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2 0 2 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGRAN CAPITAL JOÃO VICTOR POMPEU FIDELIX CUIDADOS IMPLEMENTADOS NA ASSISTÊNCIA EM GESTANTES VIVENDO COM HIV Campo Grande-MS 2025 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGRAN CAPITAL JOÃO VICTOR POMPEU FIDELIX CUIDADOS IMPLEMENTADOS NA ASSISTÊNCIA EM GESTANTES VIVENDO COM HIV Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Enfermagem, do Centro Universitário UNIGRAN Capital, como pré- requisito para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem. Linha de Pesquisa: Fundamentos, métodos, processos e tecnologias em enfermagem Orientadora: Profª Drª Maura Cristiane Silva Figueira Campo Grande-MS 2025 CUIDADOS IMPLEMENTADOS NA ASSISTÊNCIA EM GESTANTES VIVENDO COM HIV CARE IMPLEMENTED IN ASSISTANCE FOR PREGNANT WOMEN LIVING WITH HIV JOÃO VICTOR POMPEU FIDELIX Campo Grande, ____ de junho de 2025. BANCA EXAMINADORA ______________________________________________ Orientadora: Profª Drª Maura Cristiane Silva Figueira _____________________________________________ Avaliador(a): Prof. (Profª) Titulação e Nome completo _____________________________________________ Avaliador(a): Prof. (Profª) Titulação e Nome completo AGRADECIMENTOS Gostaria de expressar minha profunda gratidão a todas as pessoas que, contribuíram para a realização deste trabalho. Em primeiro lugar, aos meus pais, pilares fundamentais da minha vida, que sempre apoiaram, incentivaram e acreditaram no meu potencial, nos momentos mais desafiadores. Obrigado por todo o amor, paciência e dedicação, foram essenciais para que eu chegasse até aqui. Aos professores, com sua sabedoria e dedicação, transmitiram não apenas conhecimentos, mas também valores e inspiração. Suas orientações foram fundamentais para o meu crescimento acadêmico e pessoal. Por fim, a minha orientadora, Maura Figueira, ajudando-me a superar desafios e a aprimorar meu trabalho. Sua orientação foi imprescindível para a conclusão deste projeto. Este trabalho é o resultado do apoio e da colaboração de todos vocês, e por isso, dedico a cada um o meu mais sincero agradecimento. “Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidade de corrigir, não tem o direito de censurar.” Allan Kardec LISTA DE FIGURAS Figura 1: Fluxograma da busca 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 9 2 MATERIAIS E MÉTODOS 10 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 12 3.1 OS RISCOS DO HIV NA GESTAÇÃO 15 3.2 A TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV 16 3.3 CUIDADOS PRESTADOS ÀS GESTANTES VIVENDO COM O HIV 17 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 REFERÊNCIAS 20 CUIDADOS IMPLEMENTADOS NA ASSISTÊNCIA EM GESTANTES VIVENDO COM HIV CARE IMPLEMENTED IN ASSISTANCE FOR PREGNANT WOMEN LIVING WITH HIV FIDELIX, J. V. P.[footnoteRef:1] [1: Acadêmico do Curso de Enfermagem Centro Universitário Unigran Capital. E-mail: 012.1273@alunos.unigran.br] FIGUEIRA, M. C. S.[footnoteRef:2] [2: Docente do Curso de Enfermagem Unigran Capital, Doutora em Ciências da Saúde na área de Cuidado e Inovação Tecnológica em Saúde e Enfermagem na Faculdade de Enfermagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mestrado em Enfermagem na área de concentração em Enfermagem e Trabalho pela Unicamp-SP. Especialização em Saúde da Família, Saúde Coletiva- UnB e Educação Ambiental.] RESUMO Introdução: A presente pesquisa tem como tema os cuidados implantados em gestantes vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), o qual é transmitido por relações sexuais e pelo contato com o sangue contaminado, por meio de transfusões, ferimentos ou, no caso da gestação, durante o parto ou, também, para o feto pela transmissão vertical. Objetivos: O objetivo geral foi descrever os cuidados implementados na assistência à saúde em gestantes vivendo com o HIV. Método: A metodologia empregada na elaboração deste artigo foi a revisão integrativa de literatura. Os dados foram obtidos através das bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de dados de Enfermagem (BDENF) e National Library of Medicine’s (MEDLINE), acessados por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram utilizados os Descritores de Ciência e Saúde (DECS): “Gestantes”; “Soropositividade para HIV”, “Cuidados de Enfermagem”. Foram incluídos estudos nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados na íntegra no período de 2015 a 2024. Resultados: Os resultados mostraram haver muitas dificuldades para as gestantes com HIV tanto para agendar consultas, como para ter acesso a exames e atendimentos, sendo fundamental uma reorganização da assistência, facilitando o acesso à unidade e a marcação de consultas e exames pré-natal. A construção de vínculo entre equipe de enfermagem e gestante é fundamental para o sucesso na prestação dos cuidados. A pesquisa também ressaltou a importância de se investir no conhecimento e na capacitação de profissionais de enfermagem quanto aos protocolos no atendimento a gestantes com HIV. Palavras-chave: Gestantes. Soropositividade para HIV. Cuidados de Enfermagem. ABSTRACT Introduction: This research focuses on the care provided to pregnant women living with the Human Immunodeficiency Virus (HIV), which is transmitted through sexual intercourse and contact with contaminated blood, through transfusions, injuries or, in the case of pregnancy, during childbirth or, also, to the fetus through vertical transmission. Objetives: The general objective was to describe the care provided to pregnant women living with HIV. Method: The methodology used in the preparation of this article was an integrative literature review. The data were obtained through the following databases: Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences (LILACS), Nursing Database (BDENF) and National Library of Medicine’s (MEDLINE), accessed through the Virtual Health Library (BVS). The following Science and Health Descriptors (DECS) were used: “Pregnant Women”; “HIV Seropositivity”, “Nursing Care”. Studies in Portuguese, English and Spanish, published in full between 2015 and 2024, were included. Results: The results showed that pregnant women with HIV face many difficulties in scheduling appointments and accessing tests and care, and that it is essential to reorganize care, facilitating access to the unit and scheduling prenatal appointments and tests. Building a bond between the nursing team and pregnant women is essential for successful care delivery. The research also highlighted the importance of investing in knowledge and training of nursing professionals regarding protocols for caring for pregnant women with HIV. Keywords: Pregnant women. HIV seropositivity. Nursing care. Instituição: Centro Universitário Unigran Capital; Curso de Enfermagem – Campo Grande – MS. Endereço para contato do autor responsável: R. Abrão Júlio Rahe, 325 - Centro, Campo Grande - MS, 79010-010, UNIGRAN Capital; Categoria do artigo: Artigo de revisão. 1 INTRODUÇÃO A presente pesquisa tem como tema os cuidados implantados em gestantes vivendo com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), o qual é transmitido por relações sexuais e pelo contato com o sangue contaminado, por meio de transfusões, ferimentos ou, no caso da gestação, durante o parto ou, também, para o feto pela transmissão vertical. A infecção pode evoluir para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) quando ocorrem infecções oportunistas não tratadas adequadamente (Silva et al., 2021). Assim, quando a gestante está infectada pelo HIV, certos cuidados devem ser tomados a fim de que não ocorra a transmissão vertical. Por isso, durante o pré-natal, há a realização de exames para diagnosticarem se a mãe possui infecções, dentre elas, o HIV, uma vez que o acompanhamento correto e o tratamento precoce podem garantir que o bebê nasça saudável (Beserra et al., 2024). Existem diversos cuidados que devem ser realizados durante a gestação para evitar a transmissãoda Imunodeficiência Humana (HIV) no pré-natal e identificar as estratégias de enfrentamento para lidar com a soropositividade. Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com seis mulheres notificadas com HIV no período gestacional em um hospital de Fortaleza CE. A complexidade da descoberta do HIV durante a gestação foi compreendida a partir de três categorias dificuldades após o diagnóstico; ocultação da soropositividade ao HIV e estratégias para lidar com a soropositividade. GUELBER, Flávia Alves Condé Pires; DA SILVA ALVES, Marcelo; DE ALMEIDA, Carlos Podalirio Borges. A construção do vínculo das enfermeiras da estratégia de saúde da família com as gestantes HIV positivo. 2019. Conhecer a percepção das enfermeiras em relação à construção do vínculo na assistência prestada na Estratégia de Saúde da Família com as gestantes HIV positivo. Para coleta das informações foi utilizada a entrevista semiestruturada com dez voluntárias. A análise das informações foi realizada sob a luz da Razão Sensível. Emergiram duas categorias 1) O vínculo vivido e pensado como cuidado solidário e humanístico; e 2) A construção do vínculo como elo que favorece o desenvolvimento das ações de saúde. MAIA, Marcelle Marie Martins et al. Prevalência de infecções congênitas e perinatais em gestantes HIV positivas da região metropolitana de Belo Horizonte. 2015. Avaliar a prevalência de toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, hepatites B e C e sífilis (Torchs) em uma coorte de gestantes, bem como identificar os fatores sociodemográficos, clínicos e laboratoriais. Entre 1998 e 2013, foram atendidas 1.573 gestantes com sorologia positiva para o HIV em área metropolitana do Brasil, das quais 704 (44,8%) foram submetidas a algum dos testes sorológicos. Gestantes Torchs positivas (Gtp) foram consideradas aquelas com resultado positivo para uma dessas infecções, e gestantes Torchs negativas (Gtn) aquelas com resultados negativos para todas elas. Entre as 704 gestantes, 70 (9,9%; IC95% 7,8-12,4) tinham alguma sorologia positiva para Torchs. Foram encontradas taxas: 1,5% (10/685) para a toxoplasmose; 1,3% (8/618) para rubéola; 1,3% (8/597) para citomegalovirose; 0,9% (6/653) para hepatite B e 3,7% (20/545) para hepatite C; e 3,8% (25/664) para sífilis. A transmissão vertical do HIV entre as gestantes Gtp foi 4,6% e de 1,2% entre as Gtn. MENDONÇA, Katiane da Silva et al. Gestação, Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) e COVID-19: desafios na assistência ao pré-natal. 2023. Evidenciar os desafios existentes durante o pré-natal em mulheres grávidas soropositivas para o Vírus da Imunodeficiência Adquirida durante um período pandêmico. Pesquisa quantitativa exploratória de caráter descritivo, utilizando-se de levantamento de dados através de entrevistas em campo com 19 gestantes com Vírus da Imunodeficiência Adquirida de um serviço de assistência especializada, entre julho de 2021 e julho de 2022. Apontaram dificuldades para agendar consultas, realizar exames e acesso aos resultados, dificuldades para conseguir transporte devido a distância da unidade de infectologia e dificuldade para agendar consultas na unidade básica de saúde. PEREIRA, Fabiani Weiss et al. Estratégias para a adesão ao tratamento de gestantes soropositivas ao vírus da imunodeficiência humana. 2015. Identificar as estratégias que os profissionais utilizam para auxiliar na adesão ao tratamento de gestantes soropositivas para o Vírus da Imunodeficiência Humana. Pesquisa exploratória, descritiva de caráter qualitativo desenvolvida com dez profissionais que atuam em um Centro de Testagem e Aconselhamento no sul do Brasil. Os dados, coletados no período de maio de 2010 por meio de entrevistas semiestruturadas. Os resultados apontaram como estratégias ações de acolhimento, visando a inclusão dessas gestantes no serviço e a aproximação com a equipe; a realização de atividades grupais e a busca ativa das faltosas, respeitando sua autonomia e preservando seu sigilo. POMPEU, Helloyza Halana Fernanda Aquino et al. Prevalence of the Human Immunodeficiency Virus and associated factors in pregnant women in the state of Pará. 2022. Analisar a prevalência do Vírus da Imunodeficiência Humana e os fatores associados em gestantes no estado do Pará. Estudo analítico, quantitativo e retrospectivo com a amostra de 332 prontuários de gestantes HIV positivas internadas na Maternidade de Referência do estado do Pará, no período de 2010 a 2019. A média de prevalência no período foi de 2,39% e a Região Metropolitana concentrou 66,87% dos casos. Houve forte relação entre as variáveis número de consultas pré-natais e desconhecimento do status sorológico (p valor igual a 0,01E-17) e correlação entre as variáveis escolaridade com o número de consultas pré-natais. RAHIM, Suhaila Hoffmann et al. Gestantes e puérperas soropositivas para o HIV e suas interfaces de cuidado. 2017. Compreender a percepção de ser gestante/puérpera soropositiva para o HIV. Estudo qualitativo, descritivo-exploratório, realizado com uma gestante e duas puérperas internadas soropositivas para o HIV. Os dados foram obtidos por meio entrevista com questões semiestruturadas. O desfecho dos cuidados em saúde tem relação direta com a assistência profissional, em que práticas humanizadas, pautadas numa relação empática de apoio e acolhimento, mostram-se eficazes para o desenvolvimento do autocuidado e cuidado do outro. SANTOS, Aline Maiane Silva dos; SANTOS, Wenysson Noleto dos; CARVALHO, Patricia Maria Gomes de. O conhecimento dos enfermeiros acerca da transmissão vertical do hiv/aids. 2015. Analisar o conhecimento dos profissionais enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) acerca da transmissão vertical do HIV/AIDS. Estudo descritivo, quantitativo, com enfermeiros da Estratégia Saúde da Família na cidade de Teresina-PI. Demonstram que a maioria dos profissionais 61 (61,0%) participou de treinamento abordando o HIV/AIDS, no entanto, desconhecem os protocolos do Ministério da Saúde relacionados à transmissão vertical do HIV/AIDS. SANTOS, Floriacy Stabnow et al. Representações sociais entre gestantes vivendo com soropositividade para HIV: o discurso do sujeito coletivo. 2022. Conhecer as representações sociais da gravidez entre gestantes vivendo com HIV positivo. Estudo qualitativo, fundamentado na Teoria das Representações Sociais. Os dados foram coletados entre março e maio de 2018 através de entrevista semiestruturada. Dos discursos emergiram os temas: Descoberta da soropositividade; Motivos da atual gravidez; Percepção quanto a possibilidade da transmissão vertical; Sentimentos quanto ao futuro dos bebês e Fatores facilitadores da adesão terapêutica. SILVA, Claúdia Mendes da et al. Epidemiological overview of HIV/AIDS in pregnant women from a state of northeastern Brazil. 2018. Conhecer as características epidemiológicas da infecção pelo HIV em gestantes. Estudo descritivo com abordagem quantitativa. A população do estudo foi composta por gestantes com HIV/AIDS residentes no estado de Alagoas. Entre 2007 e 2015, foram registrados 773 casos de HIV/AIDS em gestantes em Alagoas. As variáveis estudadas identificaram que a maioria dessas gestantes era jovem, tinha baixa escolaridade e estava em situação de vulnerabilidade socioeconômica. SOUSA, Petra Kelly Rabelo de et al. Impacto da descoberta da soropositividade para o HIV em mulheres durante o acompanhamento pré-natal. 2015. Analisar o impacto da descoberta da soropositividade para o HIV em mulheres durante o acompanhamento pré-natal. Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, desenvolvido com seis mulheres notificadas com HIV/AIDS no período gestacional em um hospital de Fortaleza/CE. Os depoimentos permitiram dimensionar o impacto da descoberta diagnóstica do HIV em mulheres durante a gestação, devido a questões que envolvem tanto o contexto da maternidade quanto os aspectos pessoais, familiares e sociais. Fonte: O autor 3.1 OS RISCOS DO HIV NA GESTAÇÃO A gestação é um grande acontecimento na vidade uma mulher, sendo um período singular, com mudanças fisiológicas, físicas e sentimentais como resultado de aspectos hormonais e biológicos. A gravidez pode progredir de maneiras consideradas comuns, mas podem ocorrer situações que demandarão um maior cuidado com a mãe e com o feto, sendo uma delas o contágio de HIV (Mendonça et al., 2023). Na gestação, em específico, o HIV oferece risco de aborto, de parto prematuro, de morte neonatal, de manifestações congênitas e de bebê natimorto. O HIV na gestação é um problema de saúde pública no Brasil: entre 2000 e 2023, houve 158.429 casos de gestantes/parturientes/puérperas com HIV notificadas no país. Apenas no ano de 2022, foram notificados 7.943 casos, apresentando uma taxa de detecção de 3,1 gestantes/1.000 nascidos vivos (Brasil, 2023). A literatura aponta que o perfil epidemiológico prevalente para o HIV na gestação é de mulheres entre 30 e 49 anos, brancas, com nível de escolaridade baixo, e tendo entre 1 e 13 semanas de gestação quando notificadas pela infecção. Há prevalência de mulheres utilizando terapia antirretroviral (Dalmédico; Fernandes; Negro-Dellacqua, 2024). Um estudo realizado entre 2007 e 2015 no Alagoas apresentou 773 casos de HIV na gestação, sendo em sua maioria mulheres jovens, vivendo em vulnerabilidade social e econômica, e com baixos níveis de instrução. Isso ressaltou a importância do desenvolvimento de ações junto a esse público específico, sobretudo para promover a adequada adesão ao tratamento correto (Silva et al., 2018). Em outro estudo, realizado no estado do Pará, a média de prevalência de HIV na gestação foi de 2,39%, sendo que 66,87% dos casos se concentraram em regiões metropolitanas. A correlação entre a quantidade de consultas pré-natais e o desconhecimento do status sorológico foi forte, bem como a correlação entre escolaridade e a quantidade de consultas pré-natais (Pompeu et al., 2022). A subnotificação, contudo, é uma das principais dificuldades no acompanhamento dessas mulheres, o que leva a um quadro de diagnóstico tardio, falta de acompanhamento adequado e elevação do risco de contaminação do feto (Dalmédico; Fernandes; Negro-Dellacqua, 2024). Em geral, esse momento do diagnóstico do HIV provoca choque e decepção nas gestantes, além de outros sentimentos negativos. Isso impacta não apenas na descoberta da positividade do HIV, mas também em diversas outras esferas de suas vidas. Contudo, a explicação a respeito da terapia antirretroviral e da possibilidade de uma vida saudável para os filhos resulta em boas expectativas quanto ao futuro (Santos et al., 2022). Deste modo, é de grande relevância o desenvolvimento de políticas públicas diante da dimensão do problema. No Brasil, há políticas para o tratamento do HIV desde a década de 1980, com a notificação compulsória da infecção, e, a partir da década de 1990, com o acesso gratuito aos antirretrovirais, fundamentais no tratamento da doença. Ainda, a partir de 2013, a rede de atenção às pessoas com HIV conta com Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA); Serviço de Assistência Especializada (SAE); Centro de Referência e Treinamento (CRT); Assistência Domiciliar Terapêutica em Aids (ADT); Unidade Dispensadora de Medicamentos (UDM) (Santos et al., 2022). Também há atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs) na luta contra o HIV e a proteção dos indivíduos infectados, sobretudo no combate ao estigma e à discriminação. É possível citar, dentre essas ONGs: Grupo de Incentivo à Vida (GIV), Projeto Bem-Me-Quer, Associação Franciscana de Solidariedade (SEFRAS), Casa de Assistência Filadélfia (CAF) e Koinonia – Presença Ecumênica e Serviço (Santos et al., 2022). Sendo a universalidade um dos fundamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), deve-se garantir a inclusão dos indivíduos com HIV e promover o acesso aos serviços de saúde para as gestantes que tenham o vírus, sobretudo de modo a evitar a transmissão vertical, que é a transmissão da gestante para o feto (Brasil, 2023). 3.2 A TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV Sendo o HIV um vírus transmitido por contato sanguíneo e, principalmente, pela via sexual, a principal forma de transmissão para crianças é a via vertical, que é a transmissão de mãe para filho. Esse tipo de transmissão corresponde a 90% de todos os casos notificados para menores de 13 anos de idade, sendo estimado que entre 15% a 30% das crianças nascidas de mães com HIV adquirem o vírus durante a gestação (Brasil, 2022). A transmissão vertical de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) pode ocorrer durante a gestação, no parto ou na amamentação. Por isso, as gestantes e seus parceiros sexuais devem ser investigados para ISTs ao longo do pré-natal e no momento do parto, o que inclui o HIV. Ainda, é importante que elas sejam orientadas para a prevenção da transmissão vertical (Santos; Santos; Carvalho, 2015). No pré-natal, o teste para HIV deve ser realizado na primeira consulta, já no primeiro trimestre da gestação. Ele também deve ser realizado no terceiro trimestre da gravidez. No parto, também deve ser realizado o teste, mesmo caso tenha sido feito ao longo da gestação. Outras indicações para a realização de teste de HIV em gestantes são em exposição a risco e violência sexual, ou ainda em caso de aborto (Brasil, 2023). A taxa de transmissão vertical vem caindo nos últimos 30 anos no Brasil, em resposta a políticas públicas em saúde, com uma média de 5 casos a cada 100.000 nascidos vivos no começo da década de 2020. Contudo, ainda há dificuldades a serem vencidas para que esse tipo de transmissão seja eliminado (Costa et al., 2021). 3.3 CUIDADOS PRESTADOS ÀS GESTANTES VIVENDO COM O HIV A literatura pesquisada apontou um cenário de inúmeros desafios na prestação de cuidados a gestantes com HIV. Conforme os achados, há dificuldades no agendamento de consultas, o que impacta também em desafios na realização de exames e no acesso de resultados desses exames. As gestantes ainda convivem com dificuldades no transporte urbano para que tenham acesso a unidades de infectologia. Por fim, elas enfrentam dificuldades no acesso ao agendamento de consultas em Unidades Básicas de Saúde (Mendonça et al., 2023). A descoberta do HIV na gestação, de fato, é acompanhada por uma série de dificuldades, como a ocultação da soropositividade por parte da mulher e estratégias que ela desenvolve para lidar com esse diagnóstico. A descoberta do HIV envolve aspectos pessoais, sociais e familiares, o que é intensificado pelo fato de que as mulheres já se encontram fragilizadas durante a gestação (Sousa et al., 2015). Nesse processo, a gestante passa por um grande impacto e um momento difícil, com tristeza, dor, desespero, angústia, medo e culpa, tanto do processo de adoecimento quanto do estigma social. Assim, ela depende do apoio de enfermeiros, tanto para o cuidado com suas singularidades, como para suas demandas, melhorando a qualidade da assistência em enfermagem (Fernandes et al., 2017). Como ações para o combate à transmissão vertical do HIV por gestantes, é possível destacar o oferecimento de teste anti-HIV para todas as gestantes. Elas precisam ser aconselhadas antes e depois da realização do reste, independentemente de qualquer risco detectado para o contágio com HIV. Ainda, o teste precisa ser realizado de forma voluntária e o seu resultado deve ser confidencial (Brasil, 2022). Em caso de detecção do vírus, deve ser oferecido AZT por via oral à gestante infectada, a despeito do nível de carga viral ou do estado clínico. O tratamento deve se iniciar a qualquer momento a partir da 14ª semana da gestação, durando até o parto. O AZT injetável, por sua vez, deve ser oferecido à parturiente desde o começo do trabalho de parto até que o cordão umbilical seja clampeado. O clampeamento deve ser realizado o mais depressa possível após a expulsão da criança (Brasil, 2022). Existem outros antirretrovirais utilizados no tratamento do HIV, mas especificamente no caso de gestantes, o AZT é o mais recomendado, não havendo dados sobre a eficácia de outros medicamentos com o objetivode reduzir a transmissão do HIV para o feto. Mulheres que já faziam o tratamento com outros medicamentos quando diagnosticada a gravidez deverão manter seus programas, mas elas devem ser informadas dos benefícios e riscos dessa manutenção; a decisão será tomada caso a caso, e se houver interrupção, o tratamento será retomado após a 14º semana, evitando assim o desenvolvimento de resistência (Silva et al., 2018). O HIV na gestação apresenta também outros riscos, como o aparecimento tuberculose, rubéola, citomegalovírus, hepatite B e C e sífilis (TORCHS). Em estudo realizado em Belo Horizonte, Maia et al. (2015) identificaram o aparecimento de TORCHS em 9,9% das gestantes com HIV, demonstrando a necessidade de promover a triagem sorológica dessas doenças para todas as gestantes, especialmente as infectadas pelo HIV, para que um diagnóstico precoce possa ser feito e intervenções de tratamento possam ser implementadas de modo a prevenir a transmissão vertical do HIV. É importante também aconselhar essas mulheres quanto ao risco de transmissão na amamentação, sendo orientadas quanto à supressão da lactação e quanto à substituição do leite materno. Devem ser direcionadas a bancos de leite com credenciamento do Ministério da Saúde e orientadas sobre o uso de leite artificial. Não é recomendado o aleitamento cruzado (Brasil, 2022). A construção de vínculo entre os profissionais de enfermagem e a gestante com HIV é de grande relevância para o sucesso na prestação dos cuidados. Esse vínculo pode ser percebido e pensado como cuidado solidário e humanístico, e deve ser construído como um elo que favorece o desenvolvimento das ações de saúde. O vínculo é mantido após enfermeiros encaminharem as gestantes a serviços especializados e pode ser construído antes mesmo desse encaminhamento. É fundamental que a enfermeira esteja junto à gestante, realizando ações que fomentem o acompanhamento na unidade (Guelber; Alves; Almeida, 2019). A rede de cuidados vai muito além de práticas assistencialistas que compõem o processo terapêutico. Com uma abordagem multidimensional, é possível que as gestantes descubram aspectos importantes sobre sua condição e reflitam a respeito de seus desafios. Para isso, devem ser realizadas práticas humanizadas, com empatia e acolhimento, oferecendo apoio e informações (Rahim et al., 2017). Em geral, a literatura aponta que estratégias como o acolhimento, a inclusão das gestantes no serviço e a sua aproximação com a equipe de enfermagem são muito relevantes no sucesso na criação do vínculo. São recomendadas atividades de grupo, buscando ativamente aquelas que faltarem, mas respeitando seu sigilo e sua autonomia. A adesão ao tratamento é necessária para o sucesso no cuidado, e o enfermeiro é o articulador das ações (Pereira et al., 2015). Para isso, é fundamental investir no treinamento e na capacitação dos profissionais de enfermagem, pois há déficits em seus conhecimentos sobre os protocolos do Ministério da Saúde a respeito da transmissão vertical do HIV (Santos; Santos; Carvalho, 2017). Portanto, a fim de melhorar a rede de cuidados, deve-se investir em estrutura e preparo dos profissionais, bem como sua conscientização. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o desenvolvimento desta pesquisa, foi possível identificar os principais cuidados a serem implementados na assistência à saúde em gestantes vivendo com o HIV, conforme a literatura da área e de modo a oferecer a proteção para o binômio mãe-feto, destacando nesse processo a importância de evitar a transmissão vertical do HIV e os riscos do HIV durante a gestação. Há muitas dificuldades para as gestantes com HIV em todo esse processo, tanto para agendar consultas, como para ter acesso a exames e atendimentos. Deste modo, é fundamental que haja uma reorganização da assistência, de modo a mitigar esses desafios, facilitando o acesso à unidade e a marcação de consultas e exames pré-natal. A construção de vínculo entre equipe de enfermagem e gestante é fundamental para o sucesso na prestação dos cuidados. Esse vínculo pode ser estabelecido antes mesmo do encaminhamento da gestante para serviços especializados, e ele garantirá a continuidade no acompanhamento e o sucesso na oferta de todos os cuidados necessários para evitar a contaminação vertical e garantir saúde ao binômio mãe-feto. A pesquisa também ressaltou a importância de se investir no conhecimento e na capacitação de profissionais de enfermagem quanto aos protocolos no atendimento a gestantes com HIV. Assim será possível preencher lacunas em seus conhecimentos e garantir uma melhora significativa na qualidade do cuidado oferecido. REFERÊNCIAS BESERRA, Alícya Maria Silveira Calheiros et al. Assistência de pré-natal à gestante HIV positivo: revisão integrativa. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 7, n. 14, p. e141012-e141012, 2024. Disponível em: http://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/1012 Acesso em: 2 out. 2024. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico HIVAids. Brasília: Ministério da Saúde, 2023. Disponível em: https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/boletins-epidemiologicos/2023/hiv-aids/boletim-epidemiologico-hiv-e-aids-2023.pdf/view Acesso em: 2 out. 2024. BRASIL. Ministério da Saúde. Transmissão Vertical. 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/transm_vertical.pdf Acesso em: 15 out. 2024. COSTA, Gabriel Antônio Simões et al. Perfil epidemiológico da transmissão vertical de HIV no Brasil Epidemiological profile of vertical HIV transmission in Brazil. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 5, p. 21049-21059, 2021. 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Disponível em: https://www.revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/1202 Acesso em: 2 out. 2024. SILVA, Claúdia Mendes da et al. Epidemiological overview of HIV/AIDS in pregnant women from a state of northeastern Brazil. Revista brasileira de enfermagem, v. 71, n. suppl 1, p. 568-576, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/96dx3nqz3MTHLnxsGtB5Nnc/?lang=en Acesso em: 2 out. 2024. SOUSA, Petra Kelly Rabelo de et al. Impacto da descoberta da soropositividade para o HIV em mulheres durante o acompanhamento pré-natal. Rev. enferm. UFPE on line, p. 1284-1289, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaenfermagem/article/view/10835/12036 Acesso em: 2 out. 2024. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGRAN CAPITAL TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA ENTREGA PARCIAL DO ARTIGO – TCC II ATIVIDADE DA AULA 8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II ALUNO(A): TÍTULO DO ARTIGO: ORIENTADOR(A): AUTORIZAÇÃO Pelo presente instrumento, eu, _______________________________________________, Docente do Curso de Enfermagem da Unigran Capital, autorizo a entrega do item RESUMO – ABSTRACT do artigo científico, para compor a nota da disciplina TCC II, e estou ciente da composição do trabalho e do compromisso da orientação ao acadêmico. Campo Grande, _______de maio de 2025. ____________________________________________________________ Orientador (a) _____________________________________________________________ Aluno (a) Busca na base BVS “Soropositividade para HIV” e “Gestantes” n=19 “Soropositividade para HIV” e “Cuidados de Enfermagem” n=0 “Gestantes” e “Cuidados de Enfermagem” n=0 Não adequados ao tema n=3 Teses, dissertações, monografias, editorias, revisão sistemática e anais de eventos científicos n=2 Seleção final n=14 image8.png image4.png image7.png image6.png image9.png image2.png image1.png image10.pngem: 2 out. 2024. PIZZANI, Luciana et al. A arte da pesquisa bibliográfica na busca do conhecimento. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 10, n. 2, p. 53-66, 2012. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/1896 Acesso em: 2 out. 2024. POMPEU, Helloyza Halana Fernanda Aquino et al. 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Representações sociais entre gestantes vivendo com soropositividade para HIV: o discurso do sujeito coletivo. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 96, n. 37, 2022. Disponível em: https://www.revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/1202 Acesso em: 2 out. 2024. SILVA, Claúdia Mendes da et al. Epidemiological overview of HIV/AIDS in pregnant women from a state of northeastern Brazil. Revista brasileira de enfermagem, v. 71, n. suppl 1, p. 568-576, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbsmi/a/96dx3nqz3MTHLnxsGtB5Nnc/?lang=en Acesso em: 2 out. 2024. SOUSA, Petra Kelly Rabelo de et al. Impacto da descoberta da soropositividade para o HIV em mulheres durante o acompanhamento pré-natal. Rev. enferm. UFPE on line, p. 1284-1289, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaenfermagem/article/view/10835/12036 Acesso em: 2 out. 2024. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGRAN CAPITAL TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA ENTREGA PARCIAL DO ARTIGO – TCC II ATIVIDADE DA AULA 8 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II ALUNO(A): TÍTULO DO ARTIGO: ORIENTADOR(A): AUTORIZAÇÃO Pelo presente instrumento, eu, _______________________________________________, Docente do Curso de Enfermagem da Unigran Capital, autorizo a entrega do item RESUMO – ABSTRACT do artigo científico, para compor a nota da disciplina TCC II, e estou ciente da composição do trabalho e do compromisso da orientação ao acadêmico. Campo Grande, _______de maio de 2025. ____________________________________________________________ Orientador (a) _____________________________________________________________ Aluno (a) Busca na base BVS “Soropositividade para HIV” e “Gestantes” n=19 “Soropositividade para HIV” e “Cuidados de Enfermagem” n=0 “Gestantes” e “Cuidados de Enfermagem” n=0 Não adequados ao tema n=3 Teses, dissertações, monografias, editorias, revisão sistemática e anais de eventos científicos n=2 Seleção final n=14 image8.png image4.png image7.png image6.png image9.png image2.png image1.png image10.png