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cap27 - Solo-cimento e solo-cal

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Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Antonio Anderson da Silva Segantini 
UNESP – Campus de Ilha Solteira-SP
Marco Antonio de Morais Alcântara 
UNESP – Campus de Ilha Solteira-SP
Solo-Cimento e Solo-Cal
Capítulo 27
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• O solo-cimento é o produto resultante da mistura íntima de
solo, cimento portland e água que, após a compactação na
umidade ótima, adquire resistência através das reações de
hidratação do cimento.
• 1917 – Conceituação do solo-cimento em Salzburg;
• 1932 – Relatos dos primeiros trabalhos cientificamente
controlados, com pavimentação de 17.000 m2 em
Johnsonville, Carolina do Sul, EUA;
• 1944 – ASTM – American Society for Testing Materials
passou a normalizar ensaios, sendo seguida pela AASHO –
Association of State Highway Officials, e pela PCA –
Portland Cement Association;
Definição e Histórico
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• NO BRASIL, em 1936, a ABCP – Associação Brasileira de
Cimento Portland – regulamentou, pesquisou e fomentou a
sua aplicação.
• 1941 – Pavimentação do Aeroporto de Petrolina-PE.
• 1945 – Execução de uma casa de bombas com 42 m² para
abastecer o aeroporto de Santarém-PA; em Petrópolis, no
Vale Florido, foram executadas casas com paredes
monolíticas de solo-cimento.
• 1950 – Conclusão da obra do Hospital Adriano Jorge em
Manaus, AM, com 10.800 m² em paredes monolíticas.
• 1960 – Pavimentação de vias urbanas, rodovias e
aeroportos, fabricação de blocos e tijolos, paredes
monolíticas, etc.
Definição e Histórico
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Definição e Histórico
• Nos últimos anos, no BRASIL, o solo-cimento tem sido mais
utilizado em bases de pavimentos rodoviários. Atualmente,
tem despertado o interesse de construtores, sobretudo na
fabricação de tijolos modulares.
• Vantagens
• Abundância de matéria-prima;
• Possibilidade de redução de custos;
• Baixo consumo de energia na sua confecção;
• Preservação ambiental.
Definição e Histórico
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Autores 
Areia 
(%) 
Silte 
(%) 
Argila 
(%) 
Silte + Argila (%) 
CINVA (1963) 45-80 - - 20-25 
ICPA (1973) 60-80 10-20 5-10 - 
Merril (1949) >50 - - - 
MAC (1975) 40-70 <30 20-30 - 
CEPED (1984) 45-90 - <20 10-55 
PCA (1969) 65 - - 10-35 
 
• Solo
• Os solos mais adequados são os que possuem as seguintes
características (ABCP, 1986):
• 100% dos grãos passando na peneira ABNT 4,8 mm (nº. 4);
• 10% a 50% dos grãos passando na peneira ABNT 0,075 mm (nº. 200);
• limite de liquidez ≤ 45%;
• Índice de plasticidade ≤ 18%.
• Critérios para escolha do solo (Quadro 1.)
Materiais Componentes
•Quadro 1 – Critérios para escolha do solo
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Cimento
• Podem ser utilizados cimentos que atendam às seguintes
especificações, conforme se apresenta no Quadro 2:
Materiais e Componentes
Composição (% em massa) Tipo de 
cimento 
portland 
SIGLA Clínquer 
+ gesso 
Escória granulada 
de alto-forno 
Material 
pozolânico 
Material 
carbonático 
Norma 
brasileira 
Comum CPI 100 - - - NBR 5732 
CP II-E 94 – 56 6 – 34 - 0 – 10 
CP II-Z 94 – 76 - 6 – 14 0 – 10 Composto 
CP II-F 94 - 90 - 6 – 10 
NBR 11578 
Alto forno CP III 65 – 25 35 – 70 - 0 – 5 NBR 5735 
Pozolânico CP IV 85 – 45 15 – 50 0 – 5 NBR 5736 
Alta 
resistência 
inicial (ARI) 
CP V 100 – 95 0 – 5 NBR 5733 
 
•Quadro 2 – Composição dos cimentos portland¹
[1] Mais informações sobre cimentos com adições minerais são encontradas no Capítulo 23. 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Consiste na fixação de 03 variáveis:
• Quantidade de cimento
• Depende do tipo de solo e da utilização pretendida para o material. No
Quadro 3 são mostrados os teores de cimento indicados pela ABCP
(1986) para solos arenosos, segundo a Classificação HRB – Highway
Research Board.
Dosagem do Solo-Cimento
•Quadro 3 – Teores de cimento (ABCP, 1986) 
Classificação da HRB 
Teor de cimento 
(%) 
A1-a 5 
A1-b 6 
A2 7 
A3 8 
A4 10 
A5 10 
A6 12 
A7 13 
 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Quantidade de água
• Deve-se trabalhar com teores ótimos de umidade, obtidos por
meio do ensaio de compactação.
• Massa específica aparente seca máxima
• Deve-se trabalhar com a máxima massa específica aparente seca
máxima, a qual é obtida com o solo na umidade ótima determinada
no ensaio de compactação.
• Solo-Cimento Plástico
• Material de característica plástica, similar a uma argamassa de
emboço. Para a sua dosagem, a PCA (1971) estabelece a
utilização de teores de cimento, em peso, 4% acima daqueles
sugeridos para o solo-cimento compactado, na sua densidade
máxima.
Dosagem do Solo-Cimento
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Normas de Dosagem
• A experiência brasileira se baseia nas normas da PCA –
Portland Cement Association, que dispõe de duas normas
de dosagem:
• Norma Geral
• identificação e classificação do solo;
• escolha do teor de cimento para o ensaio de compactação;
• execução do ensaio de compactação;
• escolha dos teores de cimento para o ensaio de durabilidade;
• moldagem de corpos-de-prova para o ensaio de durabilidade;
• execução do ensaio de durabilidade por molhagem e secagem;
• escolha do teor de cimento adequado em função dos resultados
obtidos.
Dosagem do Solo-Cimento
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Norma Simplificada
• ensaios preliminares do solo;
• ensaio de compactação do solo-cimento;
• determinação da resistência à compressão simples aos
sete dias;
• comparação entre a resistência média obtida aos sete
dias e a resistência admissível para o solo-cimento
produzido com o solo em estudo.
Dosagem do Solo-Cimento
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Normas de Dosagem
• Observações
• A norma geral apresenta a desvantagem prática de requerer muito
tempo para a realização dos ensaios, sobretudo os de durabilidade,
que requerem cerca de quarenta dias.
• Com base na correlação estatística de resultados de ensaios de
durabilidade e resistência à compressão simples em corpos-de-prova,
aplicados a mais de 2400 tipos de solos arenosos, a PCA apresentou
a norma simplificada de dosagem.
• O uso da norma simplificada se restringe aos solos que contenham no
máximo 50% das partículas com diâmetro equivalente inferior a 0,05
mm (silte mais argila) e no máximo 20% de partículas com diâmetro
equivalente inferior a 0,005 mm (argila).
Dosagem do Solo-Cimento
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Fundações
• O solo-cimento apresenta grande potencial para aplicação em
fundações diretas em obras de pequeno porte;
• Em solos arenosos compactos ou argilas duras, as larguras
podem ser da ordem de 40 cm, com profundidade de 30 cm a 40
cm, bastando compactar a mistura na própria cava. Paredes
internas que não recebam outras cargas, senão o peso próprio,
podem ter fundações com 20 cm de largura, embutidas de 20 cm a
30 cm no terreno (CEPED, 1984);
Sistemas de Aplicação
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Em locais de solo colapsível é recomendável que se
impermeabilizem as áreas molháveis, como varandas, banheiros,
cozinhas, lavanderias, calçadas e pavimentosexternos; que sejam
providenciados meios para o rápido escoamento das águas
pluviais e também as de limpeza e manutenção, procurando-se
trabalhar com caimento mínimo de 2% em calçadas e pavimentos
externos, evitando-se o acúmulo de água (água parada) nas
proximidades das paredes e das fundações;
• Estudos estão sendo realizados em vários centros de pesquisa,
nos quais se objetiva avaliar o uso do solo-cimento em fundações
profundas.
Sistemas de Aplicação
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Campo Experimental da UNESP
• No campo experimental da UNESP (Figura 1), são desenvolvidos
trabalhos de aplicação de solo-cimento em fundações.
Sistemas de Aplicação
Figura 1 – Vista parcial do Campo Experimental da UNESP em Ilha Solteira. 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Sistemas de Aplicação
• Tijolos e Blocos
• Constituem alternativas para a execução da alvenaria em
habitações e outras edificações.
• Vantagens
• Os equipamentos utilizados são simples e de baixo custo,
permitindo operação no próprio canteiro;
• A resistência à compressão dos tijolos, em geral, é superior à
do tijolo de barro cozido, e a qualidade final é superior;
• Apresentam textura uniforme, dimensões regulares e
superfícies planas, gerando economia de argamassa de
revestimento;
• São bastante atrativos do ponto de vista ecológico, pois não
passam pelo processo de cozimento;
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Sistemas de Aplicação
• Vantagens
• Algumas prensas podem fabricar até sete tipos diferentes de
tijolos, bastando apenas trocar os moldes.
• Podem ser produzidos tijolos maciços, tijolos modulares com
encaixe, canaletas, placas de revestimento e elementos
decorativos.
• execução das edificações com aplicação das técnicas da
alvenaria estrutural;
• redução da necessidade de rasgos nas paredes e do consumo
de tubulações nas instalações hidráulicas e elétricas, que
podem ser embutidas nos furos dos tijolos;
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Sistemas de Aplicação
• Vantagens
• redução da necessidade de fôrmas, pois os furos coincidentes
dos tijolos possibilitam a execução de canaletas, vergas e
colunas grauteadas;
• execução de paredes com tijolos aparentes, dispensando-se a
utilização de argamassas de aderência, emboço e reboco;
• aplicação de argamassa de gesso ou massa única diretamente
sobre os tijolos;
• possibilidade de assentamento de azulejos sem necessidade
de chapisco e massa grossa;
• possibilidade de dispensa ou redução do uso de argamassa de
assentamento dos tijolos;
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Sistemas de Aplicação
• Prensa Manual
• na Figura 2 é mostrado um modelo de prensa manual e na 
Figura 3, uma construção em dois pavimentos, construída com 
alvenaria aparente.
Figura 2 – Prensa manual 
utilizada na fabricação dos 
tijolos (Fonte: 
http://www.permaq.com.br). 
Figura 3 – Construção em dois pavimentos 
com tijolos de solo-cimento (Fonte: 
http://www.vimaqprensas.com.br). 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Sistemas de Aplicação
• Parede Monolítica
• Em paredes monolíticas, o solo-cimento é compactado dentro 
das fôrmas, em blocos horizontais sucessivos. A compactação 
na umidade ótima permite a imediata desfôrma do bloco recém-
confeccionado, possibilitando a execução dos blocos seguintes.
• Para a colocação de tubulações embutidas, recomenda-se que 
os rasgos nas paredes sejam feitos logo após a compactação 
do material, antes de ocorrerem as reações de hidratação do 
cimento. 
• As paredes devem ser curadas por meio de molhagens 
sucessivas na primeira semana após a sua confecção. O 
Manual de Construção com Solo-Cimento, do CEPED (1984), 
traz detalhadamente o processo de construção das paredes 
monolíticas, bem como os critérios para a escolha do solo e 
para a dosagem a ser utilizada na confecção do solo-cimento.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Sistemas de Aplicação
• Vantagens das Paredes Monolíticas (CEPED, 1984).
• não há necessidade de confecção dos tijolos e blocos,
propiciando economia no custo da mão-de-obra;
• não há necessidade de grandes áreas para a fabricação, cura e
estocagem desses materiais;
• é possível, muitas vezes, utilizar o solo do próprio local,
reduzindo-se os custos com transporte;
• dispensa o uso de revestimento;
• reduz o custo da parede em torno de 40%, se comparado ao da
alvenaria convencional.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Sistemas de Aplicação
• Espessura das Paredes 
(CEPED, 1984).
• Deve ser calculada em 
função da altura. 
Considerando-se esbeltez 
igual a 80, tem-se: d = 
0,043L, onde d = espessura 
da parede (m) e L = altura 
da parede (m). 
• Recomenda-se espessura 
mínima de 12 cm. 
• Paredes externas devem 
ser impermeabilizadas.
• A Figura 4 ilustra o processo 
de execução de uma parede 
monolítica.
Figura 4 – Execução de parede monolítica de 
solo-cimento
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Aproveitamento de Resíduos de Construção
• A incorporação de resíduos de concreto, na confecção de 
tijolos de solo-cimento, tende a propiciar melhorias 
substanciais nas propriedades de resistência e absorção do 
solo-cimento.
• Tratam-se de materiais granulares, com tendência de 
proporcionar redução no consumo de cimento na confecção 
dos tijolos. 
• O aproveitamento dos resíduos de construção na confecção 
dos tijolos, portanto, pode ter um papel importante na 
sociedade, pois viabiliza uma opção de baixo custo, 
plenamente inserida no contexto do desenvolvimento 
sustentável (Souza, 2006). 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Aproveitamento de Resíduos de Construção
• A Figura 5 mostra tijolos maciços de solo-cimento 
confeccionados com resíduos de concreto imediatamente 
após a prensagem.
Figura 5 – Tijolos de solo-cimento com resíduos (Souza, 2006). 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Aproveitamento de Resíduos de Construção
• O resíduo de concreto é também uma excelente alternativa 
para a confecção do solo-cimento plástico para uso em estacas 
moldadas in loco (Machado et al., 2005) . Entre várias 
composições estudadas, os melhores resultados de resistência 
à compressão e módulo de elasticidade foram obtidos para as 
composições com relação 1:1 entre o solo e o resíduo, 
indicando haver um elevado coeficiente de segurança para uso 
em estacas moldadas in loco, para cargas de trabalho inferiores 
a 50kN. 
• Dada a variabilidade dos resíduos de construção, contudo, 
considera-se imprescindível a realização de ensaios de 
laboratório e controle de qualidade dos materiais utilizados. 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Aproveitamento de Resíduos de Construção
• Inspeções periódicas em obras também são necessárias, pois 
propiciam avaliação visual do material e aprimoramento das 
técnicas construtivas empregadas.
• O uso dos resíduos de construção na composição de novos 
materiais deve ser feito de forma cuidadosa, amparada pela 
realização intensa de pesquisas, de modo que o seu 
aproveitamento seja feito de forma eficaz, com segurança e 
credibilidade.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Normalização do Solo-Cimento
NBR Descrição 
8491 Tijolo maciço desolo-cimento. Especificação. 1984, 5 p. 
8492 Tijolo maciço de solo-cimento – Determinação da resistência à compressão e da absorção 
de água. Método de ensaio. 1984, 4 p. 
10832 Fabricação de tijolo maciço de solo-cimento com a utilização de prensa manual. 
Procedimento, 1989, 3 p. 
10833 Fabricação de tijolo maciço e bloco vazado de solo-cimento com utilização de prensa 
hidráulica. Procedimento. 1989, 3 p. 
10834 Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural. Especificação. 1994, 3 p. 
10835 Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Forma e dimensões. Padronização. 
1994, 2p. 
10836 Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Determinação da resistência à 
compressão e da absorção de água. Método de ensaio. 1994, 2 p. 
11798 Materiais para sub-base ou base de solo-cimento. 1990. 2 p. 
12023 Solo-cimento – Ensaio de compactação. 1992, 6 p. 
12024 Solo-cimento – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos. 1992, 5 p. 
12025 Solo-cimento – Ensaio de compressão simples de corpos-de-prova cilíndricos. 1990, 2 p. 
12254 Execução de sub-base ou base de solo-cimento. 1990, 5 p. 
13554 Solo-cimento – Ensaio de durabilidade por molhagem e secagem. 1996, 4 p. 
13555 Solo-cimento – Determinação da absorção d'água. 1996, 2 p. 
 
•Quadro 4 – Normas de solo-cimento em vigor.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• O Solo:
• O solo pode se considerado quanto aos seguintes aspectos:
• Procedência;
• Caracterização física, química e mineralógica;
• Atividade físico-química.
• A procedência do solo pode ser compreendida em função da sua
localização geográfica, e da sua posição quanto aos horizontes
de alteração. A caracterização do solo pode ser compreendida
em função da sua granulometria, composição, acidez, e
mineralogia disponível.
• O comportamento do solo tem grande relação com as
características apresentadas, e estas com a origem e
procedência dos solos.
Materiais básicos para a fabricação do 
material solo-cal
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• A Cal
• A cal pode ser considerada em função do seu tipo, ou do
seu estado quanto à adição:
• A cal pode ser considerada cálcica, ou magnesiana quanto ao
seu tipo, ou pode ser considerada como cal virgem ou cal
extinta (Cal hidratada).
• A cal cálcica se apresenta de modo geral mais reativa do que a
cal magnesiana;
• Além da qualificação química da cal, deve-se também atentar
para a sua pureza, conforme o processo de fabricação.
Materiais básicos para a fabricação do 
material solo-cal
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Os mecanismos de estabilização de solos com cal
envolvem mudanças tanto à curto prazo como à longo
prazo:
• As modificações à curto prazo são dadas em decorrência da
troca iônica e das modificações nas condições de carga das
superfícies das partículas dos solo. As modificações à longo
prazo são resultado das reações de cimentação envolvendo a
cal e os elementos minerais do solo.
• As modificações à curto prazo induzem à floculação dos solos;
• As reações à longo prazo são conhecidas como „reações
pozolânicas”.
Mecanismos da estabilização solo-cal. 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Os critérios recomendáveis são dados por:
• Presença de elementos reativos nos solos (pozolanas);
• Presença de minerais com relevante atividade físico-química;
• Utilização de solos não ácidos;
• Utilização de solos com baixo teor de matéria orgânica.
• Os critérios são dados como indicativos, não tendo sido
encontradas ainda regras rígidas.
• Os minerais com maior atividade físico-química são normalmente
os do tipo 2:1, conforme a superposição de lâminas tetraédricas
( à base de sílica), e octaédricas ( `a base de alumínio ).
Critérios para a escolha de solos para a 
estabilização solo-cal. 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Critérios para a escolha de solos na estabilização 
solo-cal. Minerais 1:1 e minerais 2:1
Figura 6 - Tipos de minerais quanto ao número e disposição de camadas tetraédricas e octaédricas.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• De modo geral, deve-se realizar os seguintes
procedimentos na fabricação do material solo-cal:
• Destorroamento do solo;
• Peneiramento do solo;
• Mistura do solo com a cal;
• Compactação;
• Cura.
Procedimentos gerais para a fabricação de 
materiais solo-cal. 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• As propriedades das misturas solo-cal no estado fresco
são decorrentes da atividade físico química e são
manifestadas como modificações que ocorrem nos índices
de consistência, nos parâmetros de compactação e no
volume de vazios.
• As modificações nos índices de consistência são dadas pelo
aumento do limite de plasticidade e da diminuição do limite de
liquidez do solo. Reduz-se o índice de plasticidade dos solos;
• As modificações nos parâmetros de compactação são dadas
pelo aumento da umidade ótima de compactação e da
diminuição da massa específica aparente seca alcançada;
• Em razão da nova condição granulométrica, aumenta-se a
permeabilidade da mistura no estado fresco.
Propriedades das misturas solo-cal no 
estado fresco. 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Propriedades das misturas solo-cal no 
estado fresco. Compactação.
Figura 7 - Variação genérica dos parâmetros de compactação para as mistura solo-cal. 
Fonte: ALCANTARA (1995).
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Os fatores tecnológicos do material solo-cal são dados
pelas condições de compactação, pelas condições
qualitativas da mistura, e pelas condições de cura.
• As condições de compactação são dadas em função da
energia de moldagem e do modo de aplicação;
• As condições qualitativas da mistura são dadas pelo tipo de
solo, pelo tipo de cal, pelo teor de cal e pelo teor de umidade;
• As condições de cura são dadas pelas condições de umidade e
e de temperatura.
Fatores tecnológicos do material solo-cal. 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• As propriedades do material solo-cal endurecido estão
relacionadas com o aumento da capacidade resistente,
com o novo regime de deformação, e com à
permeabilidade.
• O aumento da capacidade resistente pode ser avaliado por
meio de ensaios de resistência à compressão simples ou
triaxial, e pelos valores alcançados no Índice de Suporte
Califórnia CBR;
• O regime de tensões e deformações é modificado com relação
ao do solo não estabilizado, onde o material perde
gradativamente a sua ductilidade, passando então para um
regime de comportamento frágil. As envoltórias de tensões em
ensaios triaxiais ganham também uma nova configuração;
• A absorção do material é reduzida com relação à do solo não
estabilizado.
Propriedades do material solo-cal 
endurecido. 
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Propriedades do material solo-cal 
endurecido. Ganho de resistência.
Resistência à compressão simples do solo sem tratamento (kPa) 
LT (A-2-4) TT (A-4) R (A-7-6) 
180 354 267 
Variação da resistência à compressão simples do solo-cal em comparação com os solos sem 
tratamento (%) 
Idade % Cal 
(dias) LT TT R 
 2% 6% 10% 2% 6% 10% 2% 6% 10% 
3 33 76 74 81 110 149 126 156 178 
7 37 75 109 184 243 206 125 178 185 
28 166 287 212 415 929 900 171 490 555 
90 24 805 562 281 1548 1400 72 682 858 
120 135 1217 1496 350 1810 2175 61 790 928 
180235 1876 2442 208 1916 2338 132 797 1291 
 
Tabela 5 – Resistência à compressão simples para solos sem tratamento e variação percentual
do aumento da resistência após o tratamento com cal. Fonte:ALCANTARA(1995)
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Propriedades do material solo-cal endurecido. 
Ensaio de resistência à compressão simples.
•Figura 8 - Corpo de prova submetido ao ensaios de compressão simples 
•Fonte: FEIS/UNESP.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Propriedades do material solo-cal endurecido. Feições 
de corpo de prova rompido por compressão simples.
Figura 9 - Feições de corpo de prova rompido em ensaio de resistência à compressão simples. 
Fonte: FEIS/UNESP
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Propriedades do material solo-cal endurecido. Ensaio de 
tração por resistência à compressão diametral.
•Figura 10 - Corpo de prova submetido ao ensaio de tração por compressão diametral. 
•Fonte:FEIS/UNESP
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Propriedades do material solo-cal endurecido. Feições 
de corpo de prova rompido por ensaio de compressão 
diametral.
Figura 11 - Feições das superfícies de ruptura em corpo de prova submetido 
ao ensaio de compressão diametral. Fonte:FEIS/UNESP
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Propriedades do material solo-cal endurecido. Evolução 
do comportamento tensão-deformação de solos 
tratados com cal
Figura 12a - Variação com o tempo do comportamento da tensão e da deformação dos solos tratados.
Fonte:ALCANTARA(1995)
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Propriedades do material solo-cal endurecido. Evolução 
do comportamento tensão-deformação de solos 
tratados com cal
Figura 12b - Variação com o tempo do comportamento da tensão e da deformação dos solos tratados.
Fonte:ALCANTARA(1995)
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Propriedades do material solo-cal 
endurecido. Ensaios triaxiais.
Figura 13a - Variação com o tempo e tensão confinante no modo de ruptura do material solo-cal 
em ensaios triaxiais.Fonte: ALCANTARA(1995)
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Propriedades do material solo-cal 
endurecido. Ensaios triaxiais.
Figura 13b - Variação com o tempo e tensão confinante no modo de ruptura do material solo-cal 
em ensaios triaxiais.Fonte: ALCANTARA(1995)
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Deve-se atentar para os materiais e meios, e ao processo
de produção.
• Os materiais podem ser o solo dos horizontes “B” ou “C”, e a
cal hidratada. O peneiramento do solo pode ser realizado em
peneiras com abertura de malha de 2 a 3 mm. A mistura pode
ser realizada com o auxílio de betoneiras ou manualmente em
caixas. A prensagem pode ser realizada por meio de prensas
manuais ou automatizadas.
• O processo de produção é dado por: seleção e coleta do solo,
destorroamento do solo, peneiramento do solos mistura do solo
e a cal e umidificação, prensagem, e cura.
• Deve-se atentar para os requisitos de desempenho para
paredes e alvenarias.
O solo-cal como material componente para 
alvenarias. 
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Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
O solo-cal como material componente para 
alvenarias. Requisitos de desempenho.
Resistência mecânica à compressão 
simples (MPa) 
 
Limite da absorção (%) 
Valor médio Valor individual Valor médio Valor individual 
2,0 1,7 20 22 
Para blocos: valores individuais dados por 1,5 MPa e 20(%). 
 
•Tabela 6 - Requisitos de desempenho para componentes de alvenaria.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Objetivos Gerais
• A estabilização de pavimentos pode ter por finalidade objetivos
diversos como o reforço do sub-leito, o tratamento primário do
leito viário, a construção de uma base ou a melhoria dos
materiais para construção de base.
• O reforço do sub-leito é aplicado em casos de solos argilosos ou
sílico-argilosos, e o tratamento primário é realizado com o
objetivo de se reduzir o índice de plasticidade dos solos;
• Os materiais melhorados para a construção de uma base são o
cascalho argiloso, o rejeIto de pedreiras, ou o material britado
sujo por argila.
Estabilização de pavimentos com cal.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Soluções de ordem técnica e operacional, e a escolha de
solos.
• Pode-se utilizar o solo “in-situ”, ou se recorrer ao uso de áreas
de empréstimo.
• A isto estão relacionados a qualificação de solos do local para
a utilização do reforço, ou a presença de usina no local.
Estabilização de pavimentos com cal. 
alternativas e disponibilidade.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Estabilização de pavimentos com cal. 
Disponibilidade e recomendação de uso.
Tipos de solos recomendados para estabilização de pavimentos: 
 
Horizontes Tipos conforme classificação HRB. 
“B” “C” A6 A7 
 
•Tabela 7 - Tipos de solos recomendados para a estabilização de pavimentos com cal.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Estabilização de pavimentos com cal. 
Teores de cal recomendados.
Tipo de solos ou 
tipos de aplicações 
Teor de cal com 
relação ao peso 
seco do solo 
 (%). 
Exemplos 
Solos granulares 2 a 4 Construção de uma 
base 
Solos argilosos 3 a 6 Reforço de subleito 
Redução do índice 
de plasticidade dos 
solos 
1 a 2 Melhoria de solo 
para a construção 
da base. 
 
Tabela 8 - Teores de cal recomendados conforme a natureza do solo ou o tipo de aplicação. 
Fonte: (ABPC, 1988)
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Procedimentos Construtivos.
• Os procedimentos construtivos para a construção de um base
são dados conforme o apresentado abaixo:
• Preparação da superfície do terreno com auxílio da topografia, e
delimitação da geometria da camada de base;
• Desmonte do solo da jazida e o seu transporte até o leito
preparado, ou, a escarificação do sub-leito com escarificador de
garfo ou de grade, no caso de se utilizar do solo do próprio local;
• Distribuição da cal por meio de sacos previamente dispostos em
locais estratégicos, ou por espalhadores, ou por aspersão do leite
da cal contendo em torno de 35(%) de cal;
• Mistura do solo e a cal com auxílio de escarificador de garfo ou
de disco rotativo.
Estabilização de pavimentos com cal. 
Procedimentos construtivos.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Procedimentos Construtivos (Continuação):
• Acerto da umidade ótima de moldagem com “carro-pipa‟;
• Compactação do solo com auxílio do rolo liso ou pé de carneiro;
• Cura do pavimento por meio do borrifamento de água para a
manutenção da umidade, ou por meio do selo de revestimento á
base de material asfáltico;
• Quando se trata de reforço de sub-leito ou de sub-base a etapa
de cura pode ser dispensada.
Estabilização de pavimentos com cal. 
Procedimentos construtivos.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Controle de qualidade de execução de serviços de
pavimentação com a estabilização solo-cal.
• Os procedimentos construtivos para a avaliação do controle de
qualidade são dados basicamente por:
• Verificação da curvatura e das dimensões da pista;
• Verificação da granulometria dosolo;
• A distribuição da cal, dada pela variação do pH na pista;
• Os demais ensaios geotécnicos rotineiros de execução de
pavimentos são também aplicados.
Estabilização de pavimentos com cal. 
Controle de qualidade.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Estabilização de pavimentos com cal. 
Ilustrações
•Figura 14 - Compactação da mistura solo-cal. Fonte: ABPC
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Estabilização de pavimentos com cal. 
Ilustrações.
•Figura 15 - Pavimentação urbana com o uso do solo cal. Fonte: ABPC
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
• Idéias de Processo e Princípios Ativos.
• O processo consiste em uma injeção de leite de cal no solo,
sob pressão. Posteriormente ocorre a cimentação do solo com
a cal e a concomitante formação de uma “coluna solo-cal”.
• Sendo a coluna como uma inclusão ocorre a interação “solo in-
situ”-coluna, por meio das tensões laterais de atrito e da
resistência de ponta, como no caso comum de uma estaca.
• A coluna solo-cal promove um meio de disciplina para a
drenagem do terreno.
Colunas de solo-cal. Princípios.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Colunas de solo-cal. Ilustração do processo 
construtivo.
Figura 16 - Processo de fabricação de colunas solo-cal.
Livro: Materiais de Construção Civil 
Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
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