h5,2 23 C 8,6496h585h75 23 hD •t - idade fictícia do concreto (dias) é dada pela Equação 19. (E ã 19) , 8,039584h88h169 234 hhE T 10 (Equação 19) • - coeficiente dependente da velocidade de endurecimento do cimento dado pelo Quadro 5 i ief i tTt ,30 10 cimento dado pelo Quadro 5. •Ti - temperatura média diária do ambiente (ºC). •tef i - período em que a temperatura média diária do ambiente se •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia tef,i período em que a temperatura média diária do ambiente se manteve constante (dias). Previsão da Retração e da Fluência NBR 6118(2007)NBR 6118(2007) •Quadro 5- Valores da fluência e da retração em função da velocidade de endurecimento do cimento (NBR6118, 2007). Cimento Portland (CP) Fl ê i R t ã ( ) Fluência Retração De endurecimento lento (CP III E CP IV, todas as classes de resistência) 1 1De endurecimento normal (CP I e CP II, todas as classes de resistência) 2 De endurecimento rápido (CP V-ARI) 3 Onde: CP I e CP I-S – Cimento Portland comum; CP II-E, CP II-F e CP II-Z – Cimento Portland composto; CP III Cimento Portland de alto fornoCP III – Cimento Portland de alto-forno; CP IV – Cimento Portland pozolânico; CP V-ARI – Cimento Portland de alta resistência inicial; RS – Cimento Portland resistente a sulfatos (propriedade específica de alguns dos tipos de cimento citados) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia Previsão da Retração NBR 6118(2007) ( ti ã )NBR 6118(2007) (continuação) •A NBR6118 (2007) também prescreve valores médios finais dos coeficientes de fluência e retraçãoA NBR6118 (2007) também prescreve valores médios finais dos coeficientes de fluência e retração através de uma tabela ilustrada no Quadro 6. • Quadro 6 – Valores característicos superiores para a deformação específica de retração εcs(,t0) e o coeficiente de fluência ( t ) (NBR6118 2007)coeficiente de fluência (,t0) (NBR6118, 2007). Umidade Ambiente (%) 40 55 75 90 Espessura Fictícia (2Ac / u) 20 60 20 60 20 60 20 60 5 4,4 3,9 3,8 3,3 3,0 2,6 1,3 2,1 (t,t0) t0 dias 30 3,0 2,9 2,6 2,5 2,0 2,0 1,6 1,6 60 3,0 2,6 2,2 2,2 1,7 1,8 1,4 1,4 5 0 44 0 39 0 37 0 33 0 23 0 21 0 10 0 09 cs (t,t0) ‰ 5 -0,44 -0,39 -0,37 -0,33 -0,23 -0,21 -0,10 -0,09 30 -0,37 -0,38 -0,31 -0,31 -0,20 -0,20 -0,09 -0,09 60 -0,32 -0,36 -0,27 -0,30 -0,17 -0,19 -0,08 -0,09 •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia P iPesquisas Quadro 7 – Estudos de caracterização da fluência e retração em corpos de prova no Brasil (KATAOKA, 2010). Autor Velasco, 2008 Takeuti, 2003 Kalintzis, 2000 Miller, 2008 Pereira, 2001 Equipe de Furnas Tipo de ensaio FB, RS, FB, RS* FB, RS, RS* FB* FB, RS*Tipo de ensaio RA* FB, RS RA* RS FB FB, RS Geometria Fluência (cm) 15x30 (cilíndrico) 25x50 (cilíndrico) 15x30 (cilíndrico) --- --- Variável c/ tensão dos CPs Retração (cm) 75x75x60 (prismático) 15x15x60 (prismático) 15x15x60 (prismático) 15x15x60 (prismático) --- Variável Idade Carregamento 28 7 14 50 103 3 7 28 90 7 28 90 180 3 7 28 90 365 g (dias) 28 7,14,50,103 3,7,28,90 --- 7,28,90,180 3,7,28,90,365 Início Secagem (dias) 28 28 28 --- --- 3,7 Tipo de cimento CPIII40 CPIIF32 CPIIF32 CPII CPI32 Escória,pozolana, cinzaTipo de cimento CPIII40 CPV CPIIF32 CPII CPI32 cinza volante,sílica Condições de ensaio 21ºC 50% 23ºC 60% 23º 50% 40ºC 80% --- 23ºC 60% * FB fluência básica; FS fluência por secagem; RA retração autógena; RS retração por secagem •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia * FB – fluência básica; FS – fluência por secagem; RA – retração autógena; RS – retração por secagem. E i L b t i iEnsaios Laboratoriais •(a) (b) (c) (d) •Figura 15 Bastidores de fluência com CPs selados e não selados:•Figura 15 – Bastidores de fluência com CPs. selados e não-selados: •(a) Lab. de Estruturas e Materiais Estruturais – LEM-EPUSP, São Paulo, Brasil; •(b) Lab. de Furnas, Goiânia, Brasil; •(c) Lab. de Betão Estrutural da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto – LABESTPorto Portugal;LABEST,Porto, Portugal; •(d) Lab. Tecnológico de Delft - TU-Delft; Delft, Holanda; •(e) Lab. Nacional de Engenharia Civil – LNEC, Lisboa, Portugal. •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •(e) •(f) I t t ã d difi õInstrumentação de edificações (a) (b) (c)•(a) (b) (c) •Figura 16 – Sensores para medir a deformação do concreto, da armadura e a temperatura: (a) sensor elétrico de imersão;(b) sensor elétrico de colagem em armadura; (c) Sensor óptico de colagem em armadura; •(d) (e) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia elétrico de imersão;(b) sensor elétrico de colagem em armadura; (c) Sensor óptico de colagem em armadura; (d) Sensor de termoresistência do tipo PT100; (e) Sensor óptico de temperatura (MARQUES, 2011). Instrumentação de edificações ( ti ã )(continuação) •Os extensômetros de corda vibrante são instrumentos de grande precisão e durabilidade, projetados para medir deformaçõesou tensões de longa duração em aço ou estruturas deprojetados para medir deformações ou tensões de longa duração em aço ou estruturas de concreto (desde edifícios até barragens). • (a) (b) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia •Figura 17 – Extensômetro de corda vibrante: (a) esquema do sensor; (b) foto do extensômetro Instrumentação de edificações ( ti ã )(continuação) •O extensômetro elétrico tipo Carlson é um condutor livre e utilizado para medida de deformações no interior de peças de concreto, sendo instalado no momento da concretagem da peça de concreto. Apresenta excelente desempenho em medições de longa duração. ( ) (b) •Figura 18– Extensômetro de condutor livre (tipo Carlson): (a) esquema do sensor; (b) foto do e tensômetro • (a) (b) •Livro Concreto: Ciência e Tecnologia •Editor: Geraldo C. Isaia extensômetro
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